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Código: 708216883
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Índice
I. Introdução................................................................................................................................3
I. Introdução
Atualmente, o mundo está se deparando com uma revolução nas comunicações entre os povos
por meio das Mídias tecnológicas, as quais estão disponíveis no mercado, daí o homem
moderno estar inserido em um contexto global. A globalização, por meio da informática e da
internet, faz com que o ensino, na Era Digital, se torne cada vez mais fundamental e atual,
pautando, além das finalidades políticas, econômicas e sociais na amplitude de acesso aos
recursos da rede.
Diante disso, é possível afirmar que os recursos digitais compõem uma linguagem, que
também é ferramenta de domínio de mundo, não importando a nacionalidade do sujeito.
Logo, o ser humano a utiliza tanto para explicar algo de seu universo individual, quanto para
estabelecer as relações em sociedade, para viver em coletivo.
Por isso, utilizar os recursos tecnológicos, em sala de aula, deve ser uma estratégia
pedagógica adicional no ensino de qualquer área. As crianças e os jovens estão habituadas em
um contexto onde a tecnologia computadorizada é fundamental nas aulas, para torná-las mais
instigantes, e na vida privada, com o mundo que as conexões podem possibilitar por meio da
linguagem digital. Enfim, o uso das novas tecnologias na escola não pode ser visto como um
modismo, pois, o objetivo destas instituições é formar cidadãos para se integrarem na
sociedade.
Dessa forma, a utilização da mídia digital (blogs, bibliotecas virtuais, redes sociais –
facebook, twiter, etc.) prepara os futuros trabalhadores para um mercado de trabalho
atualizado em rede. Assim, as ferramentas tecnológicas devem ser um suporte para o
professor, de maneira a qual incrementa e atualiza o seu trabalho em sala de aula, instigando
também a sua criatividade.
A motivação para realização do estudo ocorrera pelo desejo de verificar como as escolas estão
trabalhando com as tecnologias subponto de vista docente?
Foi com este paradigma que o autor se interessou em desenvolver um trabalho de pesquisa
intitulado:
O Professor De Língua Portuguesa Na Era Digital: Uso das TICs como Ferramentas
Didácticas na Língua Portuguesa
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Os primeiros séculos da Igreja, a doutrina cristã foi desenvolvida pelos Padres da Igreja. Hoje,
o estudo dos textos dos Padres da Igreja é denominado patrística. Em 1110, Abailard, em
Sainte-Geneviève du Mont , atual Lycée Henri-IV , introduziu no ensino a lógica nova , os
estudos aristotélicos e a exegese das Sagradas Escrituras à luz dos autores antigos .
Inventando a escolástica na linha de Santo Anselmo, ele redescobriu o termo "teologia", que
então designa a única mitologia grega de Hesíodo, para introduzir o discurso de autores pré-
cristãos de uma perspectiva cristã e escandalizar os círculos conservadores para os quais o
ensino só pode ser. uma repetição à letra da única palavra de Cristo completada pela oração,
um espelho contemplativo e não discursivo do Espírito Santo. Nesse debate entre Fé e Razão,
não foi até a aprovação por Tomás de Aquino da Universidade para que a teologia se tornasse
o ensino oficial. Na Idade Média , nota-se a importância assumida pela teologia da Luz no
movimento renascentista do século XII , que bem descreve o historiador Georges Duby. A
escolástica entrou em um período de declínio do Renascimento. Embora os métodos de
raciocínio lógico da escolástica, herdados de Aristóteles, tenham se desenvolvido,
organizações pesadas e sua incapacidade, no contexto daquela época, de levar em conta as
observações dos cientistas e os resultados experimentais, levaram ao desaparecimento desta
escola para o Revolução Francesa.
Na antiguidade a teologia era entendida como um hino, onde Deus era glorificado mais que
do que explicado pelo espírito humano. Era o ato mesmo de louvar a Deus. Não se tratava de
explicar Deus, que é inexplicável, mas de o Louvar sem cessar, pela sua grandeza.
Este sentido continua muito vivo nos escritos dos padres da Igreja, mesmo os que como
origines farão mais uso instrumental de noções tiradas da filosofia grega ou os que como os
grandes teólogos ditos da Capadócia (São Basílio de Cesareia, São Gregório de Nazianzo e
São Gregório de Nice) se servem das noções teológicas para lutar contra os erros resultantes
de uma ilusão racionalista sobre a nossa capacidade de clarificar os mistérios divinos.
Para o pseudo- Dionísio, a teologia mística é a única teologia plenamente digna desse
nome, ultrapassando as analogias insuficientes numa experiência que se proclama ela
mesma inexprimível.
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Até antes da Idade Média latina a teologia era concebida, particularmente na ordem
monástica, não como uma ciência propriamente dita das coisas divinas, mas como
meditação dos mistérios. A Teologia nessa altura é considerada importante apenas
pelo apelo que faz à razão para afastar as falsas interpretações preparar a
contemplação onde a razão é simplesmente ultrapassada.
Santo Anselmo um dos primeiros a fazer o mais rigoroso uso do pensamento dialético
em teologia.
Pedro Abelardo, no século XII - Tende a racionalizar completamente a teologia, ao
mesmo tempo que suscita em São Bernardo de Claraval, por exemplo, uma recusa
apaixonada. Provoca noutros pensadores, mesmo próximos deste último como
Guilherme de Saint-Thierry, um esforço para utilizar mais sistematicamente uma
crítica racional dos conceitos e uma construção racionalmente ajustada das verdades
da fé num sistema ordenado.
S. Alberto Magno no século XIII e S. Tomás de Aquino definem a Teologia como a
ciência sagrada, que coloca o conjunto das verdades da fé num sistema racional, à
partir de um reconhecimento mais claro das verdades propriamente sobrenaturais, e
como tais recebidas da revelação unicamente, por oposição às verdades sobre Deus
que podem ser atingidas pela razão sozinha.
Sustentam que a teologia é a ciência é ciência da fé. E como tal não pode prosseguir e se
desenvolver senão na luz da fé. Esta teologia exige que o rigor racional do pensamento
dialético
seja constantemente associado a uma exploração não somente alargada, mas também
penetrante de todo o dado revelado e tradicional, sob a salvaguarda do magistério vivo da
Igreja e num espírito de uma fé viva e vivida.
Como Ciência Sagrada, a Teologia tomista não alimenta a pretensão temerária e fútil de se
substituir a Palavra de Deus confiada à Igreja, em particular nas Santas Escrituras, mas
alimenta
somente a esperança de explorar respeitosamente as profundidades, não esvaziando o
mistério, mas permitindo-nos de melhor o situar em relação aos nossos conhecimentos
simplesmente naturais.
É uma teologia sistemática e por isso é reflexiva e crítica. Alimenta se constantemente da
teologia positiva, que se contenta de fazer o inventário e a exegese da palavra de Deus nos
documentos autênticos. Deve guardar e cultivar o contacto com os desenvolvimentos do
pensamento simplesmente humano, mas permanecendo sempre na escola viva da Igreja em
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Existem diferentes estilos de reflexão teológica, tanto no que se refere ao conteúdo, como ao
género literário. Assim, podemos distinguir diferentes estilos de acordo com a época.
No primeiro século do cristianismo podemos encontrar 3 estilos principais: a Teologia
narrativa dos evangelhos, a literatura epistolar e a apocalíptica. Em seu núcleo conjugam-se
facto e interpretação, compreensão e anúncio, sob notório influxo do judaísmo. Lentamente a
comunidade de fé se desprega da religião de Israel, mas esta permanece o ponto de referência
básica, mesmo para os grupos advindos da genialidade. Esta teologia é:
• Pneumática (embebida pelo espírito que suscita a continuidade dos seguidores de Jesus)
• Eclesial, nascida no seio de uma comunidade;
• Missionária, destinada a transmitir e recriar fé crista;
• Vivencial, repleta de sentimentos, conotações efectivas e força convocatória, proveniente da
experiência do seguimento do ressuscitado;
• Contextualizada na história da comunidade em que foi elaborada. Não retrata desejo
explícito de fazer reflexão única e universal, válida igualmente para todos como anamnese da
palavra, torna presente o dado revelado em diversas situações.
• Aberta ao futuro estimulando assim interpretações enriquecedoras, novas releituras
situadas.
Na época patrística que abarca o período de seis séculos, compreendendo desde a geração
imediatamente posterior aos apóstolos até a dos que prepararam a teologia medieval,
encontramos um outro estilo de teologia devido ao objectivo do discurso: esclarecer a
identidade da fé cristã no seu encontro com as culturas, helénica, romana e mesmo a judaica.
O cristianismo vê-se às voltas com o imenso desafio de traduzir para a cultura helénica, a sua
boa nova. Necessita também justificar-se diante daqueles que, utilizando a filosofia grega,
consideram o cristianismo e a fé cristã algo secundário ou de pouco valor. Após o período das
perseguições, com o reconhecimento do império romano a Igreja corre dois riscos helenizar a
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sua doutrina (por uma união entre fé e pensamento grego) e secularizar-se (entrando nas
estruturas do império pelo caminho das honras, privilégios, apoio do poder político).
A teologia escolástica medieval atravessou oito (8) séculos, três (3) fases importantes: A
dialéctica (Sto. Anselmo) a grande escolástica e a escolástica tardia.
1) Fase – A teologia se limita a leitura e comentário da Palavra de Deus. Pouco a pouco
(VIII– X) esta maneira de fazer teologia é influenciada pelas mudanças significativas
verificadas na
sociedade e na igreja.
O surgimento de associações, corporações, ordens religiosas, movimento das ordens
mendicantes e também universidades vai influenciar positivamente a maneira de fazer
teologia.
Do século X – XII, mas concretamente de 1120-1160, o pensamento de Aristóteles é
redescoberto e sua metodologia é posta em relevo – usa-se a sua dialéctica (“Sicet nom”) =
recolhem-se argumentos aparentemente contraditórios, discute-se a questão e depois se tiram
conclusões.
Santo Anselmo (1033-1109) une a teologia monástica agostiniana, favorável a absoluta
suficiência de fé, ao pensamento especulativo dialéctico. Trabalha para transformar a verdade
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1.4.1. Teologia anti- moderna – da Idade Média até Vaticano II cinco (5) séculos
BARBA, C., & CAPELLA, S. (2012). Computadores em sala de aula: métodos e. Penso:
Salvaterra, Alexandre (Trad.). Porto Alegre.
GIL, A. C. (2010). Método e técnica de pesquisa (6 ed.). São Paulo, Brasil: Editora Atlas.
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MORAN, J. M. (2000). Novas tecnologias e mediação pedagógica (6. ed. ed.). Campinas :
Papirus.