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Dino Barraca
Universidade Rovuma
2021
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Adamo Pedro
Dino Barraca
Universidade Rovuma
2021
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Índice
Introdução...................................................................................................................................4
Objectivo geral։.......................................................................................................................4
Objectivo específico:...............................................................................................................4
Conclusão..................................................................................................................................11
Referencia Bibliográfica...........................................................................................................12
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Introdução
O presente trabalho da cadeira de Didáctica de filosofia II, tem como tema A filosofia e o
currículo do ensino secundário. Na primeira fase deste trabalho vamos falar sobre tendências
e critérios da legitimação curricular do ensino de filosofia, neste tema vamos conhecer os
vários manuais didácticos para o ensino da Filosofia da 11ª e 12ªclasse e das suas perspectivas
unidades, na segunda fase vamos falar do lugar da filosofia no elenco curricular, na terceira
fase vamos falar do valor pedagógico da filosofia na quarta e ultima fase vamos falar dos
objectivos do ensino da filosofia.
Objectivo geral։
Objectivo específico:
Quanto a metodologia usada para elaboração deste trabalho foi na base de consultas
bibliográficas nos manuais disponíveis na biblioteca da instituição e em consulta de várias
obras referenciadas na bibliografia final.
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1.A filosofia e o currículo do ensino secundário
Segundo Mendes, (2021), a clara que uma das situações críticas cujas
questões a filosofia era chamada a responder, foram selecionados
alguns conteúdos que se acreditou que seriam os mais adequados para
o efeito. Entretanto, não se pretende aqui apresentar detalhadamente
todo o conteúdo que corporiza o ensino da Filosofia no ensino
secundário geral do 2º ciclo, mas dispor, de uma forma geral, os
temas de ensino.
Dos vários manuais didácticos para o ensino da Filosofia, são objecto da nossa análise os
seguintes:
BIRIATE M. & Geque, E. Filosofia: 11ª /12ª- Pré-universitário. Person Maputo 2014.
CHAMBISSE, E. & NUMAIA, A. M. Filosofia: 11ª/ 12ª Classe. Texto Editor. Maputo 2008.
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moral e ética, o conceito pessoa, a consciência moral, a ação humana e os valores, a pessoa
como ser de relações e aspectos da bioética.
Na 3ª Unidade, o foco central é a “Teoria do Conhecimento”, que expõe a análise do
conhecimento, os problemas e correntes da Filosofia do conhecimento, sobre a verdade e a
epistemologia contemporânea.
Por fim, o conteúdo da 11ª Classe termina na 4ª Unidade, que encerra as matérias da 11ª
Classe, tem como título “Introdução à Lógica”. Apresenta o conceito e objeto da lógica, a
linguagem como fundamento da condição humana, os princípios da razão e a lógica do
conceito e termo. Trata-se, por assim dizer, da introdução à lógica formal. Biriate & Geque,
(2014).
Na 1ª Unidade da 12ª classe trata do título “Introdução à Lógica II”, que se trata de uma
continuidade da temática anterior, ou mesmo do ano anterior. Comporta a lógica e
argumentação, lógica do juízo e proposições a lógica do raciocínio, o silogismo e a lógica
proposicional.
Na 2ª Unidade trata do título “Filosofia Política”. Trata da convivência política entre os
homens. Apresenta a Filosofia política na história, formas de sistemas políticos, filosofia
política em África. Esta unidade veicula questões da Filosofia Política em geral, como temas
como Democracia e Justiça, na filosofia ocidental e na africana, em particular.
A 3ª Unidade, por sua vez, contextualiza o debate sobre a existência ou não da filosofia
africana. Apresenta as correntes da “filosofia africana” e, de forma apaixonada, procura
fundamentos de uma possível filosofia africana.
Na 4ª e ultima Unidade da 12ª classe trata do titulo “Metafísica e Arte” e ou outros ainda
“Metafísica e Estética”. Nesta unidade, parte da definição dos conceitos e apresenta aspectos
gerais da metafísica e ontologia e culmina com questões da estética subdividida em teoria
sobre a beleza e teoria sobre a arte, (Pinto e Sousa 2019,p.315),
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vocacionado num longo período de sedimentação da cultura ocidental para uma função de
preparação dos estudos teológicos, pressupondo, uma orientação das várias dimensões do
homem no plano intelectual, moral e espiritual, para a compreensão da sua essência e da sua
situação única na ordem transcendente da “criação”.
Também hoje se poderá continuar a pensar essa distinção entre o conceito de filosofia tal
como foi entendido pelas tradições antigas e medievais que a assumiram como um caminho
de pensamento e, por outro lado, um entendimento da filosofia como uma história da ideias ou
teoria do pensamento ideológico.
Com o humanismo pois renascentista a filosofia reorientasse para novas temáticas que se
sobressaem os temas do homem e da tradição estético-cientifica clássica. O ensino de filosofia
neste contexto de desenvolvimento epistemológico é reorientado, que no que diz respeito a
métodos didácticos quer mesmo no modo como se associa ao ensino das ciências, a título de
reflexão sobre os princípios e métodos da sua investigação. É essa investigação cientifica que
proporciona ao filosofo um vasco conjunto de temas e problemas que suscitam a necessidade
de repensar que as origem do conhecimento humano, bem como as formas especificas do
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saber de cada ciência, que os processos metodológicos que conduziram a formulação das
teorias cientificas, que ainda, e finalmente, os critérios de verdade no próprio conhecimento
cientifico.
O século das luzes entendeu a reflexão filosófica fazendo parte da Aufklarung: visam
esclarecedora do significado da cultura e do homem, mas a filosofia não perde a sua
característica de pensamento radicalizante da racionalidade.
Dai que estejam já em curso em vários países experiencias que tendem a demonstrar que o
ensino da filosofia as crianças de 6-7 anos de idade ou mesmo de níveis etários inferiores é,
não só possível, mais desejável enquanto contributo da disciplina de filosofia para a formação
integral do aluno. Sem nos alongarmos nos processos de ensino-aprendizagem, que estas
experienciam envolvem, diríamos apenas que assentam no adestramento das capacidades de
verbalização e expressão do pensamento e consiste, em traços muito gerais, em integrar no
conjunto das questões que são habitualmente postas à criança no decurso do seu
desenvolvimento intelectual, questões de índole filosófica, ajudando-a a descriminar níveis de
interrogação e tipos de questões pela via de uma análise lógica da linguagem.
Serviu este parêntese para mostrar que a ideia de impossibilidade de se ensinar filosofia a
crianças parece ser hoje acusada por alguns como sendo mais um mito a abater, pondo de
novo em discussão com novos dados como o problema do lugar da filosofia no elenco dos
estudos secundários.
Segundo Marnoto (S/d. p.260), Podemos encontrar um triplo valor do ensino da Filosofia que
é Cientifico, pedagógico e filosófico.
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a) Ao nível científico: desempenhar um papel de lugar especialmente vocacionado para
uma reflexa interdisciplinar, de fundamentação metodológica e epistemológica dos
saberes função mediatizante, sistematizante e crítica do mundo da cultura.
b) Ao nível pedagogico-formativo: desempenhar uma função de algum modo análoga a
desempenhada pelas disciplinas de Matemática e gramática como disciplinas lógicas
de valor basilar para a aquisição dos instrumentos conceptuais mínimos para
apreensão dos vários conteúdos disciplinares em outras áreas científicas.
c) Ao nível filosófico existencial: desempenhar o papel de um contributo para a
formação dos jovens, fazendo despertar neles uma atitude critica de redobrada atenção
a si mesmos, a vida e aos valores intersticiais do tecido cultural dimensionados no
quadro amplo de um saber totalizador do sentido da própria vida.
Antes de referirmos o que se entende pela expressão objectivos de ensino da Filosofia convirá
porventura equacionar a questão geral do que se entende por objectivos de ensino.
A chamada pedagogia por objectivos nasceu como uma atitude decorrente de uma
determinada análise do acto educativo concebido como um conjunto de condutas
objectivamente observáveis desencadeadas como resposta a estimulos previamente
seleccionados. O acto educativo é então entendido essencialmente como um acto de ensino-
aprendizagem, estando sujeito aos mesmos mecanismos psicológicos que qualquer outra
forma de aprendizagem.
Na sua Taxonomia Bloom e outros definem os objectivos segundo très niveis. Em primeiro
lugar começam por propor uma descrição verbal de uma determinada categoria
comportamental visada. Seguidamente elaboram uma lista de objectivos pedagógicos
referentes a essa categoria. Por último, propõem exemplos comportamentais concretos ou
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específicos que consistem em tarefas a desempenhar como, por exemplo, as que figuram em
questões de exames, ou em outras formas de avaliação'.
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Conclusão
Depois de muita leitura e compreensão do trabalho, concluísse que o currículo do ensino de
filosofia no ensino secundário abrange duas classes que são 11ª e 12ª classe. A 11ª classe é
composta por 4 unidades assim como a 12ª classe. Os livros de Filosofia que são usados no
ensino secundario são Biriate M. & Geque, E. Filosofia: 11ª /12ª- Pré-universitário. Person
Maputo 2014, Boeges, J et al. Introdução a filosofia. Plural editors. Maputo, 2014 e
Chambisse, E. & Numaia, A. M. Filosofia: 11ª/ 12ª Classe. Texto Editor. Maputo 2008.
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Referencia Bibliográfica
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