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Savianni (1996 p.10) assume que a Palavra Filosofia também vem do grego, e é formada
pela junção de dois termos: philos (amigo) + sophia (sabedoria). Portanto, o filósofo é um
amigo ou amante do conhecimento, alguém que busca compreender o mundo à sua volta,
bem como seu universo interior.
Introdução e Contextualização
Para Savianni (1996 p.10), uma das primeiras definições da filosofia foi dada por
Aristóteles no Livro IV de sua Metafísica. Para ele, a metafísica constitui o núcleo central
da filosofia, do qual dependem suas outras partes (gnosiologia, ética) e, por sua vez, a
metafísica é o saber que trata do ente (ou ser, usando um termo genérico) como ente e
aquele que constitui seu fundamento. Consequentemente, a filosofia é um saber teórico, ou
seja, que se dedica ao conhecimento do ente em geral.
Em certas correntes, a origem da questão tem sido explicada pelo ente (Por que existem
entes e não o nada antes dele? Em que consiste o ser da totalidade dos entes e de cada um
deles? O que quer dizer “ser”?) em virtude do temperamento do ser humano, como por
exemplo, o espanto filosófico diante de algo que causa surpresa, como a própria existência
do mundo que nos cerca e do próprio ser humano. Para Martin Heidegger (1889-1976),
esse temperamento foi o tédio existencial.
Veremos ao longo da história, que a pergunta sobre o fundamento das coisas terá respostas
muito diferentes, até mesmo contraditórias entre si.
A filosofia como invenção de conceitos
Outra forma possível é pensar a filosofia, não como um saber sobre o que existe, mas como
uma arte dedicada à invenção, neste caso, de conceitos. Portanto, não consiste em uma
aproximação aos últimos fundamentos já dados, mas em uma operação de criação. Assim,
não se trataria de contemplar as Ideias, como propunha Platão, de modo que com elas o ser
humano pudesse conhecer racionalmente a verdade já que, para que esse exercício
acontecesse, em primeira instância, foi preciso inventar o conceito de “Ideia” afirma
Nunes. (2012, p.11).
Essa linha de pensamento foi aberta por Friedrich Nietzsche (1844-1900) que
em sentido análogo a famosa “Teses sobre Feuerbach” de Karl Marx (1818-1883) sustenta:
“Os filósofos só interpretaram o mundo de várias maneiras, mas a questão é transformá-
lo”. Ambas as ideias serão amplamente recuperadas por diferentes tradições do século XX,
entre as quais podemos citar, por exemplo, a obra de Gilles Deleuze e Félix Guattari, que
se dedicaram especialmente à questão do que é a filosofia.
Filosofia e ciência
Referências
MIC
Iniciação a vida universitária, Planificação do estudo e Habilidades básicas na leitura,
escrita, análise e interpretação de textos
A importância do ato de ler tem sido tema de vários estudos e preocupa quem trabalha
com o ensino em geral, pois a constatação mais comum é de que cada vez menos o
brasileiro dedica-se à leitura, como acção habitual, de livre e espontânea vontade.
Os estudantes passam em média de quatro a seis anos numa instituição de ensino superior.
Ao ingressarem, deveriam apresentar um conjunto determinado de habilidades de leitura e
escrita, desenvolvidas na escola ou por conta própria.
Referências bibliográficas
de acordo com Sirota (1994), a escola é sem dúvida construída por sua comunidade – e,
assim como o gestor ou a equipe directiva da unidade tem seu papel na organização do
projecto escolar, é preciso que toda comunidade esteja envolvida na implementação e
construção do projecto.
Assim, professores e estudantes são fundamentais na articulação do projecto da escola e
devem participar activamente da sua construção. Na educação integral, todos são co-
responsáveis e trabalham juntos na construção de uma educação de qualidade. Nessa
perspectiva, mais de 50 especialistas* (organizações e indivíduos) em Educação
Integral indicam as seguintes recomendações às escolas:
Referencia bibliografica