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Material de apoio no estudo para a disciplina de Estética 2020

Tipos de conhecimento humano

- Conhecimento popular, senso comum,

- Conhecimento religioso,

- Conhecimento filosófico,

- Conhecimento científico.

Exercício

O exercício se desenvolvera em grupos, cada grupo desenvolvera uma revisão bibliográfica sobre os tipos
de conhecimentos, deve-se ter em vista o conceito, características, diferenças, aspectos em comuns entre
cada um dele, aplicabilidade, importância.

Fazer um quadro resume comparando o conhecimento popular com o conhecimento científico, exemplos
(três como referencia da aplicabilidade socialmente na área das artes).

Personalidade

Segundo estudiosos do tema coincidem que a personalidade é a organização dinâmica dos traços no
interior do individuo, formados a partir dos genes particulares que herdamos, das existências singulares
que suportamos e das percepções individuais que temos do que nos rodeia, que tornam a cada pessoa
única na sua maneira de ser e de desempenhar o seu papel social. (ballone, 2003).

Classificação da personalidade

Para a classificação da personalidade não existe modelo fixo, estudiosos, científicos usaram vários
parâmetros tendo em vista a maneira como os indivíduos interagem, observamos e absorvemos as
informações, o modo como julgamos as acções das outras pessoas e também o modo como tomamos a
decisões, o modo como preferimos viver, se preferimos agir de forma espontânea ou se preferimos pensar
bem antes de agir perante a situações concreta apresentada no decorrer da vida.

Como agir perante as situações concretas perante cada tipo de personalidade?

1- Extrovertidos:
Extremamente sociável e gosta de conversar e interagir com outras pessoas, não tem medo de
expor a suas opiniões, é muito comunicativo concentra sua energia no mundo real
2- Introvertidos:
Se sentem melhor sozinhas, são menos sociáveis e interagem minimamente com as pessoas que
lhe rodeiam, não se "abrem" facilmente, concentram a sua energia no mundo dos pensamentos.
3- Sensoriais:
São materialistas, obtém a informação através da observação de factos…. e detalhes concretos. São
pessoas realistas e práticas.
4- Intuitivas:

Tem perfil mais imaginativo. Em vez de obter a informação através de factos concretos, preferem
observar e tirar as conclusões finais dos seus próprios pensamentos e crenças. São pessoas criativas e
complexas.

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Individuo

•- Pessoa considerada independente e diferente dos demais,

•- Ser vivo, animal pertencente a uma espécie ou género que possuem rasgos únicos e irrepetível.

Processo de Ensino e Aprendizagem (PEA)

Etapas ou níveis que compreende Processo de Ensino e Aprendizagem (PEA):

- Ensino Primário,

- Ensino Secundário,

- Ensino Superior.

Exercício

Caracterize cada nível que compreende Processo de Ensino e Aprendizagem.

Qual será o papel do Ensino superior, sua importância para o desenvolvimento socioeconómico de uma
sociedade.

Objectivos centrais do nível primário

Granjear nos indivíduos envolvidos no processo obtenham a "literança" e a "numerança" básica para sua
interacção social, bem como alguns conhecimentos capitais de ciências, geografia, história, etc.

Objectivos centrais do nível Secundário

É a transição da etapa ou nível primário para outro superior, constitui o ensino mitrado aos adolescentes,
apesar que envolve a parte final da infância, compreende estimadamente a idade entre os 10 até os 18
anos de idade. Em quase todo o mundo tem um carácter obrigatório.

Promover a autonomia, o espírito critico, a capacidade de reflexão e questionamento nos indivíduos para
poder exercer uma cidadania activa e responsável….

Educar os indivíduos para um proceder com sucesso contribuindo ao desenvolvimento de valores humanos,
hábitos de convívios familiar e colectivos…..

Desenvolvimento de competências, criatividade, empreendedorismo, a inovação, o trabalho em equipa……

Objectivos centrais do nível Superior

É a etapa ou nível mais elevado da formação, ensino educação dos indivíduos, se diferença com os outros
níveis por vários factores: culmina Constitui o ensino mitrado só para os adultos.

Rol das instituições educativas superiores

Constitui um sistema de relações sociais, onde o instrutor ou professor e os alunos ocupam determinadas
posições bem definidas que pressupõe um serial de direitos e deveres que definem todo o que um

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individuo pode esperar dos demais, esta posição lhe impõe um conjunto de obrigações de comportamentos
que os demais esperam dela.

Exercício

Como influencia a personalidade no desenvolvimento cognitivo do individuo.

Qual será o papel do Ensino superior, sua importância para o desenvolvimento socioeconómico de uma
sociedade.

Pedagogia

Na actualidade, a Pedagogia é o conjunto dos saberes que estão orientados para a

Educação, entendida como um fenómeno que pertence intrinsecamente a espécie humana e que se
desenvolve de maneira social.

A Pedagogia, pelo tanto, é uma Ciência aplicada com características psicossociais que tem a Educação
como principal interesses de estudo.

Cientistas definem a Pedagogia como a Ciência que se ocupa da Educação e o Ensino. Tem como objectivo
proporcionar guias para planejar, executar e avaliar processos de Ensino e Aprendizagem.

Andragogía

Conjunto de técnicas de ensino orientada a educar pessoas adultas, é a ciência que nos ajuda a
compreender como apreendem os adultos.

Diferenças entre a Andragogía e a Pedagogia

Pedagogia

O aluno apresenta um carácter Passivo, permanente

Fundamentalmente seu grupo alvo: crianças, adolescentes, jovens

É guiada, gerida, dada pela sociedade

Os métodos de ensino-aprendizagem são seleccionados pelo professor

Tem a intenção de nivelar o nível académico

Andragogia

O aluno apresenta um carácter interdependente

Seu grupo alvo: Adultos

Gerado por si mesmo

Os métodos de ensino-aprendizagem são seleccionados, gerado pelo participante. O professor adquire o


"nome" de educador, facilitador.

Baseia-se na experiencia

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Exercício

Um individuo pode ser muito bem instruído mas muito mal-educado? Argumente.

Níveis ou taxinomia da assimilação da aprendizagem segundo bloom

Avaliação: (Emite-se juízos e valores)

Sínteses: (Juntar, reunir partes em novas formas)

Analise: (Descompor o todo em partes)

Aplicação: (Utilização do material)

Compressão: (Perceber as relações entre fenómenos: categorias filosóficas)

Conhecimento: (Lembrar, reproduzir as informações)

Familiarização

Só se lhe exige aos alunos reconheçam determinados elementos da tarefa, (identificar, assinalar, etc,
etc……objectos, factos, fenómenos, situações, …..);

Reprodutivo

Imita acções, repete o conhecimento assimilado executando as acções que observo no modelo prévio
(comparar, descreve, etc…objecto, factos, fenómenos, situações…);

Produtivo

Pode aplicar com relativa independência conhecimento e habilidades para solucionar, transformar novas
situações.)Valora, fundamenta factos, fenómenos, etc….

Criação

Elabora de forma independente varias alternativas para dar solução a uma tarefas organizadas de forma
inovadora, (Modelar novas situações,)

Discas que mostram o desenvolvimento do PEA

- O PEA tem êxito quando o estudante há adquiridos conhecimentos e valores que lhe permitam modificar
sua conduta;

- A solução para tais problemas está no aprofundamento de como os educandos aprendem e como o
professor ensinar, pode conduzir à aprendizagem.

Discas que mostram o fracasso do PEA

- A grande ênfase dada a memorização,

- Pouca preocupação com o desenvolvimento de habilidades para reflexão crítica e autocrítica dos
conhecimentos que aprende;

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- As acções ainda são centradas nos professores que determinam o quê e como deve ser aprendido e a
separação entre educação e instrução.

Estética

Obra de Salvador Dali

Arte

É a expressão humana de uma civilização; é uma linguagem criativa; que tem como finalidade: comunicar,
transmitir algumas informações.

Actividade humana de criação, com finalidade Estética, representa-se aspecto da realidade ou sentimentos
de formas belas apoiando-se em materiais, imagens, sons…onde as qualidades artísticas quedam fixadas
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através da construção abstracta supeditadas as experiencias estéticas pessoais, criando um processo
essencialmente interpretativo concedendo valores próprio que respondem as percepções subjectivas e
emocionais.

Os objectos artificiais
São aqueles que para sua construção requerem da intervenção dos maus do homem, estão constituídos
por diversos materiais que o individuo, aplicando seus conhecimentos, os arranca da natureza, os
transforma respeitando a sua condição, técnica e material.

Órgãos que intervém na interpretação das artes tendo em vista a dimensão, o


meio, o âmbito de desenvolvimento.
A classificação avança tendo em vista cada sentido (vista, ouvido, olfacto, gosto, tacto) porque cada um
deles tem sua própria forma de expressar a arte.

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Pode-se encontrar artes mistas que precisam o efeito da combinação de dois ou vários sentidos a sua:
Exemplo a literatura (arte de escrever): em um sentido é uma arte visual (no sentido que "vemos" as letras
sobre o papel), em outro sentido é uma arte auditiva (no sentido que "escutamos" o que nos dizem as
palavras).

Linguagens artísticas.

A arte em geral pode ser entendida como uma forma de linguagem que os criadores utilizam para
comunicar ideias, expressar sentimentos e naturalmente provocar sensações ou reacções nas pessoas.

Classificação das artes

Cada género artístico (pintura, escultura, cinema, música, etc.) tem a sua própria linguagem. Para

Interpretação da Obra de arte

A Interpretação da obra de arte através de uma linguagem artística é por natureza polissémica, significa
que admite uma pluralidade de sentidos, apelando à capacidade de cada um para os descobrir. Não existe
pois uma única forma de as interpretar, como não existe uma maneira de as sentir. interpretarmos uma
obra de arte, devemos ter em conta a especificidades de cada uma destas linguagens.

Conceito de Estética

É o ramo da Filosofia que faz reflexão acerca da natureza das artes, estuda o significado da beleza desde
diferentes pontos de apreciação.

A estética é o ramo da Filosofia que se encarrega do estudo da beleza.

Pode-se chamar também “Filosofia das Artes".

A Estética estuda a beleza através do estudo da Arte, sua essência.

A Estética (Sentimento, olhar com sentimento) é uma disciplina filosófica que estuda o Belo ou Beleza de
forma geral, as formas de representação nas artes e na natureza, assim como os seus efeitos sobre os
receptores.

No início o conceito de estética estava completamente ligado à ideia do Bem, do bom, também às
afirmações de poder (dos grupos sociais dominantes).

Breve resenha da Estética na História e na Filosofia


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Grécia Antiga

Na antiguidade a arte foi considerada como imitação ou representação da natureza, das ideias, da ordem
ou harmonia cósmica.

O pensamento na antiguidade foi mitológico, interpretavam o mundo através de mitos e fábulas, isto
permitiu a aparição de outro tipo de pensamento: O "λόγος" (logos), considerado como mais lógico e
reflexivo interpretando o mundo mediante conceitos físicos e contribui-o para o aparecimento da filosofia.

Ideias de figuras representativas

Hesíodo

Hesíodo Filosofo Grego

Representa o primeiro passo entre o pensamento mítico e o pensamento lógico, explicando a origem dos conceitos
mitológicos de maneira racional.

Tales de Mileto

Tales de Mileto: A rica e próspera cidade Grega de Mileto, na costa da actual Turquia,

Foi o primeiro em replantar o mundo de forma racional, motivou-se na natureza, deduzindo as suas leis.

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Pitágoras

Pitágoras: Filósofo, Matemático, Astrónomo, Músico

Interpretou a natureza em função das relações matemáticas, no seu estudo da música percebeu que ela
depende de proporções matemáticas, segundo a longitude das cordas tensas nos instrumentos musicais de
este tipo.

Demócrito

Demócrito

Foi um dos primeiros filósofos em ocupar-se de temas relacionados com a estética, fundamentalmente da
poesia, considerou a arte como um reflexo da obra natural do homem, baseado na natureza e com
objectivos de ter placares, formulou a teoria que a matéria se compõe de partículas indivisíveis, as que
chamo de átomos (do grego átomos, indivisível). ... a finais do século XIX, se descobriu que os átomos não
são indivisíveis. Considera-se o pai da física.

Protágoras

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Protágoras

Protágoras e Gorgias considerarão a beleza como «o que produz prazeres por meio do ouvido e da vista»,
defendiam que a beleza é algo diferente para cada individuo. Protágoras foi um sofista da Grécia Antiga,
célebre pela frase: "O homem é a medida de todas as coisas, das coisas que são, enquanto são, das coisas
que não são, enquanto não são." Esta frase admite diferentes interpretações dependendo do sentido que
se lhe atribui a cada um de seus elementos, a saber: o homem, a medida, as coisas.

Defendeu a ideia que a arte é a capacidade que tem o homem de para fazer coisas por meio da sua
inteligência, através da aprendizagem.

Górgias

Górgias

Foi fundador da oratória epidíctica, dedicado a ensinar arte da retórica como o caminho correcto para
chegar ao poder

Platão

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Platão

Defendeu a teoria que a criação artística é assim uma descoberta ou reencontro com a beleza que
trazemos escondida dentro de nós.

Na arte nada se cria de novo, mas apenas se dá forma a modelos pré-existentes na mente dos artistas.

Platão afirmou que as obras de arte não eram mais do que cópias" mais ou menos perfeitas de modelos
que a alma captara noutra dimensão da realidade.

Platão (óleo de José de Ribera, 1637)

Foi o primeiro em tratar sobre os conceitos estéticos como centro de muitas das suas reflexões
relativas os temas da beleza e a arte como capacidade criadora do ser humano sendo entendida
como «destreza» ou «habilidade», tanto no terreno material como no intelectual.

Introduz o conceito de "mímesis" (μίμησις), porque defende que as imagens são imitações de
objectos reais que não desempenham a mesma função que o original.
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O mito da caverna

Considerava que toda imitação deve, por forca diferir de sua original em alguma coisa.

Para Platão, todas as criações artísticas são «conjecturas», por que seu carácter imitativo as aleija da
realidade, lhes confere um sentido depreciativo, por que são «aparências enganosas», onde os artistas não
representam as coisas como são, sino como parecem.

O conceito de beleza de Platão foi muito amplo, abarcou todas as belezas: Física, Espiritual, Moral,
Cognoscitiva, dos corpos, dos objectos artísticos, tanto como a das cores, sons, leis, atitudes morais, etc.

Defendeu a ideia que um dos motivos que vale a pena o homem viver é por contemplar a beleza.

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Platón y Aristóteles en La escuela de Atenas (1511), de Rafael

Aristóteles

Aristóteles

Filósofo, Matemático, Lógico, a diferença de seu professor Platão o qual não quis seguir os seus passos,
defendia que na Estéticas, só existia um mundo e que era possível entender a realidade através da
experiencia e a observação.

Introduz o conceito de "mimésis": as produções artísticas situam-se na fronteira entre o imaginário e a


imitação da realidade.

A teoria estética de Aristóteles, provem em grande parte da obra de Platão.

A arte não imita portanto a natureza, mas corrige-a, exalta-a ou rebaixa-a, transfigurando-a naquilo que ela
deveria ser.

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Em
Atenas fundo "O Liceu".

A Estética e a Ética, para ele, se fundamentavam no conceito da virtude humana, a postura que desenvolve
um homem através do tempo e se consegue graça a madurez e a responsabilidade, se consegue através do
intelecto, a Sensibilidade, o afecto (ocupar a cabeça como o coração).

Aristóteles se centra no concreto da vida, manifestando que o único concreto que existe na vida é a
experiencia.

Faz uma distinção entre as Ciências que estudam o teórico, como a Matemática, a Física, Metafísica e as
Ciências que estudam o prático, como a Ética, a Estética, a política.

Criou um «sistema causal”, procurando uma causa material na origem de todo acontecimento; distinguiu
três classes de pensamento: conhecimento, acção e realização.

A beleza consistia na magnitude e ordem, questões puramente físicas, e se encontra nas proporções
perfeitas, na justa medida, na simetria.

O conceito de beleza para Aristóteles se desenvolveu mais amplamente na Retórica: é belo o que, por um
lado, nos agrada e, pelo outro, o que é valioso por si mesmo.

A beleza é boa, a pesar que não todo o bom é belo; por outro lado, a beleza é agradável, apesar que não
todo prazer é belo. A sua vês, a beleza há-de ser boa e agradável ao mesmo tempo.

Sócrates

O militar ateniense: Alcibíades e o Sócrates

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Foi um dos filósofos Grego considerado representante da Filosofia Ocidental, fundador da Filosofia moral,
professor do Platão, que teve a Aristóteles como discípulo, sendo os três representantes fundamentais da
Filosofia da Antiga Grega.

Opinou que a arte é a idealização da natureza, que quando se representa o ser humano não o faz só em
corpo, mas também na alma, estabelecendo pela primeira vez o conceito de beleza espiritual, contrariando
ao de beleza física que havia defendido hasta então a filosofia grega.

Possuía uma crença na compreensão objectiva dos conceitos de justiça, amor, virtude, e o conhecimento
pessoal, descreveu a alma (psique) como aquelo em virtude do qual se nos qualifica de sábios, de loucos,
bom ou maus, uma combinação da inteligência e o carácter.

Xantipa vestindo água no Sócrates

A morte de
Sócrates. Óleo de Jacques-Louis David de 1787.

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Causa da morte:

Envenenamento. Em refuta a aplicação da Sansão a morte por não reconhecer os Deuses atenienses
(Atenas) e corromper a juventude

Restos da prisão estatal extramuros do Ágora-Atenas, supõe-se que esteve preso e morreu

Período Clássico Grego

No Período Clássico, a arte gozou de um grande esplendor, gerando um estilo naturalista de interpretar a
realidade: os artistas gregos se inspiravam na natureza obedecendo a proporções e regras (κανών, canon)
que lhe permitissem a captação da realidade por parte do espectador. Procurava-se no conceito de beleza
baseado na realidade natural idealizado com a incorporação de uma visão subjectiva que reflectiu a
harmonia do corpo e a alma, a beleza, bondade.

Época Medieval

As manifestações da arte da Idade Media tiveram um carácter essencialmente religioso, profano.

Renascimento

Ignizou-se como um movimento orientado pelo artistas e intelectuais na Itália,

Desenvolveu-se baixo o signo do Humanismo; constituo um renascer das artes, os assuntos representados,
desde o ponto de vista Ético e Estético se liberarão dos vínculos do conceito de vida cristã.

Para os renascentistas as artes não foram vista como um serviço anónimo, oferecido a Deus e a igreja, mas
sim um hino pessoal na balança e a beleza

Época Clássica

Foi característica notável a decoração monumental (tribunas, coros, sepulcros, etc),

Diversificação temática, efeitos pictórico,

Grandes habilidades e destrezas na execução de obras quase a chegar ao perfeccionismo ou perfeição.

Época Barroca

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Este estilo iniciou-se na Itália e se entediou por toda europa, desenvolvendo características próprias em
cada país.

Notou-se uma forca expressiva, um dinamismo, um dramatismo, um domínio anatómico, figuras chia de
vitalidades, demonstração de gestos e atitudes nas figuras, teve grande influência do classicismo, utilizou-
se preferentemente materiais como o bronze, marmo.

Devolveu-se uma marcada predilecção pelo naturalismo, o dinamismo, efeitos ópticos, aparecem
composições de natureza morta, bodegões, animais, vida de santos, de Cristo.

Nas academias consideradas mais moderna a partir do século XVII, garantirão a correcta aplicação dos
cânones artísticos.

Kant atribuiu aos sentimentos estéticos as qualidades de desinteresse e de universalidade. Foi o primeiro a
definir o conceito de belo e do sentimento que ele provoca.

Hegel veio no belo uma encarnação da Ideia, expressa não num conceito, mas numa forma sensível,
adequada a esta criação do espírito.

A arte contemporânea colocou problemas radicalmente novos à estética. Os artistas rompem com os
conceitos e as convenções estabelecidas na arte e sobre a arte. O conceito de experiência estética, por
exemplo, passou a ocupar o lugar que antes tinha na Estética o Belo ou a Beleza.

Exercício

Realize um estudo bibliográfico caracterizando a visão que se tive da Estética no seguintes estilos de
desenvolvimento da arte, ponha exemplos ilustrativos, figuras e sus obras representativas, explique-os:

Egipto, Roma, Época Medieval, Renascimento, Idealismo, Época Clássica, Época Barroca, Romanticismo.

Analise através dum estudo bibliográfico a visão que tiveram Kant e Hegel da Estética na sua época.

Filosofia da Arte

Esta disciplina filosófica tem um sentido muito mais restritivo que a estética, pois só se aplica às chamadas
"belas artes". Trata apenas das obras criadas pelos seres humanos.

Filosofia da Arte aborda questões como:

- Em que consiste uma obra de arte?

- Que se cria numa obra de arte?

- Porquê e quando se considera bela uma obra artística?

- É a arte uma expressão de sentimentos?

- A arte imita a natureza?

- É subjectiva ou objectiva a percepção estética?

- Existe uma definição geral de arte?


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- Que critérios nos permitem afirmar a qualidade artística de uma obra de arte?

- Qual é o valor da própria arte?

Kazimir Malevitch,Quadrado Preto sobre Fundo Branco (1918).

A Estética como Ciência do Belo nas produções naturais e artísticos

Investigações reafirmam que o desenvolvimento da Estética como Ciência esta centrada no estudo da
beleza perceptível ou a percepção do Belo na Natureza e na Arte.

A Filosofia da Arte desmarca-se numa consideração subjectiva e psicológica do belo.

A Estética interessou-se pelos sentimentos gerados pelos objectos que estimulam, inibem, ocultem
movimentos emocionais.

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A Estética é o ramo da Filosofia encarregada de estudar as maneiras que os indivíduos interpretam os
estímulos sensoriais que recebe do mundo circundante, permitindo o conhecimento sensível, adquirido
através dos sentidos.

Objecto de estudo da Estética

A Estética estuda a beleza, os juízos de gosto, as diferentes maneiras de interpretar-lhos por parte do ser
humano.

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Ligação intrínseca da Estética
A Estética está intrinsecamente ligada a arte e ao estudo da história da arte com a sua beleza, analisando os
diversos estilos e períodos artísticos conforme aos diferentes componentes estéticos que em elos se
encontram.

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Finalidade da estética

A estética se ocupa da questão das qualidades dos objectos na apreciação artística, permitindo analisar as
qualidades intrínsecas da criações, valorizando essas qualidades sim estão presentes nos objectos de
maneiras objectivas, emitindo um juízo ou uma qualificação, valorizando sim existem ou estão presente só
na memória do individuo.

Dentro da finalidade da Estética centra-se também em permite estudar a maneira que os indivíduos
interpretam os estímulos sensoriais que recebem do meio que lhe circunda, permite emitir diferentes
juízos estéticos: de gosto, beleza, etc, assim como as distintas maneiras de interpretar-lhos, aparecendo o
conhecimento sensível, adquirido através dos sentidos.

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Objectivo central da estética
Atribui-se como objectivo central ou principal para a Estética em analisar os diferentes raciocínios
produzidos pelo relacionamento dos elementos de juízos, tendo em vista que as ideias evoluem com o
passar do tempo, adaptando-se as correntes culturais de cada época e cada sociedade, relaciona com a
essência e percepção da beleza e a fealdade

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Diferença entre Arte (Artístico) e Estética
A arte é a expressão e criatividade dos sentimentos humanos através de recursos que permitam expressar
uma mensagem através de imagens, etc.

A Estética é a disciplina filosófica centrada no estudo do conhecimento da Arte, permitindo a análise para
apreciar as criações da arte.

A Estética é a disciplina que analisa a natureza da beleza assim como a percepção da mesma por parte dos
indivíduos, pelo qual esta relacionada estreitamente com a arte.

A Estética possui diferentes acepções segundo o contexto onde seja utilizada, a pesar que todas giram no
círculo da percepção do belo.

Formação da Estética no individuo

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A formação estética no individuo não deve acontecer de forma isolada da formação intelectual, formação
volitiva ou sentimental, porque a formação estética depende em grade medida do conhecimento, a
apreciação, os sentimentos do belo que possui ou desenvolve o individuo.

A Estética, por um lado, permite a formação do "bom" gosto no individuo para uma feliz percepção e
julgamento da excelência das coisas, por outro lado, a preparação para a criação dos objectos belos.

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Domínios Artísticos
Dentro dos tantos e diferentes domínios artísticos por parte dos indivíduos se podem mencionar:

- As palavras,

- Os sons,

- As formas e seus derivados,

- Os movimentos.

Princípios ou fases gerais e evolutivas da Estética


1- Fase da formação estética - artística ou preparatória do individuo (até os 10 anos aproximadamente):

Caracteriza-se fundamentalmente por inculcar nos indivíduos hábitos de limpeza, como ter um porte
correcto, bons modais, trato cortês com as outras pessoas.

Permite ao individuo uma tendência cedo pela inquilinacão pouco ao pouco para a arte, prepara-lhos para
poder entender mais afiadamente as obras ou objectos das artes,

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Os exercícios de tipos sensoriais (distinção das cores, formas, sons), modelado, jogos de construção,
desenho com modelos e livre, cantos, dançam entre outras mostras percebidas como arte elementar.

2- Fase de preparação e aperfeiçoamento na área estética - artística do individuo (dos 11 até os 14 anos
aproximadamente):

Se praticará a declamação, a composição escrita, o desenho artístico com lápis incluindo o de cor (com
modelos do natural), se desenvolvem aceleradamente as actividade artísticas das áreas verbais, plástica e
dinâmica,

As actividades que requerem de técnicas artísticas ainda não estão permitidas na escola a esta idade, ao
não ser uma escola especializada. O instrutor deve ter presente que ainda as técnicas artísticas não têm
sido introduzidas na escola nestas idades.

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A Arte deve ter um estreito contacto com a natureza e mesmo com o entorno de vida do individuo. A
espontaneidade dos indivíduos deverá ser respeitada sempre, tendo em vista que o Arte ante que tudo é
pessoal e de livre espontaneidade.

3- Fase de expressão e execução na área estética - artística do individuo (a partir dos 14 ou 15 anos em
adiante aproximadamente):

Aproximadamente a partir deste momento os indivíduos começa a motivam-se pessoalmente e estão bem-
dispostos para gostar de una obra ou objecto de arte, disfrutar perante um lenço valioso de museu, uma
escultura, uma peça ou criação musical, fachada dum artístico edifício.

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Os indivíduos começam a desenvolver de forma independente e individual as plenas capacidades e técnicas
artísticas aplicadas as actividades expressivas de tipo verbal, plástica e dinâmica com inquilinacão artística.

O contacto com obras belas ou com reproduções das mesmas, resulta necessário e muito positivo, sempre
em qualquer casso que seja deve aparecer um oportuno comentário histórico e juízo crítico construtivo por
parte do especialista ou representante.

A natureza como fonte de alimentação da Estética


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Natureza: Conjunto de fenómenos …. da natureza, existente no mundo meio que circunda ao homem, se
produzem ou modificam sim nenhuma intervenção do ser humano.

Os objectos naturais
Existem na natureza sim a necessidade da intervenção do homem

Os objectos naturais intervencionados


O objecto natural intervencionado é aquele onde o individuo realiza modificações para conseguir novas
funções ou serviços.
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Categorias Estéticas
As categorias estéticas são aqueles grupos de juízos que permitem ao individuo fazer atribuições
específicas gerados a partir de percepções das artes ou de uma composição afim como os sentimentos

Categorias Estéticas
•- O Belo,

•- O Feio,

•- O Sublime,

•- O Grotesco,

•- O Cómico,

•- O Ridículo,

•- O Sinistro,
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•- O Gracioso,

•- O Trágico.

Beleza, o belo

Qualidade que possuem os indivíduos, ou coisas, capaz de provocar no observador ou o quem escuta, um
prazer sensorial, intelectual, espiritual", tudo aquelo que nos atraem, nos agrada, nos gosta,…….

Algumas teorias filosóficas

Algumas teorias filosóficas relacionadas com a essência da beleza:

• Objectivismo,

• Subjectivismo.

Teoria objectivista

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Para esta teoria, a beleza existe em si mesma como propriedade intrínseca ou qualidade das coisas que
possuem certas, qualidades ou características que se mostram na obra, objecto de arte ou na natureza,
existindo independentemente de que o individuo a perceba como tal.

Torre Eiffel

Teoria subjectivista

Para esta teoria, a beleza só existe como percepção pessoal de cada individuo, consideram que a beleza é
tão só uma apreciação ou valorização subjectiva que tem cada individuo dependendo da interpretação que
faz da natureza ou das obras de arte, neste sentido a beleza é relativa dependendo da forma individual que
cada um a experimenta fundamentando-se nas emoções, sentimentos.

Teoria do Belo

Para Aristóteles:

É belo o que, por um lado, nos agrada e, pelo outro, o que é valioso por si mesmo.

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- A beleza é boa, a pesar que não todo o bom é belo; - Por outro lado, a beleza é agradável, apesar que não
todo prazer é belo.

A sua vês, a beleza há-de ser boa e agradável ao mesmo tempo.

O belo na filosofia foi considerado como a percepção das essências integrada à Ética, Estética e à Lógica
(Belo, Bem,

O Belo

OS Gregos relacionarão esta categoria com o conceito de “bom”, o “bem fabricado ou feito” com a
perfeição, proporção, harmonia, estavam apaixonados com o físico humano.

Pode-se dizer também que o belo é aquela categoria onde se reflectem e valorizam, de forma subjectiva, os
fenómenos da realidade objectiva, os objectos, as obras das artes, é o que proporciona ao indivíduo prazer
estético de forma sensorial-objectiva, liberdade, forças e capacidades criadoras e cognitivas em todas as
esferas da vida social: laboral, sociopolítica, espiritual…

O belo é a principal forma positiva de assimilação estética da realidade, forma na que se expressam
directamente o ideal estético.

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Ideias de alguns filósofos da antiguidade sobre o belo

Platão na sua "Retórica", relacionou a beleza com o prazer: “belo és aquilo que sendo bom, causa prazer
por ser bom”.

Aristóteles foi fundador da beleza da criação poética na "Mimesis" (representação artística da natureza ou
fiel reflexo da realidade). Não vincula a beleza poética com o conceito da "verdade" (como fez Platão), mais
sim ao de verosimilitude.

Plotino na "Enéadas", distingue com precisão o bem da beleza: “O bem não precisa do belo, enquanto que
o belo sim precisa do bem”.

Alguns filósofos defendem que o belo não existe em estado puro, sempre está interferido por outras
categorias estéticas entrelaçadas com ele como no caso do “feíssimo”, o grotesco, o cómico, o ridículo, o
sinistro...

A Beleza Natural e Beleza Artística

Os conceitos referidos anteriormente podem ser usados perante à natureza ou a obras criadas por
humanos. Quase até o século XVIII, não se tinha uma clara diferenciação entre um e outro tipo de beleza,
dado que os artistas procuravam sobretudo imitar a beleza natural.

Com a aparição da estética como disciplina filosófica, no século XVIII, faz-se uma nítida distinção entre os
dois tipos de beleza.

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Exercício

Sobre o estudado respeito a beleza como problema central da estética, analise:

- É a Beleza definível?

- A beleza é uma qualidade que pertence às próprias coisas belas?

- Será resultado de uma relação entre elas e a nossa mente?

- Ou será resultado de uma dada predisposição (atitude) que adquirem os indivíduos para identificar-se
com beleza?

O Feio

O feio em contraposição do belo, se caracteriza ao apresentar obstáculos a liberdade da manifestação, ao


florescimento das forças vitais do homem, ao desenvolvimento artístico, alimenta o monstruoso, a
descomposição do ideal estético.

O feio é aquelo que produz uma sensação desagradável.

Para muito lhe parecerá paranóico considerar que a arte não trata coisas feias, porque se tem a ideia
errada que a arte só abarca a beleza.

O feio considera-se que é o conceito oposto a beleza, usualmente indica algo que pode provocar repulsão,
terror, é a separação do "cânon" da beleza (conjunto de características ou juízos que uma sociedade
considera convencionalmente como bonito, atractivo ou desejável, seja em pessoas, objectos……

O feio na arte é associado com a carência de proporção, harmonia, simetria….além de que sempre vai ser
um conceito mutável e complexo, sendo modificado ao longo da história.

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Para Rosenkranz, o feio está associado a fealdade espiritual, a fealdade na arte, a fealdade natural, […], a
ausência de formas, a falta de harmonia, a desfiguração, a deformação, o débil, o banal, o pedante, o
grosseiro, o morto, o bacio, o criminal, o demónio, o satânico.

Carl Gustav (1875-1961), expôs uma ideia considerada transformadora para o mundo da estética que ainda
em nossos dias, esta vigente para a compressão da arte moderna e contemporâneo: “O feio de hoje é signo
de grandes transformações futuras”.

O feio é uma experiencia peculiar que vive o sujeito perante um objecto artístico, é justamente a
experiencia contraria a que se vive com a beleza.

O feio aceita as mudanças sociais, por tonto não sempre o que a sido considerado feio numa época.
Sobrevive com esse juízo em outras.

O feio não é sinónimo de não estético, atua na esfera do sensível. Não só encontra-se o feio na natureza,
também existe nos objectos que são produzidos pelo homem.

Na natureza considera-se que existem objectos que por sua condição física são percebidos como "feios":
um árvore corrompido, uma fruta podre,….

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Em frente a fealdade de um objecto estético, o sujeito observador, longe de sentir-se atraído como no caso
da beleza, sente-se incomodado, enjoado porque o objecto observado desagrada, doe sentimentalmente; é
justamente o oposto au efeito placentário que vive o sujeito perante beleza.

Finalmente a fealdade sim entra na categoria estética, do belo e o feio, porque produz um sentimento que
é experimentado quando a obra estar bem-feita tendo presente a ideia do artista.

Mulher com barba

Exercício

Pode-se considerar o feio dentro da categoria estética, tendo em vista que o estético baseia-se no estudo
do belo?

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O Sublime

É uma categoria da Estética, nascido da experiencia estética sobre a arte, considera-se algo que cria a
sensação de superior desde o ponto de vista belo. A palavra vem do latim "sublimis", que significa elevação
extraordinária,….”.

O sublime pode-se encontrar em certos fenómenos naturais, como um arco-íris, o céu estrelado… também
o conceito aplica-se em determinadas conceições, produções mentais e artísticas que envolvem caracteres
distintivos de grandeza, humildade admiráveis.

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O Sublime aplica-se a aquelo que possui ou está dotado de grandes poderes de prazer e grandiosidade que
neutralizam a limitação humana

Silvan, sublinha o carácter subjectivo do sublime ao afirmar que esta categoria não está na grandeza das
palavras nem das coisas, mas sim na impressão que eles produzem na sensibilidade espiritual do homem.

Para Kant, o sublime se diferencia do belo porque o sublime apresenta um carácter “imponente, de força”,
de representação do infinito que se insere na ideia da beleza, impressiona, Fascina, domina pela sua

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magnitude e sua presença sim aterrorizar, na beleza existe limitação por enquanto no sublime não há
limitação é ilimitado.

O sublime infunde, cria assombro, respeito; o belo, cria inquilinacão amorosa, o sublime está por acima de
nosso desde o ponto de vista da sua grandeza; não acontece assim com o belo, que esta na mão de quem o
experimenta.

Para Burke o sublime deriva-se das realidades, de situações que produzem assombro, terrore: o vazio, a
imensidade, a escuridão, o silencio, a soledade, a força, o poder que se sobre escolhe, o indefinido, o
“infinito artificial”.

O sublime produz no individuo de uma experiencia estética que sobre colhe um sentimento de admiração,
o homem eleva-se desde a sua precariedade e limitação perante a alguma coisas que acontece no
quotidiano na sua criação de objectos tenta acercar-se a sublimidade.

Alguns objectos de arte conseguem elevar os limites da beleza, por sua contemplação gozosa da sua
grandiosidade criativa.

O sublime provoca uma prazer relativo incluindo o de dor moderado especial juntos a distintos
sentimentos, sendo uma força espiritual terrível distinguindo-se do belo, os objectos sublimes são escuros,
de grandes dimensões artísticas; os objectos belos são claros, leves, delicados, relativamente pequenos,
agradável, criam prazeres únicos.

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O Ridículo

O termo "ridículo" provem do Latim “ridiculus”, que significa o que por a sua maneira ridícula ou rareza é
extravagante e por suposto movimenta da riza.

A actuação artística de Mr. Been consideram-se ridícula, é ridículo uma certa falha e fealdade sim causar
lesões, dor ou maus prejuízos.

O Cómico

Um comediante o humorista, um actor o actriz que procura entreter ao público fazendo-lhos rir.

Em Moçambique, os comediantes fazem actuações cómicas

Esto se faz por meio de bromas, situações divertidas ou interpretativas.

O sorriso é o produto do chamado cómico, usa-se quando algo é considerado chistoso, festivo, burlesco.

Na vida quotidiana do individuo, está cheia de situações consideradas chistosas, cómicas que geram
sorriso, pode ser quem coacções nas situações solenes, formais, consideradas de serias; qualquer detalhe
inesperado, produz sorriso e é considerado de cómico.

A pesar que na vida quotidiana, como foi dito, esta cheia de situações cómicas, não pode-se-lhe considerar
como artísticas porque as obras de arte exigem da apreciação estética, o prazer da admiração da sua
beleza.

No cómico se desvaloriza algo, considera-se que é a contradição entre algo que tem valor e o quase
pretende representar, a pretensão não pode-se tomar a sério: o que parece profundo se mostra superficial,
o que é nobre parece vulgar; o que é rico é representado como pobre, o elevado mostram-se mesquinho.

Essas situações da vida, só são momentos cómicos, nasceram de forma inesperada; não foi para causar o
sorriso, não tinham objectivo estabelecido, simplesmente brotaram da quotidianidade.

As manifestações da arte cómicas estão feita pelo homem propositadamente, o objectivo da sua criação é
suscitarmos no espectador o sorriso.

Na história a Psicologia e a Teoria Literária, analisando a estética hão permitido que surjam diversas
explicações do fenómeno do cómico e do sorriso, considerando que o cómico é um produto do psiquismo
humano respondendo as capacidades de perceber, com sentidos lúdicos, os aspectos defeituosos,
deformes ou insólitos da realidade física, dos comportamentos sociais do individuo sendo interpretados
como cómicos.

Classificação do cómico

Involuntário

É o efeito que causa um defeito físico ou biológico: corpo deformado, a narina… a orelha…..

Voluntário

Quando o individuo, a procura do prazer, faz surguir o cómico, criando situações como por exemplo: a
imitação, a pantomima, a caricatura, a magia, chiste, broma……

O sorriso é uma reacção de prazer que caracteriza a condição humana, mais não sempre é aceite.

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Algumas conceições da antiguidade sobre o sorriso

•- Na Antiguidade romana foi considerada como um Dom de Deus ou uma força criadora e recuperadora,

•- No cristianismo primitivo foi considerada como uma emanação do Diabo ou força destrutora.

•- Aristóteles afirmava que “o homem é o único ser vivo que pode rir.

O Sinistro

Associa-se ao mal-intencionado, infeliz, funesto, aquelo que esta propenso ou inclinado au mau;
considerado como um costume danada que tem o individuo.

Pertence a ordem do terror, suscita angustia, é destinado a permanecer no oculto do individuo, mais há
saído a luz, para muitos esta relacionado, em grau supremo e de maneira imediata com a morte, cadáveres,
com espíritos, és atribuído este termo a um individuo vivo que mostra maus propósitos.

O gracioso

O gracioso é aquelo que anima ao outro, o faz rir, é popular, exitoso, ajuda a tocar o lado positivo da vida,
oferece felicidade.

O Grotesco

A palavra grotesca prove do italiano “grotta” (gruta) significa extravagante, irregular, grosseiro, de mau
gosto.

Esta categoria não foi contemplada na estética clássica grega, o grotesco apareceu na pintura ornamental
romana descoberta nos finais do século XV.

Foi considerado como um conjunto de formas vegetais, animais, humanas que se combinavam
fantasticamente baixo o esquema clássico: só se podiam qualificar de monstruosas.

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Saturno devorando a um filho, de Francisco de Goya

Pintores como "Bosco, Dalí" plasmaram figuras "estranhas" usando a formas geométricas,
vegetações deformes, criando obras, fantásticas, irreais, antinaturais.

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Obra de Salvador Dali

Consideram-se elementos do grotesco: o fantástico, o estranho, o irreal.

O grotesco desvaloriza o real, dando-lhe um sentido ao mundo irreal e fantástico, mostra o absurdo, o
irracional, por lógica, poe em evidência uma parte da realidade humana: a sua corporalidade, a sua
brutalidade manifestado nos seus instintos primordiais.

Na sociedade contemporânea, caracterizada por uma marcada ausência da harmonia, forças irracionais,
mortes desagradáveis gerados por guerras e conflitos mundiais, o uso do grotesco deixa de ser usado só no
artifício, estético literário convertendo-se numa verdadeira conceição sobre a vida humana e uma
radiografia social.

O Trágico

Considera-se como um acontecimentos funestos que são sumamente sangrentos, terríveis e tristes.
Classifica-se assim aqueles acontecimentos que afectam dolorosamente a vida do homem. Exemplo: Um
furacão, um acidente, um sismo…..

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Furacão

Acidente

As situações consideradas trágicas sempre esta presente a derrota, a morte nunca de forma natural,
desenvolvem um desenlace terrível, ira, horror ou indignação, por esta situação vários estudiosos da área
hão considerado a vida humana como de trágica porque em ocasiões o quotidiano do individuo se vê
afectado por acontecimentos funestos sendo sumamente sangrentos e até de morte.

Existem obras de artes produto da criatividade humana que mostra o trágico, é justamente por ser obras
de arte que estão desenhadas para esse efeito: observar-se e levar o espectador ao goze estético.

O Trágico

Existem muitos exemplos que se manifestam situações terrível, funesta que caracteriza o trágico. O
conhecimento filosófico defende que o destino joga um papel determinante no desenrolo da obra
considerando que é o destino quem poe o carácter trágico como acontece em alguns obras de Goya.

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Fuzilamentos do 3 de Maio, de Goya.

Na obra Goya plasma aos patriotas que vão ser fuzilados pelos soldados franceses, com os braços
em alto, de joelhos, enfrentando o destino: "a morte" numa situação verdadeiramente terrível.

Uma da característica das obras trágicas é a impossibilidade de sair dessa situação funesta, é um
conflito sim solução.

O Gosto

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O individuo influenciado por alguns factores como, interesses, meio, motivação, etc, pode educar o gosto
estético perante a um determinado objecto, facto estético, etc, para que esto suceda a subjectividade
precisa estar mais interessada em conhecer que em preferir permitindo que o individuo se entregue,
interprete as particularidades do objecto em questão. Quer dizer que ter gosto significa desenvolver a
capacidade de julgamento estético sem preconceitos, deixar que os objectos, as obras formem nosso gosto,
o modifique. O individuo não pode-se limitar, só, as aquelas obras (música, cinema, programa de tv,
quadro, escultura, construções, etc,) que já conhece e sabe que gosta por que jamais o gosto vai ser
ampliado, a própria presença do objecto de arte forma o gosto, nos torna disponível.

A educação do gosto acontece dentro da experiencia estética do sujeito que a percebe, começa com os
objectos, obras que estejam mais próxima dele sendo mais fácil de perceber e aceitar, neste sentido é não
ter medo e não parar no meio do caminho, pensar que o mundo da arte é muito enriquecedor, através dele
descobre-se o que pode ser e o que não pode ser.

Experiência Estética

Se considera experiência estética ao encontro que se lhe proporciona ao individuo com o mundo natural e
no mundo artístico o qual lhe permite assimilar ou integrar a beleza que o mesmo proporciona tendo em
vista que nós também nos entramos nesse mundo.

O conceito de experiencias estética refere-se as formas que os indivíduos se relacionam e interpretam,


sentem, apreciam as coisas do meio ou ambiente que lhe rodeia, neste sentido a experiencia é a relação
perceptiva que se estabelece entre a mente do individuo e o mundo através das sensações que produz o
objecto criando em nossa consciência uma realidade de como são. Essa experiência provoca naqueles que
experimentam uma espécie de compreensão estética.

Para que o individuo consiga a experiencias estética é necessários obedecer uma série de processo
psíquicos como criar uma compreensão estética, existir uma atenção activa, conseguir uma abertura
mental especial e contemplação de interesse pessoal.

Teorias filosóficas se referem que os homens possuem rasgos psicológicos como razão, emoção, etc. Se
relaciona com o meio envolvente permitindo acordar neles, esses rasgos ou outros como desagrado,
prazer, tristeza, beleza, fealdade. O homem não se limita só a contemplar, também cria, produz objectos
onde procura expressar estes rasgos, experimenta-lhos, contempla-os.

Marcel Duchamp, (1917)

Duchamp concorreu com essa Peça a uma exposição em 1917 organizada pela "Society of Independents
Artists" que pugnava por novas formas de expressão artística. A peça embora não tenha sido aceite, não
tardou a tornar-se num dos ícones da arte moderna.

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A experiência estética aparece como resposta que da o individuo perante a uma obra de arte ou objectos
estéticos através da intervenção de vários processos ou disposições envolvidos nos quais podem classificar-
se de emocionais, cognitivos e motivacionais.

Esboços sobre estética foram discussões de estudiosos da área desde a antiguidade.

Platão, sem dar categoria como uma experiência estética, indagou sobre as reacções emocionais causadas
pelas recitações de poesia, Aristóteles descreveu à experiência estética como efeitos positivos por exemplo
frequentar o teatro, na actualidade as investigações com respeito a esta área continuam sendo uma
questão de debate.

Elementos que intervém no desenvolvimento da Experiência Estética

Na experiência estética como ocorre em qualquer experiência humana, existe sempre: um objecto a
experienciar, um sujeito que experiencia e um contexto de experienciação:

O objecto

É aquilo que provoca a experiência: uma obra de arte (pode ser pintura, música, dança, escultura,…. etc.).

O sujeito.

É aquele individuo que experiencia o objecto: pode ser o leitor/espectador, o artista/autor, o crítico;…etc.

A relação entre objecto e sujeito acontece pelo efeito que o objecto provoca no sujeito (emoções, sensações,
ideias, imagens).

O contexto

Consiste no meio, ambiente, em que se dá ou acontece essa relação; (social, político, económico, cultural,
etc.), conjunto de significações existentes no espaço e tempo em que decorre e que fazem parte de uma
história e tradições.

Factores determinante da Experiência Estética

Na Experiência Estética encontra-se dois factores: um factor objectivo (aquele que se percebe, o mundo
exterior, a realidade física existente) e um factor subjectivo (se representa no como se percebe, interpreta,
experimenta-se interiormente esse mundo)

A Experiência Estética se fundamenta na sensibilidade, é a sensação que se sente perante a beleza, através
dos sentidos, de algo da natureza ou das artes (um facto, uma acção, uma obra ou um objecto de arte, uma

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pessoa...): da realidade, o encontro e reconhecimento da beleza gera no homem certas sensações,
emoções, sentimentos de prazer.

A experiencia estética leva aos individuos a criar uma atitude de contemplação, satisfação, disfrute da
realidade (a diferença da atitude teórica e pratica que procuram o conhecimento e a utilidade, o beneficio).

Características significativas que apresenta a experiencia estética

•- A experiencia estética se manifesta ou aparece quando nos encontramos o percebemos a beleza nos
objectos (quando aquelo que observa-se, percebe-se centra e ganha a nossa atenção, nos agrada, nos
gosta, nos satisfaz, nos faz ganhar interesses, nos atrai, ficamos assombrados, etc...), é uma questão de
definir sem cria alguma emoção, atitude especial ou outro sinal interno que nos permita reconhecer se
estamos diante de uma experiência.

•- A experiencia estética permite ampliar a compreensão do mundo, assim como a compreensão de nos
mesmos, permite transformar nossa visão da realidade.
•- A experiencia estética tem carácter temporário, é intensa e emotiva; causa no individuo sensações,
sentimento de prazer.

O prazer não surge no individuo da utilidade que tem o objecto, mas sim do fato de que sua forma produz
deleite e deve ser desfrutada por qualquer pessoa.

Kant descreveu a experiência estética como algo que gera um prazer no individuo associado as
circunstâncias em que se julga algo como belo.

•- A experiencia estética és receptiva, interpretativa, contemplativa; mostra a realidade tal e como é.

Questão de análise centrada na experiência estética

A experiência estética centra a sua atenção nas propriedades percebidas imediatamente nos objectos ou
eventos: cores, tons, sons, padrões e formas, etc. Deve-se prestar atenção firmemente fixada no objecto,
possuir intensidade e unidade além de coerência e integridade.

Não todos os objectos geram uma experiência, nem todas as pessoas têm a capacidades de experiências
estéticas relacionadas aos objectos, apenas os indivíduos que desenvolvem umas sensibilidades especiais
são capazes de responder esteticamente, podem distinguir uma obra de arte e emitir um juízo,
desenvolvem a mente (chamado de mente aberta), são lúcido, pensativo, perspicaz, treinado e experiente,
deve-se por a um lado as crenças ou intenções para poder dar um argumento de um objecto.

Para fazer uma apreciação estética de algo natural requer que o individuo possua uma consciência ou
conhecimento claro da natureza que está sendo apreciada. Isso implica que deve fazer uma compreensão
de como essa parte da natureza funciona.

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Esquema representativo da experiencia estética

Beleza (Natural ou da Arte)

Emoção e sentimento
de prazer

Juízo estético

Sentidos e
sensação

A experiencia estética através dos sentimentos gerados pelos objectos permite que os indivíduos se
estimulem, osculem movimentos emocionais, sim esquecer o papel decisivo da categoria do feio, o
assentamento populacional na grandes cidades, as aparição e desenvolvimento de manifestações como a
fotografia, a arte de vanguarda, o avante do desenho industrial ajuda a que muitos objectos passaram da
categoria feio a categoria do belos, ou com um aceite estético.

Atitude Estética

As tendências que o indivíduo revela para produzir, valorizar em termos emotivos os objectos e as
situações, constitui o que designamos por atitude estética. Esta atitude é pois uma das condições
necessárias para pudermos ter uma experiência estética, caso contrário os nossos sentidos estarão
bloqueados. Para que exista então uma experiência estética é necessário: Contemplar as coisas de forma
desinteressada e sem preconceitos. O que implica vê-las como são em si mesmas, com distanciamento e
desapego. Os nossos sentidos devem estar libertos e despertos para o diferente ou outras dimensões não
familiares.

A atitude estética, ou a «forma estética de contemplar o mundo», é geralmente contraposta à atitude


prática, na qual só interessa a utilidade do objecto em questão. ... Quem se interessa por arte devido a um
objectivo profissional ou técnico está particularmente sujeito a afastar-se da contemplação estética.

A atitude estética, é geralmente contraposta à uma atitude prática, na qual o individuo só interessa a
utilidade do objecto em questão.

Exemplo: "Um negociante de terrenos contempla uma paisagem só a pensar no possível valor monetário
do que vê, não está a contemplar esteticamente a paisagem".

Atitudes perante a arte

A relação que o individuo estabelece com a arte depende da perspectiva como encara-se, como artistas,
como críticos de arte, como historiadores de arte, como sociólogos da arte, como espectadores.

A nossa sensibilidade artística é adquirida através do contacto com as obras de arte, a educação do gosto,
a compreensão das correntes estéticas e formas de expressão artística.

Nas apreciações que fazem-se a estas obras, não deixa de se reflectir os gostos dominantes da sociedade,
ou os padrões correntes nos grupos sociais em que nos movemos.

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O caminhante sobre o mar de nevoadas (1818),de Caspar David Friedrich.

Sensibilidade Estética.

O modo como apreciamos, agimos, vivemos, aceitamos as diferentes experiências estéticas depende e
estão influenciada por as nossas sensibilidades individuais, as quais são influenciadas pela preparação,
formação que se tem para poder desfrutar uma dada experiência. A sensibilidade estética permite ao
individuo aceder a uma atitude perante as certas expressões das artes, requerendo uma preparação prévia
para pudermos entender a linguagem usada pelos artistas.

Valor Artístico.

Para ter um critério artístico o individuo deve dotar-se de conhecimentos que lhe permitem afirmar a
qualidade artística de uma obra de arte, os valores da própria obra, objecto, etc, de arte.

Juízos Estéticos

O juízo estético é uma afirmação ou uma negação de uma dada pelo individuo, em relação a algo (ex. O
mar é belo; o lixo é feio).

Em outras palavras, o juízo estético considera-se que é a apreciação, valorização que se faz sobre algum
objecto de arte ou natural, se traduz em afirmações como "gosto" ou "Não Gosto".

Nem sempre o juízo estético é baseado em critérios explícitos que permitam fundamentar as nossas
afirmações.

Pressupostos pelos que se vaziam os juízos estéticos:

- Objectividade das apreciações.

Presume que a Beleza é eterna, sendo independente dos juízos individuais (subjectivos). Aqui considera-se
que a beleza não está nas apreciações dos indivíduos, constituem uma propriedade dos próprios objectos
estéticos.
Quais serão propriedades que tornam os objectos belos?
Muitas foram as tentativas por parte de estudiosos da área, para definir o Belo ou a Beleza num objecto de
arte ou natural, mais nunca se chegou a nenhum consenso, alguns autores procuram contornar a situação,
asseverando que para género artístico, têm vindo a ser apurados certos "preceitos" específicos que nos
permitem ajuizar do valor estéticos das diversas obras.

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- Subjectividade das apreciações.

Presume que o valor estético que se lhe é atribuído a um objecto não pode ser separado do contexto
sociocultural a que está ligado.

O belo é aquelo que gosta, aquilo que agrada. A beleza funda-se assim numa relação subjectiva, sensorial,
entre o sujeito e o objecto.

O valor que se lhe é atribuído as obras de arte sempre é vista em função de um dado contexto onde ela
esta inserida. A história tem-nos mostrado que nem sempre existe um acordo entre os méritos de uma
obra de arte e os juízos sobre a mesma produzida na época em que foi criada.

Muitos artistas que foram considerados geniais no seu tempo são hoje considerados artistas menores,
enquanto outros que passaram despercebidos são agora valorizados. (estudar vida e obra de Vicent Van
Gogh).

Estética e filosofia da Arte

Considera-se que as primeiras manifestações artísticas são tão antigas como o próprio homem que sempre
o homem fiz uso delas para dar solução as diferentes e crescentes necessidades, mas o conceito de estética
é relativamente recente.

A palavra estética foi introduzida no vocabulário filosófico a meados do século XVIII, pelo filósofo alemão
Alexander Gottlieb Baumgartem (estudar obras dele) que publicou em 1750, "Estética", que se analisava a
formação do gosto.

Ainda na filosofia se faz reflexões sistemáticas, sobre a beleza e a arte, todavia, muitos autores preferem o
termo filosofia da arte, entendendo-o como uma reflexão centrada nas obras de arte e nas suas relações
com o criador que as produziu. Esta denominação pretende excluir, por exemplo, o belo natural.

Marte desarmado por Vénus e as três Graças (1824), Jacques-Louis David. Neoclássico

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Igreja de Sainte-Marie-Madeleine (1777), Paris, proj. de Guillaume Couture

Criação Artística.

O que designamos por criações artísticas?

Na antiga Grécia, Platão afirmava que as obras de arte não eram mais do que cópias" mais ou menos
perfeitas de modelos que a alma captara noutra dimensão da realidade.

A criação artística é assim uma descoberta ou reencontro com a beleza que os indivíduos traem escondida
dentro de sí.

Na arte nada se cria de novo, mas apenas se dá forma a modelos pré-existentes na mente dos artistas.

Aristóteles, introduz o conceito de "mimésis": as produções artísticas situam-se na fronteira entre o


imaginário e a imitação da realidade, a arte não imita portanto a natureza, mas corrige-a, exalta-a ou
rebaixa-a, transfigurando-a naquilo que ela deveria ser.

Iluminura. Comentário ao Apocalipse do Beatus de Liebana. Séc. X


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Novas Concepções Artísticas

Com a chegada do século XIX, valorizou-se as dimensões na arte como a "originalidade", o "estilo pessoal",
as "ideias" de cada artista ou movimento artístico, este facto levou que todas as categorias estéticas
anteriores fossem sendo superadas por novos conceitos definidores da própria arte.

Entrada do Porto (1848), Willian Turner. Romantismo

La Grande Jatte (1886), Georges Seurat. Pontilhismo

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O Grito, 1893, Munch. Expressionismo

O Beijo (1908), Gustav Klimt. (Arte Nova).

Actividades:

1- Explique como aplicaria as categorias estéticas estudadas no teu quotidiano.


2- Refere-te a três características gerais que considere transcendentais que caracterizam cada
categorias estéticas.
3- Estabeleça a relação que existe entre as categorias estéticas “o sublime “ e "o belo".
4- Interprete o planeamento que faz kant sobre as categorias do sublime e o belo.
5- Coloque exemplo do entorno que te rodeia determinante para a determinação das categorias
estudadas.
6- Interprete a seguinte afirmação " O sublime produz no individuo uma experiencia estética que
sobre colhe um sentimento de admiração"
7- Identifique dois exemplos que se relacionem com esta afirmação " por a sua maneira ridícula ou
rareza é extravagante e por suposto movimenta da riza”.
8- Por que afirma-se que o sorriso é o produto do chamado cómico?
9- Estudaste uma classificação do cómico, exponha um exemplo de cada classificação.
10- Analise as conceições sobre o sorriso da antiguidade vista na sala de aula.
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11- Faz uma analogia entre a riza e a categoria do cómico?
12- Considera o cómico como uma da categoria estética? Por quê?
13- Considera o cómico como parte da essência humana? Por quê?
14- Observe a obra de Goya " Saturno devorando a um filho" mencionada na sala, destaque as
características emocionais das categorias estéticas. Emite um juízo sobre a tua determinação?
15- Considera que existe uma relação entre grotesco e o que comummente chamaram de grosseria?
Explique.
16- Considera que as categorias estéticas influenciam na personalidade? Justifique.
17- Agrupe as categorias estéticas estudadas desde o ponto de vista de sua interpretação.
18- Qual ê a tua opinião sobre a ideia do por quê o ser humano tem um gosto pelas coisas trágicas?
19- Seleccione um objecto natural ou de arte, identifique-lho correctamente, exponha teu ponto de
vista como aja que se expressam os factores que se encontram na experiencia estética.
20- Analise o porque se planteia que a experiencia estética se fundamenta na sensibilidade.
21- Interprete resumidamente o esquema representativo da experiencia estética.
22- Tendo em vista o conceito de experiência estética explique brevemente como você o aplicaria na
tua vida quotidiana?
23- Interprete através dum exemplo concreto como se dam os elementos que intervém no
desenvolvimento da Experiência Estética numa obra determinada.
24- Seleccione um objecto natural ou uma obra de arte e explique como considera que se expressam as
características da experiencia estética em ele.
25- Lê detidamente o seguinte poema intitulado “ ESSE” de Tati Bernardi, sinta uma experiência
estética, em qual de estes tipos a pode inserir: (emocionais, cognitivos, motivacionais). Explique
num parágrafo o porquê?
26-
Vontade de sentir aquela coisinha misteriosa de “ esse!”.

Como será sentir isso?


eu sempre sinto que “pode ser esse,
ou talvez com algumas pequenas mudanças possa ser esse ou talvez se ele quisesse,
poderia ser esse…”.
Não, isso tá errado.
Quero sentir que “esse”.

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