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Boa sorte!
PANYATARA
ÍNDICE
Introdução 3
Áries 8
Touro 13
Gêmeos 18
Câncer 27
Leão 33
Virgem 41
Libra 47
Escorpião 56
Sagitário 61
Capricórnio 65
Aquário 70
Peixes 76
Referências Bibliográficas 82
ÁRIES
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orgulhosamente para diante.
Porém Abderis era débil e sentiu medo pela tarefa. Não pôde reter
as éguas ou colocar nelas os arreios ou conduzi-las através do Portal, atrás
das pegadas de seu amigo. As éguas se voltaram contra ele, desgarraram e o
pisotearam, matando-o e depois escapando para as terras mais selvagens de
Diomedes.
Mais prudente, desconsolado, humilde e desanimado, Hércules
voltou a sua tarefa. Procurou de novo às éguas de lugar em lugar, deixando o
seu amigo agonizante sobre a terra. Novamente prendeu os cavalos e os
conduziu, ele mesmo, através do Portal. Porém Abderis jazia morto.
O Mestre tudo examinou com cuidado e enviou os cavalos a um
lugar de repouso, para ali serem domados e reduzidos à sua faina. O povo
dessa terra, libertado do temor, deu as boas-vindas a quem lhes havia
libertado, aclamando Hércules como salvador da Terra. Porém Abderis jazia
morto.
O Mestre se voltou para Hércules e disse:
- “O primeiro trabalho está terminado; a tarefa está feita, porém mal
feita. Aprende a verdadeira lição desta tarefa e depois passa a outro serviço
em favor de teu próximo. Sai para a região do Segundo Portal. Encontra e faz
entrar o touro sagrado ao Lugar Sagrado”.
A morte de Abdéris
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Comentário
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qual entramos em contato quando meditamos.
A morte de Abdéris (fracasso de uma personalidade) faz com que
tenha ocorrido certo desperdício na execução da tarefa, pois Hércules sempre
necessitará das experiências de suas vidas anteriores na execução de outras
tarefas que será cumprida.
Um destaque especial na historinha acima que não deve passar
despercebido pelo estudante arguto é a frase “ Traçand o os p lanos c om
c u i d a d o , que deve servir como advertência para o Iniciado, pois toda
”
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TOURO
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A HISTÓRIA
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Captura do touro de Creta
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Comentário
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4. ”De Creta ao Templo do Senhor” significa sublimar as energias da
região genésica (órgãos sexuais), colocando-as ao serviço do Morador no
coração.
Nota: A ilha de Creta é a região onde ficam os órgãos sexuais e O
Templo do Senhor é o coração.
5. As advertências dos três Titãs (Bootes, Steropes e Arges),
significam:
a) Bootes: “Vem com força” deve ser lida “Vem com a Força” e
a força aqui é Kundalinî, a energia serpentina adormecida existente no
homem comum e que o Iniciado (Hércules) tem de despertar e fazer subir
até o coração.
b) Steropes: “Conduz na Luz” significa que o propósito do Iniciado
não deve permitir que esta energia seja empregada em qualquer propósito
material.
c) Arges: “Vem rápido, pois estás conduzindo através das ondas”.
Estas palavras representam um alerta para Hércules a fim de que não se deixe
envolver por qualquer atitude emocional, pois “através das ondas” indica que
ele estará sujeito aos clamores do Plano Astral (águas, ondas) e isso implica
sempre no perigo da perda de líquido espermático.
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GÊMEOS
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A HISTÓRIA
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que o mensageiro era para ele. Não reconheceu a ajuda tão sutilmente
oferecida.
A primeira das cinco provas menores tinha passado e o fracasso
caracterizou esta etapa.
Enveredou então pelo Caminho do Sul, o lugar da escuridão. A
princípio sonhou com o êxito rápido, porém Anteo, a serpente, o encontrou
nesse caminho e lutou com ele, vencendo-o em todas as ocasiões. “Ela
custodia a árvore”, pensou Hércules; a árvore deve estar muito perto dela.
Devo acabar com seu guardião e assim, destruindo-o, abaterei a árvore e
colherei seus frutos. Contudo, apesar de lutar com muita força, ele não
triunfava sobre Anteo.
- “Onde está minha falta? Por que Anteo pode vencer-me, se ainda
quando bebê eu destruí uma serpente em meu berço com minhas próprias
mãos. Por que fracasso agora?”
Lutando com todo o seu poder, ele agarrou a serpente com abas as
mãos e elevou-a no alto, afastando-a do solo. A luta estava terminada, pois
Anteo perdeu suas forças, mas antes disse: Virei outra vez com diferente
aparência no oitavo portal. Prepara-te para lutar.
Feliz e confiante, Hércules continuou seguro de si mesmo e se
voltou para o Oeste, onde encontrou o desastre , pois entrou, sem perceber, na
3a. grande prova, onde permaneceu longo tempo sem avançar, pois ali
encontrou Busiris, o grande enganador, filho das águas e parente próximo de
Poseidon. Seu trabalho é conduzir os filhos dos homens ao erro, através de
palavras de aparente sabedoria, afirmando conhecer a verdade e, com
rapidez, os homens que procuram um mestre fora de si mesmos,
acreditam nele. Ele fala belas palavras dizendo: - “Eu sou o Mestre. A Mim
me foi dado o con hecimento da
verdade e deveis fazer s acrifícios por mim . Aceitem o camin ho
da vid a atrav é
s d e m im . Som ent e eu sei a ver dad e e ni ng uém m ais. Min ha
ver dad e éjus ta. Qualq uer ou tra razão éerrad a e falsa. Esc utem m in has
pal avras , per m aneçam c om ig o e serão s alvo s ”.
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E Hércules obedeceu; diariamente seu entusiasmo pelo caminho
primitivo (a terceira Prova) debilitou-se e já não procurava mais conquistar a
árvore sagrada. Sua força se esgotou. Ele amou, adorou a Busiris e aceitou
tudo o que ele dizia. Sua debilidade crescia dia após dia, até que chegou a
época em que seu amado mestre o amarrou a um altar e o manteve atado
durante um ano.
Um dia, cansado e quando já estava lutando para libertar-se,
lentamente veio à sua mente palavras ditas por Nereu havia muito tempo: A
VERDADE ESTÁ EM TI MESMO. Em ti existe um poder, uma força que jaz ali,
o poder que é a herança de todos os filhos dos homens que são os filhos de
Deus. Neste instante, calmo, olhou para Busiris, por cuja causa estava nesse
transe e havia permanecido prisioneiro, atado aos quatro cantos do altar, por
um ano inteiro.
Então, com a força que é inerente a todos os filhos de Deus, rompeu
suas amarras, pegou o falso mestre (que havia parecido ser tão sábio) e o atou
ao mesmo altar no lugar que ocupara. Não disse nada, porém o deixou ali para
aprender a não enganar outros filhos do homem.
E seu Mestre Real percebeu o momento da libertação e voltando-se
para Nereu, disse: A 3 a. Grande prova foi vencida. Tu Nereu lhe ensinaste
como encontrar a saída e, a seu devido tempo, ele soube encontrá -la. Que siga
adiante.
Instruído, e sem interrogações maiores, Hércules continuou com sua
busca e percorreu muitos caminhos. O ano que tinha passado inclinado no
Altar de Busiris lhe havia ensinado muito e, por isso retornou com maior
sabedoria à sua senda.
Repentinamente, deteve seus passos. Um grito de profunda dor feriu
seus ouvidos. Alguns abutres, dando voltas sobre uma rocha distante chamou
sua atenção; então ouviu novamente o grito. Devia prosseguir seu caminho,
ou buscar aquele que parecia estar em necessidade e assim atrasar seus
passos? Refletiu sobre o problema da demora: um ano havia perdido e sentiu
a necessidade de apressar-se. Outra vez ouviu um grito romper o ar e
Hércules, com passos rápidos, se apressou a ir à ajuda de seu irmão que
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sofria. Foi quando se deparou com Prometeo acorrentado a uma rocha,
sofrendo dores terríveis causadas pelos abutres que bicavam seu fígado,
matando-o pouco a pouco.
Imediatamente Hércules rompeu a corrente que o sujeitava e
libertou-o afugentando os abutres para sua distante guarida e depois, cuidou
do enfermo até que se recuperasse totalmente das feridas. Então, com muita
perda de tempo, novamente começou a por-se no caminho. Neste instante,
sentiu dentro de si a voz de seu Mestre Real, que lhe disse: - “A 4 a. prova no
caminho sagrado estava se realizando com aproveitamento. Não havia ocorrido
nenhum atraso. A regra que apressa todos os êxitos no caminho eleito, é:
APRENDE A SERVIR”.
E Hércules continuou sua busca da árvore sagrada, agora se
dirigindo para o Leste.
Um dia, já cansado de viajar, ouviu, de um peregrino passante que,
próximo a uma montanha distante, a árvore sagrada seria encontrada.
Imediatamente ele colocou seus pés no c a m i n h o e num dia ensolarado, viu o
objeto de sua busca.
Apressando seus passos, gritou em sua alegria: - “Agora tocarei a
Árvore Sagrada; vencerei o dragão que lhe custodia; verei as formosas
donzelas de grande fama e colherei as maçãs de ouro”.
Porém, novamente foi retido por um sentimento de profunda
compaixão. Atlas estava à sua frente, cambaleante sob a carga do Mundo
sobre seus ombros. Seu rosto estava marcado pelo sofrimento, seus membros
estavam curvados pela dor; seus olhos estavam cerrados pela agonia; ele não
pedia ajuda; também não viu a Hércules, mas permanecia encurvado pela dor,
pelo peso do mundo. Hércules, tremendo, observou e avaliou o peso da carga
e da dor de Atlas. Esqueceu sua busca. A Árvore Sagrada e as maçãs de ouro
desapareceram de sua mente e somente procurou ajudar o gigante, e isso sem
pestanejar. Lançou-se para adiante e ansiosamente tirou a carga dos ombros
de seu irmão, levantando-a sobre seus próprios ombros, tomando para si o
castigo de sustentar o mundo. Fechou seus olhos, firmando-se com esforço, e
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eis que a carga rodopiou no espaço, onde permanece até hoje, deixando ele e
também Atlas livre.
Diante dele estava parado o gigante Atlas e em suas mãos estavam
às maçãs de ouro, oferecendo-as, com amor, a Hércules. A busca havia
terminado.
As três irmãs sustentavam ainda mais maçãs de ouro e o instavam
também a recebê-las de suas mãos, e
Eglé a formosa donzela que é a gloria da vida e o esplendor do sol
poente, lhe disse, colocando uma maçã em sua mão: O caminho para nós é
sempre marcado por atos de amor.
Depois Eritheia, que cuida da porta que todos devemos passar
antes que elas se fechem sozinhas ante o Grande que preside, deu-lhe uma
maçã, e em suas costas, inscrita com luz, estava a palavra dourada: Serviço.
Lembra isto, disse, não esqueça.
E, finalmente chegou a Hespérides (Vontade), a maravilha da
estrela vespertina, e lhe disse com clareza e amor: Sê e serve, e percorre o
caminho de todos os servidores do mundo daqui por diante e para
sempre.
As Hespérides
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assinalou o Quarto Portal e lhe disse: passe através deste Portal e captura a
corça com chifres de ouro e patas de bronze e penetra uma vez mais no Lugar
Sagrado.
Comentário
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nos torna vitoriosos, mas a aquisição de valores que nos exaltam perante
nossa própria Alma.
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os autorizaria a seguir adiante. Porém falta-lhes ainda uma coisa: não
possuem o que se poderia cham ar “a técnica da presença”; não chegam a
compreender que não existem privilégios e prerrogativas dentro deste
campo. Suas mentes são muitas vezes excessivamente discriminativa e
tanto se apóiam em seus conceitos pessoais como naquilo que lhe traz
mais conforto, negando o obvio desde que possam agir livremente
naquilo que elegem como verdade. Também crêem na realidade da Alma,
na possibilidade da perfeição, na Senda que deve ser pisada, porém suas
crenças ainda não foram transmutadas em conhecimento do reino
espiritual. E pior! Não sabem como conquistar sua meta que só será
atingida quando desenvolverem a compaixão e o espírito de sacrifício
dentro de si mesmo. Geralmente fazem como Hércules: empreendem a
quíntupla busca para alcançarem o resultado almejado, mas a maioria se
perde no meio do caminho.
Como Gêmeos é um signo mental, é preciso que seus nativos
vençam, acima de tudo, a fascinação e a ilusão por suas convicções
pessoais, pois, no desenvolvimento da aspiração espiritual, o discípulo é
muito propenso a cair no astralismo e no psiquismo inferior, adorando
ídolos ou a si mesmos e também a símbolos que muitas vezes não se
enquadram, por superiores ou inferiores, no quadro mental daquele que
aspira a verdade, como foi o caso de Hércules com Busiris. A fascinação
faz com que as coisas estejam sempre mudando, tomando sempre uma
ou outra forma, mas sempre está longe da verdade. Costuma geralmente
se referir à aparência e não à realidade das coisas e é por causa disso
que a vida do Geminiano na face da Terra se mantém mais pelas
aparências e nunca pelo valor real daquilo que é idolatrado, tendendo
sempre a se decepcionar com o objeto de sua fascinação. Entretanto,
quando acordam (geralmente perdem uma vida!) amarram seus “Busiris”
no altar das mentiras e seguem adiante para se tornarem vencedores.
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CÂNCER
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A HISTÓRIA
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esforços. Hércules perseguia-a de um ponto a outro e cada uma delas com
sutileza o enganava e, assim, procederam várias vezes.
Pelo espaço de um ano (*), Hércules perseguiu a corça de lugar em
lugar, vendo apenas ligeiros reflexos de sua forma, tendo chegado a concluir,
ao penetrar as regiões mais profundas do bosque, que a tinha perdido. De
colina em colina, de bosque em bosque, ele a perseguiu até muito próximo de
um tranqüilo lago onde, de corpo inteiro, sobre a relva não pisada, ele a viu
dormindo, cansada de suas carreiras.
Com passo silencioso, mão estendida e olho fixo, ele disparou uma
flecha para a corça e a feriu em sua pata. Estimulando toda a vontade da qual
estava possuído, se aproximou mais e, contudo, a corça não se moveu. Assim,
se adiantou mais próximo e envolveu-a em seus braços próximo de seu
coração, sendo observado por Artemísia e Diana.
A busca havia terminado, cantou em voz alta: - “A corça agora é
minha!”
“Isto não é verdade, ó Hércules!”, ouviu a voz de alguém que
permanece próximo ao Grande Presidente dentro da Câmara de Concílio do
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Senhor. A Corça não pertence ainda aos filhos de homens, mesmo que seja
um filho de Deus. Leva a corça a aquele Santuário, onde moram os Deuses e
deixa-a ali, com eles.
- “Por que deve ser assim, ó sábio Mestre? A corça é minha; minha
pela longa busca e a longa viagem que fiz e, por confirmação, sustento-a perto
de meu coração”.
-”E não é tu um filho de Deus, embora também um homem”? E não
é este santuário também tua morada? E não compartes tua vida com todos os
que moram aí dentro? – “Leva ao Santuário de Deus a corça sagrada e deixa-a
ali, ó Filho de Deus”.
E Hércules assim procedeu.
Comentário
É necessário deixar atrás de si “os muitos dons conquistados”, pois
na busca da Corça (a intuição) os valores que pertencem à mente só
atrapalham.
Câncer é o signo do instinto, da mente subconsciente, do instinto
hereditário, a imaginação coletiva, da vida de rebanho, de relação com a
massa (matéria).
A corça representa a intuição, que conseguimos capturar, mas,
depois de deixá-la no Altar sagrado do coração, teremos de capturá-la muitas
vezes, pois ainda não é uma qualidade humana
Artemis, a Deusa lunar relacionada astrologicamente a mente
instintiva, se dizia dona da corça. Diana, a Deusa Caçadora, relacionada à
ardilosidade mental, também se dizia dona da corça. Porém nenhuma das duas
a possuem, pois estão relacionadas à mente racional, impeditiva da mente
intuitiva.
Câncer é uma das duas portas do Céu; a outra é Capricórnio (Jesus
dá a Pedro as chaves das duas portas do Céu (Zodíaco)) que são os solstícios
de Verão e Inverno.
Câncer e Capricórnio são denominados em linguagem esotérica as
portas do Céu.
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Câncer é a Porta dos homens, pela qual eles vêm à encarnação;
Capricórnio é a Porta dos Deuses, pela qual os homens voltam ao céu.
As pessoas nascidas em Câncer geralmente são demasiado
sensíveis, demasiado emocionais, buscando sempre se esconder dentro da
casca que criam para elas mesmas. Não enfrentam; são tão sensíveis que é
difícil lidar com elas e tão efusivas (e às vezes indefinidas), que é difícil
compreendê-las ou restringi-las.
O instinto é a consciência da forma e da vida celular , o modo de
conhecimento da forma e, por conseguinte, Artemísia, que governa sobre a
forma, reclama a corça sagrada; ela representa a inteligência instintiva.
Diana reclamava a corça porque para ela (a ardilosidade mental, a
esperteza), esta (ou seja, a corça ), é o intelecto (que ela necessita para
melhorar sua percepção). O homem, o grande buscador, o grande caçador,
também a queria, porém a corça para ele representava outra e mais superior
forma de percepção: é a esta que Hércules, o aspirante, buscava.
Não era a corça, o instinto vital que ele procurava, pois já o possuía.
Não era a corça, o intelecto que ele buscava, pois também já o
possuía.
Era algo mais. Para isso ele empregou um ciclo de sua evolução
buscando e finalmente conseguiu capturar a corça com os chifres de ouro,
que inclusive era também reclamada pelo Deus Sol, que reconheceu nela a
intuição espiritual, essa expressão de sua própria consciência, que dá ao
discípulo uma nova visão de campos de contato com a humanidade e abre,
para ele, uma nova forma de ser.
Ambas as deusas pretendentes têm uma finalidade.
O problema de Ártemis e de todos os discípulos é usar
corretamente o instinto em seu justo lugar e em sua maneira própria, ou
seja, não esquecer o potencial de Ártemis dentro de si.
Ele também deve aprender a usar o intelecto sob a influência de
Diana, a filha do sol, e através dele, se colocar em relação com o mundo da
investigação e das idéias humanas.
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Da mesma forma deve aprender a levar essa sua capacidade ao
Templo do Senhor (o coração) e ali vê-la transmutada em intuição. Em
seguida, através da superação racional, chegar a conhecer as coisas do
espírito e daquelas realidades espirituais que nem o instinto nem o intelecto
podem revelar.
(E cada vez os filhos dos homens que também são filhos de Deus,
devem recapturar a realidade espiritual, no longo Caminho para o infinito). Isto
significa que a Intuição ainda não é uma qualidade constante no ser humano e
que somente com seu aprimoramento moral, ou seja, desenvolvendo os
valores de seu coração é que poderá desfrutar de maior convívio com essa
qualidade de sua Alma. É importante notar que Hércules sempre colocava a
corça na região do coração, pois ali é o seu lugar e não cérebro, veículo ainda
inadequado para expressar esta qualidade que será apanágio da 6ª. Raça
próxima vindoura.
Nota: Os chifres na cabeça da escultura de Moisés, feita por Miguel
Ângelo (Igreja de S.Pedro, em Roma) e os chifres na cabeça do Cristo da
Basílica de Vezelay, na França, têm o mesmo significado: Plena consciência
divina ou búdica, que o homem capta através de “insights”, que denominamos
intuição. Os dois campanários das Igrejas romanas (estas são representações
da cabeça humana) também têm a mesma conotação esotérica.
Em Áries - a mente impulsiva
Em Touro - Mente do desejo
Em Gêmeos – a mente intelectual.
Em Câncer – a mente intuitiva.
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LEÃO
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A HISTÓRIA
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apavora e angustia. A notícia de tuas proezas se alardeou. Eles pedem que tu
mates o leão que devasta sua região, fazendo vítimas entre os homens.
- “E esse o ruído que ouço”? Perguntou Hé rcules. É o rugido de um
leão que escuto no ar vespertino?”
O Mestre disse: - “Vai, bu sc a o l eão qu e ass ol a a reg ião si tuad a
na parte mais distante do Quinto Por tal. O povo desta assolada comarca
vive silenciosamente detrás de suas portas com ferrolho; não se aventuram sair
para cumprir suas tarefas, nem cultivar suas terras, nem semeiam. De norte a
sul, do leste a oeste o leão saqueia e espreitando captura a todo aquele que
cruza seu caminho. Seu espantoso rugido é ouvido ao longo da noite e todos
estão tremendo detrás de suas portas trancadas. Que farás, Ó Hércules? Que
farás?”
Hércules, prestando atenção, respondeu à necessidade.
No lado mais próximo do grande Portal que custodia firme a região,
ele deixou cair as armas de guerra retendo para seu uso o garrote, cortado por
suas mãos, de uma árvore jovem e primaveril.
- “Que estás fazendo, ó filho de homem, que sois também um filho
de Deus?”
- “Este admirável conjunto de armas só me oprime, atrasa minha
velocidade e obstrui minha marcha no caminho. Não necessitarei nada senão
minha robusta maça e, com esta clava e meu intrépido coração, irei por meu
caminho procurar o leão. Comunica ao povo de Neméia que vou pelo Caminho
e diga-lhes que abandonem seu temor”.
Durante longo tempo Hércules procurou o Leão. Muitos dias e
muitas noites se passaram com ele explorando o Caminho e prestava ouvidos
ao rugido do leão, enquanto o povo de Neméia se protegia atrás das portas
fechadas.
De repente viu o leão. Estava parado à beira de um espesso
matagal. Vendo o inimigo que se aproximava e que parecia completamente
sem temor, o leão rugiu, e com seu rugido os arbustos balançaram, o povo de
Neméia fugiu e Hércules permaneceu imóvel.
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Empunhou seu arco e seu estojo de flechas e, com mão segura e
olho esperto, apontou uma flecha no lombo do leão. A flecha resvalou e caiu
sobre a terra, sem atravessar o lombo do leão. De novo e repetidamente ele
disparou suas flechas sobre o leão até que não restou uma flecha em seu
carcás. Então o leão partiu para ele intocado, ileso e enfurecido,
completamente sem temor. Arrojando seu arco sobre a terra, o filho do homem,
que é um filho de Deus, se lançou também com um grito selvagem para o leão
que estava na Senda, bloq ueando s eu caminh o , espantado da proeza com
a qual até então não se havia encontrado. Hércules avançava.
Repentinamente, o leão se voltou e bateu em retirada, fugindo pelo matagal e
desapareceu.
E assim continuaram os dois. Repentinamente, enquanto corria pelo
Caminho, o leão desapareceu e não foi visto nem se o ouviu mais.
Hércules se deteve no C a m i n h o e permaneceu silencioso. Ele
procurava em todos os lados, empunhando seu firme garrote. Por todos os
lados ele buscava; passava por todos os caminhos, indo de um ponto a outro
sobre a longa Senda que corria contra os flancos da montanha. De repente, se
aproximou de uma cova e dali ecoou um forte rugido, uma voz selvagem,
surda e retumbante, que parecia dizer-lhe que se detivesse ou perderia sua
vida. Hércules permaneceu quieto, gritando para o povo da região: - “o Leão
está aqui. Aguardem minha façanha”. E Hércules que é um filho de homem e,
contudo um filho de Deus entrou na cova e percorreu toda a sua extensão
escura até a luz do dia e não encontrou o leão, somente outra abertura na cova
que conduzia à luz do dia. E enquanto permanecia em suspenso, ou vi u o leão
atr ás d e s i, n ão n a fr en te.
- “Que farei?” disse. “Esta cova tem duas aberturas e enquanto eu
entro por uma o leão sai pela que eu deixei atrás. Que farei? As armas não me
servem. Como matar este leão e salvar o povo de seus dentes. Que farei?”.
Enquanto procurava um meio para fazer algo e escutava o rugido do
leão, viu alguns montões de lenha e paus atirados em grande profusão, ao
alcance de sua mão. Tirando do monte o que necessitava, arrastou-os com
todas as suas forças e colocou um monte de paus e hastes com pequenas
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ramas secas dentro da abertura que estava próxima e as amontoou ali,
bloqueando o caminho à luz do dia, para entrar e sair, fechando-se e
encerrando o feroz leão dentro da cova. Então se voltou e encontrou o leão.
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em horrível angústia. Ele colocou a pele de leão sob os pés do que era o
Mestre de sua vida e obteve permissão para usar a pele no lugar da já gasta
e usada.
- “A façanha está feita. O povo agora está livre. Não existe mais
medo. O leão está morto. Com minhas próprias mãos eu estrangulei o leão e
assim o matei.”
- “De novo, ó Hércules, mataste um leão. Outra vez o estrangulaste.
O leão e as serpentes devem ser mortas repetidas vezes. Bem fizeste, meu
filho; vai e descansa em paz com aqueles que hás libertado do temor”.
O quinto trabalho terminou e eu vou relatá-lo ao Grande Presidente,
que está esperando na Câmara do Concílio do Senhor. “Descansa em paz”.
E da Câmara do Concílio chegou uma voz: - “EU SOU”.
Comentário
Para os Iniciados na Ciência Secreta:
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rcu les se d eteve no Camin ho e perm aneceu silenc ios o. Isto
Hé
significa que, dentro do propósito que perseguia, parou para meditar .
O garrote de Hércules, a arma que ele mesmo havia feito é sua
VONTADE.
Os rugidos do leão simbolizam a libido em ação, demonstrando seu
poder. A fuga do leão e a ausência dos rugidos denotam que houve progresso
de Hércules no Caminho ou Senda. A “admirável força” de Hércules é a
energia Kundalini.
O “povo de Neméia” são os átomos aspirantes do corpo mental
superior do homem (Envoltura Prateada ou o “Augoeides”). No Êxodo, eles
representam o povo que se tinha libertado do jugo de Faraó e que atravessou o
Mar Vermelho (o fígado) e se emanciparam da escravidão humana.
As duas covas são a vulva e o ânus sendo que este (utilizado para o
sexo anal deve estar vedado para que o encontro com o Leão se faça na vulva.
Quando isto acontece o controle da libido só pode ser feito através do controle
da respiração, que deve ser profunda e tranqüila, fazendo que Kundalini flua
até o coração. Em resumo: Em Leão, Hércules (a Mente Superior), através da
prática de Pranayama, sufoca (asfixia) a libido que o impede de prosseguir no
Caminho para libertar o “Povo de Neméia”.
A Epístola de S. Pedro (1Pedro 5:8) se refere à esta etapa da
evolução e diz assim: “Sede sóbrios e vigilantes. O diabo, vosso
adversário, anda em derredor, como leão que ruge procurando alguém
para devorar”.
Para os Profanos a explicação seria esta:
O Leão de Neméia é a Besta que existe em cada um de nós, que
precisa ser destruída antes que possamos enfrentar a Hidra de Lerna em
Escorpião.
Ele é também a personalidade que, neste signo, aparece prepotente,
egoísta, agressiva, autoconfiante, com uma força devastadora no núcleo
familiar, na sociedade ou na organização na qual possa estar filiado. A partir
desta etapa (Signo de Leão), estas características da personalidade têm de
cessar de se manifestar. Elas que foram tão necessárias para ajudar no
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desenvolvimento da Alma, a partir desta fase da evolução se oporão a
manifestação plena do Eu Superior (a Individualidade = o EU SOU, Hércules)
e, por isso, precisam ser destruídas. O Egoísmo, o instinto auto-protetor
precisa dar lugar à abnegação, o que é literalmente a subordinação do “eu” ao
“EU”.
Numa explicação mais filosófica, podemos dizer que o Ser humano
necessita abandonar sua condição animal e se tornar realmente espiritual. Isto
é importante porque a raça está mudando sua natureza de emocional para
mental e, por causa disso está abandonando o plexo solar, residência do
“kamas-manas” dos hindus, para o ventrículo esquerdo do coração, sede do
corpo MENTAL, relacionado ao terceiro ventrículo cerebral, onde temos o
corpo pituitário, que é dual em sua configuração.
Como um dos lóbulos da Pituitária (o frontal ou antepituitário) é a
sede da mente raciocinadora, da intelectualidade e, seu outro lado, o post-
pituitário, o assento da natureza emocional imaginativa, ambos deverão
funcionar em completa e apropriada atividade criando uma personalidade plena
e ativa, auto-controlada, com pronunciada atividade mental e resistência. O
corpo pituitário, com seus dois lóbulos também simboliza a cova com suas
duas aberturas, uma das quais Hércules teve de interditar, antes que pudesse
controlar a personalidade com a mente superior, pois somente quando
bloqueou a abertura das emoções pessoais (pós-pituitária), abandonando
inclusive seu seguro garrote, recusado simbolicamente para não levar mais
uma vida pessoal egoísta (o desapego total, não mais vontade pessoal), foi que
ele pôde, entrando pela abertura representada pela ante-pituitária, submeter o
leão da personalidade nessa cova. É aí, onde o leão da personalidade
desenvolvida tem sua guarida e que o deus sol, Hércules, ou seja, cada um de
nós, teremos de triunfar para vencer a Besta dentro de nós.
Em Leão, o Iniciado mata o “eu” animal e o incorpora (veste sua
pele), dominando suas emoções (fecha a cova) com o intelecto.
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41
VIRGEM
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A HISTÓRIA
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Enquanto elas escutavam
suas palavras e enquanto
refletiam acerca do problema,
novamente surgiu uma voz,
informando que ele já estava
presente, esperando sim
apoderar-se do sagrado
cinturão da aguerrida rainha.
A Rainha das Amazonas
se apresenta diante de
Hércules e este lhe dá
combate sem escutar as belas
palavras que esta se
esforçava por dizer. Ele
arranca o cinturão oferecido
em obséquio como símbolo de
unidade e amor, de sacrifício e
de fé e mata Hipólita, que
estava disposta a lhe entregar
prazerosamente o cinto.
Estarrecido e horrorizado do que havia feito, Hércules permanecia ao lado da
rainha agonizante, e ouviu uma voz dizer:
- “Meu filho, Por que matar o que necessitamos, está próximo e é
querido? Por que matar a quem amas, a doadora de dignos presentes,
custódia do possível? Por que matar a mãe do Menino Sagrado? Outra vez te
advertimos do fracasso. Outra vez não entendeste. Redime-te agora mesmo e
busca outra vez meu rosto”.
Fez-se silêncio e Hércules, levando o cinturão sobre seu peito,
buscou o caminho de volta, deixando às mulheres lamentando-se, privadas de
direção e de amor.
Hércules foi novamente para as costas do grande mar e, próximo à
costa rochosa viu um monstro do abismo sustentando entre suas mandíbulas a
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pobre Hesíone. Seus gritos e lamentos se elevavam ao alto e feriam os ouvidos
de Hércules, entregue a compaixão e sem conhecer o caminho que pisava.
Sem hesitar, ele se lançou prontamente em sua ajuda, porém demasiado tarde.
Ela havia desaparecido dentro da garganta cavernosa da serpente marinha.
Porém, esquecendo de si mesmo, Hércules afastou resolutamente as ondas e
alcançou o monstro, que voltando-se para ele com rápido ataque e forte rugido,
abriu sua imensa boca. Hércules se lança pela mesma em busca de Hesíone,
arrebata-a e enquanto a sustentava com a mão esquerda, com a espada abria
caminho desde o ventre da serpente até a luz do dia. E assim a resgatou,
compensando, desta forma, seu prévio ato de morte. Pois assim é a vida: um
ato de morte, um ato de vida e assim, os filhos dos homens, que são filhos de
Deus aprendem a sabedoria, o equilíbrio e a Senda para caminhar com Deus.
Da Câmara do Concílio do Senhor, o Grande Presidente era
espectador de tudo. De seu posto ao seu lado, o Mestre também contemplava.
Hércules retornou passando novamente o Sexto Portal. Vendo isto e vendo o
cinturão e a donzela (Hesione), o Mestre disse:
- “O sexto trabalho está terminado. Mataste a quem te estimava e
todo o desconhecido e o não reconhecido que te dava o necessário amor e
poder. Resgataste a quem te necessitava, e assim de novo os dois são um.
Reflete outra vez sobre os caminhos da vida refletindo-se nos caminhos da
morte. Vai e descansa, meu filho”.
Comentário
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criatura submissa que não participa da vitória do Iniciado. Atualmente o homem
só vê a mulher em sua utilidade para atender suas necessidades materiais,
porém é somente no relacionamento superior com a mulher que ele pode
penetrar na Sephirah Hod encontrar sua outra parte, ou seja, sua
androgeneidade. De novo o Tibetano enfatiza uma e outra vez o fato de que é
“por meio da humanidade que uma consumação de sutil eficiência se
produzirá, a qual fará possível a expressão do todo”.
A mulher nua com um cinturão envolvendo suas ancas (Hipólita) é o
símbolo da Sephirah NETZACH, a Vitória, situada no pilar da Misericórdia e se
refere às polaridades, cuja finalidade é estabelecer correto relacionamento
humano, não só o vertical como o horizontal e, para isto, antes é necessário
conhecer nossa androgeneidade em Hod.
A polaridade horizontal é a de duas forças da mesma qualidade,
entre dois homens ou duas mulheres . No seu aspecto mais elevado, essa
polaridade tem como função gerar amizade, o que está intimamente ligado a
Netzach. Em seu aspecto adverso, quando essa força é por demais intensa,
pode levar à homossexualidade, o que é considerado pelos ocultistas uma
perversão, porém, infelizmente é ainda usada na magia sexual. (Nota: Um dia,
no futuro, homens e mulheres irão compreender que tanto o homem como a
mulher com ascendência sexual contrária ao seu sexo de nascimento é uma
rara oportunidade de conquistar a iluminação espiritual).
Hércules teve uma grande oportunidade, de como guerreiro, receber
a amizade de uma guerreira e a jogou fora, matando Hipólita. Redimiu-se
salvando Hesíone (seu lado feminino), mas que não trazia aquilo que Hipólita
oferecia (Meu filh o, por q ue m atar o qu e necess itamo s, estápróxim o e é
querido ? Por que matar a quem am as, a doadora de digno s presentes,
cu stódio do po ss ível? Por qu e matar a m ãe do Menin o Sagr ado ? Ou tra
vez te advertim os do fracass o. Outra vez não en tend este .). Isto se refere
unicamente ao lado feminino que todo homem possui, que é a mãe do Menino
Sagrado que está em seu coração, que precisa ser exaltada, a fim de gerar
sempre frutos sazonados. Hipólita era Kundalini e seu cinto representa a
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energia feminina que o homem deve saber utilizar sem se prostituir; é o cinto
da Vitória em Netzah.
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LIBRA
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“Sai, me filho, e captura o javali; salva uma região assolada, porém
toma o tempo de alimentar-te”.
Apolo vem e lhe oferece um arco chamejante para usar. Diz
Hércules: - “Não o levarei comigo no caminho por temor de matar. Em meu
último trabalho, nas margens do grande mar, eu matei e destruí. Desta vez eu
não matarei. Eu abdico do arco.
Desarmado, exceto por sua forte clava, subiu a montanha,
procurando o javali, vendo a cada lado, visões de medo e terror. Subiu ainda
mais e mais alto. Então se encontrou com um amigo, Folo, um de um grupo de
centauros, conhecido dos deuses. Eles se detiveram e conversaram e, por um
momento, Hércules esqueceu o objeto de sua busca. E Folo chamou a
Hércules, convidando-o a abrir um tonel de vinho, que não era seu, nem
tampouco pertencia a Folo. Este grande barril pertencia ao grupo de centauros;
dos deuses, que os haviam beneficiado com o tonel, havia vindo a ordem de
que nunca deveria ser aberto, salvo quando todos os centauros se
encontrassem e estivessem presentes. O tonel pertencia ao grupo.
Porém Hércules e Folo o abriram na ausência de seus irmãos,
chamando a Quíron, outro centauro sábio, para que fosse e compartilhasse da
bebedeira. Este assim o fez e os três beberam juntos e se deleitaram e se
embriagaram e fizeram muita farra. O alarido foi ouvido pelos outros centauros
onde se encontravam.
Eles acudiram encolerizados e uma feroz batalha teve lugar e
apesar das sábias resoluções, novamente o filho do homem se transformou no
mensageiro da morte e matou a seus amigos, os dois centauros com os quais
antes havia bebido. E enquanto os outros centauros se afligiam com fortes
lamentações, Hércules escapou outra vez para as altas montanhas e
novamente reassumiu sua busca.
Ele foi até os limites da neve, seguindo as pegadas do feroz javali;
seguiu-o até as alturas e o áspero frio e, contudo, não o viu. A noite se
aproximou e as estrelas começaram a sair e ainda não tinha pista do javali.
Procurou dentro de si mesmo alguma destreza ou malícia sutil. Colocou então,
uma armadilha com habilidade e sabiamente oculta e esperou numa sombra
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escura a chegada do javali. As horas passaram e ele esperou até o alvorecer.
O javali saiu de sua guarida buscando comida, impulsado por uma fome de
dias. Nas sombras, próximo da armadilha, Hércules o esperava. O javali caiu
dentro da armadilha e em seu devido tempo Hércules livrou-o, fazendo-o
prisioneiro de sua habilidade. Lutou com o javali e o dominou, obrigando-o a
fazer o que ele dizia e seguir o caminho que desejava.
Hércules desceu feliz do alto da montanha, conduzindo diante de si,
pela senda que baixava, o feroz, porém domesticado, javali. Pelas patas
traseiras, ele conduzia o javali e todos na montanha riam ao ver a cena. Todos
os que o encontravam no caminho, cantando e bailando, riam também ao ver a
marcha dos dois. E todos dentro da cidade riam ao ver a mesma cena: o
cambaleante e cansado javali e o homem que ria e cantava.
Assim executou Hércules seu sétimo trabalho e regressou para o
Mestre de sua Vida.
E o Grande Presidente dentro da Câmara do Concilio do Senhor
observou: “A lição do verdadeiro equilíbrio foi aprendida. Ainda falta uma lição.
De novo, no nono Portal, o centauro deve ser encontrado e conhecido e
retamente compreendido”.
E o Mestre disse: O sétimo trabalho está completado, o sétimo
Portal foi ultrapassado. Considera as lições do passado; reflete sobre as provas
meu filho. Duas vezes mataste o que deverias amar. Aprende o por que.”
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Comentário
Lições para o Libriano
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lembrar também a história do chefe tártaro que tocou fogo na
traseira de sua tropa que para que seus soldados
avançassem contra o inimigo de forma avassaladora.
6. A percepção das incongruências é uma das maiores
armas dadas à humanidade em sua perpétua luta contra a
fascinação. É a fonte do riso que desbarata a ostentação
e destrói as instituições antiquadas.
7. Esta é a única historia que termina em risos. Hércules não só
realizou a tarefa assinalada, como fez do feroz javali um
objeto de alegria. Por uma perspectiva ligeiramente alterada,
muitas das aterrorizantes experiências da vida podem ser
transformadas por um benéfico sentido de humor. Muito do
que a gente olha com grave e séria formalidade tem,
decididamente, ridículas implicâncias.
8. A descrição de Hércules conduzindo o javali por suas patas
traseiras é uma representação simbólica da alma dirigindo um
corpo rude. Esta relação na qual cada aspecto consegue
sua devida importância é característica dos Librianos
mais altamente organizados. Assim é o princípio de
equilíbrio observado.
9. O Libriano se movimenta pesando e equilibrando todas as
coisas. Esta atitude o faz aprender a ser freqüentemente
flutuante e indeciso. Sabendo que existem inumeráveis
gradações entre o negro e o branco, ele é raramente
propenso a ser um extremista. Sabe que aqueles que são
olhados como pilares da sociedade podem ser verdadeiros
fariseus e os modestos e humildes o sal da terra; que aqueles
que declaram sua excelência mais veementemente podem
ser os menos meritórios; que o sábio de palavra pode atuar
como o néscio, e os néscios podem encontrar-se com
tesouros; que as sentenças do mundo podem ser revogados
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por uma corte superior; que a verdade pode manifestar-se
sobre a terra de muitas inverosímeis maneiras.
10. A Busca da verdade, então, se transforma no
desenvolvimento do discernimento. Num sentido, a verdade
não existe para os seres humanos, pois todas as verdades
não são senão partes fracionárias de conjuntos maiores. A
busca destes conceitos mais inclusivos é de maior
importância que a insistência sobre um fragmento isolado de
um limitado segmento comparativo.
11. Como uma laboriosa aranha, o Libriano está perpetuamente
tecendo fios de relações, criando uma sensitiva rede de
significados. O resultado de tal atividade é a síntese. Ele
permanece entre o concreto e o abstrato, procurando
relacioná-los aos dois. Sempre existe uma discrepância,
sempre existe uma brecha entre o fim previsto e a meta a ser
conseguida; não obstante, a teia brilha luminosamente e
assume um modelo de intricada beleza.
12. A meio caminho entre o céu e a terra, o Libriano espera.
Olhando para cima, ele vê, com sua visão perceptiva, o
amanhecer dourado iluminando o cume da montanha coberta
de neve; contemplando para baixo, ele olha os lodaçais e a
lama através do qual passam os filhos dos homens e os
compreende. Por um lado ele reconhece altos ideais; pelo
outro, os vê repudiados e incompreendidos. Ao se elevar para
o mundo do ideal, mantém contato com as coisas comuns; se
desce ao nível da atividade materialista, apreende as
preciosas percepções que são a causa principal de seu ser.
Ele se mantém suspenso em equilíbrio entre estes dois
mundos para poder conseguir compreensão, uma
compreensão que inclui o superior e o inferior, o bom e o
mau, o excelso e o insignificante. Isto é a compaixão.
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13. O conhecimento conquistado causa desilusão.
Esquadrinhando dentro dos corações humanos, o Libriano
percebe as sombras escuras e o sedimento de estranhas
paixões. Descobre os métodos básicos por meio dos quais as
pessoas de importância estabelecem seus êxitos, os pontos
obscuros na vida de homens respeitáveis, os hábeis
caminhos pelo qual eles elidem as sugestões da consciência.
Observa as idéias em botão que são levadas a expansão à
primeira tentação. Ele contempla a longa marcha para diante
da raça humana, com suas esporádicas conquistas e
multiplicados fracassos.
14. Qual é o resultado de tais reflexões? Em primeiro lugar
enfraquecem substancialmente as fascinações que com
freqüência encadeiam o homem à terra. Passa a perceber
que o homem vive numa rodopiante bruma de ilusão,
apegando-se a vida como se fosse um fim em si mesma,
fugindo com freqüência da verdade como de uma catástrofe.
Esta descrição de defeitos não significa que a bondade
humana é passada por alto; sem uma suficiente quantidade
dela, o mundo se tornaria insuportável.
15. O Libriano, em absoluto, nunca está disposto a querer tomar
parte numa luta agressiva para conseguir um modo de
viver e avançar belicosamente para um lugar de poder e
de prestígio no mundo. Se ele só tivesse que se preocupar
de si mesmo, provavelmente se retiraria para uma biblioteca e
passaria seus dias ali. Contudo, também existem outros seres
humanos que reclamam sua presença. O motivo do serviço
se arraiga assim em sua vida, um sentido de serviço baseado
numa avaliação realista da natureza humana. Realmente é
muito difícil servir à incrível espécie chamada homem. Informa
a um homem de uma verdade que, si a aceitasse alternaria
seu estereotipado modo de vida e ele te condenará como se
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fosse um radical; raciocina com ele, e ele obstinadamente
insistirá na supremacia de seus instintos; por outra parte,
demonstre indiferença para sua condição e te denunciará por
ser insensível a seus sofrimentos. Quem queira servir a raça
humana deve estar preparado para a incompreensão, a má
interpretação e a perversidade que apóia o oposto do que se
diz.
16. O Libriano nem é inclinado a ser um fanático nem um tirano.
Buscando melhor a persuadir que forçar, ele entende a arte
do compromisso espiritual; isto implica uma complacência de
que o céu se alcança mais fácil com uma série de passos
separados do que com um simples salto salvador. Servir aos
outros requer uma justa apreciação de suas capacidades;
esperar deles o que são incapazes de dar é por sua vez
insensato e frustrante para o Libriano. A ajuda dada a uma
pessoa deve encontrar expressão dentro do marco de suas
limitações. Se isto não se faz, a ajuda pode resultar um
impedimento. Faz uma cuidadosa distinção entre demasiada
ajuda e demasiado pouca; quando se dá demasiado, o
indivíduo não será estimulado a usar seus próprios recursos,
enquanto que demasiado pouco pode causar-lhe o afundar-se
num mar de desesperação. Em outras palavras, para o
Libriano a ajuda deve ser dada cuidadosamente e adequada
às necessidades do indivíduo envolvido.
17. O constante pesar e medir tão característico de Libra tem
uma finalidade: o estabelecimento do equilíbrio. O mundo
está sustentado pelo equilíbrio e isto é compreendido
perfeitamente pelo Libriano. Para ele as leis do carma são
equilibrantes que impedem a continuação de uma condição
desequilibrada. As catástrofes que ocorrem a um indivíduo
não estão destinadas a castigá-lo, mas a restabelecer o
equilíbrio em sua natureza.
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18. Em meio a dissonância, o Libriano acaricia o sonho da
harmonia; num plano afastado ele lembra a casa de seu Pai
que está no Céu. Na recordação disto ele busca ser um ponto
de paz num mar de forças em pugna. Esta é a meta, porém
nem sempre o consegue. Contudo este anelo de harmonia
fortalece no desejo de ser um realizador de paz
19. As energias que emprega são a persuasão, a cortesia e a
cooperação; quando estas fracassam, ele desdenha métodos
mais rigorosos. Se sente naturalmente inclinado para o
trabalho de grupo e é atraído por programas de ação que
promovam a fraternidade e a unidade entre as criaturas.
20. Existe um elemento fortemente feminino no Libriano e isto é
natural, já que Vênus governa o signo de Libra. O duro, o
impetuoso empuxe da vida moderna é demasiado
agressivamente masculino para o Libriano; a graça como uma
influência complementar é a sua tônica. O Libriano
compreende isto instintivamente. Sabe que o
dogmatismo masculino deve ser modificado pelo sabor
mais sutil da doçura feminina; que a dúctil água durará
mais que a pedra implacável e o rígido aço.
21. Quando o Libriano chega a assimilar as suaves harmonias de
Vênus, começa a responder a outra vibração, a de Urano; aí
ultrapassa várias etapas de sua evolução e desenvolve a
consciência cósmica, sem os defeitos tão comuns daqueles
que são regidos por este planeta, tais como a certeza sobre
uma coisa, na qual prevalece apenas sua opinião pessoal,
ditada pelo nível de evolução em que se encontra.
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ESCORPIÃO
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A HISTÓRIA
“A Luz agora brilha no oitavo Portal”, disse o Mestre. - “No antigo
reino de Argos houve uma seca. Amimona suplicou a ajuda de Netuno e este
lhe ordenou que golpeasse uma roca e, quando ela o fez, brotaram três
correntes cristalinas; porém prontamente uma hidra fez ali sua morada. Ao lado
do Rio Amimona, está o infecto pântano de Lerna. Dentro desta fétida lama jaz
a monstruosa hidra, uma calamidade para a comarca. Esta criatura tem nove
cabeças e uma delas é imortal. Prepara-te para combater com esta repugnante
besta. Não penses que podem servir-te meios comuns; destrói uma cabeça,
duas crescem aceleradamente.”
Hércules aguardava com expectação.
O Mestre voltou a falar: - “Eu só posso dar uma palavra de conselho:
“Ascendemos ajoelhando-nos; vencemos cedendo, ganhamos
renunciando. Vai ó filho de Deus e filho de homem e vence!”. Então Hércules
ultrapassou o oitavo Portal.
As águas estancadas do pântano de Lerna era uma mancha que
desalentava a todos que chegavam a seus confins. Seu mau cheiro
contaminava toda a atmosfera num espaço de 10 quilômetros. Quando
Hércules se aproximou teve que deter-se, pois só o mau cheiro quase o
venceu. A lodosa areia movediça era um perigo e mais de uma vez
rapidamente retirou seu pé, temendo que fosse sugado pela t erra frouxa.
Finalmente encontrou a toca onde morava a monstruosa besta.
Dentro de uma caverna onde reinava perpétua noite, a hidra estava oculta. De
dia e de noite Hércules rondava o traiçoeiro pântano, esperando o momento
propício em que a besta saísse. Ele vigiava em vão. O monstro permanecia
dentro de seu fétido lamaçal.
Recorrendo a um estratagema, Hércules submergiu suas flechas em
breu ardente e as fez chover diretamente dentro da horrível caverna onde
morava a bocejante besta. Uma agitação e comoção imediatamente
sobrevieram.
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A hidra emergiu com suas nove
encolerizadas cabeças exalando
chamas. Sua escamosa cola açoitava
furiosamente a água e a lama salpicou
a Hércules. O monstro levantou-se a
altura de três braças (6,6m); sua
fealdade permitia que se pensasse que
foi feito com todos os mais impuros
pensamentos concebidos desde que
começou o tempo. A hidra se lançou sobre Hércules e procurou enrolar-se ao
redor de seus pés. Ele se afastou e lhe assestou um golpe tão demolidor que
uma de suas cabeças foi imediatamente separada. Apenas havia esta horrível
cabeça caído dentro do pântano, duas cresceram em seu lugar. Uma e outra
vez Hércules atacou o furioso monstro, porém este a cada assalto se tornava
mais forte.
Ofiucus
Então Hércules se lembrou que seu Mestre havia dito: “nos
elevamos ajoelhando-nos”. Jogando para um lado seu garrote, Hércules se
ajoelhou, agarrou a hidra com suas mãos desnudas e levantou-a no ar.
Suspensa no meio do ar, sua força diminuiu. De joelhos, então, ele sustentou a
hidra, no alto, por cima dele, para que o ar e a luz purificadora pudessem ter
seu esperado efeito. O monstro forte na escuridão e no pantanoso barro,
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rapidamente perdeu seu poder quando os raios do sol e o contato do
vento caíram sobre ele.
Esforçou-se convulsivamente, passando um estremecimento através
de sua repugnante figura. Cada vez mais desfalecida se fez sua luta até que foi
vencida. As nove cabeças se inclinaram. Logo arquejantes bocas e olhos
vidrados caíram frouxamente para diante. Porém só quando elas jazeram
totalmente sem vida Hércules percebeu a mística cabeça imortal.
Então Hércules cortou a cabeça imortal da hidra e, embora esta
estivesse ainda silvando ferozmente, a enterrou debaixo de uma rocha .
Retornando, Hércules parou diante de seu Mestre. “A vitória foi
conquistada” disse o Mestre. “A luz que brilha no oitavo Portal está agora
misturada com tua própria luz”.
Comentário
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4. Enquanto Hércules lutou no pântano, no meio do lodo, lama e
areia movediça (manteve seu pensamento e interesse no que a Hidra
representava) foi incapaz de vencê-la. Teve que levantar o monstro no ar, isto
é transladou o problema para outra dimensão (retirou seu pensamento da
região sexual) para poder resolvê-lo. O problema da conquista de uma
consciência superior não está na luta contra nossos vícios, mas na atitude de
conquistar qualidades. Isto só se consegue elevando o padrão de nossa
consciência. Lutar em baixo é lutar no terreno do adversário; não existe
possibilidade de vitória nesta condição, pois toda imperfeição do homem
é apenas ilusão.
5. Teve humildade, “ajoelhando-se na lama” para examinar seu
dilema a luz da sabedoria.
6. A história diz que uma das cabeças da hidra era imortal. Isto quer
dizer que, embora soterrada sob a rocha, ela ainda está viva e poderá
novamente se manifestar na vida do iniciado, a não ser que seu poder esteja
devidamente controlado e devidamente canalizado. A rocha é o poder criador
do homem. Se gastar, a hidra se liberta novamente.
7. Três das cabeças da hidra estão associadas com: Desejo (Sexo),
Comodidade e Dinheiro.
8. O segundo grupo de três correspondem ao Temor, Ódio e o
Desejo de Poder.
9. As três últimas correspondem aos vícios da mente não iluminada,
ou seja: Orgulho, Separatividade e Crueldade.
10. As três virtudes que Hércules tinha de expressar eram:
humildade, coragem e discernimento. Humildade para reconhecer seus
defeitos e o problema a ser enfrentado: coragem para atacar o monstro que
permanece enroscado nas raízes de sua natureza e discernimento para
descobrir a técnica para possuí-las no encontro com seu mortal inimigo.
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SAGITÁRIO
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A HISTÓRIA
Palavra do Mestre:
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Hércules meditou e lembrou então das palavras de conselho que
seu Mestre lhe havia dado. Refletindo por um longo tempo se lhe ocorreu um
método, pois lembrou que tinha dois grandes címbalos de bronze, presentes da
Deusa Atenéia, que emitiam um agudo sobrenatural; um som tão penetrante e
tão desagradável que podia assustar os mortos. Para o próprio Hércules o som
era intolerável que teve de tampar os ouvidos com duas almofadas, tal o
desconforto que sentiu.
Na hora do crepúsculo, quando o pântano estava repleto de
inumeráveis pássaros, Hércules golpeou os pratos dos címbalos com vigor
várias vezes e um estrondo estridente sobreveio que até ele mesmo apenas
podia suportá-lo. Tal dissonância jamais tinha sido ouvida em Estínfale.
Aturdidas e perturbadas por tão monstruoso ruído, as aves se
elevaram no ar com as asas de bronze batendo selvagemente e chilrando com
ronco desalentado. Completamente perturbada, a vasta nuvem de pássaros
fugiu com pressa frenética, para nunca mais regressar. O silêncio se difundiu
através do pântano. As aves horríveis tinham desaparecido.
Quando Hércules regressou, o Mestre lhe saudou: As aves de rapina
foram afugentadas. O trabalho está cumprido.
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Comentário
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CAPRICÓRNIO
MATANDO A CÉRBERO
23 de dezembro até 20 de janeiro
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A HISTÓRIA
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Através de negros labirintos fez seu caminho até que chegou a sala
do rei que governava o mundo subterrâneo: Hades. Este, soturno e severo,
com semblante ameaçador, estava sentado em seu negro trono de azeviche,
enquanto Hércules se aproximava.
Que buscas tu, um mortal vivente em meus domínios? Perguntou
Hades. Hércules respondeu: “Busco libertar Teseu”.
- O caminho está vigiado pelo monstro Cérbero, um cachorro com
três grandes cabeças, cada uma das quais tem serpentes enroscadas ao seu
redor, replicou Hades. Se tu podes vencê-lo com tuas mãos desnudas, uma
façanha que ninguém ainda realizou, podes levar Teseu.
Satisfeito com esta resposta, Hércules prosseguiu. Imediatamente
viu o cão de três cabeças e ouviu seu penetrante latido. Grunhindo, este saltou
sobre Hércules.
Agarrando primeiro a garganta de Cérbero, Hércules a apertou com
seu punho de aço, como num torno. Atingido até a fúria frenética, o monstro se
sacudiu. Finalmente, ao apaziguar-se sua força, Hércules o dominou.
Feito isto, Hércules prosseguiu e encontrou Teseu em agonizante
dor. Então, Hércules rompeu rapidamente suas cadeias e libertou o prisioneiro.
Apressando seus passos, Hércules regressou como havia vindo. Quando
alcançou mais uma vez o mundo das formas viventes, encontrou ali a seu
Mestre.
“A luz agora brilha dentro da escuridão” disse o Mestre. Descansa
agora meu filho.
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Comentário
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lhe éoferecido o s segredo s da vida e do s pod eres superiores qu ando s e
ajo elh a para o ferecer seu c or ação e a vid a da alm a em fav or da
humanidade.
Teseu é a personificação da Inteligência humana que precisa
ser libertada das prisões infernais e que se constitui no primeiro trabalho de
Hércules em favor de seu semelhante, de forma impessoal, pois o verdadeiro
iniciado não está mais colocando sua consciência em sua mente, em seus
desejos ou em seu corpo físico. É na consciência da Alma que ele funciona
e quando esta usa seus corpos inferiores tem como objetivo sempre ajudar a
humanidade.
Nota: O signo de Capricórnio é um dos mais difíceis acerca do qual
se pode escrever e é o mais misterioso dos doze signos. Até mesmo o símbolo
do signo (uma Cabra com rabo de peixe) jamais foi corretamente desenhado,
pois sua correta delineação produziria uma afluência de força que não seria
desejável. Este símbolo é chamado também, às vezes, a “ assinatura de
Deus”.
O outro símbolo deste signo é a prova de Sísifo, que teria sido o titã
mestre da malícia e da falsa felicidade. Teria entrado para a tradição como um
dos maiores ofensores dos deuses. Recebeu como castigo na terra dos
mortos empurrar uma pedra até o lugar mais alto da montanha, de onde ela
sempre resvalava e rolava de volta.
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AQUÁRIO
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A HISTÓRIA
O Mestre para Hércules:
“Onze vezes girou a roda e agora tu estás diante de outro Portal.
Volta sobre teus passos; regressa para aqueles para quem a luz não é senão
um ponto transitório e, ajuda-os a fazê-la crescer. Dirige teus passos para
Augias, cujo reino deve ser purificado de antigos males.”
Saiu Hércules pelo décimo primeiro portal em busca do Rei Augias.
Quando Hércules se aproximou do reino onde Augias era o
soberano, sentiu um horrível mau cheiro que o debilitou e quase o fez
desfalecer. Tomou conhecimento de que, por anos, o Rei Augias não havia
tirado nunca o esterco que seu gado deixava dentro dos estábulos reais.
Também as pradarias estavam cheias de esterco, impedindo que nenhuma
semeadura pudesse crescer. Em conseqüência, uma abrasante pestilência
estava percorrendo toda a região, fazendo estragos junto aos súditos do reino.
Hércules então dirigiu-se ao palácio e procurou Augias. Informado
de que Hércules limparia os hediondos estábulos, Augias demonstrou
desconfiança e incredulidade.
Dizes que farás este enorme labor sem recompensa? Manifestou
suspicazmente o rei. “Não tenho fé naqueles que fazem tais alardes. Algum
arteiro plano hás tramado, Ó Hércules, para despojar-me do trono. Nunca ouvi
nada de homens que buscam servir ao mundo sem uma recompensa. Neste
momento, contudo, daria as boas-vindas a qualquer néscio que buscasse
ajudar. Porém devemos fechar um trato, a fim de que não seja repreendido
como um rei tonto. Se tu, em um só dia, fizeres o que prometes, uma décima
parte de meu grande rebanho será teu; porém se fracassas, tu vida e sorte
estarão em minhas mãos. Naturalmente eu não penso que tu possas cumprir
tua bravata, porém, procura fazê-lo como possas.”
Hércules saiu da presença do Rei. Andou pelo assolado lugar e viu
uma carreta carregada com cadáveres apinhados, vítimas da pestilência.
Observou que dois rios, o Alfeu e o Peneo corriam tranqüilamente
próximo dali. Sentado nas barrancas de um deles, a resposta de seu problema
surgiu relampagueante em sua mente.
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Foi para as estrebarias e primeiro destruiu o muro que rodeava os
estábulos; depois fez dois grandes buracos em seus lados opostos e, com
grandes esforços conseguiu desviar ambas correntes do curso que haviam
seguido durante décadas. O Alfeo e o Peneo verteram suas águas através dos
estábulos do Rei Augias, cheios de esterco. As impetuosas correntes varreram
a imundícia acumulada durante 30 anos. O reino foi purificado de toda a sua
fétida escuridão. Num único dia, Hércules havia realizado a tarefa impossível e,
completamente satisfeito com este resultado, regressou para onde estava
Augias. Este, ao vê-lo, franziu o cenho. “Tu tiveste êxito por meio de um ardil”,
gritou o Rei, cheio de ira. “Os rios fizeram o trabalho, não tu. Foi uma artimanha
para apoderar-te de meu gado; uma conspiração contra meu trono. Não terás
recompensas. Vai-te, retira-te daqui antes que rebaixe tua estatura numa
cabeça.
Assim, o encolerizado rei desterrou Hércules, e lhe disse que nunca
mais pusesse os pés em seu reino sob pena de uma morte súbita.
Tendo realizado a tarefa que lhe foi assinalada, Hércules voltou
àquele de quem havia vindo.
“Te tornaste um servidor do mundo”, disse o Mestre qu ando
Hércules se aproximou. “ Progrediste retrocedendo; chegaste a Casa da Luz
por outro caminho; tu empregaste tua luz para que possa brilhar a luz dos
outros. A jóia que outorga o undécimo trabalho é tua para sempre”.
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Comentário
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verdadeiros iniciados. Se elas não estiverem presentes em alguma medida, o
homem não é um Iniciado.
a) Serviço desinteressado – Este não é o serviço que prestamos
porque alguém nos diz que o serviço prestado é um caminho para nossa
libertação espiritual, mas o serviço que prestamos porque nossa consciência
não é mais auto-centrada e temos a convicção de que precisamos ajudar
nossos semelhantes. Não estamos mais interessados em nós mesmos, já que
nossa consciência tornando-se universal começa a assimilar as aflições de
nosso próximo e então passamos a ajudá-lo porque passamos a ter a
consciência de que ele faz parte de nós. Não é nenhum esforço para o Mestre
Aquariano proceder assim.
b) Trabalho de grupo – Trabalho de grupo é permanecer só
espiritualmente no manejo dos próprios assuntos de alguém, com completo
esquecimento do próprio “eu” e assuntos desse alguém, sempre em benefíci o
da particular seção da humanidade com a qual estamos associados. O
trabalho em grupo afasta a ambição pessoal e nega toda presunção de
prerrogativas oficiais.
Nota: O mundo atualmente está cheio de organizações, sociedades
e fraternidades que estão muito felizes por se julgarem capazes de “preparar o
terreno” para as pessoas ambiciosas de um céu sem mais sacrifícios do que a
passagem por um ritual de iniciação que é apenas formal. Entretanto, estes
pretensos “iniciados” ao serem envolvidos pela experiência de grupo,
demonstram que permanecem como focos de ciúmes, vaidades, procurando
impressionar seus companheiros com falsidades e contra a quantidade de
conhecimentos particulares que estes possuam. Jactam-se da maravilha de
suas vidas de “auto-sacrifício” e “bondade” que a si mesmos imputam, sem
atenderem as exigências que isto exige. Isto não é trabalho de Grupo.
c) Auto-sacrifício – O significado do auto-sacrifício é tornar puro o
eu pessoal e servir de acordo com o propósito do grupo e não fazer o que
considera particularmente certo. Isso tem a ver com o eu do grupo e o eu
pessoal. Disciplina dentro do Grupo é o trabalho do iniciado. De cima da
montanha em Aquário Hércules tem que descer para a imundície material e
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limpar os estábulos de Augias. Ele passou todas as grandes provas, passou
para o reino espiritual e conheceu o significado do êxtase místico e nesse
estado altamente espiritual, recebe a ordem de descer ao mundo e limpar suas
imundícies. Que anticlímax, poderíamos dizer; não recebeu ordens para um
grande trabalho como servidor do mundo, porém o de humilde servidor num
trabalho que parece humílimo, mas é de grande importância para a Raça. Isto
representa ajudar a purificação do mundo pela reta direção das forças da vida
através dele. Não recusou o trabalho nem fez exigências particulares para
executá-lo. Apenas realizou-o sem apelar para qualquer mérito ou valor
pessoal que já teria conquistado.
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PEIXES
A CAPTURA DA MANADA
COLORIDA DE GERION
20 de fevereiro até 21 de março
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A HISTÓRIA
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Não havia ido muito longe quando percebeu uma nuvem de pó
distante que rapidamente aumentava de tamanho. Supondo que o monstro
Gerion vinha em furiosa perseguição, se voltou para enfrentar o inimigo. Pronto
Gerion e Hércules estavam frente a frente. Soprando fogo e chamas por suas
três cabeças ao mesmo tempo, o monstro se encontrou com ele. Gerion
arrojou uma lança sobre Hércules que quase atingiu o alvo. Colocando-se
agilmente para um lado, Hércules esquivou o dardo mortal.
Estendendo seu arco, Hércules disparou uma flecha que parecia
incendiar o ar quando a soltou, e golpeou o monstro de cheio em suas costas.
Com tão grande ímpeto havia sido disparada a flecha que os três corpos do
feroz Gerion foram atravessados. Com um agudo e desesperante gemido, o
monstro se inclinou, depois caiu para não se levantar nunca mais.
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uma rocha que pesava uma tonelada, este a aparou com sua clava e a lançou
de novo para matar àquele que a havia enviado.
Às vezes se desorientava, porém Hércules sempre regressava,
desandava seus passos e prosseguia seu caminho. Embora fatigado por
este exigente trabalho, Hércules finalmente
fi nalmente regressou.
O Mestre esperava sua chegada.
“Benvindo, Ó filho de Deus que és também filho de homem. A jóia da
imortalidade é tua, com estes doze trabalhos tu superaste o humano e
ganhaste o divino. Chegaste ao lar, para não mais deixá-lo. No firmamento
estrelado será inscrito teu nome, um símbolo para os lutadores filhos dos
homens, de seu destino imortal. Terminados os trabalhos humanos, tuas
tarefas cósmicas começam.
Comentário
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No caso de Moisés (O Iniciado) ele teve de passar quarenta anos
viajando no deserto com a finalidade de “limpar” vibratoriamente estes átomos
até obterem condições de passar pelo fígado (o Mar Vermelho). Limpos
vibratoriamente passam a servir ao Homem do Coração na Cidade Sagrada.
Esta é a mesma historinha da epopéia de Hércules e podemos ver
que também Hércules passa muito tempo viajando e enfrentando forças
rebeldes (Erix e o Gigante Alcione) até dar como cumprida sua tarefa. ( Às
vezes se desorientava, porém Hércules sempre regressava, desandava seus
passos e prosseguia seu caminho. Embora fatigado por este exigente trabalho,
regressou ).
Hércules finalmente regressou).
6- A cidade Sagrada constituía-se de duas vilas conectadas por um
maravilhoso muro e uma entrada chamada a Porta do Leão. Isto é a
representação do coração e o muro maravilhoso com a Porta do Leão é a
parede que separa o ventrículo direito (sangue venoso) do ventrículo esquerdo
(sangue arterial)).
7- Observar que Hércules poupa o pastor Eurition (O Baphomet ou
Guardião do Umbral), porém liquida com Gerion.
8- Salvando a manada vermelha (o povo judeu, antes escravo de
Faraó), Hércules realiza a Grande Obra do verdadeiro iniciado: A Salvação de
sua Humanidade subjugada aos desígnios do Inimigo Secreto.
9- No signo de Peixes, o peixe nadando para o norte é o símbolo do
Aspirante aos mistérios, enquanto o peixe no horizonte representa a pessoa
comum.
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O que te digo na obscuridade,
fala-o tu, na luz.
Panyatara
7/11/2012
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Ilustrações:
https://www.google.com.br/search?num=10&hl=pt-
BR&site=imghp&tbm=isch&source=hp&biw=1024&bih=649&q
=os+12+trabalhos+de+h%C3%A9rcules&oq=os+12+trabalhos
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4.0.23.23.0.164.475.1j3.4.0...0.0...1ac.1.6EFsTg4mT9o
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