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Força de atrito e leis do atrito
Força de atrito estático e dinâmico
Sempre que um corpo movimenta-se sobre uma superfície,
surge uma força denominada força de atrito, paralela às
superfícies, e em sentido oposto ao do movimento do corpo. A
força de atrito pode actuar mesmo quando não há movimento
do corpo em relação à superfície.
segunda lei:
A força de atrito é directamente proporcional à
reacção normal e depende do respectivo
coeficiente de atrito (estático µe e cinético µc).
FC = µC N ou FE máx = µEN
2.2 Lei das Interacções ou 3ª Lei de Newton
Exemplos:
1) A terra e a lua interagem entre si;
2) Os polos de um íman interagem entre si;
3) Dois meninos que se puxam através de uma corda
interagem entre si.
Outros exemplos:
2.2 Lei das Interacções ou 3ª Lei de Newton (cont.)
Enunciado:
“ Se um corpo A exerce uma força sobre um corpo B, este último
exerce também sobre A uma força de igual valor, mas de
sentido contrário.”
n
i em MRU ou permanece
F
o corpo desloca-se
i 1
R 0 a 0 v const
em repouso.
A 1ª Lei de Newton é também conhecida como Lei da
Inércia.
A inércia é uma propriedade que os corpos têm de tenderem sempre a
manter o estado de repouso ou de MRU, quando sobre eles não actua
nenhuma força.
A medida desta inércia é a própria massa do corpo, por isso se chama
“massa inercial”.
Vejamos algumas consequências/efeitos da lei da inércia.
1. Porque caiem as frutas de uma árvore quando se abanam os seus
ramos?
2. Porque nos sentimos repelidos para trás quando um carro arranca
bruscamente?
3. Porque é difícil atravessar uma sala com um copo completamente cheio
de água sem que esta se entorne?
4. Porque um carro fica amolgado quando embate fortemente numa
parede?
Exemplo
Um carro embate numa parede com uma velocidade de 50km/h. A sua
velocidade é reduzida bruscamente para 0km/h. Suponha que o carro
fica amolgado 0,5m antes de se imobilizar completamente.
Quanto tempo dura este fenómeno?
2.4 . 2ª Lei de Newton ou Lei fundamental da
Dinâmica
Só na presença de forças externas o estado de um corpo
pode ser alterado, isto é, a sua velocidade pode ser
modificada em módulo, direcção ou sentido.
A mudança da velocidade chama-se aceleração.
enunciado
“A aceleração imprimida por um corpo de massa m é
directamente proporcional à resultante das forças
aplicadas sobre ele”. F F F
a ~ F isto é: . . . . . . . cons tan te massa (m)
a a a
1 2 3
1 2 3
F m.a ...forma vectorial
R Fi F1 F2 F3 ... Fn m.a
Exemplo:
Um caixote cuja massa é 360kg está sobre uma
carroçaria de um camião que se move com a
velocidade de 120km/h. De repente o motorista
trava até a velocidade de 62km/h em 17s.
Considerando que o caixote não desliza sobre a
carroçaria do camião qual é a força que actua sobre
ele durante este tempo?
2.5 Momento linear ou quantidade de
movimento e impulso do ponto material
Quando um corpo está em movimento ele possui um momento
linear ou quantidade de movimento definido como produto da
sua massa pela velocidade do corpo.
Momento linear: p m.v ... grandeza vectorial
Unidades: p 1kg.m / s
Derivemos a expressão p m.v em função de t:
F=kx
F
k
x
Movimento Circular
Acoplamento de polias
1) Acoplamento por correia:
V2
Fc m a c m m w 2 R
R
Movimento Circular Vertical
V2
T Py mac T m g cos m
R
V2 V 2
T m m g cos T m g cos
R R
No ponto mais baixo da trajetória = 0o, sen = 0 e cos = 1.
Então, nesse ponto, a aceleração tangencial aT é nula. A tração
na corda é, então
2
V
T m g
R
No ponto mais elevado, = 180o, sen = 0, cos = -1. A
tração é, então
V 2
T m g
R existe
Em movimento deste tipo, uma determinada
velocidade crítica Vc, no ponto mais alto da circunferência,
abaixo da qual a corda fica frouxa. Para determinar esta
velocidade, toma-se T = 0 na equação anterior,
Vc2
0 m g Vc2 R g Vc R g
R
Exemplos da aplicacao da 2a lei de Newton