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CAPÍTULO II
INTRODUÇÃO À DINÂMICA
1. DINÂMICA

A Dinâmica é a parte da Mecânica que estuda os movimentos, considerando os fatores


que os produzem e modificam. Iniciaremos o estudo dessa parte da física, a partir das Leis de
Newton. Após, o estudo será ampliado e abordaremos as que regem os movimentos, envolvendo os
conceitos de massa, força, energia, momentum linear, dentre outros.
As Leis de Newton restringe-se à chamada Mecânica Clássica. Ao apresentarmos Física
Moderna, será realizado um breve estudo da Mecânica Relativística de Einstein.

2. FORÇA
Ao chutar uma bola, empurrar uma mesa ou quando um corpo é atraído pela Terra, ou
uma carga elétrica repele a outra, ou ainda, quando um imã atrai um prego, etc., surge o elemento
físico denominado Força. Esta força pode alterar ou não um movimento.
A força é uma grandeza vetorial capaz de produzir a variação de velocidade, que,
também, é grandeza vetorial. Esta variação de velocidade no decurso do tempo determina a
aceleração.
⃗⃗⃗ tem a mesma direção e sentido da força ⃗⃗⃗
A aceleração 𝒂 𝑭 que a origina.
O instrumento utilizado para medir a intensidade da força
é chamado de Dinamômetro. É constituído por uma escala graduada
em Newtons (N), unidade de medida de força no SI, em um ponteiro
ligado a um corpo elástico (geralmente uma mola) preso por uma de
suas extremidades a um suporte fixo. A força aplicada sobre o corpo
elástico é medida pelo grau de deformação que o corpo sofre: quanto
maior a intensidade da força aplicada, maior a deformação registrada.
O zero da escala corresponde à posição do ponteiro antes da aplicação
da força.

3. FORÇA RESULTANTE

Nas figuras, ⃗⃗⃗⃗⃗


𝐅𝟏 , ⃗⃗⃗⃗⃗
𝐅𝟐 e ⃗⃗⃗⃗⃗
𝐅𝟑 representam e forças aplicadas em um corpo. A soma vetorial
da ação de várias forças produz o efeito equivalente de uma única, denominada resultante ⃗⃗⃗
𝐑.
Em outros termos, a força resultante de ⃗⃗⃗⃗⃗
𝐅𝟏 , ⃗⃗⃗⃗⃗
𝐅𝟐 e ⃗⃗⃗⃗⃗
𝐅𝟑 equivale a
uma força única que, atuando sozinha, imprime a mesma aceleração a que ⃗⃗⃗⃗⃗
𝐅𝟏 ,
⃗⃗⃗⃗⃗
𝐅𝟐 e ⃗⃗⃗⃗⃗
𝐅𝟑 B imprimiriam se agissem em conjunto.
Dizemos, portanto, que a resultante ⃗⃗⃗
𝐑 é dada pela relação:
⃗⃗⃗ = ⃗⃗⃗⃗⃗
𝐑 𝐅𝟏 + ⃗⃗⃗⃗⃗
𝐅𝟐 + ⃗⃗⃗⃗⃗
𝐅𝟑 .
Observe que a resultante ⃗⃗⃗
𝐑 não é uma força a mais a agir na
partícula; ⃗⃗⃗
𝐑 é apenas o resultado de uma adição vetorial.
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4. INÉRCIA
É a capacidade que tem um corpo em superar um determinado estado em que se
encontra. A inércia aumenta com a massa do corpo. Então, podemos dizer que a inércia é uma
característica própria da matéria. Tudo que tem matéria tem inercia.
Logo, quando um veículo se locomove tudo o que está dentro dele se movimenta com a
mesma velocidade. Mas, se o veículo para de repente, tudo o que há nele continua a mover-se na
direção que o veículo ia inicialmente. Isto se devido à inércia.

Daí a importância do uso do cinto de segurança. Ele impedirá que uma pessoa dentro
desse veículo seja projetada para fora dele.

5. AS LEIS DE NEWTON

5.1. A PRIMEIRA LEI DE NEWTON OU LEI DA INÉRCIA

Segundo o enunciado desta Lei, quando um corpo encontra-se em repouso (equilíbrio


estático) ou em movimento retilíneo uniforme (equilíbrio dinâmico), tende a permanecer neste
estado, a não ser que sobre ele passe atuar uma força resultante não nula.
Em outros termos, podemos dizer que quando um corpo livre de uma força externa
resultante é incapaz de variar sua própria velocidade vetorial.
Exemplificando: uma pessoa em repouso não consegue sair do lugar se ela própria se
empurrar. Estando sentado, não conseguirá erguer-se do assento puxando pelos próprios cabelos.
Ou seja, será necessária a aplicação de uma força externa para retirá-lo daquele estado.
Observe, ainda, que quanto maior for a massa de determinado corpo, mais difícil será
tirá-lo daquele estado. Por esta razão, uma maçã cai na Terra. O contrário seria impossível de
ocorrer.
Essa é outra forma de enunciar esta primeira lei: quanto maior for a massa de um corpo,
maior será a sua inércia.
O esquema abaixo resume o princípio da inércia:

Repouso → Equilíbrio Estático


⃗⃗⃗⃗⃗
𝑭𝑹 = 𝟎 ou
MRU → Equilíbrio Dinâmico

5.2. A SEGUNDA LEI DE NEWTON OU O PRINCÍPIO FUNDAMENTAL DA DINÂMICA

⃗⃗⃗⃗⃗𝑹 é
Consequência lógica da Primeira Lei, a Segunda Lei de Newton estabelece que, se 𝑭
a resultante das forças que agem em uma partícula, então, em consequência de 𝑭⃗⃗⃗⃗⃗𝑹 , a partícula
adquire na mesma direção e no mesmo sentido da força uma aceleração 𝒂 ⃗ , cujo módulo é
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diretamente proporcional à intensidade da força.

A expressão matemática da 2a Lei de Newton é: ⃗⃗⃗⃗⃗


𝑭𝑹 = m𝒂
⃗.
Concluímos, assim, que para um mesmo corpo, aplicando-se forças diferentes, ele
obterá maior aceleração quando nele atuar a maior força. Observe que esta lei encontra-se em
consonância com a primeira, pois, cada corpo possui sua massa inercial.
No SI, a unidade de massa é o quilograma (kg) e o da aceleração é o m/s 2. Em
homenagem ao físico a unidade de força correspondente a 1 kgm/s2, passou-se a chamar-se de N
(newton). Logo, um newton é a intensidade da força que, aplicada em uma partícula de massa igual a
1 quilograma, produz na sua direção e no seu sentido uma aceleração de módulo 1 metro por
segundo, por segundo.

5.3. A TERCEIRA LEI DE NEWTON OU LEI DA AÇÃO E REAÇÃO

Suponha duas pessoas paradas e em pé, usando patins, sobre uma superfície lisa e
horizontal. Como vimos, a tendência natural dessas duas pessoas é permanecerem paradas
(princípio da inércia) a não ser que sobre cada uma delas passe a atuar uma força. Em determinado
momento, imagine que uma resolveu empurrar a outra. O que ocorrerá?
Bem, se suas massas forem diferentes, a de menor massa adquirirá ao longo tempo
uma maior variação de velocidade (maior aceleração) do que a outra, que movimentar-se-á em
sentido oposto com menor aceleração. Isso ocorre, porque ao empurrar uma pessoa, você acaba “se
empurrando” também, provocando o movimento de ambos.

Tal fato é explicado através desta terceira lei que diz: quando um corpo interage com
outro, aplicando- lhe uma força (ação), recebe desse corpo a aplicação de outra força (reação), de
mesma intensidade e mesma direção, mas de sentido oposto.
Assim, se um corpo A aplica uma força em outro B, este lhe aplicará uma força de
mesma direção, mesma intensidade, porém em sentido contrário a que lhe foi aplicada. Observe que
as forças de ação e reação sempre agem em corpos distintos e, portanto, nunca se anulam.

6. NATUREZA DAS FORÇAS

6.1. FORÇAS DE CAMPO

São aquelas forças que surgem da interação entre corpos que não estão
necessariamente em contato direto. Exemplificando, temos a força de atração gravitacional entre dois
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astros, a força elétrica entre duas partículas eletrizadas ou a força magnética entre dois imãs.

6.2. FORÇAS DE CONTATO

Estas resultam do contato direto entre dois corpos, a exemplo da força aplicada em um
livro apoiado sobre uma mesa e da força de atrito entre o pneu de um carro e a estrada.

6.3. FORÇAS DE TENSÃO


Tensão é a grandeza de força de tração exercida a uma corda, a um cabo ou a um
sólido similar por um objeto. É a resultante das forças de atração e de repulsão entre as partículas de
um sólido quando submetido a uma deformação, em que a tendência de voltar ao seu estado inicial é
observada. A força elástica e a tração nos fios são exemplos dessas forças.

⃗⃗ )
7. A FORÇA PESO (𝑷

Massas gigantescas criam ao redor de si um campo de gravidade capaz de atrair outros


corpos para si. No estudo da Gravitação Universal, veremos como isso ocorre.
No caso específico da Terra, corpos abandonados a uma determinada altura do solo,
caem sofrendo variações de velocidade na razão aproximada de 10 m/s 2. A Terra interage com esses
corpos exercendo uma força chamada peso, indicada por ⃗⃗ . Essa força sempre estará direcionada
𝑷
para o centro da Terra.

Estando o corpo em queda livre, vimos que a


⃗ sobre ele é a própria
aceleração resultante 𝒂
⃗ . Pela Segunda Lei
aceleração da gravidade 𝐠
𝑭𝑹 = m  𝒂
de Newton, temos que ⃗⃗⃗⃗⃗ ⃗ . Então,
fazendo ⃗𝑷
⃗ = ⃗⃗⃗⃗⃗
𝑭𝑹 , concluímos que:

⃗⃗ = m𝐠
𝑷 ⃗

⃗⃗ )
8. A FORÇA NORMAL(𝑵

Toda força trocada entre superfícies sólidas que


se comprimem gera uma força normal (perpendicular) e de
sentido contrário a força que o gerou. Ou seja, a força normal
é aplicada pela superfície que apoia um corpo na direção
perpendicular a ela e com sentido contrário à tendência de
penetração do corpo nessa superfície. Observe que é uma
força de contato.
⃗⃗ é determinada
A intensidade da força normal 𝑵
pela análise das forças presentes em cada situação, não
existindo uma fórmula para calculá-la (veja as figuras ao
lado).
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Importante observar que a Normal não se trata de uma reação à força Peso. Lembre-se
que toda força de ação produz sua própria reação. Assim, a reação à Normal ⃗𝑵
⃗ aplicada pela
superfície sobre um corpo será uma força  𝑵
⃗⃗⃗ aplicada pelo corpo sobre a superfície (fig. a). Já, a
⃗⃗ , será uma força  𝑷
reação ao Peso 𝑷 ⃗⃗ aplicada pelo corpo no centro da Terra (fig. b).

⃗)
9. A FORÇA DE TRAÇÃO (𝑻

⃗ que um fio aplica em um corpo preso a


É a força 𝑻
ele. A essa força corresponde uma reação  ⃗⃗𝑻 aplicada no fio.
Num fio ideal (inextensível e de massa desprezível) as forças de
contato em seus extremos têm a mesma intensidade. A finalidade
de um fio é transmitir forças.
Observe, na figura ao lado, que força de tração que o
corpo aplica no fio é transmitida ao teto.

10. TIPOS DE EQUILÍBRIO ESTÁTICO


Considera um corpo em equilíbrio. Supõe que esse corpo é ligeiramente afastado da posição
de equilíbrio, e então abandonado.

Se o corpo tiver tendência a voltar à posição de equilíbrio, diz-se que aquela posição é
de equilíbrio estável (fig. a). Se a tendência for afastar-se ainda mais da posição de equilíbrio, diz-se
que a posição é de equilíbrio instável (fig. b). Se o corpo, porém, continuar em equilíbrio na nova
posição, diz-se que a posição em que estava é de equilíbrio indiferente (fig. b).
No estudo da Estática nos aprofundaremos mais sobre o tema.
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11. APLICAÇÃO DAS LEIS E NEWTON

11.1. POLIA FIXA. MÁQUINA DE ATWOOD

Considere a fig. ao lado, em que, a polia fixa que tem seu eixo
preso a um suporte rígido, que lhe permite apenas o movimento de rotação,
impedindo qualquer translação. As forças agem nos extremos do fio. Sua
utilidade traz apenas comodidade, pois sua vantagem mecânica é igual a 1,
isto é, a intensidade da força Q necessária pelo homem para levantar a
massa m será igual à intensidade do peso P dessa massa. Ou seja, a polia
permite apenas mudar a direção do movimento.
⃗ e ⃗𝑸
É interessante notar que as forças ⃗𝑷 ⃗ são realizadas no cabo,
mas que podem ser associadas aos pontos de contato entre cabo e polia (nas
extremidades da secção de contato). O cabo e apenas o elemento de
transmissão da força. O esforço sobre o eixo da polia deve ser igual - ou
aproximadamente igual, caso o peso da própria polia e do cabo não
interfira - ao dobro da tração do cabo.

A polia fixa pode ser considerada como alavanca interfixa. Fácil verificar, pelos
diagramas de força construídos com as linhas de ação, que a resultante atuará sobre o eixo para uma
situação de equilíbrio.
Já a máquina de Atwood consiste de um uma polia que
pode girar em torno de um eixo fixo e dois corpos, ou pesos, de
massas m1 e m2 pendurados na polia por meio de um fio leve e
inextensível. A diferença entre os pesos dos dois corpos é
responsável por um torque não nulo sobre a polia, que gira com
aceleração angular constante.
A máquina de Atwood é um instrumento de grande
utilidade para determinar o momento de inércia de objetos com
simetria cilíndrica, ou até mesmo a aceleração da gravidade local.
Supondo que m1 > m2, a tendência natural,
desprezando-se os atritos, é que a polia gire no sentido horário e o
bloco 1 desça e o bloco 2 suba, ambos com uma aceleração igual a
⃗ . Para calcularmos essa aceleração, basta resolver o sistema:
𝒂
⃗T

T
Sendo FR = ma, tiramos Sendo FR = ma, tiramos
movimento
movimento

que: que:

T – P2 = m2a P1 – T = m1a
⃗⃗⃗
P1
⃗⃗⃗
P2

Conhecendo-se os valores das massas m1 e m2 e a gravidade local, é possível


determinar-se os valores de a e T.
Se as massas m1 e m2 forem iguais, os blocos permanecerão em equilíbrio estático, se
estiverem inicialmente em repouso, ou equilíbrio dinâmico, acaso o sistema seja colocado em
movimento.
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11.2. POLIA MÓVEL: ASSOCIAÇÕES DE POLIAS DA TALHA EXPONENCIAL

Neste caso, esta máquina configura várias polias


como vários cabos. Assim, nesta talha, cada cabo usado tem sua
tensão reduzida pela metade porque eles sempre estão
trabalhando em uma polia móvel, no mínimo. Logo, para um caso
geral de n polias móveis e aplicando a segunda a lei de Newton
para o equilíbrio, tem-se que: Q = 2T = 4T’ = 8T’’=  = P.
Matematicamente é válida a relação para n polias móveis:
Q = 2n P

Façamos um estudo, quando temos, ao menos uma polia


móvel. Observe a figura a seguir em que o bloco A encontra-se
preso a um fio que passa por uma polia fixa no teto e outra móvel,
enquanto o bloco B, encontra-se preso a outro fio que se encontra
preso à polia móvel.
Numa primeira situação iremos considerar o sistema em repouso.
Para que isso ocorra, como vimos acima, necessário que o peso de B
(PB) seja o dobro do peso de A (PA). Assim, na situação de equilíbrio,
teremos PB = 2PA.

(No equilíbrio PA = T e 2T = PB. Logo: PB = 2PA e mB = 2mA.)

Ora, se PA  PB, o equilíbrio do sistema é rompido e ganha


aceleração. Ocorre que, se o bloco B percorrer uma distância d, o
bloco A irá percorrer uma 2d. É possível demonstrar que, nessa
situação, a aceleração do bloco A será igual ao dobro da aceleração do
bloco B. Assim: 𝒂𝑨 = 𝟐𝒂𝑩
Considerando-se que 2mA > mB, o bloco A irá descer e o
B subir, sendo válida a relação, de acordo com a Segunda Lei de
Newton:
PA – T = mA aA
2T – PB = mB aB
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Se 2mA < mB, o bloco A irá subir e o B descer, sendo válida a relação:

T – PA = mA aA
PB – 2T = mB aB

11.3. MOVIMENTO DOS ELEVADORES


Consideremos um indivíduo de massa m apoiado no
piso de um elevador. Sendo ⃗ a aceleração da gravidade, o peso
𝐠
⃗ do indivíduo é dado por 𝐏
𝐏 ⃗ = m𝐠
⃗ . O indivíduo comprime o piso do
⃗⃗ .
elevador, aplicando sobre ele a força normal 𝐍

Pelo Princípio da Ação e Reação, o piso do


elevador aplica no indivíduo a força ⃗⃗ 𝟏 , tal que 𝐍
𝐍 ⃗⃗ 𝟏 = ⃗⃗⃗𝐍 e,
portanto, |𝐍𝟏 | = |𝐍|. Assim, podemos adotar o esquema
simplificado abaixo.

1ª situação: Se o elevador estiver em repouso, ou subindo ou descendo em movimento


uniforme, a força resultante sobre o sistema será nula. Logo, teremos:

N=P
2ª situação: O elevador sobe em movimento acelerado com
⃗ (a aceleração do indivíduo é a mesma do elevador). Nesse caso
aceleração 𝐚
devemos ter N > P.
Aplicando a Segunda Lei de Newton ao indivíduo, temos:
FR = m⋅ a
N – P = ma
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3ª situação: O elevador desce em movimento acelerado com


⃗ . Nesse caso devemos ter N < P.
aceleração 𝐚
Aplicando a Segunda Lei de Newton ao indivíduo, temos:

FR = m⋅ a
P – N = ma

Se o elevador estivesse caindo em queda livre, teríamos a = g. Assim, FR = P (P = ma =


mg) e N = 0. Isso significa que o indivíduo não comprimirá o piso do elevador e terá a sensação de
estar “flutuando”, isto é, o indivíduo terá a impressão de ter “perdido o peso”. Esse processo (elevador
ou avião descendo em queda livre) pode ser usado para levar os astronautas a se acostumarem com
a “ausência de gravidade”..

4ª situação: O elevador sobe em movimento


retardado com aceleração 𝐚⃗. Observe que o elevador está
subindo; mas, como o movimento é retardado, a força resultante
(e a aceleração 𝐚⃗) deve ter sentido oposto ao do movimento e,
para que isso aconteça, devemos ter N < P. Sendo a o módulo
da aceleração, apliquemos a Segunda Lei de Newton ao
indivíduo:

FR = m⋅ a
P – N = ma

5ª situação: O elevador desce em movimento


retardado com aceleração 𝐚⃗. Aqui o elevador está descendo;
mas, como o movimento é retardado, a força resultante (e a
⃗ ) deve ter sentido oposto ao do movimento e, para
aceleração 𝐚
que isso aconteça, devemos ter N > P. Sendo a o módulo da
aceleração, apliquemos a Segunda Lei de Newton ao indivíduo:

FR = m⋅ a
N – P = ma

Se, nas situações apresentadas, o indivíduo dentro do elevador estivesse sobre uma
balança de molas, ele exerceria na balança uma força de intensidade N e é esse valor que a balança
indicará. Assim. Costuma-se dizer que N é a intensidade do peso aparente.
Outra situação que pode ser considerada é a de um dinamômetro preso no teto do
elevador e um corpo de massa m pendurado nele. O corpo exerce no dinamômetro uma força de
intensidade F e, pelo Princípio da Ação e Reação, o dinamômetro exerce no corpo uma força de
sentido oposto, mas de mesma intensidade F.
O dinamômetro deve indicar o valor de F. Nesse
caso, também podemos dizer que F é a intensidade do peso
aparente do corpo. Se o elevador estiver em repouso ou em
movimento uniforme, teremos F = P. Se o elevador estiver em
movimento com aceleração não nula, teremos F ≠ P e, nesse
caso, a análise é idêntica à que fizemos para o valor de N.
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11.4. DECOMPOSIÇÃO DE FORÇAS

Conforme vimos no estudo de Vetores, em algumas situações, para melhor resolver um


problema, teremos que escolher dois eixos e projetar nesses eixos as forças tangentes.
Estando o corpo em equilíbrio, impomos a condição de que a soma vetorial dessas
forças seja nula em cada eixo.
Já, pela regra do polígono, ao dispormos as forças de modo que a extremidade de uma
coincida com a origem da seguinte e formem uma linha poligonal fechada, significa que a resultante
das forças será nula.
Vejamos o sistema abaixo.

Na situação (a) o corpo está sujeito à ação exclusiva de três forças.


Na situação (b) as três forças somadas, pela regra do polígono, obtemos uma linha
poligonal fechada, razão pela qual a força resultante é nula e o corpo encontra-se em equilíbrio.
Na situação (c), pelo sistema de projeção, escolheremos os eixos vertical e horizontal
para projetar a força ⃗F3 , resultando em duas forças perpendiculares ⃗F3𝑋 e ⃗F3𝑌 . Considerando que o
⃗ 3𝑋 equilibra F
sistema encontra-se em equilíbrio, F ⃗ 1 ,e F
⃗ 3𝑌 equilibra F
⃗ 2.
Quando decompor? Todas as forças que não estiverem paralela ou perpendicular ao
movimento ou à tendência do movimento necessitam ser decompostas para facilitar os estudos.

11.5. PLANO INCLINADO

Um corpo, ao ser colocado sobre um plano


inclinado sem atritos, fica sujeito à ação de duas forças: seu
próprio peso (⃗𝑷
⃗ ) e da força de reação normal (⃗𝑵
⃗ ). A força
⃗⃗⃗⃗⃗𝑹 ) que atua sobre o corpo, é uma das
resultante (𝑭
componentes perpendiculares do peso (𝑷 ⃗⃗⃗⃗𝒙 ) na direção
tangencial do movimento.
⃗⃗⃗⃗𝒚 ), na direção normal (perpendicular) ao plano inclinado,
A outra componente do peso (𝑷
é equilibrada pela força de reação normal (⃗𝑵
⃗ ).
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Utilizando-se dos conceitos da Geometria, sabe-se que, se duas retas r e s formam entre
si um ângulo θ, as suas respectivas perpendiculares r´ e s´ formam o mesmo ângulo. Assim, o auxílio
da Trigonometria, são obtidos as expressões:
 Px = Psen, onde Px exerce o papel da força resultante (Px = FR)
 Py = Pcos, onde Py tem intensidade igual à da força normal (Py = N).

Observe, então, que a aceleração de um só corpo, descendo livremente um


plano inclinado abaixo, sem atritos, é determinada da seguinte forma:

FR = P x
ma = mgsen
a = gsen
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04. Observe as cenas abaixo. Comente o que


EXERCÍCIOS DE SALA ocorreu com o menino utilizando o conceito de
inércia.

01. Em relação a um referencial inercial, tem-se que


a resultante de todas as forças que agem em uma
partícula é nula. Então, é correto afirmar que:

a) a partícula está, necessariamente, em repouso;


b) a partícula está, necessariamente, em movimento
retilíneo e uniforme;
c) a partícula está, necessariamente, em equilíbrio
estático;
d) a partícula está, necessariamente, em equilíbrio
dinâmico;
e) a partícula, em movimento, estará descrevendo
trajetória retilínea com velocidade constante.

Resolução: Resolução:

02. Indique a alternativa que está em desacordo com


o Princípio da Inércia.

a) A velocidade vetorial de uma partícula só pode


ser variada se esta estiver sob a ação de uma
força resultante não nula. 05. Um objeto encontra-se em repouso num plano
b) Se a resultante das forças que agem em uma horizontal perfeitamente liso. Num instante t 0 uma
partícula é nula, dois estados cinemáticos são força horizontal de módulo constante é aplicada ao
possíveis: repouso ou movimento retilíneo e objeto. Sob ação dessa força o objeto é acelerado e,
uniforme. num instante posterior t, quando a velocidade do
objeto é v, a força é retirada. Após o instante t, o
c) Uma partícula livre da ação de uma força externa objeto:
resultante é incapaz de vencer suas tendências
inerciais. a) para imediatamente.

d) Numa partícula em movimento circular e b) adquire movimento acelerado.


uniforme, a resultante das forças externas não c) prossegue em movimento retilíneo uniforme com
pode ser nula. velocidade v.
e) Uma partícula pode ter movimento acelerado sob Qual das afirmações acima é correta?
força resultante nula.
Resolução:
Resolução:

06. Superman, famoso herói das histórias em


03. Uma partícula A está livre da ação de forças, quadrinhos e do cinema, acelera seu próprio corpo,
enquanto outra partícula B está sujeita a duas forças freia e faz curvas sem utilizar sistemas propulsores,
de mesma intensidade, mesma direção e sentidos tais como asas e foguetes, entre outros. É possível a
contrários. É correto afirmar que as partículas estão existência de um herói como o Superman?
em repouso? Fundamente sua resposta em leis físicas.

Resolução: Resolução:
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07. (ITA) Em seu livro Viagem ao Céu, Monteiro a) A pessoa poderá mover o caixote porque aplica a
Lobato, pela boca de um personagem, faz a seguinte força sobre o caixote antes de ele poder anular
afirmação: essa força.
“Quando jogamos uma laranja para cima, ela sobe b) A pessoa poderá mover o caixote porque as
enquanto a força que produziu o movimento é maior forças citadas não atuam no mesmo corpo.
que a força da gravidade. Quando esta se torna c) A pessoa poderá mover o caixote se tiver uma
maior, a laranja cai”. massa maior do que a massa do caixote.
(Despreza-se a resistência do ar) d) A pessoa terá grande dificuldade para mover o
caixote, pois nunca consegue exercer uma força
a) A afirmação é correta pois, de F= m.a, temos que sobre ele maior do que a força que esse caixote
a=0 quando F=0, indicando que as duas forças exerce sobre ela.
se equilibram no ponto mais alto da trajetória. e) Nenhuma das alternativas é verdadeira.
b) A afirmação está errada porque a força exercida
para elevar a laranja, sendo constante, nunca Resolução:
será menor que a da gravidade.
c) A afirmação está errada porque, após ser
abandonada no espaço, a única força que age
sobre a laranja é a da gravidade.
d) A afirmação está correta porque está de acordo
com o Princípio da Ação e Reação.
10. Nas figuras abaixo, representamos as forças que
agem nos blocos (todos de massa igual a 2,0 kg).
Resolução: Determine, em cada caso, o módulo da aceleração
que esses blocos adquirem.

a) b)

08. Analise as proposições a seguir:


I. O cinto de segurança, item de uso
obrigatório no trânsito brasileiro, visa aplicar
aos corpos do motorista e dos passageiros
forças que contribuam para vencer sua
b) d)
inércia de movimento.
II. Um cachorro pode ser acelerado
simplesmente puxando com a boca a guia
presa à coleira atada em seu pescoço.
III. O movimento orbital da Lua ao redor da
Terra ocorre por inércia.
Resolução:
Estão corretas:

a) I, II e III;
b) Somente I e II;
c) Somente II e III;
d) Somente I e III;
e) Somente I.

Resolução:
11. Uma partícula de massa 0,50 kg realiza um
movimento retilíneo uniformemente variado. Num
percurso de 4,0 m sua velocidade varia de 3,0 m/s a
5,0 m/s. Qual é o módulo da força resultante que age
sobre a partícula?

Resolução:
09. (UFMG) Uma pessoa está empurrando um
caixote. A força que essa pessoa exerce sobre o
caixote é igual e contrária à força que o caixote
exerce sobre ela.
Com relação a essa situação, assinale a afirmativa
correta:
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12. Um ponto material de massa igual a 2 kg parte do Determine a relação mA/mB entre as massas de A e
repouso sob a ação de uma força constante de de B.
intensidade 6 N, que atua durante 10 s, após os
quais deixa de existir. Determine:
Resolução:
a) a aceleração nos 10 s iniciais;
b) a velocidade ao fim de 10 s.

Resolução:

16. A velocidade escalar de um carrinho de massa


6,0 kg que percorre uma pista retilínea varia em
função do tempo, conforme o gráfico ao lado.

13. Qual é o valor, em newtons, da força média


necessária para fazer parar, num percurso de 20 m,
um automóvel de 1,5103 kg a uma velocidade de
72km/h?

Resolução:

Determine:
a) a velocidade escalar média do carrinho no
intervalo de 0 a 20 s;
b) a intensidade da força resultante no carrinho nos
intervalos de 0 a 10 s e de 10 s a 20 s.

14. Uma partícula de massa 2,0 kg está em repouso


quando, a partir do instante t0 = 0, passa a agir sobre Resolução:
ela uma força resultante constante, de intensidade
6,0 N.
a) Calcule o módulo da aceleração da partícula.
b) Trace o gráfico de sua velocidade escalar em
função do tempo desde t0 = 0 até t1 = 4,0 s.

Resolução:

17. (Ufesp-SP) Para que um carrinho de massa m


adquira certa aceleração de módulo a, é necessário
que a força resultante tenha módulo F. Qual é o
módulo da força resultante para um carrinho de
massa 2m adquirir uma aceleração de módulo 3a?
18. Uma força resultante F produz num corpo de
massa m uma aceleração de intensidade 2,0 m/s2 e
15. O gráfico a seguir mostra a variação do módulo num corpo de massa M, uma aceleração de
da aceleração (a) de duas partículas A e B com a intensidade 6,0 m/s2. Qual a intensidade da
intensidade (F) da força resultante que atua sobre aceleração que essa mesma força produziria se
elas. fosse aplicada nesses dois corpos unidos?

Resolução:
37

19. (PUC-PR) Dois corpos, A e B, de massas MA e 22. (Puccamp-SP) Um corpo de massa 4,0 kg é
MB, estão apoiados em uma superfície horizontal arrastado num plano horizontal por uma força
sem atrito. Sobre eles são aplicadas forças iguais. A horizontal constante de intensidade F = 20 N,
variação de suas velocidades é dada pelo gráfico. adquirindo aceleração a = 2,0 m/s 2.
Para os corpos, é correto afirmar que:

MA
a)
MB
=4
MA
b)
MB
=3 Qual a intensidade da força de atrito que atua sobre
o corpo?
MA 1
c) =
MB 3
MA 1 Resolução:
d) =
MB 2
MA
e) =2
MB

Resolução:

23. (Mack-SP) Um corpo em repouso de massa 1,0 t


(1000 kg) é submetido a uma resultante de forças,
com direção constante, cuja intensidade varia em
função do tempo (t), segundo a função F = 200 t, no
Sistema Internacional, a partir do instante zero. A
velocidade escalar desse corpo no instante t = 10 s
vale:
a) 3,6 km/h.
b) 7,2 km/h.
20. Uma partícula de massa 4,0 kg parte do repouso
no instante t0 = 0, sob a ação de uma força resultante c) 36 km/h.
constante. Sabendo que no instante t1 = 2,0 s sua d) 72 km/h.
velocidade escalar vale 10 m/s, calcule:
e) 90 km/h.

a) a aceleração escalar da partícula;


Resolução:
b) a intensidade da força resultante.

Resolução:

24. (Fuvest-SP) Um homem tenta levantar uma caixa


de 5 kg, que está sobre uma mesa, aplicando uma
força vertical de 10 N. Nesta situação, o valor da
força que a mesa aplica na caixa é de:

a) 0 N.
21. (Unicamp-SP) Um carro de massa 800 kg,
andando em linha reta a 108 km/h, freia bruscamente b) 5 N.
e para em 5,0 s. c) 10 N.
a) Qual o módulo da desaceleração do carro, d) 40 N.
admitida constante?
e) 50 N.
b) Qual a intensidade da força de atrito que a pista
aplica sobre o carro durante a freada?
Resolução:

Resolução:
38

25. Um bloco de massa 2,0 kg é acelerado 28. Dois blocos, A e B, de massas respectivamente
verticalmente para cima com 4,0 m/s2, numa região iguais a 5 kg e 10kg, estão inicialmente em repouso,
em que a influência do ar é desprezível. Sabendo encostados um no outro, sobre uma mesa horizontal
que, no local, a aceleração da gravidade tem módulo sem atrito. Aplicamos uma força horizontal de
10 m/s2, calcule: intensidade F = 90 N como mostra a figura.
a) a intensidade do peso do bloco;
b) a intensidade da força vertical ascendente que age
sobre ele.

Resolução:
Os valores, em N, das intensidades das forças
resultantes que atuam sobre os blocos A e B são,
respectivamente:

a) 40 e 50
b) 45 e 45
c) 90 e 90
d) 20 e 70
e) 30 e 60

26. A máxima tração que um barbante pode suportar Resolução:


é de 30 N. Um extremo desse barbante é preso a um
bloco de 1,5 Kg, num local onde a aceleração da
gravidade vale 10 m/s2. A máxima aceleração
vertical, para cima, que se pode imprimir ao bloco,
puxando-o pelo outro extremo do barbante é, em
m/s2, igual a:
a) 20
b) 15
c) 10
d) 5
29. Dois blocos A e B, de massas respectivamente
e) 2 iguais a 2 kg e 3 kg, estão apoiados numa superfície
horizontal perfeitamente lisa. Uma força horizontal F,
de intensidade constante F = 10 N, é aplicada no
Resolução:
bloco A.

27. (UESB-2009) Uma esfera com massa de 1,0kg,


inicialmente em repouso sobre uma superfície
horizontal, é puxada, verticalmente, para cima por Determine:
uma força constante de intensidade 15,0N. a) a aceleração adquirida pelo conjunto;
Considerando-se o módulo da aceleração da
gravidade local como sendo 10m/s 2 e desprezando- b) a intensidade da força que A aplica em B.
se a resistência do ar, pode-se afirmar que a
velocidade da esfera, no final de 2,0s, é igual, em Resolução:
m/s, a:
a) 5,0
b) 8,0
c) 10,0
d) 15,0
e) 18,0

Resolução:
39

30. Na figura abaixo, os blocos A e B têm massas m A 32. Três corpos A, B e C de massas mA = 1 kg, mB =
= 6,0 kg e mB = 2,0 kg e, estando apenas encostados 3 kg e mC = 6 kg estão apoiados numa superfície
entre si, repousam sobre um plano horizontal horizontal perfeitamente lisa. A força horizontal F, de
perfeitamente liso. intensidade constante F = 5 N, é aplicada ao primeiro
bloco A.

Determine:

A partir de um dado instante, exerce-se em A uma a) a aceleração adquirida pelo conjunto;


⃗⃗⃗ , de intensidade igual a 16 N.
força horizontal 𝐹 b) a intensidade da força que A exerce em B;
Desprezando a influência do ar, calcule: c) a intensidade da força que B exerce em C.
a) o módulo da aceleração do conjunto;
b) a intensidade das forças que A e B trocam entre si Resolução:
na região de contato.

Resolução:

33. Na situação esquematizada na figura,


desprezam-se os atritos e a influência do ar. As
31. (UF-ES) Dois corpos de massas m1 e m2 estão massas de A e B valem, respectivamente, 3,0 kg e
sobre um plano horizontal sem atrito, e a força 2,0 kg.
⃗F atua diretamente sobre m1, conforme a figura. A
intensidade da força que o corpo 1 exerce sobre o
corpo 2 vale:

a) F Sabendo-se que as forças ⃗⃗⃗⃗


F1 e ⃗⃗⃗⃗
F2 são paralelas ao
m1 ⃗⃗⃗⃗1 | = 40 N e |F
plano horizontal de apoio e que |F ⃗⃗⃗⃗2 |=
b) ·F
m2 10 N, pode-se afirmar que a intensidade da força que
B aplica em A vale:
m2
c) ·F
m1
a) 10 N;
m1
d)
(m1 +m2 )
·F b) 12 N;
c) 18 N;
m2
e)
(m1 +m2 )
·F d) 22 N;
e) 26 N.
Resolução:
Resolução:
40

34. Na situação do esquema seguinte, não há atrito 36. Na montagem esquematizada na figura, os
entre os blocos e o plano horizontal, a influência do blocos A, B e C têm massas iguais a 2,0 kg e a força
ar é desprezível e as massas de A e de B valem, F, paralela ao plano horizontal de apoio, tem
respectivamente, 2,0 kg e 8,0 kg: intensidade 12 N.

Desprezando todas as forças resistentes, calcule:


Sabe-se que o fio leve e inextensível que une A com a) o módulo da aceleração do sistema;
B suporta, sem romper-se, uma tração máxima de b) as intensidades das forças de tração
32N. Calcule a maior intensidade admissível à força estabelecidas nos fios ideais (1) e (2).
⃗F, horizontal, para que o fio não se rompa.

Resolução:
Resolução:

37. Um rebocador arrasta dois flutuadores idênticos,


de 3,2 t de massa cada, imprimindo-lhes uma
aceleração de módulo 0,10 m/s 2, ao longo de uma
linha reta. A força de tração no cabo que une a
35. Dois corpos A e B de massas iguais a m A = 2 kg embarcação ao primeiro flutuador tem intensidade de
e mB = 4 kg estão apoiados numa superfície 800 N.
horizontal perfeitamente lisa. O fio que liga “A” a “B”
é ideal, isto é, de massa desprezível e inextensível.
A força horizontal ⃗F tem intensidade igual a 12 N,
constante.

A força de resistência, aplicada pela água em cada


flutuador, tem intensidade f, e a força de tração no
cabo que une os dois flutuadores tem intensidade T.
Indique a opção correta:
Determine:
a) a aceleração do sistema; a) f = 80 N; T = 400 N;
b) a intensidade da força de tração do fio. b) f = 400 N; T = 800 N;
c) f = 320 N; T = 400 N;
Resolução: d) f = 400 N; T = 400 N;
e) f = 160 N; T = 800 N.

Resolução:
41

38. Os corpos A e B da figura têm massas 40. Na figura, os blocos A, B e C têm massas
respectivamente iguais a mA = 6 kg e mB = 2 kg. O respectivamente iguais a 7 kg, 2 kg e 1 kg; o fio e a
plano de apoio é perfeitamente liso e o fio é polia são ideais. Os atritos são desprezíveis e a
inextensível e de peso desprezível. Não há atrito aceleração da gravidade tem intensidade g = 10m/s 2.
entre o fio e a polia, considerada sem inércia. Adote
g = 10 m/s2. Determine a aceleração do conjunto e a
tração do fio.

Admitindo os blocos em movimento sob a ação da


gravidade, calcule as intensidades da força de tração
no fio (T) e da força de contato trocada por B e C (F).

Resolução:
Resolução:

39. No arranjo experimental da figura, os corpos A, B


e C têm, respectivamente, massas iguais a m A = 5kg,
mB = 2 kg e mC = 3 kg. A aceleração da gravidade é
10 m/s2. Os fios são inextensíveis e de inércia
desprezível; não há atrito entre os fios e as polias; o
41. (PUC-SP) O esquema representa dois corpos, A
plano horizontal é perfeitamente liso.
e B, de massas respectivamente iguais a 8,0kg e
2,0kg, ligados por um fio inextensível e de massa
desprezível. No instante t = 0, os corpos estão em
repouso na posição indicada no esquema. Nesse
instante abandona-se o sistema, que assume
movimento devido à tração exercida por B.

Determine:
a) a aceleração do sistema de corpos;
b) as trações nos fios.

Resolução:
Despreze as forças de atrito e suponha que a
aceleração da gravidade tem intensidade 10m/s 2. O
tempo que A leva para ir de M até N é:

a) 1,0 s
b) √2 s
c) 2,0 s
d) √5 s
e) 3,0 s

Resolução:
42

42. (Mackenzie-SP) No sistema abaixo, o corpo 1, de


massa 6,0 kg, está preso na posição A. O corpo 2
tem massa de 4,0kg. Despreze os atritos e adote g =
10 m/s2.

44. No arranjo experimental da


figura ao lado, os corpos A e B
têm, respectivamente, massas
iguais a 6 kg e 2 kg. Os fios e
as polias têm massas
Abandonando o corpo 1, a sua velocidade, em m/s,
desprezíveis. Não há atrito
ao passar pela posição B será de:
entre o fio e a polia.
a) 0,50
b) 1,0
c) 2,0
d) √8
e) 4,0 Adote g = 10 m/s2. Determine:
a) a aceleração do conjunto;
Resolução: b) as trações nos fios.
Considere que o sistema partiu do repouso.

Resolução:

43. No sistema representado na figura, os blocos A,


B e C tem massas, respectivamente, iguais a 20 Kg,
8 Kg e 32 Kg. Uma força horizontal F é aplicada no
conjunto, de tal forma que todo o conjunto se move 45. Um corpo de 100 Kg
em relação ao solo, mas os blocos A e B de massa é elevado
permanecem em repouso em relação a C. por uma máquina de
Atwood, a partir do
repouso no solo, até
uma altura de 10m, em
2s. Considere a
aceleração da
gravidade = 10 m/s2, o
fio inextensível e de
massa desprezível e a
roldana sem massa e
atrito. A força motora F1
vale:
Sendo g = 10 m/s2, calcule o módulo da força que o
bloco C exerce sobre o B. a) 5 000 N
b) 3 200 N
c) 3 000 N
Resolução: d) 2 500 N
e) 1 500 N

Resolução:
43

46. (UFBA) Dois baldes 48. (UEFS-06.2) A figura


idênticos contam a mesma representa a montagem
quantidade de água e realizada pelo físico inglês
estão em equilíbrio numa Atwood, no século XVIII,
para estudar a queda dos
roldana sem atrito, presa corpos. Os blocos A e B,
ao teto T, conforme com massas 2,0kg e 6,0kg,
ilustração. Determine, em respectivamente, são
102 g, que massa m de fixadas nas extremidades
água deve ser adicionado do fio ideal, que passa por
a um dos baldes para uma roldana sem atrito.
fazê-lo descer 4,0m em
2,0s.

Resolução: Considerando-se o módulo da aceleração da


gravidade local igual a 10m/s 2 a força que a
superfície exerce sobre o bloco B tem intensidade
igual, em newtons, a:

a) zero
b) 20,0
c) 30,0
d) 40,0
e) 60,0

Resolução:

47. Os corpos A, B e C, de
massas mA=12kg, mB=5,0kg e
mC=3,0kg, respectivamente,
estão ligados por fios ideais. A
polia é também considerada
ideal. Sendo g=10m/s2, pode-
se afirmar que a tração no fio 49. A figura mostra um
que une os corpos B e C, tem bloco, de peso igual a
intensidade, igual a: (Dado 700N, apoiado num plano
g=10m/s2) horizontal, sustentando um
corpo de 400N de peso, por
meio de uma corda
a) 24N inextensível, que passa por
b) 36N um sistema de roldanas
c) 48N consideradas ideais. O
d) 72N módulo da força do plano
e) 96N sobre o bloco é:

Resolução:
a) 1100 N
b) 500 N
c) 100 N
d) 300 N
e) 900 N

Resolução:
44

50. No arranjo representado no esquema, considere 52. (UERJ) A figura abaixo


as polias e os fios ideais. Considere também os representa um sistema composto
valores indicados no esquema. por uma roldana com eixo fixo e
três roldanas móveis, no qual um
corpo R é mantido em equilíbrio
pela aplicação de uma força F,
de uma determinada intensidade.
Considere um sistema análogo,
com maior número de roldanas
móveis e intensidade de F
inferior a 0,1% do peso de R. O
menor número possível de
roldanas móveis para manter
esse novo sistema em equilíbrio
deverá ser igual a:

a) 8
b) 9
c) 10
Cortando-se o fio 2, o corpo Y sobe com aceleração,
cujo valor, em m/s2, é mais próximo de: d) 11
e) 12
a) 0,6
b) 1,5 Resolução:
c) 1,8
d) 2,1
e) 2,8

Resolução:

53. Um sistema de polias,


composto de duas polias
51. (ITA/2012) O arranjo
móveis e uma fixa, é utilizado
de polias da figura é
para equilibrar os corpos A e
preso ao teto para
B. As polias e os fios
erguer uma massa de
possuem massas
24 kg, sendo os fios
desprezíveis e os fios são
inextensíveis, e
inextensíveis. Sabendo-se
desprezíveis as massas
que o peso do corpo A é igual
das polias e dos fios.
a 340 N, determine o peso do
Desprezando os atritos,
corpo B, em newtons.
determine:

Resolução:

a) o módulo da força F para que o sistema


permaneça em equilíbrio;
b) o módulo da força F para que erguer a massa com
velocidade constante;

Resolução:
45

54. No arranjo experimental da figura, a caixa A é Resolução:


acelerada para baixo com 2,0 m/s2. As polias e o fio
têm massas desprezíveis e adota-se g = 10 m/s2.

56. Uma corda flexível e homogênea tem secção


Supondo que a massa da caixa B seja de 80 kg e transversal constante e comprimento total L. A corda
ignorando a influência do ar no sistema, determine: encontra-se inicialmente em repouso, com um trecho
a) o módulo da aceleração de subida da caixa B; de seu comprimento apoiado em uma mesa
b) a intensidade da força de tração no fio; horizontal e perfeitamente lisa, conforme indica a
figura a seguir.
c) a massa da caixa A.

Resolução:

Em determinado instante, a corda é abandonada,


adquirindo movimento acelerado. Não considerando
a influência do ar e assumindo para o módulo da
aceleração da gravidade o valor g, responda: como
poderia ser apresentada a variação do módulo da
aceleração da corda em função do comprimento
pendente x?

g
a) a = x
L
g
55. (AFA-SP) Os corpos A e B da figura ao lado têm b) a = 2 x2
L
massas M = 6 kg e m = 4 kg, respectivamente. Os
g
fios são ideais. A massa da polia e todos os atritos c) a =
podem ser considerados desprezíveis. Determine o Lx
módulo da aceleração de B. g
d) a = 3 x3
L
e) Não há elementos para uma conclusão, pois a
massa da corda não foi dada.

Resolução:
46

57. Na figura, o sistema está sujeito à ação da b) a intensidade da força normal que o plano exerce
resultante externa F, paralela ao plano horizontal no corpo.
sobre o qual o carrinho está apoiado. Todos os
É dada a aceleração da gravidade g = 10 m/s2, sen
atritos são irrelevantes e as inércias do fio e da polia
= 0,6 e cos = 0,8
são desprezíveis. As massas dos corpos A, B e C
valem, respectivamente, 2,0 kg, 1,0 kg e 5,0 kg e, no
local, o módulo da aceleração da gravidade é Resolução:
10m/s2.

Supondo que A esteja apenas encostado em C,


⃗ de modo que A e B não
determine a intensidade de F
se movimentem em relação ao carrinho C.
59. No arranjo experimental da figura, os corpos A e
B têm massas iguais a 10 kg. O plano inclinado é
Resolução: perfeitamente liso. O fio é inextensível e passa sem
atrito pela polia de massa desprezível.

Determine:
a) a aceleração do sistema de corpos;
b) a tração no fio (dado: sen 30º = 0,5).

Resolução:

58. Um corpo de peso P = 50 N desliza num plano


inclinado perfeitamente liso, que forma um ângulo 
em relação à horizontal.

Determine:
a) a aceleração do corpo;
47

60. (Efoa-MG) No esquema representado na figura 62. Um garoto de massa igual a 40,0 kg parte do
abaixo, o bloco C tem massa 0,5 kg e está em repouso do ponto A do escorregador esquematizado
repouso sobre o plano inclinado de 37º com a abaixo e desce sem sofrer a ação de atritos ou da
horizontal, preso pelo fio AB. Não há atrito entre o resistência do ar.
bloco e o plano.

Sabendo-se que no local a aceleração da gravidade


a) Qual é a tração exercida pelo fio? tem intensidade 10,0 m/s2, responda:
b) Cortando-se o fio, qual é a aceleração adquirida a) Qual o módulo da aceleração adquirida pelo
pelo bloco? garoto? O valor calculado depende de sua massa?
(Dados: g = 10 m/s2; sen 37o = cos 53o = 0,6; sen 53o b) Qual o intervalo de tempo gasto pelo garoto no
= cos 37o = 0,8) percurso de A até B?
c) Com que velocidade ele atinge o ponto B?
Resolução:
Resolução:

61. (UFPR) Um corpo de massa igual a 5 kg parte, do


repouso, da base de um plano inclinado — este com
ângulo igual a 30o e comprimento 5 m — e atinge
sua extremidade superior em 10 s. Qual é a 63. Determine a aceleração dos corpos na situação
intensidade da força externa paralela ao plano esquematizada abaixo. Adote g = 10 m/s 2. O fio e a
inclinado que foi aplicada ao corpo? (Use g = 10m/s 2) polia têm massa desprezível.
Despreze os atritos. Não há atrito (dado: sen 30o = 0,5).

Resolução:

Resolução:
48

64. Um ponto material de massa m e peso P está 65. Considere um veículo, como o representado
suspenso por um fio de massa desprezível ao teto de abaixo, em movimento retilíneo sobre um plano
um vagão hermeticamente fechado (fig. I). horizontal. Pelo fato de estar acelerado para a direita,
um pêndulo preso ao seu teto desloca-se em relação
à posição de equilíbrio, formando um ângulo a com a
vertical.

São conhecidos o ângulo a, o módulo da aceleração


da gravidade (g) e a massa da esfera (m) atada ao
fio ideal.
O vagão parte uniformemente acelerado e o corpo
suspenso desloca-se para trás em relação a um a) Qual o módulo da aceleração 𝑎 do veículo?
observador em repouso no interior do trem, até
atingir o ângulo de 35o em relação à vertical (fig. II). b) O módulo de 𝑎 depende de m?
Adote g = 10 m/s2 e tg 35o = 0,7. Determine a
aceleração do trem para um observador externo em
Resolução:
repouso na Terra.

66. Que força horizontal deve ser constantemente


aplicada a M = 21 kg para que m1 = 5 kg não se
movimente em relação a m2 = 4 kg? Despreze
atritos. (Use g = 10 m/s2.)
Resolução:

Resolução:
49

67. O carrinho da figura desliza no plano horizontal Resolução:


com aceleração 8 m/s2. O corpo A possui 4 kg de
massa e não há atrito entre o corpo e os planos de
apoio. Dados sen 30o = 0,50, cos 30o = 0,87 e g = 10
m/s2, determine a força horizontal que a parede
vertical exerce no corpo, considerando-o em repouso
em relação ao carrinho.

69. Sobre um corpo de massa 5 Kg, apoiado num


plano horizontal liso, é aplicada uma força F de 60N,
como indica a figura.

Resolução:

Considerando g = 10m/s2, cos = 0,8 e sen  = 0,6,


pode-se afirmar que a força normal que a superfície
faz sobre o corpo é, em newtons, de:

a) 30 3
b) 50 3
c) 50
d) 14
e) n.r.a.

Resolução:

68. A figura representa um bloco com massa de


1,6kg, que se encontra em repouso sobre uma das
faces de um prisma triangular, que forma um ângulo
q com a superfície horizontal.

70. Um observador vê um pêndulo preso ao teto de


um vagão e deslocado da vertical como mostra a
figura a seguir. Sabendo que o vagão se desloca em
trajetória retilínea, ele pode estar se movendo de:

Desprezando-se as forças dissipativas e sabendo-se


que a massa do prisma é de 5,4kg, o módulo da
aceleração da gravidade local é 10m/s2, e sen e
cos são, respectivamente, iguais a 0,6 e 0,8, pode- a) A para B, com velocidade constante.
se afirmar que o módulo da força horizontal que b) B para A, com velocidade constante.
deverá ser aplicada no prima, de forma que o c) A para B, com sua velocidade diminuindo.
sistema se mova mantendo o bloco em repouso, é d) B para A, com sua velocidade aumentando.
igual, em newtons, a e) B para A, com sua velocidade diminuindo.

Resolução:
a) 52,5
b) 40,2
c) 38,6
d) 25,0
e) 19,8
50

71. A figura representa um corpo de massa de


40,0kg, sobre um plano inclinado, que forma um
ângulo de 30o com a horizontal.

Considerando-se sen 30o = 0,5, cos 30o = 0,86, g =


10,0m/s2 e a existência de atrito entre as superfícies
de coeficiente dinâmico igual a 0,2, é correto afirmar
que o valor de F, em newtons, para que o bloco suba
o plano com velocidade constante, é igual a
Considerando g = 10 m/s2,  = 30° e que não há
a) 68,8 atrito entre o plano inclinado e o bloco de massa M,
marque a alternativa que apresenta o valor correto
b) 131,2
da massa m, em kg.
c) 200,0
d) 268,8
e) 368,8 a) 2√3
b) 4√3
Resolução: c) 2
d) 4
e) 6

Resolução:

72. Um garoto puxa um carrinho de massa 2kg com


velocidade de 10 m/s, por uma rampa de inclinação
de 30o, conforme a figura. Ao atingir a altura de 15 74. Um fio, que tem suas extremidades presas aos
metros, o barbante se rompe. Sabendo que g = corpos A e B, passa por uma roldana sem atrito e de
10m/s2, calcule o intervalo de tempo de tempo entre massa desprezível. O corpo A, de massa 1,0 kg, está
o instante do rompimento do barbante e a chegada apoiado num plano inclinado de 37° com a horizontal,
do carrinho até chegar a base da rampa. Despreze o suposto sem atrito. Adote g = 10m/s2, sen 37° = 0,60
atrito. e cos 37° = 0,80. Para o corpo B descer com
aceleração de 2,0 m/s2, o seu peso deve ser, em
newtons,

a) 2,0
b) 6,0
c) 8,0
d) 10
e) 2

Resolução:

Resolução:
73. Um bloco de massa M = 8 kg encontra-se
apoiado em um plano inclinado e conectado a um
bloco de massa m por meio de polias, conforme
1 √3
figura a seguir. Dados: sen 30° = ; cos 30° = .O
2 2
sistema encontra-se em equilíbrio estático, sendo
que o plano inclinado está fixo no solo.
As polias são ideais e os fios de massa desprezível.
51

75. Os dois blocos mostrados na figura possuem 78. (AMAN-0) Na figura abaixo as massas dos corpos
peso de 10 N cada um. Despreze os atritos e A, B, e C são respectivamente 2 kg, 3 kg e 5 kg.
considere g = 10 m/s2, sen 30o = 0,50 e cos 30o =
0,86. A intensidade da aceleração escalar dos corpos
é, em m/s2, igual a:

a) 2,5
b) 5,0
c) 6,5
d) 7,0
e) 7,5

Calcule:
a) a aceleração do sistema)
b) a tração no fio que liga B e C;
Resolução: c) a tração no fio que liga A e B.
(adote g = 10 m/s2)

Resolução:

76. Um homem de 70 kg está no interior de um


elevador que desce acelerado à razão de 2 m/s 2.
Adote g = 10 m/s2 e considere o homem apoiado
numa balança calibrada em newtons. Determine a
intensidade da força indicada pela balança.
79. (Mack-1996) O
Resolução: esquema apresenta um
elevador que se
movimenta sem atrito.
Preso a seu teto,
encontra-se um
dinamômetro que
sustenta em seu extremo
inferior um bloco de ferro.
O bloco pesa 20N mas o
77. (UESB-2004) Um indivíduo de massa igual a dinamômetro marca 25N.
70kg se encontra sobre uma balança, fixa no piso de Considerando g = 10m/s2,
um elevador. Considerando-se o módulo da podemos afirmar que o
aceleração da gravidade local igual a 10m/s2, pode- elevador pode estar:
se concluir que a marcação da balança, quando o
elevador estiver descendo em movimento retardado, a) em repouso.
com aceleração de módulo 3m/s2, será igual, em b) descendo com velocidade constante.
newtons, a:
c) descendo em queda livre.
d) descendo com movimento acelerado de
a) 350 aceleração de 2,5m/s2.
b) 490 e) subindo com movimento acelerado de aceleração
c) 700 de 2,5m/s2.
d) 810
e) 910 Resolução:

Resolução:
52

80. Nas figuras a seguir estão indicadas as leituras 81. Um homem de massa m = 80 kg encontra-se no
de um dinamômetro preso ao teto de um elevador interior de um elevador, sobre uma balança, que
que sobe, estando um corpo de massa 1,0 kg sobe retardado na razão de X m/s2. Determine o
pendurado na extremidade do aparelho. Com base valor de X, sabendo-se que o peso aparente do
nesses dados, responda: como é o movimento de homem, marcado pela balança, calibrada em
subida do elevador, nas três situações newtons, registra 500 N. Considere g = 10 m/s 2.
esquematizadas — acelerado, retardado ou
uniforme? Justifique.
Resolução:
Considere g = 10 m/s2.

82. (MACK-SP) Um elevador começa a subir, a partir


do andar térreo, acelerando na razão de 5,0 m/s2. O
peso aparente de um homem de 60 kg o interior do
elevador, supondo g = 10 m/s2, é igual a:

a) 60 N
b) 200 N
c) 300 N.
d) 600 N
e) 900 N.

83. Deixam-se cair simultaneamente, no vácuo, dois


corpos A e B de massas mA = 100 kg e mB = 1 kg.
a) Qual é a aceleração de cada um deles?
b) Qual dos blocos exerce força sobre o outro?

Resolução:

Resolução:
53

84. Um corpo de massa


12 kg está suspenso por
um sistema de polias e
fios, como mostrado na
figura, um homem puxa
o fio com uma força de
18 N. Supondo que
estes elementos são
ideais, isto é, as polias
não têm peso e não há
atrito entre as polias e
os fios e estes são
inextensíveis e sem
peso. O que ocorrerá
com o corpo? (Faça g =
10 m/s 2) 86. Um bloco de massa M = 80kg está
preso em uma das extremidades de
a) permanecerá em repouso um fio ideal que passa por uma polia
b) subirá com aceleração constante de 2 m/s2. também ideal e é puxada, conforme
c) descerá com aceleração constante de 2 m/s2. de modo que tanto o indivíduo como o
d) subirá com aceleração de constante de 3 m/s 2. bloco sobem em movimento
e) descerá com aceleração constante de 3 m/s2. acelerado. Sabendo que g = 10m/s² e
que o módulo da aceleração do
indivíduo é 4,0m/s², que sua massa é
Resolução: 60 Kg, calcule o módulo da aceleração
do bloco.

Resolução:

85. Considere o sistema


representado na figura, onde os
fios 1 e 2 e as polias X e Y são
ideais. A aceleração da
gravidade tem módulo igual a
10 m/s2 e as massas de A e B
são respectivamente iguais a
3kg e 2 kg. Sendo aA
(aceleração de A) e aB
(aceleração de A) os módulos
da aceleração.
a) Determine os valores de aA
e aB.
b) Determine o módulo da
tração no fio 1 ligado ao bloco
A.

Resolução:
54

EXERCÍCIOS DE CASA

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