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Índice

Introdução ............................................................................................................................2
Tipos de forca .......................................................................................................................3
Classificações da Força .........................................................................................................3
Tipos de Força ......................................................................................................................4
Leis de Newton .....................................................................................................................4
A Primeira Lei de Newton é chamada de Lei da Inércia........................................................4
A Segunda Lei de Newton, também conhecida como Lei da Superposição de Forças ou
como Princípio Fundamental da Dinâmica, ..........................................................................5
3ª Lei de Newton ..................................................................................................................7
Fórmulas das Leis de Newton ...............................................................................................8
Equilíbrio de translação ........................................................................................................8
Condição de Equilíbrio de Translação:..................................................................................9
Conclusão ...........................................................................................................................10
Referências Bibliográficas...................................................................................................11

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Introdução
Um dos principais legados deixados por Isaac Newton foi a precisa explicação
matemática para o movimento dos corpos. A Mecânica Newtoniana mostrou-se capaz
de predizer a trajectória de asteróides e o surgimento das marés, tornando-se um dos
marcos da Física por trazer equações matemáticas para a explicação de fenómenos
naturais, "Força é o agente da dinâmica responsável por alterar o estado de repouso ou
movimento de um corpo. Quando se aplica uma força sobre um corpo, esse pode
desenvolver uma aceleração, como estabelecem as leis de Newton, ou se deformar"

Para que um corpo esteja em equilíbrio de translação, é suficiente que sobre ele não
atuem forças ou, se atuarem, que a resultante entre elas seja nula. Para que um corpo
esteja em equilíbrio de rotação, basta que a soma dos momentos em relação a qualquer
ponto, tomado como polo, seja nula.

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Tipos de forca
Força é um conceito da física newtoniana, utilizada desde a antiguidade clássica, que
explica a pressão exercida sobre tal objecto ou ainda, as alterações da quantidade de
movimento de um determinado corpo.

A força (F) é um vector (indicado por uma seta acima da letra), ou seja,
possui módulo (intensidade da força exercida), direcção (recta ao longo da qual ela
atua) e sentido (o lado da recta no qual a força foi exercida).

Portanto, quando várias forças atuam sobre determinado corpo, elas se somam
vectorialmente, para assim, dar lugar a uma força resultante.

O estudo da força é apresentado pela Segunda Lei de Newton denominada “Princípio


Fundamental da Dinâmica” ou “Força”. A força resultante, ou seja, a soma vectorial de
todas as forças aplicadas sobre o corpo, é directamente proporcional ao produto da
aceleração de um corpo pela sua massa.

|F|=m.a

Onde,

F: força
m: massa do corpo
a: aceleração

Note que a fórmula apresentada acima está em módulo (a intensidade, o valor),


enquanto sua representação em forma de vector, é indicada com uma seta acima da
letra:

É importante destacar que no Sistema Internacional de Unidades (SI) a unidade de


medida de força é o Newton (N), da massa é o quilograma (kg) e da aceleração é o
metro por segundo ao quadrado (m/s²).

Classificações da Força
Há duas classificações para a grandeza vectorial “força”:

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1. Forças de contacto: aquelas que agem sobre os corpos por contacto, por exemplo, a
força normal, de atrito, dentre outras.
2. Forças de campo: aquelas que agem sobre os corpos sem haver contactam, por
exemplo, a força gravitacional, força magnética, dentre outras.

Tipos de Força

 Força peso (P): força que existe sobre todos os corpos, sendo exercida sobre eles por
meio do campo gravitacional da terra.
 Força elástica (Fel): força exercida sobre uma mola, que a deforma, ou seja, ela se
estica ou se comprime.
 Força centrípeta (Fcp): força que um corpo com determinada aceleração, exerce num
movimento circular.
 Força magnética (Fm): força de atracção e repulsão exercida pelos ímãs ou objectos
magnéticos.
 Força gravitacional (F): força de atracção mútua entre os corpos físicos do universo.
 Força de atrito (Fat): força exercida entre duas superfícies que estão em contacto;
quanto maior às rugosidades apresentadas por elas, maior será a força de atrito.
 Força normal (N): Também chamada de “força de apoio”, esse tipo de força é
exercida por um corpo sob uma superfície.

Leis de Newton
As leis de Newton são: Lei da Inércia, Princípio Fundamental da Dinâmica e Lei da Acção e
Reacção. Essas leis são usadas para determinar a dinâmica dos movimentos dos corpos.

1ª Lei de Newton

A Primeira Lei de Newton é chamada de Lei da Inércia.

“Todo corpo continua em seu estado de repouso ou de movimento uniforme em uma


linha recta, a menos que seja forçado a mudar aquele estado por forças aplicadas sobre
ele.”"

"Essa lei diz que, ao menos que haja alguma força resultante não nula sobre um corpo,
esse deverá manter-se em repouso ou se mover ao longo de uma linha recta com
velocidade constante. A Lei de Inércia também explica o surgimento das forças
inerciais, isto é, as forças que surgem quando os corpos estão sujeitos a alguma força

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capaz de produzir neles uma aceleração. Por exemplo: ao pisar no acelerador do carro,
um motorista pode sentir-se comprimido em seu banco, como se houvesse uma força
puxando-o para trás. Na verdade, o que ele sente é a expressão de sua inércia, ou seja, a
tendência que seu corpo tem de permanecer parado ou em velocidade constante."

"Além disso, quanto maior for a massa de um corpo, maior será sua inércia. Assim,
alterar o estado de movimento de um corpo de massa grande requer a aplicação de uma
força maior. Corpos de massa pequena têm seu estado de movimento alterado
facilmente com a aplicação de forças menos intensas."

"A Primeira Lei de Newton é pouco intuitiva: ao rolarmos uma bola no chão, ela para
diante de nossos olhos. Jamais esperaríamos que ela rolasse eternamente. No caso
descrito, porém, a bola está sujeita a uma força resultante que não é nula: há uma força
de atrito entre a bola e a superfície do chão, desacelerando o objecto continuamente."

2ª Lei de Newton

A Segunda Lei de Newton, também conhecida como Lei da Superposição de Forças


ou como Princípio Fundamental da Dinâmica,

“A mudança de movimento é proporcional à força motora imprimida e é produzida na


direcção de linha recta na qual aquela força é aplicada.”"

Mapa Mental: 2ª Lei de Newton

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"Essa lei informa que o módulo da aceleração produzida sobre um corpo é diretamente
proporcional ao módulo da força aplicada sobre ele e inversamente proporcional à sua
massa. Essa lei é apresentada na equação abaixo:"

"FR – Força resultante (N ou kg.m/s²)

m – massa do corpo (kg)

a – aceleração (m/s²)"

Além disso, o Princípio da Superposição pode ser calculado pela soma vetorial de todas
as forças que atuam sobre o corpo:"

A forma como Isaac Newton apresentou sua segunda lei foi um pouco diferente da
forma atual. Newton enunciou essa lei em função de uma outra grandeza física: o
impulso. De acordo com esse enunciado, a força resultante (FR) aplicada sobre um
corpo durante um intervalo de tempo (Δt) produz uma mudança em sua quantidade de
movimento (ΔQ), que é igual ao impulso (I) produzido sobre esse corpo. Assim, a força
resultante (FR) pode ser escrita como a mudança na quantidade de movimento (ΔQ)
durante um intervalo de tempo (Δt):

"Legenda:

F – força aplicada sobre um corpo (N)

ΔQ – variação da quantidade de movimento (kg.m/s ou N.s)

Δt – intervalo de tempo (s)

m – massa do corpo (kg)

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vF – velocidade final (m/s)

vi – velocidade final (m/s)"

3ª Lei de Newton

A Terceira Lei de Newton recebe o nome de Lei da Acção e Reacção. Essa lei diz que
todas as forças surgem aos pares: ao aplicarmos uma força sobre um corpo (acção),
recebemos desse corpo a mesma força (reacção), com mesmo módulo e na mesma
direcção, porém com sentido oposto.

“A toda acção há sempre uma reacção oposta e de igual intensidade: as acções mútuas
de dois corpos um sobre o outro são sempre iguais e dirigidas em sentidos opostos.”"

"Essa lei permite-nos entender que, para que surja uma força, é necessário que dois
corpos interajam, produzindo forças de ação e reação. Além disso, é impossível que um
par de ação e reação forme-se no mesmo corpo.

Outra informação contida no enunciado da Terceira Lei de Newton indica que os pares
de ação e reação têm a mesma intensidade, mesma direção, porém sentidos opostos.
Assim, se produzirmos uma força direcionada para baixo sobre um corpo, receberemos
dele uma força de reação direcionada para cima. Por exemplo: se estivermos usando
patins e empurrarmos um carrinho de supermercado lotado de compras, seremos
empurrados para trás, em decorrência da fraca intensidade da força de atrito entre as
rodas dos patins e o piso."

"Observe a figura abaixo. Nela temos a força que o corpo 1 faz no corpo 2 (F1,2). Ela é
equivalente, em módulo, à força que o corpo 2 faz sobre o corpo 1 (F2,1), no entanto,
com sentido contrário. Por isso, adoptamos o sinal negativo:"

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Fórmulas das Leis de Newton

Primeira Lei de Newton

Apesar de ser uma lei qualitativa, podemos esquematizá-la da seguinte forma:

Segunda Lei de Newton

A Segunda Lei de Newton pode ser equacionada a partir da fórmula a seguir:

"Legenda:

Δv – variação da velocidade (m/s)

Terceira Lei de Newton

As forças de acção e reacção em dois corpos distintos apresentam módulos e direcções


iguais, porém com sentidos opostos.

Equilíbrio de translação
Definição
Dizemos que um objecto está em equilíbrio de translação quando a soma de todas as
forças externas que atuam sobre ele é igual a zero. Essa condição não implica
necessariamente que o objecto esteja em repouso, mas sim que seu movimento, se
existir, será rectilíneo uniforme ou exclusivamente rotacional, no caso de um objecto
extenso.

A Primeira Lei de Newton (ou Princípio da Inércia) nos diz que um objecto está em
repouso ou movimento com velocidade constante (MRU) quando nenhuma força
líquida atua sobre ele.

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A força líquida é a soma vectorial de todas as forças que agem no objecto. De acordo
com a Segunda Lei de Newton, essa soma deve ser igual ao produto da massa do
objecto pela aceleração. Se o objecto não está acelerado, a soma das forças se anula.

Condição de Equilíbrio de Translação:

A condição para o equilíbrio de translação é expressa como

Onde cada F representa uma força vectorial. Essa condição pode ser escrita de
forma mais compacta usando a notação de somatório

Em termos das componentes da força resultante, temos três equações escalares:

∑Fix=0

∑Fy=0

∑Fz=0

O equilíbrio de rotação é um conceito fundamental na física que se refere ao estado em


que um objecto em rotação mantém sua estabilidade e não sofre alterações em
sua velocidade angular.

Equilíbrio de rotação: quando um corpo está em equilíbrio de rotação (em repouso ou


rotação uniforme), a resultante dos momentos ou torques das forças aplicadas, é nula.

ΣM=0

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Conclusão

Em conclusão, os conceitos de tipos de força, leis de Newton e equilíbrio de translação


e rotação são fundamentais para entenderem o comportamento dos objectos no mundo
físico As forças podem ser classificadas em forças de campo (como gravidade,
magnetismo e electricidade) e forças de contacto (como atrito e força normal). Esses
conceitos são a base da física clássica e têm aplicações em muitas áreas da ciência e
engenharia. Continue explorando e desvendando os mistérios do universo

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Referências Bibliográficas

N.G. Ferraro e P.A.T. Soares. As leis de Newton e a estrutura Espaço-temporal da Mecânica


Clássica, Revista Brasileira de Ensino de Física. 2018

N.G. Ferraro e P.A.T. Soares. Física Básica – Volume Único, Editora Atual, 1998

D. Halliday, R. Resnick e J. Walker. “Fundamentals of Physics”, J. Wiley & Sons, 2001

“Referenciais Inerciais e não-Inerciais: Forças de Inércia” : Instituto de Física da UFRGS

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