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Manual de programação

H-5755-8605-04-C

Software Inspection Plus para centros de


usinagem com comandos Fanuc e Meldas

com otimização SupaTouch


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ou em parte, ou transmitido para qualquer outro meio ou idioma,
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MOMENTO DE SUA PUBLICAÇÃO, TODAS AS GARANTIAS,
CONDIÇÕES, REPRESENTAÇÕES E RESPONSABILIDADES,
INDEPENDENTEMENTE DA SUA ORIGEM, SÃO EXCLUÍDAS NA
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A RENISHAW RESERVA-SE O DIREITO DE FAZER


ALTERAÇÕES NESTE DOCUMENTO E NO EQUIPAMENTO E/OU
NO SOFTWARE E NA ESPECIFICAÇÃO AQUI DESCRITA SEM
QUALQUER OBRIGAÇÃO DE NOTIFICAR TAIS ALTERAÇÕES.

Marcas registradas

RENISHAW® e o símbolo de apalpador, são marcas comerciais


registradas da Renishaw plc. A marca “apply innovation” e os
nomes e denominações dos produtos Renishaw são marcas
registradas da Renishaw plc ou de suas subsidiárias. Outras
marcas, produtos ou nomes de empresas são marcas comerciais
dos respectivos proprietários.

Ref. Renishaw: H-5755-8605-04-C

Edição: 05.2020
Formulário 1
REGISTRO DE EQUIPAMENTO
Preencha este formulário (e o Formulário 2, se aplicável) após a instalação do equipamento Renishaw na sua máquina.
Guarde uma cópia com você e envie outra cópia para o escritório mais próximo da Renishaw (veja detalhes em site
www.renishaw.com.br/contato). Normalmente estes formulários são preenchidos pelo técnico de instalação da
Renishaw.

DETALHES DA MÁQUINA
Descrição da máquina ........................................................................................................................................
Tipo de máquina .................................................................................................................................................
Comando ............................................................................................................................................................
Opções de comando especiais ..........................................................................................................................
.............................................................................................................................................................................
.............................................................................................................................................................................

HARDWARE RENISHAW SOFTWARE RENISHAW


Tipo de apalpador de inspeção ................................. Mídia de software de inspeção ....................................
Tipo de interface ........................................................ ......................................................................................
......................................................................................
Tipo de apalpador de preset de ferramentas ............ Mídia de software de preset de ferramentas ................
Tipo de interface ........................................................ ......................................................................................
......................................................................................

CÓDIGOS DE COMUTAÇÃO “M” ESPECIAIS (OU OUTROS) SE APLICÁVEIS

Somente sistemas duplos


Ligar o apalpador (spin) ........................................ Ligar o apalpador de inspeção ......................................
Desligar o apalpador (spin) ................................... Ligar o apalpador de preset de ferramentas .................
Sinal de start/erro .................................................. Outros ............................................................................
.......................................................................................

INFORMAÇÕES ADICIONAIS Marque a caixa se o verso do


Formulário nº 2 foi
preenchido

Nome de cliente .............................................................................


Endereço do cliente ....................................................................... Data da instalação ................................
........................................................................................................
........................................................................................................ Técnico de instalação ............................
........................................................................................................
Telefone do cliente ........................................................................ Data do treinamento ..............................
Nome do contato no cliente ...........................................................
Formulário 2
REGISTRO DE ALTERAÇÕES NO SOFTWARE

Nº do kit padrão Renishaw Nºs da mídia de software

Motivo da alteração

Nº do software e nº do ciclo Comentários e correções

O software para o qual estas alterações estão autorizadas está sujeito a copyright.

Uma cópia desta alteração será conservada pela Renishaw plc.

Uma cópia do software alterado deve ser conservada pelo cliente – ela não pode ser conservada pela
Renishaw plc.
Precauções i

Atenção – Segurança do software


O software que você adquiriu é utilizado para controlar os movimentos de uma máquina-
ferramenta. Ele foi desenvolvido para que a máquina opere de um modo específico, sob
a supervisão de um operador, e foi configurado para uma combinação particular entre a
máquina-ferramenta e o comando.

A Renishaw não tem controle sobre a configuração exata do programa do comando


utilizado, nem sobre o sistema mecânico da máquina. Por conseguinte, é
responsabilidade de quem instalar o software no comando:

• Assegurar que todos os dispositivos de segurança da máquina estejam funcionando


corretamente antes de iniciar a operação;

• Assegurar que todos os controles manuais de avanço estão desativados antes de


iniciar a operação;

• Verificar se todas as chamadas de programa por este software são compatíveis com
o comando;

• Assegurar que todos os movimentos da máquina estão de acordo com os


programas inseridos no comando e não causarão danos à máquina ou às pessoas
na proximidade;

• Estar completamente familiarizado com a máquina-ferramenta e seu comando,


compreender o funcionamento dos sistemas de coordenadas de trabalho, corretores
de ferramentas, comunicação entre programas (uploads e downloads) e localização
de todos os interruptores de parada de emergência.

IMPORTANTE: Este software utiliza variáveis do comando na sua operação. Durante a


sua execução, o ajuste destas variáveis, inclusive aquelas listadas neste manual, ou dos
corretores de ferramentas e deslocamentos do ponto zero, podem provocar um
funcionamento deficiente.

Atenção – compatibilidade do manual de programação


Este manual de programação trata das instalações em que a otimização SupaTouch já
ocorreu e também instalações em que a otimização não é necessária e os clientes
utilizam os avanços Inspection Plus padrão e a técnica de medição com dois toques.

Todos os textos específicos à otimização SupaTouch estão marcados com o


sobrescrito ST.

Publicação nº H-5755-8600
ii Formato de código de exemplo

Formato de código de exemplo


Para maior clareza, exemplos de código contidos neste documento são mostrados com
espaços separando cada entrada da chamada de programa. Na prática, não é um
requisito que esses espaços sejam incluídos.

Por exemplo, o código a abaixo:

G65 P9814 D50.005 Z100. E21. F0.8 H0.2 M0.2 Q10. R10. S1. T20. U0.5 V0.5 W2.

pode ser in inserido como:

G65P9814D50.005Z100.E21.F0.8H0.2M0.2Q10.R10.S1.T20.U0.5V0.5W2.

NOTA: Todos os exemplos de código são mostrados com os dados de entrada seguidos
por um ponto decimal. Alguns comandos podem funcionar corretamente sem estes
pontos decimais, porém, deve-se tomar cuidado e determinar se este é o caso antes de
executar quaisquer programas.

Publicação nº H-5755-8605
Conteúdo iii

Conteúdo

Antes de iniciar
Sobre o software Inspection Plus ....................................................................................... 1
Sobre este manual .............................................................................................................. 1
Unidades de medição utilizadas neste manual .................................................................. 2
Publicação associada ......................................................................................................... 2
Kit de software, código A-4012-0516.................................................................................. 2
Requisitos de memória ....................................................................................................... 3
Utilização do assistente de instalação para iniciar o software .................................... 3
Definições dos parâmetros da máquina ............................................................................. 3
Controle de leitura antecipada ............................................................................................ 3
Utilização de unidades em polegadas/mm ......................................................................... 3
Ordem das entradas de ciclo I, J e K.................................................................................. 3
Serviço de assistência Renishaw ....................................................................................... 4
Contato com a Renishaw ............................................................................................ 4

Capítulo 1 Instalação do software


Instalação do software ..................................................................................................... 1-2
Configuração manual do software ............................................................................ 1-2

Capítulo 2 Entradas opcionais


Entradas opcionais .......................................................................................................... 2-2

Capítulo 3 Saídas de ciclos


Saídas de ciclos (tabela 1) .............................................................................................. 3-2
Saídas de ciclos (tabela 2) .............................................................................................. 3-3

Capítulo 4 Ciclo de posicionamento protegido


Posicionamento protegido (monitoramento de ativação do apalpador) (O9810) ............ 4-2

Capítulo 5 Calibração do apalpador e otimização SupaTouch


Ciclo de otimização do SupaTouch ................................................................................. 5-2
Se a otimização SupaTouch não for necessária ............................................................. 5-2
Por que calibrar o apalpador? ......................................................................................... 5-3
Calibração do deslocamento da ponta ............................................................................ 5-3
Calibração do raio da ponta............................................................................................. 5-3
Calibração do comprimento do apalpador ....................................................................... 5-4
Ciclos de calibração – visão geral ................................................................................... 5-4

Publicação nº H-5755-8605
iv Conteúdo

Notas sobre a utilização das entradas M180./M3. .......................................................... 5-5


Ciclo de otimização do SupaTouch ................................................................................. 5-6
Ciclos de calibração ......................................................................................................... 5-9
Calibração do comprimento do apalpador (O9801 K1.) ........................................... 5-9
Calibração dos deslocamentos e raios da esfera da ponta (O9801 K4.)............... 5-11
Calibração em uma esfera de referência (O9801 K5.)........................................... 5-15

Capítulo 6 Ciclos de medição padrão


Medição de superfície única XYZ (O9811) ...................................................................... 6-2
Medição de ressalto/rebaixo (O9812).............................................................................. 6-4
Medição de furo/diâmetro externo (O9814) ..................................................................... 6-7
Encontrar um canto interno (O9815) ............................................................................. 6-10
Encontrar um canto externo (O9816) ............................................................................ 6-13
Retângulo de 5 pontos (O9817) – característica externa .............................................. 6-16
Retângulo de 5 pontos (O9817) – característica interna ............................................... 6-19
Ligar apalpador (O9832) ................................................................................................ 6-22
Desligar apalpador (O9833) .......................................................................................... 6-24

Capítulo 7 Ciclos de medição vetorial


Medição de superfície angular utilizando as entradas A e D (O9821) ............................ 7-2
Medição de superfície angular utilizando as entradas X, Y, Z (O9821) .......................... 7-4
Medição de ressalto ou rebaixo angular (O9822) ........................................................... 7-7
Medição de furo ou diâmetro externo em 3 pontos (O9823) ......................................... 7-10

Capítulo 8 Ciclos adicionais


Medição no 4º eixo (O9818) ............................................................................................ 8-2
Furo/diâmetro externo em medição PCD (O9819) .......................................................... 8-7
Sobrematerial (O9820) .................................................................................................. 8-10
Utilização de vários apalpadores ................................................................................... 8-15
Determinação dos dados característica-a-característica no plano XY (O9834) ........... 8-17
Determinação dos dados de característica-a-característica no plano Z (O9834) ......... 8-21
Atualização do corretor de ferramenta com controle estatístico de processo (CEP)
(O9835) ...................................................................................................................... 8-25
Medição de ângulo no plano X ou Y (O9843) ............................................................... 8-27

Capítulo 9 Alarmes e mensagens


Alarmes no comando Fanuc 0M ...................................................................................... 9-2
Alarmes gerais ................................................................................................................. 9-2
Mensagens ...................................................................................................................... 9-6

Publicação nº H-5755-8605
Conteúdo v

Capítulo 10 Configuração
Geral .............................................................................................................................. 10-3
Assistente de instalação ................................................................................................ 10-3
Suporte para vários apalpadores................................................................................... 10-3
Edição dos programas para vários apalpadores O9712, O9713 e O9714 ............ 10-4
Edição do programa de mensagens de erro O9700 ..................................................... 10-4
Edição do corretor ativo e do programa de leitura antecipada O9723 .......................... 10-5
Edição do programa de definições O9724 .................................................................... 10-6
Definição do número base (*) ................................................................................. 10-6
Definição #120 (*) ................................................................................................... 10-6
Vários apalpadores adicionais (*) ........................................................................... 10-7
Modo de prova (a taxa % não é controlada pelo assistente) ................................. 10-7
Definição da tolerância de verificação na posição (#123) ...................................... 10-7
Ajuste do fator de recuo (#111+6) .......................................................................... 10-8
Ajuste do avanço de posicionamento rápido (#111+9) .......................................... 10-8
Edição do programa de medição básica O9726 ........................................................... 10-8
Edição do programa de corretor de ferramenta O9732................................................. 10-9
Variáveis do sistema de corretor de ferramenta (*) ................................................ 10-9
Edição do ciclo de calibração do apalpador O9801 .................................................... 10-10
Seção de orientação do fuso 180° (*) .................................................................. 10-10
Edição do ciclo de ligar o apalpador O9832 ................................................................ 10-10
Personalização da seção “USER M/C START CODE” (*) ................................... 10-10
Verificação do status do apalpador (*) ................................................................. 10-11
Digite o código para ligar o apalpador (*) ............................................................. 10-11
Ativar o suporte para ligar vários apalpadores ..................................................... 10-11
Definições de vários apalpadores em O9732 (*) .................................................. 10-12
Edição do ciclo desligar o apalpador O9833 ............................................................... 10-12
Verificação do status do apalpador (*) ................................................................. 10-12
Inserir o código para desligar o apalpador (*) ...................................................... 10-13
Ativar o suporte para desligar vários apalpadores ............................................... 10-13
Personalização da seção “USER M/C STOP CODE” (*) ..................................... 10-13
Definição dos parâmetros da máquina ........................................................................ 10-14
Utilização de variáveis ................................................................................................. 10-15
Variáveis locais ..................................................................................................... 10-15
Variáveis comuns ................................................................................................. 10-15
Variáveis mantidas comuns .................................................................................. 10-16
Conformidade com as definições de parâmetros Fanuc P5006.6, P6019.4
e P6006.4................................................................................................................. 10-17

Publicação nº H-5755-8605
vi Conteúdo

Capítulo 11 Informações gerais


Tolerâncias .................................................................................................................... 11-2
Tolerâncias da posição verdadeira ................................................................................ 11-3
Valores de experiência Ee ............................................................................................. 11-3
Motivo para utilizar esta opção ............................................................................... 11-3
Corretore de ferramenta reserva adicionais ........................................................... 11-4
Programa de impressão (O9730) .................................................................................. 11-4
Exemplo de impressão de saída de ciclos ............................................................. 11-4
Variáveis #121 e #122 ............................................................................................ 11-5
Considerações sobre a utilização dos ciclos vetoriais O9821, O9822 e O9823 ........... 11-5
Utilização do ciclo de furo/diâmetro externo em 3 pontos (O9823) ....................... 11-5
Efeito dos dados da calibração vetorial nos resultados ......................................... 11-5
Aplicações gerais de medição com apalpador .............................................................. 11-6
Exemplo 1: Identificação da peça ........................................................................... 11-6
Exemplo 2: Medição a cada enésima peça ............................................................ 11-7
Fluxograma de saída (ciclos furo/diâmetro externo e ressalto/rebaixo)........................ 11-8

Anexo A Características, ciclos e limitações do software


Inspection Plus
Características do software Inspection Plus .................................................................... A-2
Ciclos ............................................................................................................................... A-3
Limitações ........................................................................................................................ A-4
Geral ......................................................................................................................... A-4
Comandos Fanuc 10, 11, 12 e 15M ......................................................................... A-4
Comando Fanuc 6M ................................................................................................. A-4
Comando Fanuc 0M ................................................................................................. A-4
Comandos Fanuc 16M, 18M e 21M ......................................................................... A-4
Comandos Fanuc série i 0iM, 16iM, 18iM, 21iM e 3xi .............................................. A-4

Anexo B Ciclos de calibração alternativos


Centragem em uma característica de calibração (O9801 K0.) ....................................... B-2
Calibração dos deslocamentos da ponta em X e Y (O9801 K2.) .................................... B-4
Calibração do raio da esfera da ponta (O9801 K−3.) ...................................................... B-7

Publicação nº H-5755-8605
Conteúdo vii

Anexo C Inspection Plus e comandos de 5 eixos


Configurações da máquina .............................................................................................. C-2
Comandos multieixos ...................................................................................................... C-3
Plano de trabalho inclinado (TWP) – G68, G68.2, G68.3 e G68.4 .......................... C-4
Corretor dinâmico da fixação (DFO) – G54.2 ........................................................... C-5
Corretor dinâmico da fixação (DFO) II – G54.4 ........................................................ C-6
Ponto de controle da ferramenta (TCP) – G43.4/G43.5........................................... C-7
Parâmetros ...................................................................................................................... C-8
Parâmetro P5400.5 = 1 ............................................................................................ C-8
Parâmetro P6019.4 = 1 ............................................................................................ C-9
Atualizando o WCS com os comandos em 5 eixos ativos ............................................C-10
Cálculos .................................................................................................................. C-11
Descrição do ciclo (O9744) ........................................................................................... C-12
Definições em O9744 (REN*FCS*TO*WCS) ................................................................ C-13
Configuração de mesa/mesa .................................................................................. C-13
Configuração de cabeçote/mesa ............................................................................ C-13
Configuração de cabeçote/cabeçote ...................................................................... C-13
Exemplo de programa ............................................................................................ C-14

Publicação nº H-5755-8605
viii Conteúdo

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Publicação nº H-5755-8605
Antes de iniciar 1

Sobre o software Inspection Plus


O software Inspection Plus da Renishaw descrito neste manual destina-se à utilização
em centros de usinagem equipados com comandos Fanuc e comandos compatíveis com
Fanuc.

Para a plena compreensão dos recursos e limitações do software, você deve ler o Anexo
A, “Características, ciclos e limitações do software Inspection Plus”.

Sobre este manual


Este manual de programação contém informações detalhadas sobre como utilizar o
software Inspection Plus para a programação, operação e comando da sua máquina-
ferramenta.

Dividido em 11 capítulos independentes e três anexos, o manual foi estruturado para


fornecer as informações necessárias para uma utilização eficaz do software Inspection
Plus.

 O Capítulo 1, “Instalação do software”, descreve como instalar o software Inspection


Plus na sua máquina.

 O Capítulo 2, “Entradas opcionais”, descreve as entradas opcionais que estão


disponíveis com alguns dos ciclos.

 O Capítulo 3, “Saídas de ciclos”, fornece uma lista completa das saídas produzidas
por alguns ciclos.

 O Capítulo 4, “Ciclo de posicionamento protegido”, descreve a utilização do ciclo de


posicionamento protegido (O9810). Quando utilizado corretamente, este ciclo evita
danos na ponta do apalpador em caso de colisão contra a peça.

 O Capítulo 5, “Calibração do apalpador e otimização SupaTouch”, explica porque


uma ponta de apalpador precisa ser calibrada e como otimizar os avanços de
medição, reduzindo o tempo de ciclo da medição.

 O Capítulo 6, “Ciclos de medição padrão”, descreve como utilizar os ciclos de


medição padrão.

 O Capítulo 7, “Ciclos de medição vetorial”, descreve como utilizar os ciclos de


medição vetorial.

 O Capítulo 8, “Ciclos adicionais”, descreve como utilizar os ciclos não descritos nos
capítulos anteriores.

 O Capítulo 9, “Alarmes e mensagens”, descreve os números e mensagens dos


alarmes de ciclos que são exibidos na tela do comando da máquina-ferramenta
quando ocorre um erro. É fornecida uma explicação do significado e a possível
causa de cada mensagem de alarme, juntamente com as ações possíveis para
corrigir a causa que deu origem à mensagem.

Publicação nº H-5755-8605
2 Antes de iniciar

 O Capítulo 10, “Configuração”, descreve as informações de configuração e detalhes


sobre as variáveis utilizadas no software Inspection Plus.

 O Capítulo 11, “Informações gerais”, contém informações gerais e material de


referência relevante para software Inspection Plus.

Unidades de medição utilizadas neste manual


Em todo o manual, os exemplos utilizam unidades do sistema métrico (por exemplo,
milímetros).

Publicação associada
Ao utilizar o software Inspection Plus, pode ser útil consultar também a seguinte
publicação Renishaw, caso ela tenha sido fornecida junto com o pacote de software:

 Manual de instalação Sistemas de inspeçao para máquinas-ferramenta (código


Renishaw H-2000-6378).

Kit de software, código A-4012-0516


O kit contém o seguinte item:

 Conjunto de mídia de software: código A-4012-0518.

A mídia de software contém os seguintes arquivos e pastas:

\Readme.txt Este é um arquivo de informação.

\Macros\<files> Esta pasta contém vários arquivos fonte, incluindo arquivos


de idioma alternativo para mensagens.

\Archive\<files> Esta pasta contém versões mais antigas do software


Inspection Plus que não incluem a otimização SupaTouch
ou os ciclos de medição GoProbe.

\Documentation\<files> Esta pasta contém documentação do software.

Publicação nº H-5755-8605
Antes de iniciar 3

Requisitos de memória
Estabelecer quanto de memória livre de programa está disponível na máquina. Isto deve
ser considerado ao decidir quais ciclos serão carregados.

Utilização do assistente de instalação para iniciar o software


Depois que os ciclos foram selecionados, pressione “Run” (Executar). Será exibida uma
mensagem mostrando a quantidade de memória que será necessária em Kbytes. Se a
quantidade necessária for excessiva, pressione “Cancelar” e modifique sua seleção de
ciclos ou aumente a quantidade de memória disponível na máquina.

Definições dos parâmetros da máquina ST


Observe que este software requer que sejam definidos determinados parâmetros da
máquina. Ver “Definições dos parâmetros da máquina” no Capítulo 10, “Configuração”.

Controle de leitura antecipada


A usinagem rápida ou as opções de controle de suavização podem provocar problemas
de leitura antecipada do bloco ao executar um ciclo. Consulte “Edição do corrector ativo
e do programa de leitura antecipada O9723” no Capítulo 10, “Configuração”.

Utilização de unidades em polegadas/mm


Todas as entradas (salvo indicação em contrário) descritas neste manual devem ser
inseridas utilizando as unidades atuais da máquina.

NOTA: É uma característica deste software que todos os dados do apalpador


dependentes de unidade são armazenados no sistema métrico (mm), independente das
unidades da máquina atual. Quando os dados são lidos, são convertidos para se
adequar às unidades ativas da máquina. Isto difere das versões anteriores do software
de inspeção.

Ordem das entradas de ciclo I, J e K


É importante que a ordem destas entradas seja mantida durante a programação dos
respectivos ciclos. Se a ordem não for observada, podem ocorrer movimentos ou
resultados incorretos.

Exemplos

G65 P9xxx I30. J10. K9. 


G65 P9xxx K9. J10. I30. 
Publicação nº H-5755-8605
4 Antes de iniciar

Serviço de assistência Renishaw

Contato com a Renishaw


Caso exista alguma dúvida em relação ao software, consulte antes a documentação e as
outras informações incluídas no seu produto.

Se não for possível encontrar uma solução, as informações podem ser obtidas através
do suporte ao cliente, através do contato com a organização Renishaw no seu país (para
contatos em todo o mundo, visite www.renishaw.com.br/contato).

Ao entrar em contato, tenha em mãos a documentação apropriada do produto para nos


auxiliar no suporte. Esteja preparado com as seguintes informações (se aplicável):

 A versão do software que você está utilizando (veja no formulário REGISTRO DE


EQUIPAMENTO).

NOTA: O código e o número da versão do software estão indicados no topo do


programa de configurações (O9724).

 O tipo de hardware utilizado (ver o formulário de REGISTRO DE EQUIPAMENTO).

 O número do erro e o texto de quaisquer mensagens exibidas na tela.

 Uma descrição do que ocorreu e o que estava sendo executado quando o problema
ocorreu.

 Uma descrição de como você tentou solucionar o problema.

Publicação nº H-5755-8605
Instalação do software 1-1

Capítulo 1

Instalação do software

Este capítulo descreve como carregar o software Inspection Plus.

Conteúdo deste capítulo


Instalação do software ..................................................................................................... 1-2
Configuração manual do software ............................................................................ 1-2

Publicação nº H-5755-8605
1-2 Instalação do software

Instalação do software
É importante que este software seja instalado corretamente. Isto significa selecionar os
ciclos apropriados e configurá-los para que sejam executados corretamente na máquina.
Um assistente de instalação é fornecido para preparar o software para a instalação, mas
poderá ser necessário uma personalização posterior na máquina. Para concluir a tarefa,
será então necessário executar os ciclos de calibração para definir os dados de
calibração para o apalpador na máquina.

1 Ler primeiro o Anexo A, “Características, ciclos e limitações do software Inspection


Plus”, para determinar se o software Inspection Plus é apropriado para as suas
necessidades. Você também deve se familiarizar com o Capítulo 10, “Configuração”.

2 Utilize o assistente de instalação para preparar os ciclos para serem carregados no


comando. Opções do próprio assistente preparam automaticamente os ciclos necessários
para serem carregados no comando. Se necessário, o assistente também pode separar
os ciclos em arquivos individuais para carregá-los separadamente. Carregue o conjunto
completo de ciclos ou escolha um subconjunto de ciclos apropriado.

Categoria Ciclos Notas

Programas e ciclos O9700, O9701, O9721, O9722, O9723, Estes sempre devem ser
básicos O9724, O9725, O9726, O9727, O9729, carregados.
O9731, O9732, O9800, O9801, O9832,
O9833

Ciclos e programas O9810, O9811, O9812, O9814, O9815, Estes podem ser
padrão O9816, O9817, adicionados quando
necessário.

Ciclos vetoriais O9821, O9822, O9823 Estes podem ser


adicionados quando
necessário.

Ciclos e programas O9730, O9818, O9819, O9820, O9834, Estes podem ser
adicionais O9835, O9843 adicionados quando
necessário.

Definição de WCS O9744 Isto pode ser adicionado


rotacionado quando necessário.

Programas de O9712, O9713, O9714 Estes se destinam


suporte para vários somente ao suporte para
apalpadores vários apalpadores.

Configuração manual do software


Como o software é gerado utilizando-se um assistente de instalação, não devem ser
necessários outros ajustes. No entanto, informações úteis podem ser encontradas no
Capítulo 10, “Configuração”, incluindo detalhes sobre definições gerais do software,
personalização e detalhes das variáveis.

Publicação nº H-5755-8605
Entradas opcionais 2-1

Capítulo 2

Entradas opcionais

Muitos ciclos utilizam entradas opcionais padrão. Em vez de descrevê-las todas as vezes
que são necessárias, elas serão descritas uma única vez neste capítulo. Esse capítulo
será mencionado como referência a partir de outros capítulos sempre que uma entrada
padrão opcional estiver disponível.

Os detalhes de cada entrada não padronizada opcional que estiver disponível com um
ciclo são fornecidos na respectiva descrição do ciclo.

Conteúdo deste capítulo


Entradas opcionais........................................................................................................... 2-2

Publicação nº H-5755-8605
2-2 Entradas opcionais

Entradas opcionais
Os exemplos descritos abaixo consideram que o comando está configurado para o
sistema métrico (milímetros).

Bb b= Tolerância angular da superfície, p.ex. 30° ±1° entradas A30. B1.


Exemplo: B5. para definir uma tolerância de 5°.

Ee e= Valor de experiência.
Especifica o valor do corretor de ferramenta reserva em que um valor de
ajuste para a dimensão medida é armazenado (consulte o Capítulo 11,
“Informações gerais”).
Exemplo: E21. faz com que o valor de experiência armazenado no
corretor de ferramenta 21 seja aplicado na dimensão medida.

Ff f= Isto pode uma das seguintes opções:


1. O feedback porcentual utilizado para atualizar um corretor de
ferramenta (consulte o Capítulo 11, “Informações gerais”).
Insira o valor entre 0 e 1 (0% e 100%).
Valor padrão: 1 (100%).

2. O avanço utilizado no ciclo de posicionamento protegido (O9810)


(consulte o Capítulo 4, “Ciclo de posicionamento protegido”).
Exemplo: F15. Define um avanço de 15 mm/min.

Hh h= Valor de tolerância de uma dimensão de característica sendo medida


(consulte o Capítulo 11, “Informações gerais”).
Exemplo: Para uma dimensão de 50 mm +0,4 mm −0 mm, a tolerância
nominal é 50,2 mm com H0.2.

Mm m= Tolerância da posição verdadeira de uma característica. Trata-se de uma


zona cilíndrica em torno da posição teórica (consulte o Capítulo 11,
“Informações gerais”).
Exemplo: M0.1 Define uma posição verdadeira de 0,1 mm.

Qq q= Distância de sobrecurso do apalpador para ser utilizada quando os


valores padrão não são apropriados. O apalpador se deslocará para além
da posição esperada quando procurar uma superfície.
Valores padrão: 4 mm no eixo Z e 10 mm nos eixos X e Y.
Exemplo: Q8. Define uma distância de sobrecurso de 8 mm.

Publicação nº H-5755-8605
Entradas opcionais 2-3

Rr r= Esta é uma dimensão incremental utilizada para características externas,


tais como diâmetros externos e ressaltos, para proporcionar um
afastamento radial em relação à superfície de destino nominal antes de
um movimento no eixo Z.
Valor padrão: 5 mm.
Exemplo: R10. define um afastamento radial de 10 mm.

R−r −r = Isto é similar ao Rr, exceto que o afastamento é aplicado no sentido


oposto ao local onde se encontram o diâmetro externo/interno dentro de
uma característica interna.
Valor padrão: −5 mm.
Exemplo: R−10. define um afastamento radial de −10 mm.

Ss s= O número do deslocamento do ponto zero a ser atualizado.


S0 ou S53 O deslocamento do ponto zero externo.
S1 até S6 ou S54 até S59 G54 até G59.
Deslocamentos adicionais (dependentes das opções da máquina)
S101 até S400 (G54.1 P1 até G54.1 P300) Opção de deslocamentos
adicionais.
Exemplos: S148 (G54.1 P48)
S248 (G54.1 P148)
Novo deslocamento de ponto zero = deslocamento de ponto zero ativo +
erro.
Novo deslocamento externo = deslocamento externo + erro.

Tt t= O número do corretor de ferramenta a ser atualizado.


Exemplo: T20. atualiza o corretor de ferramenta número 20.

Uu u= Limite de tolerância superior.


Se esse valor for excedido, nenhum corretor de ferramenta será
atualizado e o ciclo é interrompido com um alarme. Quando apropriado,
esta tolerância se aplica à dimensão e à posição. Consulte o Capítulo 11,
“Informações gerais”.
Exemplo: U2. define o limite de tolerância superior para 2 mm.

Vv v= Faixa inválida.
Esta é a faixa de tolerância em que não ocorre ajuste do corretor de
ferramenta (consulte o Capítulo 11, “Informações gerais”).
Valor padrão: 0
Exemplo: V0.5 para uma zona de tolerância de ±0,5 mm.

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2-4 Entradas opcionais

Ww w= Imprimir dados de saída.


W1. Incrementa somente o número da característica.
W2. Incrementa o número da peça e redefine o número da
característica.
Exemplo: W1.

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Saídas de ciclos 3-1

Capítulo 3

Saídas de ciclos

Este capítulo exibe as saídas de variáveis produzidas por alguns ciclos. Será feita uma
referência a este capítulo a partir dos outros capítulos quando for gerada uma saída de
ciclo.

Conteúdo deste capítulo


Saídas de ciclos (tabela 1) .............................................................................................. 3-2

Saídas de ciclos (tabela 2) .............................................................................................. 3-3

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3-2 Saídas de ciclos

Saídas de ciclos (tabela 1)

Superfície Ressalto/ Furo/ Canto Canto Retângulo 4º eixo PCD furo/


única rebaixo diâmetro interno externo de 5 diâmetro
externo pontos externo

G65 P9811 G65 P9812 G65 P9814 G65 P9815 G65 P9816 G65 P9817 G65 P9818 G65 P9819

#135 Posição X Posição X Posição X Posição X Posição X Posição X Posição X

#136 Posição Y Posição Y Posição Y Posição Y Posição Y Posição Y Posição Y

#137 Posição Z PCD

#138 Dimensão Dimensão Dimensão Dimensão

#139 Ângulo de Ângulo de Ângulo da 4º eixo Ângulo


superfície X superfície X peça ângulo

#140 Erro em X Erro em X Erro em X Erro em X Erro em X Erro em X Erro em X

#141 Erro em Y Erro em Y Erro em Y Erro em Y Erro em Y Erro em Y Erro em Y

#142 Erro em Z Ângulo da Ângulo da Erro PCD


superfície Y superfície Y

#143 Erro de Erro de Erro de Erro de Erro de Erro de Erro de


dimensão dimensão dimensão ângulo em Y ângulo em Y altura dimensão

#144 Erro de Erro de Erro de Erro de


ângulo em X ângulo em X ângulo ângulo

#145 * Erro de Erro de Erro de Erro de Erro de Erro de Erro de


posição posição posição posição posição posição posição
verdadeira verdadeira verdadeira verdadeira verdadeira verdadeira verdadeira

#146 Condição de Condição de Condição de Condição de


metal metal metal metal

#147 Indicador de Número do


direção furo

#148 Sinalizador de fora da tolerância (1 até 7)

#149 Sinalizador de erro do apalpador (0 até 2)

* Erro de posição verdadeira expressa como valor radial.

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Saídas de ciclos 3-3

Saídas de ciclos (tabela 2)

Sobre- Superfície Superfície Ressalto/ Furo/ Característica a Medida de


material angular angular rebaixo diâmetro característica ângulo XY
(entradas AD) (entradas angular externo em
XYZ) 3 pontos

G65 P9820 G65 P9821 G65 P9821 G65 P9822 G65 P9823 G65 P9834 G65 P9843

#135 Posição X Posição X Posição X Posição X Distância


incremental X

#136 Posição Y Posição Y Posição Y Posição Y Distância


incremental Y

#137 Posição Z Distância


incremental Z

#138 Dimensão a Dimensão Dimensão Dimensão Distância mínima


partir do início

#139 Ângulo Ângulo

#140 Erro em X Erro em X Erro em X Erro em X Erro em X

#141 Erro em Y Erro em Y Erro em Y Erro em Y Erro em Y

#142 Erro em Z Erro em Z

#143 Erro de Erro de Erro de Erro de Erro de distância Erro de


dimensão dimensão dimensão dimensão mínima altura

#144 Valor Erro de ângulo Erro de


máximo ângulo

#145 * Valor Erro de posição Erro de Erro de Erro de Erro de


mínimo verdadeira posição posição posição posição
verdadeira verdadeira verdadeira verdadeira

#146 Variação Condição de Condição de Condição de Condição de Condição de


(sobre- metal metal metal metal metal
material)

#147

#148 Sinalizador de fora da tolerância (1 até 7)

#149 Sinalizador de erro do apalpador (0 até 2)

* Erro de posição verdadeira expressa como valor radial.

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3-4 Saídas de ciclos

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Ciclo de posicionamento protegido 4-1

Capítulo 4

Ciclo de posicionamento protegido

Quando o apalpador se move ao redor da peça, é importante que a ponta esteja


protegida contra uma colisão contra a mesma. Este capítulo descreve como utilizar o
ciclo O9810 para configurar o posicionamento protegido do apalpador. Depois que isto
estiver definido corretamente, o apalpador irá interromper o movimento em caso de
colisão.

Antes de iniciar, verifique se este ciclo está disponível, pois o conjunto completo de
ciclos pode não estar instalado na máquina.

Conteúdo deste capítulo


Posicionamento protegido (monitoramento de ativação do apalpador) (O9810) ............ 4-2

Publicação nº H-5755-8605
4-2 Ciclo de posicionamento protegido

Posicionamento protegido (monitoramento de ativação do


apalpador) (O9810)

Figura 4.1 Posicionamento protegido do apalpador

Descrição
É importante proteger a ponta do apalpador contra danos caso ela colida com um
obstáculo enquanto o apalpador se move ao redor da peça. Quando este ciclo é
utilizado, a máquina interrompe o movimento em caso de colisão.

Como alternativa, o ciclo pode detectar peças montadas incorretamente (é necessária a


entrada opcional M).

Aplicação
O apalpador é selecionado e movido para um plano seguro. Nesse ponto, o apalpador é
ativado. Utilizando este ciclo, ele pode então ser deslocado para a posição de medição.

Em caso de colisão, a maquina pára. É gerado um alarme PATH OBSTRUCTED


(trajetória obstruída) ou é definido um sinalizador de erro #148 (ver a entrada Mm).

Formato
G65 P9810 Xx Yy Zz [Ff Mm C1.]

onde [ ] significa entradas opcionais.

Exemplo: G65 P9810 Z10. F3000. M1. C1.

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Ciclo de posicionamento protegido 4-3

Entradas obrigatórias
Xx x=
As posições de destino do movimento de posicionamento do
Yy y=
apalpador.
Zz z=

Entradas opcionais
Ff f= O avanço ideal encontrado durante a otimização é utilizado
automaticamente. No entanto, esta entrada pode ser utilizada para
especificar um avanço diferente.

ATENÇÃO: Especificar um avanço mais rápido do que o valor


otimizado significa que a máquina não vai parar a tempo de evitar
uma quebra da ponta ou evento pior, caso ocorra uma colisão. ST

M1. Isso definirá um sinalizador de ativação do apalpador (mas sem o


alarme PATH OBSTRUCTED (trajetória obstruída). O apalpador não
retorna automaticamente para o ponto inicial. Executa um
movimento G0 ou G1 para se afastar da superfície.
#148 = 0 Sem ativação do apalpador.
#148 = 7 Apalpador ativado.

M2. Isso definirá um sinalizador de ativação do apalpador (mas sem o


alarme PATH OBSTRUCTED). O apalpador retornará
automaticamente para o ponto inicial.
#148 = 0 Sem ativação do apalpador.
#148 = 7 Apalpador ativado.

C1. O posicionamento normalmente é aplicado à extremidade da ponta


do apalpador. Com este sinalizador é possível posicionar o eixo do
fuso no centro da esfera da ponta.

Exemplo 1: Posicionamento protegido


G1 G54 X20. Y50.

G43 H20 Z100. Movimento para um plano seguro.

G65 P9832 Liga o apalpador (isto inclui a orientação do fuso M19).

G65 P9810 Z10. Movimento de posicionamento protegido (a entrada F é


opcional).

G65 P9811 Z0. S1. Medição de superfície individual.

Publicação nº H-5755-8605
4-4 Ciclo de posicionamento protegido

Exemplo 2: Detecção de peça montada incorretamente


G65 P9810 Z1. F3000. M2.

IF[#148EQ0]GOTO10

#3000=100 (MISLOAD COMPONENT TOO HIGH)

N10 (CONTINUE PROGRAM)

Publicação nº H-5755-8605
Calibração do apalpador e otimização SupaTouch 5-1

Capítulo 5

Calibração do apalpador e otimização


SupaTouch

Antes da sua utilização, o apalpador e a ponta devem ser calibrados corretamente.


Somente depois de calibrados com exatidão é possível alcançar o controle total da
qualidade do processo de produção.

Para a otimização SupaTouch são recomendados avanços de medição e


posicionamento apropriados, baseados na repetibilidade de medição e condições do
ambiente. A execução deste ciclo antes da calibração é opcional.

Este capítulo explica como utilizar os ciclos de calibração e otimizar o seu apalpador.

Conteúdo deste capítulo


Ciclo de otimização do SupaTouch ................................................................................. 5-2

Se a otimização SupaTouch não for necessária ............................................................. 5-2

Por que calibrar o apalpador? ......................................................................................... 5-3

Calibração do deslocamento da ponta ............................................................................ 5-3

Calibração do raio da ponta............................................................................................. 5-3

Calibração do comprimento do apalpador ....................................................................... 5-4

Ciclos de calibração – visão geral ................................................................................... 5-4

Notas sobre a utilização das entradas M180./M3. .......................................................... 5-5

Ciclo de otimização do SupaTouch (O9800) ................................................................... 5-6

Ciclos de calibração ......................................................................................................... 5-9


Calibração do comprimento do apalpador (O9801 K1.) ........................................... 5-9
Calibração dos deslocamentos e raios da esfera da ponta (O9801 K4.)............... 5-11
Calibração em uma esfera de referência (O9801 K5.)........................................... 5-15

Publicação nº H-5755-8605
5-2 Calibração do apalpador e otimização SupaTouch

Ciclo de otimização do SupaTouch


Os clientes que desejam reduzir o seu tempo de ciclo de medição podem utilizar o ciclo
de otimização SupaTouch (O9800) para definir os avanços ideais de medição e
posicionamento, com base nas características específicas da sua máquina, comando e
sistema de apalpador.

A otimização SupaTouch definirá o seguinte:

 Avanço de medição otimizado

 Avanços de posicionamento otimizados em XY e Z

 Distância de recuo otimizada para os casos em que seja necessária a técnica de


medição com dois toques. Os ciclos de medição inteligente selecionarão a técnica
de medição com um ou dois toques, assegurando o tempo de ciclo mais rápido
possível.

NOTA (Fanuc): Ao otimizar, deverá ser definido o parâmetro P6201.1=1 (SEB) para
assegurar que qualquer erro de servo seja compensado no resultado skip. Ver
“Definições dos parâmetros da máquina” no Capítulo 10, “Configuração”, para mais
informações.

Se a otimização SupaTouch não for necessária


Se a otimização SupaTouch não for necessária, o ciclo O9800 pode ser ignorado e a
primeira tarefa deve ser a calibração do apalpador. Todos os ciclos de medição utilizarão
a técnica de medição com dois toques padrão do Inspection Plus.

NOTA: Se o ciclo O9800 já tiver sido executado, é possível redefinir os avanços de


medição otimizados para o padrão, definindo # 505 = 0 (assumindo que o número da
base de dados de calibração # 111 esteja definido como 500). A calibração deve ser
realizada após essa alteração.

Publicação nº H-5755-8605
Calibração do apalpador e otimização SupaTouch 5-3

Por que calibrar o apalpador?


Quando você monta o apalpador na haste/suporte da máquina, não é necessário que a
ponta do apalpador esteja exatamente alinhada com o centro do fuso. Um pequeno
desvio pode ser tolerado, mas é boa prática posicionar mecanicamente a ponta no
centro para reduzir os efeitos dos erros de orientação do fuso e da ferramenta. Se o
apalpador não estiver calibrado, o desvio causará resultados inexatos. Ao calibrar o
apalpador, o desvio será automaticamente considerado.

Como cada apalpador Renishaw é único, é importante calibrá-lo nas seguintes


circunstâncias:

 Quando o apalpador é utilizado pela primeira vez.

 Quando uma nova ponta é montada no apalpador.

 Se houver suspeita de que a ponta foi danificada ou que o apalpador colidiu.

 Em intervalos regulares para compensar as alterações mecânicas da máquina-


ferramenta.

 Se a repetitividade de reposicionamento do cone do apalpador não é boa. Neste


caso, poderá ser necessário recalibrar o apalpador toda vez que for selecionado.

Existem três operações diferentes para a calibração do apalpador: São elas:

 Calibração do deslocamento da ponta.

 Calibração do raio da ponta.

 Calibração do comprimento do apalpador.

Calibração do deslocamento da ponta


Este ciclo de calibração determina e armazena o deslocamento da esfera da ponta em
relação à linha de centro do fuso. Os valores medidos são então compensados por estes
valores armazenados em relação à posição da linha de centro do fuso.

Calibração do raio da ponta


A calibração de uma característica de dimensão conhecida determina o raio da esfera da
ponta. Estes valores são então utilizados pelos ciclos de medição para compensar os
valores dimensionais medidos.

NOTA: Os valores de raios armazenados se baseiam nos pontos de ativação eletrônica


verdadeiros. Esses valores são diferentes das dimensões físicas.

Publicação nº H-5755-8605
5-4 Calibração do apalpador e otimização SupaTouch

Calibração do comprimento do apalpador


Normalmente, a calibração do apalpador sobre uma superfície de referência conhecida,
determina o comprimento do apalpador, com base no ponto de ativação eletrônica (não o
comprimento livre da ponta). Isso pode resultar em pequenos erros de posicionamento
que podem afetar a medição, particularmente a medição de peças não prismáticas. Este
problema é superado pelo software, que determina o erro e faz o ajuste apropriado para
definir a ponta do apalpador em relação ao seu comprimento livre.

A calibração do comprimento também pode ser utilizada para compensar


automaticamente os erros de altura da máquina e da fixação, através da calibração
sobre uma superfície de referência conhecida na peça ou na fixação. As coordenadas da
máquina absolutamente medidas nem sempre são o fator mais importante.

Ciclos de calibração – visão geral


Os seguintes ciclos de calibração são descritos nas páginas 5-9 até 5-18.

Ciclo O9801 K1. Este ciclo é utilizado para definir o comprimento do apalpador em
(ou sem entrada K) seu porta-ferramenta.

Ciclo O9801 K4. Este ciclo é utilizado para definir os deslocamentos da ponta em
XY, os valores do raio da esfera da ponta e os valores dos raios
vetoriais da ponta.

Ciclo O9801 K5. O ciclo de esfera é recomendado para a calibração completa em


uma operação. Isso inclui a calibração do comprimento do
apalpador, seja no topo da esfera, seja em uma posição remota na
superfície Z. É importante que a posição do centro da esfera e o
seu tamanho sejam conhecidos com exatidão.

Para manter a compatibilidade com tecnologias anteriores e a flexibilidade, os seguintes


ciclos de calibração também estão disponíveis e são descritos no Anexo B, “Ciclos de
calibração alternativos”.

Ciclo O9801 K0. Este ciclo é utilizado para centragem em uma característica de
referência, permitindo que a posição da característica seja
encontrada. Opcionalmente, utilize uma entrada S para definir um
deslocamento do ponto zero (WCS).

Ciclo O9801 K2. Este ciclo é utilizado para definir os valores de calibração do
deslocamento da ponta em XY.

Ciclo O9801 K3. Este ciclo é utilizado para definir os deslocamentos da ponta em
XY e os valores do raio da esfera da ponta nos sentidos X+/− e
Y+/−. Ele fornece dados de calibração apropriados para todos os
ciclos de medição, exceto para os ciclos de medição vetorial
O9821, O9822 e O9823.
Utilize K−3. se não quiser sobrescrever os valores de
deslocamento da ponta em XY que são determinados quando é
utilizada a entrada K2. descrita acima.

Publicação nº H-5755-8605
Calibração do apalpador e otimização SupaTouch 5-5

Notas sobre a utilização das entradas M180./M3.


Estas notas referem-se aos ciclos de calibração descritos neste capítulo e no Anexo B,
“Ciclos de calibração alternativos”.

Deve ser utilizado o M180. ou M3. quando a posição XY do dispositivo de calibração for
desconhecida. As seguintes restrições devem ser consideradas antes do uso:

 O M180. requer uma opção de orientação do fuso avançada, que deve ser
providenciada pelo construtor da máquina-ferramenta.

 O M3. pode ser utilizado em todas as situações. A rotação do fuso será de 400 rpm
durante a medição.

 Somente apalpadores com recurso de transmissão 360° podem utilizar a opção M3.

 O diâmetro da esfera da ponta não pode estar fora do seguinte intervalo: 1 mm a


6 mm.

 O comprimento da ponta não pode estar fora do seguinte intervalo: 50 mm a


200 mm.

 O desvio da ponta (entre linha de centro da ponta e linha de centro do fuso) deve
ser menor do que 0,25 mm.

Publicação nº H-5755-8605
5-6 Calibração do apalpador e otimização SupaTouch

Ciclo de otimização do SupaTouch (O9800)

Z
Y

Zz

Rr Xx ou Yy

Figura 5.1 Ciclo de otimização do SupaTouch

Descrição
Este ciclo mede uma superfície X ou Y várias vezes utilizando avanços rápidos e lentos,
em seguida repete o processo em uma superfície Z. O apalpador retorna para a posição
inicial e espera por uma parada de programa M00. Os avanços calculados são exibidos
da seguinte maneira:

#100 Máximo avanço de medição permitido (em mm/inch)


#101 Máximo avanço de posicionamento do eixo Z permitido (em mm/inch)
#102 Máximo avanço de posicionamento do eixo X ou Y permitido (em mm/inch)

Estão disponíveis três opções para o usuário:

 Pressione início de ciclo para aceitar os valores,

 Edite os valores e pressione início de ciclo, ou

 Pressione Reset para abandonar a otimização e utilizar o método de medição com


dois toques padrão.

Quando é pressionado o início de ciclo, os valores otimizados são carregados


automaticamente para variáveis #500 (sempre em milímetros).

Publicação nº H-5755-8605
Calibração do apalpador e otimização SupaTouch 5-7

Aplicação
Insira o comprimento aproximado do apalpador no respectivo corretor de ferramenta.
Defina e ative um ponto zero apropriado para uma aresta escolhida e, em seguida,
posicione a ponta do apalpador diretamente acima da aresta e inicie o ciclo.

Formato
G65 P9800 Bb. Xx. or Yy. [Hh. Ff. Uu. Ww. Qq. Rr. Zz.]

onde [ ] significa entradas opcionais.

Exemplo: G65 P9800 B6. X15. Z−8. H0.002 U7. W15. Q10. R15. F9000.

Entradas obrigatórias
Bb b= O diâmetro nominal da esfera da ponta.

Xx x= A posição absoluta do eixo X para toque em Z.

ou

Yy y= A posição absoluta do eixo Y para toque em Z.

Entradas opcionais
Hh h= O valor da repetibilidade de medição desejado pelo sistema de
medição com apalpador. O ajuste deste valor afetará o valor exibido
em #100.
Valor padrão: 0.005 mm.

Ff f= O limite do avanço rápido de posicionamento.

Valor padrão: 12000 mm/min.

Uu u= O limite de sobrecurso do apalpador em XY. Consulte a documentação


do hardware do apalpador para dados limite de sobrecurso
apropriados.
Valor padrão: 11 mm.

Ww w= O limite de sobrecurso do apalpador em Z. Consulte a documentação


do hardware do apalpador para dados limite de sobrecurso
apropriados.
Valor padrão: 5 mm.

Zz z= Posição absoluta do eixo Z para toque em X ou Y.


Valor padrão: −10 mm.

Para outras entradas opcionais, consulte o Capítulo 2, “Entradas opcionais”.

Publicação nº H-5755-8605
5-8 Calibração do apalpador e otimização SupaTouch

Saídas
Assumindo que o número da base de dados de calibração (#111) está definido como 500:

#505 Assinatura de software – representa o status de otimização e outras definições


internas do software.

#506 Atraso do sistema de apalpador, incluindo qualquer atraso de transmissão e


configurações de filtro do apalpador. Isto é utilizado para manter a distância de
recuo ideal.

#507 Distância de parada da máquina para um avanço de 1000 mm/min. Isto é


utilizado durante a medição para assegurar que não sejam tomadas posições
de salto (skip) enquanto a máquina está acelerando ou desacelerando.

#508 Avanço de medição, transferido de #100. Os ciclos de medição utilizam este


valor quando capturam posições skip. É selecionado automaticamente o
método de um ou dois toques, dependendo de qual é o método mais rápido.

#509 Avanço de posicionamento rápido, transferido de #101 e #102. Os ciclos de


medição utilizam este valor ao posicionar o apalpador antes da medição.

Exemplo: #509=300.089

Avanço Z = 3000 mm/min (somente utiliza o valor antes do ponto decimal × 10)
Avanço XY = 8900 mm/min (somente utiliza o valor após o ponto decimal × 100000)

Exemplo
Definir os valores X, Y e Z no deslocamento do ponto zero G54.

NOTA: O corretor da ferramenta deve estar ativo.

O0001

G90 G80 G40 G0 Códigos preparatórios para a máquina.

G54 X0. Y0. Posição inicial.

G43 H1 Z100. Ativar o corretor 1 e ir até 100 mm acima.

G65 P9832 Ligar o apalpador (isto inclui M19).

G65 P9810 Z10. F3000. Movimento de posicionamento protegido.

G65 P9800 B6. X20. Z−6. Otimizar o sistema de medição com apalpador.

G65 P9833 Desligar o apalpador (se aplicável).

G28 Z100. Retorno de referência.

H00 Cancelar o corretor (se aplicável).

M30 Fim do programa.

Publicação nº H-5755-8605
Calibração do apalpador e otimização SupaTouch 5-9

Ciclos de calibração
Calibração do comprimento do apalpador (O9801 K1.)

Tt Zz
Corretor de Altura de
ferramenta referência

Z
Y
X

Figura 5.2 Calibração do comprimento do apalpador

Descrição

O apalpador é posicionado próximo a uma superfície de referência em Z. Quando o ciclo


é concluído, o corretor de ferramenta ativo do apalpador é ajustado para a superfície de
referência.

Aplicação

Primeiro insira um corretor aproximado de ferramenta. Posicione o apalpador próximo à


superfície de referência. Quando o ciclo é executado, a superfície é medida e o corretor
de ferramenta é redefinido para um novo valor. O apalpador então retorna para a
posição inicial.

Como alternativa, se a máquina mantém o corretor de ferramenta todo o tempo, o ciclo


pode ser executado diretamente a partir da tela MDI sem que seja necessário escrever
um programa.

Formato

G65 P9801 Bb. Zz. Tt. [K1.]

onde [ ] significa entradas opcionais.

Exemplo: G65 P9801 B6. K1. Z0. T20.

Entradas obrigatórias

Bb b= Diâmetro nominal da esfera da ponta.

Tt t= Número do corretor de ferramenta ativo.

Zz z= Posição absoluta da superfície de referência.

Publicação nº H-5755-8605
5-10 Calibração do apalpador e otimização SupaTouch

Entrada opcional

K1. Modo de definição do comprimento da ferramenta. Este também é o


ciclo padrão, se nenhuma entrada Kk é utilizada.

Saídas

#518 Raio de calibração em Z utilizado para medição vetorial 3D (ZRAD)


#519 Raio de ponta nominal utilizado para medição vetorial 3D (SRAD)

O corretor de ferramenta ativo está definido.

Exemplo

Definir os valores X, Y e Z no deslocamento do ponto zero G54.

NOTA: O corretor de ferramenta deve estar ativo. O número H do corretor de ferramenta


ativo deve ser o mesmo que o número da entrada T (mostrado sublinhado neste
exemplo).

O0001

G90 G80 G40 G0 Códigos preparatórios para a máquina.

G54 X0. Y0. Posição inicial.

G43 H1 Z100. Ativar o corretor 1 e ir até 100 mm acima.

G65 P9832 Ligar o apalpador (isto inclui M19).

G65 P9810 Z10. F3000. Movimento de posicionamento protegido.

G65 P9801 B6. K1. Z0. T1. Atualizar o comprimento do apalpador no eixo Z.

G65 P9833 Desligar o apalpador (se aplicável).

G28 Z100. Retorno de referência.

H00 Cancelar o corretor (se aplicável).

M30 Fim do programa.

Publicação nº H-5755-8605
Calibração do apalpador e otimização SupaTouch 5-11

Calibração dos deslocamentos e raios da esfera da ponta


(O9801 K4.)

Deslocamentos da ponta em XY

#503
1 2

#502

3
Y
Dd Zz
X

Raios da esfera da ponta

Raios da ponta a cada 30°

#500 (raio X)
#501 (raio Y)
#510 até #517 (raios vetoriais)

Y NOTA: Esta figura assume que o número


base da calibração padrão está definido
Dd
para 500.
X

Figura 5.3 Calibração dos deslocamentos e raios da esfera da ponta

Descrição

A ponta do apalpador é posicionada dentro de uma característica de referência,


normalmente um anel padrão, a uma altura apropriada para a calibração. Quando o ciclo
estiver concluído, estarão armazenados 12 valores de raio da esfera da ponta, um para
cada posição a 30°.

Publicação nº H-5755-8605
5-12 Calibração do apalpador e otimização SupaTouch

Aplicação

A característica de referência deve ser montada sobre a mesa da máquina e sua posição
deve ser determinada com exatidão. Antes de executar o ciclo, o apalpador deve ser
posicionado com o fuso no centro da característica de referência e a uma altura
apropriada, com orientação do fuso (M19) ativa.

Característica interna (anel padrão): Posicionar a ponta a uma altura apropriada


dentro da característica.

Característica externa (cilindro): Posicionar a ponta a uma distância apropriada


acima da característica.

NOTA: Se a orientação do fuso em 180° está disponível, utilizar a entrada Mm para


evitar o pré-posicionamento exato antes da execução do ciclo.

Formato

G65 P9801 K4. Bb. Dd. [M180. Ss. Zz.]

onde [ ] significa entradas opcionais.

Exemplo: G65 P9801 K4. B6. D50.005 M180. Z50.

Entradas obrigatórias

K4. Calibrar os deslocamentos e raios da esfera da ponta.


Utilize K−4. se não quiser sobrescrever os valores de deslocamento da
ponta em XY que são definidos quando é utilizada a entrada K2.

Bb b= Diâmetro nominal da esfera da ponta.

Dd d= Dimensão de referência da característica.

Entradas opcionais

M180. M180. é utilizado como um sinalizador para orientar o apalpador para


uma segunda posição do fuso (180°). Isto é usado para encontrar
automaticamente o centro da característica, e significa que é necessário
somente um pré-posicionamento aproximado. Como alternativa, pode
ser utilizada uma entrada M3. (fuso rotativo) – ver “Notas sobre a
utilização das entradas M180./M3.” no início deste capítulo.
Zz z= Posição absoluta de medição no eixo Z ao calibrar em uma
característica externa. Se isto for omitido, será considerado um ciclo de
característica de referência interna.

Para a entrada opcional Ss, consulte o Capítulo 2, “Entradas opcionais”.

Publicação nº H-5755-8605
Calibração do apalpador e otimização SupaTouch 5-13

Saídas

Os seguintes dados são armazenados (isto assume que o número base da calibração
padrão está definido para 500):

#500 Raio da esfera da ponta no eixo X (XRAD)


#501 Raio da esfera da ponta no eixo Y (YRAD)
#502 Deslocamento da ponta no eixo X (XOFF)
#503 Deslocamento da ponta no eixo Y (YOFF)
#510 Raio da esfera da ponta em 30° (VRAD)
#511 Raio da esfera da ponta em 60° (VRAD)
#512 Raio da esfera da ponta em 120° (VRAD)
#513 Raio da esfera da ponta em 150° (VRAD)
#514 Raio da esfera da ponta em 210° (VRAD)
#515 Raio da esfera da ponta em 240° (VRAD)
#516 Raio da esfera da ponta em 300° (VRAD)
#517 Raio da esfera da ponta em 330° (VRAD)
#135 Posição em X
#136 Posição em Y

#143 Posição do eixo X (posição da máquina)


#144 Posição do eixo Y (posição da máquina)

Exemplo 1: Calibração dos deslocamentos e raios da esfera da ponta


Um corretor de ferramenta deve estar ativo antes de executar este programa. Se a
máquina não retém o corretor, utilize o exemplo 2.

Posicione o apalpador exatamente no centro do anel padrão e na altura requerida.

O0004

G90 G80 G40 G0 Códigos preparatórios para a máquina.

G65 P9832 Ligar o apalpador (isto inclui M19).

G65 P9801 K4. B6. D50.001 Calibrar em um anel padrão com furo de diâmetro
50,001 mm com uma ponta com diâmetro de 6 mm.

G65 P9833 Desligar o apalpador (se aplicável).

M30 Fim do programa.

Publicação nº H-5755-8605
5-14 Calibração do apalpador e otimização SupaTouch

Exemplo 2: Calibração dos deslocamentos e raios da esfera da ponta


(método alternativo)

Este exemplo descreve um programa completo de posicionamento e calibração.

Definir as posições exatas do centro XY e face do topo em Z em um deslocamento do


ponto zero (este exemplo utiliza G54).

O0004

G90 G80 G40 G0 Códigos preparatórios para a máquina.

G54 X0. Y0. Mover para o centro da característica.

G43 H1 Z100. Ativar o corrector 1 e ir até 100 mm acima.

G65 P9832 Ligar o apalpador (isto inclui M19).

G65 P9810 Z−5. F3000. Movimento de posicionamento protegido para dentro do


furo.

G65 P9801 K4. B6. D50.001 Calibrar em um anel padrão com furo de diâmetro
50,001 mm com uma ponta com diâmetro de 6 mm.

G65 P9810 Z100. F3000. O movimento de posicionamento protegido recua para


100 mm.

G65 P9833 Desligar o apalpador (se aplicável).

G28 Z100. Retorno de referência.

H00 Cancelar o corretor (se aplicável).

M30 Fim do programa.

Publicação nº H-5755-8605
Calibração do apalpador e otimização SupaTouch 5-15

Calibração em uma esfera de referência (O9801 K5.)


Referência
da máquina
Mm

Bb Xx, Yy, Ee

Z Dd
Y Zz

Figura 5.4 Calibração em uma esfera de referência

Descrição

Este ciclo é utilizado para calibrar a ponta do apalpador em uma esfera de referência.
Ele determina todos os valores de calibração da esfera da ponta, incluindo os raios
vetoriais e também define o deslocamento do comprimento do apalpador em uma única
operação. O ciclo executa todos os movimentos necessários de posicionamento e
medição na esfera.

Aplicação

A esfera de referência deve ser montada rigidamente na máquina-ferramenta, de modo


que possa ser acessada a partir de acima e de todas as direções nos eixos XY. Seu
diâmetro e posição do centro nos eixos X, Y e Z devem ser conhecidos com exatidão.
Deve ser inserido um corretor de ferramenta aproximado para o comprimento do
apalpador.

Escreva um programa que posicione a ponta do apalpador aproximadamente a 10 mm


acima da esfera, com o corretor de ferramenta do apalpador ativo e o fuso exatamente
na linha de centro da esfera em XY. Em seguida execute o ciclo para concluir a
calibração.

No final do ciclo, o apalpador retorna para a posição inicial.

NOTA: Se o posicionamento do fuso em 180° está disponível na máquina, somente é


necessário o posicionamento aproximado em XY sobre a esfera (ver a utilização da
entrada opcional M180./M3.).

Publicação nº H-5755-8605
5-16 Calibração do apalpador e otimização SupaTouch

Formato

G65 P9801 K5. Zz. Dd. Bb. Tt. [M180. Ee. Xx. Yy.]

onde [ ] significa entradas opcionais.

Exemplo: G65 P9801 K5. Z0. D30. B6. T14. M180. E−300.157 X250. Y100.

Entradas obrigatórias

K5. Calibrar em uma esfera.

Bb b= Diâmetro nominal da esfera da ponta.

Dd d= Diâmetro da esfera de referência.

Tt t= Corretor de ferramenta ativo para atualização do comprimento.

Zz z= Posição absoluta do centro da esfera no eixo Z. Se o topo da esfera é


utilizado para calibrar o comprimento do apalpador, o valor deve ser
exato.

Entradas opcionais

Ee e= Posição da superfície em Z da referência da máquina. Esta é um


método alternativo para definir o comprimento do apalpador invés de no
topo da esfera. Ao utilizar este método, a posição da altura da esfera em
Z não é crítica.

M180. M180. é utilizado como um sinalizador para orientar o apalpador para


uma segunda posição do fuso (180°). Isto é usado para encontrar
automaticamente o centro da característica, e significa que é necessário
somente um pré-posicionamento aproximado. Como alternativa, pode
ser utilizada uma entrada M3. (fuso rotativo) – ver “Notas sobre a
utilização das entradas M180./M3.” no início deste capítulo.

Xx x= Posição em X da referência da máquina. Utilizada com a entrada Ee


acima.

Yy y= Posição em Y da referência da máquina. Utilizada com a entrada Ee


acima.

Publicação nº H-5755-8605
Calibração do apalpador e otimização SupaTouch 5-17

Saídas
Os seguintes dados são armazenados (isto assume que o número base da calibração
padrão está definido para 500):

#500 Raio da esfera da ponta no eixo X (XRAD)


#501 Raio da esfera da ponta no eixo Y (YRAD)
#502 Deslocamento da ponta no eixo X (XOFF)
#503 Deslocamento da ponta no eixo Y (YOFF)

#510 Raio da esfera da ponta em 30° (VRAD)


#511 Raio da esfera da ponta em 60° (VRAD)
#512 Raio da esfera da ponta em 120° (VRAD)
#513 Raio da esfera da ponta em 150° (VRAD)
#514 Raio da esfera da ponta em 210° (VRAD)
#515 Raio da esfera da ponta em 240° (VRAD)
#516 Raio da esfera da ponta em 300° (VRAD)
#517 Raio da esfera da ponta em 330° (VRAD)

#518 Raio de calibração em Z utilizado para medição vetorial 3D (ZRAD)


#519 Raio de ponta nominal utilizado para medição vetorial 3D (SRAD)
#135 Posição em X
#136 Posição em Y
#143 Posição do eixo X (posição da máquina)
#144 Posição do eixo Y (posição da máquina)

O corretor do comprimento da ferramenta ativo está definido.

Exemplo: Calibração em uma esfera de referência utilizando as entradas


M180./M3.
Antes de executar este programa, o corretor do comprimento da ferramenta para o
apalpador deve estar ativo. Posicionar a ponta aproximadamente 10 mm acima e
centralizada sobre a esfera de referência.

O0002

G90 G80 G40 G0 Códigos preparatórios para a máquina.

G54 X0. Y0. Mover para o centro aproximado da esfera


de referência no eixo XY.

G43 Z100. H14 Ativar o corretor 14 e ir até


aproximadamente 100 mm acima da esfera.

G65 P9832 Ligar o apalpador (isto inclui M19).

G65 P9810 Z15. F3000. Movimento de posicionamento protegido até


aproximadamente 15 mm acima da esfera.

G65 P9801 K5. Z0. D20. B6. T14. M180. Utilize uma esfera de referência com
diâmetro de 20 mm e deslocamento do
ponto zero em Z definido no centro. O
diâmetro da ponta é 6 mm. Defina o corretor
de ferramenta do apalpador em 14.

Publicação nº H-5755-8605
5-18 Calibração do apalpador e otimização SupaTouch

G65 P9810 Z100. F3000. O movimento de posicionamento protegido


recua para 100 mm.

G65 P9833 Desligar o apalpador (se aplicável).

G28 Z100. Retorno de referência.

H00 Cancelar o corretor (se aplicável).

M30 Fim do programa.

Publicação nº H-5755-8605
Ciclos de medição padrão 6-1

Capítulo 6

Ciclos de medição padrão

Este capítulo descreve como utilizar os ciclos de medição padrão. Antes de utilizar estes
ciclos, o raio da esfera da ponta deve ser calibrado utilizando o ciclo O9801 (ver
Capítulo 5, “Calibração do apalpador e otimização SupaTouch”).

Antes de iniciar, verifique se os ciclos estão disponíveis na máquina, pois o conjunto


completo de ciclos pode não ter sido instalado.

Conteúdo deste capítulo


Medição de superfície única XYZ (O9811) ...................................................................... 6-2

Medição de ressalto/rebaixo (O9812).............................................................................. 6-4

Medição de furo/diâmetro externo (O9814) ..................................................................... 6-7

Encontrar um canto interno (O9815) ............................................................................. 6-10

Encontrar um canto externo (O9816) ............................................................................ 6-13

Retângulo de 5 pontos (O9817) – característica externa .............................................. 6-16

Retângulo de 5 pontos (O9817) – característica interna ............................................... 6-19

Ligar o apalpador (O9832) ............................................................................................. 6-22

Desligar o apalpador (O9833) ....................................................................................... 6-24

Publicação nº H-5755-8605
6-2 Ciclos de medição padrão

Medição de superfície única XYZ (O9811)

X, Y

Figura 6.1 Medição de uma superfície única

Descrição
Este ciclo mede uma superfície para estabelecer a dimensão ou a posição.

Aplicação
Com o corretor de ferramenta ativo, posicionar o apalpador próximo à superfície.
O ciclo mede a superfície e retorna para a posição inicial.

A superfície medida pode ser considerada de dois modos diferentes:

1. Como uma dimensão, em que o corretor de ferramenta é atualizado junto com as


entradas Tt e Hh.

2. Como uma posição de superfície de referência, com o objetivo de ajustar um


deslocamento de ponto zero utilizando as entradas Ss e Mm.

Formato
G65 P9811 Xx. ou Yy. ou Zz. [Ee. Ff. Hh. Mm. Qq. Ss. Tt. Uu. Vv. Ww.]

onde [ ] significa entradas opcionais.

Exemplo: G65 P9811 X50. E21. F0.8 H0.2 M0.2 Q10. S1. T20. U0.5 V0.5 W2.

Publicação nº H-5755-8605
Ciclos de medição padrão 6-3

Entradas obrigatórias
Xx x=
ou
Yy y= Posição ou dimensão da superfície.
ou
Zz z=

Entradas opcionais
Consulte o Capítulo 2, “Entradas opcionais”.

Exemplo: Medição de uma superfície única em X e Z


T01 M06 Selecionar o apalpador.

G54 X−40. Y20. Posição inicial.

G43 H1 Z100. Ativar o corretor 1 e ir até 100 mm acima.

G65 P9832 Ligar o apalpador (isto inclui M19).

G65 P9810 Z−8. F3000. Movimento de posicionamento protegido para a posição


inicial.

G65 P9811 X−50. T10. Medição de uma superfície única.

G65 P9810 Z10. Movimento de posicionamento protegido.

G65 P9810 X−60. Movimento de posicionamento protegido.

G65 P9811 Z0. T11. Medição de uma superfície única.

G65 P9810 Z100. Movimento de posicionamento protegido.

G65 P9833 Desligar o apalpador (se aplicável).

G28 Z100. Retorno de referência.

Continuar

O corretor do raio (10) e corretor do comprimento (11) da ferramenta são atualizados


pelos erros das posições da superfície.

Publicação nº H-5755-8605
6-4 Ciclos de medição padrão

Medição de ressalto/rebaixo (O9812)

Z0 Z0

Rr
Xx, Yy Xx, Yy

Zz

Z0

Z
Y
X

R−r
Xx, Yy

Figura 6.2 Medição de um ressalto/rebaixo

Descrição
Este ciclo mede um ressalto ou um rebaixo utilizando dois movimentos de medição ao
longo do eixo XY.

Aplicação
Com o apalpador e o corretor do apalpador ativos, posicionar o apalpador na linha de
centro esperada da característica e em uma posição apropriada no eixo Z. Executar o
ciclo com as entradas apropriadas.

Formato
G65 P9812 Xx. [Ee. Ff. Hh. Mm. Qq. Rr. Ss. Tt. Uu. Vv. Ww.]
ou
G65 P9812 Yy. [Ee. Ff. Hh. Mm. Qq. Rr. Ss. Tt. Uu. Vv. Ww.]
ou
G65 P9812 Xx. Zz. [Ee. Ff. Hh. Mm. Qq. Rr. Ss. Tt. Uu. Vv. Ww.]

Publicação nº H-5755-8605
Ciclos de medição padrão 6-5

ou
G65 P9812 Yy. Zz. [Ee. Ff. Hh. Mm. Qq. Rr. Ss. Tt. Uu. Vv. Ww.]

onde [ ] significa entradas opcionais.

Exemplo: G65 P9812 X50. Z100. E21. F0.8 H0.2 M.2 Q10. R10. S1. T20. U0.5 V0.5 W2.

Entradas obrigatórias
Xx x= Dimensão nominal da característica quando medida no eixo X.
ou
Yy y= Dimensão nominal da característica quando medida no eixo Y.

Zz z= Posição absoluta no eixo Z na medição de ressalto. Se isto é omitido, é


assumido um ciclo de rebaixo.

Entradas opcionais
Rr r= Isto pode ser utilizado, como mostrado nos diagramas acima, para
pré-posicionar antes de cada medição. Isto também pode ser utilizado
para um ciclo interno de rebaixo, utilizando uma entrada R+ (e não uma
entrada Zz). O pré-posicionamento rápido melhorará o tempo de ciclo
em rebaixos grandes mas emitirá um alarme se a ponta do apalpador é
ativada durante o pré-posicionamento.

Padrão: Ciclo de rebaixo sem pré-posicionamento rápido.

Para outras entradas opcionais, consulte o Capítulo 2, “Entradas opcionais”.

Saídas
Consulte o Capítulo 3, “Saídas de ciclos”.

Exemplo 1: Medição de ressalto


T01 M06 Selecionar o apalpador.

G54 X0. Y0. Posição inicial.

G43 H1 Z100. Ativar o corretor 1 e ir até 100 mm acima.

G65 P9832 Ligar o apalpador (isto inclui M19).

G65 P9810 Z10. F3000. Movimento de posicionamento protegido.

G65 P9812 X50. Z−10. S2. Medir um ressalto com largura de 50 mm.

G65 P9810 Z100. Movimento de posicionamento protegido.

Publicação nº H-5755-8605
6-6 Ciclos de medição padrão

G65 P9833 Desligar o apalpador (se aplicável).

G28 Z100. Retorno de referência.

continuar

A linha de centro da característica no eixo X é armazenada no deslocamento ponto zero


02 (G55).

Exemplo 2: Medição de rebaixo (referência referida)


T01 M06 Selecionar o apalpador.

G54 X100. Y50. Posição inicial.

G43 H1 Z100. Ativar o corretor 1 e ir até 100 mm acima.

G65 P9832 Ligar o apalpador (isto inclui M19).

G65 P9810 Z−10. F3000. Movimento de posicionamento protegido.

G65 P9812 X30. S2. Medir um rebaixo com largura de 30 mm.

G65 P9810 Z100. Movimento de posicionamento protegido.

G65 P9833 Desligar o apalpador (se aplicável).

G28 Z100. Retorno de referência.

continuar

O erro da linha de centro é referido ao ponto de referência X0. A posição X0 revisada é


definida no deslocamento do ponto zero 02 (G55).

Publicação nº H-5755-8605
Ciclos de medição padrão 6-7

Medição de furo/diâmetro externo (O9814)

Zz

Z0 Z0

Rr
Dd dia Dd dia

Zz

Z0

Z
Y
X

R−r
Dd dia

Figura 6.3 Medição de um furo ou diâmetro externo

Descrição
Este ciclo mede um furo ou um diâmetro externo utilizando quatro movimentos de
medição ao longo dos eixos XY.

Aplicação
Com o apalpador e o corretor do apalpador ativos, posicionar o apalpador na linha de
centro esperada da característica e em uma posição apropriada no eixo Z. Executar o
ciclo com as entradas apropriadas.

Formato
G65 P9814 Dd. [Ee. Ff. Hh. Mm. Qq. Rr. Ss. Tt. Uu. Vv. Ww.]
ou
G65 P9814 Dd. Zz. [Ee. Ff. Hh. Mm. Qq. Rr. Ss. Tt. Uu. Vv. Ww.]

onde [ ] significa entradas opcionais.


Exemplo: G65 P9814 D50.005 Z100. E21. F0.8 H0.2 M0.2 Q10. R10. S1. T20. U0.5 V0.5 W2.

Publicação nº H-5755-8605
6-8 Ciclos de medição padrão

Entradas obrigatórias
Dd d= Dimensão nominal da característica.

Zz z= Posição absoluta no eixo Z na medição de um diâmetro externo. Se isto


é omitido, é assumido um ciclo de furo.

Entradas opcionais
Rr r= Isto pode ser utilizado, como mostrado nos diagramas acima, para
pré-posicionar antes de cada medição. Isto também pode ser utilizado
para um ciclo interno de furo, utilizando uma entrada R+ (e não uma
entrada Zz). O pré-posicionamento rápido melhorará o tempo de ciclo
em furos grandes mas emitirá um alarme se a ponta do apalpador é
ativada durante o pré-posicionamento.

Padrão: Ciclo de furo sem pré-posicionamento rápido.

Para outras entradas opcionais, consulte o Capítulo 2, “Entradas opcionais”.

Saídas
Consulte o Capítulo 3, “Saídas de ciclos”.

Exemplo 1: Medição de um diâmetro externo


T01 M06 Selecionar o apalpador.

G54 X0. Y0. Posição inicial.

G43 H1 Z100. Ativar o corretor 1 e ir até 100 mm acima.

G65 P9832 Ligar o apalpador (isto inclui M19).

G65 P9810 Z10. F3000. Movimento de posicionamento protegido.

G65 P9814 D50. Z−10. S2. R10. Medir um diâmetro externo de 50 mm.

G65 P9810 Z100. Movimento de posicionamento protegido.

G65 P9833 Desligar o apalpador (se aplicável).

G28 Z100. Retorno de referência.

continua

A linha de centro da característica nos eixos X e Y é armazenada no deslocamento


ponto zero 02 (G55).

Publicação nº H-5755-8605
Ciclos de medição padrão 6-9

Exemplo 2: Medição de furo (referência referida)


T01 M06 Selecionar o apalpador.

G54 X100. Y100. Posição inicial.

G43 H1 Z100. Ativar o corretor 1 e ir até 100 mm acima.

G65 P9832 Ligar o apalpador (isto inclui M19).

G65 P9810 Z−10. F3000. Movimento de posicionamento protegido.

G65 P9814 D30. S2. Medir um diâmetro externo com diâmetro 30 mm.

G65 P9810 Z100. Movimento de posicionamento protegido.

G65 P9833 Desligar o apalpador (se aplicável).

G28 Z100. Retorno de referência.

continuar

O erro da linha de centro é referido ao ponto de referência X0, Y0. A posição X0, Y0
revisada é definida no deslocamento do ponto zero 02 (G55).

Isto significa que o deslocamento do ponto zero é ajustado pelo erro entre a posição
inicial e a linha de centro real da característica.

Publicação nº H-5755-8605
6-10 Ciclos de medição padrão

Encontrar um canto interno (O9815)


Xx

Yy

Yy

Ii
Ee

X Jj
Xx

Dd

Figura 6.4 Encontrar a posição de um canto interno

Descrição
Este ciclo é utilizado para definir a posição do canto de uma característica. Uma
intersecção de canto verdadeira pode ser encontrada quando o canto não é 90º.

Aplicação
Com o corretor de ferramenta ativo, posicionar o apalpador na posição inicial.
O apalpador mede primeiro a superfície no eixo Y e a seguir a superfície no eixo X.
O apalpador retorna para a posição inicial.

Se ocorrer um erro durante o ciclo, o apalpador retorna para a posição inicial.

Formato
G65 P9815 Xx. Yy. [Bb. Dd. Ee. Ii. Jj. Mm. Qq. Ss. Uu. Ww. Zz.]

onde [ ] significa entradas opcionais.


Exemplo: G65 P9815 X100. Y100. B2. D10. E10. I10. J10. M.2 Q10. S1. U0.5 W2.
Z−10.

NOTA: Caso sejam utilizadas a entradas I e J, elas devem obrigatoriamente ser


inseridas nesta ordem.

Publicação nº H-5755-8605
Ciclos de medição padrão 6-11

Entradas obrigatórias
Xx x= Posição nominal do canto no eixo X.

Yy y= Posição nominal do canto no eixo Y.

Entradas opcionais
Nota sobre as entradas I e J

Se faltarem as entradas I e J, serão executados somente dois movimentos de medição.


A característica de canto é assumida como sendo paralela aos eixos.

Se faltar apenas I ou J, serão executados três movimentos de medição e a característica


de canto é assumida como sendo de 90º.

Bb b= Tolerância angular. Isto se aplica às superfícies em X e Y. Ela é igual à


metade da tolerância total.
Exemplo: ±0,25° = tolerância B0.25.

Dd d= Distância X do canto até a primeira posição de medição.


Valor padrão: É assumido D0 (distância = 0) se faltar Dd.

Ee e= Distância Y do canto até a primeira posição de medição.


Valor padrão: É assumido E0 (distância = 0) se faltar Ee.

Ii i= Distância incremental até a segunda posição de medição ao longo do


eixo X. A entrada se auto calcula, de modo que ela é sempre um valor
positivo.
Valor padrão: sem movimento.

Jj j= Distância incremental até a segunda posição de medição ao longo do


eixo Y. A entrada se auto calcula, de modo que ela é sempre um valor
positivo.
Valor padrão: sem movimento.

Zz z= Posição da altura de medição em Z. Ás vezes é conveniente


pré-posicionar acima da característica para evitar grampos e
obstáculos. Com esta entrada, o ciclo posiciona para baixo na altura Zz,
executa a medição e recua para qualquer posição de medição.
Valor padrão: sem movimento.

Para outras entradas opcionais, consulte o Capítulo 2, “Entradas opcionais”.

Publicação nº H-5755-8605
6-12 Ciclos de medição padrão

Saídas
Os valores de medição da característica são armazenados nas variáveis #135 a #149
(para detalhes, ver Capítulo 3, “Saídas de ciclos”).

A variável #139 é o ângulo da superfície em X e é medida a partir do sentido do eixo X+.


A variável #142 é o ângulo da superfície em Y e também é medida a partir do sentido do
eixo X+.

Exemplo: Encontrar um canto interno

NOTA: Rotação da coordenada. A rotação das coordenadas é possível através da


utilização de G68/G69, quando esta opção está disponível no comando.

T01 M06 Selecionar o apalpador.

G54 X10. Y10. Posição inicial.

G43 H1 Z100. Ativar o corretor 1 e ir até 100 mm acima.

G65 P9832 Ligar o apalpador (isto inclui M19).

G65 P9810 Z−5. F3000. Movimento de posicionamento protegido.

G65 P9815 X20. Y20. I10. J10. Encontrar o canto.

G65 P9810 Z100. Movimento de posicionamento protegido.

G65 P9833 Desligar o apalpador (se aplicável).

G28 Z100. Retorno de referência.

G17 Selecionar o plano.

G68 X#135 Y#136 R#139 Definir a posição rotacional e o ângulo. (Ver nota
abaixo).

continuar

G69 Cancelar o modo rotação.

NOTA: Se os dados de G68 (#135, #136 e #139) necessitam ser salvos para utilização
posterior, copiar os dados para as variáveis de reserva da série #500 antes desta linha
de código G68.

Exemplo:
#595=#135
#596=#136
#599=#139
G68 X#595 Y#596 R#599

Publicação nº H-5755-8605
Ciclos de medição padrão 6-13

Encontrar um canto externo (O9816)


Dd NOTA:
A posição inicial define a
distância até a primeira
Ii   posição de medição.


Yy
Ee Movimentos padrão:

 e  são iguais
 e  são iguais
Jj

X Xx
Figura 6.5 Encontrar um canto externo

Descrição
Este ciclo é utilizado para estabelecer a posição do canto de uma característica. Uma
intersecção de canto verdadeira pode ser encontrada quando o canto não é 90º.

Aplicação
Com o corretor de ferramenta ativo, posicionar o apalpador na posição inicial. O
apalpador mede primeiro a superfície no eixo Y e a seguir a superfície no eixo X. O
apalpador retorna então à posição inicial.

Se ocorrer algum erro durante a execução do ciclo, o apalpador retorna à posição inicial.

Formato
G65 P9816 Xx. Yy. [Bb. Dd. Ee. Ii. Jj. Mm. Qq. Ss. Uu. Ww. Zz.]
onde [ ] significa entradas opcionais.

Exemplo: G65 P9816 X100. Y100. B2. D10. E10. I10. J10. M0.2 Q10. S1. U0.5 W2. Z10.

NOTA: Caso sejam utilizadas a entradas I e J, elas devem obrigatoriamente ser


inseridas nesta ordem.

Publicação nº H-5755-8605
6-14 Ciclos de medição padrão

Entradas obrigatórias
Xx x= Posição nominal do canto no eixo X.

Yy y= Posição nominal do canto no eixo Y.

Entradas opcionais
Nota sobre as entradas I e J

Se faltarem as entradas I e J, serão executados dois movimentos de medição. A


característica de canto é assumida como sendo paralela aos eixos.

Se faltar apenas I ou J, serão executados três movimentos de medição. A característica


de canto é assumida como sendo de 90º.

Bb b= Tolerância angular. Aplica-se às superfícies nos eixos X e Y. Ela é igual


à metade da tolerância total.
Exemplo: ±0,25° = tolerância B0.25.

Dd d= Distância X do canto até a primeira posição de medição.


Valor padrão: Utiliza o ponto inicial e distância (método  + ) para
estabelecer a distância X (ver Figura 6.5).

Ee e= Distância Y do canto até a primeira posição de medição.


Valor padrão: Utiliza o ponto inicial e distância (método  + ) para
estabelecer a distância Y (ver Figura 6.5).

Ii i= Distância incremental até a segunda posição de medição ao longo do eixo


X. A entrada se auto calcula, de modo que ela é sempre um valor positivo
Valor padrão: sem movimento.

Jj j= Distância incremental até a segunda posição de medição ao longo do eixo


Y. A entrada se auto calcula, de modo que ela é sempre um valor positivo
Valor padrão: sem movimento.

Zz z= Posição da altura de medição em Z. Às vezes é conveniente


pré-posicionar acima da característica para evitar grampos e
obstáculos. Com esta entrada, o ciclo posiciona para baixo na altura Zz,
executa a medição e recua para qualquer posição de medição.
Valor padrão: sem movimento.

Para outras entradas opcionais, consulte o Capítulo 2, “Entradas opcionais”.

Publicação nº H-5755-8605
Ciclos de medição padrão 6-15

Saídas
Os valores de medição da característica são armazenados nas variáveis #135 a #149
(para detalhes, ver Capítulo, “Saídas de ciclos”).

A variável #139 é o ângulo da superfície em X e é medida a partir do sentido do eixo X+.


A variável #142 é o ângulo da superfície em Y e também é medida a partir do sentido do
eixo X+.

Exemplo: Encontrar um canto externo

NOTA: Rotação das coordenadas. A rotação das coordenadas é possível através da


utilização de G68/G69, quando esta opção está disponível no comando.

T01 M06 Selecionar o apalpador.

G54 X−10. Y−10. Posição inicial.

G43 H1 Z100. Ativar o corretor 1 e ir até 100 mm acima.

G65 P9832 Ligar o apalpador (isto inclui M19).

G65 P9810 Z−5. F3000. Movimento de posicionamento protegido.

G65 P9816 X0. Y0. I10. J10. Encontrar o canto.

G65 P9810 Z100. Movimento de posicionamento protegido.

G65 P9833 Desligar o apalpador (se aplicável).

G28 Z100. Retorno de referência.

G17 Selecionar o plano.

G68 X#135 Y#136 R#139 Definir a posição do canto e o ângulo. (Ver nota
abaixo.)

continuar

G69 Cancelar o modo rotação das coordenadas.

NOTA: Se os dados de G68 (#135, #136 e #139) necessitam ser salvos para utilização
posterior, copiar os dados para as variáveis de reserva da série #500 antes desta linha
de código G68.

Exemplo:
#595=#135
#596=#136
#599=#139
G68 X#595 Y#596 R#599

Publicação nº H-5755-8605
6-16 Ciclos de medição padrão

Retângulo de 5 pontos (O9817) – característica externa

Zz

Dd

Ee

Figura 6.6 Encontrar o centro e o ângulo de um retângulo (característica externa)

Descrição

Este ciclo é utilizado para definir o centro de um retângulo e sua orientação. Um centro
verdadeiro pode ser encontrado mesmo que a característica não seja perpendicular aos
eixos da máquina.

Aplicação
Com o apalpador e o corretor do apalpador ativo, posicione o apalpador no centro
nominal da característica. O apalpador efetuará medições em cinco pontos antes de
retornar para a posição inicial.

Se ocorrer algum erro durante o ciclo, o apalpador retornará à posição inicial.

Formato
G65 P9817 Dd. Ee. Zz. [Aa. Bb. Hh. Mm. Qq. Rr. Ss. Tt. Uu. Vv. Ww.]

onde [ ] significa entradas opcionais.

Exemplo: G65 P9817 D100. E60. Z−10. A12. B0.5 H20. M0.1 Q10. R10. S1. T60. U2. V40. W2.

NOTA: A função das entradas Ee, Hh, Tt e Vv foi modificada para este ciclo. As
descrições no Capítulo 2, “Entradas opcionais”, não são relevantes.

Entradas obrigatórias
Dd d= O comprimento nominal da característica no eixo X.

Ee e= O comprimento nominal da característica no eixo Y.

Zz z= Posição da altura de medição em Z. O ciclo posiciona para baixo na


altura Zz, executa a medição e recua para cada posição de medição.

Publicação nº H-5755-8605
Ciclos de medição padrão 6-17

Entradas opcionais
Aa a= A face em que serão realizadas as duas medições.
Valor padrão: A14

P2 P3 P3 P2 P2
P2 P3
P3 P1 P4 P4 P1 P1

P1 P4
P4 P5 P5 P5 P5

A14 ou não entrada A = face padrão A11 = face direita A12 = face superior A13 = face esquerda

Bb b= Tolerância angular. Isto se aplica às superfícies em X e Y. Ela é igual à


metade da tolerância total.
Exemplo: ±0,25° = tolerância B0.25.

Hh h= Posição dos pontos P2 e P4 no eixo X relativo ao canto inferior


esquerdo.
Valor padrão: P2 = 50% de Dd, P4 = 25% de Dd.

Tt t= A distância entre os dois pontos de medição na mesma face.


Valor padrão: 50% de Dd

Vv v= Posição dos pontos P1 e P3 no eixo Y relativo ao canto inferior


esquerdo.
Valor padrão: 50% de Ee

Para outras entradas opcionais, consulte o Capítulo 2, “Entradas opcionais”.

P2 P2
P2
P3 P1

P3 P1 P3 P1
Ee
Ee
Ee

Vv
½ Ee
½ Ee
½ Ee

P4 P5 P4 P5 P4 P5
¼ Dd Hh Tt ¼ Dd Tt
¾ Dd Dd Dd
Dd

Publicação nº H-5755-8605
6-18 Ciclos de medição padrão

Saídas
Os valores de medição da característica são armazenados nas variáveis #135 a #149
(para detalhes, ver Capítulo 3, “Saídas de ciclos”).

Exemplo

NOTA: Rotação da coordenada. A rotação das coordenadas é possível através da


utilização de G68/G69, quando esta opção está disponível no comando.

T01 M06 Selecionar o apalpador.

G54 X0. Y0. Posição inicial.

G43 H1 Z100. Ativar o corretor 1 e ir até 100 mm acima.

G65 P9832 Ligar o apalpador (isto inclui M19).

G65 P9810 Z10. F3000. Movimento de posicionamento protegido.

G65 P9817 D80. E50. Z-10. Ciclo de retângulo externo.

G65 P9810 Z100. Movimento de posicionamento protegido.

G65 P9833 Desligar o apalpador (se aplicável).

G28 Z100. Retorno de referência.

G17 Selecionar o plano.

G68 X#135 Y#136 R#139 Definir a posição do canto e o ângulo. (Ver nota
abaixo.)

continuar

G69 Cancelar o modo rotação.

NOTA: Se os dados de G68 (#135, #136 e #139) necessitam ser salvos para utilização
posterior, copiar os dados para as variáveis de reserva da série #500 antes desta linha
de código G68.
Exemplo:

#595=#135
#596=#136
#599=#139
G68 X#595 Y#596 R#599

Publicação nº H-5755-8605
Ciclos de medição padrão 6-19

Retângulo de 5 pontos (O9817) – característica interna

Dd

Ee

Figura 6.7 Encontrar o centro e o ângulo de um retângulo (característica interna)

Descrição
Este ciclo é utilizado para definir o centro de um retângulo e sua orientação. Um centro
verdadeiro pode ser encontrado mesmo que a característica não seja perpendicular aos
eixos da máquina.

Aplicação
Com o apalpador e o corretor do apalpador ativo, posicione o apalpador no centro
nominal da característica. O apalpador efetuará medições em cinco pontos antes de
retornar para a posição inicial.

Se ocorrer algum erro durante o ciclo, o apalpador retornará à posição inicial.

Formato
G65 P9817 Dd. Ee. [Aa. Bb. Hh. Mm. Qq. Rr. Ss. Tt. Uu. Vv. Ww.]

onde [ ] significa entradas opcionais.

Exemplo: G65 P9817 D100. E60. A12. B0.5 H20. M0.1 Q10. R10. S1. T60. U2. W2.

NOTA: A função das entradas Ee, Hh, Tt e Vv foi modificada para este ciclo. As
descrições no Capítulo 2, “Entradas opcionais”, não são relevantes.

Entradas obrigatórias
Dd d= O comprimento nominal da característica no eixo X.

Ee e= O comprimento nominal da característica no eixo Y.

Publicação nº H-5755-8605
6-20 Ciclos de medição padrão

Entradas opcionais
Aa a= A face em que serão realizadas as duas medições.
Valor padrão: A14

P2 P3 P2
P2 P3
P3 P2
P3 P1 P4 P1

P4 P1
P4 P5 P5
P1 P5 P4 P5

A14 ou não entrada A = face padrão A11 = face direita A12 = face superior A13 = face esquerda

Bb b= Tolerância angular. Isto se aplica às superfícies em X e Y. Ela é igual à


metade da tolerância total.
Exemplo: ±0,25° = tolerância B0.25.

Hh h= Posição dos pontos P2 e P4 no eixo X relativo ao canto inferior


esquerdo.
Valor padrão: P2 = 50% de Dd, P4 = 25% de Dd.

Tt t= A distância entre os dois pontos de medição na mesma face.


Valor padrão: 50% de Dd

Vv v= Posição dos pontos P1 e P3 no eixo Y relativo ao canto inferior


esquerdo.
Valor padrão: 50% de Ee

Para outras entradas opcionais, consulte o Capítulo 2, “Entradas opcionais”.

P2 P2 P2

P3

P3 P1 P3 P1
P1
Ee
Ee

Ee

Vv
½ Ee

½ Ee

½ Ee

P4 P5 P4 P5
P4 P5
¼ Dd Hh Tt ¼ Dd Tt
¾ Dd Dd Dd
Dd

Publicação nº H-5755-8605
Ciclos de medição padrão 6-21

Saídas
Os valores de medição da característica são armazenados nas variáveis #135 a #149
(para detalhes, ver Capítulo 3, “Saídas de ciclos”).

Exemplo

NOTA: Rotação da coordenada. A rotação das coordenadas é possível através da


utilização de G68/G69, quando esta opção está disponível no comando.

T01 M06 Selecionar o apalpador.

G54 X0. Y0. Posição inicial.

G43 H1 Z100. Ativar o corretor 1 e ir até 100 mm acima.

G65 P9832 Ligar o apalpador (isto inclui M19).

G65 P9810 Z-5. F3000. Movimento de posicionamento protegido.

G65 P9817 D40. E30. S6. Ciclo de retângulo interno.

G65 P9810 Z100. Movimento de posicionamento protegido.

G65 P9833 Desligar o apalpador (se aplicável).

G28 Z100. Retorno de referência.

G17 Selecionar o plano.

G68 X#135 Y#136 R#139 Definir a posição do canto e o ângulo. (Ver nota
abaixo.)

continuar

G69 Cancelar o modo rotação.

NOTA: Se os dados de G68 (#135, #136 e #139) necessitam ser salvos para utilização
posterior, copiar os dados para as variáveis de reserva da série #500 antes desta linha
de código G68.
Exemplo:

#595=#135
#596=#136
#599=#139
G68 X#595 Y#596 R#599

Publicação nº H-5755-8605
6-22 Ciclos de medição padrão

Ligar o apalpador (O9832)

Descrição
Este programa é utilizado para ligar o apalpador e também pode ser utilizado para
selecionar o modo de teste, e para abrir uma porta de impressão pronta para imprimir
resultados nos ciclos de medição subsequentes.

ATENÇÃO: É obrigatório executar este ciclo antes de quaisquer outros ciclos de


apalpador.

Um loop no software tenta ativar o apalpador até quatro vezes. Um alarme é disparado
se o apalpador não ligar. Consulte o Capítulo 10, “Configuração”, para saber como
desabilitar este recurso.

Aplicação
O apalpador deve ser montado no fuso e movido para um plano inicial seguro antes que
o ciclo seja executado. Ele ativará o apalpador e selecionará os modos operacionais
para os ciclos subsequentes.

Formato
G65 P9832 [Dd. W1.]

onde [ ] significa entradas opcionais.

Exemplo: G65 P9832 D1. W1.

Entradas opcionais
D1. ST = Modo de teste ligado. Todos os avanços de posicionamento serão
reduzidos em 50% e ocorrerá uma parada de ciclo forçada antes de
cada movimento de medição. Você deve pressionar Iniciar ciclo (cycle
start) para continuar.

D2. ST = Modo de produção ligado. Todos os avanços de posicionamento


estarão em seu máximo e desprotegidos, caso ocorra uma colisão. Este
modo deve ser utilizado somente após a prova inicial e em situações em
que colisões são improváveis.

NOTA: Quando a entrada opcional D não é utilizada, os ciclos serão


executados de modo seguro com avanços otimizados.

W1. = Sinalizador de impressão. Este deve ser utilizado para abrir a porta
(POPEN) pronta para imprimir dados, mas somente se os ciclos de
medição utilizam a entrada (Ww) de resultados de impressão. Esta
entrada é utilizada junto com o ciclo de parada do apalpador (O9833)
com a entrada W1.

Publicação nº H-5755-8605
Ciclos de medição padrão 6-23

Exemplo
G43 H20 Z100. Aplicar um corretor de ferramenta e mover para um
plano seguro.

G65 P9832 Ligar o apalpador (isto inclui M19).

G65 P9810 X—.Y—.F—. Mover para uma posição de medição.

Publicação nº H-5755-8605
6-24 Ciclos de medição padrão

Desligar o apalpador (O9833)

Descrição
Este ciclo é utilizado para desligar o apalpador. Há uma entrada opcional que pode ser
utilizada para fechar a porta após os resultados de impressão durante os ciclos de
medição anteriores.

Um loop no software tenta desativar o apalpador até quatro vezes. É disparado um


alarme se o apalpador não desligar. Consulte o Capítulo 10, “Configuração”, para saber
como desabilitar este recurso.

Aplicação
O apalpador deve ser recuado para um plano seguro antes que este ciclo seja
executado. Ele irá parar o apalpador e, opcionalmente, fechar a porta de impressão.

Formato
G65 P9833 [W1.]

onde [ ] significa entradas opcionais.

Exemplo: G65 P9833 W1.

Entradas opcionais
W1. = Sinalizador de impressão. É utilizado para fechar a porta (PCLOS)
depois de concluída a impressão dos dados. Esta entrada é utilizada
junto com o ciclo de ativação do apalpador (O9832) com a entrada W1.

Exemplo
Neste exemplo, com um corretor de ferramenta ativo do apalpador, o apalpador é
recuado para um plano inicial seguro antes que seja desligado para uma troca de
ferramenta.

O ciclo de parada do apalpador deve ser chamado antes de efetuar um retorno de


referência G28, caso contrário a posição G28 pode não ser eficaz por causa do pequeno
movimento de teste no eixo Z dentro do ciclo O9833. Observe, no entanto, que o ciclo
não retorna sempre para a sua posição inicial antes de terminar.

G65 P9810 Z100. Recuar para um plano seguro com o corretor de ferramenta
ainda ativo.

G65 P9833 Desligar o apalpador.

G91

G28 Z0. Retrair.

continuar

Publicação nº H-5755-8605
Ciclos de medição vetorial 7-1

Capítulo 7

Ciclos de medição vetorial

Este capítulo descreve como utilizar os ciclos de medição vetorial. Antes de utilizar estes
ciclos, o raio da esfera da ponta deve ser calibrado utilizando o ciclo O9801 K4. ou
O9801 K5. (ver Capítulo 5, “Calibração do apalpador e otimização SupaTouch”).

Antes de iniciar, verifique se os ciclos estão disponíveis na máquina, pois o conjunto


completo de ciclos pode não ter sido instalado.

Conteúdo deste capítulo


Medição de superfície angular utilizando as entradas A e D (O9821) ............................. 7-2

Medição de superfície angular utilizando as entradas X, Y, Z (O9821) ........................... 7-4

Medição de ressalto ou rebaixo angular (O9822) ............................................................ 7-7

Medição de furo ou diâmetro externo em 3 pontos (O9823) ......................................... 7-10

Publicação nº H-5755-8605
7-2 Ciclos de medição vetorial

Medição de superfície angular utilizando as entradas A e D


(O9821)

NOTA: Antes de utilizar este ciclo, o apalpador deve ter sido calibrado recentemente
utilizando o ciclo O9801 K4. ou O9801 K5. para definir os valores do raio vetorial da ponta
(consulte o Capítulo 5, “Calibração do apalpador e otimização SupaTouch”).

NOTA:
Os ângulos se situam no intervalo ±180º.
Ângulo positivo (+): Sentido anti-horário.
Ângulo negativo (−): Sentido horário.

Dd
Y

90°
X Aa

−90°

Figura 7.1 Medição de superfície angular

Descrição
O ciclo mede uma característica de superfície utilizando um movimento de medição
vetorial ao longo dos eixos XY.

Aplicação
Com o apalpador e o corretor do apalpador ativos, posicionar o apalpador no ponto de
referência esperado da característica e em uma posição apropriada no eixo Z. Executar o
ciclo com as entradas apropriadas.

Formato
G65 P9821 Aa. Dd. [Ee. Ff. Hh. Mm. Qq. Ss. Tt. Uu. Vv. Ww.]

onde [ ] significa entradas opcionais.

Exemplo: G65 P9821 A45.005 D50.005 E21. F0.8 H0.2 M0.2 Q10. S1. T20. U0.5 V0.5
W2.

Publicação nº H-5755-8605
Ciclos de medição vetorial 7-3

Entradas obrigatórias
Aa a= O sentido de medição do apalpador ao medir a partir do sentido do eixo X+.

Dd d= Distância nominal até a superfície (radial).

Entradas opcionais
Consulte o Capítulo 2, “Entradas opcionais”.

Saídas
Consulte o Capítulo 3, “Saídas de ciclos”.

Exemplo: Medição de uma superfície angular

50

X
45°

Figura 7.2 Medição de uma superfície angular

T01 M06 Selecionar o apalpador.

G54 X−40. Y20. Posição inicial.

G43 H1 Z100. Ativar o corretor 1 e ir até 100 mm acima.

G65 P9832 Ligar o apalpador (isto inclui M19). Como alternativa,


utilizar M19 para orientar o fuso.

G65 P9810 Z−8. F3000. Movimento de posicionamento protegido para a posição


inicial.

G65 P9821 A45. D50. T10. Medição de superfície única.

G65 P9810 Z100. Movimento de posicionamento protegido.

G65 P9833 Desligar o apalpador (se aplicável).

G28 Z100. Retorno de referência.

O corretor do raio da ferramenta (10) é atualizado pelo erro da posição da superfície.

Publicação nº H-5755-8605
7-4 Ciclos de medição vetorial

Medição de superfície angular utilizando as entradas X, Y, Z


(O9821)

NOTA: Antes de utilizar este ciclo, o apalpador deve ter sido calibrado recentemente
utilizando o ciclo O9801 K4. ou O9801 K5. para estabelecer os valores do raio vetorial da
ponta (consulte o Capítulo 5, “Calibração do apalpador e otimização SupaTouch”). Utilizar
um apalpador RENGAGE™ (normalmente um OMP400, RMP600 ou MP700) com bom
desempenho de medição em 3D, porque os valores dos raios da ponta são mapeados
somente no plano XY.

1e4

Z
Y

Figura 7.3 Medição de uma superfície angular

Descrição
Este ciclo mede uma característica de superfície utilizando um movimento de medição
vetorial ao longo dos eixos XY, XZ, YZ ou XYZ. Antes do movimento de medição, o ciclo
reposicionará a esfera da ponta para compensar o corretor do apalpador em XY e, se
uma posição de destino no eixo Z estiver incluída na linha de chamada do ciclo, também
reposicionará o apalpador para compensar o raio da esfera da ponta no eixo Z.

Ao executar uma medição de superfície única em XY, não inclua uma posição de destino
no eixo Z na linha de chamada do ciclo, e o ciclo não será executado na posição Z atual.

NOTA: Este ciclo não pode ser utilizado para atualizar os valores de corretor de
ferramenta.

Publicação nº H-5755-8605
Ciclos de medição vetorial 7-5

Aplicação
Com o apalpador e o corretor do apalpador ativos, posicionar o apalpador em um ponto
inicial apropriado, para que ele se mova sobre a superfície perpendicular ao ponto de
medição esperado.

Formato
G65 P9821 Xx. Yy. Zz. [Cc. Hh. Mm. Qq. Ww.]

onde [ ] significa entradas opcionais.

Exemplo: G65 P9821 X25. Y25. Z25. C1.

Entradas obrigatórias
No mínimo uma destas entradas é necessária.

Xx x= Posição de destino no eixo X.

Yy y= Posição de destino no eixo Y.

Zz z= Posição de destino no eixo Z.

Entradas opcionais
Cc Utilizada para ajustar os valores de saída nas variáveis #124, #125 e #126,
(ver “Saídas” abaixo). Ela não altera a forma como são realizados os
movimentos do ciclo ou os resultados impressos (W1.), pois os
deslocamentos XY sempre são considerados. Se a entrada Cc não é
utilizada, a saída serão os pontos de ativação do apalpador sem correções.
0= Ajuste da linha de centro do fuso. Utilizado somente para a correção do
erro de deslocamento da calibração da ponta em XY.
1= Ajuste da linha de centro do fuso. Utilizado para a correção do erro de
deslocamento da calibração da ponta em XY e ajuste da altura em Z pelo
valor do raio da esfera (isto é, o centro da esfera).
2= Ajuste do ponto de contato da superfície ao longo do vetor de
aproximação. Utilizado para a correção do erro de deslocamento da
calibração da ponta em XY e correção do raio ao longo do vetor de
aproximação em XYZ.

Para outras entradas opcionais, consulte o Capítulo 2, “Entradas opcionais”.

Saídas
#124 Posição modificada no eixo X utilizando a entrada Cc.
#125 Posição modificada no eixo Y utilizando a entrada Cc.
#126 Posição modificada no eixo Z utilizando a entrada Cc.

Para outras saídas, consulte o Capítulo 3, “Saídas de ciclos”.

Publicação nº H-5755-8605
7-6 Ciclos de medição vetorial

Exemplo: Aproximação XZ à superfície a 45°

P1 e P4
45°

P2

P3

Figura 7.4 Medição da superfície XY

T01 M06 Selecionar o apalpador.

G54 X−5. Y20. Posição inicial.

G43 H1 Z100. Ativar o corretor 1 e ir até 100 mm acima.

G65 P9832 Ligar o apalpador (isto inclui M19). Como


alternativa, utilizar M19 para orientar o fuso.

G65 P9810 X−5. Z5. F3000. P1, movimento de posicionamento protegido para a
posição inicial (P2).

G65 P9821 C2. X10. Z−10. P3, medir a superfície e retornar para P4 (ver nota
abaixo).

G65 P9810 Z100. Movimento de posicionamento protegido.

G65 P9833 Desligar o apalpador (se aplicável).

G28 Z100. Retorno de referência.

A posição de P3 na superfície é encontrada e os resultados são armazenados em #124,


#125 e #126.

NOTA: O movimento no eixo Z de P1 até P2 é executado automaticamente para colocar


o centro da esfera da ponta na trajetória de aproximação vetorial até P3.

Publicação nº H-5755-8605
Ciclos de medição vetorial 7-7

Medição de ressalto ou rebaixo angular (O9822)

NOTA: Antes de utilizar este ciclo, o apalpador deve ter sido calibrado recentemente
utilizando o ciclo O9801 K4. ou O9801 K5. para estabelecer os valores do raio vetorial da
ponta (consulte o Capítulo 5, “Calibração do apalpador e otimização SupaTouch”).

90° Aa

Aa

180° 0° Rr
A−a
Dd

Aa

+Y
R−r
+X

Aa

Figura 7.5 Medição de ressalto ou rebaixo angular

Descrição
Este ciclo mede um ressalto ou um rebaixo utilizando dois movimentos de medição
vetorial ao longo dos eixos XY.

Publicação nº H-5755-8605
7-8 Ciclos de medição vetorial

Aplicação
Com o apalpador e o corretor do apalpador ativos, posicionar o apalpador na linha de
centro esperada da característica e em uma posição apropriada no eixo Z. Executar o
ciclo com as entradas apropriadas.

Formato
G65 P9822 Aa. Dd. [Ee. Ff. Hh. Mm. Qq. Rr. Ss. Tt. Uu. Vv. Ww.]

ou

G65 P9822 Aa. Dd. Zz. [Ee. Ff. Hh. Mm. Qq. Rr. Ss. Tt. Uu. Vv. Ww.]

onde [ ] significa entradas opcionais.

Exemplo: G65 P9822 A45.005 D50.005 Z50. E21. F0.8 H0.2 M0.2 Q10. R10. S1. T20.
U0.5 V0.5 W2.

Entradas obrigatórias
Aa a= Ângulo da superfície a ser medida a partir do sentido do eixo X+.

Dd d= Dimensão nominal da característica.

Zz z= Posição absoluta no eixo Z na medição de ressalto. Se isto é omitido, é


assumido um ciclo de rebaixo.

Entradas opcionais
Rr r= Isto pode ser utilizado, como mostrado nos diagramas acima, para
pré-posicionar antes de cada medição. Também pode ser utilizado para
um ciclo interno de rebaixo, utilizando uma entrada R+ (e não uma
entrada Zz). O pré-posicionamento rápido melhorará o tempo de ciclo
em rebaixos grandes mas emitirá um alarme se a ponta do apalpador é
ativada durante o pré-posicionamento.
Padrão: Ciclo de rebaixo sem pré-posicionamento rápido.

Para outras entradas opcionais, consulte o Capítulo 2, “Entradas opcionais”.

Saídas
Consulte o Capítulo 3, “Saídas de ciclos”.

Publicação nº H-5755-8605
Ciclos de medição vetorial 7-9

Exemplo: Medição de um ressalto angular


50

−10
30°

Figura 7.6 Medição de um ressalto angular

T01 M06 Selecionar o apalpador.

G54 X0. Y0. Posição inicial.

G43 H1 Z100. Ativar o corretor 1 e ir até 100 mm acima.

G65 P9832 Ligar o apalpador (isto inclui M19). Como


alternativa, utilizar M19 para orientar o fuso.

G65 P9810 Z10. F3000. Movimento de posicionamento protegido.

G65 P9822 A30. D50. Z−10. S2. Medir um ressalto com largura de 50 mm a 30°.

G65 P9810 Z100. Movimento de posicionamento protegido.

G65 P9833 Desligar o apalpador (se aplicável).

G28 Z100. Retorno de referência.

continuar

A linha de centro da característica no eixo X é armazenada no deslocamento do ponto


zero S02 (G55).

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7-10 Ciclos de medição vetorial

Medição de furo ou diâmetro externo em 3 pontos (O9823)

NOTA: Antes de utilizar este ciclo, o apalpador deve ter sido calibrado recentemente
utilizando o ciclo O9801 K4. ou O9801 K5. para estabelecer os valores do raio vetorial da
ponta (consulte o Capítulo 5, “Calibração do apalpador e otimização SupaTouch”).

90°

Bb

180° 0°
Aa
Cc

Rr
−90°
Dd

NOTA:
Os ângulos se situam no intervalo ±180º.
R−r
Ângulo positivo (+): Sentido anti-horário.
Ângulo negativo (−): Sentido horário.

Figura 7.7 Medição de furo ou diâmetro externo em 3 pontos

Descrição
O ciclo mede uma característica de furo ou diâmetro externo utilizando três movimentos
de medição vetorial ao longo dos eixos XY.

Aplicação
Com o apalpador e o corretor do apalpador ativos, posicionar o apalpador na linha de
centro esperada da característica e em uma posição apropriada no eixo Z. Executar o
ciclo com as entradas apropriadas.

Publicação nº H-5755-8605
Ciclos de medição vetorial 7-11

Formato
G65 P9823 Aa. Bb. Cc Dd. [Ee. Ff. Hh. Mm. Qq. Rr. Ss. Tt. Uu.]

ou

G65 P9823 Aa. Bb. Cc Dd. Zz. [Ee. Ff. Hh. Mm. Qq. Rr. Ss. Tt. Uu.]

onde [ ] significa entradas opcionais.

Exemplo: G65 P9823 A45.005 B150. C35.005 D50.005 Z50. E21. F0.8 H0.2 M0.2 Q10.
R10. S1. T20. U0.5

Entradas obrigatórias
Aa a= Primeiro ângulo para a medição vetorial, medido a partir do sentido do
eixo X+.

Bb b= Segundo ângulo para a medição vetorial, medido a partir do sentido do


eixo X+.

Cc c= Terceiro ângulo para a medição vetorial, medido a partir do sentido do


eixo X+.

Dd d= Dimensão nominal da característica.

Zz z= Posição absoluta no eixo Z na medição de um diâmetro externo. Se isto


é omitido, é assumido um ciclo de furo.

Entradas opcionais
Rr r= Isto pode ser utilizado, como mostrado nos diagramas acima, para
pré-posicionar antes de cada medição. Isto também pode ser utilizado
para um ciclo interno de furo, utilizando uma entrada R+ (e não uma
entrada Zz). O pré-posicionamento rápido melhorará o tempo de ciclo
em furos grandes, mas emitirá um alarme se a ponta do apalpador é
ativada durante o pré-posicionamento.
Padrão: Ciclo de furo sem pré-posicionamento rápido.

Para outras entradas opcionais, consulte o Capítulo 2, “Entradas opcionais”.

Saídas
Consulte o Capítulo 3, “Saídas de ciclos”.

Publicação nº H-5755-8605
7-12 Ciclos de medição vetorial

Exemplo: Medição de furo em 3 pontos (referência referida)


T01 M06 Selecionar o apalpador.

G54 X100. Y100. Posição inicial.

G43 H1 Z100. Ativar o corretor 1 e ir até 100 mm acima.

G65 P9832 Ligar o apalpador (isto inclui M19). Como


alternativa, utilizar M19 para orientar o fuso.

G65 P9810 Z−10. F3000. Movimento de posicionamento protegido.

G65 P9823 D30. A30. B150. C−90. S2. Medir um furo com diâmetro de 30 mm.

G65 P9810 Z100. Movimento de posicionamento protegido.

G65 P9833 Desligar o apalpador (se aplicável).

G28 Z100. Retorno de referência.

continuar

O erro da linha de centro é referido ao ponto de referência X0,Y0. A posição X0,Y0


revisada é definida no deslocamento do ponto zero 02 (G55).

Publicação nº H-5755-8605
Ciclos adicionais 8-1

Capítulo 8

Ciclos adicionais

O software Inspection Plus possui uma série de ciclos que não podem ser descritos sob
os títulos utilizados nos capítulos anteriores deste manual (ver capítulos 4 a 7 inclusive).
Este capítulo descreve como utilizar estes ciclos.

Antes de iniciar, verifique se os ciclos estão disponíveis na máquina, pois o conjunto


completo de ciclos pode não ter sido instalado.

Conteúdo deste capítulo


Medição no 4º eixo (O9818) ............................................................................................ 8-2

Furo/diâmetro externo em medição PCD (O9819) .......................................................... 8-7

Sobrematerial (O9820) .................................................................................................. 8-10

Utilização de vários apalpadores ................................................................................... 8-15

Determinação dos dados característica-a-característica no plano XY (O9834) ........... 8-17

Determinação dos dados de característica-a-característica no plano Z (O9834) ......... 8-21

Atualização do corretor de ferramenta com controle estatístico de processo (CEP)


(O9835) ...................................................................................................................... 8-25

Medição de ângulo no plano X ou Y (O9843) ............................................................... 8-27

Publicação nº H-5755-8605
8-2 Ciclos adicionais

Medição no 4º eixo (O9818)


Yy Xx

Y0
(A0)
Zz Zz

X0
(B0)

Figura 8.1 Medição no 4º eixo Figura 8.2 Medição no 4º eixo


(eixo paralelo ao eixo Y) (eixo paralelo ao eixo X)
(utilizando a entrada K1. ou sem entrada Kk) (utilizando a entrada K2.)

Y0
Yy
(C0)
Xx
Xx
X0
(C0)

Yy

Figura 8.3 Medição no 4º eixo Figura 8.4 Medição no 4º eixo


(eixo paralelo ao eixo X) (eixo paralelo ao eixo Y)
(utilizando a entrada K3.) (utilizando a entrada K4.)

NOTA:
Correção do ângulo para o 4º eixo:
Ângulo positivo (+): Sentido anti-horário.
Ângulo negativo (−): Sentido horário.

Descrição
Este ciclo é utilizado para determinar a inclinação da superfície entre dois pontos; por
exemplo, Z1 e Z2. O 4º eixo pode então ser girado para para compensar o erro da
superfície.

Ele compensará o erro com o 4º eixo rotativo em qualquer uma das orientações
mostradas nas Figuras 8.1, 8.2, 8.3 e 8.4 acima.

Publicação nº H-5755-8605
Ciclos adicionais 8-3

Aplicação
Posicionar o eixo rotativo na posição angular esperada da característica (por exemplo,
superfície perpendicular ao eixo Z). Se for utilizada a entrada Ss, o registro do
deslocamento do ponto zero é ajustado pelo valor do erro.

NOTA: Para ativar o novo deslocamento do ponto zero na maioria das máquinas,
normalmente é necessário redefinir o deslocamento do ponto zero e mover para a
posição angular após o ciclo.

Formato
K1. (definição do eixo A)

G65 P9818 Yy. Zz. [Kk. Qq. Bb. Ss. Ww.]

onde [ ] significa entradas opcionais.

Exemplo: G65 P9818 Y100. Z50. K1. Q10. B2. S1. W2.

K2. (definição do eixo B)

G65 P9818 Xx. Zz. Kk. [Qq. Bb. Ss. Ww.]

onde [ ] significa entradas opcionais.

Exemplo: G65 P9818 X100. Z50. K2. Q10. B2. S1. W2.

K3. (definição do eixo C)

G65 P9818 Xx. Yy. Kk. [Qq. Bb. Ss. Ww.]

onde [ ] significa entradas opcionais.

Exemplo: G65 P9818 X100. Y50. K3. Q10. B2. S1. W2.

K4. (definição do eixo C)

G65 P9818 Xx. Yy. Kk. [Qq. Bb. Ss. Ww.]

onde [ ] significa entradas opcionais.


Exemplo: G65 P9818 X50. Y100. K4. Q10. B2. S1. W2.

Publicação nº H-5755-8605
8-4 Ciclos adicionais

Entradas obrigatórias
K1. (definição do eixo A)

K1. Selecionar a orientação do eixo rotativo (neste caso, o eixo A).

Yy y= A distância entre as posições de medição Z1 e Z2 no eixo Y.

Zz z= Posição esperada da superfície no eixo Z.

NOTA: Isto também é a orientação padrão, caso não seja utilizada uma entrada Kk.

K2. (definição do eixo B)

K2. Selecionar a orientação do eixo rotativo (neste caso, o eixo B).

Xx x= A distância entre as posições de medição Z1 e Z2 no eixo X.

Zz z= Posição esperada da superfície no eixo Z.

K3. (definição do eixo C)

K3. Selecionar a orientação do eixo rotativo (neste caso, o eixo C).

Xx x= A distância entre as posições de medição Y1 e Y2 no eixo X.

Yy y= Posição esperada da superfície no eixo Y.

K4. (definição do eixo C)

K4. Selecionar a orientação do eixo rotativo (neste caso, o eixo C).

Xx x= Posição esperada da superfície no eixo X.

Yy y= A distância entre as posições de medição X1 e X2 no eixo Y.

Entradas opcionais
Bb b= Definir uma tolerância na posição angular da característica. É igual à
metade das tolerâncias totais.
Exemplo: Com uma dimensão de peça de 45° ±0,25°, o 4º eixo será
posicionado a 45° com tolerância B0.25.

Para outras entradas opcionais, consulte o Capítulo 2, “Entradas opcionais”.

Publicação nº H-5755-8605
Ciclos adicionais 8-5

Saídas
#139 A posição medida do 4º eixo.

#143 O valor [Z1−Z2] ou o valor [Y1−Y2].

#144 O valor de correção do ângulo.

Ciclo de personalização O9818


Máquinas e aplicações diferentes podem requerer que sejam alterados o número da
variável do sistema do 4º eixo e a direção de atualização. Edite o ciclo O9818 se ele
estiver instalado na sua máquina.

Modificação do número do eixo

#3 = 4 (_AXIS*NO)

Modificar o valor #3 conforme necessário para cada um dos eixos a serem utilizados. Ver
as seções comentadas para (A-AXIS), (B-AXIS) e (C-AXIS) no ciclo.

Modificação do sentido de atualização do eixo

#4 = 1 (_1=CW*-1=CCW*UPDATE)

Modificar o valor #4 conforme necessário para cada um dos eixos a serem utilizados. Ver
as seções comentadas para (A-AXIS), (B-AXIS) e (C-AXIS) no ciclo.

Exemplo 1: K2. – definindo o eixo B para um plano fresado


T01 M06 Selecionar o apalpador.

G43 H1 Z200. Ativar o corretor 1 e ir posicionar acima da


superfície.

G65 P9832 Ligar o apalpador (isto inclui M19). Como


alternativa, utilizar M19 para orientar o fuso.

G0 B45. Posicionar o eixo B a 45°.

G65 P9810 X0. Y0. Z10. F3000. Posicionar a 10 mm acima da superfície.

G65 P9818 X50. Z10. K2. S1. B5. Medir em centros de 50 mm, atualizar G54 e definir
uma tolerância de 5°.

G65 P9810 Z200. Movimento de posicionamento protegido.

G65 P9833 Desligar o apalpador (se aplicável).

G28 Z200. Retorno de referência.

continuar

Publicação nº H-5755-8605
8-6 Ciclos adicionais

Exemplo 2: K3. – definindo o eixo C para um plano fresado


T01 M06 Selecionar o apalpador.

G43 H1 Z200. Ativar o corretor 1 e posicionar acima da superfície.

G65 P9832 Ligar o apalpador (isto inclui M19). Como


alternativa, utilizar M19 para orientar o fuso.

G0 C−90. Posicionar o eixo C a 90°.

X−40. Y−70.

G65 P9810 Z−10. F3000. Posicionar a 10 mm abaixo da superfície.

G65 P9818 X50. Y−50. K3. S1. B5. Medir em centros de 50 mm, atualizar G54 e definir
uma tolerância de 5°.

G65 P9810 Z200. Movimento de posicionamento protegido.

G65 P9833 Desligar o apalpador (se aplicável).

G28 Z200. Retorno de referência.

continuar

Publicação nº H-5755-8605
Ciclos adicionais 8-7

Furo/diâmetro externo em medição PCD (O9819)

90° Aa

Kk
180° 0°

−90°
Dd

Zz

NOTA:
Os ângulos se situam no intervalo ±180º.
Ângulo positivo (+): Sentido anti-horário.
Ângulo negativo (−): Sentido horário.

Cc PCD

Figura 8.5 Furo/diâmetro externo na medição no diâmetro de círculo primitivo (PCD)

Descrição

NOTA: Este ciclo requer um encadeamento de nivel de ciclo adicional a outros ciclos
incluídos neste pacote. Isso ocorre porque ele possui uma chamada incorporada ao ciclo
O9814.

O ciclo mede uma série de furos ou diâmetros externos em um PCD (diâmetro de círculo
primitivo). Todos os movimentos do apalpador são executados automaticamente e
retornam para a posição inicial no centro do PCD.

Aplicação
1. Posicionar o apalpador no centro do PCD acima da peça. O apalpador se move até
cada furo/diâmetro externo e mede cada um automaticamente. No final do ciclo, o
apalpador retorna para o centro do PCD.

2. O ciclo utiliza o ciclo de furo/diâmetro externo que está encadeado dentro dos
movimentos. Está sendo utilizado um encadeamento de quatro níveis, o que
significa que este ciclo não pode ser inserido dentro de uma sub-rotina.

Publicação nº H-5755-8605
8-8 Ciclos adicionais

3. Se ocorrer uma condição de “apalpador aberto” durante um dos movimentos entre


características furo/diâmetro externo, é disparado um alarme PATH OBSTRUCTED
(trajetória obstruída). O apalpador então permanece na posição ao invés de
retornar para a posição inicial como é usual. Isto é efetuado por razões de
segurança, porque o caminho de retorno até linha de centro do PCD pode estar
obstruído.

Formato
Diâmetro externo: G65 P9819 Cc. Dd. Zz. [Aa. Bb. Hh. Mm. Qq. Rr. Ww.]
ou
Furo: G65 P9819 Cc. Dd. Kk. [Aa. Bb. Hh. Mm. Qq. Rr. Ww.]
onde [ ] significa entradas opcionais.

Exemplo: G65 P9819 C28.003 D50.005 K11. A45.005 B2. H0.2 M0.2 Q10. R10. W2.

Entradas obrigatórias
Cc c= Diâmetro do círculo primitivo (PCD) da característica furo/diâmetro
externo.

Dd d= Diâmetro do furo/diâmetro externo.

Kk k= Posição absoluta no eixo Z na qual o furo é medido.

Zz z= Posição absoluta no eixo Z na qual o diâmetro externo é medido.

Entradas opcionais
Aa a= Ângulo medido a partir do eixo X até a primeira característica furo/diâmetro
externo.
Valor padrão: 0

Bb b= Número de características furo/diâmetro externo no diâmetro do círculo


primitivo.
Valor padrão: 1

Para outras entradas opcionais, consulte o Capítulo 2, “Entradas opcionais”.

Publicação nº H-5755-8605
Ciclos adicionais 8-9

Saídas
As medições das características são armazenadas nas variáveis #135 até #149 (ver
Capítulo 3, “Saídas de ciclos”).

Os dados listados abaixo são enviados para a impressora. Para mais detalhes sobre o
formato da saída para o programa da impressora, ver Capítulo 11, “Informações gerais”.

 Diâmetro de cada furo/diâmetro externo.

 Posição absoluta em XY, posição angular e diâmetro do círculo primitivo de cada


característica.

 Número da característica.

 Erro de dimensão e posição.

Exemplo: Medição de quatro furos em um PCD


T01 M06 Selecionar o apalpador.

G54 X0. Y0. Posição inicial.

G43 H1 Z100. Ativar o corretor 1 e ir até 100 mm acima.

G65 P9832 Ligar o apalpador (isto inclui M19).

G65 P9810 Z10. F3000. Movimento de posicionamento protegido até


10 mm acima da placa.

G65 P9819 A45. B4. C100. D16. K−10. Medir quatro furos com diâmetro 16 mm
iniciando a 45°.

G65 P9810 Z100. Movimento de posicionamento protegido.

G65 P9833 Desligar o apalpador (se aplicável).

G28 Z100. Retorno de referência.

continuar

Publicação nº H-5755-8605
8-10 Ciclos adicionais

Sobrematerial (O9820)

P (6 max.) Z
P2 Y

P1
X

P (6 max.)

P1 P (6 max.)
P1

P2
P2

Figura 8.6 Medição de sobrematerial

Descrição
O ciclo mede uma superfície X, Y ou Z em posições definidas para determinar o
sobrematerial máximo e mínimo na superfície.

Aplicação
O apalpador é posicionado acima da superfície na primeira posição de medição (P1). O
ciclo mede a superfície nesta posição. Os pontos adicionais (P2 até ao máximo P6) são
medidos como especificado, dependendo do número de conjuntos de entradas I, J, ou K.

NOTAS:

1. Se estiver definido um deslocamento de ponto zero, a posição da superfície está na


posição medida mínima e o valor do sobrematerial é mostrado em #146.

2. Se um deslocamento de ponto zero não estiver definido, é assumida a posição


nominal e os valores máximos e mínimos são mostrados em #144 e #145
respectivamente.

Publicação nº H-5755-8605
Ciclos adicionais 8-11

Formato
Medição da superfície X

G65 P9820 Xx. [Jj. Kk. Ss. Uu. Qq.] NOTA: Os pares sucessivos de valores Jj e
Kk devem estar em ordem para P2 até P6.
ou

Medição da superfície Y
NOTA: Os pares sucessivos de valores Ii e
G65 P9820 Yy. [Ii. Kk. Ss. Uu. Qq.]
Kk devem estar em ordem para P2 até P6.
ou

Medição da superfície Z
NOTA: Os pares sucessivos de valores Ii e
G65 P9820 Zz. [Ii. Jj. Ss. Uu. Qq.] Jj devem estar em ordem para P2 até P6.
onde [ ] significa entradas opcionais.

Exemplo: G65 P9820 X100. J10. K11. S1. U0.5 Q5.


(Note que isto mostra um par adicional de valores [JK], ou seja, P2.)

Entradas obrigatórias
Xx
ou
Yy x, y, z = Posição da superfície nominal para verificação do sobrematerial.
ou
Zz

Entradas opcionais
I1 (P2) até i= Posições da superfície X para P2 até P6 (um máximo de cinco
I5 (P6) posições adicionais).

J1 (P2) até j= Posições da superfície Y para P2 até P6 (um máximo de cinco


J5 (P6) posições adicionais).

K1 (P2) até k= Posições da superfície Z para P2 até P6 (um máximo de cinco


K5 (P6) posições adicionais).

Publicação nº H-5755-8605
8-12 Ciclos adicionais

Uu u= Máximo sobrematerial ou tolerância superior (condição do metal).


1. Somente entrada Uu.
Tolerância superior da condição do metal. Por exemplo, a superfície
está a 30 +2/−0
G65 P9820 Z30.0 U2.0 Ii. Jj.
2. Entradas Uu e Ss.
O valor máximo de sobrematerial.

Para outras entradas opcionais, consulte o Capítulo 2, “Entradas opcionais”.

Saídas
Com somente a entrada Uu Tolerância superior excedida. O sinalizador #148 é
definido em 3.

Com as entradas Uu e Ss Excesso de sobrematerial. O sinalizador #148 é


definido em 6.

#144 Valor máximo (condição do metal).

#145 Valor mínimo (condição do metal).

#146 Variação (sobrematerial).

Somente entrada
Uu input only Uu Entradas Uu inputs
Uu and Ss e Ss

Tolerância superior
Upper tolerance excedida
exceeded Excesso de sobrematerial
Excess stock

#145 Uu #145
Uu #146
#144

#144
Posição
Nominal nominal O deslocamento
Work offset Nominal
Posição
position do ponto zero éposition
set to this nominal
position
definido para
esta posição

Figura 8.7 Saídas para o ciclo de sobrematerial

Publicação nº H-5755-8605
Ciclos adicionais 8-13

Exemplo 1: Verificação de uma variação de sobrematerial na


superfície Z

P3 Z
P2 Y
P1

X50 P1 em X55. Y55.


P2 em X155 Y55.
Y50 P3 em X55. Y155.

Z0

Figura 8.8 Verificação de uma variação de sobrematerial na superfície Z

Selecionar o apalpador.

G65 P9810 X55. Y55. Z20. F3000. Movimento de posicionamento protegido até
P1.

G65 P9820 Z0. I155. J55. I55. J155. Medir em P1, P2 e P3 para definir uma
U2. tolerância de 2 mm.

continuar

Publicação nº H-5755-8605
8-14 Ciclos adicionais

Exemplo 2: Verificação da superfície Y e atualização de um


deslocamento do ponto zero
Z

X50

P1 em X55. Z45.
P2 Y50 P2 em X155. Z45.
P1
Z50 P3 em X55. Z20.

P3
Figura 8.9 Verificação da superfície Y e atualização de um deslocamento do ponto zero

Selecionar o apalpador.

G65 P9810 X55. Y40. Z45. F3000. Movimento de posicionamento protegido


até P1.

G65 P9820 Y50. I155. K45. I55. K20. S2 Medir em P1, P2, P3 para definir o
deslocamento do ponto zero G55 no eixo Y
para a posição de sobrematerial mínimo na
posição de programa Y50.
Recuar, selecionar a ferramenta e o
deslocamento do ponto zero G55 para a
usinagem da superfície Y na nova posição
da superfície Y50.

Publicação nº H-5755-8605
Ciclos adicionais 8-15

Utilização de vários apalpadores

Apalpador 1 Apalpador 2

K1 K2
Dados de Dados de
calibração calibração

Figura 8.10 Armazenamento de dados de pontas múltiplas

Descrição

NOTA: Esta opção não está habilitada como padrão. Consulte o Capítulo 10,
“Configuração”.

Com este software podem ser utilizados até quatro apalpadores. Isto é para possibilitar
ter apalpadores similares mas com pontas diferentes, ou combinações de apalpadores
com diferentes requisitos de ativação, por exemplo uma combinação de apalpador
“óptico liga/desliga” e “giro liga/desliga”.

Aplicação

ATENÇÃO: É possível conectar o número T ao número H, caso em que apenas uma


troca de ferramenta permitirá a utilização de vários apalpadores. No entanto, o sistema
deverá ser configurado para fazê-lo, e não se deve assumir que isto já tenha sido feito.

Quando são utilizados vários apalpadores, o uso do número de corretor do apalpador (H)
no fuso agora é restrito àqueles números que são pré-definidos durante o procedimento
de instalação do suporte para vários apalpadores.

Publicação nº H-5755-8605
8-16 Ciclos adicionais

Os apalpadores disponíveis e seus números de corretor do apalpador associados (H)


devem ser conhecidos. Os números H sempre estão associados a um apalpador
particular. É necessário apenas levar o apalpador correto até o fuso e ativar o número de
corretor (H) associado àquele apalpador – a aplicação para vários apalpadores estará
então pronta para uso. O software ativará os dados de apalpador corretos e iniciará o
apalpador.

Em todos os outros modos, os ciclos serão executados exatamente como descrito neste
manual.

Publicação nº H-5755-8605
Ciclos adicionais 8-17

Determinação dos dados característica-a-característica no plano


XY (O9834)
NOTA:
Os ângulos se situam no intervalo ±180º.
Ângulo positivo (+): Sentido anti-horário.
Ângulo negativo (−): Sentido horário.

Dd
P2

P1 Yy
Aa

Xx

Figura 8.11 Determinação dos dados característica-a-característica no plano XY

Descrição
Este é um ciclo sem movimentos, utilizado em conjunto com dois ciclos de medição para
determinar dados característica-a-característica.

Aplicação
O primeiro ciclo de medição é executado e os dados são armazenados nas variáveis
#135 a #139 como usual.

A programação G65 P9834 sem quaisquer entradas tem o efeito de copiar os dados
destas variáveis para as variáveis #130 a #134 para P1.

Os valores para P2 são obtidos executando um segundo ciclo de medição que armazena
novos dados nas variáveis #135 a #139.

NOTA: A ordem de P1 e P2 é importante porque os dados calculados são os de P2 em


relação a P1.

Os dados característica-a-característica são estabelecidos programando G65 P9834


com entradas apropriadas após o segundo ciclo de medição, para comprar os dados
para P1 (nas variáveis #130 a #134) com os dados para P2 (nas variáveis #135 a #139).

Publicação nº H-5755-8605
8-18 Ciclos adicionais

Formato
G65 P9834 Xx. [Ee. Ff. Hh. Mm. Ss. Tt. Uu. Vv. Ww.]
ou
G65 P9834 Yy. [Ee. Ff. Hh. Mm. Ss. Tt. Uu. Vv. Ww.]
ou
G65 P9834 Xx. Yy. [Bb. Ee. Hh. Mm. Ss. Uu. Ww.]
ou
G65 P9834 Aa. Dd. [Bb. Ee. Hh. Mm. Ss. Uu. Ww.]
ou
G65 P9834 (sem entradas).

onde [ ] significa entradas opcionais.

Exemplos: G65 P9834 X100. E21. F0.8 H0.2 M0.2 S1. T20. U0.5 V0.5 W2.
ou
G65 P9834 Y100. E21. F0.8 H0.2 M0.2 S1. T20. U0.5 V0.5 W2.
ou
G65 P9834 X100. Y100. B2. E21. H0.2 M0.2 S1. U0.5 W2.
ou
G65 P9834 A45.005 D50.005 B2. E21. H0.2 M0.2 S1. U0.5 W2.

NOTAS:

1. A atualização do corretor de ferramenta com a entrada T somente é possível se


O9811 é utilizado para os dados P2. De outro modo, será emitido um alarme T
INPUT NOT ALLOWED (entrada T não permitida).

2. Este ciclo não pode ser utilizado em conjunto com o ciclo de ressalto/rebaixo
O9812.

3. Ângulos. O plano XY está relacionado ao sentido de eixo X+. Utilizar ângulos no


intervalo de ±180°.

4. Quando é utilizado G65 P9834 (sem quaisquer entradas), os dados são copiados
como segue:

de #135 para #130


#136 #131
#137 #132
#138 #133
#139 #134

Publicação nº H-5755-8605
Ciclos adicionais 8-19

Entradas obrigatórias
Aa a= Ângulo de P2 em relação a P1 quando medido a partir do eixo X+
(ângulos entre ±180°).

Dd d= Distância mínima entre P1 e P2.

Xx x= Distância incremental nominal no eixo X.

Yy y= Distância incremental nominal no eixo Y.

(sem Isto é utilizado para armazenar dados das entradas do último ciclo
entradas) para os dados P1.

Entradas opcionais
Consulte o Capítulo 2, “Entradas opcionais”.

Saídas
Consulte o Capítulo 3, “Saídas de ciclos”.

Exemplo 1: Medição da distância incremental entre dois furos


G65 P9810 X30. Y50. F3000. Movimento de posicionamento protegido.

G65 P9810 Z−10. Movimento de posicionamento protegido.

G65 P9814 D20. P1 furo 20 mm.

G65 P9834 Armazenar os dados.

G65 P9810 Z10. Movimento de posicionamento protegido.

G65 P9810 X80. Y78.867 Mover para a nova posição.

G65 P9810 Z−10. Movimento de posicionamento protegido.

G65 P9814 D30. P2 furo 30 mm.

e também
G65 P9834 X50. Y28.867 M0.1 Medição da distância incremental com tolerância de
posição verdadeira de 0,1 mm.

ou
G65 P9834 A30. D57.735 M0.1

Publicação nº H-5755-8605
8-20 Ciclos adicionais

Exemplo 2: Medição de uma superfície até um furo


G65 P9810 Z10. Y50. F3000. Movimento de posicionamento protegido.

G65 P9810 Z−10. Movimento de posicionamento protegido.

G65 P9811 X0. P1 na posição X0 mm.

G65 P9834 Armazenar os dados.

G65 P9810 Z10. Movimento de posicionamento protegido.

G65 P9810 X−50. Mover para a nova posição.

G65 P9810 Z−10. Movimento de posicionamento protegido.

G65 P9814 D20.5 P2 furo 20,5 mm.

G65 P9834 X−50. H.2 Medir a distância −50 mm.

Publicação nº H-5755-8605
Ciclos adicionais 8-21

Determinação dos dados de característica-a-característica no


plano Z (O9834)

P2
+Aa
Zz
+Zz
P1

+Dd
Z+
Y+
X+

NOTA:
Os ângulos se situam no intervalo ±180º.
Ângulo positivo (+): Sentido anti-horário.
P1 Ângulo negativo (−): Sentido horário.
+Aa
−Zz
P2

−Dd

Figura 8.12 Determinação dos dados de característica-a-característica no plano Z

Descrição
Este é um ciclo sem movimentos, utilizado em conjunto com dois ciclos de medição para
determinar dados característica-a-característica.

Aplicação
O primeiro ciclo de medição é executado e os dados são armazenados nas variáveis
#135 a #139 como usual.

A programação G65 P9834 sem quaisquer entradas tem o efeito de copiar os dados
destas variáveis para as variáveis #130 a #134 para P1.

Os valores para P2 são obtidos executando um segundo ciclo de medição que armazena
novos dados nas variáveis #135 a #139.

NOTA: A ordem de P1 e P2 é importante porque os dados calculados são os de P2 em


relação a P1.

Publicação nº H-5755-8605
8-22 Ciclos adicionais

Os dados característica-a-característica são estabelecidos programando G65 P9834


com entradas apropriadas após o segundo ciclo de medição, para comprar os dados
para P1 (nas variáveis #130 a #134) com os dados para P2 (nas variáveis #135 a #139).

Formato
G65 P9834 Zz. [Ee. Ff. Hh. Mm. Ss. Tt. Uu. Vv. Ww.]
ou
G65 P9834 Aa. Zz. [Bb. Ww.]
ou
G65 P9834 Dd. Zz. [Bb. Ww.]
ou
G65 P9834 (sem entradas).

onde [ ] significa entradas opcionais.

Exemplos: G65 P9834 Z50. E21. F0.8 H0.2 M0.2 S1. T20. U0.5 V0.5 W2.
ou
G65 P9834 A45.005 Z50. B2. W2.
ou
G65 P9834 D50.005 Z50. B2. W2.
ou
G65 P9834 (sem entradas).

NOTAS:

1. A atualização do corretor de ferramenta com a entrada Tt somente é possível se


O9811 é utilizado para os dados P2. Também as entradas Aa e Zz e Dd e Zz não
podem ser utilizadas na atualização dos corretores de ferramenta, pois isto sugere
uma superfície angular e resulta em um alarme T INPUT NOT ALLOWED (entrada
T não permitida).
2. Ângulos. Estes estão relacionados ao plano XY. Utilizar ângulos no intervalo de
±180°.

3. Quando é utilizado G65 P9834 (sem quaisquer entradas), os dados são copiados
como segue:
de #135 para #130
#136 #131
#137 #132
#138 #133
#139 #134

Publicação nº H-5755-8605
Ciclos adicionais 8-23

Entradas

Entradas Aa e Zz ou Dd e Zz
1. Os valores +Dd/−Dd devem ser utilizados para indicar o sentido de P2 em relação a
P1.

2. Ângulos entre ±180°.

3. O sentido de um ângulo positivo Aa (+Aa) é anti-horário.

Somente entrada Zz

Os valores +Zz/−Zz devem ser utilizados para indicar o sentido de P2 em relação a P1.

Entradas obrigatórias
Zz z= Distância nominal incremental no eixo Z.
e
Aa a= O ângulo de P2 em relação a P1 medido a partir do plano XY
(ângulos entre ±180°).

Zz z= Distância nominal incremental no eixo Z.


e
Dd d= Distância mínima entre P1 e P2 medida no plano XY.

Zz z= Distância nominal incremental no eixo Z.


ou
(Sem Isto é utilizado para armazenar os dados das saídas do último
entradas) ciclo para os dados de P1.

Entradas opcionais
Consulte o Capítulo 2, “Entradas opcionais”.

Saídas
Consulte o Capítulo 3, “Saídas de ciclos”.

Publicação nº H-5755-8605
8-24 Ciclos adicionais

Exemplo 1: Medição da distância incremental entre duas


superfícies
G65 P9810 X30. Y50. F3000. Movimento de posicionamento protegido.

G65 P9810 Z30. Movimento de posicionamento protegido.

G65 P9811 Z20. P1 superfície 20 mm.

G65 P9834 Armazenar os dados.

G65 P9810 X50. Mover para a nova posição.

G65 P9811 Z15. P2 superfície 15 mm.

G65 P9834 Z−5. H.1 A característica-a-característica está em −5 mm.

Exemplo 2: Medição de uma superfície angular


G65 P9810 X30. Y50. F3000. Movimento de posicionamento protegido.

G65 P9810 Z30. Movimento de posicionamento protegido.

G65 P9811 Z20. P1 na posição 20 mm.

G65 P9834 Armazenar os dados.

G65 P9810 X57.474 Mover para a nova posição.

G65 P9811 Z10. P1 na posição 10 mm.

e também
G65 P9834 D27.474 Z−10. B.5 Medir a inclinação entre os pontos P2 e P1 com uma
tolerância angular de ±0,5°.

ou
G65 P9834 A-20. Z−10. B.5 Medir a inclinação de −20° (no sentido horário) com
uma tolerância angular de ±0,5°.

Publicação nº H-5755-8605
Ciclos adicionais 8-25

Atualização do corretor de ferramenta com controle estatístico


de processo (CEP) (O9835)
Cc

Cc Número contínuo de medições que


+ Limite de controle estão fora do limite antes da
correção.

Vv

Vv

− Limite de controle

Figura 8.13 Atualização do corretor de ferramenta com CEP

Descrição
Este ciclo pode ser utilizado em conjunto com os ciclos de medição para controlar a
atualização dos corretores da ferramenta. Uma atualização é baseada no valor médio de
uma amostra de medições.

Aplicação
Um ciclo de medição deve ser executado sem atualização do corretor de ferramenta
(entrada Tt). Pode ser utilizada uma tolerância de peça (entrada Hh), se necessário.

O ciclo CEP deve ser executado em seguida. Um valor médio é acumulado até que um
número contínuo especificado de valores se situe fora do limite de controle. Neste ponto
o corretor de ferramenta é atualizado, baseado no valor médio.

IMPORTANTE: Antes de utilizar este ciclo, defina os corretores de ferramenta


armazenados em Mm como 0 na página de corretores.

Formato
G65 P9835 Tt. Mm. [Vv. Cc Ff. Zz.]

onde [ ] significa entradas opcionais.

Exemplo: G65 P9835 T20. M31. V0.25 C4. F0.8 Z1.

Publicação nº H-5755-8605
8-26 Ciclos adicionais

Entradas obrigatórias
Mm m= Par de corretores de ferramenta de reserva utilizados para armazenar o
valor médio e contador.
m = Local de armazenamento do valor médio acumulado.
m+1 = Local de armazenamento do contador.

Tt t= Número do corretor de ferramenta a ser atualizado.

Entradas opcionais
Cc c= Número de medições fora da tolerância antes da ação corretiva.
Valor padrão: 3

Zz z= Sinalizador para a atualização do corretor do comprimento em Z.


É necessário inserir um valor Z para forçar a atualização do registro de
corretor do comprimento, de outro modo será atualizado o registro do
raio.

NOTA: Esta entrada somente é necessária quando é utilizada a opção


corretor de ferramenta C.

Para outras entradas opcionais, consulte o Capítulo 2, “Entradas opcionais”.

Exemplo: Atualização de um corretor de ferramenta com CEP


Do anterior

G65 P9814 D50. H0.5 Medir um furo com tolerância 0,5 mm.

G65 P9835 T30. M31. V0.1 C4. T30. = Número do corretor de ferramenta para
atualização.
M31. = Par de corretores de ferramenta de reserva
(31 e 32).
V0.1 = Limite de controle.
C4. = Número de medições que estão fora do limite.

continuar

Publicação nº H-5755-8605
Ciclos adicionais 8-27

Medição de ângulo no plano X ou Y (O9843)


Dd
NOTA:
Os ângulos se situam no intervalo ±180º.
Ângulo positivo (+): Sentido anti-horário.
Ângulo negativo (−): Sentido horário.

Aa

Dd X+ (A0)

Yy
Y+

X+
Xx

Figura 8.14 Medição de uma superfície angular no plano X ou Y

Descrição
Este ciclo mede a superfície no eixo X ou Y em duas posições para definir a posição
angular da superfície.

Aplicação
Para proporcionar uma posição inicial apropriada, a ponta é posicionada adjacente à
superfície e na posição requerida no eixo Z. O ciclo realiza duas medições,
simetricamente em relação à posição inicial, para definir o ângulo da superfície.

Formato
G65 P9843 Xx. Dd. [Aa. Bb. Qq. Ww. Zz.]
ou
G65 P9843 Yy. Dd. [Aa. Bb. Qq. Ww. Zz.]

onde [ ] significa entradas opcionais.

Exemplo: G65 P9843 X50. D30. A45. B0.2 Q15. W1. Z−10.

Publicação nº H-5755-8605
8-28 Ciclos adicionais

Entradas obrigatórias
Dd d= A distância movida em paralelo ao eixo X ou eixo Y entre os dois pontos
de medição.

Xx x= Posição do ponto médio da superfície.


Uma entrada Xx resulta em um ciclo medindo na direção do eixo X.

Yy y= Posição do ponto médio da superfície.


Uma entrada Yy resulta em um ciclo medindo na direção do eixo Y.

NOTA: Não misture as entradas Xx e Yy.

Entradas opcionais
Aa a= Ângulo nominal da superfície. Os ângulos se situam no intervalo ±180°
e são medidos a partir do sentido do eixo X+. O sentido de um ângulo
positivo é anti-horário.
Valor padrão: Medição no eixo X 90°
Medição no eixo Y 0°

z= Posição da altura de medição em Z. Às vezes é conveniente


pré-posicionar acima da característica para evitar grampos e
obstáculos. Com esta entrada, o ciclo posiciona para baixo na altura Zz,
executa a medição e recua para qualquer posição de medição.
Valor padrão: sem movimento.

Para outras entradas opcionais, consulte o Capítulo 2, “Entradas opcionais”.

Saídas
#139 Ângulo da superfície medido a partir do sentido X+.

#143 Diferença de altura medida.

#144 Erro angular da superfície.

Alarmes
Para detalhes sobre alarmes, ver Capítulo 9, “Alarmes e mensagens”.

Publicação nº H-5755-8605
Ciclos adicionais 8-29

Exemplo: Medição de uma superfície angular


30

45°

Y30
Y+

X+
X30

Figura 8.15 Exemplo de medição de superfície angular

G65 P9810 X30. Y50. Z100. F3000. Movimento de posicionamento protegido.

G65 P9810 Z−15. Movimento de posicionamento protegido para


a posição inicial.

G65 P9843 Y30. D30. A45. Medição do ângulo.

G65 P9810 Z100. Recuar para uma posição segura.

continuar

G17

G68 G90 X0. Y0. R[#139] Gira o sistema de coordenadas pelo ângulo.

continuar o programa de usinagem

NOTA: Os ciclos de apalpadores Renishaw não podem ser utilizados enquanto a rotação
das coordenadas estiver ativa, isto é, para cancelar este modo utilize o código G69.

Publicação nº H-5755-8605
8-30 Ciclos adicionais

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Publicação nº H-5755-8605
Alarmes e mensagens 9-1

Capítulo 9

Alarmes e mensagens

Quando ocorre um erro durante o uso do software Inspection Plus, é gerado um número
ou mensagem de alarme. Isto pode ser exibido na tela do comando.

Este capítulo descreve:

 Como identificar um número de alarme que pode exibido em um comando Fanuc


0M.

 O significado e a provável causa de cada mensagem de alarme que é exibida na


tela do comando.

São então descritas as ações usuais necessárias para solucionar a falha.

Conteúdo deste capítulo


Alarmes no comando Fanuc 0M ...................................................................................... 9-2

Alarmes gerais ................................................................................................................. 9-2

Mensagens ...................................................................................................................... 9-6

Publicação nº H-5755-8605
9-2 Alarmes e mensagens

Alarmes no comando Fanuc 0M


As mensagens de alarme não são exibidas na tela, somente o número do alarme. Os
números de alarme exibidos são (500 + n), onde n é o número do alarme.

Exemplo: 92 (PROBE*ALREADY*TRIGGERED) é o alarme 592

Alarmes gerais
Formato: Sinalizador #148
1 (OUT*OF*TOLERANCE) Atualiza o corretor se o 1
1 (OUT*OF*POSITION) botão “cycle start” 2
1 (ANGLE*OUT*OF*TOLERANCE) (início de ciclo) for 4
1 (DIA*OFFSET*TOO*LARGE) pressionado para 5
continuar.

1 (UPPER*TOL*EXCEEDED) Não atualiza o corretor 3


1 (EXCESS*STOCK) se o botão “cycle start” 6
for pressionado para
continuar.

Ação: Se for mensagem, pressione “cycle start” para continuar.

Se for alarme, esta é uma condição de redefinição (reset). Reinicie o


programa de uma posição segura.

Formato: 1 (PROBE*STOP*FAILURE)

Causa: O ciclo desligar o apalpador O9833 emitiu este erro porque ele não
conseguiu desligar o apalpador.

Ação: Verifique se a sequência correta de desligamento foi adicionada ao ciclo


O9833.

Se for utilizado um apalpador que está desligado por girar, verifique se o


override da rotação do fuso não está ativo e que foi permitido tempo
suficiente para que a rotação do fuso aumente no O9833.

Verifique se o apalpador está com defeito.

Se for mensagem #3006, pressione “cycle start” para continuar.

Se for alarme #3000, esta é uma condição de redefinição (reset). Reinicie o


programa a partir de uma posição segura.

Publicação nº H-5755-8605
Alarmes e mensagens 9-3

Formato: 101 (PROBE*STARTUP*FAILURE)

Causa: O ciclo de ligar o apalpador O9832 emitiu este erro porque ele não
conseguiu ligar o apalpador.

Ação: Verifique se a sequência correta de ativação foi adicionada ao ciclo O9832.

Se for utilizado um apalpador que está ligado por girar, verifique se o


override da rotação do fuso não está ativo e que foi permitido tempo
suficiente para que a rotação do fuso aumente no O9832.

Verifique se o apalpador está com defeito.

Edite o programa e inicie novamente a partir de uma posição inicial segura.

Esta é uma condição de redefinição (reset).

Formato: 91 (MESSAGE)

91 (FORMAT*ERROR)

91 (A*INPUT*MISSING)
91 (B*INPUT*MISSING)
91 (C*INPUT*MISSING)
91 (D*INPUT*MISSING)
91 (E*INPUT*MISSING)
91 (F*INPUT*MISSING)
91 (I*INPUT*MISSING)
91 (J*INPUT*MISSING)
91 (K*INPUT*MISSING)
91 (M*INPUT*MISSING)
91 (S*INPUT*MISSING)
91 (T*INPUT*MISSING)
91 (U*INPUT*MISSING)
91 (V*INPUT*MISSING)
91 (W*INPUT*MISSING)
91 (X*INPUT*MISSING)
91 (Y*INPUT*MISSING)
91 (Z*INPUT*MISSING)
91 (XY*INPUT*MISSING)
91 (XYZ*INPUT*MISSING)

91 (DATA*#130*TO*#139*MISSING)

91 (H*INPUT*NOT*ALLOWED)
91 (M*INPUT*NOT*ALLOWED)
91 (S*INPUT*NOT*ALLOWED)
91 (T*INPUT*NOT*ALLOWED)
91 (X0*INPUT*NOT*ALLOWED)
91 (Y0*INPUT*NOT*ALLOWED)

91 (IJK*INPUTS*5*MAX)

Publicação nº H-5755-8605
9-4 Alarmes e mensagens

91 (SH*INPUT*MIXED)
91 (ST*INPUT*MIXED)
91 (TM*INPUT*MIXED)
91 (XY*INPUT*MIXED)
91 (ZK*INPUT*MIXED)
91 (XYZ*INPUT*MIXED)
91 (K*INPUT*OUT*OF*RANGE)

Ação: Edite o programa e inicie novamente a partir de uma posição inicial segura.

Esta é uma condição de redefinição (reset).

Formato: 86 (PATH*OBSTRUCTED)

Causa: O apalpador fez contato com um obstáculo. Isto ocorre somente durante um
ciclo de posicionamento protegido.

Ação: Edite o programa. Remova o obstáculo e reinicie a partir de uma posição


segura.

Esta é uma condição de redefinição (reset).

Formato: 87 (UNEXPECTED*PROBE*TRIGGER)

Causa: Este alarme ocorre quando o apalpador foi ativado várias vezes durante um
movimento monitorado sem tocar uma superfície. A causa provável é a
vibração da máquina sendo transmitida para a ponta do apalpador. Se isto
persistir, pode ser necessário consultar um representante Renishaw.

Ação: Corrija os problemas e reinicie a partir de uma posição inicial segura.

Esta é uma condição de redefinição (reset).

Formato: 88 (NO*FEEDRATE)

Causa: Isto ocorre somente durante um ciclo de posicionamento protegido.

Ação: Edite o programa. Insira a entrada F___ e reinicie a partir de uma posição
segura.

Esta é uma condição de redefinição (reset).

Formato: 89 (NO*TOOL*LENGTH*ACTIVE)

Causa: G43 ou G44 deve estar ativo antes que o ciclo seja chamado.

Ação: Edite e reinicie a partir de uma posição segura.

Esta é uma condição de redefinição (reset).

Publicação nº H-5755-8605
Alarmes e mensagens 9-5

Formato: 92 (PROBE*ALREADY*TRIGGERED)

Causa: Este alarme é gerado se o apalpador já estiver tocado no início do


movimento de medição.

A ponta pode estar em contato com uma superfície ou houve falha no


reposicionamento. Isto pode ocorrer devido à presença de limalhas ao redor
do apalpador.

Ação: Elimine a falha e reinicie a partir de uma posição segura.


Esta é uma condição de redefinição (reset).

Formato: 93 (PROBE*DID*NOT*TRIGGER)

Causa: Este alarme ocorre quando o apalpador não é ativado durante o movimento.
A superfície não foi encontrada ou o apalpador falhou.

Ação: Edite o programa e reinicie a partir de uma posição inicial segura.

Esta é uma condição de redefinição (reset).

Formato: 102 (INCREASE*PROBE*STAND-OFF)

Causa: Durante a calibração do apalpador ocorreu uma ativação enquanto a máquina


estava acelerando ou desacelerando, tornando o valor skip inválido.

Ação: Aumente as entradas Rr ou Qq ou a distância de afastamento do apalpador


antes da medição.

Esta é uma condição de redefinição (reset).

Formato: 120 (M101*CYCLE*NOT*SUITABLE)

Causa: As características da máquina, avanço de medição calculado e espaço


limitado ao redor da peça de treinamento GoProbe significam que esta
calibração não pode ser utilizada.

Ação: Calibre em um anel padrão ou esfera de calibração onde as folgas são


maiores.
Esta é uma condição de redefinição (reset).

Formato: 123 (XYZ*ERROR*MISSING*FOR*WCS*UPDATE*IN*TWP)

Causa: Os três erros de medição em X, Y e Z devem ser encontrados ao definir um


WCS rotacionado.

Ação: Certifique-se de que os erros X, Y e Z sejam medidos antes que uma


atualização do WCS seja aplicada.
Esta é uma condição de redefinição (reset).

Publicação nº H-5755-8605
9-6 Alarmes e mensagens

Mensagens

Mensagem: 1 (SET*P6201.1=1*CYC*START*TO*CONTINUE)

Causa: Este parâmetro deve ser definido na otimização em uma máquina com
comando Fanuc. Se não for possível alterar o parâmetro, abandone a
otimização e vá direto para a calibração do apalpador.

Mensagem: 1 (MF#100*ZPF#101*XYPF#102*CYC*START*TO*SAVE)

Causa: Os resultados da otimização são exibidos em #100 a #102:


#100 Máximo avanço de medição permitido

#101 Máximo avanço de posicionamento do eixo Z permitido

#102 Máximo avanço de posicionamento do eixo X/Y permitido

Mensagem: 1(PROBE*CALIBRATION*REQUIRED*AFTER*OPTIMISATION)

Causa: A otimização foi executada, agora o apalpador precisa ser calibrado com
os novos valores de otimização.

Publicação nº H-5755-8605
Configuração 10-1

Capítulo 10

Configuração

Este capítulo contém as informações de configuração e detalhes sobre as variáveis de


programa utilizadas no software Inspection Plus.

As seções neste capítulo que se aplicam somente à otimização SupaTouch estão


marcadas com o sobrescrito ST.

Conteúdo deste capítulo


Geral .............................................................................................................................. 10-3
Assistente de instalação ................................................................................................ 10-3
Suporte para vários apalpadores................................................................................... 10-3
Edição dos programas para vários apalpadores O9712, O9713 e O9714 ............ 10-4
Edição do programa de mensagens de erro O9700 ..................................................... 10-4
Edição do corretor ativo e do programa de leitura antecipada O9723 .......................... 10-5
Edição do programa de definições O9724 .................................................................... 10-6
Definição do número base (*) ................................................................................. 10-6
Definição #120 (*) ................................................................................................... 10-6
Vários apalpadores adicionais (*) ........................................................................... 10-7
Modo de prova (a taxa % não é controlada pelo assistente) ................................. 10-7
Definição da tolerância de verificação na posição (#123) ...................................... 10-7
Ajuste do fator de recuo (#111+6) .......................................................................... 10-8
Ajuste do avanço de posicionamento rápido (#111+9) .......................................... 10-8
Edição do programa de medição básica O9726 ........................................................... 10-8
Edição do programa de corretor de ferramenta O9732................................................. 10-9
Variáveis do sistema de corretor de ferramenta (*) ................................................ 10-9
Edição do ciclo de calibração do apalpador O9801 .................................................... 10-10
Seção de orientação do fuso 180° (*) .................................................................. 10-10

Publicação nº H-5755-8605
10-2 Configuração

Edição do ciclo de ligar o apalpador O9832 ................................................................ 10-10


Personalização da seção “USER M/C START CODE” (*) ................................... 10-10
Verificação do status do apalpador (*).................................................................. 10-11
Digite o código para ligar o apalpador (*) ............................................................. 10-11
Ativar o suporte para ligar vários apalpadores ..................................................... 10-11
Definições de vários apalpadores em O9732 (*) .................................................. 10-12
Edição do ciclo desligar o apalpador O9833 ............................................................... 10-12
Verificação do status do apalpador (*).................................................................. 10-12
Inserir o código para desligar o apalpador (*) ...................................................... 10-13
Ativar o suporte para desligar vários apalpadores ............................................... 10-13
Personalização da seção “USER M/C STOP CODE” (*) ..................................... 10-13
Definição dos parâmetros da máquina ........................................................................ 10-14
Utilização de variáveis ................................................................................................. 10-15
Variáveis locais ..................................................................................................... 10-15
Variáveis comuns.................................................................................................. 10-15
Variáveis mantidas comuns .................................................................................. 10-16
Conformidade com as definições de parâmetros Fanuc P5006.6, P6019.4
e P6006.4 ................................................................................................................. 10-17

Publicação nº H-5755-8605
Configuração 10-3

Geral
Em geral, este software é autoconfigurável e, exceto em aplicações especiais, será
executado de forma simples e rápida, desde que o assistente de instalação tenha sido
utilizado corretamente para preparar o software. Depois que o ciclo de otimização
opcional e o ciclo de calibração foram concluídos pela primeira vez, os ciclos estarão
prontos para uso. No entanto, uma personalização manual das configurações é possível.
As informações de configuração a seguir serão úteis a este respeito.

Assistente de instalação
Este software é fornecido com um assistente de instalação que pode ser iniciado a partir
de qualquer PC com Windows® XP (ou versões posteriores) e que configurará o
software para a máquina, criando uma personalização específica para a máquina antes
de instalar o software.

Suporte para vários apalpadores


A definição padrão é para a utilização de um apalpador, mas podem ser suportados até
três apalpadores adicionais, utilizando as definições descritas abaixo. A opção do
comando “Extended macro variables” (variáveis macro ampliadas) será necessária para
suportar vários apalpadores.

NOTA: Não recomendamos configurar o software para mais de um apalpador a menos


que seja necessário, devido à sobrecarga de código adicional e ao requisito de variáveis
adicionais para o armazenamento de dados do apalpador. Em princípio é possível
suportar mais de quatro apalpadores. Se isto for necessário, consulte um representante
Renishaw para obter mais informações sobre como fazer isso.

Ao modificar o software para suportar vários apalpadores, proceder do seguinte modo:

 Editar o programa O9724 para ativar as aplicações para vários apalpadores (ver
“Edição do programa de definições O9724”).

 Editar o programa O9732. Este define o número base da variável #111 para cada
apalpador – cada um requer suas próprias variáveis de armazenamento de dados.
Ver “Definições de vários apalpadores em O9732”.

 Editar o ciclo O9832. As sequências de ativação de cada apalpador individual


podem ser definidas utilizando os programas O9712, O9713 e O9714. Ver “Edição
do ciclo de ligar o apalpador O9832”.

 Editar o ciclo O9833. As sequências para desligar cada apalpador individual podem
ser definidas utilizando os programas O9712, O9713 e O9714. Ver “Edição do ciclo
de desligar o apalpador O9833”.

Publicação nº H-5755-8605
10-4 Configuração

 Instalar e editar os programas para vários apalpadores como mostrado abaixo:

Número de apalpadores Programa

Dois (um adicional) O9712

Três (dois adicionais) O9713

Quatro (três adicionais) O9714

Tabela 10.1 Programas para vários apalpadores

Os programas fornecem métodos alternativos para ligar e desligar o apalpador e


definições de limites de sobrecurso independentes para cada apalpador (utilizados
durante a otimização).

Edição dos programas para vários apalpadores O9712, O9713 e


O9714

NOTA: Se todos os apalpadores utilizam o mesmo método de ligar e desligar, um código


individual é desnecessário, portanto podem ser utilizados os ciclos padrão O9832 e
O9833 para todos os apalpadores.

Os ciclos O9832 e O9833 devem ser modificados para chamar os programas O9712,
O9713 e O9714 (ver “Edição do ciclo de ligar o apalpador O9832” e “Edição do ciclo de
desligar o apalpador O9833”).

Os detalhes das alterações dos códigos de ligar/desligar necessárias para estes ciclos
são similares aos descritos para O9832 e O9833.

Edição do programa de mensagens de erro O9700


#30=3006(3006=MESSAGE*3000=ALARM) Editar =3006/=3000 conforme necessário

Os comandos Fanuc da série i suportam mensagens #3006 e alarmes #3000.

Alterando a configuração #30 próxima ao topo do programa O9700 controlará o tipo de


alarme/mensagem de acordo com a conveniência. Se 3006 é selecionado, será emitida
uma mistura de mensagens e alarmes #3000 e #3006, dependendo de qual é o melhor
método para cada alarme ou mensagem. A definição #30=3006 é a escolha preferida –
apenas a modifique se #3006 não é suportado ou para uma aplicação específica.

 Os alarmes #3000 requerem um reset de programa para reiniciar o programa.

 As mensagens #3006 permitirão que o ciclo continue se o botão de partida do ciclo


(cycle start) é pressionado.

Publicação nº H-5755-8605
Configuração 10-5

Edição do corretor ativo e do programa de leitura antecipada


O9723
A principal função deste programa é ler o valor do corretor de ferramenta ativo, mas
também tem a função de controlar a leitura antecipada.

A usinagem rápida ou as opções de controle de suavização podem provocar problemas


de leitura antecipada do bloco ao executar um ciclo. O controle de leitura antecipada,
sob a forma de G53, é residente no programa O9723. Este programa é chamado nas
posições estratégicas dentro dos ciclos. Se mais um código for necessário para suprimir
a leitura antecipada, adicione-o a este programa.

Normalmente nenhum ajuste é necessário, mas uma personalização é possível.


Consulte um representante Renishaw para assessorá-lo se alterações estão sendo
consideradas.

Exemplo de alterações:

 Utilizar G31 em lugar de G53. O controle de leitura antecipada é efetuado com o


comando G53, mas o G31 também pode ser utilizado (se utilizar o G31, pode ser
necessário um avanço, por exemplo, G31 F1).

 Adicione uma espera, por exemplo G4 X.1 (ou G4 P100). Às vezes, acrescentar
uma pequena pausa pode ajudar a resolver um comportamento espúrio, mas
pausas excessivas afetarão o tempo total de ciclo.

 Também é possível adicionar chamadas de programa M98 P9723 dentro do


software em posições estratégicas.

Publicação nº H-5755-8605
10-6 Configuração

Edição do programa de definições O9724


Este programa é chamado no início de cada ciclo para definir as informações modais
necessárias. Podem ser efetuados os seguintes ajustes nas definições:

NOTA: Os itens marcados com (*) são pré-definidos pelo assistente de instalação.

Definição do número base (*)

ATENÇÃO: Antes de editar, veja a lista completa de variáveis na seção “Utilização de


variáveis” mais adiante neste capítulo, verifique a disponibilidade de variáveis livres e
considere outros requisitos das variáveis do software instalado.

#111=500(BASE*NO) O número base da variável define o primeiro número da


variável na série de variáveis utilizadas para o armazenamento
dos dados de configuração e dados de calibração do
apalpador.

Definição #120 (*)


#120=5(SELECT*OPTIONS*3=FS15/FS9*11=FS16/FS6)

NOTA: Quando selecionar os tipos de comando de máquina Fanuc 0, 16, 18-21, 0i, 3x
(série i), verifique a definição dos parâmetros da máquina 6000.3 (V15). Isso pode ser
definido para qualquer um dos parâmetros abaixo:

6000.3 = 0 Utilize a definição do tipo FS6/FS16.


6000.3 = 1 Utilize a definição do tipo FS9/FS15.

Tipo de Condição de alarme de Tipo de deslocamento do ponto zero


corretor da tolerância
Tipos FS9, FS15 Tipos FS6, FS16
ferramenta
10/11/12/15/15i 0/6/16/18-21/30-32i

Tipo A Sinalizador e alarmes #120 = 1 #120 = 9


Tipo B Sinalizador e alarmes #120 = 2 #120 = 10
Tipo C Sinalizador e alarmes #120 = 3 #120 = 11

Tipo A Sinalizador #120 = 5 #120 = 13


Tipo B Sinalizador #120 = 6 #120 = 14
Tipo C Sinalizador #120 = 7 #120 = 15

Tabela 10.2 Opções de definição do software #120

Publicação nº H-5755-8605
Configuração 10-7

Método “somente sinalizador”


Presume-se que as definições para ativar alarmes “somente sinalizador” são apropriados
para células de usinagem FMS que funcionam sem operadores. Será definido o
sinalizador de erro de processo #148, que deve ser monitorado após os respectivos
ciclos de apalpador para a ação corretiva.

Exemplo:
G65 P9812 X30. H0.2 Define a tolerância na dimensão medida.
IF[#148EQ1] GOTO999 Teste para uma condição de fora de tolerância.

continua o programa de usinagem

GOTO1000
N999 G65 P5001 Troca de pallet. O pallet é trocado para que se
inicie a usinagem da próxima peça (detalhes
dependem da máquina).
GOTO1 Retorna para o início do programa.

N1000

M30

Vários apalpadores adicionais (*)


GOTO1(<DELETE*TO*ENABLE*MULTI*PROBES)

Por padrão, apalpadores múltiplos não estão ativados, mas podem ser ativados
mediante a supressão da linha GOTO1 ou comentando-a, colocando-a entre colchetes.

Isso permitirá a utilização de vários apalpadores, no entanto serão necessárias


definições adicionais em outros locais (ver “Suporte para vários apalpadores” neste
capítulo).

Modo de prova (a taxa % não é controlada pelo assistente)


Para o trabalho de prova, o avanço de posicionamento é reduzido em 50% (isto é, fator
0,5) como padrão, mas o valor em Z (#113=#113*.5) e XY (#119=#119*.5) pode ser
modificado alterando-se o fator 0.5.

#113=#113*.5
#119=#119*.5

Definição da tolerância de verificação na posição (#123)

NOTA: Não é usual modificar esta definição.

Esta é uma tolerância de verificação na posição utilizada no software para validar um


movimento de posicionamento protegido ou movimento de medição dentro do software.
Normalmente deste teste podem resultar alarmes como PROBE ALREADY TRIGGERED

Publicação nº H-5755-8605
10-8 Configuração

(apalpador já tocado), PROBE DID NOT TRIGGER (apalpador não toca) ou


UNEXPECTED PROBE TRIGGER (ativação incorreta).
Editar o programa O9724 como segue:

#123 = .05 (POSITION ZONE MM)


#123 = .002 (POSITION ZONE INCH)

Editar os valores métrico (.05) e polegada (.002) como um par para a nova tolerância
necessária.

Ajuste do fator de recuo (#111+6)

NOTE: O que segue somente se aplica se o ciclo de otimização (O9800) não foi utilizado
e os ciclos de medição utilizam o método de medição padrão de dois toques.

Usado para controlar a distância de recuo antes do ultimo movimento de medição. Ele
deve ser ajustado com precisão durante a instalação para se adequar à máquina.

Um valor padrão de 0.25 é instalado pelo software. O fator real normalmente fica entre 0
e 1. Reduza o valor para reduzir a distância de recuo. Ajuste do avanço de
posicionamento rápido (#111+9)

Ajuste do avanço de posicionamento rápido (#111+9)

NOTE: O que segue somente se aplica se o ciclo de otimização (O9800) não foi utilizado
e os ciclos de medição utilizam o método de medição padrão de dois toques.

O avanço rápido dos ciclos pode ser ajustado através desta variável para se adequar às
características da máquina e deve ser ajustado com precisão na instalação.

Um valor padrão de 5000 é instalado pelo software. O avanço real deve se situar entre
1000 e 10000. Isto pode ser ajustado apropriadamente.

Edição do programa de medição básica O9726


#29=0(1-TOUCH*RETRIES) Ver nota 1
#32=.1(DWELL*SG*PROBE-SECONDS) Ver nota 2
#33=1.1(OPTIMISED BOF) Ver nota 3

Nota 1 Avanços de medição elevados podem provocar a ativação não intencional do


apalpador quando ele se move em direção à superfície de destino. A robustez
contra eventos de ativação falsa pode ser melhorada aumentando o valor #29.

Nota 2 Espera entre o primeiro toque rápido e o segundo toque de medição. Para
apalpadores cinemáticos (OMP40, OMP60 etc.) o valor deve ser 0,1, e para
apalpadores RENGAGE (OMP400, OMP600 etc.) o valor deve ser 0,3.

Publicação nº H-5755-8605
Configuração 10-9

Nota 3 A otimização calcula a distância de recuo, sendo desnecessários outros


ajustes. No entanto, o #33 oferece mais uma oportunidade para aumentar ou
diminuir a distância de recuo após o primeiro toque de medição.

Edição do programa de corretor de ferramenta O9732


As seguintes edições podem ser efetuadas.

NOTA: Os itens marcados com (*) são pré-definidos pelo assistente de instalação.

Variáveis do sistema de corretor de ferramenta (*)


Normalmente isto é definido pelo assistente de instalação, no entanto, se isto precisa ser
alterado na máquina, pode ser ajustado aqui.

(*TOOL*OFFSET*SETTING)
#27=2000(L*WEAR*2000/10000)
#28=2200(L*GEOM*2200/11000)
#29=2600(R*WEAR*2600/12000)
#30=2400(R*GEOM*2400/13000)

Definição do corretor de 200 corretores de Mais de 200 corretores


ferramenta ferramenta ou menos de ferramenta
Desgaste de comprimento, #27= 2000 10000
Geometria de comprimento, #28= 2200 11000
Desgaste de raio, #29= 2600 12000
Geometria do raio, #30= 2400 13000

Tabela 10.3 Variáveis do sistema de corretores da ferramenta

NOTA: Verificação dos números das variáveis do sistema na máquina. Eles devem ser
conhecidos para os registros de desgaste e geometria, para serem intercambiados entre
os modelos de comando. Isto pode ser verificado facilmente na máquina do seguinte
modo:
Digite um valor para geometria e desgaste para corretor de ferramenta 1 ou anote os
valores existentes.

No modo MDI execute isto:


#100=#2001
#101=#2201

Verifique os valores #100 e #101 – ficará claro qual definição deve ser utilizada.

Publicação nº H-5755-8605
10-10 Configuração

Edição do ciclo de calibração do apalpador O9801

NOTA: Os itens marcados com (*) são pré-definidos pelo assistente de instalação.

Seção de orientação do fuso 180° (*)


Se a máquina suporta este recurso, digite o(s) código(s) apropriado(s) no local mostrado:

(POSITION*SPDL*AT*0*OR*180)
..
M00(180*SPDL*POS) Ver nota 1.

Note 1 Modifique esta linha de código – por exemplo para M119(180*SPDL*POS) – ou


a substitua por várias linhas de código, se necessário.

NOTA: É uma boa idéia manter o comentário (180*SPDL*POS) como um marcador para
localizar rapidamente esta seção novamente, se necessário.

Edição do ciclo de ligar o apalpador O9832

NOTA: Os itens marcados com (*) são pré-definidos pelo assistente de instalação.

Personalização da seção “USER M/C START CODE” (*)


Procure esta seção próximo ao topo do ciclo O9832. Este é o local onde você pode
adicionar um código que deve estar sempre ativo quando os ciclos são executados.

(-->USER*M/C*START*CODE)
(<*ADD*M/C*START*CODES*HERE) Ver nota 1.
(<--USER*M/C*START*CODE)

Nota 1 Aqui é onde o código específico da máquina pode ser colocado. Podem ser
adicionadas linhas múltiplas, se necessário.

Publicação nº H-5755-8605
Configuração 10-11

Verificação do status do apalpador (*)


#31=1(PROBE*STATUS*ON*CHECKING*1=ON/0=OFF)

Modifique a definição nesta linha no programa (a meio caminho para baixo) para a
definição necessária.

Defina #31=1 para permitir a verificação do status ou #31=0 para desativar a verificação
do status.

Se o código de partida do apalpador é confiável, é possível melhorar o tempo de ciclo,


omitindo o ciclo de tentativas integrado. No entanto, se o mesmo código M é utilizado
para ligar e desligar do apalpador, a verificação do status é necessária para assegurar
que o apalpador está ligado antes de continuar. Isto também se aplica ao ligar e desligar
de apalpadores tipo giro.

Digite o código para ligar o apalpador (*)


O código real necessário irá variar de máquina para máquina e depende do sistema de
apalpador utilizado. Consulte a documentação da máquina e do respectivo hardware
Renishaw.

(-->*PROBE*ON)
M00(PROBE*ON) Ver nota 1.
G4 X2.0(PROBE*DWELL)
(<--*PROBE*ON)

Nota 1 Adicione o respectivo código para ligar o apalpador. Você pode utilizar várias
linhas consistindo de códigos M e tempos de espera (G4 Xxx), conforme a
necessidade.

Ativar o suporte para ligar vários apalpadores

NOTA: Se todos os apalpadores utilizam o mesmo método de ligar e desligar, um código


individual é desnecessário, portanto, não exclua (ver nota 1).

(*)
GOTO5(<DELETE*TO*ENABLE*MULTI*PROBES) Ver nota 1.
()

Nota 1 Para ligar vários apalpadores, exclua a linha GOTO5 ou comente-o, fechando-o
entre colchetes.

Publicação nº H-5755-8605
10-12 Configuração

Definições de vários apalpadores em O9732 (*)


Na utilização de vários apalpadores, a seção na parte inferior do O9732 deve ser editada
para definir o número de corretor de ferramenta de vários apalpadores (H) e a variável
do número base associado para cada apalpador adicional. Também pode ser necessário
instalar e editar os programas O9712, O9713 e O9714.

()
#30=#0(H*OFFSET*NO*PROBE*2) Ver nota 1
#111=530(PROBE*2*BASE*NO) Ver nota 2
#30=#0(H*OFFSET*NO*PROBE*3) Ver nota 1
#111=760(PROBE*3*BASE*NO) Ver nota 2
#30=#0(H*OFFSET*NO*PROBE*4) Ver nota 1
#111=572(PROBE*4*BASE*NO) Ver nota 2

Nota 1 Para cada apalpador adicional, defina um número (H) de corretor do apalpador.
É necessário escrever algo diferente de #30=#0 para o número H, ou
apalpadores adicionais não funcionarão.

Nota 2 Para cada apalpador adicional, defina um número base de variável #[#111]
(permite 20 variáveis por apalpador).

ATENÇÃO: Tenha cuidado para não sobrepor os intervalos de variáveis de apalpadores


múltiplos ou variáveis utilizadas para outros fins – o software não verifica isto.

Edição do ciclo desligar o apalpador O9833

NOTA: Os itens marcados com (*) são pré-definidos pelo assistente de instalação.

Verificação do status do apalpador (*)


#31=1(PROBE*STATUS*OFF*CHECKING*1=ON/0=OFF)

Modifique a definição nesta linha no programa (próximo do topo) para a definição


necessária.

Defina #31=1 para permitir a verificação do status ou #31=0 para desativar a verificação
do status.

Se o código de desligar o apalpador é confiável, é possível melhorar o tempo de ciclo,


omitindo o ciclo de tentativas integrado. No entanto, se o mesmo código M é utilizado
para ligar e desligar o apalpador, a verificação do status é necessária para assegurar
que o apalpador está ligado antes de continuar. Isto também se aplica ao ligar e desligar
de apalpadores tipo giro.

Publicação nº H-5755-8605
Configuração 10-13

Inserir o código para desligar o apalpador (*)


O código real necessário irá variar de máquina para máquina e depende do sistema de
apalpador utilizado. Consulte a documentação da máquina e do respectivo hardware
Renishaw.

(-->*PROBE*OFF)
M00(PROBE*OFF) Ver nota 1.
(<--*PROBE*OFF)

Nota 1 Adicione o respectivo código para desligar apalpador. Você pode utilizar várias
linhas consistindo de códigos M e tempos de espera (G4 Xxx), conforme a
necessidade.

Ativar o suporte para desligar vários apalpadores

NOTA: Se todos os apalpadores utilizam o mesmo método de ligar e desligar, um código


individual é desnecessário, portanto, não exclua (ver nota 1).

()
GOTO4 (<DELETE*TO*ENABLE*MULTI*PROBES) Ver nota 1.
()

Nota 1 Para ligar vários apalpadores, exclua a linha GOTO4 ou comente-o, fechando-o
entre colchetes.

Personalização da seção “USER M/C STOP CODE” (*)


Procure esta seção próximo à parte inferior do ciclo O9833. Este é o local onde você
pode adicionar o código que sempre deve ser lido quando a medição é concluída.

(-->USER*M/C*STOP*CODE)
(<*ADD*M/C*STOP*CODES*HERE) Ver nota 1.
(<--USER*M/C*STOP*CODE)

Nota 1 Aqui é onde o código específico da máquina pode ser colocado. Podem ser
adicionadas linhas múltiplas, se necessário.

ATENÇÃO: Sempre verifique junto ao fabricante da máquina-ferramenta sobre quais


dados modais ativos devem permanecer ativos após a execução de ciclos de medição.

Publicação nº H-5755-8605
10-14 Configuração

Definição dos parâmetros da máquina ST


Devem ser definidos os seguintes parâmetros:

P6201.1=1 (SEB) O valor skip é compensado automaticamente para os erros servo da


máquina ao gravar a posição real.

São recomendadas as seguintes definições de parâmetros:

P6200.7=1 (SKF) Execução em vazio, ultrapassagem, aceleração/desaceleração


incluídos. Isso ajuda a evitar que a máquina colida durante uma
operação rápida.

A seguinte definição de parâmetro é conhecida por causar problemas nas versões


anteriores do software:

ATENÇÃO: Consulte o fabricante da máquina-ferramenta se houver dúvida sobre este


parâmetro. Ele pode não ser aplicável para todas as máquinas e pode depender de
outras definições de parâmetros e opções da máquina. Uma falha em reativar esta
definição de parâmetro após a medição pode resultar em problemas de usinagem.

P2005.1=0 (FEED) Se ele estiver definido para =1, pode ocorrer colisão grave durante os
movimentos de medição. Este bit de parâmetro deve ser definido para
cada eixo – X, Y e Z. Se a opção de usinagem em alta velocidade
não é utilizada, é possível desativar este parâmetro, de outro modo,
será necessário desativar este parâmetro apenas para a medição
com o apalpador e reativá-lo em seguida, sob controle do programa.
Exemplo
Como utilizar códigos M para aplicar e cancelar o parâmetro de avanço para a frente
(parâmetro P2005.1) para os eixos X, Y e Z.
PARAMETER 6078=91
PARAMETER 6079=92
O9023 (M91 PRE-PROBING MACRO)
(REMOVE AVANÇO PARA A FRENTE)
G10L50
N2005P1R01000000
N2005P2R01000000
N2005P3R01000000
G11
M99
O9024 (M92 POST-PROBING MACRO)
(REATIVA AVANÇO PARA A FRENTE)
G10L50
N2005P1R01000010
N2005P2R01000010
N2005P3R01000010
G11
M99

Publicação nº H-5755-8605
Configuração 10-15

Utilização de variáveis
Variáveis locais
#1 até #32 Estas são utilizadas dentro de cada programa para cálculos, etc.

Variáveis comuns
#100 até Dados de calibração armazenados para o ciclo de retângulo de 5 pontos
#110 O9817.

#111 Variável do número base de calibração utilizada para armazenar dados


do apalpador.

#112 Raio vetorial ativo utilizado nos ciclos O9821, O9822 e O9823.

#113 Avanço de posicionamento rápido Z (nas unidades utilizadas pela


máquina). Isto é lido do valor #[#111+9] (mm/min) e as unidades são
convertidas.

#114 ST Utilizado internamente em O9729.

#115 ST Utilizado internamente em O9729.

#116 Valor do corretor da ferramenta ativo.

#117 Reservado.

#118 Sinalizador de RADIUS TOO LARGE (raio muito grande) nos ciclos
O9812, O9814, O9822 e O9823 (também utilizado para um
armazenamento temporário ATAN no programa O9731).

#119 Avanço de posicionamento rápido XY (nas unidades utilizadas pela


máquina). Isto é lido do valor #[#111+9] (mm/min) e as unidades são
convertidas.

#120 Variável de definição utilizada no programa O9724.

#121 Opção de impressão. O número da peça é aumentado em 1 a cada


cabeçalho de programa. Para redefinir, defina #121 = 0.

#122 Opção de impressão. O número da característica é aumentado em 1 a


cada chamada do programa de impressão. Para redefinir, defina
#122 = 0.

#123 Início e fim da posição da zona do bloco. A configuração normal é


0,05 mm. Se a posição de skip está nesta zona, o ciclo aborta, com o
alarme PROBE ALREADY TRIGGERED (apalpador já tocado) ou PROBE
DID NOT TRIGGER (apalpador não toca).

#124 Posição de skip em X armazenada no final do ciclo de movimento básico


(O9726).

Publicação nº H-5755-8605
10-16 Configuração

#125 Posição de skip em Y armazenada no final do ciclo de movimento


básico (O9726).

#126 Posição de skip em Z armazenada no final do ciclo de movimento


básico (O9726).

#127 Posição de skip média em X armazenada no final do ciclo de


movimento de diâmetro X (O9721).

#128 Posição de skip média em Y armazenada no final do ciclo de


movimento de diâmetro Y (O9722).

#129 Multiplicador polegada/métrico (fator 1/25.4 [0.03937]/1.0).

#130 até #134 Dados de saída salvos para a primeira característica ao utilizar o ciclo
de medição entre características (O9834). Os dados de saída da
segunda característica são armazenados nas variáveis comuns #135 a
#139.

#135 até #149 Consulte o Capítulo 3, “Saídas de ciclos”, para mais informações.

#150 em Estas não são utilizadas pelo software.


diante

Variáveis mantidas comuns

ATENÇÃO: É uma característica deste software que todos os dados do apalpador


dependentes de unidade são armazenados em mm, independente das unidades atuais
da máquina. Quando os dados são lidos, são convertidos para se adequar às unidades
ativas da máquina. Isto difere das versões anteriores do software do inspeção Renishaw.

#[#111+0] (XRAD) Raio de calibração em X.

#[#111+1] (YRAD) Raio de calibração em Y.

#[#111+2] (XOFF) Deslocamento da ponta no eixo X.

#[#111+3] (YOFF) Deslocamento da ponta no eixo Y.

#[#111+4] (R-ADJ) Ajuste utilizado para avanço de medição de


recuperação.

#[#111+5] ST (FLAG) Sinalizador de status do software utilizado para


definição interna e monitoramento dos ciclos.

#[#111+6] Retardo calculado do apalpador (filtro de ativador +


retardo de transmissão). ST
Fator de recuo (Back-off), caso a otimização SupaTouch
não tenha ocorrido.

#[#111+7] ST (SDF) Fator de distância de parada.

Publicação nº H-5755-8605
Configuração 10-17

#[#111+8] (MFR) Avanço de medição.

#[#111+9] (FPF) Avanços de posicionamento rápido.

#[#111+10] (30°)
#[#111+11] (60°)
#[#111+12] (120°)
#[#111+13] (150°) (VRAD) Armazenamento de dados de calibração vetorial.
#[#111+14] (210°)
#[#111+15] (240°)
#[#111+16] (300°)
#[#111+17] (330°)

#[#111+18] (ZRAD) Raio de calibração em Z utilizado para medição


vetorial 3D.

#[#111+19] (SRAD) Raio de ponta nominal utilizado para medição


vetorial 3D.

#[#111+n] até #[#111+(n+20)] Dados de calibração de vários apalpadores. Conjuntos


adicionais de dados de apalpador (#[#111+0] até
#[#111+19]) devem ser definidos para cada apalpador
(máximo três conjuntos). As variáveis reais disponíveis
são o fator limitante e isto depende das opções do
comando. Consulte “Suporte para vários apalpadores”.

Conformidade com as definições de parâmetros Fanuc P5006.6,


P6019.4 e P6006.4

Este software agora é compatível com estas definições de parâmetros – um ajuste de


software será desnecessário.

Publicação nº H-5755-8605
10-18 Configuração

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Publicação nº H-5755-8605
Informações gerais 11-1

Capítulo 11

Informações gerais

Este capítulo contém informações gerais e material de referência relevante para o


software Inspection Plus.

Conteúdo deste capítulo


Tolerâncias .................................................................................................................... 11-2

Tolerâncias da posição verdadeira ................................................................................ 11-3

Valores de experiência Ee ............................................................................................. 11-3


Motivo para utilizar esta opção ............................................................................... 11-3
Corretore de ferramenta reserva adicionais ........................................................... 11-4

Programa de impressão (O9730) .................................................................................. 11-4


Exemplo de impressão de saída de ciclos ............................................................. 11-4
Variáveis #121 e #122 ............................................................................................ 11-5

Considerações sobre a utilização dos ciclos vetoriais O9821, O9822 e O9823 ........... 11-5
Utilização do ciclo de furo/diâmetro externo em 3 pontos (O9823) ....................... 11-5
Efeito dos dados da calibração vetorial nos resultados ......................................... 11-5

Aplicações gerais de medição com apalpador .............................................................. 11-6


Exemplo 1: Identificação da peça ........................................................................... 11-6
Exemplo 2: Medição a cada enésima peça ............................................................ 11-7

Fluxograma de saída (ciclos furo/diâmetro externo e ressalto/rebaixo)........................ 11-8

Publicação nº H-5755-8605
11-2 Informações gerais

Tolerâncias
As entrada Uu, Hh e Vv se aplicam apenas às dimensões e atualizações de corretores
de ferramenta.

Uu e
c
Hh d

Vv
b a

a = Dimensão nominal.

b = Faixa inválida. Esta é a faixa de tolerância em que não ocorre ajuste do


corretor de ferramenta.

c = Área em que a entrada Ff é efetiva no feedback porcentual. F (0 a 1) fornece


feedback de 0% a 100% para o corretor da ferramenta.
Exemplo: F0.5 retornará 50% como o erro.

d = Ocorre o alarme OUT OF TOLERANCE (forma de tolerância). O valor de


tolerância que se aplica à dimensão da característica é definido pela entrada
Hh.

e = Tolerância superior Uu. Se esse valor for excedido, nenhum corretor de


ferramenta ou deslocamento do ponto zero será atualizado e o ciclo é
interrompido com um alarme. Esta tolerância se aplica à dimensão e posição
nos casos apropriados.

Figura 11.1 Tolerâncias de dimensão e de atualização de corretor de ferramenta

Ver também o ciclo SPC (O9835) em Capítulo 8, “Ciclos adicionais”, que pode ser
utilizado como método modificado para o feedback das correções do corretor de
ferramenta. Utilize este método em lugar da entrada Ff.

Publicação nº H-5755-8605
Informações gerais 11-3

Tolerâncias da posição verdadeira


Para uma tolerância de posição verdadeira (entrada Mm), ver a Figura 11.2 abaixo.

Eixos de referência
Axis of datum Possible axes
Eixos possíveis

True Posição
position
Tolerance 0.1
Tolerância 0,1
verdadeira (Mm input)
(entrada Mm)

Figura 11.2 Cilindros centrados em posições verdadeiras

Valores de experiência Ee
A dimensão medida pode ser ajustada por um valor armazenado em um corretor de
ferramenta reserva.

Exemplo

Medir um diâmetro de 40 mm e atualizar o corretor de ferramenta 20.

G65 P9814 D40. T20. E21. O valor de experiência armazenado no corretor do


comprimento da ferramenta 21 será adicionado à
dimensão medida.

Motivo para utilizar esta opção


Em algumas aplicações, as forças de fixação da peça podem afetar a dimensão medida.
Por conseguinte, um valor de ajuste é útil para relacionar a medição com um padrão
rastreável, tal como uma máquina de medição por coordenadas. Efeitos térmicos
também podem ser compensados utilizando este método.

Publicação nº H-5755-8605
11-4 Informações gerais

Corretore de ferramenta reserva adicionais


A gama de corretores de ferramenta reserva pode ser ampliada se uma opção de
corretores de ferramenta tipo B ou C estiver instalada na máquina.

Nº de experiência Tipo A Tipo B Tipo C

E1 a En   
E201 a E20n  
E601 a E60n 
onde “n” é o número do corretor de ferramenta.

Na tabela você pode ver que deve ser adicionado 200 ou 600 ao número do corretor de
ferramenta.

Estes registros adicionais de corretores de ferramenta podem ser utilizados com


segurança tanto para valores de experiência “Ee” como com a entrada “Mm” fornecida
com o ciclo SPC O9835. O número do corretor de ferramenta não é utilizado como um
local normal do corretor de ferramenta.

Programa de impressão (O9730)


O programa de impressão (O9730) é chamado automaticamente por um ciclo utilizando
a entrada Ww. Um relatório de impressão formatado é então gerado quando o ciclo é
executado. O número da peça pode ser incrementado por controle de ciclo (ver entrada
Ww no Capítulo 2, “Entradas opcionais”). No entanto, ele deve ser redefinido
externamente aos ciclos quando necessário (definir #121 = 1).

Exemplo de impressão de saída de ciclos


---------------------------------------------------------------------------
COMPONENT NO /31/ FEATURE NO /1
--------------------------------------------------------------------------
POSN R/79.0569/ ACTUAL /79.0012/ TOL TP/ 0.2000/ DEV /-0.0557
POSN X/-45.0000/ ACTUAL /-45.1525/ TOL TP /0.2000/ DEV /-0.1525
POSN Y/-65.0000/ ACTUAL /-64.8263/ TOL TP /0.2000/ DEV /0.1737
+++++OUT OF POS+++++ ERROR TP /0.1311/ RADIAL
ANG /-124.6952/ ACTUAL /-124.8578/ DEV /-0.1626
---------------------------------------------------------------------------
COMPONENT NO /31/ FEATURE NO /2
---------------------------------------------------------------------------
SIZE D/71.0000/ ACTUAL /71.9072/ TOL /0.1000/ DEV /0.9072
+++++OUT OF TOL+++++ ERROR /0.8072
POSN X/-135.0000/ ACTUAL /-135.3279/ DEV /-0.3279
POSN Y/-65.0000/ ACTUAL /-63.8201/ DEV /1.1799

NOTA: Foram incluídos caracteres “/” adicionais para serem utilizados como um
delimitador, permitindo o fácil carregamento dos dados para uma planilha, se necessário.

Publicação nº H-5755-8605
Informações gerais 11-5

Variáveis #121 e #122


Quando o software do preset de ferramentas sem contato da Renishaw (NCTS) é
utilizado em conjunto com este software Inspection Plus, você deve estar ciente de que
as variáveis #121 e #122 serão sobrescritas pelo software NCTS. Estas variáveis são
utilizadas como contadores no programa de impressão do software Inspection Plus.
Utilize variáveis livres alternativas em lugar de #121 e #122 e edite o O9730 de modo
correspondente.

Como alternativa, elas podem ser definidas manualmente nos programas da peça:
Exemplo: #121 = 1
#122 = 1

Considerações sobre a utilização dos ciclos vetoriais O9821,


O9822 e O9823
Ciclos vetoriais envolvem operações matemáticas com valores elevados ao quadrado.
Isto pode levar a erros de exatidão se forem utilizados valores grandes. É necessário
considerar os seguintes fatores:

Utilização do ciclo de furo/diâmetro externo em 3 pontos


(O9823)
Este ciclo pode ser utilizado para estabelecer o centro e o diâmetro de um furo ou
característica externa. Entretanto, existe uma limitação prática para o uso deste ciclo.
Convém utilizar a maior distância possível entre os contatos. As condições mínimas para
fornecer dados confiáveis são as seguintes:

 168° amplitude total.

 48° entre dois pontos quaisquer.

O software não verifica as entradas de condição mínima.

A exatidão do resultado é reduzida se as condições mínimas não são atendidas.

Efeito dos dados da calibração vetorial nos resultados


O ciclo de calibração vetorial estabelece dados de calibração verdadeiros a cada
incremento de 30°. Um pequeno erro devido às características de ativação do apalpador
pode ocorrer nos ângulos intermediários entre os pontos de calibração de 30°. Este erro
é pequeno para os apalpadores e pontas padrão de máquinas-ferramenta, mas para
minimizar quaisquer erros, é aplicada uma interpolação linear entre os raios de
calibração.

NOTA: Para maior exatidão, sempre que possível utilize o ciclo padrão de medição de
furo/diâmetro externo (O9814).

Publicação nº H-5755-8605
11-6 Informações gerais

Aplicações gerais de medição com apalpador


Exemplo 1: Identificação da peça
Se um grupo de peças pode ser identificado por uma única característica, um apalpador
pode ser utilizado para inspecionar a característica e decidir qual peça está presente.
Isto é feito utilizando-se os dados do gráfico de saída que acompanha um programa de
medição.

74 A
72 70 B
C

Cada superfície da peça é conhecida por estar dentro de ±0,5.

Figura 11.3 Identificação de peça

G65 P9810 Z84. F3000. Movimento de posicionamento protegido para a


posição inicial.
G65 P9811 Z70. Medição de superfície única (destino superfície C).
IF[#137GT73.]GOTO100 Se o resultado for maior que 73, vá para N100.
IF[#137GT71.]GOTO200 Se o resultado for maior que 71, vá para N200.
IF[#137GT69.]GOTO300 Se o resultado for maior que 69, vá para N300.
GOTO400
N100(PROGRAMA PARA MÁQUINA A)
continuar peça “A”
GOTO400
N200(PROGRAMA PARA A PEÇA B)
continuar peça “B”
GOTO400
N300(PROGRAMA PARA A PEÇA C)
continuar peça “C”
N400
M30
%

Publicação nº H-5755-8605
Informações gerais 11-7

Exemplo 2: Medicão a cada enésima peça


Muitas vezes é necessário medir com o apalpador a cada enésima peça para reduzir o
tempo total de ciclo.

O seguinte método de programação pode ser empregado:

O5000(PROGRAMA DE PEÇA)
#100=0 Redefinir o contador.
#101=5 Limite de contagem.
N1
(INÍCIO DA USINAGEM)
programação da peça convencional
N32
(INÍCIO DAS ROTINAS DO APALPADOR)
IF[#100LT#101]GOTO33 Se o contador marcar menos de 5, vá
para N33.
T01 M06 (INSPEÇÃO DA PEÇA) Selecionar o apalpador de inspeção.
Rotinas de medição
#100=0 Redefinir o contador para zero.
N33
(CONTINUAR USINAGEM OU FINALIZAR)
#100=#100+1 Incrementar o contador.
resto do programa de usinagem
M99 P1 Retornar para N1.
M30
%

Publicação nº H-5755-8605
11-8 Informações gerais

Fluxograma de saída (ciclos furo/diâmetro externo e ressalto/


rebaixo)

Medir N10

S Se sinalizador N
de erro #149 Se entrada U
NE 0

S N Se erro de
Se #149 Se entrada E
NE 2 dimensão

N11

Apalpador Experiência de
não toca ajuste de dimensão N
#3000 Se entrada H

Saída de Sinalizador
variáveis de #135 N #148 = 3
Se erro de
a #149 dimensão

Apalpador N Se sinalizador S
já tocado Se entrada somente
#3000 W Sinalizador #120AND4=4
#148 = 1

Tolerância
superior
Impressão de excedida
dados para porta S #3006
RS232
Se sinalizador
somente
#120AND4=4

N10 FIM
N

Se erro de
dimensão

Fora de
tolerância
#3006

N13

Publicação nº H-5755-8605
Informações gerais 11-9

N13 N15 N19

N N N
Se entrada M Se entrada T Se entrada S

N N Atualizar
Se erro de Se faixa V
posição excedida deslocamento do
ponto zero

Sinalizador S
Se entrada F FIM
#148 = 2

Se sinalizador S Definir F=1


somente
#148=1

N Atualizar corretor
Se erro de
posição de ferramenta
erro × F

Fora de N
posição Se raio
#3006 muito
grande

Sinalizador
N15 #148 = 5

Se sinalizador S
somente
#120AND4=4

Fora de
tolerância
#3006

N19

Publicação nº H-5755-8605
11-10 Informações gerais

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Publicação nº H-5755-8605
Características, ciclos e limitações A-1

Anexo A

Características, ciclos e limitações do


software Inspection Plus

Conteúdo deste anexo


Características do software Inspection Plus .................................................................... A-2

Ciclos ............................................................................................................................... A-3

Limitações ........................................................................................................................ A-4


Geral ......................................................................................................................... A-4
Comandos Fanuc 10, 11, 12 e 15M ......................................................................... A-4
Comando Fanuc 6M ................................................................................................. A-4
Comando Fanuc 0M ................................................................................................. A-4
Comandos Fanuc 16M, 18M e 21M ......................................................................... A-4
Comandos Fanuc série i 0iM, 16iM, 18iM, 21iM e 3xi .............................................. A-4

Publicação nº H-5755-8600
A-2 Características, ciclos e limitações

Características do software Inspection Plus


 Posicionamento protegido.

 Medições de características internas e externas para determinar dimensão e


posição. Isto inclui:

 Fornecimento de relatório impresso da característica medida.

 Aplicação de tolerâncias para dimensão e posição.

 Os recursos adicionais para feedback de erros incluem:

 Aplicação de valores de experiência à dimensão medida.

 Aplicação de feedback porcentual do erro.

 Banda zero para corretor de ferramenta sem atualização.

 Feedback do CEP (controle estatístico de processo) baseado em um valor


médio.

 Cálculo de dados entre características.

 Medição de cantos externos e internos de superfícies de cantos que podem não ser
paralelas a um eixo.

 Calibração de vários apalpadores.

 Referenciamento e toleranciamento do 4º eixo.

 Medição angular de características.

 Opção de desligar os alarmes de tolerância e fornecer apenas um alarme através


de um sinalizador. Apropriado para sistemas flexíveis de produção e aplicações
sem operador.

 Desenvolvido com proteção contra colisões com a ponta ou ativação falsa para
todos os ciclos.

 Diagnósticos e rotinas de verificação para erro de formato para todos os ciclos.

 Auto-otimização para desempenho ideal.

Publicação nº H-5755-8600
Características, ciclos e limitações A-3

Ciclos
 Posicionamento protegido.

 Ciclos de calibração (incluindo calibração sobre uma esfera).

 Medição:

 Superfície única XYZ.

 Ressalto/rebaixo.

 Furo/diâmetro externo (quatro pontos de medição).

 Encontrar canto interno e externo.

 Retângulo de 5 pontos.

 Medição vetorial:

 Furo/diâmetro externo em 3 pontos.

 Ressalto/rebaixo angular.

 Superfície única angular.

 Superfície angular XYZ.

 Ciclos adicionais:

 Medição no 4º eixo.

 Furo/diâmetro externo em um diâmetro de círculo primitivo (PCD).

 Sobrematerial.

 Utilização de vários apalpadores.

 Medição angular no plano XY.

 Dados característica-a-característica.

 Atualização do corretor da ferramenta SPC.

Publicação nº H-5755-8600
A-4 Características, ciclos e limitações

Limitações
Geral
 Os ciclos do apalpador não serão executados se uma “imagem espelho” estiver
ativa.

 Considerar a disponibilidade de variáveis.

 Requer função skip G31 e macro personalizada.

Comandos Fanuc 10, 11, 12 e 15M


Limitações

 A opção de variáveis de #500 até #549 é padrão.

 Não suporta vários apalpadores a menos que esteja instalada uma opção de
comando para mais variáveis.

Comando Fanuc 6M
Este comando não é mais suportado.

Comando Fanuc 0M
Limitações

 Variáveis padrão #500 até #531 (sem opções disponíveis).

 Não suporta vários apalpadores.

Comandos Fanuc 16M, 18M e 21M


Limitações

 A opção de variáveis de #500 até #549 é padrão.

 Não suporta vários apalpadores a menos que esteja instalada uma opção de
comando para mais variáveis.

Comandos Fanuc série i 0iM, 16iM, 18iM, 21iM e 3xi


Limitações

 A opção de variáveis de #500 até #549 é padrão.

 Não suporta vários apalpadores a menos que esteja instalada uma opção de
comando para mais variáveis.

Publicação nº H-5755-8600
Ciclos de calibração alternativos B-1

Anexo B

Ciclos de calibração alternativos

Estes ciclos de calibração alternativos estão disponíveis para manter a compatibilidade


com tecnologias anteriores e a flexibilidade.

Conteúdo deste anexo


Centragem em uma característica de calibração (O9801 K0.) ....................................... B-2

Calibração dos deslocamentos da ponta em X e Y (O9801 K2.) .................................... B-4

Calibração do raio da esfera da ponta (O9801 K−3.) ...................................................... B-7

Publicação nº H-5755-8605
B-2 Ciclos de calibração alternativos

Centragem em uma característica de calibração (O9801 K0.)

NOTA: Este ciclo deve ser utilizado somente se a máquina possuir uma orientação de
fuso para o posicionamento a 180°.

Mm

Z
Y

Figura B.1 Centragem em uma característica de calibração

Descrição
Este ciclo é utilizado para posicionar o centro do fuso na linha de centro da característica
de calibração.

Aplicação
Preparar um programa para posicionar a ponta do apalpador na característica,
aproximadamente na linha de centro e na profundidade desejada. Executar o ciclo para
completar a sequência de medição com a orientação do fuso incluída. O ciclo termina
com o fuso sobre a linha de centro.

Como alternativa, se a máquina mantém o corretor de ferramenta todo o tempo, o ciclo


pode ser executado diretamente a partir da tela MDI sem que seja necessário escrever
um programa.

Formato
G65 P9801 K0. Dd. Bb. M180. [S1. Zz.]

Exemplo: G65 P9801 K0. D30. Z50. B6. M180. S1.

Publicação nº H-5755-8605
Ciclos de calibração alternativos B-3

Entradas obrigatórias
K0. Somente o modo para centragem.

Bb b= Diâmetro nominal da esfera da ponta.

Dd d= Diâmetro da característica.

M180. M180. é utilizado como um sinalizador para orientar o apalpador para


uma segunda posição do fuso (180°). Isto é usado para encontrar
automaticamente o centro da característica, e significa que é
necessário somente um pré-posicionamento aproximado. Como
alternativa, pode ser utilizada uma entrada M3. (fuso rotativo) – ver
“Notas sobre a utilização das entradas M180./M3.” no início do
Capítulo 5, “Calibração do apalpador e otimização SupaTouch”.

Entradas opcionais
Zz z= Posição absoluta de medição no eixo Z ao calibrar em uma
característica externa. Se isto é omitido, é assumido um ciclo de furo.

Para as entradas opcionais Ss, consulte o Capítulo 2, “Entradas opcionais”.

Saídas
O fuso é centrado em uma característica de referência.

Exemplo
Centro em um anel padrão.

O0001

G90 G80 G40 G0 Códigos preparatórios para a máquina.

G54 X0. Y0. Posição inicial.

G43 H1 Z100. Ativar o corretor 1 e ir até 100 mm acima.

G65 P9832 Ligar o apalpador (isto inclui M19).

G65 P9810 Z−10. F3000. Movimento de posicionamento protegido.

G65 P9801 K0. D30. Movimentos de medição para encontrar o centro (inclui
M180. posicionamento 180°).

G65 P9810 Z100. Movimento de posicionamento protegido.

G65 P9833 Desligar o apalpador (se aplicável).

G28 Z100. Retorno de referência.

H00 Cancelar o corretor (se aplicável).

M30 Fim do programa.

Publicação nº H-5755-8605
B-4 Ciclos de calibração alternativos

Calibração dos deslocamentos da ponta em X e Y (O9801 K2.)

#503

1 2

#502

Zz
3
Y NOTA: Esta figura assume que o número base
da calibração padrão está definido para 500.
Dd
X

Figura B.2 Calibração dos deslocamentos da ponta em X e Y

Descrição
A ponta do apalpador é posicionada dentro de um furo pré-usinado, em uma altura
apropriada para calibração. Quando este ciclo é concluído, os valores de deslocamento
da ponta nos eixos X e Y são armazenados.

Aplicação
Usinar um furo com uma barra de mandrilar apropriada, de modo que o centro exato do
furo seja conhecido. Com a orientação do fuso ativa, posicionar a ponta a ser calibrada
no interior do furo e o fuso sobre a posição do centro conhecida.

NOTA: Se a orientação do fuso a 180° está disponível, utilizar a entrada Mm para evitar
o pré-posicionamento exato antes de executar o ciclo ou usinar um furo.

Quando o ciclo é executado, são realizados movimentos de medição para determinar os


deslocamentos X e Y da ponta. Em seguida o apalpador retorna à posição inicial.

Formato
G65 P9801 K2. Bb. Dd. [M180. Zz.]

onde [ ] significa entradas opcionais.

Exemplo: G65 P9801 K2. B6. D50.005 Z50. M180.

Publicação nº H-5755-8605
Ciclos de calibração alternativos B-5

Entradas obrigatórias
K2 Sinalizador para definir os deslocamentos da ponta.

Bb b= Diâmetro nominal da esfera da ponta.

Dd d= Dimensão nominal da característica.

Entradas opcionais
M180. M180. é utilizado como um sinalizador para orientar o apalpador para
uma segunda posição do fuso (180°). Isto é usado para encontrar
automaticamente o centro da característica, e significa que é
necessário somente um pré-posicionamento aproximado. Como
alternativa, pode ser utilizada uma entrada M3. (fuso rotativo) – ver
“Notas sobre a utilização das entradas M180./M3.” no início do
Capítulo 5, “Calibração do apalpador e otimização SupaTouch”.

Zz z= Valor absoluto da posição de medição no eixo Z ao calibrar em uma


característica externa. Se isto é omitido, é assumido um ciclo de furo.

Saídas
Os seguintes dados são armazenados (isto assume que o número base da calibração
padrão está definido para 500):

#502 Deslocamento da ponta no eixo X (XOFF)

#503 Deslocamento da ponta no eixo Y (YOFF)

Exemplo: Calibração do deslocamento da ponta em X e Y


Este exemplo descreve um programa completo de posicionamento e calibração.

Definir as posições exatas da caraterística em X, Y, e Z em um deslocamento do ponto


zero (este exemplo utiliza G54).

O0002

G90 G80 G40 G0 Códigos preparatórios para a máquina.

G54 X0. Y0. Mover para o centro da característica.

G43 H1 Z100. Ativar o corretor 1 e ir até 100 mm acima.

G65 P9832 Ligar o apalpador (isto inclui M19).

G65 P9810 Z−5. F3000. Movimento de posicionamento protegido para dentro do


furo.

G65 P9801 K2. B6. D50. Calibrar em um furo com diâmetro de 50 mm e com uma
ponta com diâmetro de 6 mm.

Publicação nº H-5755-8605
B-6 Ciclos de calibração alternativos

G65 P9810 Z100. F3000. Movimento de posicionamento protegido recua para


100 mm.

G65 P9833 Desligar o apalpador (se aplicável).

G28 Z100. Retorno de referência.

H00 Cancelar o corretor (se aplicável).

M30 Fim do programa.

Publicação nº H-5755-8605
Ciclos de calibração alternativos B-7

Calibração do raio da esfera da ponta (O9801 K−3.)

NOTA: É possível utilizar K−3. (ou K−4., não ilustrado) para evitar que sejam definidos
os deslocamentos da ponta mas, de outro modo, eles executam as mesmas operações
que K3. ou K4. mostradas no Capítulo 5, “Calibração do apalpador e otimização
SupaTouch”. Se você pretende utilizar os ciclos de medição vetorial (O9821, O9822 ou
O9823) mais tarde, escolha a opção K4., K−4. para incluir a calibração de raios vetoriais.

#500

1 2

5 6

#501

3 Zz
Y
NOTA: Esta figura assume que o número base
da calibração padrão está definido para 500.
Dd
X

Figura B.3 Calibração do raio da esfera da ponta

Descrição
Este ciclo é utilizado somente para calibrar os raios das pontas, enquanto que ao utilizar
K3. é incluída a definição dos deslocamentos da ponta. Fora isso, a utilização e
operação de ambos os ciclos é similar.

Aplicação
Fixar um anel padrão calibrado na mesa da máquina em uma posição aproximadamente
conhecida. Com a orientação do fuso ativa, posicionar a ponta a ser calibrada no interior
do anel padrão na posição do centro aproximada.

Quando o ciclo é iniciado, são executados seis movimentos para determinar o valor do
raio da esfera. Em seguida o apalpador retorna à posição inicial.

Como alternativa, se a máquina mantém o corretor de ferramenta todo o tempo, o ciclo


pode ser executado diretamente a partir da tela MDI sem que seja necessário escrever
um programa.

Publicação nº H-5755-8605
B-8 Ciclos de calibração alternativos

Formato
G65 P9801 K−3. Bb. Dd. [Zz.]

onde [ ] significa entradas opcionais.

Exemplo: G65 P9801 K−3. B6. D50.005 Z50.

Entrada obrigatória
K−3. Calibração do raio da esfera da ponta.

Bb b= Diâmetro nominal da esfera da ponta.

Dd d= Diâmetro do anel padrão de referência.

Entrada opcional
Zz z= Valor absoluto da posição de medição no eixo Z ao calibrar em uma
característica externa. Se isto é omitido, é assumido um ciclo de anel
padrão.

Saídas
Os seguintes dados são armazenados (isto assume que o número base da calibração
padrão está definido para 500).

#500 X+, X−, raio da esfera da ponta (XRAD)


#501 Y+, Y−, raio da esfera da ponta (YRAD)

Publicação nº H-5755-8605
Ciclos de calibração alternativos B-9

Exemplo: Calibração do raio da esfera da ponta


Este exemplo descreve um programa completo de posicionamento e calibração.

Definir as posições aproximades da caraterística em X, Y, e Z em um deslocamento do


ponto zero (este exemplo utiliza G54).

O0003

G90 G80 G40 G00 Códigos preparatórios da máquina.

G54 X0. Y0. Mover para o centro da característica.

G43 H1 Z100. Ativar o corretor 1 e ir até 100 mm acima.

G65 P9832 Liga o apalpador (isto inclui M19).

G65 P9810 Z−5. F3000. Movimento de posicionamento protegido para dentro do


furo.

G65 P9801 K−3. B6. D50. Calibrar em um furo com diâmetro de 50 mm e com uma
ponta com diâmetro de 6 mm.

G65 P9810 Z100. F3000. Movimento de posicionamento protegido recua para


100 mm.

G65 P9833 Desligar o apalpador (se aplicável).

G28 Z100. Retorno de referência.

H00 Cancela o corretor (se aplicável).

M30 Fim do programa.

Publicação nº H-5755-8605
B-10 Ciclos de calibração alternativos

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Publicação nº H-5755-8605
Inspection Plus e comandos de 5 eixos C-1

Anexo C

Inspection Plus e comandos de 5 eixos

Conteúdo deste anexo


Configurações da máquina .............................................................................................. C-2

Comandos multieixos ...................................................................................................... C-3


Plano de trabalho inclinado (TWP) – G68, G68.2, G68.3 e G68.4 .......................... C-4
Corretor dinâmico da fixação (DFO) – G54.2 ........................................................... C-5
Corretor dinâmico da fixação (DFO) II – G54.4 ........................................................ C-6
Ponto de controle da ferramenta (TCP) – G43.4/G43.5........................................... C-7

Parâmetros ...................................................................................................................... C-8


Parâmetro P5400.5 = 1 ............................................................................................ C-8
Parâmetro P6019.4 = 1 ............................................................................................ C-9

Atualizando o WCS com os comandos em 5 eixos ativos ............................................C-10


Cálculos .................................................................................................................. C-11

Descrição do ciclo (O9744) ........................................................................................... C-12

Definições em O9744 (REN*FCS*TO*WCS) ................................................................ C-13


Configuração de mesa/mesa .................................................................................. C-13
Configuração de cabeçote/mesa ............................................................................ C-13
Configuração de cabeçote/cabeçote ...................................................................... C-13
Exemplo de programa ............................................................................................ C-14

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C-2 Inspection Plus e comandos de 5 eixos

Configurações da máquina
Máquinas multieixos são aquelas com os eixos lineares XYZ e um ou mais eixos
rotativos. Geralmente uma máquina multieixos terá um dos seguintes tipos de
configuração:

Cabeçote/cabeçote

Cabeçote/mesa

Mesa/mesa
Z
Z

Y
Y
X
X

Figura C.1 Configurações da máquina

Se a configuração da sua máquina não corresponde a nenhuma destas, é possível que


este software não funcione corretamente. Entre em contato com o representante
Renishaw para obter suporte.

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Inspection Plus e comandos de 5 eixos C-3

Comandos multieixos
Existem muitos comandos de 3+2 ou 5 eixos disponíveis nos comandos Fanuc, sendo
que mais comuns serão detalhados nas próximas páginas.

O software Inspection Plus Renishaw pode operar com algumas destas funções ativas.
A funcionalidade dos ciclos Renishaw dependo do sistema de coordenadas da
característica (FCS) em relação à postura da ferramenta.

O alinhamento da postura da ferramenta em relação ao FCS ativo pode ser obtido


utilizando funções como G53.1 ou G53.6 ou métodos de posicionamento manual.

Abaixo é mostrado um diagrama explicando o significado de alguns termos que serão


utilizados nas próximas páginas.

Z
Sistema de Y
coordenadas da
trabalho (WCS)
Z
Z X
Ferramenta alinhada
Y ao FCS (postura da
Y
ferramenta)

X X
Sistema de Sistema de
coordenadas da coordenadas da
máquina (MCS) característica (FCS)

Figura C.2 Sistemas de coordenadas

NOTA: As páginas a seguir fornecem uma visão geral das funções típicas em 3+2 ou 5
eixos. No entanto, uma explicação detalhada de tais funções não é dada, assim, é
necessário um conhecimento prévio se você estiver usando-as para implementar
plenamente as rotinas de medição.

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C-4 Inspection Plus e comandos de 5 eixos

Plano de trabalho inclinado (TWP) – G68, G68.2, G68.3 e G68.4


Esta função permite a rotação e translação do WCS ativo para uma posição específica
chamada o sistema de coordenadas da característica (FCS). Quaisquer dados posicionais
programados com esta função ativa estarão agora relacionados a esta nova posição.

Z
Sistema de
coordenadas da
Y
trabalho (WCS)
Z
Z (G54)
X
Y
Y

X X
Sistema de Sistema de
coordenadas da coordenadas da
máquina (MCS) característica (FCS)
(G68.2)

Figura C.3 Plano de trabalho inclinado (TWP)

Cancelamento do TWP – G69

As funções TWP são canceladas utilizando um comando G69. Isto retorna o FCS para
o WCS original.

Utilização com medição com apalpador

Os ciclos Renishaw fornecerão os dados de medição corretos com estes ciclos ativos,
se a postura da ferramenta estiver alinhada com o eixo Z do FCS. A definição de um
WCS rotacionado também está disponível.

Exemplo
G90 G80 G40 G0
G69 Cancelar funções TWP.
T1 M6
G53 Z0.
G53 A0. F1000.
G56 Definir WCS ativo.
G90 G1 G43 Z400. H1 F3000. Ativar o corretor do apalpador.
G68.2 X0. Y0. Z0. I0. J90. K0. Ativar TWP com rotação de 90°.
G53.6 H1 R1. Alinhar a postura da ferramenta com o Z ativo do FCS.
G65 P9810 Z100. F3000. Posicionamento de proteção em Z.
G65 P9810 X0. Y0. F3000. Posicionamento de proteção em X e Y.
G65 P9810 Z-6. F3000. Movimento de proteção para dentro do furo.
G65 P9814 D50. Medir o furo.
G65 P9810 Z50. F3000. Movimento de proteção para fora do furo.
G69 Cancelar a função TWP.
M30

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Inspection Plus e comandos de 5 eixos C-5

Corretor dinâmico da fixação (DFO) – G54.2


Esta função permite qualquer mau posicionamento ou rotação de uma peça de uma
posição de WCS previamente programada. Isso permite que um programa que foi
criado com um WCS em uma posição de MCS específica seja executado com a peça
em um WCS localizado em outro lugar.

Esta função geralmente é utilizada quando uma peça foi programada utilizando um
sistema CAM. O programa foi criado com a peça em uma posição conhecida na
máquina. Se a peça não está localizada na máquina na posição exata em que o
sistema CAM programou a peça, a saída será incorreta.

A função G54.2 permite que a peça esteja mal posicionada, com o erro da posição
original para a nova posição considerado na G54.2. O programa original pode então ser
executado mesmo assim.

Z
Y
MCS
X
Z
Z
Y

WCS da peça X Z Y
programada
originalmente
X
Erro de localização
inserido na G54.2
Z
Y

Figura C.4 Corretor dinâmico da fixação (DFO)

Cancelamento do DFO – G54.2 P0

As funções DFO são canceladas utilizando um comando G54.2 P0. Isto reativa o WCS
original.

Utilização com medição com apalpador

O WCS original e os valores de erro de G54.2 devem ser configurados corretamente


antes que quaisquer ciclos de medição sejam executado.

Os ciclos Renishaw fornecerão os dados de medição corretos com estes ciclos ativos,
se a postura da ferramenta estiver alinhada com o eixo Z do FCS. A definição de uma
G54.2 também está disponível.

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C-6 Inspection Plus e comandos de 5 eixos

Exemplo

G90 G80 G40 G0


T1 M6
G53 Z0.
G53 A0 F1000.
G56 Definir WCS ativo.
G54.2 P1 Ativar o DFO.
G90 G1 G43 Z400. H1 F3000. Ativar o corretor do apalpador.
G65 P9810 Z10. F3000. Posicionamento de proteção em Z.
G65 P9810 X0. Y0. F3000. Posicionamento de proteção em X e Y.
G65 P9810 Z-6. F3000. Movimento de proteção para dentro do furo.
G65 P9814 D50. S5 Medir furo e definir G58 deslocamento do ponto zero.
G65 P9810 Z50. F3000. Movimento de proteção para fora do furo.
G54.2 P0 Cancelar a função DFO.
M30

Corretor dinâmico da fixação (DFO) II – G54.4


Esta função é similar à função DFO G54.2, com a capacidade adicional de permitir
erros rotacionais múltiplos da peça provenientes da posição WCS programada
anteriormente. Esta função é definida e programada do mesmo modo que a DFO
G54.2.

Utilização com medição com apalpador

O WCS original e os valores de erro de G54.2 devem ser configurados corretamente


antes que quaisquer ciclos de medição sejam executados.

Os ciclos Renishaw fornecerão os dados de medição corretos com estes ciclos ativos,
se a postura da ferramenta estiver alinhada com o eixo Z do FCS.

NOTA: A configuração de uma G54.4 atualmente não está disponível com este
software Inspection Plus Renishaw.

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Inspection Plus e comandos de 5 eixos C-7

Ponto de controle da ferramenta (TCP) – G43.4/G43.5


A função TCP (G43.4/G43.5) possibilita o controle simultâneo de eixos para mover a
ferramenta em uma máquina de 5 eixos, de modo que o ponto da ponta da ferramenta
segue uma trajetória na velocidade programada em termos de posição relativa da
ferramenta em relação à peça.

Este tipo de programação é criado quando é utilizado um sistema CAM, portanto, são
possíveis várias abordagens, formatos e configurações diferentes para obter a saída
correta.

Trajetória de
interpolação

Trajetória central do ponto


central da ferramenta

Figura C.5 Ponto de controle da ferramenta (TCP)

Utilização de medição com apalpador

A medição com apalpador é possível com a utilização de funções TCP, no entanto, isto
somente pode ser realizado se o eixo Z do sistema de coordenadas ativo estiver
alinhado com a postura da ferramenta. Muitas vezes este não é o caso, pois os
sistemas CAM programam utilizando o WCS inicial e transladam e rotacionam ao redor
dele.

É necessário um conhecimento aprofundado destas funções TCP em 5 eixos e da


configuração da máquina para implementar estas rotinas de medição com apalpador.

NOTA: Este software Inspection Plus da Renishaw não é um pacote genérico para se
adequar a qualquer tipo de medição no modo TCP. Para mais detalhes e suporte, entre
em contato com o representante Renishaw.

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C-8 Inspection Plus e comandos de 5 eixos

Parâmetros
Os parâmetros a seguir devem ser definidos quando o software Inspection Plus é
utilizado.

ATENÇÃO: Qualquer alteração nos parâmetros pode afetar a funcionalidade de outros


sistemas na máquina. Confirme todas as alterações de parâmetros antes da sua
utilização. As instalações Renishaw existentes (preset de ferramentas, lasers, etc.)
podem ser afetados pelas alterações de parâmetros devido à forma como os
comprimentos de ferramentas são aplicados e calculados no software.

Os parâmetros a seguir somente estão disponíveis em comandos Fanuc série 30i e


acima.

Parâmetro P5400.5 = 1
Definir P5400 bit 5 para 1. Isto permite que as coordenadas da posição de “skip”
(#5061–#5063) e posição atual (#5041–#5043) sejam lidas no sistema de coordenadas
da característica ativo (FCS).

WCS P5400.5 = 0 FCS P5400.5 = 1

Figura C.6 Parâmetro P5400.5

Com o parâmetro P5400.5 definido para 1, o eixo Z do FCS sempre estará alinhado
com a linha de centro do apalpador.

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Inspection Plus e comandos de 5 eixos C-9

Parâmetro P6019.4 = 1
Com o P6019 bit 4 definido para 1, o comprimento atual da ferramenta é adicionado às
coordenadas da posição de skip (#5061 até #5063) e posição atual (#5041 até #5043).
Isto permite que a extremidade do apalpador seja o ponto controlado e de medição.

Sem comprimento da Comprimento da


ferramenta ferramenta adicionado
P6019.4 = 0 P6019.4 = 1

Figure C.7 Parâmetro P6019.4

NOTA: Se o parâmetro P6019.4 estiver definido para 1, então #116 em O9723 deve
ser definido para 0. #116=0 significará que nenhum comprimento está adicionado a
quaisquer medições em Z.

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C-10 Inspection Plus e comandos de 5 eixos

Atualizando o WCS com os comandos em 5 eixos ativos


Quando o sistema de coordenadas da característica (FCS) não está alinhado com o
sistema de coordenadas da máquina (MCS), o sistema Fanuc não permite a
atualização correta do sistema de coordenadas de trabalho (WCS).

Z
Y
WCS, p. ex. G55
Z Z
X
Y Y

X X
MCS FCS – WCS a ser definido
utilizando o erro medido em FCS

Figura C.8 WCS rotacionado

A Renishaw fornece uma solução que permite a atualização de um WCS através da


identificação da rotação do FCS ativo e “cálculo de volta” dos erros.

A solução da Renishaw consiste de duas partes, a primeira das quais é o “movimento


de identidade”. Os dados do movimento de identidade obtidos aqui são utilizados nos
cálculos posteriores para a atualização do WCS.

O movimento de identidade não é necessário nos seguintes comandos Fanuc, pois os


dados de identidade são fornecidos utilizando as variáveis do sistema:

Fanuc série 30i-0B


Fanuc série 31i-0B

NOTA: As atualizações de WCS rotacionado estão diretamente relacionadas com


desempenho da máquina-ferramenta. Inexatidões nos alinhamentos da máquina-
ferramenta e centros de rotação dos eixos afetarão diretamente o rastreamento e
atualização das posições do WCS.

ATENÇÃO: A atualização do WCS ampliado enquanto a definição do WCS rotacionado


está ativa não é suportada no comando Meldas.

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Inspection Plus e comandos de 5 eixos C-11

Cálculos
São necessários três erros em X, Y e Z para calcular os erros de FCS no MCS para a
definição do WCS.

Os erros em X, Y e Z são armazenados automaticamente nas macros quando os ciclos


de medição são executados. Estes erros são então utilizados para a definição do WCS
rotacionado, quando necessário. Os valores dos erros armazenados são apagados
quando um WCS rotacionado é definido.

O método de cálculo requer que os três erros (X, Y, Z) estejam presentes antes que o
movimentos de identidade e portanto o WCS possa ser definido.

NOTA: Os três erros de medição em X, Y e Z devem ser encontrados quando o WCS


rotacionado é definido. Se esta ação falhar será emitido um alarme.

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C-12 Inspection Plus e comandos de 5 eixos

Descrição do ciclo (O9744)


Este programa é chamado automaticamente pelo software Inspection Plus quando
qualquer função em 3+2 ou 5 eixos estiver ativa. Este programa não é utilizado quando
a máquina está no modo padrão.

Este programa identifica a rotação do FCS ativo efetuando um pequeno movimento de


identidade. Dos dados resultantes, os erros medidos são calculados de volta para o
MCS para corrigir a definição ou atualização do WCS.

Figura C.9 Movimento XY

O9744 (REN*FCS*TO*MCS)

#24=1.(IDENTITY*MOVE*DISTANCE*IN*MM) *** edicão 1

#25=1000.(IDENTITY*MOVE*FEEDRATE*MM/MIN) *** edicão 2

*** edicão 1 Ajuste este valor, se o movimento causa a colisão da ponta do apalpador
durante o movimento de identidade.

NOTA: A redução deste valor pode diminuir a precisão do cálculo do


WCS.

*** edicão 2 Ajuste este valor para se adequar à máquina.

NOTA: A redução deste valor pode aumentar o tempo de ciclo do


movimento de identidade.

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Inspection Plus e comandos de 5 eixos C-13

Definições em O9744 (REN*FCS*TO*WCS)


É necessária a definição dos números de eixo na macro O9744 no primeiro
carregamento das macros na máquina. As definições requeridas dependem da
configuração da máquina. As variáveis de sistema para os números de eixo variam de
máquina para máquina. Usualmente estas são #5044 até #5046 para as coordenadas
da máquina. A observação da ordem dos eixos na tela “POSITION” (posição) definirá
os números de eixo.

X = #5041
Y = #5042
Z = #5043
A = #5044
C = #5045

As definições para cada configuração de máquina são as seguintes:

Configuração de mesa/mesa
Definir as variáveis de sistema para as posições coordenadas da peça em eixo rotativo
em #1, #2 e #3. Se não houver eixo, a definição de “0” é necessária.

Exemplo de máquina AC

(ONLY SET WCS FOR TABLE TYPE ROTARY AXIS)


#1=#5044 (WCS FOR THE A AXIS - = 0 IF NO A AXIS)
#2=0 (WCS FOR THE B AXIS - = 0 IF NO B AXIS)
#3=#5045 (WCS FOR THE C AXIS - = 0 IF NO C AXIS)

Configuração de cabeçote/mesa
Definir as variáveis de sistema para as posições coordenadas da peça em eixo rotativo
em #1, #2 e #3. Se o eixo rotativo for do tipo “HEAD” (cabeçote), a definição será “0”.
Se não houver eixo, a definição de “0” é necessária.

Exemplo de máquina BC

(ONLY SET WCS FOR TABLE TYPE ROTARY AXIS)


(ALL TOOL TYPE ROTARY AXIS = 0)
#1=0 (WCS FOR THE A AXIS - = 0 IF NO A AXIS OR TOOL TYPE)
#2=0 (WCS FOR THE B AXIS - = 0 IF NO B AXIS OR TOOL TYPE)
#3=#5045 (WCS FOR THE C AXIS - = 0 IF NO C AXIS OR TOOL TYPE)

Configuração de cabeçote/cabeçote
Não são necessárias definições no O9744 para máquina do tipo cabeçote/cabeçote.

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C-14 Inspection Plus e comandos de 5 eixos

Exemplo de programa
T01 M06 Selecionar o apalpador.

G54 X0. Y0. Posição inicial.

G43 H1 Z100. Ativar o corretor 1 e ir até 100 mm acima.

G68.2 X0. Y0. Z0. I0. J45. K0. Plano rotacionado em 45°.

G53.1 Eixos rotativos posicionados normais à superfície


(FCS Z = linha de centro da ferramenta).

G65 P9832 Ligar o apalpador (isto inclui M19). Como


alternativa, utilizar M19 para orientar o fuso.

G65 P9810 X0. Y0. Z10. F3000. Movimento de posicionamento protegido sobre o
centro do diâmetro externo na superfície Z.

G65 P9811 Z0. Medir na superfície Z. (Erro Z armazenado.


Atualização ainda não selecionada).

G65 P9814 D50. Z−10. S2 Mede um diâmetro externo de 50,0 mm. (Erros X, Y
armazenados. G55 definido utilizando os erros X, Y,
Z nos cálculos rotacionados.)

G65 P9810 Z100. Movimento de posicionamento protegido.

G65 P9833 Desligar o apalpador (se aplicável).

G28 Z100. Retorno de referência.

G69

continuar

A linha de centro da característica nos eixos X e Y e na superfície Z é armazenada no


deslocamento ponto zero 02 (G55).

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