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Universidade Tecnológica Federal do Paraná

Departamento Acadêmico de Física


Licenciatura em Física
Mecânica Clássica Experimental
Prof. Jose Luis Fabris

LEONARDO BAJERSKI

RELATÓRIO MECÂNICA EXPERIMENTAL

EXPERIMENTO 5: Movimento Retilíneo Uniformemente Variado

CURITIBA
2019
ÍNDICE

1.1 – Objetivo .................................................................................. 1


1.2 – Introdução ........................................................................... 1-5
1.3 – Material Utilizado ................................................................. 5-6
1.4 – Procedimentos Experimental ............................................... 6-8
1.5 – Analise de dados ............................................................... 8-13
1.6 – Conclusão ............................................................................ 14
1.7 – Bibliografia ..............................................................................15
1.1) Objetivo
⎯ Objetivo Geral
Determinação gráfica da aceleração da gravidade

⎯ Objetivo Específicos
• Realizar as medições experimentalmente de massas, tempo e
posição
• Calcular a aceleração do sistema e sua incerteza através de análise
gráfica
• Encontrar uma expressão para a gravidade e para a incerteza
• Determinar a aceleração da gravidade

1.2) Introdução
A física envolve o estudo do movimento dos objetos, incluindo a
aceleração, que é uma variação de velocidade. A física também envolve o estudo
da causa da aceleração. A causa é sempre uma força, que pode ser definida,
em termos coloquiais, como um empurrão ou um puxão exercido sobre um
objeto. Dizemos que a força age sobre o objeto, mudando a velocidade. Por
exemplo: na largada de uma prova de Fórmula 1.
A relação que existe entre uma força e aceleração produzida por essa
força foi descoberta por Isaac Newton (1642-1727). O estudo da relação, da
forma como foi apresentada por Newton, é chamado de mecânica newtoniana.
A mecânica newtoniana não pode ser aplicada a todas as situações. Se
as velocidades dos corpos envolvidos são muito elevadas, comparáveis à
velocidade da luz, a mecânica newtoniana deve ser substituída pela teoria da
relatividade restrita de Einstein, que é válida para qualquer velocidade. Se os
corpos envolvidos são muito pequenos, de dimensões atômicas ou subatómicas
(como, por exemplo, os elétrons de um átomo), a mecânica newtoniana deve ser
substituída pela mecânica quântica. Atualmente, os físicos consideram a
mecânica newtoniana um caso especial dessas duas teorias mais abrangentes.
Ainda assim, trata-se de um caso especial muito importante, já que pode ser
aplicado ao estudo do movimento dos mais diversos objetos, desde corpos muito
pequenos (quase de dimensões atômicas) até corpos muito grandes (galáxias e
aglomerados de galáxias).

Força, Massa, Primeira e Segunda Lei de Newton

A primeira lei de Newton afirma que um corpo em repouso ou em


movimento com velocidade constante, permanecera em repouso, ou continuará
a se mover com velocidade constante, a menos que sobre ele atue uma força
externa resultante não nula. Descreve-se esta tendência dizendo que o corpo
tem inercia. Por isso, a primeira lei de Newton é denominada uma força, como
um empurrão ou em um puxão, para manter um corpo em movimento com
velocidade constante. Na experiencia cotidiana, se um livro for empurrado sobre
uma mesa e depois abandonado, escorrega durante um certo tempo e depois
para. Galileu, e depois Newton, perceberam que, nestas circunstancias, o livro
não estava livre da ação de forças externas, pois o atrito estava presente. Se a
superfície da mesa for polida, o escorregamento do livro será maior, e a
diminuição da sua velocidade, num certo intervalo de tempo, será menor. Se o
livro for suportado por um fino colchão de ar, o livro escorregara durante um
tempo considerável, numa longa distância, sem modificações perceptíveis da
sua velocidade.
A primeira e segunda leis de Newton podem ser consideradas como a
definição da força. Uma força é qualquer influência sobre o corpo que provoca a
modificação da velocidade do corpo, isto é, a aceleração do corpo. A direção da
força é a direção da aceleração que provoca, quando só há uma força atuando
sobre o corpo. O módulo da força é igual ao produto da massa do corpo pelo
módulo da aceleração que provoca. Assim, a definição de força está de acordo
com a nossa ideia intuitiva de força, como um puxão ou empurrão, semelhante
ao que podemos exercer muscularmente. Observou-se experimentalmente, que
quando duas ou mais forças atuam sobre um mesmo corpo, a aceleração do
corpo é a mesma que teria se fosse atuando por uma única força à soma vetorial
das forças individuais. Isto é, as forças combinam-se como se fossem vetores.
Massa é a propriedade intrínseca de um corpo que mede sua resistência
à aceleração. A razão entre duas massas quaisquer pode ser definida da
seguinte forma. Se a força F for aplicada a um corpo de massa m, provocando
uma aceleração a, tem-se
𝐹 = 𝑚1 ∗ 𝑎1
Se a mesma força for aplicada a um segundo corpo, de massa 𝑚2 ,
provocando uma aceleração 𝑎2 , tem-se
𝐹 = 𝑚2 ∗ 𝑎 2
A combinação destas duas equações nos dá
𝐹 = 𝑚1 ∗ 𝑎1 = 𝑚2 ∗ 𝑎2
ou
𝑚2 𝑎1
=
𝑚1 𝑎2
Assim, a razão entre as massas de dois corpos quaisquer se define pela
aplicação de uma mesma força a cada um deles pela razão entre as acelerações
assim provocadas.

A Força da Gravidade: O peso

A força mais comum na nossa experiencia cotidiana é a força da atração


gravitacional da terra sobre um corpo. Esta força é o peso w do corpo. Se
deixarmos cair um corpo nas vizinhanças da superfície da terra, e desprezarmos
a resistência do ar, de modo que a única força que atua sobre o corpo é a força
da gravidade, o corpo será acelerado para a terra com aceleração de 9,81 m/s².
Em qualquer ponto do espaço, esta aceleração. Em qualquer ponto do espaço
(vizinhanças da terra), esta aceleração é a mesma para todos os corpos,
independentemente das respectivas massas. Esta aceleração será simbolizada
por g. Pela segunda lei de Newton, podemos escrever que a força gravitacional
F que atua sobre um corpo de massa m é
𝐹𝑔 = 𝑚𝑎
Com a=g, e simbolizando por w a força da gravitacional, temos
𝑤 = 𝑚𝑔
Uma vez que g é a mesma para qualquer corpo, num certo ponto,
podemos concluir que o peso de um corpo é proporcional a sua massa.

A Terceira Lei de Newton


A Terceira lei de Newton é denominada as vezes, a lei de interação.
Descreve uma importante propriedade das forças, a de sempre aparecerem aos
pares. Se uma força for exercida sobre um certo corpo A, então deve haver um
outro corpo B exercendo a força. Além disso, se B exerce uma força sobre A,
então A exerce uma força sobre B uma força que tem o mesmo modulo, mas
direção oposta. Por exemplo, a terra exerce a força gravitacional 𝐹𝑔 sobre um
projetil, provocando a sua aceleração para o centro da terra. De acordo com a
terceira lei, o projetil, por seu turno, exerce uma força sobre a terra que tem o
mesmo modulo, mas direção oposta. Assim, o projetil exerce uma força −𝐹𝑔
sobre a terra, dirigida para o projetil. Fosse essa a única força atuando sobre a
terra a terra seria acelerada em direção do satélite. Uma vez que a terra tem uma
massa muito grande, a aceleração que sofre em virtude dessa força é
desprezível e não pode se observar.

Aplicando as Leis de Newton


Exemplo 5 - Capítulo 5 - Halliday, Resnick e Walker - 4a . edição

A figura ao lado mostra um bloco (o


bloco deslizante) de massa M = 3,3kg . Ele se
move livremente sem atrito, sobre uma fina
camada de ar na superfície horizontal de uma
mesa. O bloco deslizante está preso a uma
corda que passa em volta de uma polia de
massa e atritos desprezíveis e tem, na outra
extremidade, um segundo bloco (o bloco
suspenso) de massa m = 2,1kg. O bloco
suspenso, ao cair, acelera o bloco deslizante para a direita. Determine:

1. A aceleração do bloco deslizante. Usando a segunda Lei de Newton,


para cada um dos corpos, teremos para o corpo deslizante:
⃗⃗⃗ ⃗⃗
𝑁 + ⃗𝑇 + ⃗⃗𝑃 = 𝑀𝐴
e para o corpo suspenso:
⃗⃗⃗
𝑇′ + 𝑝
⃗ = 𝑚𝑎

Como os dois blocos estão presos por uma corda suposta inextensível e de
massa desprezível, eles terão (em módulo) as mesmas velocidades e
acelerações.
⃗⃗𝐴 = 𝑎

Além disso, a tensão se transmitirá integralmente através da corda:
⃗⃗⃗
𝑇′ = ⃗𝑇
Para o corpo deslizante a Lei de Newton toma a forma escalar:

𝑁−𝑃 =0
𝑇 = 𝑀𝑎
e para o segundo corpo
𝑝 − 𝑇 = 𝑚𝑎

Somando as duas últimas equações encontramos:


𝑝 = 𝑚𝑔 = (𝑀 + 𝑚)𝑎
Ou seja

𝑚
𝑎=( ) 𝑔 = 3,81𝑚/𝑠²
(𝑚 + 𝑀)

1.3) Material Utilizado

⎯ Compressor de ar
⎯ Sensores fotoelétricos
⎯ Trilho de ar
⎯ Mangueira Flexível
⎯ Eletroímã
⎯ Carrinho de massa m
⎯ Peso de massa m
⎯ Chave liga/desliga
⎯ Balança Digital
Marca: Even
Resolução: 1 ∗ 10−5 kg
⎯ Cronometro
Marca: Azeheb
Resolução: 0,001s
⎯ Trena
Resolução: 0,001𝑚

1.4) Procedimento Experimental

1. Primeiramente foram medidos os valores das massas do peso e do


carrinho, cinco vezes cada corpo

2. Utilizando de um trilho de ar, foram posicionados dois sensores


fotoelétricos, sendo o primeiro na posição inicial do carrinho e o segundo
a uma determinada distância.
3. Foi ligado o eletroímã e posicionado o carrinho, na outra extremidade do
carrinho estava preso um barbante que passava por uma polia e que
estava preso ao peso de massa m
4. Sendo assim foram medidos os valores da posição dos eletroímãs em
relação ao trilho de ar
5. Após ligando o compressor de ar que está fixado ao trilho de ar
6. Foi desligado o eletroímã e utilizando do cronometro foi medido o valor de
tempo para que o carrinho percorresse uma determinada distância. Uma
vez que o carrinho estava sendo acelerado pelo peso que estava preso a
extremidade do barbante
7. Sendo assim foram medidos 5 vezes o valor do tempo para percorrer tal
distância
8. Após isso o segundo sensor fotoelétrico foi reposicionado a uma distancia
maior ao primeiro sensor, e foram medidos mais 5 vezes o valor do tempo
9. Esse processo de reposicionar o sensor e medir o valor do tempo para
percorrer uma distancia cada vez maior foi repetido um total de 5 vezes
1.5) Análise de dados

Como novo objetivo é encontrar a gravida, foi utilizado da mesma foi que foi
deduzida na introdução desse relatorio
𝑚𝑝
𝑎=( )𝐺
(𝑚𝑝 + 𝑚𝑐 )
Nesse caso isolando g, temos que a gravidade é
𝑎(𝑚𝑝 + 𝑚𝑐 )
𝑔=
𝑚𝑝
Para isso é necessario calcular a aceleração do sistema, logo utilizamos
a equação horaria do espaço
𝑎𝑡 2
𝑆 = 𝑆0 + 𝑉0 ∗ 𝑡 +
2
Logo:
𝑎 2
∆𝑆 = ∗𝑡
2
Onde:
t: é o tempo de queda
a: é a aceleração causada pela queda do peso que estava preso ao fio
∆𝑆: é a distância percorrida pelo carrinho
Sendo assim foram realizadas as medidas das posições iniciais e finais,
sendo que a posição final foi variada, logo foi obtido os seguintes valores para
cada posição e suas devidas incertezas

Valor da posição (m)


Si S1 S2 S3 S4 S5 S6
Valor 0,1740 0,5001 0,6002 0,7001 0,8102 0,8980 0,9890
𝝈𝒆 0 6,66 ∗ 10−4 3,3 ∗ 10 −4
6,66 ∗ 10 −4
1,66 ∗ 10−4 1,33 ∗ 10−4 3,3 ∗ 10−5
𝝈𝒓 2,88 ∗ 10−4
𝝈𝒑 2,88 ∗ 10−4 7,25 ∗ 10−4 4,40 7,25 ∗ 10−4 3,33 ∗ 10−4 3,17 ∗ 10−4 2,89 ∗ 10−4
∗ 10−4
Tabelo 1: referente aos valores da posição do sensor inicial e final

Contudo cada medida possui uma certa incerteza, logo deve ser levado
em consideração um erro estático e um erro sistemático. Sendo assim foram
utilizadas das seguintes formulas para calcular a incerteza padrão nas medições
das posições de cada sensor.

𝐿𝑒
𝜎𝑒 =
3

𝐿𝑟
𝜎𝑟 = 𝐿𝑟 = 𝐿𝑖𝑚𝑖𝑡𝑒 𝑑𝑒 𝑐𝑎𝑙𝑖𝑏𝑟𝑎çã𝑜
2√3

E a incerteza padrão é obtida atrás da seguinte formula

𝜎𝑝 = √𝜎𝑒2 + 𝜎𝑟2
Assim para se ter o valor da distancia percorrida entre os sensores é
necessário subtrair a distancia final pela inicial e calcular novamente a incerteza
para cada valor de ∆𝑆, sendo assim foram obtidos os seguintes valores

Distância percorrida (m)


∆𝑺𝟏 ∆𝑺𝟐 ∆𝑺𝟑 ∆𝑺𝟒 ∆𝑺𝟓 ∆𝑺𝟔
Valor 0,3261 0,4262 0,5261 0,6362 0,724 0,815
𝝈𝒑 7,80 ∗ 10−4 5,25 ∗ 10 −4
7,80 ∗ 10 −4
4,40 ∗ 10−4 4,26 ∗ 10−4 4,08 ∗ 10−4

Tabela 2: Referente a distancia percorrida do carrinho entre os sensores e sua


devida incerteza
Para se calcular a incerteza foi utilizado da formula

𝜎𝑝 = √𝜎𝑥2 + 𝜎𝑦2
Uma vez que é apenas uma subtração entre valores
Logo o carrinho foi submetido a um movimento mruv, assim ao percorrer
uma certa distancia entre os sensores foi medido o valor de tempo para percorrer
essa distância. Sendo assim os valores de tempo são:

Tempo (s)
t1 t2 t3 t4 t5 t6
0,692 0,790 0,877 0,962 1,026 1,096
0,691 0,793 0,876 0,964 1,028 1,096
0,697 0,792 0,880 0,961 1,029 1,093
0,693 0,794 0,876 0,964 1,028 1,092
0,690 0,791 0,878 0,963 1,028 1,089
𝒎é𝒅𝒊𝒂 0,6926 0,7920 0,8774 0,9628 1,0278 1,093
𝝈 0,0027 0,001581 0,001673 0,001303 0,001095 0,002639
𝝈𝒎 1,20 ∗ 10−3 7,07 ∗ 10−4 7,48 ∗ 10 −4
5,82 ∗ 10−4 4,89 ∗ 10−4 1,18 ∗ 10−3
𝝈𝒓 2,88 ∗ 10−4
𝝈𝒑 1,23 ∗ 10−3 7,63 ∗ 10−4 8,01 ∗ 10−4 6,49 ∗ 10−4 5,67∗ 10−4 1,21∗ 10−3

Tabela 3: Referente a medição do tempo necessário para que o carrinho percorra


a distancia entre os sensores.

Logo para se calcular a média dos tempos e o desvio padrão foi utilizado
𝐿
o SciDavis, mas para 𝜎𝑟 foi utilizado da seguinte formula 𝜎𝑟 = , sendo L a
2√3

resolução do aparelho, e para se obter o


𝜎𝑝, foi utilizado da formula
𝜎
𝜎𝑝 = √(𝜎𝑚)² + (𝜎𝑝 )², sendo 𝜎𝑚 = .
√𝑁

Sendo assim, possuímos o valor da distância percorrida e o valor do


tempo. Logo para encontrar o valor da aceleração do sistema é utilizado da
seguinte formula:
𝑎 2
∆𝑺 = ∗𝑡
2

Aonde temos uma equação que já está linearizada e que se compararmos


𝑎
com a equação da reta 𝑌 = 𝑚𝑋 + 𝑛, temos que é o coeficiente angular da
2
reta, Y é a distância, X é t² e n é 0.
Portanto para montar o gráfico no eixo Y temos a distância e no eixo X
temos t², para isso é necessário elevar ao quadrado todos os valores do tempo
e propagar a incerteza utilizando da seguinte formula,

𝑑𝑦 2
𝟐 √
𝑌 = 𝒕 , 𝑈(𝑦) = ( ) ∗ (𝛔𝐩)²que resulta em 𝑈(𝑇) = 2𝑡 ∗ σp
𝑑𝒕

Assim obtemos os seguintes valores:

Tempo ao t1 t2 t3 t4 t5 t6
quadrado(s)
Média² 0,4796 0,6227 0,7698 0,9269 1,0563 1,1946
1,7037 1,2085 1,4055 1,2497 1,1655 2,6450
𝝈𝒑
∗ 10−3 ∗ 10−3 ∗ 10−3 ∗ 10−3 ∗ 10−3 ∗ 10−3

Tabela 4: Referente a média do tempo em cada caso ao quadrado e a


transferência de incerteza.

Dessa forma ao analisarmos os dados da distancia percorrida e do tempo


de querda é necessario realizar a transferencia de incerteza do eixo x para o y,
logo foi utilizado da seguinte formula:
√((Incerteza Distancia)2 + (0,6852 ∗ Incerteza do tempo)2 )

Portanto ao analisarmos os dados, obtemos o seguinte gráfico:

Grafico 1: Referente a distancia pelo tempo ao quadrado, é possivel observar


que as incertezas são bem pequenas e pouco visiveis no grafico.
Através do grafico obtemos o seguinte coeficiente angular:
𝑐𝑜𝑒𝑓 = (687,1 ± 2,132) ∗ 10−3
𝑎
Contudo como temos que o coeficiente angular é igual a , é necessario
2
multiplicar o coeficiente angular por 2, para se obter o valor correto da aceleração
do sistema. Portanto obtemos o seguinte resultado
𝑎 = (1,3704)𝑚/𝑠²
Logo é necessario propagar a incerteza para o valor correto da aceleração da
gravidade, utilizado da formula:
𝜎𝑤 = |𝑎|𝜎𝑥
Uma vez que a a grandeza é obtida atravez de uma relação linear,
devemos multiplicar o valor da incerteza por 2, sendo assim obtendo o seguinte
resultado para a incertez
𝑎 = (1370,4 ± 4,264) ∗ 10−3 𝑚/𝑠²

Sendo assim obtemos o valor da aceleração do sistema. Contudo para utilizar


𝑎(𝑚𝑝 +𝑚𝑐 )
da formula 𝑔 = , é necessario o valor da massa do carrinho e do peso
𝑚𝑝

preso ao fio. Sendo assim os valores obtidos atraves da medição são


Medição das massas (kg)
Massa carrinho Massa peso
0,21480 0,036610
0,21480 0,036580
0,21480 0,036580
0,21478 0,036580
0,21480 0,036580
Média 0,214796 0,036586
𝝈 8,9443 ∗ 10−6 1,3416 ∗ 10−5
𝝈𝒎 4 ∗ 10−6 6 ∗ 10−6
𝝈𝒓 2,8867 ∗ 10−6
𝝈𝒑 4,93 ∗ 10−6 6,65 ∗ 10−6
Tabela 5: Referenta a medição da massas do carrinho e do peso com
suas devidas incertezas
Portando uma vez que temos os valores das massas e da aceleração do
𝑎(𝑚𝑝 +𝑚𝑐 )
sistema é possivel utilizando da formula 𝑔 = , para se calcular o valor
𝑚𝑝

da gravidade. Assim utilizando dos valores medios dos pesos e do valor da


aceleração do sistema, substituindo na formula foi obtido o seguinte valor para
aceleração da gravidade.
𝑔 = (9,416)𝑚/𝑠²
Utilizando da equação geral para se calcular a incerteza
𝜕𝑤 2 𝜕𝑤 2 𝜕𝑤 2
𝜎𝑤2 = ( ) 𝜎𝑥 + ( ) 𝜎𝑦 + ( ) 𝜎𝑧
𝜕𝑥 𝜕𝑦 𝜕𝑧
foi obtido a seguinte equação

𝑚𝑝 + 𝑚𝑐 𝑎 ∗ 𝑚𝑐 𝑎
𝜎𝑔 = √( ) ∗ 𝜎𝑎2 − ( 2 +(
) ∗ 𝜎𝑚𝑝 ) 𝜎2
𝑚𝑝 𝑚𝑝2 𝑚𝑝 𝑚𝑐

Assim obtendo o seguinte valor para incerteza


𝒈 = (𝟗, 𝟒𝟏𝟔 ± 𝟎, 𝟎𝟏𝟏)𝒎/𝒔²
1.6) Conclusão
É possível constatar que o valor da aceleração da gravidade é um valor
bem próximo da realidade, uma vez que o valor aproximado da gravidade em
Curitiba é 9,78m/s². Assim o valor obtido foi de (𝟗, 𝟒𝟏𝟔 ± 𝟎, 𝟎𝟏𝟏)𝒎/𝒔², valor bem
próximo ao real
1.7) Referências Bibliográficas

MULLER, Marcia; FABRIS, José Luíz; Curso introdutório de Fundamentos da


Fisica Experimental :Um guia para atividades de laboratório. 2017, Curitiba.
Disponível em:
https://lablaser.tk/graduacao/fisica_exp/mat_complement/apostilatotalaluno201
7.pdf.

HALLIDAY, RESNICK, WALKER. Fundamentos de Física. Vol. 1. 8 ed.


Editora LTC, 2009

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