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PRÉDIOS
1
FIEP - FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DA PARAÍBA
Presidente: Francisco de Assis Benevides Gadelha
2 SENAI/PB
FIEP
SESI
SENAI
IEL
ELETRICISTA DE INSTALAÇÕES DE
PRÉDIOS
Campina Grande
2008
3
É autorizada a reprodução total ou parcial deste material, por qualquer meio
ou sistema, desde que a fonte seja citada.
Informamos que não será permitida qualquer alteração neste material, sem
que haja autorização da UNIEP.
UA1208
4 SENAI/PB
SUMÁRIO
1 Eletricidade 9
2 Teoria eletrônica 10
2.1 – Eletrostática 10
2.2 – Carga elétrica 11
2.3 – Eletrização por atrito 11
2.4 – Eletrização por contato 12
2.5 – Eletrização por indução 12
2.6 – Eletrização por pressão 13
2.7 – Eletrização por calor 13
2.8 – Eletrização por luz 14
2.9 – Descarga de cargas elétricas 15
3 Energia e suas formas 16
3.1 – Conversão de energia 16
3.2 – Formas de energia 17
4 Geração de energia elétrica 18
5 Transmissão de energia elétrica 21
6 Distribuição de energia elétrica 21
7 Padrão de fornecimento de energia monofásica e trifásica pela 23
concessionária no estado da Paraíba
8 Grandezas elétricas 26
8.1 – Corrente elétrica 26
8.2 – Retificação da corrente alternada 28
8.3 – Tensão elétrica 28
8.4 – Resistência elétrica 29
9 Condutores, isolantes e semicondutores 31
10 Potência elétrica 32
11 Circuito elétrico 37
12 Associação de resistores 42
12.1 – Associação em série de resistores 42
12.2 – Associação em paralelo de resistores 43
12.3 – Associação mista de resistores 44
13 1ª Lei de Kirchhoff (Lei dos Nós ou Lei das Correntes) 47
14 2ª Lei de Kirchhoff 50
15 Magnetismo 56
16 Indução magnética – Imantação 57
17 Permeabilidade magnética 58
18 Eletromagnetismo 60
19 Eletroímã 63
20 Diagramas elétricos 68
21 Aterramento 78
5
22 Dimensionamento de condutores 87
23 Dispositivos de proteção contra correntes de subcarga e 90
contra correntes de curto-circuito
24 Dispositivos de proteção contra choque elétrico letal 95
25 Emendas ou conexões em instalações elétricas 98
26 Eletrodutos 104
27 Planejamento de uma instalação elétrica 109
28 Divisão da instalação de circuitos 112
29 Setores de uma instalação elétrica 115
30 Dimensionamento de condutores e dispositivos de proteção 116
31 Uso racional de energia elétrica 121
1ª TAREFA – Instalação de lâmpada por interruptor simples 129
2ª TAREFA – Instalação de tomada 2P + T 133
3ª TAREFA – Lâmpada comandada por interruptor simples 134
conjugada com tomada
4ª TAREFA – Instalação de lâmpada comandada por 135
interruptor de duas e três seções
5ª TAREFA – Instalação de lâmpada comandada por 137
interruptores paralelos
6ª TAREFA – Instalação de luminária fluorescente 139
7ª TAREFA – Campainha comandada por botão pulsador 144
8ª TAREFA – Instalação de quadro medidor monofásico 145
9ª TAREFA – Instalação de quadro de distribuição monofásica 146
para 3 disjuntores
10ª TAREFA – Instalação de lâmpada comandada por 147
interruptores paralelos e intermediários
11ª TAREFA – Instalação de tomada 3P + N + T 149
12ª TAREFA – Instalação de lâmpada incandescente 150
comandada por dimmer
13ª TAREFA – Instalação de lâmpada comandada por 152
interruptor de minuteria
14ª TAREFA – Instalação de lâmpada comandada por relé 155
fotoelétrico
15ª TAREFA – Instalação de lâmpada comandada por sensor 156
de presença
16ª TAREFA – Instalação de interfone 158
17ª TAREFA – Quadro de medição trifásico 159
18ª TAREFA – Quadro de distribuição trifásico 160
19ª TAREFA – Instalação de motores monofásicos e trifásicos 161
com chave de partida direta e chave reversora
20ª TAREFA – Instalação de motores monofásicos e trifásicos 166
com chave magnética para partida direta
21ª TAREFA – Instalação de motor bomba monofásica e 175
trifásica com chave magnética e chave bóia
Anexos 180
Referência Bibliográfica
6 SENAI/PB
APRESENTAÇÃO
Caro aluno,
7
8 SENAI/PB
1 ELETRICIDADE
Um breve histórico
a) Eletrostática;
b) Eletrodinâmica;
c) Eletromagnetismo.
9
2 TEORIA ELETRÔNICA
2.1 ELETROSTÁTICA
Vamos começar definindo matéria, como sendo tudo aquilo que tem massa e
ocupa lugar no espaço, sendo formada por pequenas partículas chamadas de
moléculas. As moléculas são constituídas por partículas ainda menores chamadas
de átomo, que, por sua vez, era tida como a menor partícula do universo e que não
poderia mais se subdividir. Por isso, o nome átomo, que em grego significa “não
divisível”.
Eletrosfera
(elétrons)
Núcleo
(prótons e nêutrons)
Figura 3 - Átomo
10 SENAI/PB
2.2 CARGA ELÉTRICA
11
elétrons fica carregado positivamente, enquanto que o que recebe elétrons fica
carregado negativamente.
Após o
atrito.
12 SENAI/PB
(1) (2)
(3) (4)
Apesar do uso da pressão não ser viável para a produção em grande escala
de energia elétrica, ela é o princípio de funcionamento de pequenos aparelhos,
como: microfones, fonocaptores, sonares, etc.
Terminais
Superfície
O calor também é conhecido por ser capaz de gerar movimento das cargas
elétricas entre metais de natureza diferentes. Ao emendarmos dois fios, um de cobre
e outro de alumínio, e aquecermos a emenda com uma fonte qualquer de calor, será
detectado, nas extremidades da emenda, um pequeno movimento entre as cargas
elétricas dos materiais.
13
Na prática, esse procedimento não é utilizado para a produção de energia
elétrica, mas sim em dispositivos indicadores de calor, utilizados para controlar a
temperatura de fornos, estufas, painéis, aquecedores, etc.
Chapas metálicas
+
_ Terminais
soldadas
Fonte de calor
Material translúcido
Entrada de luz
Liga de selênio
Ferro
+
Terminais _
Figura 11 – Eletrização por luz
14 SENAI/PB
2.9 DESCARGA DE CARGAS ELÉTRICAS
Por contato: Acontece quando existe o contato entre o corpo eletrizado e o solo,
através de um condutor. Exemplo desse tipo de descarga é o aterramento elétrico.
Por arco: Quando dois corpos com cargas elétricas elevadas e diferentes são
aproximados, os elétrons do corpo carregado negativamente tendem a migrar para
o corpo carregado positivamente, podendo saltar de um corpo para o outro, mesmo
antes de haver o contato entre eles. Neste caso, haverá uma descarga em forma de
centelha ou arco elétrico. O raio é um exemplo desse tipo de descarga.
Elétrons
migram p/ o
outro corpo sem
haver contato
entre eles.
Figura 13 – Descarga elétrica por arco
EXERCÍCIO
a) eletrostática
b) eletrodinâmica
c) eletromagnetismo
d) eletropneumática
15
3º É exemplo de geração de energia por ação química
a) fotocélula
b) cristais de quartzo
c) pirômetro
d) pilha voltaica
4º Complete:
6º Diga quais as formas que podemos utilizar para eletrizar um corpo. Em seguida,
comente sobre uma delas.
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
ENERGIA
16 SENAI/PB
Figura 14 – Conservação da energia
a) Energia mecânica
b) Energia elétrica: É a forma mais prática de energia, pois pode ser transportada a
grandes distâncias pelos condutores (fios e cabos). Essa energia pode ser
transformada em outras modalidades de energia, sem muitas dificuldades e com
custos relativamente baixos.
17
fissão nuclear, cujo núcleo atômico se subdivide em duas ou mais partículas, e a
fusão nuclear, na qual, ao menos, dois núcleos atômicos se unem para produzir um
novo núcleo. A principal vantagem da energia nuclear é o não lançamento de gases
tóxicos na atmosfera, eximindo-se pela responsabilidade pelo aumento do efeito
estufa.
Usinas hidroelétricas
Gerador
Turbina
18 SENAI/PB
Usina termoelétrica e usina nuclear
Nas usinas termoelétricas, o gerador é acionado pelo vapor d’água que sai de
uma caldeira aquecida, para aquecer essa caldeira, através do calor desenvolvido
na queima de combustíveis fósseis. Assim, temos a transformação da energia
térmica em energia elétrica.
19
Usina de energia maremotriz
Usina solar
A usina solar é uma forma de obtenção de energia ecológica, pois capta a luz
do sol e a transforma em energia, sem causar danos ao meio ambiente. Exigi-se que
o local de sua instalação seja aplainado e liberado de obstáculos. Geralmente suas
instalações se situam em regiões ensolaradas, de pouca nebulosidade. Por vezes,
se situam em clima seco, onde não existe volume de água suficiente para manter
em funcionamento uma hidrelétrica convencional.
Porém, esta usina não funciona a noite e, ao nascer do sol e no poente, sua
eficiência cai drasticamente. Sua utilização ainda é apenas relegada a um segundo
plano, apenas fornecendo energia elétrica suplementar às redes de distribuição.
Controlador Placa
Conversor de cargas fotovoltaica
Banco de baterias
Figura 19 – Célula solar
20 SENAI/PB
5 TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
O transporte de energia elétrica do ponto de geração aos centros
consumidores é chamado de transmissão de energia elétrica. Normalmente, essa
energia é produzida na fonte geradora com uma tensão de 13,8 KV, nos geradores
trifásicos de corrente alternada. Mas, por uma série de fatores, principalmente,
econômicos, deve ser elevada a valores padronizados em função da potência a ser
transmitida e das grandes distâncias até os centros consumidores.
Dessa forma, junto à fonte geradora, existe uma subestação elevadora que
elevará a tensão de 13,8 KV em corrente alternada para valores específicos de
transmissão. As tensões mais utilizadas nas linhas de transmissão são: 69KV, 78KV,
230KV, 400KV, 500KV. A partir de 500KV, normalmente, é feito um estudo de
viabilidade econômica para determinar se vai ser utilizada a tensão alternada ou
contínua. Temos, como exemplo, a usina de Itaipu que possui uma subestação
retificadora numa tensão de 600 KV.
21
Figura 21.a – Rede primária (3 condutores)
Rede secundária (4 condutores) Figura 21.b – Transformador
Veja na figura 22, o percurso que a energia elétrica faz, desde a geração, até
a chegada em sua casa.
Subestação
elevadora Subestação
abaixadora
Linhas de
transmissão
Transformador
secundário
Centros
consumidores
Usina Hidro- Elétrica
22 SENAI/PB
7 PADRÃO DE FORNECIMENTO DE ENERGIA MONOFÁSICA E
TRIFÁSICA PELA CONCESSIONÁRIA NO ESTADO DA PARAÍBA
As concessionárias de energia fornecem energia elétrica para os
consumidores, de acordo com a carga (KW) instalada e em conformidade com a
legislação em vigor – Resolução nº. 456 “Condições Gerais de Fornecimento de
Energia Elétrica” de 29/11/00, da ANEEL – Agência Nacional de Energia Elétrica.
Tensões de fornecimento
23
Figura 24 - Padrão monofásico de distribuição de energia elétrica (Imagem extraída
da NDU 001 – Concessionária ENERGISA)
24 SENAI/PB
EXERCÍCIO
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
__________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
__________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
5º Descreva, na seqüência correta, o percurso que a energia elétrica faz até chegar
às residências.
1-_____________________________
2-_____________________________
3-_____________________________
4-_____________________________
5-_____________________________
6-_____________________________
25
8 GRANDEZAS ELÉTRICAS
Exemplo:
Tipos de amperímetros:
Figura 26 – Amperímetros
26 SENAI/PB
Corrente contínua
Representações gráficas:
Corrente alternada
27
industrial é composta por três fases e um neutro, uma vez que muitos dos motores
industriais são trifásicos. Esta rede é conhecida como rede elétrica trifásica.
Saída em CC
Entrada em CA
Diodo
28 SENAI/PB
de potencial elétrico ou uma tensão elétrica entre esses dois pontos. Em outras
palavras, a tensão elétrica é a "força" responsável pela movimentação de elétrons.
A B
Como registro fechado existe Ao abrir o registro, existirá
uma diferença de potencial uma força em busca do
hidráulico entre A e B equilíbrio hidráulico.
V
Esquema de medição: O voltímetro é conectado em paralelo com o circuito.
Voltímetro
Voltímetro
Figura 32 – Conexão do voltímetro ao circuito
29
A unidade de medida utilizada para a resistência elétrica é o Ohm,
simbolicamente representado pela letra grega Ω (ômega). Usualmente, o
instrumento que determina a resistência elétrica de um material é o Ohmímetro,
porém, para medirmos resistências altíssimas, usamos o megohmetro (considerado
um teste de isolador elétrico).
M
Ω Ω
Ohmímetro Megohmetro
30 SENAI/PB
b) Comprimento do material – Quanto maior o comprimento do material, maior
será a resistência elétrica oferecida pelo mesmo.
R - Resistência elétrica em Ω
L ρ - Resistividade em Ω. m
R=ρ
S L - Comprimento em m
S - Secção transversal em mm2
Exemplo:
Dados:
R =? L
ρ = 0,017 Ω R=ρ = 0,017 x 100 = 1,13 Ω
S 1,5
L= 100 m
S = 1,5 mm2
31
Os materiais isolantes fazem o papel contrário dos condutores, pois são
materiais nos quais não há facilidade de movimentação de cargas elétricas, ou seja,
é preciso uma força muito grande para retirar algum elétron de sua órbita. Alguns
exemplos de materiais não condutores ou isolantes são: couro, vidro, borracha,
plástico, papel, baquelita, mica, madeira, algodão, porcelana, etc.
10 POTÊNCIA ELÉTRICA
Potência é definida como sendo a capacidade de realizar trabalho em um
determinado tempo.
Uma lâmpada, ao ser percorrida pela corrente elétrica, ela acende e aquece.
A luz e o calor produzidos nada mais são do que o resultado da potência elétrica,
que foi transformada em potência luminosa (luz) e potência térmica (calor).
32 SENAI/PB
Transformação de Potência Mecânica em Potência Ativa
1 CV ≈ 736 W 1
P=ExI
MÚLTIPLOS E SUBMÚLTIPLOS
33
EXERCÍCIO
1º Corrente elétrica é:
a) ( ) miliampére b) ( ) quiloampére
c) ( ) volt d) ( ) Ampére
a) ( )A b) ( )E c) ( ) I d) ( )R
a) ( ) amperímetro b) ( ) voltímetro
c) ( ) ohmímetro d) ( ) correntímetro
a) 5000 A _________________
b) 0,0010 A _________________
c) 5780 mA _________________
d) 0,000000008 KA _________________
e) 50000000 A _________________
6º A tensão elétrica é:
a) ( ) Coulomb b) ( ) watt
c) ( ) volt d) ( ) Ohm
a) ( ) wattímetro b) ( ) amperímetro
c) ( ) régua de medir tensão d) ( ) voltímetro
34 SENAI/PB
9º A tensão elétrica é representada pela letra:
a) ( )A b) ( )W c) ( )V d) ( )E
a) 0,250 KV _____________
b) 851000 KV _____________
c) 69000 KV _____________
d) 0,100 V _____________
e) 0,000048 V _____________
a) ( ) MHO b) ( ) HOM
c) ( ) SIEMENS d) ( ) OHM
a) ( ) voltímetro b) ( ) amperímetro
c) ( ) resistômetro d) ( ) ohmímetro
a) ( )S b) ( )Ω c) ( )V d) ( )R
a) ( ) desenergizado
b) ( ) energizado
c) ( ) conectado a outro elemento
d) ( ) desconectado do circuito e desenergizado
35
17º Quais os elementos que melhor conduzem energia elétrica?
18º Defina:
a) Material condutor
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________.
b) Material isolante
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________.
c) Semicondutor
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________.
a) ( )I=E/R b) ( )I=ExR
c) ( )P=ExI d) ( )R=ExI
36 SENAI/PB
23º Calcule e registre os valores de resistência dos materiais:
2
Material Comp.(m) Secção (mm ) Resistividade(Ω) Resistência(Ω)
Cobre 180 3 0,017
Tungstênio 75 0,8 0,050
Alumínio 530 30 0,03
Cálculos:
11 CIRCUITO ELÉTRICO
Circuito é todo percurso que representa um caminho fechado. Circuito
elétrico é o caminho fechado por onde pode circular a corrente elétrica. Para que
um circuito elétrico possa existir precisamos ter:
a) Fonte Geradora: É aquela que gera ou produz energia elétrica a partir de outro
tipo de energia. Ex: pilhas, baterias, gerador.
b) Consumidor elétrico: É o elemento do circuito que transforma energia elétrica
em outro tipo de energia. Ex: lâmpadas, motores, eletrodomésticos.
37
c) Condutor elétrico: É aquele que faz a ligação entre o consumidor e a fonte,
permitindo a circulação da corrente. Ex: fios, cabos, barramentos.
d) Dispositivo de manobra: É aquele que opera ou manobra o circuito,
Interrompendo, ou permitindo, a passagem da corrente elétrica. Ex: interruptor,
botão, etc.
Figura 37a - Circuito fechado, corrente circula. Figura 37b - Circuito aberto, corrente não circula.
TIPOS DE CIRCUITO
• Circuito Série;
• Circuito Paralelo;
• Circuito Misto.
CIRCUITO SÉRIE
I
I
I
Figura 38 – Lâmpadas ligadas em série
38 SENAI/PB
Observa-se que o terminal de saída do primeiro consumidor é conectado ao
terminal de entrada do segundo, e o terminal de saída do segundo, ao terminal de
entrada do terceiro e assim sucessivamente.
I=0
CIRCUITO PARALELO
I
I
CIRCUITO MISTO
39
observamos que a corrente total, ora tem um único caminho para percorrer, ora tem
mais de um.
I
I
(a)
(b)
Figura 41 – Circuito misto
LEI DE OHM
Enunciado:
E
R=
I
Tensão E
Corrente = E=RxI
Resistência R I
E
I=
R
40 SENAI/PB
Exemplo:
Solução:
EXERCÍCIO
Cálculos:
41
12 ASSOCIAÇÃO DE RESISTORES
Resistor é um elemento presente no circuito, constituído de material de baixa
condutibilidade elétrica, cuja função é oferecer resistência elétrica, transformando
energia elétrica em calor.
Figura 42 - Resistor
Associação em Série;
Associação em Paralelo;
Associação Mista.
RTOTAL = R1 + R2 + R3 + ... + Rn
42 SENAI/PB
Exemplo:
Resistência
equivalente
Observe o circuito abaixo: ou total
R1 = 10Ω R2 = 15Ω
RT = R1 + R2 + R3
R3 = 5 Ω
RT = R1 + R2 + R3 = 10 + 15 + 5 = 30 Ω
43
Exemplo 1:
R 20
R1= R2= R3= RT = = = 6,66 Ω
20Ω 20Ω 20Ω n 3
Exemplo 2:
R1 x R2 25 x 5 125
R1= R2= RT = = = = 4,16 Ω
25Ω 5Ω R1 + R2 25 + 5 30
Exemplo 3:
1
1 + 1 + 1 + 1 =
RT =
R1= R2= R3= R4= R1 R2 R3 R4
15Ω 25Ω 30Ω 10Ω
1
= =
1 + 1 + 1 + 1
15 25 30 10
1
= =
0,06+ 0,04 + 0,03 + 0,1
1 = 4,34 Ω
=
0,23
44 SENAI/PB
Resistores
Trecho A em série
Trecho B
R1= 12 Ω R2= 3 Ω
R4= 10 Ω
R3= 3 Ω R5= 3 Ω
RA = R1 + R2 = 12 + 3 = 15 Ω
RB = R3 + R5 = 3 + 3 = 6 Ω
Relacionando RA, RB e R4 em
RA= 15 Ω paralelo temos a RT do circuito.
R4= 10 Ω
R B= 6 Ω
45
1 1 1
RT = = = =
1
+
1
+
1 1 + 1 + 1 0,06 + 0,1 + 0,16
RA R4 RB 15 10 6
1
= = RT = 3,12 Ω
0,32
EXERCÍCIO
10Ω
a) b) 30Ω 25Ω
30Ω
Respostas:
46 SENAI/PB
LEIS DE KIRCHHOFF
Ao ligar um aparelho, a corrente flui por muitos caminhos e a tensão,
fornecida pela fonte de energia, se distribui pelos diversos componentes. Esta
distribuição de corrente e tensão obedece fundamentalmente as duas Leis de
Kirchhoff.
L1 L2
ETOTAL = E1 = E2 = E3 = En
47
A função da fonte de alimentação nos circuitos é fornecer a tensão e a
corrente elétrica necessárias para o funcionamento dos consumidores.
IT
IT
I1 I2
IT
L1 L2
IT
E = 100V
R1 = 100Ω R2 = 200Ω
E = 100V
48 SENAI/PB
O valor da corrente que circula em cada ramal pode ser calculada através da
Lei de Ohm, uma vez que, se conhece a tensão aplicada e a resistência de cada
lâmpada.
E 100
I1 = I1 = I1 = 1 A
R1 100
E 100
I2 = I2 = I2 = 0,5 A
R2 200
IT =?
I1 = 1A I2 = 0,5 A
E = 100V
R1 = 100Ω R2 = 200Ω
ITOTAL = I1 + I2 + I3 +...+ In
IT = I1 + I2 = 1 + 0,5 = 1,5 A
1,5 A 0,5 A
1A
100Ω 200Ω
E = 100V
IT = 1,5 A
49
14 2ª LEI DE KIRCHHOFF
ET E1
E2
Figura 48 – Tensão elétrica no circuito série
ITOTAL = I1 = I2 = I3 =...= In
50 SENAI/PB
carga) seja retirada do circuito ou tenha o seu filamento rompido, o circuito
elétrico ficará aberto e a corrente cessará, ou seja, no circuito série, o
funcionamento de cada um dos componentes depende do restante.
Exemplo: R 1 = 25 Ω
L1
ET = 100 V
L2
R 2 = 75 Ω
ET 100
Seguindo a Lei de Ohm, temos: I= I= I = 1A
RT 100
Pelo fato de não estarem com os dois terminais ligados diretamente à fonte, a
tensão nos componentes de um circuito série é diferente da tensão da fonte de
alimentação. O valor da tensão em cada um dos componentes é sempre menor do
que a tensão de alimentação. Esta parcela da tensão, que fica sobre cada
componente do circuito, é denominada de queda de tensão no componente. A
queda de tensão é representada pela notação E1, E2...
Temos: E1 = I x R1 = 1 x 25 = 25 V E2 = I x R2 = 1 x 75 = 75 V
L1
R 1 = 25 Ω
ET = 100 V E1 = 25 V
L2
R 2 = 75 Ω
E2 = 75 V
51
Pode-se dizer que, em um circuito série, a queda de tensão é proporcional ao
valor do resistor, ou seja:
Exemplo:
R1 = 10 Ω R3 = 10 Ω
ET = 20V
R2 = 20 Ω R4 = 40 Ω
52 SENAI/PB
Encontraremos as resistências equivalentes dos consumidores ligados em
série:
RA = R1 + R2 = 10 + 20 = 30 Ω
ET = RA = RB =
RB = R3 + R4 = 10 + 40 = 50 Ω
RA x RB 30 x 50 1500
RT = RT = RT = RT = 18,75 Ω
RA + RB 30 + 50 80
EB 20
IB = IB = IB = 0,4 A IT
RB 50
IA = I1 = I2 = 0,666 A
IB = I3 = I4 = 0,4 A
53
Sabendo-se a corrente e a resistência de cada uma, pode-se encontrar as
tensões através da Lei de Ohm.
IT
I1 E1 I3 E3
ET R1 R3
I2 I4
E2 E4
R2 R4
IT
Obs.:
E1 + E2 ≈ 20V
ET = 20V
E3 + E4 = 20V
EXERCÍCIO
2º Complete:
a)
54 SENAI/PB
150Ω
b)
25Ω 100Ω
80Ω
c)
80Ω
10Ω 30Ω
d)
10Ω
20Ω 30Ω
200V
Respostas:
55
15 MAGNETISMO
56 SENAI/PB
O campo magnético de um imã pode ser explicado através de linhas de força,
que apresentam as seguintes propriedades:
TEORIA DE WEBER
57
Quando uma barra de ferro encontra-se próximo de um imã, o campo
magnético faz com que a barra se transforme temporariamente em um imã. Isto
acontece porque, na presença de um campo magnético (ou campo indutor), os
domínios magnéticos do ferro, que normalmente estão orientados em todas as
direções ao longo da barra, ficam orientados em uma direção predominante, como
em um imã. Esta situação está demonstrada na figura 56 a e b.
Figura 57a - Pólos diferentes se atraem Figura 57b - Pólos iguais se repelem
17 PERMEABILIDADE MAGNÉTICA
A permeabilidade magnética de um material é uma medição da facilidade com
que as linhas de campo podem atravessar um dado material. Podemos entender a
permeabilidade magnética como sendo um conceito similar ao conceito da
condutividade elétrica dos materiais.
58 SENAI/PB
campo magnético. Esta alteração se deve a uma grandeza associada aos materiais
chamada de Permeabilidade Magnética,µ
Linhas de
campo
Ferro doce
Instrumento
Sensível
Vidro
• Ferromagnéticas
• Paramagnéticas
• Diamagnéticas
SUBSTÂNCIAS FERROMAGNÉTICAS
SUBSTÂNCIAS PARAMAGNÉTICAS
59
substância paramagnética. Exemplos: alumínio, manganês, estanho, cromo, platina,
paládio, oxigênio líquido, etc.
SUBSTÂNCIAS DIAMAGNÉTICAS
18 ELETROMAGNETISMO
Até o início do século XIX, acreditava-se que não existia relação entre os
fenômenos elétricos e magnéticos. Em 1820, um professor e físico dinamarquês,
chamado Hans Christian Oersted (1777 – 1851), observou que uma corrente elétrica
era capaz de alterar a direção de uma agulha magnética de uma bússola.
60 SENAI/PB
FENÔMENOS DO ELETROMAGNETISMO
Linhas de campo
Figura 60 - Lei de Ampère e regra da mão direita (Fonte: Chiquetto e Parada; Física
Eletricidade vol.3 ed. Scipione, 1992).
61
CAMPO MAGNÉTICO EM UMA ESPIRA, SOLENOÍDE E BOBINA
S I
Figura 62 - Solenóide e campo magnético com os dois pólos
62 SENAI/PB
I I
19 ELETROIMÃ
É um dispositivo que utiliza corrente elétrica para gerar um campo magnético,
semelhante àqueles encontrados nos ímãs naturais. É constituído por uma bobina
de fio com um núcleo de ferro, de modo que, quando circula uma corrente pela
bobina, se estabelece um campo magnético que se concentra no núcleo de ferro. A
corrente na bobina gera pólos magnéticos nas extremidades do núcleo.
Figura 64 – Eletroímã
63
I I
I I
Figura 65a – Correntes iguais e de mesmo Figuras 65b – Correntes iguais e de sentido
sentido, (os campos magnéticos se somam) contrário, (os campos magnéticos se anulam)
INDUÇÃO ELETROMAGNÉTICA
Escovas
Anéis
coletores
Saída CA
64 SENAI/PB
FATORES QUE DETERMINAM A INTENSIDADE DA TENSÃO INDUZIDA
EXERCÍCIO
a) O que é eletromagnetismo?
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
b) O que acontece com o sentido das linhas de força, quando se inverte a corrente
aplicada a um condutor?
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
c) O que se pode afirmar sobre a intensidade do campo magnético em um condutor
cuja corrente circulante se torna cada vez maior?
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
d) Defina Bobina:
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
e) O que é solenóide?
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
65
2° Quais fatores influenciam na intensidade do campo magnético em uma bobina?
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
3° O que acontece com o campo magnético gerado por uma bobina quando se
coloca um núcleo de ferro no seu interior?
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
NORMAS TÉCNICAS
O que é normalização?
66 SENAI/PB
As normas devem ser baseadas em resultados consolidados pela Ciência,
Tecnologia e pelas Experiências Acumuladas, visando à otimização de benefícios
para as empresas e para a comunidade.
67
as normas técnicas estabelecidas pelos órgãos oficiais competentes e, na falta
destas, as normas internacionais vigentes”.
20 DIAGRAMAS ELÉTRICOS
Podemos definir diagrama elétrico, como sendo a representação gráfica dos
diversos componentes de uma instalação elétrica que, através do uso de símbolos e
convenções definidos em normas, facilitam a leitura e a interpretação de um projeto
elétrico bem como a execução da instalação.
68 SENAI/PB
Tipos de diagramas
• Diagrama funcional;
• Diagrama multifilar;
• Diagrama unifilar.
DIAGRAMA FUNCIONAL
DIAGRAMA MULTIFILAR
69
DIAGRAMA UNIFILAR
(b)
(a)
PLANTA BAIXA
sem escala
70 SENAI/PB
Os símbolos gráficos utilizados neste diagrama são estabelecidos pela norma
NBR 5444, uniformizando e facilitando a interpretação do projeto elétrico.
71
3.15 Caixa de passagem no teto Dimensões em mm
72 SENAI/PB
TABELA 5 - Interruptores
73
TABELA 6 - Luminárias, refletores e lâmpadas
6.16 Exaustor
Motor-bomba para
bombeamento da reserva
6.17
técnica de água no combate a
incêndio
74 SENAI/PB
TABELA 7 - Tomadas
7.15 Cigarra
7.16 Campainha
Dentro do círculo, indicar o
7.17 Quadro anunciador número de chamadas em
algarismos romanos
75
TABELA 8 - Motores e transformadores
Transformador de corrente
8.4 (um núcleo)
Indicar a relação de espiras, classe
de exatidão e nível de isolamento.
8.5 Transformador de potencial A barra primária deve ter um traço
mais grosso
Transformador de corrente
8.6 (dois núcleos)
8.7 Retificador
76 SENAI/PB
EXERCÍCIO
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
_________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
__________________________________________________________________
( ) Interruptor simples
b)
( ) Condutor fase
( ) Condutor terra
( ) Condutor neutro
e)
( ) Condutor retorno
f)
77
21 ATERRAMENTO
Segundo a ABNT, aterrar significa colocar instalações e equipamentos no
mesmo potencial, de modo que a tensão entre o aterramento e o equipamento seja
zero.
CORRENTE DE FUGA
SISTEMA DE ATERRAMENTO
78 SENAI/PB
TIPOS DE ELETRODOS
2
95mm de secção e 10m de Profundidade mínima de 0,60m
Cabo de aço zincado
comprimento e largura na posição horizontal
2
50mm de secção e 10m de Profundidade mínima de 0,60m
Cabo de aço cobreado
comprimento e largura na posição horizontal
79
DISPOSIÇÃO DAS HASTES
Tampa da caixa
Saída do fio
80 SENAI/PB
TIPO DE SOLO E RESPECTIVA RESISTIVIDADE
Existem vários produtos que podem ser colocados no solo para diminuirmos a
resistividade do solo. Dentre eles, os mais encontrados no mercado são: o gel para
aterramento, o sal grosso e a bentônita.
Procedimentos de Execução
81
Em seguida, jogar a mistura (solo e gel) dentro da escavação adicionar cerca
de 25 litros de água e misturar novamente. Após essa operação deverá ser colocada
a caixa de inspeção, efetuar a conexão do condutor à haste.
82 SENAI/PB
SISTEMAS DE ATERRAMENTO PARA REDES DE DISTRIBUIÇÃO DE BAIXA
TENSÃO
Esquema TN
83
c) Sistema TN-C: as funções de neutro e de proteção são combinadas em um único
condutor, na totalidade do sistema.
Massas Massas
Aterramento da
alimentação
Figura 75b – Aterramento tipo TT
84 SENAI/PB
Esquema IT
Impedância
Massas
Aterramento da alimentação
Impedância Impedância
Massas
85
Impedância
Aterramento da Massas
alimentação
EXERCÍCIO
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
86 SENAI/PB
5º Cite três características de um solo adequado para se fazer um aterramento?
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
22 DIMENSIONAMENTO DE CONDUTORES
Nas instalações elétricas em geral os condutores são insubstituíveis na
função de transportar a energia elétrica, necessária ao bom funcionamento de todos
os equipamentos que necessitamos. Por isso, os condutores devem ser de
excelente qualidade e utilizados corretamente, de acordo com a finalidade a que se
destinam. A norma NBR 5410/97 – Instalações elétricas de baixa tensão fornece
as medidas necessárias.
87
Seções mínimas dos condutores elétricos
• Condutor fase
Utilização do Secção
Tipo de instalação Material
circuito mínima (mm2)
1,5 Cobre
De iluminação
16 Alumínio
Condutores 2,5 Cobre
Força
isolados 16 Alumínio
Instalações
Sinalização e
fixas em 0,5 Cobre
controle
geral
10 Cobre
Condutores Força
16 Alumínio
nus Sinalização e
4,0 Cobre
controle
88 SENAI/PB
Vejamos algumas definições importantes, para que possamos desempenhar a
atividade de dimensionar os condutores para uma instalação.
DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO
89
As instalações elétricas, em particular os condutores, podem suportar uma
sobrecarga, ou seja, suportam valores de corrente considerados como elevados,
durante algum tempo, sem sofrerem qualquer deterioração. No entanto, por ser uma
condição anormal, estas correntes deverão ser detectadas e interrompidas por
dispositivos adequados.
Conforme a NBR 5410, todos os condutores vivos devem ser protegidos por
um ou mais dispositivos de seccionamento automático contra sobrecargas e curtos-
circuitos. Os dispositivos de proteção, neste caso, protegem os condutores e não
garante a proteção dos equipamentos ligados a esses condutores. Os equipamentos
a eles ligados devem ter sua proteção específica e, se necessário, incorporada no
equipamento.
FUSÍVEIS
90 SENAI/PB
TIPOS DE FUSÍVEIS
• Efeito retardado - São fusíveis que suportam por alguns segundos a elevação
do valor da corrente. Caso típico que ocorre na partida de motores em que a
corrente de partida pode atingir de 5 a 7 vezes a corrente nominal.
Características:
91
Figura 78a – Fusível Diazed
FUSÍVEIS “NH”
DISJUNTORES TERMOMAGNÉTICOS
92 SENAI/PB
Disjuntores padrão NEMA Disjuntores padrão IEC
Características elétricas
a) Monopolar
b) Bipolar
c) Tripolar
93
Partes do disjuntor termomagnético
Seletividade
A proteção de uma instalação deverá ser coordenada de tal forma que atuem,
em primeiro lugar, as proteções mais próximas às cargas e, as demais, seguindo a
seqüência. Caso contrário, um problema em um ponto da instalação poderá
ocasionar uma interrupção do fornecimento geral de energia. Assim, não poderemos
ter no Quadro de Distribuição de um Circuito - QDC de uma residência, disjuntores
de 50 A, se o disjuntor geral instalado no “Padrão de Entrada” for de 40 A.
94 SENAI/PB
24 DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO CONTRA CHOQUE ELÉTRICO
LETAL
Dispositivo Diferencial Residual – DR
95
OUTROS DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO
• Relé de sobrecarga;
• Relé de falta de fase;
• Disjuntor motor.
Dimensionamento de um disjuntor
ID = IN + (IN x 0,30)
Exemplo:
Dados: P 4400 = 20 A
IN = = 220
E
P = 4,4KW = 4400W
E = 220V ID = IN + (IN x 0,30) = 20 + (20 x 0,30) = 20 + 6 = 26 A
IN = ?
Comercialmente, o disjuntor mais próximo do valor
ID = ?
calculado é o de 25 A
96 SENAI/PB
EXERCÍCIO
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
Cálculos:
97
25 EMENDAS OU CONEXÕES EM INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
Em geral, as emendas ou conexões são inevitáveis. A sua execução pode
trazer tanto problemas, elétricos como mecânicos. Para evitar esses problemas é
necessário executá-las, obedecendo a certos critérios que permitem a passagem da
corrente elétrica, sem perda de energia.
• Remover a isolação do fio, de tal forma que seja o suficiente para no ato de
emendá-los, não ocorrer falta e nem sobra. Aproximadamente 50 vezes o
diâmetro do condutor;
50 x d
d (diam. em mm)
• Após remover a isolação, o fio deve estar completamente limpo, isto é, isento de
pó, partículas de massa de reboco, tintas, substâncias oleosas, etc.
Esta operação consiste em unir fios para prolongar linhas, sendo eles rígidos
flexíveis ou uma mistura de ambos.
98 SENAI/PB
Figura 85b – Emenda de prosseguimento entre fios rígidos e flexíveis
Este tipo de emenda tem como objetivo unir o extremo de um fio (ramal)
numa região intermediária (rede), para tomar uma alimentação elétrica.
99
OUTROS TIPOS DE CONEXÕES:
Conectores
Figura 88a – Conector tipo barra Figura 88b – Conector tipo SAK
Olhal
100 SENAI/PB
Cabos
(a) (a) (b) (b) (b) (c) (c) (c) (c) (c)
Figura 90 – Terminais
a) Tipo pino
b) Tipo forquilha
c) Tipo olhal
SOLDA
101
É utilizada, por exemplo, para unir condutores (fios) elétricos dando à emenda
as seguintes propriedades:
A fita isolante plástica (fig. 92a) é uma tira de material plástico, possuindo
em um dos lados uma substância adesiva a base de borracha, sensível à pressão. É
fabricada em diversas cores: branca, amarela, azul, verde, vermelha e preta. Há
também na textura líquida (fig. 92b). sendo aplicada para a recomposição da
camada isolante ou para a cobertura de cabos elétricos em emendas e
acabamentos, nas instalações em geral. Recomendada em situações abrigadas.
A fita isolante de borracha (fig. 92c) é uma tira elástica fabricada com
diversos compostos de borracha e não possui adesivos. Possui como característica
a “autofusão”, isto é, ela se funde quando sobreposta, formando uma massa lisa e
uniforme. É aplicada para reposição da camada isolante de cabos elétricos em
emendas e terminações expostas aos efeitos do tempo.
Figura 92a – Fita isolante Figura 92b – Fita isolante líquida Figura 92c – Fita de
borracha
(alta fusão)
102 SENAI/PB
EXERCÍCIO
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
2º Qual a diferença entre fio rígido e flexível? Em quais situações podemos utilizar
cada um deles?
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
3º Complete:
4º Qual a diferença entre a fita isolante e a fita de alta fusão, no sentido de aplicação
na instalação elétrica?
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
103
26 ELETRODUTOS
A norma NBR IEC 50 referente ao Vocabulário Eletrotécnico Internacional,
define eletroduto como sendo o elemento de linha elétrica fechado, de seção circular
ou não, destinada a conter condutores elétricos providos de isolação, permitindo
tanto a enfiação como a retirada destes.
1. Ao material:
• Não metálicos – PVC, plástico com fibra de vidro, polipropileno, polietileno de alta
densidade;
• Metálicos - aço carbono galvanizado ou esmaltado, alumínio e metálicos flexíveis;
Figura 93 – Eletroduto
roscável de PVC
104 SENAI/PB
Curva 90° Curva 90° Curva 180° Luva Bucha e arruela
curta longa metálica
Figura 94 – Peças de PVC rígido
105
De acordo com a norma NBR 15.465, existem os eletrodutos de PVC flexíveis
série leve, de coloração amarela, para instalações que exigem leve esforço
mecânico de compressão, podendo ser utilizados em paredes de tijolos e outros.
Além dos de série reforçada, de coloração laranja, para instalações que exigem
esforço mecânico médio, podendo ser utilizados em lajes e pisos.
106 SENAI/PB
Conexões e acessórios para instalações aparentes
107
Canaletas
DIMENSIONAMENTO DE ELETRODUTOS
Diâmetro externo
do tubo
108 SENAI/PB
TABELA 12 - Dimensionamento de eletrodutos de PVC rígido
109
Obs.: As planilhas e os ‘roteiros de planejamento das atividades encontram-se em
anexo no final deste módulo.
PREVISÃO DE CARGAS
Iluminação
• Prever pelo menos um ponto de luz no teto para cada recinto, comandado por
interruptores;
• Arandelas no banheiro devem estar distantes, no mínimo, 60 cm do limite do boxe.
110 SENAI/PB
Nota: A NBR – 5410/90 não estabelece critérios para
iluminação de áreas externas. Esta caberá ao projetista e
ao cliente.
Exemplo:
Para os primeiros 6 m2, atribuir 100 VA. Para os outros 8 m2, 60 VA + 60 VA.
Tomadas
• Cômodos ou dependências com área superior a 6m²: no mínimo uma tomada para
cada 5m ou fração de perímetro, espaçada tão uniforme quando possível;
• Banheiros: no mínimo uma tomada junto ao lavatório, com uma distância mínima
de 60 cm do box, independente da área;
111
• Banheiros, cozinhas, copas, áreas de serviço, lavanderias e locais semelhantes:
atribuir 600VA para as três primeiras tomadas e 100VA para cada uma das
excedentes;
DIMENSÕES TUE
CÔMODO ÁREA PERÍMETRO ILUMINAÇÃO TUG Aparelho Potência
(m2) (m)
112 SENAI/PB
Nota: A norma NBR 5410/97 determina que o condutor neutro terá que ser único
para cada circuito elétrico, isto é, cada circuito elétrico deverá ter o seu próprio
condutor neutro. Este condutor só poderá ser seccionado, quando for
recomendado por esta norma.
EXERCÍCIO
113
ÁREA EXTERNA – uma fotocélula para comandar 3 lâmpadas fluorescentes.
Cálculos:
114 SENAI/PB
29 SETORES DE UMA INSTALAÇÃO ELÉTRICA
Circuito Elétrico - É o conjunto de equipamentos e condutores elétricos, ligados a
um mesmo dispositivo de proteção.
• Fazer com que cada circuito possa ser seccionado, sem risco de realimentação,
independente de outros circuitos;
115
• A potência dos circuitos, com exceção de circuitos exclusivos para TUE’s, deve
estar limitada a 1200VA em 127V, ou 2200VA em 220V;
IB = P ÷ E
116 SENAI/PB
Fator de agrupamento (f)
IC = IB ÷ f
Quadro Nº 3 – Dimensionamento de Condutores (Preencha o quadro 3 com as
informações do projeto)
Corrente
Fator de Corrente Secção
de
Circuito Tensão Potência agrupamento corrigida dos
projeto
(f) (Ic) condutores
(Ib)
Nº Tipo
117
Exemplo:
Cozinha
IB = P / E = 30A
IC = IB / f = 30 / 0,8 = 37,5A
A NBR 5410/04 estabelece que “os condutores devem ser protegidos por um
ou mais dispositivos de seccionamento automático contra sobrecargas e curto-
circuito”.
118 SENAI/PB
Quadro Nº 4 – Informações sobre os cômodos do projeto (Preencha o quadro 4
com as informações do projeto)
DIMENSÕES TUE
CÔMODO ÁREA PERÍMETRO ILUMINAÇÃO TUG Aparelho Potência
2
(m ) (m)
EXERCÍCIO
119
120 SENAI/PB
31 USO RACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA
INTRODUÇÃO
Lâmpadas
• Evite acender lâmpadas durante o dia. Abra a janela e aproveite ao máximo a luz
do dia;
• Pinte paredes e tetos com cores claras, que refletem melhor a luz, diminuindo a
necessidade de iluminação artificial;
• Apague as lâmpadas que não estiver utilizando, salvo aquelas que contribuem
para sua segurança.
Ferro Elétrico
• O ferro elétrico deve ser ligado, preferencialmente, quando houver uma grande
quantidade de roupa para passar;
• Evite ligar o ferro elétrico nos horários em que muitos outros aparelhos estejam
ligados, pois ele sobrecarrega a rede de energia elétrica;
121
• Siga as instruções de temperatura para cada tipo de tecido;
Geladeira/Freezer
• O seu aparelho deve ser protegido dos raios solares e mantido o mais afastado
possível do calor do fogão;
• As prateleiras não devem ser forradas com plásticos ou vidros, pois isso dificulta
a circulação interna do ar;
• Não desligue sua geladeira ou freezer a noite, para ligar na manhã seguinte;
122 SENAI/PB
• Conserve limpas as serpentinas;
Televisão
Chuveiro elétrico
• Este é um dos aparelhos que mais consome energia. O ideal é evitar o seu uso
no horário de ponta, entre 17 e 22 horas;
• Deixe a chave na posição menos quente (verão), pois assim você economiza
cerca de 30% de energia. Um banho na posição inverno gasta 1 kWh em 11
minutos;
• Não tente aproveitar uma resistência queimada, pois isso acarretará aumento de
consumo e é perigoso;
Ar condicionado/ventilador
• Evite o calor do sol no ambiente, fechando cortinas e persianas. Não tape a saída
de ar do aparelho;
123
• Quando instalar o aparelho, exposto aos raios solares, instale uma proteção, sem
bloquear as grades de ventilação;
• Desligue-o sempre que se ausentar por muito tempo do local onde está instalado.
• Use a dose certa de sabão especificada no manual, para evitar repetir operações
de enxágüe.
Aparelho de som
Computador/Vídeo cassete
HORÁRIO DE PONTA
HORÁRIO DE VERÃO
124 SENAI/PB
termos de Brasil, uma economia de energia da ordem de 1% e no horário de ponta,
de 3,5 a 5%.
KWH
Um quilowatt equivale a 1000 (KW) e tem como símbolo kW. É uma unidade
de potência elétrica, ou seja, é a capacidade de consumo de energia. Uma lâmpada
de potência igual a 40W tem 0,040kW.
PROCEL
125
DICAS DE SEGURANÇA
1. EM CASA
• Quando for fazer algum reparo na instalação de sua casa, desligue os disjuntores
ou a chave geral;
• Não ligue muitos aparelhos na mesma tomada, através de "benjamins", isto pode
provocar aquecimento nos fios, desperdiçando energia e podendo causar curtos-
circuitos;
• Se você tiver crianças em casa, todo cuidado é pouco. Não deixe que elas
mexam em aparelhos elétricos ligados, toquem em fios e, muito menos, ponham
os dedinhos em tomadas ou coloquem fios elétricos na boca;
• Não passe os fios elétricos debaixo dos tapetes. Muitos incêndios começam
assim;
126 SENAI/PB
• As antenas de rádio e TV devem ser instaladas, de maneira que, não toquem ou
caiam sobre os fios da rede elétrica;
2. PIPAS
• Soltar papagaio é uma brincadeira divertida, mas é preciso brincar longe dos fios
elétricos. Como os fios dos postes não são encapados, a linha do papagaio pode
ser um grande perigo se estiver suja, molhada ou com cerol. A linha poderá
conduzir eletricidade e a brincadeira pode terminar em tragédia.
3. ÁRVORES
• Subir em árvores é divertido, mas certifique-se de que não existam fios por perto.
Se os galhos da árvore encostar nos fios, estes poderão conduzir eletricidade e
acabar com a brincadeira. O mesmo cuidado deve ser tomado na hora de se
podar ou cortar uma árvore.
4. ACIDENTES AUTOMOBILÍSTICOS
• Caminhões altos podem tocar a rede elétrica e, neste caso, ficam energizados.
Não toque no caminhão.
5. DESCARGA ATMOSFÉRICA
127
• Desconecte das tomadas os aparelhos eletrônicos, tais como televisão, som,
computadores, etc.;
• Permaneça dentro da sua casa até a tempestade terminar;
• Desligue os fios de antenas dos aparelhos.
• Evite contato com cercas de arame, grades, tubos metálicos, linhas telefônicas,
linhas de energia elétrica e qualquer objeto ou estrutura metálica;
• Resfrie os locais afetados somente com água fria em abundância ou com panos
molhados por vários minutos. Não aplique manteiga, gelo, pomada ou pasta de
dente nos ferimentos;
128 SENAI/PB
3 a 5 minutos). Verifique também se ela teve parada cardíaca, sentindo a
pulsação nos punhos, pescoço ou virilha.
1ª TAREFA
INSTALAÇAO DE LÂMPADA COMANDADA POR INTERRUPTOR SIMPLES
Interruptores
Tipos de interruptores
129
Iluminação
Lâmpadas incandescentes
• Incandescentes comuns
Vácuo
Base Bulbo
• Incandescentes halógenas
130 SENAI/PB
Figura107 – Lâmpadas incandescentes halógenas
A linha Led Dicróica é a solução ideal para ambientes que requerem uma
iluminação dirigida e com alta definição de cores. É perfeita para quem deseja
requinte e tecnologia, com economia. É uma luz fria.
Porta-lâmpada
Receptáculo Soquete
131
O receptáculo tem a vantagem de suportar altas temperaturas, devido a sua
constituição de porcelana, porém é frágil contra impactos mecânicos. O soquete tem
a vantagem de ser mais resistente contra impactos mecânicos (a exemplo de
quedas), porém não suporta altas temperaturas, devido a sua constituição de
plástico.
Layout
Diagrama
multifilar
QD N F
Diagrama 1 1 a 1 a a
unifilar
- 100 w
1
QD
a
1
132 SENAI/PB
2ª TAREFA
INSTALAÇÃO DE TOMADA 2P + T
Tomada 2P + T
DIAGRAMA MULTIFILAR
F
N
T
133
3ª TAREFA
LÂMPADA COMANDADA POR INTERRUPTOR SIMPLES CONJUGADO COM
TOMADA
Layout
Diagrama
multifilar N F N T F
Q
1 2
1 2 1 a 1 a a
Diagrama
unifilar
1 - 100 w
QD a
1
a
1
134 SENAI/PB
4ª TAREFA
INSTALAÇÃO DE LÂMPADA COMANDADA POR INTERRUPTOR DE DUAS E
TRÊS SECÇÕES
N
F
N
F
135
Diagrama 1 a 1 ab a 1 a a
unifilar
- 100 w - 100 w - 100 w
1
b
QD a
1
a b
Diagrama 1 a 1 bc b 1 c c
unifilar
-1- 100 w -1- 100 w -1- 100 w
1
QD c
b
a
1
a b
c
Figura 120 – Diagrama unifilar da
instalação na fig. 118b
Diagrama
multifilar
QD N F
136 SENAI/PB
5ª TAREFA
INSTALAÇÃO DE LÂMPADA COMANDADA POR INTERRUPTORES
PARALELOS
Interruptores paralelos
São interruptores que servem para comandar circuitos de iluminação por dois
pontos distintos. Apresentam os mesmos princípios de construção dos interruptores
simples, mas possuem três terminais de ligação, sendo um terminal comum e dois
para comutação. Eles são conhecidos também como interruptores “Threeway”.
Aplicação
Instalação
137
Layout
Diagrama
multifilar QD N F
1 1 a 1 a 1 a 1 a a
Diagrama
unifilar -1- 100 w
1
QD
a
1 a
a a
138 SENAI/PB
6ª TAREFA
INSTALAÇÃO DE LUMINÁRIA FLUORESCENTE
Lâmpadas fluorescentes
Princípio de funcionamento
Reator
139
Figura 128a – Reator convencional
Starter
140 SENAI/PB
Figura 129 – Starter
Soquete antivibratório Soquete antivibratório Soquete para HO com Soquete para HO fixo
sem placa com placa mola
Esquemas de ligação
Partida convencional
141
Figura 131 - Ligação com reator convencional
para uma lâmpada
• Ligação para duas lâmpadas
142 SENAI/PB
Partida eletrônica (ultra rápida)
143
7ª TAREFA
CAMPAINHA COMANDADA POR BOTÃO PULSADOR
1 1 a 1 a
a
-
1
Layout Diagrama
QD a unifilar
1
QD N F
Diagrama
multifilar
144 SENAI/PB
8ª TAREFA
INSTALAÇÃO DE QUADRO MEDIDOR MONOFÁSICO
Entrada de energia
da concessionária
CARGAS DIVERSAS
145
9ª TAREFA
INSTALAÇÃO DE QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO MONOFÁSICO PARA 3
DISJUNTORES
Esquema de ligação
Barramento de
terra
PE
Disjuntor Disjuntores parciais
geral
Circuitos
R parciais
N
Barramento de
neutro
146 SENAI/PB
10ª TAREFA
INSTALAÇÃO DE LÂMPADA COMANDADA POR INTERRUPTORES
PARALELOS E INTERMEDIÁRIOS
Aplicação
147
Layout
Diagrama
multifilar QD N F
1 1 1 1
1 12 12 34
a a
QD 1 a
1
1 2
2
3 3
4 4
a a a
148 SENAI/PB
11ª TAREFA
INSTALAÇÃO DE TOMADAS 3P + N + T
R
S
T
N
PE
R S
N T
PE
149
12ª TAREFA
INSTALAÇÃO DE LÂMPADA INCADESCENTE COMANDADA POR DIMMER
Variador de luminosidade
Aplicação
150 SENAI/PB
Layout
Diagrama
multifilar QD N F
1 1 a 1 a a
Diagrama
unifilar -1- 100 w
1
QD
a
1
sa
Figura 156 – Diagrama unifilar da instalação
151
13ª TAREFA
INSTALAÇÃO DE LÂMPADA COMANDADA POR INTERRUPTOR DE
MINUTERIA
Minuteria Eletrônica
Aplicação
Tipos
Especificações técnicas
152 SENAI/PB
Esquema de ligação
Minuteria
sensitiva
Neutro
1 2 3 4
BOTÃO
OPCIONAL
Fase
153
Layout
Diagrama
multifilar QD N F
1 1 a 1 a a
Diagrama
unifilar -1- 100 w
1
QD
a
1
M
a
154 SENAI/PB
14ª TAREFA
Relé fotoelétrico
Diagrama
multifilar
Diagrama 1 1 a 1 a a
unifilar
- 100 w
1
QD
a
1
155
15ª TAREFA
INSTALAÇÃO DE LÂMPADA COMANDADA POR SENSOR DE PRESENÇA
Sensor de presença
Aplicação
Temporização
Especificações técnicas
156 SENAI/PB
Esquema de ligação
Neutro Neutro
Preto
Preto
Azul
Fase Preto Verm.
Fase
layout
Diagrama
unifilar 1 1 a 1 a a
- 100 w
1
QD
a
1
157
16 ª TAREFA
INSTALAÇÃO DE INTERFONE
Instalação
2 – Faça as ligações das duas partes, conforme o figura 169, observando a posição
de cada fio. Utilize três fios de cores diferentes ou cabo CCI de 2 pares. Use as
cores azul e laranja para terminais 1 e 2 e una os fios brancos do CCI para o
terminal 3;
158 SENAI/PB
Interfone
Porteiro Externo
CH3
110v – 220v
110 V
220 V
Alimentação R 12
1 2 3
3
5 2 Tecla de
4 1 acionamento
Cabo CCI de 2 pares da fechadura.
Fecho
17ª TAREFA
QUADRO DE MEDIÇÃO TRIFÁSICO
Esquema de ligação
Diagrama unifilar
Figura 170 – Esquema de ligação de
medidor de consumo elétrico trifásico
159
18ª TAREFA
QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO TRIFÁSICO
Esquema de ligação
Barramento de
terra
PE
Disjuntor Geral
R
S Circuitos parciais
N
Barramento de
neutro
Diagrama unifilar
160 SENAI/PB
19ª TAREFA
INSTALAÇÃO DE MOTORES MONOFÁSICOS E TRIFÁSICOS COM CHAVE DE
PARTIDA DIRETA E CHAVE REVERSORA
Para que possa funcionar em duas tensões diferentes (110 ou 220 V), a
bobina de trabalho desses motores é dividida em duas, tendo a possibilidade de as
partes serem conectadas em série ou em paralelo, de acordo com a tensão da rede
elétrica. Cada parte deve receber no máximo 110 V, que corresponde à menor
tensão de funcionamento do motor. A inversão da rotação é feita invertendo-se o
sentido da corrente na bobina auxiliar, ou seja, trocando-se o terminal 5 pelo 6.
161
ESQUEMA DE LIGAÇÃO
5 6 5 6
1 2 3 4 1 2 3 4
L1 L2 L1 L2
1 2 3 4 5 6
U V W X Y Z
M
1~
Figura 176 – Bornearia e ligação 110/220V
Prós...
162 SENAI/PB
Contras...
L1
F 110V 220V
5 6 5 6
1 2 3 4 1 2 3 4
L1 L2 L1 L2
L2
N
4 F 4 F 1 2 3 4 5 6
U V W X Y Z
6 2/3 6 2/3
M
5 1/N 5 1/N 1~
Com reversão 220 v Sem reversão 220 v
163
Sugestão de layout
Diagrama unifilar
TENSÃO DE FUNCIONAMENTO
164 SENAI/PB
Corrente de partida (Ip/In)
Este tipo de ligação exige seis terminais do motor, e serve para quaisquer
tensões nominais duplas, desde que, a segunda seja igual à primeira, multiplicada
por √3. (Exemplos: 220/380 V - 380/660 V - 440/760 V)
4 3
4 5 6 2 5 S 3
T
Bobinas e bornes T
do motor trifásico Ligação triângulo (∆) Ligação estrela (Y)
1 2 3 4 5 6
U V W X Y Z
M
3~
Figura 182 – Ligação estrela e triângulo
Invertendo a rotação
S L2
1 2 3 1 2 3
4 5 6 6 4 5
T L3
CONTATOR
Contato móvel
Contato fixo (terminal de
ligação)
Núcleo do magnético
(móvel)
Terminais da Bobina eletromagnética
bobina
A1 e A2 Núcleo do magneto
(fixo)
FUNCIONAMENTO
Sua velocidade de fechamento tem seu valor dado pela resultante da força
magnética, proveniente da bobina e da força mecânica das molas de separação, que
atuam em um sentido contrário. As molas são assim as únicas responsáveis pela
velocidade de abertura do contator, função que ocorre quando a bobina magnética
não estiver sendo alimentada, ou quando o valor da força magnética for inferior á
força das molas.
166 SENAI/PB
IDENTIFICAÇÃO DE TERMINAIS EM COMPONENTES DE ACIONAMENTO PARA
CIRCUITOS AUXILIARES
A identificação é feita por dois (2) dígitos, compostos pelo algarismo de origem
de localização e pelo algarismo seqüencial de função.
167
RELÉS TÉRMICOS
Esse movimento pode ser usado para diversos fins, como disparar um gatilho
para abrir um circuito.
Os relés térmicos são encontrados a partir de 0,1 até 1000A. São relés que
possuem dispositivos que travam as lâminas bimetálicas na posição desligada, após
a sua atuação. Para recolocá-los em funcionamento, é necessário soltar
168 SENAI/PB
manualmente a trava, que se consegue ao apertar e soltar um botão. O relé então
estará novamente pronto para funcionar.
BOTÕES
Aquelas com chave são do tipo comutador, que tem por finalidade impedir
que qualquer pessoa ligue o circuito.
As botoeiras podem ser ainda do tipo pendente. Nesse caso, sua utilização
destina-se a comando de pontes rolantes, talhas elétricas ou, ainda, máquinas
operatrizes em que o operador tem que ligá-las em varias posições diferente. Elas
possuem um formato anatômico.
Contatos NF
Símbolo
Bornes Bornes
Contatos NA Mola
BOTÃO PULSADOR
169
IDENTIFICAÇÃO DE BOTÕES SEGUNDO A IEC 73 e VDE 0199
Retrocesso;
Amarelo Intervenção
Interromper condições anormais.
O botão “desliga” deve ficar sob o botão “liga”, na posição vertical. Essa
disposição também é recomendada em diversos outros países. As botoeiras
pendentes, instaladas em pontes rolantes, trazem as indicações dos movimentos
que o guincho executa.
170 SENAI/PB
CHAVE MAGNÉTICA PARA PARTIDA DIRETA
DE MOTOR MONOFÁSICO
Diagrama de força
3 - 380 V - 60 H Z
R
S
T
F1 F2
C1
T1(2) T2(4) T3(6)
FT 1
T1(2) T2(4) T3(6)
M
M1 1
171
CHAVE MAGNÉTICA PARA PARTIDA DIRETA
DE MOTOR MONOFÁSICO
Diagrama de comando
1 N - 220 V - 60 HZ
R
F21
95
FT 1
96
1
B0
2
3 13
B1 C1
4 14
a1
C1
a2
172 SENAI/PB
CHAVE MAGNÉTICA PARA PARTIDA DIRETA
DE MOTOR TRIFÁSICO
Diagrama de força
3 - 380 V - 60 H Z
R
S
T
F1 F2 F3
C1
T1(2) T2(4) T3(6)
FT 1
T1(2) T2(4) T3(6)
M
M1 3
173
CHAVE MAGNÉTICA PARA PARTIDA DIRETA
DE MOTOR TRIFÁSICO
Diagrama de comando
1 N - 220 V - 60 HZ
R
F21
95
FT 1
96
1
B0
2
3 13
B1 C1
4 14
a1
C1
a2
174 SENAI/PB
21ª TAREFA
INSTALAÇÃO DE MOTOR BOMBA MONOFÁSICO E TRIFÁSICO COM CHAVE
MAGNÉTICA E CHAVE BÓIA
Chave bóia
É um instrumento utilizado na
detecção e controle de nível, em tanques
ou reservatórios, onde são armazenados
materiais líquidos como água, produtos
químicos (agressivos ou não), óleos, entre
outros, bem como, em automação de
dispositivos elétricos (bombas ou válvulas).
Princípio de funcionamento
Há dois tipos de bóias: a bóia para o nível superior (bóia superior) e a bóia de
nível inferior (bóia Inferior), sendo a primeira com os contatos fechados na posição
de repouso, e a segunda com os contatos abertos na posição de repouso.
.
Contatos Fechados Contatos Abertos
Bóia Inf.
Ampola com
mercúrio
Nível da água
Nível da água
Figura 194 – Fechamento
interno da bóia inferior
175
CHAVE MAGNÉTICA E CHAVE BÓIA
PARA PARTIDA DIRETA
DE MOTOR MONOFÁSICO
Diagrama de força
3 - 380 V - 60 H Z
R
S
T
F1 F2
C1
T1(2) T2(4) T3(6)
FT 1
T1(2) T2(4) T3(6)
M
M1 1
176 SENAI/PB
CHAVE MAGNÉTICA E CHAVE BÓIA
PARA PARTIDA DIRETA
DE MOTOR MONOFÁSICO
Diagrama de comando
1 N - 220 V - 60 HZ
R
F21
95
FT 1
96
Chave
seletora
1
B0
2
3 13
B1 C1
4 14
a1
C1
a2
177
CHAVE MAGNÉTICA E CHAVE DE BOIA
CHAVEPARA PARTIDA DIRETA
MAGNÉTICAE CHAVE BÓIAS
DE MOTOR TRIFÁSICO
PARA PARTIDA DIRETA
DE MOTOR TRIFÁSICO
Diagrama de força
Diagrama de força
3 - 380 V - 60 H Z
R
S
T
F1 F2 F3
C1
T1(2) T2(4) T3(6)
FT 1
T1(2) T2(4) T3(6)
M
M1 3
178 SENAI/PB
CHAVE MAGNÉTICA E CHAVE BÓIA
PARA PARTIDA DIRETA
DE MOTOR TRIFÁSICO
Diagrama de comando
1 N - 220 V - 60 HZ
R
F21
95
FT 1
96
Chave
seletora
1
B0
2
3 13
B1 C1
4 14
a1
C1
a2
179
ANEXOS
PLANEJAMENTO DAS ATIVIDADES
LAYOUT E DIAGRAMAS
180 SENAI/PB
ETAPAS DE EXECUÇÃO
PONTOS
ORDEM E DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES TEMPO
CRÍTICOS
181
QUANTITATIVO DE MATERIAIS DE CONSUMO
ITEM DISCRIMINAÇÃO QUANT. UNID.
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
10.
11.
12.
13.
14.
15.
16.
17.
18.
19.
20.
21.
22.
23.
RELAÇÃO DE FERRAMENTAS E EQUIPAMENTOS
ITE
DISCRIMINAÇÃO QUANT. UNID.
M
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
10.
11.
12.
13.
14.
15.
16.
17.
18.
19.
20.
182 SENAI/PB
RELAÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
ITE
DISCRIMINAÇÃO QUANT. UNID.
M
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
10.
11.
12.
13.
14.
15.
PRECAUÇÕES REFERENTES A SEGURANÇA
ATIVIDADES E PRECAUÇÕES
183
REFERÊNCIAS
CREDER, Hélio. Instalações elétricas. 15. ed. Cidade-Estado: Editora LTC, 2007.
HALLIDAY, David; RESNICK, Robert. Transmissão de energia. Física: parte II. Rio
de janeiro: Ao Livro Técnico, 1968, p.872-874.
Normas
Manuais
184 SENAI/PB
E-mails
http://pt.wikipedia.org/wiki/Electricidade_est%C3%A1tica#Eletriza.C3.A7.C3.A3o -
acesso 03/11/08.
http://www.autoracing.com.br/forum/index.php?act=Print&client=printer&f=8&t=48389
- acesso 11/11/08.
http://www.aneel.gov.br/aplicacoes/Atlas/energia_solar/images/fig3_7.jpg - acesso
11/11/08.
http://www.mundoeducacao.com.br/fisica/condutores-isolantes.htm - acesso
13/11/08.
.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Semicondutor - acesso 13/11/08.
http://www.bosquedojambreiro.com.br/comunicados/uso_racional.htm - acesso
13/11/08
185
http://tuxsystem.files.wordpress.com/2007/05/cypak-microchip2.jpg (MICROCHIP) -
acesso 25/11/08
http://www.mesquitaeletro.com.br/imgs/fotos/2232005140802_eletrodutosPVC.jpg
- acesso 26/11/08
http://www.tigraoderamos.com.br/msimagens/2588_S_Caixa%20de%20Luz%20Eletr
oduto%20Roscável%204x4.jpg - acesso 26/11/08
186 SENAI/PB
SENAI – DR
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Hélio Soares
187