Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Suplentes
Márcia Oliveira Pinheiro;
Marcos Augusto Nogueira de Albuquerque;
André de Freitas Siqueira
Ricardo Pereira Sales
Suplente
Samuel Brasileiro Filho
Suplente
Eduardo Camarço Filho
Suplente
Francisco Wellington da Silva
Suplente
Francisco Teônio da Silva
Fortaleza-Ceará
2015
© 2008. SENAI. Departamento Regional do Ceará
Nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida por qualquer meio sem a prévia autorização
deste órgão/entidade.
SENAI/CE
Departamento Regional do Ceará
Este projeto foi elaborado por colaboradores desta unidade de negócios cujos nomes estão
relacionados na folha de créditos.
Ficha Catalográfica
192 p. il
1 Eletricidade I Título
CDU 621.3
INTRODUÇÃO 9
1. ESCALA 11
1.1 Escala de redução 12
1.2 O escalímetro 15
1.3 Planta baixa e simbologia 19
2. CÁLCULOS APLICADOS A PROJETOS ELÉTRICOS. 30
2.1 Levantamento das potências 30
2.2 Fator de potência 31
2.3 Recomendações e normas para projeção de cargas de iluminação 33
2.4 Recomendações e normas para projeção de quantidade de tomadas 36
2.5 Recomendações e normas para projeção da potência das TUGs 37
2.6 Recomendações e normas para projeção da potência das TUEs 38
2.7 Levantamento da potência total 39
3. DETERMINANDO A QUANTIDADE DE FASES 40
4. QUADRO DE DISTRIBUÇÃO 42
4.1 Calculando o disjuntor de proteção geral 42
4.2 Quantidade de circuitos 43
5. DIMENSIONAMENTO DE DISJUNTORES 44
5.1 Corrente de projeto - IP 45
5.1.1 Corrente nominal do dispositivo de proteção - IN 46
6. DISJUNTORES 47
6.1 Selecionar um disjuntor 51
6.2 Cálculo de disjuntores 56
6.3 Aplicação dos disjuntores 63
7. LOCALIZAÇÃO DO QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO GERAL 70
8. DISTRIBUIÇÃO DOS CIRCUITOS ELÉTRICOS 70
8.1 Caixa de passagem no teto 70
8.2 Caixas para interruptores 71
8.3 Caixas para tomadas de uso geral 71
8.4 Distribuição de circuitos 73
9. FERRO DE SOLDA 79
9.1 Solda de estanho 79
9.2 Pasta desoxidante 80
10. EMENDAS DE CONDUTORES 81
10.1 Emenda de condutores em prosseguimento 81
10.2 Emendar condutores em derivação 84
10.3 Condutores de superfícies decapadas 87
10.4 Prolongar condutores flexíveis (Cabos) 88
10.5 Derivar condutores flexíveis (Cabos) 90
11. CURVAMENTO DE ELETRODUTOS DE PVC 92
11.1 Soprador térmico 93
12. MONTAR REDE DE ELETRODUTOS 94
12.1 Como selecionar eletrodutos 95
12.2 Corte e abertura de roscas em tubos de PVC 95
13. SELEÇÃO DE CONDUTORES 99
14. LÂMPADA INCANDESCENTE E INTERRUPTOR 101
14.1 Lâmpada incandescente (DIMMER) 102
15. ESQUEMAS E DIAGRAMAS DE EQUIPAMENTOS 104
15.1 Fotocélula 109
15.2 Detector de presença 110
16. CAIXAS DE COMPONENTES E PASSAGEM 111
16.1 Tipos de caixas de embutir 111
16.2 Tipos de caixas de sobrepor 112
17. LUMINÁRIAS FLUORESCENTES 114
17.1 Tipos de luminárias 114
17.2 Caixa para lâmpadas fluorescentes 114
17.3 Equipamentos auxiliares 114
17.4 Funcionamento 115
17.5 Iluminação fluorescente 115
17.6 Vida útil das lâmpadas fluorescentes 116
17.7 Starter 117
17.8 Tipos de lâmpadas fluorescentes 117
17.9 Reator 117
18. MOTOBOMBA MONOFÁSICA 117
18.1 Motor com partida sem capacitor 118
18.2 Motor com partida com capacitor 118
18.3 Tipos de motobombas 119
18.4 Funcionamento 121
19. CHAVE BÓIA DE CONTATO DE MERCÚRIO 121
20. PLACAS DE IDENTIFICAÇÃO DE MOTORES ELÉTRICOS 123
20.1 Características da placa de identificação do motor 124
21. CHUVEIRO ELÉTRICO 126
21.1 Instalação elétrica 126
21.2 Funcionamento 127
22. PORTEIRO ELETRÔNICO 129
22.1 Principais modelos de porteiro eletrônico 130
23. VENTILADOR DE TETO 134
23.1 Características construtivas 134
23.2 Instalação 134
23.3 Ferramentas e materiais 135
23.4 Instalação elétrica 136
23.5 Fixação do ventilador 137
23.6 Montagem do ventilador 139
23.7 Alinhamento das pás 142
23.8 Problemas mais comuns e suas soluções 142
23.9 Teste Prático para exame de um capacitor 146
23.10 Capacitor de regime 147
ANEXOS 149
REFERÊNCIAS 161
INTRODUÇÃO
Para o início de qualquer trabalho em eletricidade, é necessário antes um
planejamento do que se vai fazer, avaliando-se principalmente as condições de
segurança, lembrando-se que a eletricidade é invisível, mas pode ser sentida. Um
trabalho correto em eletricidade depende de vários fatores de grande importância,
que são:
Conhecimento:
Planejamento;
Procedimentos adequados;
Uso de normas técnicas e de segurança;
Uso de ferramentas adequadas;
Uso de material de boa qualidade e de boa procedência;
Segurança no que está fazendo;
Não improvisação no uso de ferramentas ou materiais e equipamentos
elétricos;
Observação das características de uso e funcionamento adequadas a
cada material ou equipamento;
E se tratando de instalações prediais, há a necessidade de um projeto
elétrico.
9
Para dar início, vamos começar aprendendo sobre escalas. O que vem a ser
“escala”?
Vamos da um exemplo: Vou precisar construir uma casa, e que como toda
casa terá portas, telhado, janelas, quartos, banheiros. Minha casa terá 15m de
comprimento por 5m de largura, para planejar direito o que quero que seja
construído, faço o desenho da casa, mas como desenhar minha casa se não tenho
um papel de 11,25m de comprimento por 5,95m de largura, e o trabalho para
desenhar a casa no papel grande. Posso até conseguir desenhar, mas ficará difícil
tanto desenhar, como abrir o papel para ler o desenho, alem de tal proeza me custar
caro.
O que fazer? Simples, desenhamos a casa em escala, escolhendo aquela que for
mais adequada ao meu desenho.
0 ,1 5 3 ,4 0 0 ,1 5 1 ,9 0 0 ,1 5 3 ,3 0 0 ,1 5 1 ,9 0 0 ,1 5
0,15
0,15
B A N H E IR O
1,95
Á RE A
DE
2,90
D O R M IT Ó R IO 1 D O R M IT Ó R IO 1 S E R V IÇ O
0,10
0,15
2,60
SALA C O PA C O Z IN H A
0,15
0 ,1 5 0 ,1 5
Escala 1:100
10
1 ESCALA
E = D/ R
Onde:
E = Escala
D = Medidas do tamanho do desenho
R = Medidas reais do objeto
E = D E = 2cm E = 1
R 4cm 2
Ou seja, o objeto tem 2 vezes o tamanho do desenho.
11
2 – Determine o tamanho do desenho de um quadrado, sabendo-se que a medida
real de sua aresta é 10cm e a escala que foi utilizada é de 1:5.
E = D D = E x R D = 1 x 10 D = 2cm
R 5
Ou seja, para representar um objeto na escala 1:5, terei que desenha-lo 5 vezes
menor que o real.
E = D R = D R = 2 R = 2x 5 R = 10cm
R E 1 1
5
Ou seja, para um desenho de 2cm na escala 1:5, estou representando um objeto
com 10cm.
12
Além do desenho da planta baixa, quaisquer objetos que se represente graficamente
e se faça de forma reduzida, utiliza-se a escala de redução. Para reconhecermos se
uma escala é de redução, basta-nos observar a notação da mesma. Se o número
que vem escrito antes desses dois pontos é 1, a escala é de redução.
ESCALA 1:5
Na escala de redução, o número que vem escrito depois dos pontos é sempre maior
que o número 1 e é exatamente este número o que vem escrito depois dos dois
pontos que indica quantas vezes o objeto é maior que o tamanho do desenho.
b) Se o desenho estiver na escala 1:5, isto significa que o tamanho real do objeto é
cinco vezes maior que o tamanho do desenho do objeto e, conseqüentemente, o
tamanho do desenho do objeto é cinco vezes menor que o tamanho real do mesmo.
As escalas de 1:2 e 1:5, são escalas de redução, porém não são as únicas. A ABNT
recomendam as seguintes escalas de redução para os diversos tipos de desenho:
13
ESCALA 1:20 ESCALA 1:250
ESCALA 1:25 ESCALA 1:500
ESCALA 1:50 ESCALA 1:1000
Todos desenhos trazem escritos junto a ele à indicação da escala em que foi
executado.
Todos os desenhos vêm, obrigatoriamente cotados, porém os valores das cotas não
sofrem as reduções do desenho.
O valor numérico da cota permanece invariável em qualquer escala que se faça o
desenho.
Vejamos como se faz a relação entre a indicação da escala com o tamanho do
desenho e o valor numérico da cota.
Vejamos o exemplo:
Por quantos centímetros é representada uma medida real de 1m, na escala de 1:50.
Basta dividir 1m por 50
Então, o valor utilizado para representar 1m real na escala de 1:50 é 2cm. Às vezes,
é preciso fazer o caminho contrário, pois no projeto elétrico não vêm representadas
todas as medidas necessárias à execução da instalação.
1 1 : 500 15 m
2 80 m 8 cm
3 1 : 20 11cm
4 1 : 75 16 m
5 1 : 250 35 m
6 1 : 10 1,20 m
7 35 m 7 cm
8 1 : 75 5,4 cm
9 11 m 8,8 cm
10 1 : 250 120 m
11 1 : 2000 5 cm
12 2,2 m 8,8 cm
13 1 : 5 252 m
14 30 m 6 cm
15 1 : 75 6,7 cm
16 1 : 1000 1 km
17 10 m 8 cm
18 25 cm 10 cm
19 26 cm 13 cm
20 1 : 25 27m
1.2 O escalímetro
15
Temos ainda, três tipos de escalímetros com diferentes escalas, que são o nº
1, 0 nº 2 e o nº 3, sendo o mais utilizado o nº 1, que traz as seguintes escalas:
1:20 – 1:25 – 1:50 – 1:75 – 1:100 – 1:125;
Como veremos a seguir, é muito fácil o uso do escalímetro, mas devemos ter
o cuidado de usa-lo de acordo com a escala apresentada no desenho,
observando que algumas vezes, encontraremos em uma mesma folha de
papel, desenhos em escalas diferentes.
Para realizar leituras com esta ferramenta, devemos lembrar que para o
escalímetro nº 01, que será o utilizado em nossos trabalhos, não lemos os
valores em cm, mas o que este valores representa, que é a medida em metros.
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14
E S C A LA 1/ 100
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
E S C A LA 1/ 75
0 1 2 3 4 5 6 7
E S C A LA 1/ 50
0 1 2 3
E S C A LA 1/ 25
Observe agora o desenho que se segue, onde temos um quadrado com quatro
lados iguais, medidos com quatro escalas diferentes.
16
Como se vê, o tamanho real do objeto vai depender da escala que estou
usando, por isso deve-se observar sempre a posição do escalímetro.
17
Altura Larg ura
Es c a la 1 :2 0
Larg ura
Altura
Es c a la 1 :2 5
Larg ura
Altura
Es c a la 1 :5 0
Larg ura
Altura
Es c a la 1 :7 5
Larg ura
Altura
Es c a la 1 :1 0 0
Larg ura
Altura
Es c a la 1 :1 2 5
18
1.3 Planta baixa e simbologia
Para se construir uma casa, uma escola ou uma indústria, é necessário que se faça,
inicialmente, a elaboração de vários projetos como: Arquitetônico, Elétrico,
Hidráulico, Estrutural etc.
Planta Baixa
A altura entre o plano cortante e o plano da base é a altura tal, que permite ao
referido plano, cortar ao mesmo tempo portas, janelas, basculantes e paredes.
Normalmente, esta altura é de 1,50m.
Vejamos as instalações:
Observe que, quando cortamos a edificação com o plano, olhamos para baixo.
19
A representação desta edificação (casa) em planta baixa será conforme a ilustração
que se segue. Se a edificação possuir dois ou mais pavimentos (andares), haverá
uma planta baixa para cada pavimento.
4 ,8 0 m
S a la
d e p ó s ito
7,00m
Te rra ç o
20
A planta baixa tem por finalidade nos mostrar dos compartimentos, a circulação
entre eles, suas dimensões e seus destinos. Mostrar, claramente, as divisões.
PAREDES DE UM TIJOLO
21
Simbologia
É uma forma de linguagem utilizada para transmitir a idéia de quem projeta, para o
profissional que executará o que foi projetado. Deve ser clara, de fácil interpretação,
e segue regulamentação e orientação da NBR 5444. Esta simbologia é um desenho
ou figura que representa um objeto ou equipamento, em proporções que podem ser
alocados dentro da planta civil,
Quadros em geral
Quadro
Q uadrogeral
term de
inalluz
dee força
força –- tipo
tipo embutido
em butidosob
sobparede
parede
22
To m ad a d e c o rrent e na
p ared e, b aixa - 30c m d o
p is o ac ab ad o .
To m ad a d e c o rrent e na
p ared e, m éd ia - 1, 30m d o
p is o ac ab ad o .
To m ad a d e c o rrent e na
p ared e, alt a - 2, 0m d o
p is o ac ab ad o .
To m ad a d e c o rrent e s o b
o p is o
a
b Int errup t o r d e t rês s eç õ es
IN TER R U PTO R
D E C A M PA IN H A
23
D u to s e d is trib u iç ã o
ELETR O D U TO SO B
A LA J E
ELETR O D U TO SO B
A PA R ED E
ELETR O D U TO SO B
O PISO
ELETR O D U TO
A PA R EN TE
F IO FA SE
F IO N EU TR O
F IO R ETO R N O
F IO D E PR O TEÇ Ã O (TER R A )
(SEM PR E VER D E O U VER D E
C O M A M A R ELH O )
24
a
Int errup t o r p aralelo d e
um a s eç ão
don
C am p ainha Din
F lu o res c en t e n o t et o
F lu o res c en t e n o t et o
Em erg ên c ia
M M o t o r m o n o f á s ic o
M3 M o t o r t rif á s ic o
D is ju n t o r m o n o f á s ic o
D is ju n t o r b if á s ic o
D is ju n t o r t rif á s ic o
25
Representação dos eletrodutos e condutores
3 # 2 5 (2 5 ) T1 6 m m 2 - 1 k V - PVC O 1 1 /4 ”
D iâ m etro d o eletro d u to
M a teria l d o eletro d u to
C la s s e d e is o la ç ã o d o c o n d u to r
U n id a d e d e m ed id a
Sec ç ã o d o c o n d u to r d e p ro teç ã o
Sec ç ã o d o c o n d u to r n eu tro
Sec ç ã o d o c o n d u to r fa s e
Sím b o lo d e b ito la
N ú m ero d e fa s es
26
Exemplo de aplicação de simbologia:
100
2 a
100 100
2 a 2 b
100
2 a
a a
27
Exemplo de um projeto elétrico
28
29
2 CÁLCULOS APLICADOS A PROJETOS ELÉTRICOS:
Os cálculos que se seguem, são diretrizes básicas para se projetar e executar uma
instalação elétrica sem surpresas no final da obra, tais como dimensionamento
errado de circuitos dentre outros. Na sequência a seguir apresentamos a forma
correta de realizar esta projeção, evitando assim o risco de fazermos uma instalação
que não funcionará corretamente, podendo trazer transtornos ao cliente, que pagou
por um bom trabalho, e a nos como profissionais, que estaremos mostrando para o
cliente, despreparo. É muito importante sabermos como se dá este processo. Estas
regras nos conduzirão para um serviço dentro das normas técnicas vigentes, evitará
o dimensionamento errado de materiais e circuitos, e ao término dos exercícios,
todos deverão ter um resultado semelhante, pois é para isso que servem as normas
e padrões, ou seja, ao sair da sala de aula, e se deparar com o mesmo trabalho
como concorrentes, o resultado esperado pelo cliente deverá ser o mesmo em
matéria de satisfação. Nosso propósito não é preparar a você, aluno a ligar uma
30
tomada, ou uma luminária, mas prepará-lo para o mercado, que precisa de “Bons”
profissionais, que sabem o que estão fazendo, e tem segurança no que fazem.
Nos projetos elétricos, para saber o quanto da potência aparente foi transformada
em potência ativa, aplica-se os seguintes valores de FATOR DE POTÊNCIA:
1,0 - para iluminação
0,8 - para tomadas de uso geral
o TUG – tomadas de uso geral, são aquelas utilizadas para aparelhos
portáteis ou móveis, que pela nova NBR 5410, deverão ser dois pólos
+ terra, e são utilizadas em aparelhos tipo: ferro de passar roupa,
geladeira, televisor, aparelhos de som, furadeiras, computadores,ou
seja, uma mesma tomada pode receber ligações de diferentes
aparelhos, e seu formato é universal.
1,0 - para tomadas de uso específico
o TUE – tomadas de uso específico são aquelas utilizadas
especificamente para determinado aparelho, sua estrutura física não
permite que plugs destinados a TUG sejam inseridos nas mesmas,
como exemplos temos as tomadas para: chuveiros elétricos, aparelhos
de ar condicionado, motores com corrente maiores que 10A. Para ser
considerada uma TUE não necessariamente precisa ter um tomada,
pode ser apenas um ponto de ligação, como é o caso de motores ou
máquinas pesadas.
Exemplos:
Potência de iluminação (aparente) = 660 VA
FATOR DE POTÊNCIA a ser aplicado = 1
Potência ativa de iluminação (W) = 660 x 1 = 660 W
31
Potência de tomadas de uso geral = 7300 VA
FATOR DE POTÊNCIA a ser aplicado = 0,8
Potência ativa TUG’S = 0,8 x 7300 VA = 5840 W
Para sabermos a área, basta multiplicarmos um lado horizontal por um lado vertical
isto para retângulos, ou seja, para sabermos a área do desenho acima, basta
multiplicarmos 5,00m x 3,00 m, que será igual a 15,00m.
AREA = 5x3=15 m²
Para sabermos o perímetro, temos que somar todos os lados, que conforme o
desenho acima, ficará da seguinte forma: 5,00 m + 3,00 m + 5,00 m + 3,00 m, que
será igual a 16 m.
PERÍMETRO = 5+3+5+3=16
ou ainda (2x3)+(2x5)=16,
ou ainda 2x8=16
32
Aprendendo a fazer fazendo
Vamos usar a planta a seguir:
DORMITÓRIO 2
33
III. Para áreas externas não há critérios nas normas,
deve-se consultar o cliente.
Observe que o objetivo desta regra não é dimensionar a potência lâmpada que vai
ser instalada, pois para isso seria preciso entrar em outros méritos, que são os
cálculos de luminotécnica, iluminação decorativa, etc. , mas o objetivo e atender toda
e qualquer condição de carga instalada de iluminação, ou seja, se o cliente desejar
instalar um luminária com potência de 100VA, não haverá nenhum problema, pois
com certeza a instalação feita suportará tranquilamente. Muitas vezes, fazemos
instalações de casas e apartamentos de construtoras, que não se sabe quem vai
habitar estes imóveis, e se for um morador com muita carga de iluminação, este não
terá que fazer reformas na parte elétrica.
34
Tomando como base as informações até agora, e a planta apresentada, vamos
preencher a tabela de cargas abaixo.
MEDIDAS POTÊNCIA
CÔMODO ILUMINÇÃO
EM VA
LARGURA PROFUND. ÁREA PERÍMETRO
Área externa - -
35
2.4. Recomendações e normas para projeção da quantidade de TUG’s
Para determinar quantidade de Tomadas de uso geral, levamos em consideração:
MEDIDAS POTÊNCIA
QUANT.
CÔMODO ILUMINÇÃO
TUGS
EM VA
LARGURA PROFUND. ÁREA PERÍMETRO
36
Agora sabemos um pouco mais sobre o nosso projeto, temos a quantidade de
tomadas de uso geral necessárias a nossa casa. Vamos ao próximo passo, que é
determinar a potencia de nossas tomadas de uso geral (.TUG)
MEDIDAS POTÊNCIA
QUANT.
CÔMODO ILUMINÇÃO POTÊNCIA
TUGS
EM VA TUGS EM
LARGURA PROFUND. ÁREA PERÍMETRO VA
Sala 3,05 3,25 9,91 12,60
Copa 3,05 3,10 9,46 12,30
37
2.6. Recomendações e normas para projeção da potência das tomadas de uso
específico
POTÊNC QU
MEDIDAS IA ANT
POTÊNCIA
CÔMODO ILUMIN . POTÊNC DESCRIÇÃO DAS TUES
EM VA
ÇÃO EM TU IA TUGS
LARG PROF ÁREA PERÍM VA GS EM VA
38
2.7 Levantamento da potência total
Primeiro vamos utilizar os números encontrados nas potências aparentes de
iluminação e tomados de uso geral (TUG`S), e multiplicar pelo fator de potência a
ser adotado pelas mesmas.
Agora que preenchemos as duas tabelas acima, vamos agora preencher a última,
para finalmente calcularmos a potência ativa total.
40
4. Em virtude do texto do item 3, não adianta o cliente romper o
lacre e alterar as características da proteção e o condutor de
entrada, pois embora tenha mais liberação de carga, tal fato
poderá causar perturbações em outras unidades próximas, já
que todas as edificações atendidas por baixa tensão, são
supridas através de um transformador, que tem um limite para
suprimento de cargas, sendo o mais correto, solicitar da
COELCE um aumento de carga, que fará leitura das cargas do
transformador, verificando se há condições de atendimento das
necessidades do cliente.
5. Caso haja danos à equipamentos de outros clientes, ou ao
sistema elétrico da COELCE, provocados pelo cliente que
alterou as características de condução e proteção que
limitam suas cargas, o cliente causador dos danos será
responsabilizado pelos prejuízos, e poderá, no caso de
insistência, ter seu fornecimento interrompido, conforme
resolução 456.
6. Observe sempre que for fazer uma instalação bifásica ou
trifásica, se na rua onde esta sendo instalada a casa, há
sistema bifásico ou trifásico, se a casa está na distância
máxima da rede da COELCE, ou ainda se pelo menos existe
rede elétrica de baixa tensão.
41
o O condutor a ser utilizado para aterramento ser em cobre nu de
_________mm2.
4. QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO
42
manutenção no quadro de distribuição, por está próximo ao local dos
serviços.
o Disjuntor geral do quadro de distribuição: __________________
(monofásico, bifásico, trifásico) com corrente nominal de
_________A.
43
Com base nas informações acima, preencha as linhas abaixo:
R - _____________________________________________
5 DIMENSIONANDO DISJUNTORES
A NBR 5410:2004 estabelece condições que devem ser cumpridas para que haja
uma perfeita coordenação entre os condutores de um circuito e o dispositivo que os
protege contra correntes de sobrecarga e contra curtos-circuitos. A mesma norma,
diz no item 5.3.4 que “devem ser previstos dispositivos de proteção para interromper
toda corrente de sobrecarga nos condutores dos circuitos antes que ela possa
provocar um aquecimento prejudicial à isolação, aos terminais ou às vizinhanças das
linhas”. E para que ocorra uma perfeita coordenação entre o dispositivo de proteção
e os condutores, deve satisfazer a condição a seguir:
Ip ≤ In ≤ Iz
Onde:
Ip = Corrente do projeto
44
II. A corrente nominal do dispositivo de proteção nunca deve ser
superior à capacidade de condução de corrente dos condutores
evitando sobrecarga nos condutores e consequentemente a
possibilidade de derretimento ou queima dos condutores elétricos
interligados ao dispositivo de proteção.
Onde:
o Ip - Corrente do projeto do circuito em ampéres (A)
o Pn - Potência elétrica nominal do circuito em watts (W)
o V - Tensão entre fase e fase em volts (V)
o 𝜂 - Rendimento (só usar quando se tratar de motores elétricos ou
reatores)
o Cos φ – Fator de potência (quando se tratar de motor usar o que está
registrado na placa do mesmo, quando se tratar de cálculo para
corrente geral de instalações, utilizar o FP = 0,92, ou Cos φ = 0,92).
Exemplo:
1º. Uma residência tem carga instalada de 20.000W, calcule a corrente de projeto
da mesma.
45
= 33,06 A
Onde:
o 3 é a quantidade de fases do circuito trifásico
o 220 é a tensão nominal entre fase e neutro
o 0,92 é o fator de potência
Como se vê, o resulta normalmente não será diferente, até a segunda casa decimal,
ou seja, é praticamente o mesmo valor
Através do que você aprendeu até agora, determine a “corrente de projeto” do nosso
projeto. É só aplicar a fórmula apropriada:
Resposta: =________
Ou =_________
Como vimos anteriormente, a corrente nominal do disjuntor deve ser maior ou igual a
corrente do projeto e menor ou igual a corrente suportada pelo condutor.
Ip ≤ In ≤ Iz
46
. Na prática, quando falamos de circuitos com cargas até 20A, e sempre bom deixar
uma margem de folga do disjuntor para a carga de pelo menos 25%. E caso seja
previsto aumento de carga, dimensionam a corrente do suportada pelo condutor
para um valor com maior folga. Observe que nunca se dimensiona condutores
menores do que 1,5mm2 para circuitos, qualquer que seja ele, sendo o menor
condutor a ser dimensionado, 2,5mm2.
6 DISJUNTORES
Os disjuntores têm uma câmara de extinção de arco elétrico, que tem ação rápida,
pois quanto maior a corrente e a tensão, mais danos este arco elétrico poderá
causar danos ao equipamento. Há vários sistemas de extinção de arco elétrico
utilizados em disjuntores, como a seco, que são utilizados em disjuntores para baixa
tensão. A vácuo, a pequeno ou a grande volume de óleo, e a gás, que são utilizados
em tensões acima de 1000V.
47
o Mas como ele funciona?
o E a tal sobrecarga?
Como o próprio nome diz, é quando o circuito recebe uma carga superior àquela
para o qual foi dimensionado. Quando ocorre a sobrecarga, os fios se aquecem,
podendo queimar os aparelhos ligados ao circuito e dar origem a curtos-circuitos. A
o E o que é um curto-circuito?
Podemos dizer que o curto-circuito é uma falha que faz com que um fio entre em
contato com o outro, sejam eles fases, neutro ou terra. Esta falha provoca a
circulação de uma corrente elétrica muito elevada que aquece toda a fiação,
podendo até provocar um incêndio.
48
1 – Disparador magnético bobinado: O número de espiras é tanto maior quanto
menor for a corrente nominal, de modo que o limiar de atuação instantâneo se
mantenha na faixa de 5,5 a 8,3 IN para os disjuntores até 60A.
7/8 – Terminais protegidos com aperto elástico para cabos ou barras: Este
aperto elástico sobre os condutores flexíveis e rígidos, compensando sua
acomodação, é uma vantagem exclusiva que evita o perigo no afrouxamento da
conexão.
É para barras com largura de até 12,7 mm (1/2”) e cabos de até 50 mm².
14/15 – Dupla fixação: Permite fixar o disjuntor com garras (fixação Bolt-On) ou
através de trilho (fixação DIN).
50
6.1 Selecionar um disjuntor
a. Classe de tensão:
o para baixa tensão (até 1000V)
51
b. Pelo padrão que regulamenta as especificações de fabricação do
disjuntor:
52
o Monofásicos : 2, 3, 6,10, 16, 20, 25, 32, 40, 50, 63 A
o Bifásicos: 3, 6, 16, 20, 25, 32, 40 e 50, 63 e 80A
o Trifásicos: 10, 16, 20, 25, 32, 40, 50, 63 e 80A, todos estes com corrente de
interrupção simétrica até 4kA, ou seja, tais disjuntores suportam até 4000A
instantâneos sem danificar o equipamento.
53
Para proteção de circuitos que alimentam cargas altamente indutivas
que apresentam elevados picos de corrente no momento de ligação,
como grandes motores, transformadores,
54
o Acionamento por mola
55
Os disjuntores DR, são destinado a proteção contra choque elétricos, pois
não permitem que correntes mínimas (que podem causar acidentes à pessoas)
passem pelo corpo das pessoas, agindo dentro de pelo menos três parâmetros pré-
estipulados, que são:
Nota: os disjuntores DR só protegem contra correntes de fuga, não agindo por curto-
circuito ou sobre carga, por isso dever sempre ser ligados em série com um disjuntor
termomagnético, que podem ficar antes ou depois. Mais adiante citaremos exemplos
de instalação dos mesmos em quadros de distribuição.
56
do disjuntor, e entre a capacidade de corrente do disjuntor e a capacidade de
corrente do condutor, que na verdade é o componente da instalação que é protegido
pelo disjuntor. Quanto maior for a diferença entre a capacidade de corrente do
disjuntor e a capacidade de corrente do condutor, menos problemas teremos nesta
instalação, pois jamais haverá situação de sobrecarga nos condutores, e o circuito
poderá suportar acréscimos de carga.
Como já sabemos quanto circuitos teremos, e como dimensiona e escolhe os
disjuntores, vamos continua nosso projeto, aplicando os cálculos vistos até agora
vamos determinar os disjuntores. Já sabemos que para cada TUE será protegida por
um circuitos, então nós temos 3 TUEs, que são:
6,1 A e a corrente de projeto, agora aplico 25% em cima desta corrente para ter o
valo mínimo para o disjuntor de proteção, vejamos como fica:
57
o um chuveiro elétrico que tem potência em watts = 5600W, para
este aparelho aplicaremos a mesma fórmula:
Temos ainda o circuito de iluminação que deverá ser individual, como sabemos foi
calculado para o mesmo uma potência de 1080 W.
5,33A
58
Falta agora calcular os circuitos para tomadas de uso geral (TUG). Vejamos quantos
circuitos serão suficientes. Vejamos o que diz a regra geral:
Para as tomadas de uso geral, ficou uma potência em watts igual a 4.640W, e para
nossa tensão a potência máxima por circuito ficará entre 2200W e 2500W, significa
que qualquer valer entre os dois apresentados me serve. Então vamos utilizar o
valor maior que é 2500W. Para saber quantos circuitos terei, basta fazer o seguinte
cálculo:
= 1,85 circuitos
Mas com certeza você não conseguirá instalar 1,85 circuitos, ou é um ou serão dois,
que será a nossa escola, por ser a correta.
Já que sei que serão dois circuitos, vamos agora dimensionar a capacidade de
corrente dos disjuntores de proteção destes circuitos, aplicando a formula abaixo:
= 2.320W
A nossa potência nominal para cada circuito de tomadas de uso geral será igual a
2.320W.
59
11,46 x 1,25 = 14,32, logo o disjuntor de proteção para os circuitos
de tomadas de uso geral será de 15A.
60
POTÊNCIA EM WATTS DISJUNTOR
CIRCUITO DESCRIÇÃO (EM
FASE AMPERES)
FASE A FASE B
C
TOMADAS DE USO GERAL
1 COZINHA 2320 15
2 TOMADAS DE USO GERAL 2320 15
3 CHUVEIRO ELÉTRICO 5600 30
4 AR CONDICIONADO D. 1 2197,5 15
5 AR CONDICIONADO D. 2 2197,5 15
6 RESERVA 15
7 ILUMINAÇÃO 1080 10
8 RESERVA 10
9 RESERVA 30
10 RESERVA 10
4517,5 5597,5 5600
61
10A
R eserva
10
30A
R eserva
9
10A
R eserva
8
10A
Ilum inação
7 #1,5 (1,5)m m 2
30A
R eserva
6
15A
10A
A r. C ond.d 2
5 # 2,5 (2,5) T 2,5m m 2
15A
10A
A r. C ond.d 1
4 # 2,5 (2,5) T 2,5m m 2
30A
15A
C huveiro elétrico
3 # 4 (4)T 4m m 2
15A
T.U .G diversos
2 # 2,5 (2,5) T 2,5m m 2
15A
T.U .G cozinha
1 # 2,5 (2,5) T 2,5m m 2
62
f. Detalhe do quadro de distribuição geral a ser instalado:
63
Q U A D R O D E D IS T R IB U IÇ Ã O M O N O F Á S IC O C O M P R O T E Ç Ã O G E R A L
C o m b a r r a m e n t o d e p r o t e ç ã o e n e u t r o , m a s se m b a r r a m e n t o p a r a a lim e n t a ç ã o d o s d isj u n t o r e s
C ON D U TOR N EU TR O BA R R A MEN TO D O N EU TR O
C ON D U TOR FA SE
A LIM EN TA ÇÃ O D O
D ISJU N TO R G ERA L
C ON D U TOR D E PR OTEÇ Ã O
HA STE D E ATER R A MEN TO BA R R A MEN TO D E PR OTEÇ Ã O
PA RA A LIM EN TA ÇÃ O D A
PA RA A LIM EN TA ÇÃ O D O PA RA A LIM EN TA ÇÃ O D O IN STA LA ÇÃ O ELÉTRICA
BA RRA M EN TO D E PRO TEÇÃ O SISTEM A D E ATERRA M EN TO (CH U V EIRO S, M Á Q U IN A S ETC.)
64
Quadro de distribuição monofásico com barramentos para terra e neutro
BARRAM E NT O DO NE UT RO
C ON D U TOR N E U TR O
A L IM E NTA ÇÃ O DO S CO NDUT O RE S
A LIM E N TA Ç Ã O D O NE UT RO DA INS TA L A ÇÃ O
B A R R A M E N TO N E U TR O
C O N D U T O R FA S E
A LIM E N TA Ç Ã O D O
D IS J U N T O R G E R A L
DE TAL H E
DO S J UM P ´S D IS JU N T O R E S
PA R A P R O T E Ç Ã O
D O S C IR C U IT O S
C O N D U T O R E S FA S E
S A IN D O D O S
D IS J U N T O R E S
D E TA L H E PA R A A LIM E N TA Ç Ã O
D OS TER M IN A IS
D O S C IR C U IT O S
G A R FO
O U O LH A L CONDUTOR DE PROTEÇÃO
PARA ALIMENTAÇÃO DA
INSTALAÇÃO ELÉTRICA
(CHUVEIROS, MÁQUINAS ETC.)
H A S TE D E ATE R R A M E N TO B A R R A M E N TO D E P R OTE Ç Ã O
PA R A A LIM E N TA Ç Ã O D O PA R A A LIM E N TA Ç Ã O D O
B A R R A M E N TO D E P R OTE Ç Ã O S IS T E M A D E AT E R R A M E N T O
65
Quadro de distribuição trifásico com proteção geral, mais barramentos para
terra e neutro e fases.
BARRAME NT O DO NE UT RO
ALIMENTAÇÃO DOS
CONDUTORES C O N D U T O R FA SE D ISJ U N TO R
NEUTRO DA INSTALAÇÃO D E PR O T EÇ Ã O
ALIM EN TAÇ ÃO D O
CONDUTOR NEUTRO D ISJU N T O R G ER AL G ER A L
ALIMENTAÇÃO DO
BARRAMENTO NEUTRO
CO NDUT O R P E
PA RA A LIME NTA ÇÃ O
CONDUTORES DO S CIRCUIT O S
NEUTRO CO M AT E RRA ME NT O
SAINDO DO
B A RRA ME NT O DE T E RRA
BARRAMENTO
PARAALIMENTAÇÃO PA RA A LIME NTA ÇÃ O
DOS CIRCUITOS DO S CIRCUIT O S CO M T E RRA
CO NDUT O R P E
PA RA A LIME NTA ÇÃ O
DO B A RRA ME NT O O
DE AT E RRA ME NT O
C O N D U TO R E S FA S E
S A IN D O D O S
D IS JU N TO R E S
PA R A A L IM E N TA Ç Ã O
D O S C IR C U ITO S
M O N O FÁ S IC O S
CONDUTORES FASE
SAINDO DOS
DISJUNTORES
P/ ALIMENTAÇÃO
DOS CIRCUITOS
TRIFÁSICOS CONDUTORES FASE
SAINDO DOS
DISJUNTORES
P/ ALIMENTAÇÃO
DOS CIRCUITOS
BIFÁSICOS
B A R R A M E N T O D E FA S E
ALIM EN TAÇ ÃO
D O S D ISJU N T O R ES
C O N D U T O R T ER R A
ALIM EN TAÇ ÃO D O
BAR R AM EN T O D E
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 AT ER R AM EN T O
66
MEDIDOR TRIFÁSICO QUADRO DE INSTALA
DISTRIBUIÇ
ÇÃO DE ÃO C
T ON
RIFSUMIDOR
ÁSICO COM TRIFÁSICO
PROTEÇÃO GER AL
C omDbarramen
O QUADRtoOde
DEproteção
DISTRIBUIÇÃO
e neutro, e TRIFÁSICO
barramento para
COMalimentação
PR OTEÇ ÃO
dosGERAL
disjuntores
CONV EN CIONAL
COM DIV ISÃO DE CIRCUITOS E LIGAÇÃ O DE APARE LHOS
FAE - GE - A BB
-SCH LU MB ER GER
NEUTRO
00 00 0
FASES
FASES
C O E LC E
CO N S U M ID O R
CO ND. ATERR.
NEUTRO
QUADRO
PARCIAL
QUADRO
Exemplo de distribuição geral a partir de um quadro geral
PARCIAL
67
QUADRO PARCIAL DE DISTRIBUIÇÃO
NO PAVIMENTO SUPERIO R DA LO JA
0 000 0
QDL - 3
QDL - 2
QGBT
Quadro geral de Baixa Tensão
Exemplo de distribuição de quadros parciais a partir de um quadro geral.
68
Quadro de medição agrupada utilizado em condomínios
C IR C U ITO QU E
E STE É APENA S UM TIPO DE QUAD RO, VAI PAR A OS
O Nº DE MÓDUL OS É DE NO C ON SU MID OR ES
MÍNIMO 2 (DOIS) E NO MÁX IMO 3 3.
FAS E S
0 0 0 0 0
N E U T RO
EN TR AD A
QUE VEM
DA RUA
Ilustra çõ es : J o sé S om bra
69
7 LOCALIZAÇÃO DO QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO GERAL
O quadro de distribuição geral deverá ser instalado no local mais central do prédio,
sempre em ambientes que possam ser freqüentados por todas as pessoas, em
locais que não tenham umidade, não tenham poeiras excessivas, nem a presença
de gases ou substância abrasivas, devem ser observas a temperatura ambiente.
Dentre os locais recomendados em uma residência, temos: cozinha, corredores e
hall, área de serviço. Locais não recomendados: áreas externas e ao tempo, dentro
de banheiros, quartos e próximos a lavanderias, atrás de portas ou móveis. Através
das simbologias dadas até agora, coloque o quadro de medição e o quadro de
distribuição nas plantas fornecidas nas páginas que se seguem:
70
8.2 Caixas para interruptores
71
a. Nunca instalar tomadas por trás de portas;
b. Evitar o uso de interruptores conjugados com tomadas, pois não
é mais aceito pela NBR 5410/2004;
c. Nunca instalar caixas para tomadas em locais onde haja
umidade, ou desprotegidos da chuva, há tomadas especiais
para uso ao tempo, disponíveis no mercado;
d. Procurar instalar todas as tomadas de uso geral sempre no
mesmo posicionamento e altura, com exceção da cozinha,
lavanderias e locais onde possa haver umidade. Nestes locais
as tomadas não poderão ter altura menor que 30cm, sendo o
ideal, acima de 50cm.
e. Sempre seguir a recomendação da NBR 5410/2004, utilizando
só tomadas com aterramento (2p+T);
f. Para a instalação das tomadas, com o pino de aterramento
voltado para baixo, sempre teremos o neutro do lado esquerdo,
a fase do lado direito e o terra abaixo (a tomada sendo
visualizada pela parte frontal)
g. Procurar trabalhar sempre com o neutro na cor azul clara o terra
na cor verde ou verde com listra amarela, casa não tenha
disponível nas cores recomendadas, nunca utilizar a mesma cor
para tudo.
h. Dividir o espaço entre as tomadas de uso geral o mais
uniformemente possível;
i. As alturas recomendadas são as seguintes:
Tomadas baixas: de 20 cm a 40 cm acima do solo e até a
base da caixa.
Tomadas médias: de 100 cm até 130 cm acima do solo
até a base da caixa.
Tomadas altas: de 180 cm até 200cm acima do solo até a
base da caixa.
72
8.4 Distribuição de circuitos
73
PLANTA 1 - ILUMINAÇÃO
3 ,4 0 3 .0 5
ÁS
1,75
CZ
3 ,4 0
3,75
D2
3 .0 5
3,15
CP
2 ,3 0
W.c
1,80
3 ,4 0 3 .0 5 3,10
SL
D1
3,25
3,25
74
PLANTA 2 – TOMADAS DE USO GERAL
3 ,4 0 3 .0 5
ÁS
1,75
CZ
3 ,4 0
3,75
D2
3 .0 5
3,15
CP
2 ,3 0
W.c
1,80
3 ,4 0 3 .0 5 3,10
SL
D1
3,25
3,25
75
PLANTA 3 – TOMADAS DE USO ESPECÍFICO E ALIMENTAÇÃO DO QUADRO
3 ,4 0 3 .0 5
ÁS
1,75
CZ
3 ,4 0
3,75
D2
3 .0 5
3,15
CP
2 ,3 0
W.c
1,80
3 ,4 0 3 .0 5 3,10
SL
D1
3,25
3,25
76
o Após feita toda a distribuição, faça o levantamento de todo o material
necessário preenchendo as planilhas de material abaixo:
77
m Cabo flexível, 750V, _________mm2, na cor _______________
m Cabo flexível, 750V, _________mm2, na cor _______________
m Cabo flexível, 750V, _________mm2, na cor _______________
m Cabo flexível, 750V, _________mm2, na cor _______________
m Cabo flexível, 750V, _________mm2, na cor _______________
m Cabo flexível, 750V, _________mm2, na cor _______________
m Cabo flexível, 750V, _________mm2, na cor _______________
um Caixas 4x2 em PVC, marca _________________ (tigre, cemmar, tramontina)
um Caixas quadradas 4x4 em PVC, marca _________________ (tigre, cemmar, tramontina)
um Caixas octogonal 3x3 em PVC, marca _________________ (tigre, cemmar, tramontina)
um Caixas octogonal 4x4 em PVC, marca _________________ (tigre, cemmar, tramontina)
Caixas octogonal c/ fundo móvel 4x4 em PVC, marca _________________ (tigre, cemmar,
um tramontina)
Caixas octogonal 3x3 em PVC fixador móvel , marca _________________ (tigre, cemmar,
um tramontina)
rolo fita isolante scotch 3m+ antichama 19mmx20m
kg arame galvanizado para pesca 16"
um Luvas para eletroduto em PVC rígido ___________"
um Luvas para eletroduto em PVC rígido ___________"
um Luvas para eletroduto em PVC rígido ___________"
um Cuvas 90° para eletroduto em PVC rígido ___________"
um Cuvas 90° para eletroduto em PVC rígido ___________"
um Cuvas 90° para eletroduto em PVC rígido ___________"
um Cuvas 90° para eletroduto em PVC rígido ___________"
um Cuvas 90° para eletroduto em PVC rígido ___________"
78
9 FERRO DE SOLDA
Dissipador de calor
Ferro de soldar
de ponta
Ponto de cobre
Ponta de cobre
Ferro de soldar tipo
machadinha
Chumbo- 33%
Estanho- 67%
É uma liga de chumbo e estanho que, ao fundir-se, adere aos outros metais,
especialmente o cobre e o bronze, se estes estiverem, pelo menos, à mesma
temperatura e desoxidados.
79
Em instalações elétricas, a solda serve para produzir um bom contato na emenda
dos condutores e torná-la mais resistente ao esforço de tração.
80
10 EMENDA DE CONDUTORES
Esta operação consiste unir fios condutores, para prolongar linhas (fig.1), e utiliza-se
em todo tipo de instalações. Realiza-se com condutores de até 4mm2 de seção.
Processo de Execução
Fig. 2
81
Fig. 4
b) Desencape as pontas a partir das
Precaução
marcas até retirar toda a capa isolante
(Fig.4).
Fig.5
82
Fig.6
b) Enrole o condutor com as mãos
sobre o outro e em seguida, use
o alicate universal, mantendo as
espiras uma ao lado da outra no
Fig. 7
mínimo 6 espiras. (Fig.7).
Soldar a Emenda
OBSERVAÇÃO 1
A soldagem sempre deve ser feita imediatamente depois de efetuada.
83
b) Coloque uma segunda camada, conforme a figura a seguir.
Fig.9 Fig.10
OBSERVAÇÃO 2
1 – Cada volta da fita isolante deve cobrir uma quarta parte da volta anterior.
2 – Mantenha a fita isolante tensa.
Condutor Principal
Condutor
Derivado
Fig. 1
84
Processo de Execução
- Desencape os condutores.
OBSERVAÇÃO 1
Precaução
OBSERVAÇÃO 2
Quando o condutor for estanhado não deve ser raspado e nem lixado.
85
- Enrole o extremo do condutor derivado sobre o principal.
Fig.5 Fig.6
86
c) Aperte com outro alicate as espiras e arremate à última. (Fig.7).
Alicate
Fig. 7
OBSERVAÇÃO 3
Fig.1
Processo de Execução
b) Enrole a fita isolante sobre a superfície nua do condutor, de modo que cada volta
segue a metade da volta anterior (Fig.3). Fig.2
87
Fig.3
Esta operação consiste em unir dois cabos, para prolongar uma linha elétrica.
Realiza-se quando não é suficientemente o comprimento de um só cabo. Para cobrir
a distância entre elementos que se quer interconectar.
Processo de Execução
Fig.1
88
a) Retire a atadura de um dos cabos.
Fig.3
Fig.4
89
10.5 Derivar condutores flexíveis (Cabos)
Processo de Execução
a) Segure com dois alicates, o cabo principal e destorça; fazendo-o girar em sentido
contrário ao seu trançado.
OBSERVAÇÃO 1
Fig.1
Fig.2
OBSERVAÇÃO 2
Fig.3
91
11 CURVAMENTO DE ELETRODUTOS DE PVC
Mas nem sempre essas curvas atendem a natureza do serviço, se isto acontece, o
eletricista deve curvar o eletroduto. Vejamos os dispositivos que são utilizados para
curvar eletroduto.
A areia: O eletroduto deve estar tampado em um dos lados. Encher com areia fina e
enxuta, bem compactada e depois tampá-lo para seguir as marcações.
Soprador térmico: Dispositivo utilizado como fonte de calor para curvar eletrodutos.
92
11.1 Soprador térmico
93
Tipo: HL 1500
Potência: 1400 watts
Temperatura do ar da saída: - 300ºc - 500ºc
Volume de saída de ar: 220v ( - 240 /min - 400 /min).
Dupla Isolação
SOPRADOR
TÉRMICO
94
LUVA: Peça de metal, dotada
de rosca interna, servindo para
unir eletrodutos.
95
Serra Manual: Compõe-se de arco e lâmina de serra, podendo assim encontrar
com as seguintes características:
12’’ 14
12’’ 18
QUANTIDADE DE DENTES POR POLEGADA
12’’ 24
12’’ 32
TAMANHO DA LÂMINA
1 2
Colocar e pressionar a guia de forma que ela Montar o cossinete com o chanfro de entrada de rosca
fique perfeitamente assentada no encosto do contra a guia, ajustar a posição do cossinete de tal
porta-cossinete. forma que os furos laterais de travamento fiquem na
direção de encaixe dos pegadores.
3 4
Morsa
Fixar de Bancada
os pegadores, para
observando queTubo:
o pino de Ocorrendo dificuldade para atarraxar o pegador
aço contido na extremidade do pegador já serve até o final da rosca, deve-se ajustar a posição do
para o travamento do guio do cossinete. cossineta. Basta alinhar o sinal da face do
cossinete com o sinal do porta-cossinete.
96
Ferramenta de aperto, constituída por uma mandíbula fixa e outra móvel, guarnecida
por mordentes de aço.
Corte o eletroduto.
a – Meça e marque no eletroduto o comprimento desejado.
b – Prenda o eletroduto na morsa, de modo que a marca fique voltada para cima e
uns 15cm para fora.
97
Abra a rosca
98
13 SELEÇÃO DE CONDUTORES
99
14 LÂMPADA INCANDESCENTE E INTERRUPTOR
DIAGRAMA MULTIFILAR
DIAGRAMA UNIFILAR
100
Interruptor Conjugado
101
c) Especificação de tensão e potência
d) Nitrogênio e nitrogênio
102
15 ESQUEMAS E DIAGRAMAS DE EQUIPAMENTOS
Esque m a unifila r de um a lâ m pa da a c iona da por um inte rruptor
100
2 a
100 100
2 a 2 b
100
2 a
a a
103
Esque m a de ligaç ão
Tom adas
2P+ T
a f a se d e v e r é e sta
se m p r e à d ir e ita d a
to m a d a d e p o is d e f ix a d a
Tom adas
m onofásic a
c om ate r r am e nto u sa d a e m l i g a ç ã o d e c o m p u t a d o r e s
Tom adas
m onofásic a u sa d a e m l i g a ç ã o d e a r c o n d i c i o n a d o ,
c om ate r r am e nto c h u v e i r o s e l é t r i c o s, e t c . .
Esque m a de ligaç ão
Tom adas N
2P+ T R
USADAS CO M O S
TRIFÁSICAS T
Tom adas u sa d a e m l i g a ç ã o d e m o t o r e s e l é t r i c o s
tr ifásic as e m á q u i n a s c o m c a rg a d e a t é 2 5 A
Esque m a de ligaç ão
F as e - pret o
Fotoc é lula C arga - v erm elho
B ranc o - neut ro
Lâm pada
fluore sc e nte Esque m a de ligaç ão
c om re atore s c om uns
REATO R
104
IL U M IN A Ç Ã O C O M F O T O C É L U L A
IN D IV ID U A L PA R A L Â M PA D A S VA P O R D E M E R C Ú R IO
RELÉ FOTOELÉTRICO NF
USADO PARA CONTROLE DE UMA SÓ LUMINÁRIA
D E TA L H E
E sq u e m a d e lig a ç ã o
REATOR DE ACORDO COM A LÂMPADA
PARA REDUZIR A TENSÃO NA LÂMPADA. F as e - pret o
DEVE TER A MESMA POTÊNCIA DA LÂMPADA C arga - v erm elho
F OT O
REATOR
C ÉLU LA
Branc o - neut ro
O D E S E N H O A C IM A A P R E S E N TA L IG A Ç Ã O D E L Â M PA D A S
VA P O R D E M E R C Ú R IO (H G ) AT R AV É S D E R E L É F O TO E L É T R IC O IN D E P E N D E N T E ,
É N O S D IA S D E H O J E O M A IS U S A D O E M R U A S , P R A Ç A S D E P E Q U E N O E M É D IO
P O R T E E Q U A D R A S E S P O R T IVA S ..
M AT E R IA L N E C E S S Á R IO :
1 R E L É F O TO E L É T R IC O N F C O M B A S E
1 R E ATO R D E A C O R D O C O M A P O T Ê N C IA E T IP O D E L Â M PA D A
1 L Â M PA D A C O M M E S M A P O T Ê N C IA D O R E ATO R
P O T Ê N C IA S :
8 0 W AT T S - C O M E N R O S C A M E N TO E 2 7 - V ID A Ú T IL D E 1 2 .0 0 0 H
1 2 5 W AT T S - C O M E N R O S C A M E N TO E 2 7 - V ID A Ú T IL D E 1 2 .0 0 0 H
2 5 0 W AT T S - C O M E N R O S C A M E N TO E 4 0 - V ID A Ú T IL D E 1 6 .0 0 0 H
4 0 0 W AT T S - C O M E N R O S C A M E N TO E 40 - V I DA Ú T IL D E 2 0 .0 0 0 H
105
Esque m a de ligaç ão
Lâm pada
fluore sc e nte AZUL
BRANCO
REATO R AZUL
PRETO
VERMELHO
R E AT O R E S D E PA R T ID A R Á P ID A P / 1 L Â M PA D A
Esque m a de ligaç ão
Lâm pada
fluore sc e nte
BRANCO
REATOR
PRETO
VERMELHO
AMARELOS
AMARELOS
AZUL
R E AT O R E S D E PA R T ID A R Á P ID A P / 2 L Â M PA D A S
AT E N Ç Ã O ! ! !
S e m p r e o b se r v a r o s e sq u e m a s c o n sta n te s n o s r e a to r e s, p o is a c o m b in a ç ã o
d e c o r e s e e sq u e m a s m u d a d e a c o r d o c o m o f a b r ic a n te
RELÉ
FOTOELÉTRICO NF REATOR DE ACORDO
COM A LÂMPADA
POTÊNCIA E TIPO
Ligação de iluminação
com fotocélula CONDUTOR RETORNO,
VEM DO REATOR PARA
individual LÂMPADA
PARA LÂMPADAS
VAPOR DE MERCÚRIO
Reator c/ dois condutores
CONDUTOR NEUTRO PARA
ALIMENTAÇÃO DA FOTOCÉLULA,
VEM DA REDE PARA O RELÉ
CONDUTOR FASE
PARA ALIMENTAÇÃO
DA FOTOCÉLULA,
VEM DA REDE PARA O RELÉ
106
LIGAÇÃO DE ILUMINAÇÃO COM FOTOCÉLULA INDIVIDUAL
PARA LÂMPADAS VAPOR DE SÓDIO
RELÉ IGNITOR
FOTOELÉTRICO NF
Ligação
RE ATO R
de iluminanção
com fotocélula
RETORNO
INDIVIDUAL VEM DO REATOR+IGNITOR
para lâmpadas PARA A LÂMPADA
VAPOR DE SÓDIO E
VAPOR METÁLICO
CONDUTOR NEUTRO
ALIMENTAÇÃO DA FOTOCÉLULA
E DO IGNITOR
CONDUTOR FASE
PARA ALIMENTAÇÃO
DA FOTOCÉLULA,
VEM DA REDE PARA O RELÉ
RELÉ IGNITOR
FOTOELÉTRICO NF
Ligação REATOR
de iluminanção
com fotocélula RETORNO
VEM DO REATOR+IGNITOR
INDIVIDUAL PARA A LÂMPADA
para lâmpadas
VAPOR DE SÓDIO E
VAPOR METÁLICO CONDUTOR NEUTRO
ALIMENTAÇÃO DA FOTOCÉLULA
E DO IGNITOR
CONDUTOR FASE
PARA ALIMENTAÇÃO
DA FOTOCÉLULA,
VEM DA REDE PARA O RELÉ
107
15.1 Fotocélula
Sem interruptor
rede
fase
Observação:
- Interruptor aberto,
lâmpada acessa.
- Interruptor fechado,
funcionamento normal
do relé.
rede
fase
108
15.2 Detector de presença
Esquemas de ligações
Interruptor
capacitor Fio vermelho
Fio preto ou azul
Fio amarelo
109
Vista lateral Vista superior
Descrição Utilização
110
Caixa 3 x 3 ou 4 x 4 octogonal
Serve para fazer interligação o teto.
Instalações aparentes
111
podem ser de alumínio injetado ou de PVC. Podem ser para uso com rosca ou de
encaixe.
Existem com fixação rosqueada, por encaixe direto e por encaixe preso através de
parafusos, bem como para diversos diâmetros de eletrodutos. Podem ser usados
como caixas de passagem, bem como para fixação de interruptores, tomadas,
luminárias, etc.
112
17 LUMINÁRIAS FLUORESCENTES
- Serve para refletir e dirigir o fluxo luminoso para a área a ser iluminada.
A lâmina bimetálica constitui o contato móvel, havendo outro contato que é fixo. Na
fig. 2 vemos o esquema do “Starter”.
As lâmpadas de descarga usam na partida ignitores (Ver fig. 3). Como parte
integrante do “Starter”, tem um condensador ligado em paralelo com o interruptor e
sua função é evitar interferências em aparelhos de rádio.
113
Enrolamentos de cobre Chapas de ferro-silício
isolados com epóxi coladas e soldadas
Enchimento de
poliéster
17.4 Funcionamento
Devido ao choque dos elétrons com os átomos do gás, ocorre uma emissão de raios
ultravioleta, que são invisíveis. Porém, ao atravessarem a camada fluorescente das
paredes do tubo de vidro, produzem luz visível.
114
do tubo são pintadas com materiais fluorescentes, conhecido por cristais de fósforo
(PHOSPHOR) fig. 1.
115
17.7 Starter
17.9 Reator
18 MOTOBOMBA MONOFÁSICA
O motor monofásico de fase auxiliar pode ser de dois tipos: motor de partida sem
capacitor e com capacitor.
116
18.1 Motor com partida sem capacitor
Nos motores de partida sem capacitor, durante a partida, o enrolamento auxiliar fica
ligado diretamente, em paralelo, com o enrolamento principal.
117
18.3 Tipos de motobombas
INJETORA
CENTRÍFUGA
118
Bomba Centrífuga
É uma máquina que serve para bombear água de um reservatório inferior para outro
superior. Tem gravada uma seta indicativa do sentido correto da rotação.
Motobomba Monofásica
119
18.4 Funcionamento
MANUAL
Quando a chave seletora está ligada para baixo e fechando os contatos 2 e 3. Neste
caso o operador deverá ficar vigiando o nível da água nos dois reservatórios e
desligar a bomba pela chave seletora. Quando a superior estiver cheia ou quando a
inferior estiver seca.
AUTOMÁTICO
Quando a chave seletora está ligada para cima e fechado os contatos 1 e 2. Neste
caso a operação será automaticamente controlada pela chaves-bóias. A chave
seletora poderá ser desligada em horários que não recomendem o funcionamento
da bomba.
120
(e) (d) 1 – Composta de: Cápsula plástica lacrada
(b) (g) (i) (a), interruptor de mercúrio (b), ampola de
(f) vidro (d), mercúrio (e), contatos (f),
condutores (g0, lastro ou peso de ferro (h)
e cabo de digitação (i)).
(a)
Mercúrio Mercúrio
121
20 PLACAS DE IDENTIFICAÇÃO DE MOTORES ELÉTRICOS
122
Ligação triângulo série
3 – TENSÃO NOMINAL (V): É a tensão da rede para qual o motor foi projetado.
123
4 – FREQUÊNCIA NOMINAL (Hz): É a freqüência da rede para qual o motor foi
projetado.
124
21 CHUVEIRO ELÉTRICO
125
21.2 Funcionamento
Fig.1
126
127
PROBLEMAS E CAUSAS
PROBLEMA POSSÍVEL CAUSA SOLUÇÃO
Disjuntor com problema Trocar o disjuntor
O dispositivo de Rearmar o dispositivo de segurança
segurança desarmou [botão vermelho]
Caiu o disjuntor Verificar se a amperagem do
O APARELHO NÃO disjuntor é a especificada no manual
AQUECE Inversão das fases [fios] Verificar a ligação correta
Pouca pressão de água Verificar no manual a pressão
mínima correta
Chave na posição fria Colocar na temperatura desejada
22 PORTEIRO ELETRÔNICO
128
Unidade Remota: Tensão de trabalho 12Vcc (proveniente de unidade principal), é
constituído de um alto-falante, chave para campainha, visualização através de um
led.
Extensão
Pode-se ligar até 1 extensão
ligando-se os fios de
números 6 ao 10 conforme o
esquema
129
DIAGRAMA MULTIFILAR
PLACA DE RUA
Fig. 2
EXTENSÃO
Pode-se ligar 1 extensão
ligando-se os fios de números
6 ao 10 conforme o esquema
ESQUEMA DE LIGAÇÃO DO
NR – 100
PLACA DE RUA
INTERFONE INTERFONE
EXTENSÃO BASE Este modelo não permite
acoplamento de fechaduras.
Para isto, utilize-se os aparelhos
EXTENSÃO NR 90 ou 110.
Pode-se ligar 1 extensão
ligando-se os fios de números
6 ao 10 conforme o esquema
FIG.3
130
ESQUEMA DE
LIGAÇÃO DO NR - 110
FIG.4
EXTENSÃO
Pode-se ligar 1 extensão
ligando-se os fios de números 6
ao 10 conforme o esquema = PLACA DE RUA = INTERFONE
Fig.1
Retire a tampa do
painel externo (F-3A/
F-4A/ F-5A)
Fig. 2
Fig.3
TRA-400 – Fonte de
Alimentação, reduz a entrada de
110 ou 220 para 14 volts. Com
leve pressão as partes 1 e 2 se
separam.
131
Fig.5 Fig.6
Fig.4
Porteiro F-4A Porteiro F-4A
Interfone LD para abrir
Caixa de retirada de Caixa externa p/retirar
o parafuso “P”.
correspondência interna. correspondência
Fig.7
132
TABELA DE BITOLA DE FIOS
DE ATÉ BITOLA
Painel externo 0m 100 m 0,5mm – 24 AWG
Ao interfone 100M 200m 0,75mm – 22AWG
200M 600m 1,0mm – 18AWG
Módulo fonte de
Alimentação 0m 50m 1,0mm – 18AWG
TRA-400 ao
Painel externo
Painel Externo 0m 50m 1,0mm – 18AWG
à fechadura
23 VENTILADOR DE TETO
Projetado para funcionar de forma pendente, o que permite ser instalado em teto
reto ou inclinado, desde que fique perpendicular ao solo.
23.2 Instalação
1 – Instalação elétrica;
2 – Fixação do suporte;
3 – Montagem do aparelho;
4 – Balanceamento do conjunto.
133
Leia primeiro todo o texto e depois reinicie seguindo as instruções na ordem que
aqui estão apresentadas. Somente monte o ventilador depois de concluída a
instalação elétrica e resolvido o problema de fixação do conjunto, pois, caso alguma
coisa não dê certo, é mais fácil guardar ou trocar um ventilador desmontado.
Procure trabalhar com o auxílio de um ajudante que lhe será muito útil em algumas
fases. No entanto, dispense os palpiteiros e “entendidos”. Acredite nas instruções
aqui contidas e as do fabricante que acompanham o produto.
Obs: Quando a instalação elétrica for embutida, não devemos utilizar fio flexível na
tubulação, e sim fio rígido.
134
23.4 Instalação elétrica
Em primeiro lugar, identifique com o auxílio da chave teste ou um multímetro se a
fase está corretamente instalada no interruptor. Com a lâmpada apagada, solte o
interruptor da parede e encoste a ponta metálica da chave teste em um dos bornes
de ligação, tocando com o indicador na outra extremidade da chave teste. Repita a
operação no outro borne. Se a fase estiver instalada no interruptor, a chave teste
acenderá. Caso seja notado que a fase foi instalada erroneamente no ponto de luz,
Amarre o fio paralelo e mais um fio simples (que irá substituir o fio guia) na ponta do
fio de retorno começando sempre pelo local do interruptor. Cuidado para que esta
emenda seja firme e segura e ao mesmo tempo seja fina, sem calombo muito
grande que dificultará a passagem.
Passe uma camada de fita isolante para uniformizar a superfície, começando do fio
guia para o paralelo, de forma que a ponta da fita seja a última a entrar pelo
eletroduto.
Da mesma forma, proceda passando os fios de ponto a ponto. Não tente passar
direto por mais de um ponto. O auxílio de uma outra pessoa empurrando os fios
enquanto você puxa pela outra ponta é bem vindo. Evite trancos.
135
Lembre-se que, se o fio quebrar no meio do caminho, você vai ficar sem ventilador e
sem luz. E começar a ficar duro, tente inverter o sentido da puxada, iniciando pelo
outro ponto. Se no decorrer do processo você notar que existe uma emenda no fio
de retorno, refaça-a, lembre-se que o eletricista que a fez não poderia prever que o
fio iria ser utilizado como guia.
Em alguns casos específicos o fio terá que ser colocado extremamente. Isto ocorrerá
quando inexistem eletrodutos ou estes estão subdimensionados ou obstruídos.
Quando você tiver a fase, o retorno da lâmpada e uma extremidade do fio paralelo
no local onde será colocada a chave de controle; o neutro, o retorno da lâmpada e a
outra extremidade do fio paralelo no local onde ficará o ventilador, com certeza você
terá o seu ventilador de teto funcionando e pode passar para a próxima etapa de
instalação.
O ventilador de teto, depois de instalado, não pode ficar fixo no teto. Ele fica
oscilante, como se fosse um armador de rede. Nunca tente imobilizá-lo. O que deve
ficar bem preso, fixo e imóvel é o suporte ao teto.
136
Se, a caixa de passagem for plástica ou estiver em mau estado de conservação, ou
ainda, se esta simplesmente não existir, você poderá optar por algumas destas
soluções.
c) introduzir uma barra de ferro de construção de 1/4“(no mínimo) com pelo menos
20 cm de comprimento por dentro do tijolo furado, tomando cuidado para deixar a
mesma distância de cada lado do furo. Amarre o suporte triangular na barra de ferro
utilizando-se de fio de cobre ou arame galvanizado. Dobre o fio ou o arame em três
ou quatro voltas, fazendo um cordão mais resistente e seguro;
d) No caso de forros de gesso, PVC, palha, lambri, etc, utilize-se de uma travessa de
alumínio ou madeira de no mínimo 1 metro onde, no centro, será fixado o suporte
triangular. Abra um orifício no forro (com diâmetro inferior a 10 cm) e introduza a
travessa no forro, deixando a ponta do suporte aparecendo pelo orifício;
Evite fixar o suporte longe do forro, em locais onde você não poderá fazer futuras
manutenções.
Fig.2 Montagem
138
- Faça o isolamento bem reforçado (quando em funcionamento, a
temperatura nesta região será elevada). Empurre as sobras de fio para
dentro da haste (as emendas também) puxando delicadamente para
dentro da canopla superior. Passe duas camadas de fita isolante
prendendo os fios à haste para que estes não escorreguem e venham
a raspar no motor. Abaixe a canopla inferior até que ela fique a 5 mm
acima da carcaça do motor;
139
CAPACITOR
10F – 110V
4F – 220V
CHAVE DE INTERRUPTOR
REVERSÃO (NÃO FORNECIDO)
(C/ CAPACITOR)
A porca (3) somente funciona um leve aperto, após ter instalado a fiação
como contra-porca, quando no soquete.
estiver totalmente encostada no
eixo. 6 – Após a instalação do aparelho no teto,
colocar a lâmpada e o lustre (9) fixando-o
com os parafusos da canopla.
140
Fig.3 Esquema geral de instalação
23.7 Alinhamento das pás
1 - No caso das pás serem ligadas por somente um parafuso central (tipo Loren-Sid),
certifique-se que elas estejam posicionadas corretamente traçando uma linha reta
imaginária da ponta da pá ao centro do motor;
2 – Marque um ponto qualquer no teto e meça perpendicularmente, com auxílio de
uma régua ou trena rígida, até a ponta de uma das pás;
3 – Gire o ventilador com a mão e meça a distância na ponta da outra pá, e assim
em todas elas;
4 – Vá entortando as garras com as mãos até que todas as pás fiquem na mesma
distância do teto;
5 – Reaperte todos os parafusos que ligam motor, garras e pás.
Ventilador
Fig.4 – Alinhamento das pás.
A seguir alguns tipos mais comuns de problemas que podem ocorrer e suas
soluções:
141
- Se o ventilador não gira, mas faz um barulho característico de motor
elétrico, verifique se ele não está preso (gire-o com a mão) ou se o
capacitor está corretamente instalado. Não o deixe mais do que 5
segundos acionado sem girar, pois isto irá queimar o isolamento do
motor.
Neutro
a b
R e to r n o Fas e
do
ve n tila d o r
C a p a cito r
142
o Esquema de ligação de ventilador com abajur
Neutro
R e to r n o
da
R e to r n o lâ m p a d a
do
a b ve n tila d o r
Fas e
C a p a cito r
143
MODELO COLONIAL
ESQUEMA DE LIGAÇÃO
Seqüência de Montagem-lustre
144
O instrumento usado para medir capacitância é o capacímetro. Para testar um
capacitor é necessário primeiro descarregá-lo.
Teste
15 3a5
40 5a8
60 8 a 11
100 11 a 30
1- Capacitor bom:
A lâmpada acenderá com brilho fosco.
2- Capacitor aberto:
A lâmpada não acenderá.
3- Capacitor em curto:
A lâmpada acenderá com seu brilho normal.
145
Fig.2
146
147
ANEXOS
148
PERIGOS DA ELETRICIDADE
Só um eletricista qualificado é
autorizado a executar trabalhos
em instalações elétricas.
149
PERIGO DE ELETROCUSSÃO
Na ausência de informações precisa, cada fio elétrico deve ser considerado com
eletricidade.
Não toque nunca os fios de uma linha aérea, mesmo de baixa tensão, caídos no
solo. Quando notar que uma máquina está funcionando mal ou uma instalação
elétrica está danificada, avise o responsável.
150
TRABALHOS DE ATERRO PERTO DE CANALIZAÇÕES ELÉTRICAS
A vigilância dos trabalhos deve ser assegurada por uma pessoa competente,
advertindo os trabalhadores logo que se aproximem sós ou com as suas ferramentas
de 1,50 m das canalizações e instalações.
151
PREVENÇÃO DE INCÊNDIOS
INCÊNDIOS
- Dar o alarme.
- Avisar os bombeiros ou serviço de incêndio.
- Cortar os fornecimentos de gás e de eletricidade.
- Utilizar os extintores, os postos de incêndio e o material especial.
EXPLOSÕES
Nunca utilizar a chama nua nos canos de esgoto e cubas que contenham produtos
químicos combustíveis. Não fumar.
152
Antes de soldar um reservatório que tenha contido gasolina, alcatrão, breu,
carbureto, deve-se enchê-lo com água.
Os botijões de gás não devem ser colocados nas proximidades de uma fornalha
ou de uma chama.
Não fumar. Não utilizar chamas nuas nos locais em que existam serraduras,
gorduras, gasolina, petróleo, tonéis de carbureto, gerador de acetileno ou nas
proximidades de uma estação de distribuição de carburantes e de recipientes de
álcool ou gasolina.
FUGA DE GÁS
153
Cuidado, não se deixar envolver pelo fogo ou fumaça.
154
HIGIENE
Se a água distribuída para o trabalho não é potável, o que deve ser esclarecido
por avisos visíveis, não se deve beber sob nenhum pretexto, nem utilizá-la na
alimentação.
Não utilizar para consumo senão a água potável, fornecida para este efeito.
GUARDA-ROUPA E REFEITÓRIO
155
SOCORROS A PRESTAR AOS FERIDOS
Cada empresa ou obra deve ser provida de uma “caixa de primeiros socorros” a
dar aos feridos. Deverá ser renovada freqüentemente e conterá o necessário para
desinfetar e fazer curativos ou deter uma hemorragia.
Uma pessoa, pelo menos, deve saber o necessário para prestar os primeiros
socorros aos feridos.
Num aviso, postos em lugar muito visíveis, devem figurar endereços e números de
telefones dos serviços de urgência, bombeiros, polícia, ambulâncias, médicos.
SALVAMENTO DE UM ELETROCUTADO
Em baixa tensão até 220 volts, se não pode cortar a corrente, retirar a vítima
tomando as precauções seguintes:
156
- Isolar-se do solo por meio de tamborete
isolado, munir-se de uma vara comprida e
especial de socorro ou de uma longa viga
de madeira seca.
- Logo que a vítima for retirada, começar
imediatamente a respiração artificial, antes
mesmo da chegada do médico.
157
ACIDENTE DE TRAJETO – ACIDENTE DE TRABALHO – DOENÇA
PROFISSIONAL
ACIDENTE DE TRAJETO
Ela deve dizer se havia testemunhas, se foi provocada por uma terceira pessoa;
neste caso indicar o nome e endereço das testemunhas ou do autor do acidente.
ACIDENTE DE TRABALHO
158
159
REFERÊNCIAS
PARANÁ, Djalma Nunes. Física; eletricidade 3. São Paulo, Ática, 1994, 390 p. il.
CAVALIN E CEVERLIN , Geraldo e Severino. Instalações Elétricas Prediais;. São
Paulo, Érica, 2005, 422 p. il.
160
SENAI/CE
CETAE – Centro de Treinamento e Atendimento às Empresas
Cléber Farias
Coordenação
EQUIPE TÉCNICA
161