Universidade Federal do Ceará – Campus Crateús

Curso de Engenharia Ambiental e Sanitária

Disciplina: Química Analítica
Professora: Luísa Gardênia Farias
Discentes: Amanda Barbosa Castro e Hillary Silvério de Azevedo
Matrículas: 392566 e 389023

CALIBRAÇÃO E USO DE APARELHOS

VOLUMÉTRICOS E TRATAMENTO DE DADOS
EXPERIMENTAIS

Crateús, setembro de 2018.

 SUMÁRIO

1. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA............................................................................01
2. OBJETIVOS..............................................................................................................02
3. PARTE EXPERIMENTAL......................................................................................03
3.1. Materiais Utilizados....................................................................................03
1. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Para se obter resultados mais precisos dentro do laboratório é necessário

o uso de vidrarias corretas, além da manipulação adequada dos equipamentos. Assim, é
de extrema importância fazer o procedimento de calibração das vidrarias volumétricas e
graduadas.

A calibração consiste na determinação da massa da água que uma certa

vidraria contém, com a finalidade de aumentar a precisão dos volumes contidos ou
transferidos para as vidrarias. Esse processo além de reduzir qualquer tipo de erro, nos
permite calcular o volume aferido nas vidrarias, sabendo a temperatura da água
destilada e a sua massa específica.

Vale ressaltar que a determinação da temperatura na calibração de uma

vidraria é de extrema importância, uma vez que a massa específica da água a ser
utilizada nesse processo, apresenta valores distintos para temperaturas diferentes.

Em todas as operações de calibração, a vidraria a ser calibrada deve estar

cuidadosamente limpa e deve ficar algum tempo ao lado da balança que será
empregada, juntamente com um suprimento de água destilada, a fim de estarem em
equilíbrio térmico com o ambiente. As vidrarias nas quais calibramos nessa prática
foram a bureta, as pipetas de 5 e 10 ml e o balão volumétrico.
2. OBJETIVOS

 Obter noções básicas de laboratório;

 Aprender a manusear aparelhos volumétricos: limpeza e fazer leitura dos
meniscos;
 Obter a calibração dos aparelhos volumétricos e determinar a massa;
 Tratamento de dados experimentais após o experimento;
03. PARTE EXPERIMENTAL

3.1. Materiais Utilizados

 Bureta de 50ml;
 Água destilada;
 Termômetro;
 Erlenmeyer 125ml;
 Balança semi-analítica;
 Pipeta de 5ml e 10ml;
 Becker;
 Pêra;
 Papel absorvente;
 Balão volumétrico de 25ml e 50ml;
3.2 Procedimento Experimental
PARTE 1
Na primeira etapa do experimento, preencheu-se a bureta com água destilada e ajustou-
se até a graduação zero. Pesou-se o Erlenmeyer de 125ml seco e tiramos 5ml de água da
bureta para o Erlenmeyer e pesou-se o Erlenmeyer com água e medimos a temperatura.
Assim sucedeu-se o mesmo procedimento, mas com os volumes de 20ml e 30ml.
PARTE 2
Na segunda etapa do experimento, novamente pesou-se três Erlenmeyer de 125ml
secos. Colocou-se água destilada no béquer, e lavou-se a pipeta de 10ml observando a
velocidade de escoamento da água na sua parede interna. Pipetamos 10ml de água por
aspiração da pêra e colocamos a quantidade de água no Erlenmeyer e pesamos, após
isso medimos a temperatura. Repetiu-se o experimento para 10ml.
PARTE 03
Na terceira etapa do experimento, pesou-se três balões volumétricos de 25ml vazios.
Colocamos água destilada até a marca de aferição do menisco e pesou-se o conjunto
balão/água e medimos a temperatura. Repetimos o processo para o balão de 50ml.
 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
A temperatura é importante para determinar uma característica da água: a
densidade. A água difere da maioria dos compostos porque ela é menos densa no estado
sólido do que no estado normal (líquido). No experimento, a temperatura das amostras
de água destiladas foi, em média, 21°C.
Tabela 01 – Densidade da água em diversas temperaturas.

Fonte: http://www.engenhariadacerveja.com.br

Nessa tabela são encontrados os valores medidos com três Erlenmeyer de massas
diferentes e a partir disso podemos calcular a massa da água e sua respectiva média
aritmética, pela seguinte fórmula:

X=
∑ xi
n
xi = somatório das medidas;
n= número de medidas;
Tabela 02 – Dados para calibração da bureta.
Volume medido Erlenmeyer Seco (g) Erlenmeyer c/ Água Massa da Água (g)
(g)
M1 M2 M3 M1 M2 M3 M1 M2 M3 X

10ml 100,69 117,41 71,07 110,71 127,62 81,25 10,02 10,21 10,18 10,13
20ml 100,65 117,44 71,06 120,80 137,47 91,21 20,15 20,03 20,15 20,11
30ml 100,71 117,42 71,07 133,36 147,52 100,96 32,65 30,01 29,89 30,85

Nessa tabela, foram calculados os volumes, através da formula da densidade, que para
21°C é 0,997992:
m
v=
d
Também foi calculado o volume real médio, erro relativo, desvio padrão e variância
para determinar a precisão do instrumento.
 Tabela 03 – Volumes obtidos das amostras estudadas (bureta).
Volume V1 (ml) V2 (ml) V3 (ml) Volume Erro Desvio Variância
real médio relativo padrão

10 ml 10,040 10,230 10,200 10,156 1,56% 10 ± 0,102

20 ml 20,190 20,070 20,190 20,150 0,75% 20 ± 0,07

30 ml 32,715 30,070 29,950 30,911 3,04% 30 ± 1,562

Tabela 03 – Temperatura das amostras estudadas.

Volume Temperatura (°C)
medido
M1 M2 M3
10ml 21° 21° 21°
20ml 21° 21° 21°
30ml 21° 21° 21°

Tabela 04 – Dados para calibração das pipetas.

Volume medido Erlenmeyer Seco (g) Erlenmeyer c/ Água Massa da Água (g)
(g)
M1 M2 M3 M1 M2 M3 M1 M2 M3 X

05ml 100,64 117,37 70,97 105,60 122,0 76,05 4,96 4,63 5,08 4,89
10ml 100,65 117,40 71,0 110,90 127,55 81,04 10,65 10,15 10,04 10,28

Tabela 05 – Temperatura das amostras estudadas.

Volume Temperatura (°C)
medido
M1 M2 M3
05ml 21° 21° 21°
10ml 21° 21° 21°

Tabela 06 – Dados para calibração dos balões volumétricos.

Volume medido Erlenmeyer Seco (g) Erlenmeyer c/ Água Massa da Água (g)
(g)
 M1 M2 M3 M1 M2 M3 M1 M2 M3 X

25ml 21,56 22,87 22,84 46,17 47,44 47,40 21,61 24,57 24,56 23,58
50ml 42,66 43,18 45,08 91,90 92,52 94,40 49,24 49,34 49,32 49,3

Tabela 07 – Temperatura das amostras estudadas.

Volume Temperatura (°C)
medido
M1 M2 M3
25ml 21° 21° 21°
50ml 21° 21° 21°