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2. Introdução
As medidas de volume são tão importantes quanto as medidas de massa em um laboratório. O volume
de uma determinada massa varia com a temperatura, bem como o volume do recipiente em que está
colocado o líquido, durante a medida. O coeficiente de expansão para soluções aquosas diluídas
(aproximadamente 0,025%/°C) enquanto que o coeficiente de expansão do vidro borossilicato é cerca de
0,0010%/°C sendo que para a maioria dos trabalhos essas expansões são insignificantes. Mas existem
trabalhos em que se faz necessária uma maior exatidão e precisão nas medidas de volume. Para isso,
fazemos a calibração do equipamento.
Tabela 1 – Volume ocupado por 1,000 g de água, pesado ao ar, empregando-se massa-padrão de aço
inoxidável.
T (ºC) Volume (mL) T (ºC) Volume (mL) T (ºC) Volume (mL) T (ºC) Volume (mL)
10 1,0013 16 1,0021 21 1,0030 26 1,0043
11 1,0014 17 1,0022 22 1,0033 27 1,0045
12 1,0015 18 1,0024 23 1,0035 28 1,0048
13 1,0016 19 1,0026 24 1,0037 29 1,0051
14 1,0018 20 1,0028 25 1,0040 30 1,0054
15 1,0019
*Foram aplicadas as correções para empuxo (pesos de aço inoxidável) e variações no volume do recipiente.
Fonte: Skoog, D. A. Fundamentos de Química Analítica. CENGAGE Learning, São Paulo, 2005. 8 Ed.
A calibração das vidrarias volumétricas consiste em determinar o volume real medido comparando-o
com o valor indicado pelo instrumento. As vidrarias volumétricas apresentam uma escala de volumes
relacionada a uma temperatura padrão de 20°C e o volume real é determinado através da correção para a
temperatura que foi realizada a medida. A tabela 1 (em anexo) apresenta a variação do volume de uma
massa de 1,000g de água em diferentes temperaturas considerando algumas correções.
[1] Skoog, D. A. Fundamentos de Química Analítica. CENGAGE Learning, São Paulo, 2005. 8 Ed.
[2] Harris, D. C. Análise Química Quantitativa. LTC, Rio de Janeiro, 2008. 7 Ed.
7. Resultados obtidos
Replicata 1
Volume lido na
mágua + recipiente (g) mágua (g) Vcorrigido (mL)
bureta (mL)
0,00 0 0
2/4
Replicata 2
Volume lido na
mágua + recipiente (g) mágua (g) Vcorrigido (mL)
bureta (mL)
0,00 0 0
Replicata 3
Volume lido na
mágua + recipiente (g) mágua (g) Vcorrigido (mL)
bureta (mL)
0,00 0 0
Cálculos:
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8. Questionário
1) A partir dos dados construa o gráfico da curva de calibração: Volumes corrigidos através dos
cálculos (VC) x Volumes lidos na bureta (VL). Construa em um mesmo gráfico as curvas das três
réplicas.
2) Determine a equação da reta que descreve os dados da curva de calibração.
3) Considerando o valor calculado para o coeficiente de correlação da curva, discuta a linearidade dos
dados.
4) Analise o desvio entre as medidas de cada volume e discuta a precisão das suas medidas.
5) Analise a curva de calibração e escreva como avalia a bureta calibrada em relação à exatidão das
medidas de volumes dispensados.
6) Calcule, utilizando a curva analítica, os volumes corrigidos quando é dispensado:
a. 1,25mL
b. 7,50mL
c. 12,90mL
d. 20,00mL
e. 23,90mL
7) Discuta sobre a variação encontrada nos volumes calculados no item 6 comparando-os com os
volumes dispensados.
8) Quais os possíveis erros que podem interferir na calibração da bureta?
9) Existem fontes de erros que prejudicam a pesagem. Exemplos são os efeitos eletrostáticos, do
empuxo e da temperatura. Explique cada um desses efeitos.
10) Compare a precisão das seguintes vidrarias: Béquer, Proveta, Balão volumétrico, Pipeta graduada,
Pipetas volumétrica e Bureta. Para isso, pesquise os valores para a precisão de cada uma dessas
vidrarias.
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