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1 2
Referências
RESISTÊNCIA ESTÁTICA
plástico
σ = K ε n Hollomon verdadeira
P
S=
A
engenharia
Artigos da literatura
elástico
e =l/lo
3 4
Al 6061 T6
Mg - Si
1
RESISTÊNCIA ESTÁTICA RESISTÊNCIA ESTÁTICA
Efeito do
teor de carbono
800
Tensão, MPa
600
400
200
0
0,01 0,02 0,03 0,04 0,05 0,06 0,07
Efeitos do tamanho de grão na resistência de aços ao carbono.
Deformação, mm/mm
R.W. LANDGRAF, A.M.SHERMAN, AND J.SPRYS, 2ND INT. CONF. MECHANICAL BEHAVIOR OF MATERIALS,
AMERICAN SOCIETY FOR METALS, 1976, P 513
9 10
Tensões Cisalhantes
Efeito de Bauschinger
A tensão de
escoamento pode
diminuir ao aplicarmos
anteriormente uma
deformação maior que Tensões normais
o escoamento no Curva para
sentido oposto. compressão
monotônica
11 12
2
RESISTÊNCIA ESTÁTICA RESISTÊNCIA ESTÁTICA
TRAÇÃO
Torção
2 3 1
Frágil Dúctil
tensões cisalhantes tensões cisalhantes
3 1 3 1
2 2
3
CRITÉRIOS DE FALHA RESISTÊNCIA ESTÁTICA
von Mises
von Mises
f 1 2 2 1 3 2 2 3 2 Deforma !!
Fratura !!
m Deformação m Deformação
Tresca f Tresca
f
Efeito do tipo de carregamento na forma de falha Estado Biaxial -> Favorece deformação
21 22
local
aplicada
Distância
Trinca
m Deformação local > nominal
Tresca
f Para manter a compatibilidade
surgem 2 e 3
Estado Triaxial -> Favorece Fratura aplicada
23 24
4
CONCENTRADORES DE TENSÃO RESISTÊNCIA ESTÁTICA
aplicada
1 Estado de tensões:
Região1: uniaxial
2 Região 2: triaxial
3
Região 3: biaxial
aplicada
25 26
RESISTÊNCIA ESTÁTICA
2
c
r plastica
2 e
Classificação das zonas de fratura
27 28
5
Menor tenacidade Maior tenacidade
Perlita Martensita
Porque temos fratura “Taça-cone”?
>20HRC 28 HRC
Martensita Martensita
35 HRC 28 HRC
Ensaiado a -196C Ensaiado a TA
CONCENTRADORES DE TENSÃO
CONCENTRADORES DE TENSÃO
Aços
Raio do entalhe, in
35 36
6
CONCENTRADORES DE TENSÃO CONCENTRADORES DE TENSÃO
Microrechupe Gases
39 40
Inclusão de escória ao pé do cordão como iniciador Inclusão de escória ao pé do cordão como iniciador
41 42
7
CONCENTRADORES DE TENSÃO CONCENTRADORES DE TENSÃO
CONCENTRADORES DE TENSÃO
TENACIDADE
O ensaio de Impacto Charpy é utilizado para
classificação de diferentes materiais. Neste ensaio
obtêm-se uma medida da energia absorvida ao
impacto pelo material.
8
ENSAIO DE IMPACTO Ex. Aço C (20ºC)
Fratura de alta energia
Fratura Dúctil,
Mecanismo de fratura
dúctil
Burns and Pickering, JISI, 202,1964,pp 899.
Efeito do Carbono
49 50
Exemplo: Latão
Ex.: Aço C (-190C)
Fratura de baixa energia Fratura de baixa energia
Fratura Frágil,
Mecanismos de
Fratura Frágil
Fratura Frágil,
51 Mecanismos de Fratura dúctill 52
How do things break?
Transição Dúctil/Frágil
Energia absorvida
Energia Absorvida - Charpy (J)
depende da dutilidade
Energia absorvida, J
250
e do mecanismo de
fratura 200
Material bom!
150 D-F
O mecanismo de D-F Material ruim!
fratura em aços ao
100
carbono varia com a
temperatura 50
0
-200 -100 0 100 200
Temperatura
Aço Inox Austenitico Cobre Temperatura
Aço Baixo Carbono Latão
Aço Alto carbono
53 54
9
resistência tenacidade
Propriedade
Temperatura
55 56
CARREGAMENTO DINÂMICO
Fadiga:
Falha, a tensões relativamente baixas, de estruturas
submetidas a esforços cíclicos e flutuantes.
Causa principal:
Projetos não consideram concentradores
de tensão durante a etapa de design.
Aços com modificação de inclusões
57 58
10
CARREGAMENTO DINÂMICO
Estágios da Fadiga
Baixo ciclo – menos que 104 ciclos
S
61 62
65 66
11
AMOLESCIMENTO CÍCLICO? CARREGAMENTO CÍCLICO
CAUSADORES DE FALHAS
RESUMINDO
A resistência dos materiais é afetada por vários
fatores:
1. Modo de carregamento (tensão, compressão,
torção);
2. Velocidade de deformação (alta ou baixa);
3. Estado de tensões – tensão ou deformação
plana;
4. Temperatura (quente ou frio);
5. Histórico de carregamento (monotonico ou
cíclico);
6. Fabricação (composição quimica,
processamento, etc)
71 72
12
ANÁLISE DE FALHAS ANÁLISE DE FALHAS
Fractografia – Macro Questões a serem respondidas:
1. Identificar possíveis condições de carregamento 1. Qual a condição de carregamento que causou a
(monotonico vs cíclico) falha (monotonico vs. cíclico, axial, flexão,
2. Identificar possível modo de carregamento (torção, torção)?
axial, flexão) 2. Onde a trinca inicia e em que direção propagou?
3. Fornecer dados para analise quantitativa (tamanho do 3. O aspecto macro é dúctil ou frágil? E o micro?
defeito crítico) 4. Ambiente de operação influênciou na falha? (alta
Fratografia – Micro T, baixa T, atmosfera redutora, oxidante)
1. Identificar micromecanismo de falha (dúctil, frágil, 5. A microestrutura é consistente com a
cíclico, intergranular, transgranular) específicada em projeto?
2. Identificar a presença de inclusões 6. As propriedades mecânicas (dureza, tração, etc)
3. Auxiliar na identificação de condições ambientais condizentes com o específicado em projeto?
77 78
13
ASPECTO MACROGRÁFICO
ASPECTO MACROGRÁFICO
79 80
81 82
83 84
14
Efeito do modo de carregamento na forma dos dimples
ASPECTO MACROGRÁFICO
85 86
TENACIDADE
89 90
15
“Queima”no tratamento térmico
Micromecanismos de falha 91
Temperatura elevada levou a fusão parcial dos CGs
92
MICROMECANISMOS DE FALHA
93 94
MICROMECANISMOS DE FALHA
Clivagem
95
marcas de praia (esta com ~4mm) 96
(concêntricas, partindo do início da trinca)
16
FADIGA
97 98
FADIGA
Indicativos
99
Ductile ridges
NÃO por fadiga!!!
Sepentine Glide
Estrias por escorregamento
NÃO por fadiga!!!
101 102
17
Deficiência de projeto
Micromecanismos de Falha em Fadiga
-Entalhes;
-Aproveitamento de soluções;
a) Estrias 9Ni-4Co K=40 MPa
b) Clivagem Aço doce K=30 MPa,
-Escolha de processo de
c) Intergranular 4Ni-1.5Cr K=40MPa,
d) Dimples 9Ni-4Co K= 70MPa fabricação;
-Desconhecimento das cargas
envolvidas.
103
entalhes
18
Defeitos no material
ASPECTO MACROGRÁFICO
Linhas de fluxo mal orientadas
110
Fractografia em
Microscopia Eletrônica
de Varredura
Fotomicrografia
19
Defeitos no processo de fabricação
“OTIMIZAÇÃO” DE PROJETO
Tensões residuais
Alterações superficiais
Modificações metalúrgicas
Propriedades anisotrópicas
Marcas de identificação
Decapagem ácida
Camadas eletrodepositadas
116
Cobre
118
ASPECTO MACROGRAFICO
20
ASPECTO MACROGRÁFICO
Fadiga
Torção
ASPECTO MACROGRÁFICO
CORROSÃO SOB TENSÃO
123 124
125 126
21
ASPECTO MACROGRÁFICO
ASPECTO MACROGRÁFICO
127 128
Flexão
Alternada
129 130
ASPECTO MACROGRÁFICO
ASPECTO MACROGRÁFICO
Torção
Eixo temperado por indução
Flexão Tração
Eixo temperado por indução Cementado mudança no modo de falha junto a superfície
131 132
22
ASPECTO MACROGRÁFICO
ASPECTO MACROGRÁFICO
Torção alternada
Torção alternada
135 136
ASPECTO MACROGRÁFICO
ERRO NA MONTAGEM?
137 138
23
FALHA EM SERVIÇO
PROVÁVEL
INÍCIO DA
FALHA CHAPA
CHAPA
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ANÁLISE VIA MICROSCÓPIO ELETRÔNICO DE VARREDURA (MEV) MODELAMENTO VIA ELEMENTOS FINITOS
Resultado da simulação.
Região de início da falha
apresentando
micromecanismos de
fratura intergranular.
CONCLUSÕES E DISCUSSÕES
CONCLUSÕES
•Devem ser revistos procedimentos no processo de soldagem, como a
localização da chapa e dos cordões de solda.
25
Mandíbula
Tratamentos térmicos
incorretos
26
TENSÕES RESIDUAIS
Tensões residuais são aquelas que permanecem no material
após todas as cargas externas aplicadas serem removidas
Tensões
residuais são
São introduzidas em materiais por qualquer processo mecânico
térmico ou químico, que resulte em um permanente variação
somadas as
não uniforme em forma ou volume. tensões
Ex. Conformação, têmpera, soldagem, fundição, etc. externas !!!
159 160
161 162
27
ORIGEM MECÂNICA ORIGEM MECÂNICA
Martelamento
Shot Peening
Laminação
Cunhagem
Roletagem
163 164
Perfil de tensões residuais sem transformação de fases Perfil de tensões residuais com transformação de fases núcleo primeiro
165 166
L.J. Elbert, The Role of Residual Stresses in the Mechanical Performance of Case Carburized Steels, Met. Trans. A, 9A, Nov. 1978, pp1537 L.J. Elbert, The Role of Residual Stresses in the Mechanical Performance of Case Carburized Steels, Met. Trans. A, 9A, Nov. 1978, pp1537
Perfil de tensões residuais com transformação de fases camada primeiro L.J. Elbert, The Role of Residual Stresses in the Mechanical Performance of Case Carburized Steels,
Met. Trans. A, 9A, Nov. 1978, pp1537
167 168
L.J. Elbert, The Role of Residual Stresses in the Mechanical Performance of Case Carburized Steels, Met. Trans. A, 9A, Nov. 1978, pp1537
28
Efeito da cementação no perfil de tensões residuais
“Eliminação” das tensões residuais
L.J. Elbert, The Role of Residual Stresses in the Mechanical Performance of Case Carburized Steels,
Met. Trans. A, 9A, Nov. 1978, pp1537
169 170
Chevron 2001
Falhas por Corrosão O vazamento resultante de corrosão deste joelho
iniciou incêndio resultando na destruição da
• Corrosão – Processo eletroquímico refinaria
que resulta na dissolução de algum
elemento e conseqüente falha.
ânodo ē
cátodo
M M 2 e 2 e 2 H H2
171
•Corrosão generalizada
•Corrosão intergranular
•Pites
•CST – trans. e intergranular
•Ataque seletivo
•Frestas
•Erosão corrosão - Cavitação
29
Formas de corrosão
Tipos de Células Corrosão Generalizada
ex. ferrugem
• Eletrodos dissimilares Fe H2O
• Célula de concentração
• Temperatura diferencial Interface
– Fe + ½ H2O + ½ O2 → Fe (OH)2
• Diferenças de dureza Branco – esverdeado- esverdeado -preto
Camada externa
– Fe (OH2) + ½ H2O + ¼ O2 → Fe (OH)3
(α Fe2O3) Hematita – não magnético
(γ Fe3O4) Magnetita - magnético
175 176
Corrosão Generalizada
Remoção uniforme de metal ao longo de toda a superfície
Corrosão Galvânica
A corrosão de um metal é facilitada pela diferença de potencial entre dois metais.
30
Reforma na Estátua da Liberdade 1986, devido a dano por
corrosão galvânica Técnicas de Prevenção
• Utilização de metais com potências de eletrodo similares
para minimizar a força motriz do processo
• Proteção contra condensação de umidade de modo a
eliminar a possibilidade de formação de eletrólito
• Isolamento entre metais dissimilares para evitar contato
elétrico
• Recobrimento para isolamento elétrico ou isolamento do
metal do eletrólito
• instalar um terceiro metal com comportamento anódico entre
os metais
• Projetos de modo a facilitar a substituição do metal anódico
ou aumentar a seção desta para aumentar o tempo de
serviço
184
31
Tampa e casco 316 x 316
Características
• frestas com abertura entre 25 - 100 m são as mais efetivas
• concentração de Cl- na fresta é 3-10 maior que em regiões adjacentes no caso de
soluções neutras contendo NaCl: valor de pH cai de 7 para 2-3.
• corrosão por frestas é caracterizada por um período de iniciação seguido de uma
taxa de corrosão crescente.
• A reação de redução do oxigênio fornece uma proteção catódica tornando a
304 em ambiente marinho. corrosão dentro da fresta muito difícil de ser detectada.
Tubo não entrou em operação. • ocorre em diferentes meios porém mais efetiva em soluções contendo ions Cl-.
Tecido com PdO2 reteve a umidade • metais e ligas apresentando filmes de óxido ou camadas passivas são susceptiveis
necessária a corrosão por frestas:
filmes/camadas são destruidos pela alta concentração de Cl- e H+
aços inoxidáveis e ligas de Al são exemplos típicos.
Condições típicas
•Espaços entre parafusos e componentes
• meios porosos: madeira, tecidos, areia
• deposição de sujeira ou produtos de corrosão
• cotas d’água, linha d’água
Exemplo: um tanque de aço inox 18-8 contendo solução salina não apresentava problemas
após longo periodo de uso; porém um parafuso de aço inox derrubado acidentalmente em seu
interior resultou em uma rápida corrosão na área abaixo do parafuso ocasionado vazamento do
tanque após curto espaço de tempo.
Corrosão por frestas em um parafuso
Inox 430 apresenta uma alta densidade de corrente crítica, grande região de transição
ativa-passiva e limitada região de passividade. Sendo, com isso, extremamente
susceptivel a corrosão por frestas. Todas a família de aços inoxidáveis apresenta baixa
resistência a corrosão por frestas.
• Solução
soluções contêndo cloretos ou ions cloretos: água do mar, HClO3 tem uma grande O mecanismo
tendência a formação de pites; soluções contêndo cloretos de CuCl2 e FeCl3 são fortes O processo de corrosão por Pites consiste de duas etapas: iniciação e
formadoras de pites crescimento.
• Fluxo
A formação de Pites é associada a condições estagnadas. Aumentando a Iniciação:
velocidade do fluxo diminui o ataque por pites. Pites iniciam com um taxas de corrosão muito baixas. Usualmente
• Ligas iniciam em área apresentando irregularidades superfíciais química,
Aços inoxidáveis são mais susceptiveis a corrosão por pites que qualquer outra microestructural ou física.
classe de materiais. • um risco superfícial ou endentação
• bandas de escorregamento aflorando a superfície
Trabalho a frio aumento a ataque por pites em ligas 18-8. • heterogeniedades com inclusões, precipitados, segregação
Acabamento superfícial afeta a resistência ao pite. Ligas polidas apresentam maior
resistencia que atacadas ou lixadas Estágio inicial bastante instável
Cr, Ni, Mo e N como elementos de liga aumentam a resistência ao pite em aços inox
. Crescimento:
Seguindo a iniciação o pite cresce a uma taxa cada vez maior num
O inox 316 é mais resistente que o inox 304 pela adição de 2%Mo. O inox 304 não é mecanismo idêntico ao de frestas. Como temos o mesmo mecanismo
recomendado para aplicações marinhas enquanto que o 316 algumas vezes pode ser materiais susceptíveis a frestas também sofrem corrosão por pites.
recomendado. Ti tem uma excelente resistência ao Pite pois seu filme protetor é inerte
a Cl- e H+.
32
Corrosão sob Tensão Formas de fratura via CST
Características:
1.Intergranular /transgranular (alguns casos)
2.Fratura frágil sem grande deformação plástica
3.Tensão aplicada << tensão de escoamento
4.Período de incubação
5.Perpendicular a tensão máxima
6.Ramifica-se no crescimento
33
Corrosão sob Tensão Fragilização por hidrogênio
2) Modelo da modificação da energia superfícial
a) Modelos da adsorção
H H H H
H HH
H
migração de átomos
para entre as ligações
diminuiria a energia 1 Hidrogênio é produzido por reação catódica
necessária pra romper 2 Hidrogênio difunde para região de tri-axialidade a
frente da trinca
3 Hidrogênio induz propagação de trinca
b) CST é na verdade fragilização por hidrogênio 4 Trinca é “cegada” por deformação plástica
199
1) ἑ muito lenta
repassivação evita CST
RA
1 2 3
2) combinação apropriada
baixa ἑ alta
201 202
CST em Al forjado
34
Dano por Hidrogênio Standard Test Methods
Dano induzido por hidrogênio é utilizado para
●NACE TM0177 - laboratory testing of metals for resistance to sulfide
descrever uma série degradações observadas stress cracking in H2S environments.
em metais quando expostos a ambientes ●NACE TM0284 - evaluation of pipeline and plate steels for resistance to
stepwise cracking.
(líquido ou gás) que promovam a absorção de ●ASTM G129 - slow strain rate test for determination of environmentally
nas propriedades mecânicas. ●ASTM G146 - hydrogen induced disbonding of stainless clad steel plate in
Fragilização
Decarbonetação ou ataque por Hidrogênio
–Processo a alta temperatura - C ou carbonetos no aço reagem com H2
•Similar ao blistering . . . hidrogênio penetra no reticulado . .
.PORÉM . . .interação com o metal é diferente -> Trincas. gasoso . . . C + 2H2 CH4
•Fragilização por H difere de CST em função da natureza da trinca –Pode resultar em trincamento pelo aumento da pressão e
. . . CST usualmente propaga anodicamente; diminuição da resistência pela perda do C
Efeito do meio
35
• Fatores metalurgicos
• Velocidade
Aumento na velocidade geralmente aumenta a taxa de cavitação.
Usualmente há uma velocidade crítica acima da qual a taxa de desgaste aumenta
Erosão corrosão em joelho significativamente.
de duto
- fluxo laminar em velocidade média a alta remove ions metálicos da
superfície dos metais prejudicando o equilíbrio local encorajando maior dissolução
36
• Turbulência
Turbulência resulta em maior agitação do fluido e maior impacto mecânico
contra a superfície metalica.
• Cavitação
O dano por cavitação é uma forma especial de erosão corrosão comumente
observada em componentes movendo-se altas velocidades em fluidos Ela é
causada pela formação e colapso de bolhas de vapor que podem resultar em Dano por cavitação
picos de pressão local tão altos como 400 MPa resultando em deformação
plástica e destruição de filmes passivadores no metal.
221
37
Fragilização por Hidrogênio Trinca de Solidificação
Trincamento junto a ZAC usualmente ocorre
próximo a temperatura ambiente.
Causas:
-Hidrogênio no metal de solda
-C.Q. do metal de base. resistência pior
- Espessura do metal de base Trinca de solidificação.
-Tensões atuando sobre a junta
-Aporte térmico na soldagem Causa:
Tensões geradas durante a solidificação
do material
Materiais susceptíveis – impurezas Penetração incorreta. Pouca
Projeto de junta seção resistente para grande
Aporte térmico volume de metal solidificado.
Rolamentos
Pista:
SAE 52100.
Esferas ou rolos:
SAE 8620, SAE 4120
cementados.
Durezas acima de 58HRC
Temperatura max. ~150C
Lubrificação mandatória
Maioria das falhas por falta de
lubrificação ou contaminação
do lubrificante
227
38
Flaking e Spalling
Flaking Spalling
Fratura radial
Os defeitos de As altas tensões cisalhantes podem levar ao
flaking e spalling surgimento de artefatos denominados “butterfly
podem progredir wings” – cisalhamento adiabático -> martensita.
para fratura radial
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Brinneling Falso Brinneling - Vibração no transporte
Falta de carga
Resultado de e vibração pode
sobrecarga deixando resultar em
indentações sobre a desgaste
superfície de localizado e falha
rolamento. antes mesmo do
uso.
Automóveis
Causas: devem ser
Instalação com martelo ou batidas transportados
Deixar cair o rolamento com carga sobre
Sobrecarga durante montagem o sistema de
amortecimento.
Corrosão Superaquecimento
Cores do revenido
podem ser observadas
sobre a superfície de
rolamento:
Azul, preto,
Resultado de uso intermitente sob condições de prateado/dourado.
baixa lubrificação
“Amolecimento” por
revenido e menor vida.
40
Carregamentos em trilhos
Interferência excessiva
Montagem por interferência
errada pode levar a altas Efeitos geometricos
tensões entre rolamento e pista Carregamento dinâmico
levando a aquecimento
localizado e falha prematura.
Tensões residuais
Tensões de serviço e Termicas
Magel et all, The Blending Theory and Practice in Modern Rail Griding, Fatigue Fract Mater Struct 26, 921-929, 2003
Fadiga de contato:
(i) Estágio I –
iniciação
Cisalhamento
(ii) Estagio II - regime
transiente
O processo de RCF – (iii) Estágio III –
Crescimento
Rolling Contact Fatigue (shelling ou fratura
gera uma série de defeitos tranversal)
superficiais. Que podem
ou não resultar em
fratura.
41
Head Check -> Shelling -> Fratura transversal Sequencia de propagação de trincas
doi:10.1016/j.wear.2010.10.041
2) Inspeção e monitoramento
42
Zerbst et all, Fracture mechanics in railway applications––an overview
Engineering Fracture Mechanics 72 (2005) 163–194
Dados de projeto
Estado de tensões
Dados de operação
Marcas superficiais
Informações gerais
Distorções
43
Ensaios não destrutivos DETERMINAÇÃO DA CAUSA DA FALHA
Itens de verificação
•Foi estabelecida a seqüência da falha?
O RELATÓRIO DE FALHAS
Itens de verificação 1. Identificação e descrição do componente que
•Ocorreu desgaste? falhou;
•Ocorreu corrosão? 2. Resumo do mecanismo que causou a falha;
•O material é adequado? 3. Condições operacionais no momento da falha;
•A peça estava bem dimensionada?
4. Histórico de serviço;
•Aspropriedades do material estavam de acordo com o
especificado? 5. Histórico da manufatura e processamento da
•A especificação estava de acordo com a aplicação? peça;
•O tratamento térmico estava correto?
6. Estudo mecânico e metalúrgico da falha;
•O processo de fabricação foi adequado?
•O componente sofreu algum reparo anterior?
7. Avaliação metalúrgica e mecânica da qualidade;
•Ocorreu algum erro de montagem ou manutenção? 8. Mecanismo de falha;
•Pode ocorrer a falha de outros componentes similares? 9. Recomendações para evitar falhas similares ou
para corrigir componentes similares que estejam
em serviço.
Referências Recomendadas
263
44