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1.

INTRODUÇÃO

Ao realizarmos uma medição, geralmente expressamos esta através de um valor


numérico, o qual irá possuir algarismos certos e um algarismo duvidoso, denominamos estes
de algarismos significativos. Os certos são aqueles com nenhuma incerteza, na ciência e na
vida cotidiana, a maioria dos resultados encontrados não são exatos. Medir é comparar uma
grandeza com um padrão, e toda medida é afetada por um erro; as fontes de incertezas
geralmente são: os aparelhos pouco precisos utilizados, os objetos ou o operador que realiza a
medição.
Quanto menor for o erro de uma medida, maior será a sua exatidão. A exatidão reflete
a concordância do valor da grandeza com o valor da medida real, já a precisão esta
relacionada com a reprodutibilidade das medições e os seus desvios em relação ao valor da
referência. Para os aparelhos graduados, os erros podem ser avaliados a partir da escala. Uma
maneira prática de saber o erro de uma medida, feita com um aparelho graduado, é através do
desvio avaliado do aparelho que é a metade da menor divisão da escala. Uma proveta cuja
menor divisão é 1 mL terá um desvio avaliado de 0,5 mL.
Assim um atributo presente em praticamente todo experimento é o erro. Ao realizar
uma medida devemos avaliar a confiança que ela merece, ou seja, escrevê-las com um número
apropriado de algarismos significativos. Este aspecto depende da precisão do aparelho.
Nos instrumentos analógicos, esta precisão depende de subdivisões apresentadas na
sua escala, só nos sendo permitido estimar um único algarismo submúltiplo da menor divisão
da escala. Este algarismo é denominado algarismo duvidoso.
Com este viés, o presente relatório busca descrever os experimentos realizados no
laboratório de química, usando técnicas de medida de massa com o auxílio de equipamento de
pesagem e discriminação de dados analíticos respeitando as regras dos algarismos
significativos a fim de melhor determinação de erros.

2. OBJETIVOS

Utilizar aparelhos volumétricos e graduados e expressar corretamente as medições de


volume e de massa, bem como operar com algarismos significativos.
3. PARTE EXPERIMENTAL

3.1 REAGENTES E MATERIAIS

QUADRO 1 – Dados do Experimento


REAGENTES MATERIAIS
Becker de 50 mL Água desstilada
Pedaço de Metal
Erlenmeyer de 125 mL
(Cobre,Aço inox,Latão)
Proveta de 50 mL
Termômetro
Balança Analítica

3.2 PROCEDIMENTO

O experimento foi iniciado colocando o Becker de 50 mL (primeiro material utilizado)


sobre a balança analítica e tarando-a, assim, determinando o peso do recipiente. A utilização
da balança analítica requer alguns cuidados, que devem ser seguidos para se evitar devios
maiores no momento da medição. Logo após a pesagem do becker vazio, foi adicionado água
destilada dentro dele.
Após isso, realizamos outra pesagem à balança analítica, apresentando o valor em
gramas do becker com água destilada, com o auxílio de um termômetro determinamos a
temperatura da água em 24°C, disso o recipiente é posto em uma superficie plana para a
análise de valores. A leitura do nível da água destilada usada neste experimento foi feita pela
parte inferior do menisco côncavo, levando em consideração que o recipiente estava em uma
superficie plana e a posição com os olhos do observador estavam perpendiculares à escala
onde se encontrava o menisco.
Concluído o processo, os resultados foram anotados e analizados com base na
comparação teorica e experimental. Pelo fato de o experimento apresentar como proposto a
análise de quatro diferentes aparelhos volumétricos (além do becker, um Erlenmeyer de 125
ml, uma proveta de 50 ml e uma provetde 25 ml), tal processo acima foi repitido algumas
vezes, e também foi realizada a pesagem de um pequeno pedaço de de metal (cobre) na
balança analítica e efetuado o calculo de sua densidade. Com a finzalização do experimento, o
grupo secou todos os materiais e os guardou em seus respectivos lugares.

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO

Realizado o experimento e suas medições, analisamos os dados para calcularmos os


respetivos erros absolutos e relativos percentuais entre os valores medidos e os valores reais,
como segue nos seguintes quadros:

TABELA 1 – Dados do Experimento


Massa do Massa do
Volume medido
Material vazio Material c/ água
Material (mL)
(g) (g)
Proveta de 50 mL 89,5706 48,9 138,4939
Erlenmeyr de 125 mL 25,7561 30,5 57,3294
Bequér 50 mL 64,9727 35,6 100,6528

Com os dados da Tabela 1, foi calculado a variação da massa dada determinada


quantidade de água destilada, resultando desta diferença apenas a massa de água, a qual
utilizamos para calcular o volume real contido no recipiente/material, como mostra a Tabela
2.

TABELA 2 – Dados do Experimento

Material Massa de água (g) Densidade (g/mL) Volume Real (mL

Proveta de 50 mL 48,9233 50 cm³

Erlenmeyer de 125 mL 30,5733 0,997296 30 cm³


Béquer de 50 mL 35,6801 30 cm³
Com a massa da água, e a densidade desta à 24ºC como foi aferido na parte
m m
experimental, utilizando a fórmula da densidade p= =¿ v = descobrimos o volume real
v p
contido nos recipientes. Dados os valores verdadeiros, calculamos os erros absolutos e
relativos, como mostra Tabela 3.

TABELA 3 – Dados do Experimento

Material Erro Absoluto Erro Relativo (%)


Proveta de 50 mL 0,45 mL 0,9086
Erlenmeyer de 125 mL -0,0659 mL -0,315
Béquer 50 mL -0,12 mL -0,4836

Verificamos que os desvios em relação ao valor verdadeiro não são muitos


discrepantes, à título da prática experimental, tendo em vista os instrumentos utilizados e sua
precisão. Por último realizamos a passagem do pedaço de cobre e obtivemos os seguintes
dados:

Volume
Material Volume Densidade
Massa (g) s/ os metais
(Metais) c/ cobre (mL) (g/mL)
(mL)
Cobre 7,1690 20 20,8 0,3446634615
Latão 6,0992 20 20,8 0,2932307692
Aço inox 2,1908 20 20,8 0,1053269231

Utilizamos uma proveta de 25 mL para calcularmos a densidade do cobre, chegamos a


um resultado relativamente considerável, com um desvio de 0,04 para menos, em relação ao
valor real de 8,96 g/mL.
Com esses erros, podemos concluir que houve fatores, ou ainda fontes de incertezas,
mesmo que relativamente pequenas que, afetaram o processo de medição a fim de se obter o
valor mais próximos do valor real ou ainda chamado valor verdadeiro, como a gorduras nas
mãos ao manusear as vidrarias (por isso, utilizou-se papel para o manuseio), ou ainda a não
exta determinação da medida no ajuste do menisco em relação aos algarismos significativos,
principalmente o duvidoso.

5. CONCLUSÃO

Concluímos que a medida de pequena quantidade de massa tem uma extrema notabilidade
nos experimentos de laboratório, diz respeito ao seu valor medido e ao seu valor verdadeiro.
Portanto para adquirir uma medida de massa certa ou exata é importante observar os
fatores/fontes que nos levam a sofrer esses tipos de erros ou desvios, como o equipamento que
está sendo utilizado no experimento está bem precisa, pois, a imprecisão pode gerar erros na
reprodutibilidade do valor medido, prejudicando a interpretação do resultado final do
experimento.

6. BIBILOGRAGIA
[1] MARCON, Edson Luis. Segurança e técnicas básicas em laboratório de química. 2020.

[2] SILVA, Roberto Ribeiro. Introdução a química experimental. 2°Ed. Editora:

Edufscar.2014

[3] UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOAIS – UFG. Elaboração de relatórios. Goiania.

[s.d]

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