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UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina

Campus de Joinville
Centro Tecnológico de Joinville
EMB5006 - Química Tecnológica – Data: 20/03/2023

ATIVIDADE DE PRÁTICA No: 01 - MEDIDAS E TRATAMENTO DE DADOS

Grupo no. 01

Matrícula Turma Nome do Estudante


22204363 Camille Mundim Rodriguez
222009118 Carlos Alberto T. Cortez Filho
21200662 Fabrício Schokal Scheit
23150289 Olímpia Figueiredo
(em ordem alfabética)

1 INTRODUÇÃO
O tema abordado na aula prática n01 consiste em utilizar de instrumentos de
medição para poder contabilizar as massas e volumes de solutos e solventes envolvidos
em sala de aula. Tal dinâmica tem por finalidade capacitar o aluno a usar corretamente e
ler : balanças, provetas, pipetas e balão volumétrico. Além da utilização de algarismo
significativos de forma correta, a distinção entre exatidão e precisão, e por fim determinar
a densidade de amostras sólidas e líquidas.

2 MATERIAIS E MÉTODOS

Materiais e métodos estão de acordo com o roteiro da aula prática.

3 RESULTADOS E DISCUSSÃO
A princípio foi-se medido as massas de um becker de 100ml vazio, com o uso de
balança de precisão, em seguida a massa do conjunto composto por esse mesmo
recipiente, juntamente, com 5 ml de água, por meio do uso de uma pipeta de Pasteur e
por final um segundo conjunto formado pelo becker inicial e 5 ml de álcool, também com
uso de uma pipeta. A partir desse ponto foi possível calcular as massas das amostra de
água e álcool, respectivamente. Em conclusão , a densidade de tal substâncias pode ser
deduzida pela divisão de massa do reagente pelo volume que ocupa.

Tabela 1 – Propriedades Intensivas(Densidade) – Pesagem de líquidos


Massa Massa do Reagente Densidade
(becker + reagente)
Massa becker vazio(50ml) 31,5 g

Massa becker(50 ml) + 5 ml 36,8g 5,3 g 1,06 g/cm³


água
Massa becker(50 ml) + 5 ml 35,9g 4,4g 0,8 gcm³
álcool
Fonte: Grupo 2
Na próxima etapa da atividade, teve-se a necessidade de descobrir a densidade de um
material desconhecido por meio dos instrumentos fornecidos no laboratório. Em primeira
instância, Pesou-se na balança de precisão o objeto, para , então, ser submerso em uma proveta
com água na marcação de 30ml. Sabendo o volume deslocado de água e a massa da amostra, houve
a descoberta da densidade da composição do objeto.

Tabela 2 – Propriedades Intensivas(Densidade) – Pesagem das Massas


Volume (Material) Densidade

Massa do material 6,0 g


desconhecido
Leitura do volume na proveta 30,9 ml 0,09 ml 6,7 g/cm³
com 30 ml de água + material
desconhecido
Fonte: Grupo 2

Mais adiante no experimento, o objetivo consistia em determinar as massas da água a partir


de diversos instrumentos de precisão , usando 10 ml de água em um becker de 50 ml, na qual o
processo foi repetido em uma proveta, uma pipeta de Pasteur e uma pipeta volumétrica, com o
intuito de aprimorar as habilidade de repetição do processo e poder determinar um desvio padrão
para saber a margem de erro.

Tabela 3 – Propriedades Intensivas(Densidade) – Volume


Proveta Pipeta de Pasteur Pipeta
Volumétrica
Massa do becker vazio 31,5 g 31,5 31,5

Após a 1° adição de 10 41,0 g 41,8g 41,6 g


ml(becker + água)
Após a 2° adição de 10 41,0 g 41,9g 41,5g
ml(becker + água)
Após a 3° adição de 10 41,0 g 41,9g 41,6g
ml(becker + água)
Massa do 1°.10ml(apenas 9,5 g 10,3g 10,1g
água)
Massa do 2°.10ml(apenas 9,5 g 10,4g 10,0g
água)
Massa do 3°.10ml(apenas 9,5 g 10,4g 10,1g
água)
Média das três medidas 9,5g 10,37g 10,07g

Desvio de cada medida em 0 0,07g 0,03g


relação ao item anterior
0 0,03g 0,07g

0 0,03g 0,03g

Média dos desvios 0 0,043g 0,043g

Valor da medida (9,5+- 0) (10,37+- 0,37) (10,07+- 0,043)

Fonte: Grupo 2

Por conclusão, foi-se necessário calcular a massa de Sulfato de Magnésio


heptahidratado(MgSO4.7H2O) para 100 ml de uma solução de 0,5 M. Pesar na balança a massa de
soluto calculada e dissolve-la em 100 ml de água. Tendo as medidas de massa do becker de 100 ml,
será possível analisar a diferença entre a massa teorizada e a real, em decorrência do uso da estufa.
A partir da amostra resultante na estufa constatou-se uma diferença entre o resultado teorizado e o
real valor a ser encontrado na solução devido a problemas no cálculo a incerteza, apresentando
uma variação de 0,41 gramas a menos do esperado.
4 CONCLUSÕES
Em fechamento, nota-se a relevância da consideração de medidas no momento de análise e
tratamento de dados , além do uso adequado de certos aparelhos de precisão e exatidão para
determinadas situações, considerando o desvio padrão a fim de estipular um grau de incerteza a
ser considerado nos experimento.

5 REFERÊNCIAS
Szpogamicz, B.; Debacher,N.A.; Stadler,E. Experiências de química geral. 2. Ed. –
Florianópolis – SC : Fundação do Ensino da Engenharia em Santa Catarina, 2005.

6 APÊNDICES (elaborados pelo autor) ou ANEXOS (não elaborados pelo autor)


4) Questionário
4.a) Na avaliação da massa de 10,0 mL de água (item 3.2 do procedimento) foi
utilizada uma proveta, uma pipeta de Pasteur e uma pipeta volumétrica. Qual dos
três possui melhor precisão?
Com a realização do procedimento 3.2, o qual consistia na sequência de medições de
10 mL de água com diferentes instrumentos (proveta, pipeta de Pasteur e pipeta
volumétrica), e a posterior transferência para um béquer seco de 50 mL que então foi
pesados sua massa, obtivemos os seguintes dados:

Tabela ? - Dados da medição da massa de 10 mL de água


Proveta Pipeta de Pasteur Pipeta
Volumétrica
Massa da primeira
medição (10 mL 9,5 g 10,3 g 10,1 g
de água)
Massa da segunda
medição (10 mL 9,5 g 10,4 g 10 g
de água)
Massa da terceira
medição 9,5 g 10,4 g 10,1 g
(10 mL de água)
Fonte: Elaborado pelo Autor

A partir desses dados, podemos concluir que a proveta foi o aparato mais
preciso com um desvio médio simples igual a 0 (zero), entretanto, foi o menos exato.
Enquanto isso, a pipeta de Pasteur e a pipeta volumétrica foram igualmente precisas,
ambas com um desvio médio simples de 0,043, sobretudo a pipeta volumétrica
mostrou-se mais exata, aproximando-se de 10 g, que era o resultado esperado para a
massa de 10 mL.
4.b) Apresente os cálculos necessários para a realização da parte 3.3 do
procedimento, considerando nos cálculos as regras para os algarismos
significativos.
Primeiro soma-se as massas atômicas dos elementos que formam a molécula
MgSO4.7H2O:
Mg: 24,30 u
S: 32,06 u
O: 16,00 u
H: 1,008 u
24,30 + 32,06 + (4x16,00) + 7((2x1,008) + 16,00)
=246,4 u

Levando em consideração o conceito de molaridade podemos considerar então que:


1 mol de MgSO4.7H2O = 246,4 g

Para o preparo de uma solução 0,5 mol/L em 100 mL de água, usando os dados acima,
podemos calcular que a massa necessária de MgSO4.7H2O é de:
(246,4 g/mol) x (0,5 mol/L) = 123,2 g/L
(123,2 g/L) x (0,1 L) = 12,32 g

Após transferir 10 mL da solução para um béquer e levá-lo a estufa, é esperado que a


massa do soluto encontrada no béquer seja de:
(123,2 g/L) x (0,01 L) = 1,232 g
4.c) Calcule o erro (em porcentagem) gerado entre o resultado teórico e o
resultado experimental do item 3.3. O que esse resultado indica?
Após a solução passar pela estufa, conseguimos o seguinte dado a partir da pesagem
do béquer somente com o soluto: a massa de sulfato de magnésio heptahidratado em
10 mL da solução foi de 0,82 g. Segundo os cálculos anteriores, na questão 4.b, o
resultado teórico esperado era de 1,23 g, portanto a taxa de erro se dá da seguinte
forma:
1 - (RE) / (RT)
Sendo:
RE: Resultado Experimental
RT: Resultado Teórico
Substituindo os valores temos:
1 - (0,82 g) / (1,23 g)
= 1 - 0,6667
= 0,3339

Portanto, a nossa taxa de erro foi de 33,39%. Esse valor pode estar relacionado a
diferentes fatores e variáveis, como por exemplo a má diluição do soluto no solvente,
possíveis medidas erradas de volumes, ou até mesmo a balança descalibrada no
momento de aferição do soluto. Sobretudo, podemos tirar como conclusão, que,
quando se é feito experimentos, a complexidade do mundo real comparado aos
estudos teóricos inviabiliza, ou pelo menos dificulta, que ambos resultados sejam
idênticos, fazendo com que essa taxa de erro seja comum, e se faça necessário tratá-la
como material de estudo, verificando se há a possibilidade de realizar o processo
devido á diferença de resultado previsto.

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