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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ

INSTITUTO DE TECNOLOGIA
 
CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA
GRADUAÇÃO

SISTEMAS DE ENERGIA ELÉTRICA

Belém
Março/2023 – Julho/2023
13/03 – 11/07
ESTRUTURA DO CURSO
DISCIPLINA: TE05131

1- SISTEMAS DE ENERGIA ELÉTRICA


CH – 60 H
Horário: Ter – Qui - das 9:20 h às 11:00 h
Sala: Dp 05

Ministrante: Prof. Dr. Ubiratan Holanda Bezerra


Sistema Elétrico de Potência
SISTEMAS DE ENERGIA ELÉTRICA
Ementa:
Introdução: Sistemas Elétricos de Potência; Estrutura;
Principais Componentes; O Sistema Interligado Nacional;
Principais Estudos nos Sistemas Elétricos.

 Modelos: Representação Trifásica dos Componentes dos


Sistemas Elétricos: Gerador – Transformador – Bancos de
Capacitores – Reatores – Linhas de Transmissão – Cargas.
Diagramas de Impedâncias. Exercícios de Aplicação.

Representação em pu: Definição; Escolhas de base;


Mudanças de base; Exercícios de Aplicação.
SISTEMAS DE ENERGIA ELÉTRICA
Ementa:
Análise de Redes Elétricas: Análise de malha e análise
nodal. Montagem das matrizes Admitância e Impedância.

Introdução ao Cálculo digital de Fluxo de Potência.


Formulação do Problema
Método de Newton-Raphson
Método Desacoplado Rápido
Exercicio computacional de planejamento,
utilizando programa de FC (www.powerworld.com)
SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA
Complementos: Seminários
1) Sistemas de Geração Solar Fotovoltaico

2)Redes de Distribuição de Energia Inteligentes (Smart Grids).

3)Armazenamento de Energia em Redes de Distribuição de


Energia.

4)Centros de Supervisão e Controle de Sistemas de Potência.

5)O Mercado de Energia e o Sistema Interligado Nacional.

6)Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL)


SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA
Complementos: Seminários

7)Operador Nacional do Sistema Interligado – ONS.

8) Uso de Bancos de Capacitores em Redes de Distribuição.

9) Qualidade da Energia Elétrica

10) Perdas de Energia em Redes de Distribuição

Datas para Apresentação:


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
1- Stevenson, W. D.; Granger, J. J. – Power System Analysis.
McGraw-Hill International Edition, 1994.

2- Nilsson, J. W., Riedel, S. A – Electric Circuits. 8th Edition,


Prentice Hall, 2008
.
3- Saadat, H. – Power System Analysis. McGraw-Hill International
Edition, 2004.

4- Oliveira, C. C. B.; Schmidt, H. P.; Kagan, N.; Robba, E. J. –


Introdução a Sistemas Elétricos de Potência: Componentes
Simétricas. Editora Blucher, 2a. Edição, 2000.

5- G. L. Kusic – Computer-Aided Power System Analysis. Editora


Prentice- Hall, 1986
6. Notas de Aula Prof. Ubiratan
METODOLOGIA ADOTADA
# Aulas Expositivas

# Avaliação:
1- Pesquisa sobre os tópicos complementares : Leitura
de Artigos - Apresentação de seminários;
2- Exercicio Computacional de Fluxo de Carga com
apresentação oral.
3- Prova final sobre o conteúdo teórico.
SISTEMAS DE ENERGIA ELÉTRICA

TÓPICO: INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS


ELÉTRICOS DE POTÊNCIA

Ministrante: Prof. Dr. Ubiratan Holanda Bezerra


Sistema Elétrico de Potência
ESTRUTURA TRADICIONAL DE SISTEMAS
ELÉTRICOS DE POTÊNCIA :

GERAÇÃO DE ENERGIA

TRANSMISSÃO DE ENERGIA

DISTRIBUIÇÃO DE
ENERGIA
ESTRUTURA TRADICIONAL DE UM SEE:
1) Geração de Energia (Grandes Blocos de Energia)

Principais Usinas Hidrelétricas


Brasileiras:

UHE Tucurui – 8.340 MW


UHE Itaipu – 7.000 MW
UHE Ilha Solteira – 3.440 MW
Usina Hidrelétrica UHE Xingó - 3.162 MW
UHE P.Usina Térmica
Afonso – 3.985 MW
Geração Eólica UHE Jirau – 3.750 MW
UHE Sto Antônio – 3.568 MW
UHE Belo Monte – 11.230 MW
ESTRUTURA TRADICIONAL DE UM SEE:
1) Geração de Energia (Outras fontes importantes)
Usina Térmica

Geração Eólica Geração Fotovoltaica


ESTRUTURA TRADICIONAL DE UM SEE:

2) Transmissão de Energia
o Em Alta e Extra Alta
Tensão
Tensões Tipicas:

138 kV
230 kV
345 kV
500 kV
765 kV

o Grandes Consumidores
Industriais.
ESTRUTURA TRADICIONAL DE UM SEE:
2) Distribuição de Energia

o As redes de distribuição de energia encontram-se


principalmente nas áreas urbanas e com níveis tipicos de tensão:
o1) Primária – 13,8 kV

o2) Secundária – 127 V/ 220 V


Quadro Resumo dos Níveis de Tesão Usuais em SEE
SIN –
Sistema
Interligado
Nacional

Operado
pelo ONS
– Operador
Nacional
do Sistema
DIMENSÃO DO SISTEMA INTERLIGADO NACIONAL

Fonte: ONS
Estrutura de um SEE (Tendência Atual)
Vários fatores têm levado a uma visão diferente do sistema de
energia, destacando-se:
1- A desregulamentação da indústria de eletricidade faz com que
não haja mais um único grande sistema gerador, porém vários
sistemas de geração independentes; 

2- A geração de eletricidade está se deslocando de grandes


estações geradoras conectadas aos sistemas de transmissão em
direção a pequenas unidades conectadas a níveis de baixa tensão,
como sistemas combinados de geração convencional com fontes
renováveis de energia como solar e eólica (Geração distribuída).
REPRESENTAÇÃO ESQUEMÁTICA DO NOVO MODELO
GERAÇÃO DISTRIBUIDA
C/G – Consumidor/Gerador
EE – Energia Elétrica
C/G
EE C/G
EE

EE Rede de
Rede de EE EE
C/G Transmissão
Distribuição de
C/G
Energia
de Energia
EE EE
- Eólica
C/G -Fotovoltaica
- Resíduos Urbanos C/G
- Co-Geração Industrial (CHP)
- Biomassa (bagaço de cana)
- Outras
Principais Estudos em SEE
• Estudos deFluxo de Carga
• Estudos de Defeitos (Curto-circuito)
•Estabilidade Dinâmica e Transitória
• Controle de tensão
•Controle de Geração
• Controle de freqüência

•Surtos e Sobretensões (descargas atmosféricas e


manobras)
Principais Estudos
•Proteção dos Sistemas Elétricos

•Controle Tensão x Reativo


ESTUDOS DE FLUXO DE CARGA
 Utilizados para o planejamento da operação e da expansão do SEE.
ESTUDOS DE FLUXO DE CARGA (Powerworld)
ESTUDOS DE CURTO CIRCUITO
Aplicação:
O estudo de curto-circuito em sistemas elétricos normalmente ocorre
no processo de planejamento e projeto do sistema, bem como em fases
posteriores já no sistema existente, como parte de rotinas de
ampliações, mudanças e ajustes necessários.

Tipos de Curto Circuitos:


ESTUDOS DE CURTO CIRCUITO
OUTROS DEFEITOS
PROTEÇÃO DOS SISTEMAS ELÉTRICOS
Rede de Distribuição de Baixa Tensão (BT) - Proteção

Ramais

Transformador
da
Subestação
Alimentador
Principal

Legenda
Alimentador
Principal Transformador
de
Distribuição

Fusível

Carga
PROTEÇÃO DOS SISTEMAS ELÉTRICOS
Religadores

2 5 7
A B
1 3 4 6 8

Transformador
da
Subestação

Zona A

Zona B

Legenda
Dispositivo
de Religamento
Fusível
Automático

Transformador
de Carga
Distribuição
PROTEÇÃO DOS SISTEMAS ELÉTRICOS

Disjuntor

TC

Relé
50 / 51

Relé Digital de Sobrecorrente


Ligação Relé - Disjuntor (PEXTRON LTDA, 2005).
TRANSITÓRIOS (SURTOS): Descargas
Atmosféricas e Manobras
Origem e Formação de DAs
• Bipolo – (repesentação
mais comum)
– 10-15 km de altura
– alguns km2 de extensão
• to => correntes  e 
=> atrito => cargas.
• A base negativa induz
área positiva sob a
nuvem e áreas
negativas afastadas.
TRANSITÓRIOS (SURTOS): Descargas
Atmosféricas e Manobras
Formação da DA
a) Formação da descarga
líder descente;
b) Formação da descarga
líder ascendente;
c) Conexão das descargas
líder ascendente e
descente;
d) Frentes de onda de
corrente;
A corrente descente em
parte penetra no solo e
outra parte é refletida
para a nuvem pelo canal
de descarga.
TRANSITÓRIOS (SURTOS): Descargas
Atmosféricas e Manobras
Descarga Direta Descarga Indireta
ESTABILIDADE SISTEMAS ELÉTRICOS
ESTABILIDADE SISTEMAS ELÉTRICOS

Estabilidade angular (frequência)


*CONTROLE DE TENSÃO na REDE ELÈTRICA

Controle de Tensão:
1) Transformador com Tape
fixo, ou com Tape variável sob
carga (LTC);
2)Reator e Capacitor chaveados
mecanicamente;
3) Reator Controlado a Tiristor
(TCR);
4)Capacitor Chaveado a Tiristor
(TSC);
5) Filtro de Harmônico.
6) Regulador de Tensão (RT);
7) Compensador Síncrono.
CONTROLE DE TENSÃO na REDE ELÈTRICA

REGULADOR DE TENSÃO:
PRINCIPAIS
COMPONENTES DOS
SEE
Principais Componentes de um SEE
V g , Pe , Qe ,

Fonte
primária
de Energia

Usina
Geradora
Rede Elétrica

Pm

Transformadores, Cargas, Linhas de
transmissão, Compensadores de Reativo
Principais Componentes de um SEE

Fonte
primária
de Energia

Usina
Geradora
Rede Elétrica

•Reservatório
•Combustível fóssil
•Vento.
Principais Componentes de um SEE

Fonte
primária
de
Energia

Usina
Geradora
Rede Elétrica

•Hidráulica
•Térmica
•Eólica
Principais Componentes de um SEE

Fonte
primária
de
Energia

Usina
Geradora
Rede Elétrica

•Controla a velocidade do eixo da turbina


• Se Pm > Pe,  cresce
•Se Pm < Pe,  decresce.
Principais Componentes de um SEE

Fonte
primária
de
Energia

Usina
Geradora
Rede Elétrica

•Máquinas Síncronas
Principais Componentes de um SEE

Fonte
primária
de
Energia

Usina
Geradora
Rede Elétrica

•Mantém a tensão de saída do gerador, dentro dos limites


especificados, através do controle da excitação da máquina
Principais Componentes de um SEE

Fonte
primária
de
Energia

Usina
Geradora
Rede Elétrica

•Equipamentos de compensação de reativos: Fornecer/absorver a


potência reativa no local de instalação, de modo a manter a tensão,
neste ponto, dentro da faixa permitida para a operação.
Principais Componentes de um SEE

Fonte
primária
de
Energia

Usina
Geradora
Rede Elétrica

•Exemplos: Banco de Capacitores; Reatores Shunt; Compensadores


Síncronos; Equipamentos Estáticos a Tiristores.
Principais Componentes de um SEE

Fonte
primária
de
Energia

Usina
Geradora
Rede Elétrica

Carga Elétrica
(Consumidores)
Representação dos Componentes dos
Sistemas Elétricos de Potência

1- Circuitos Trifásicos

Revisão
CIRCUITOS TRIFÁSICOS BALANCEADOS: Principios

A estrutura básica de um Sistema de Potência Trifásico consite


de Fontes de Tensão conectadas às Cargas através de
Transformadores e Linhas de Transmissão.

Os Componentes Trifásicos dos Sistemas Elétricos de Potência


admitem dois tipos de ligação: A ligação Y (Estrela) ou a
ligação Δ (Delta).
Fonte de Tensão Trifásica Balanceada (Máquina
Síncrona Genérica de 2 Pólos)

Fe = (P/2)(n/60) Hz
P = [(2x60)Fe ]/n
Tensões Trifásicas Balanceadas

Sequência Direta

Sequência Inversa
Modelo Matemático da Fonte de Tensão Trifásica

Ea = Va – Ia (Rw + jXw ) Ea - Eb = Va – Iba (Rw + jXw )


Eb = Vb – Ib (Rw + jXw ) Eb - Ec = Vb – Icb (Rw + jXw )
Ec = Vc – Ic (Rw + jXw ) Ec - Ea = Vc – Iac (Rw + jXw )
Análise da Ligação Estrela – Estrela Geral

I0 – IaA - IbB – IcC = 0


Análise da Ligação Estrela – Correntes Balaceadas

Circuito Monofásico Equivalente


Análise da Ligação Estrela – Grandezas de Fase e de
Linha
Análise da Ligação Estrela – Grandezas de Fase e de
Linha – Diagrama Fasorial
Transformação Delta – Estrela
Carga Ligada em Delta
Diagrama Fasorial das Correntes - Ligada em Delta
Cálculo de Potências em Circuitos Trifásicos
Balanceados: Potência Ativa em uma carga em Estrela

Em sistemas balanceados:

Usando tensão e corrente de linha:


Cálculo de Potências em Circuitos Trifásicos
Balanceados: Potência Reativa e Potência Aparente
Cálculo de Potências em Cargas em DELTA

Para cargas balanceadas:


Cálculo de Potências em Cargas em DELTA
MEDIÇÃO DE POTÊNCIA MÉDIA em CIRCUITOS
TRIFÁSICOS

WATTIMETRO

Para medir a potência total em um circuito de


n terminais, precisamos medir (n-1)
correntes e tensões, independente se o
circuito é balanceado ou não.
MEDIÇÃO DE POTÊNCIA MÉDIA em CIRCUITOS
TRIFÁSICOS
O PROBLEMA DA
REPRESENTAÇÃO DE SEE
O problema da representação
•Diagrama trifilar
O problema da representação

•Considerando condições equilibradas de


geração e carga, é suficiente uma
representação unifilar para o sistema.
O problema da representação
•Representação Unifilar
O problema da representação
•Diagrama Unifilar

Gerador LT
Trafo

Carga
O problema da representação
•Exemplos de Diagrama Unifilares
Radial
O problema da representação
•Exemplos de Diagrama Unifilares
Malha (Anel)
O problema da representação
•Exemplos de Diagrama Unifilares
Radial
Modelos Utilizados nos Estudos Estáticos

•Regime Permanente – Comportamento Quase-


estacionário
Modelos Utilizados nos Estudos Estáticos
•Gerador Elétrico
É representado por uma fonte de tensão constante, atrás de uma
impedância (ou reatância)

VT  E g  Z g I g
PARÂMETROS DE LINHAS DE TRANSMISSÃO
PARÂMETROS DE LINHAS DE TRANSMISSÃO
Resistência:
A resistência de condutores é a causa principal de perdas de energia
em linhas de transmissão/ distribuição. O termo resistência efetiva
(ou resistência ac) de um condutor é expressa pela relação:
Efeito Skin – aumenta a Rac com o
aumento da frequência. A medida
que a frequência aumenta a corrente
circula mais na parte externa do
P = I2.R S(MVA) = E(kV) . I(kA) condutor
A resistência dc de um condutor é definida como:
Onde:
R0 – Resistência dc do condutor (Ohm);
A – área da secção reta do condutor m2;
l – comprimento do condutor (m)
- Resistividade do meio (condutor) (Ohm. m).
A 60 Hz Rac é um pouco maior do que R0
PARÂMETROS DE LINHAS DE TRANSMISSÃO
Indutância - (Reatância Indutiva):
A indutância da linha depende da sua configuração física e do meio
no qual a linha está inserida.
PARÂMETROS DE LINHAS DE TRANSMISSÃO
Capacitânica - (Reatância Capacitiva):
A capacitância da linha depende da sua configuração física e do
meio no qual a linha está inserida.

permeabilidade
Modelos Utilizados nos Estudos Estáticos
•Linha de Transmissão
• É representada por um circuito equivalente 

YkmSh  G  jB

G – perdas em isoladores; efeito corona, etc


B – efeito capacitivo das linhas.
X – efeito indutivo das linhas.
Modelos Utilizados nos Estudos Estáticos
•Linha de Transmissão
• Pode-se expressar o elemento série (impedância série) da linha
como admitância:
1
ykm  g km  jbkm  z km

1/Zkm = [1/(rkm + jxkm)] . [(rkm – jxkm)/(rkm – jxkm)]

rkm xkm
ykm  2 2
j 2 2
rkm  xkm rkm  xkm
rkm xkm
g km  2 2
; bkm   2 2
rkm  xkm rkm  xkm
Modelos Utilizados nos Estudos Estáticos
•Linha de Transmissão
• Cálculo das correntes

 I km  ykm Ek  Em  jbkm


Sh
Ek

 I mk  ykm Em  Ek  jbkm
Sh
Em
j k ,m ,...
Ek ,m ,...  Vk ,m ,...e = Vkm cosØ km + j Vkm senØ km
Modelos Utilizados nos Estudos Estáticos
•Linha de Transmissão
• Potência Elétrica
*
S km  Ek I km  Pkm  jQkm

S km  Ek y E
*
km
*
k
*

 E  jb E
m
Sh
km
*
k 
Pkm  Vk2 g km  VkVm g km cos km  VkVmbkm sen km


Qkm  Vk2 bkm  bkm
Sh

 VkVmbkm cos km  VkVm g km sen km
Simplificando as Equações de Balanço de Potência:

Pkm  Vk2 g km  VkVm g km cos km  VkVmbkm sen km



Qkm  Vk2 bkm  bkm
Sh

 VkVmbkm cos km  VkVm g km sen km

rkm xkm
g km  2 2 ; bkm   2 2
rkm  xkm rkm  xkm
TRANSFORMADOR DE POTÊNCIA
Modelos Utilizados nos Estudos Estáticos
•Transformadores
• São representados por sua relação de transformação e a
impedância (admitância) de dispersão.

• Transformador em fase: ta


• Transformador defasador puro: t  e j
• Transformador defasador: t  ae j
Modelos Utilizados nos Estudos Estáticos
•Transformadores
• Transformador em fase: Modelo 1
Ep Vpe
j p Ep Vp
 Como  p  k  a
Ek Vk e j k Ek Vk
Modelos Utilizados nos Estudos Estáticos
•Transformadores
• Transformador em fase: Modelo 1
• Considerando o transformador ideal, tal que:
*
I km Ep
* * 
E I
k km E I
p mk 0 *
I mk Ek

I km
 a Correntes
I mk defasadas de
180º

Ikm = -aImk
Imk = (Em – aEk)Ykm
Modelos para Estudos de Fluxo de Carga
•Transformadores
• Transformador em Fase: Modelo 2
• O transformador em fase pode ser representado por um circuito
 equivalente.

Ikm = (Ek – Em)A + Ek B


Imk = (Em – Ek) A + Em C

Ikm = (A+B)Ek – AEm Ikm = a2Ykm Ek – aYkmEm


Imk = -AEk + (A+C) Em Imk = -aYkmEk + YkmEm
Modelos Utilizados nos Estudos Estáticos
•Transformadores
• Transformador em fase: Modelo 2

• Se a = 1
Modelos Utilizados nos Estudos Estáticos
•Transformadores
• Transformador em fase: Modelo 2

B>0 Tendencia
• Se a > 1 Indutivo de
C<0 aumentar
Capacitivo
Vm
Modelos Utilizados nos Estudos Estáticos
•Transformadores
• Transformador em fase: Modelo 2

B<0 Tendencia
• Se a < 1 Capacitivo
C>0 de
Indutivo aumentar
Vk
Modelos Utilizados nos Estudos Estáticos
•Transformadores
• Transformador defasador puro

 p  k   *
Ek I km *
 E p I mk 0
Ep I km
t e j
 t *  e  j
Ek I mk
Modelos Utilizados nos Estudos Estáticos
•Transformadores
• Transformador defasador puro

I km  t *Ykm Em  E p  I km  t *Ykm Em  tEk 

 
I km  Ykm Ek   t *Ykm Em

I mk  Ykm Em  E p  I mk  Ykm Em  tEk 

I mk   tYkm Ek  Ykm Em


Ikm = (A+B)Ek – AEm

Imk = -AEk = (A+C) Em


Modelos Utilizados nos Estudos Estáticos
•Transformadores
• Transformador defasador puro

• É impossível determinar os parâmetros A, B, C.

I km   A  B Ek   AEm

I mk   AEk   A  C Em
O PROBLEMA DA
REPRESENTAÇÃO DA
CARGA ELÉTRICA
Modelos Utilizados nos Estudos Estáticos
•Carga Elétrica
• Individual:
- Formada pelos equipamentos consumidores
de energias:
- Lâmpadas, motores,
eletrodomésticos, etc
• Agregada:
- Formada por um conjunto diverso de
equipamentos consumidores

Carga Residencial Todas em conjunto


Carga Comercial representam uma
Carga Industrial região de consumo
Modelos Utilizados nos Estudos Estáticos
•Carga Elétrica
• A carga individual tem comportamento bastante aleatório,
porém a carga agregada apresenta padrões estatísticos bem
definidos.

Ciclos de Consumo = Hábitos da Sociedade


Modelos Utilizados nos Estudos Estáticos
•Carga Elétrica
• A carga individual tem comportamento bastante aleatório,
porém a carga agregada apresenta padrões estatísticos bem
definidos.
Modelos Utilizados nos Estudos Estáticos
•Carga Elétrica
• A carga individual tem comportamento bastante aleatório,
porém a carga agregada apresenta padrões estatísticos bem
definidos.
SE Concórdia - Resultados de Campanha de
Medição
Corrente Figura 2.5 – Valores de
200
corrente nas fases A, B e
180
160 C na saída da linha
140
120
Fase A
Concórdia – Tomé-Açú,
100 Fase B
A

80
60 Fase C em 34,5 kV no período
40
20 de 15/04/2011 a
0
22/04/2011.
16/4/11

17/4/11

18/4/11

19/4/11

20/4/11

21/4/11
15/4/11
0:10

0:10

0:10

0:10

0:10

0:10

0:10
Data/hora

A figura apresenta o padrão típico de consumo semanal da região,


iniciando na sexta-feira, dia 15/04/2011, e encerrando-se na quinta-
feira, dia 21/04/2011 (feriado).
Modelos para Estudos de FC

Para estudos de fluxo de carga, a carga é modelada em função de


variáveis elétricas como:

Potência Ativa (P)


Potência Reativa (Q)
Corrente Elétrica (I)
Impedância (Z= R + jX)

Estes modelos são derivados para expressar como essas


grandezas variam com a tensão, o que resulta nos modelos:
1) Potência Constante
2) Corrente Constante
3) Impedância Constante
Modelos Utilizados nos Estudos Estáticos
•Modelos Carga Elétrica
• A carga é caracterizada pela potência ativa (P) e pela potência
reativa (Q)

SC  PC  jQC

V2
SC  *
Z
Modelos Utilizados nos Estudos Estáticos
•Modelos Carga Elétrica
• Potência Constante:
Válido para pequenas variações de tensão

Característica de motores
Modelos Utilizados nos Estudos Estáticos
•Modelos Carga Elétrica
P0
• Corrente Constante I0 
V0
 P0 
P  V  
 V0 
V 
P  P0  
 V0 
Característica de fornos de indução
V 
Q  Q0  
 V0 
Modelos Utilizados nos Estudos Estáticos
•Modelos Carga Elétrica
• Impedância Constante
V
P  VI I
Z

V 2 V02
P P0 
Z Z0

2 2
Mais exato para V  V 
grandes variações
P  P0   Q  Q0  
 V0   V0 
Modelos Utilizados nos Estudos Estáticos
•Modelos Carga Elétrica
Icte
Zcte
Pcte
Modelos Utilizados nos Estudos Estáticos
•Modelos Carga Elétrica
Modelo ZIP
2
V  V 
P  aP0  bP0    cP0  
 V0   V0 
2
V  V 
Q  dQ0  eQ0    fQ0  
 V0   V0 
Modelos Utilizados nos Estudos Estáticos
•Modelos Carga Elétrica
Modelo Exponencial

n n
V  V 
P  P0   Q  Q0  
 V0   V0 

n = 0 - Pcte n = 1 - Icte n = 2 - Zcte

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