Elaboração:
DENIS BATISTA SILVA
Engenheiro Eletricista e Instrutor SENAR/SP
Contato: engenheiro.mogi@hotmail.com
(direitos reservados)
Colaboração:
WEG - Equipamentos Elétricos S.A.
Intelli - Indústria de Terminais Elétricos Ltda
Referências Bibliográficas:
Manual para Correção do Fator de Potência - WEG
Normas ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas
• NBR-5410: Instalações elétricas de baixa tensão
• NBR-6148: Cabos isolados com policloreto de vinila (PVC) para tensões nominais até 750V.
Fevereiro/2007
Curso Eletricista – Acionamentos de Motores Elétricos de Baixa Tensão Pág. 1 de 47
ACIONAMENTOS DE MOTORES ELÉTRICOS DE BAIXA TENSÃO
Noções básicas de acionamentos – Programa elaborado para carga horária de 40h
INTRODUÇÃO
EXERCÍCIOS DE REVISÃO
20. ANEXOS
20.1 - Tabela para auxílio de cálculo das instalações elétricas
20.2 - Tabela com dados principais de alguns motores elétricos
20.3 – Tabela para dimensionamento de condutores em eletroduto
20.4 - Tabela para dimensionamento de condutores aéreos
20.5 - Exemplo da aplicação de capacitores em chave partida direta
20.6 - Modelo completo para montagem do painel de exercícios práticos
Nesta nova oportunidade, vamos estudar e praticar alguns conceitos básicos sobre
acionamentos de motores elétricos de baixa tensão em corrente alternada.
Atualmente em várias atividades diárias é comum não notar que estamos sempre em
contato com máquinas e dispositivos que nos auxiliam em tarefas simples, como utilizar
água movida por bombas conectadas a motores elétricos ou até mesmo na utilização de
objetos e móveis produzidos por máquinas elétricas.
Como ocorreu no Curso anterior, novamente devemos nos conscientizar que o sucesso deste
trabalho depende da participação de profissionais responsáveis e qualificados para os
serviços propostos, envolvendo instrutores e participantes ativamente no Curso, além de
futuros usuários esclarecidos sobre o assunto.
MÓDULO I
Revisão de alguns conceitos sobre instalações elétricas
As informações contidas neste módulo serão apenas revisadas rapidamente para que os
conceitos importantes já estudados possibilitem uma abordagem mais ampla dos próximos
itens que envolvem os assuntos relacionados ao acionamento de motores elétricos.
Portanto, não haverá necessidade de analisar profundamente este módulo em conseqüência
do aproveitamento obtido no Curso de Instalações Elétricas de Baixa Tensão.
1 – GRANDEZAS ELÉTRICAS
1.1 – CORRENTE ELÉTRICA
De forma simples, podemos dizer que o movimento ordenado de elétrons em um
condutor forma uma CORRENTE ELÉTRICA.
Todo o sistema elétrico depende dos transformadores que elevam a tensão ora a rebaixam.
+ +
Enrolamento Tensão secundária
primário
Tensão primária
-
Np espiras
Enrolamento
secundário
- Núcleo do
transformador Ns espiras
Exemplo: Exemplo:
PRIMÁRIO 220V SECUNDÁRIO 127V
A escolha do motor ideal depende de vários fatores, mas deve-se verificar principalmente o
tipo de rede disponível no local a ser ligado.
O nível de tensão disponível deve ser verificado, bem como a capacidade dos condutores
da rede e informações contidas nas placas dos motores para efetuar a ligação correta.
Todas as informações acima são importantes, mas destacamos algumas mais relevantes
para este treinamento:
~3 : Motor trifásico de corrente alternada.
60Hz : Freqüência da rede de alimentação para o qual o motor foi projetado.
KW(HP-cv) : Potência em kW e em cv do motor.
RPM : Rotação nominal ou (rotações por minuto) ou rotação a plena carga.
Ip/In : Indica quantas vezes a corrente de partida é maior que a nominal.
V : Tensões possíveis para alimentação do motor.
A : Correntes elétricas em função da potência e respectiva tensão aplicada.
Tensão
(Volts)
DCV = Tensão Contínua
0 Tempo
(segundos)
Tensão
(Volts)
0
Tempo
(segundos)
-127V
Assim, podemos entender o que é FREQUÊNCIA da rede, cuja unidade é definida como “Hz”
(Hertz), portanto a Freqüência = 60Hz.
P P Potência
I = _____ I = ________ Corrente =
Tensão
U
U U x 1,73
P P
U = _____ U = ________ Potência
Tensão =
I I x 1,73 Corrente
Atualmente existem diversos de conectores e terminais que garantem uma boa qualidade de
emenda e isolação de forma mais segura e de fácil instalação.
9 – ATERRAMENTO
O primeiro objetivo do aterramento em sistemas elétricos é proteger as pessoas e os
equipamentos durante um curto-circuito na instalação.
Lembre-se que o extintor carregado com pó químico poderá danificar os componentes dos
equipamentos.
EXERCÍCIO DE REVISÃO
Suponha que você seja um agricultor que adquiriu um motor trifásico de 40cv para usar
no sistema de irrigação de sua propriedade.
Com auxílio das tabelas disponíveis nos itens 20.1 e 20.2, responda as questões a seguir:
2) Por quê você adotou este nível de tensão? Faça um breve comentário sobre vantagens.
3) Informe os valores das correntes elétricas relativas à tensão adotada para este motor:
12 – FATOR DE POTÊNCIA
A maioria das cargas consome energia reativa indutiva tais como motores, transformadores,
reatores para lâmpadas de descarga, fornos de indução, entre outros.
As cargas indutivas necessitam de campo eletromagnético para seu funcionamento, por
isso sua operação requer dois tipos de potência:
POTÊNCIA ATIVA
Potência medida em kW que
efetivamente realiza trabalho gerando
calor, luz, movimento, etc.
POTÊNCIA REATIVA
Potência medida em kvar usada
apenas para criar e manter os campos
eletromagnéticos de cargas indutivas.
Cargas indutivas que provocam baixo fator de potência podem causar problemas como
perdas de energia elétrica que ocorrem em forma de calor provocando o aumento do
aquecimento de condutores e equipamentos além de multa pela Concessionária de
energia elétrica local para consumidores específicos.
13 – TRIÂNGULO DE POTÊNCIAS
O fator de potência poderá variar de zero a 1, mas a legislação vigente no Brasil fixa em
0,92 o fator limite para aplicação de multas pela Concessionária baseando-se na leitura
efetuada por medidor específico de energia elétrica instalado na unidade consumidora.
Para facilitar o estudo, um triângulo retângulo é freqüentemente utilizado para representar
as potências envolvidas e principalmente o FATOR DE POTÊNCIA durante o funcionamento
das cargas.
• Potência ativa: Dissipada em forma de calor >>> kW
• Potência reativa: Trocada entre o gerador e a carga sem ser consumida >>> kVAR
• Potência aparente: Soma vetorial das potências ativa e reativa >>> kVA
VA
-k
E N TE Observação:
AR )
AP es
IA or
NC m ad
PO
TÊ
ns
for Em cargas resistivas, não
ra POTÊNCIA REATIVA - kVAR
(T
Os custos dos sistemas de comando, proteção e controle dos equipamentos crescem com o
aumento da energia reativa.
Da mesma forma, para transportar a mesma potência ativa sem o aumento de perdas, a
seção dos condutores deve aumentar na medida em que o fator de potência diminui.
Uma forma econômica e racional de se obter a energia reativa necessária para a operação
adequada dos equipamentos é instalando CAPACITORES próximos desses equipamentos.
A simbologia tem como objetivo estabelecer símbolos gráficos que devem compor desenhos
técnicos, diagramas ou esquemas de circuitos para comandos eletromecânicos
representando componentes e relação mútua.
15.1 - SÍMBOLOS
A seguir vamos conhecer alguns símbolos muito utilizados em acionamentos de motores que
poderão ser aplicados durante este curso:
Fusível M
3 Motor de corrente alternada trifásica
Existe uma infinidade de outros dispositivos, como chaves fins de curso, comutadores, entre
outros que também são importantes, mas não serão abordados neste curso.
O maior valor eficaz simétrico que um dispositivo pode interromper em plena segurança
tanto para o operador quanto para os equipamentos próximos é chamado de capacidade de
interrupção. Seu valor é sempre expresso em kA.
O disjuntor para motor deve possuir disparador térmico ajustável e disparador magnético
regulado de tal forma a suportar a corrente de partida do motor.
A utilização de disjuntores em substituição à tradicional solução fusíveis / contator / relé
térmico traz uma série de vantagens das quais destacam-se:
O disjuntor funciona como chave geral;
Desligamento simultâneo de todas as fases evitando o funcionamento bifásico;
Casamento perfeito entre as curvas de proteção térmica e magnética com possibilidade
de regulagem desta última também;
Oferece proteção para qualquer valor de corrente, principalmente na faixa de pequenos
motores;
Em caso de abertura por curto-circuito, basta rearmá-lo, não necessitando sua
substituição.
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As figuras a seguir ilustram o funcionamento de disjuntores termomagnéticos.
(Fonte: WEG)
17.2 – DISJUNTOR-MOTOR
São dispositivos de manobra e proteção capazes de estabelecer e conduzir correntes em
condições normais de operação e interromper correntes em condições anormais como curto-
circuito e sobrecarga. Para pequenas correntes dispensa o uso do relé de sobrecarga.
Possui alta capacidade de interrupção, permitindo sua utilização
mesmo em instalações com elevado nível de correntes de curto-
circuito.
Assegura total proteção ao circuito elétrico e ao motor através de
disparador térmico (ajustável para proteção contra sobrecargas e
dotado de mecanismo diferencial com sensibilidade a faltas de
fase) e disparador magnético (calibrado em 12 vezes a In para
proteção contra curto-circuito).
O dimensionamento deve ser de forma que contenha em sua faixa de ajuste a corrente
nominal do motor. O ideal é que esta corrente se encontre no centro da escala de ajuste.
FIGURA – Conjuntos de disjuntor-motor com contator e disjuntor-motor com contator + relé (Fonte: WEG)
OBSERVAÇÃO: DMW25 e DW-M são códigos de disjuntores-motores do fabricante WEG.
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17.3 - FUSÍVEIS NH E DIAZED
Os fusíveis são os elementos mais tradicionais para proteção contra curto-circuito de
sistemas elétricos. Sua operação é baseada na fusão do “elemento fusível” contido no seu
interior que consiste em um condutor de pequena seção transversal que devido sua alta
resistência, sofre um aquecimento maior que outros condutores durante a passagem da
corrente elétrica.
Os tipos NH e D (Diazed) possuem um indicador que permite verificar sua operação ou não
através de um fio ligado em paralelo com o elemento fusível liberando uma mola que atua
sobre uma plaqueta ou botão preso na tampa do corpo.
Estes fusíveis possuem material granulado extintor internamente envolvendo por completo o
elemento fusível, que em geral utiliza-se areia de quartzo.
Nestes casos citados acima, a corrente (ou sobrecorrente) no motor é monitorada em todas
as fases pelo relé de sobrecarga.
Quando a corrente que está circulando é a nominal do motor, a curvatura dos bimetais
ocorre, mas não é suficiente para o desarme.
Porém nos casos de sobrecarga, os bimetais apresentarão uma curvatura maior. Com isto
ocorrerá o deslocamento da alavanca de desarme transferido mecanicamente ao circuito
auxiliar.
FIGURA – Identificação dos terminais do circuito principal do relé de sobrecarga (Fonte: WEG)
FIGURA – Identificação dos terminais do circuito auxiliar do relé de sobrecarga (Fonte: WEG)
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Os relés de sobrecarga possuem ainda uma TECLA DE MULTIFUNÇÃO, que pode ser
verificada com detalhe na figura a seguir:
Neste curso, vamos focar nossa atenção para o relé de tempo especificamente aplicado em
chaves de partida estrela-triângulo.
Este relé possui dois circuitos de temporização em separado, sendo um de tempo variável
para controle do contator que executa a conexão estrela, e outro com tempo pré-
estabelecido e fixo (100ms) para o controle do contator que executa a conexão triângulo.
FIGURA – Diagrama de ligações do relé de tempo para partida estrela-triângulo (Fonte: WEG)
Neste item vamos conhecer alguns componentes que são muito utilizados nos circuitos de
comando para acionamentos de motores elétricos.
18.2 - SINALEIROS
OBS.: Os sinaleiros com LED’s possuem alto brilho e elevada vida útil: 100.000 horas.
Existem também os controladores de nível eletrônicos, mas não serão abordados neste
curso, bem como os controladores dotados de mercúrio que praticamente foram abolidos.
R S T R S T 1 2 3 1 2 3
4 5 6 4 5 6
1 2 3 1 2 3
7 8 9 7 8 9
4 5 6 4 5 6 10 11 12 10 11 12
220V YY 380V
R S T R S T
1 2 3 1 2 3
MOTOR MONOFÁSICO
4 5 6 4 5 6
1 2 5 3 4 6
7 8 9 7 8 9
127V 10 11 12 10 11 12
1 2 3 5 4 6
MOTOR DAHLANDER
BAIXA VELOCIDADE ALTA VELOCIDADE
220V
R S T R S T
PARA INVERTER O SENTIDO DE ROTAÇÃO U (1) V (2) W (3) X (4) Y (5) Z (6)
TROCA-SE O TERMINAL 4 PELO 1
X (4) Y (5) Z (6) U (1) V (2) W (3)
Caso a partida direta não seja possível, para evitar os problemas citados acima, pode-se
utilizar um sistema de partida indireta com redução de tensão e conseqüente redução da
corrente elétrica como:
Estrela-triângulo
Compensadora
Existem ainda outros tipos de partida indireta, que não serão abordadas neste curso:
Série-paralelo
Reostato
R S T
F1 F2 F3
F21
F22 3 13 43 21
I K1 K1 K1
1 3 5 4 14 44 22
L1 L2 L3
K1
1
2 4 6
T1 T2 T3 0
2
1 3 5
FT1
95
2 4 6
FT1 MOTOR MOTOR
LIGADO DESLIGADO
96
2
1 3 A2 A2 A2
M K1
A1
K1
A1
K1
A1
3~
Este exercício contempla a instalação de uma chave bóia como controle do nível de um poço
para que a bomba não trabalhe sem água puxando ar (CONTROLE DO BOMBEAMENTO:
NÍVEL ALTO); e outra para garantir que não haja falta de água na caixa, além de não
permitir o excesso desligando o motor (CONTROLE DO RESERVATÓRIO: NÍVEL BAIXO).
R S T
F1 F2 F3
BORNE P/ CONEXÃO
DO CONTATO DA BÓIA
F21
F22 1
CONTROLE DO
LH BOMBEAMENTO
1 3 5
2 NÍVEL ALTO
L1 L2 L3
K1
3
2 4 6
CONTROLE DO
T1 T2 T3 LL RESERVATÓRIO
4
1 3 5 NÍVEL BAIXO
FT1
43 95
2 4 6
K1 FT1
44 96
2
1 3 A2
MOTOR
M LIGADO
K1
A1
3~
Nota:
O instrutor deverá efetuar as conexões das chaves bóia no painel de cada equipe
isoladamente após a montagem do circuito, conectando nos bornes adequados de saída
do painel.
R S T
F1 F2 F3
F21
F22 3 13 43 21
RFF I K1 K1 K1
1 3 5 4 14 44 22
L1 L2 L3
K1
1
2 4 6
0
T1 T2 T3
2
1 3 5 C
FT1 RFF
NA
2 4 6
95 MOTOR MOTOR
FT1 LIGADO DESLIGADO
2 96
1 3
A2 A2 A2
M K1 K1 K1
3~ A1 A1 A1
Aplicação:
Partida de máquinas em vazio, ou seja, sem carga acoplada no eixo do motor.
Vantagem:
Redução da corrente de partida em aproximadamente 33% de seu valor para partida direta.
Desvantagem:
Redução do conjugado de partida para aproximadamente 33% de seu valor para partida
direta.
Requisitos do motor:
Deve possuir 6 terminais de ligação e a segunda tensão deve ser 1,73 (√3) vezes maior do
que a primeira (Exemplos: 220/380V, 380/660V).
Observação:
A comutação de estrela para triângulo deve ocorrer entre 85 e 90% da rotação
nominal, pois antes deste instante a corrente pode atingir valores inaceitáveis.
Trata-se de uma chave muito utilizada no passado, mas que insiste em permanecer no
mercado devido seu baixo custo.
Neste caso, a instalação do relé de sobrecarga também não será possível sem contator.
Podemos suprir ao menos a necessidade da proteção oferecida através do disjuntor-motor
dotado do relé de sobrecarga substituindo os fusíveis NH, desde que a capacidade do motor
esteja compatível com o dispositivo.
DIAGRAMA DE LIGAÇÕES
Partida estrela-triângulo manual com disjuntor motor
R S T
1 3 5 DISJUNTOR-MOTOR
L1 L2 L3
1 1 1
6 6 6
S S S
2 2 2
4 4 4
T T T
3 3 3
5 5 5
3 4
2 5
1
M 6 CONTATOS
MÓVEIS
3~
Nota:
As bobinas de subtensão e disparo a distância do disjuntor-motor, bem como os contatos
auxiliares não serão utilizados neste exercício, porém poderão ser úteis em aplicações
oportunas.
Exercício prático n° 5:
Montagem e ligação da chave de partida estrela-triângulo automática.
R S T
F1 F2 F3
1 3 5 1 3 5 1 3 5
L1 L2 L3 L1 L2 L3 L1 L2 L3
K1 K2 K3
2 4 6 2 4 6 2 4 6
T1 T2 T3 T1 T2 T3 T1 T2 T3
1 3 5
FT1
2 4 6
1 6
2 M 4
3 3~ 5
FT1
F21 96 95
R
1
F22
S 0
3 13 13 43
I K1 K3 K1
4 14 14 44
15 25 13
KT1 KT1 K2
18 28 14
21 21
K2 K3
22 22
A1 A1 A1 A1
KT1 K3 K1 K2
A2 A2 A2 A2
Para inverter o sentido de rotação em motores trifásicos, basta inverter qualquer par de
conexões entre o motor e a fonte elétrica.
Porém esta inversão deve ser algo esperado e planejado, visto que inversões acidentais
poderão causar graves prejuízos. Inclusive, a aplicação do relé SEQÜÊNCIA DE FASE protege
o motor e equipamentos contra estas inversões acidentais.
Exercício prático n° 6:
Montagem e ligação da chave de partida com reversão do sentido de rotação.
Observação:
Para inversão do sentido, deve-se aguardar que o eixo do motor pare por completo, evitando
o conflito entre campo magnético e energia cinética (força mecânica do eixo).
Em situações de controle ideal, aplica-se um dispositivo de frenagem.
R S T
F1 F2 F3
F21
95
F22
FT1
96
B0
1 3 5 1 3 5
K1 L1 L2 L3 K2 L1 L2 L3 2
3 13 3 13
2 4 6 2 4 6
T1 T2 T3 T1 T2 T3 B1 K1 B2 K2
4 14 4 14
1 1
1 3 5
B2 B1
FT1 2 2
21 21
2 4 6
2 K2 K1
1 3 22 22
M A1 A1
3~
K1 K2
A2 A2
Notas:
1) A critério do instrutor e como sugestão, 2 sinaleiros poderão ser instalados indicando os
sentidos de rotação utilizando contatos NA de K1 e K2.
Após o motor ter acelerado, seus terminais voltam a receber tensão nominal.
A chave de partida compensadora pode ser utilizada em motores que partem com
carga acoplada no eixo.
Na atualidade, a área rural de certa forma também está recebendo impactos na automação
visto que muitas propriedades rurais recebem instalações que incorporam processos
automáticos.
Em particular vamos conhecer uma técnica que tornou-se muito utilizada na atualidade, a
chave de partida SOFT-STARTER. Estes equipamentos eletrônicos estão assumindo
significativamente o lugar de sistemas previamente desenvolvidos, em grande parte
representados por sistemas eletromecânicos.
OBSERVAÇÕES:
Nunca utilize condutor com capacidade menor do que a corrente calculada no seu circuito.
Instale disjuntores sempre de uma única tecla, sendo:
1 fase >>> unipolar
2 fases >>> bipolar
3 fases >>> tripolar
MOTORES ELÉTRICOS
OBSERVAÇÃO:
Utilizar os valores indicados nesta tabela somente quando não for possível obtê-los nas
placas dos motores.
R S T
F1 F2 F3
F21
3 13 43
1 3 5 F22
L1 L2 L3 I K1 K1
4 14 44
K1
2 4 6
T1 T2 T3 1
A 0
2
1 3 5
95
FT1
FT1
2 4 6 96
B
A2 A1
K1 H1 KC
F7 F8 F9 A1 A2
1 3 5
2
1 L1 L2 L3
3 KC = Contator de manobra dos capacitores
3~ KC 2
T1
4
T2
6
T3 B = Conexão depois do relé
OBS.:
- Para conexão "B" regular a nova corrente que passará pelo relé.
- Para reenergização dos capacitores, respeitar o tempo mínimo
de descarga dos mesmos.
3 ~ ( + PE )
TRILHO COM BORNES PARA
CONDUTORES DE ALIMENTAÇÃO
NH NH NH DJ RFF D D TRILHO
FUSÍVEIS DIAZED
PARA COMANDO
FUSÍVEIS NH PARA DISJUNTOR RELÉ FALTA
CIRCUITO DE FORÇA MOTOR DE FASE