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ESCOLA DE ELETRICISTA
MÓDULO I
• Nome
• Experiências
Aproveitem o dia!
PROGRAMAÇÃO
1°dia
Medidas de controle do risco elétrico
2°dia
Rotinas de trabalho
2°dia
Documentação de instalações elétricas;
Duvidas até aqui?
AGORA, VAMOS
COMEÇAR?
Revisar Conceitos de Eletricidade Básica
CAMPO DE APLICAÇÃO
SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊCIA
(AT)
(BT)
(AT)
(MT/AT)
Organização do Sistema Elétrico
CAMPO DE APLICAÇÃO
(AT)
SEP
(AT)
(MT)
SEC
(BT) SEC
Geração
Hídrica : No Brasil representa a maior parcela da energia gerada.
Geração
Hídrica : Corumbá (GO)
Geração
Alternativas
Energia nuclear Energia eólica Energia solar
Geração
HIDRELÉTRICA
81,8%
✓ Entretanto a maioria das usinas hidrelétricas fica muito distante dos grandes
centros de consumo.
CAMPO DE APLICAÇÃO
Destinada a transportar a energia elétrica desde a fase de geração até a fase de distribuição.
Percorre o longo caminho entre as usinas e os centros de consumo. (AT)
(AT)
Distribuição de Energia Elétrica
CAMPO DE APLICAÇÃO
CAMPO DE APLICAÇÃO
NÍVEIS DE TENSÃO
13,8 KV
(MT)
NBR 14039 – Instalações
Elétricas de Média Tensão 7,6 KV
– 1 a 36,2 KV
23,1 KV
110/220 Volts
NBR 5410 – Instalações 220/380 Volts
Elétricas de Baixa Tensão
– 50 V a 1 KV 380/440 Volts
(BT)
600 Volts
Tensões da distribuição
13800, 23100
e 33000 V
(AT)
(BT)
220 V ou 127 v
380 V ou 220 V
Sistema Elétrico de Potência - SEP
9:50h
RISCOS DE ORIGEM ELÉTRICA
RISCOS DE ORIGEM ELÉTRICA
➢ Erros de manobra,
➢ entre outras.
CHOQUE ELÉTRICO
➢ É o principal causador de acidentes no setor e geralmente originado por
contato do trabalhador com partes energizadas.
Inspeção; Construção;
Manutenção; Montagem;
CHOQUE ELÉTRICO
➢Tomadas (crianças)
➢Pipa, Papagaio
➢Antena de TV
➢Etc.
CHOQUE ELÉTRICO
Choque Dinâmico:
➢Defeito;
➢Fissura;
➢Rachadura na isolação,
Exemplo:
Instalar equipamentos com carcaça metálica
sem o fio terra (GRAVÍSSIMO E INFELIZMENTE
MUITO COMUM).
TIPOS DE CHOQUE
Choque Dinâmico:
Choque Dinâmico:
Queimaduras profundas,
produzindo necrose do tecido:
Curiosidades
Choque Moderado:
▪Formigamento local;
▪Queimadura local;
▪Descoloração da pele.
EFEITOS ESPECIFICOS DO CHOQUE ELÉTRICO
Choque Grave:
Choque Fatal:
▪Queimaduras de 2º e 3º graus,
externas e internas;
Uma corrente de intensidade elevada que circule de uma perna à outra, pode resultar
só em queimaduras locais, sem outras lesões mais sérias.
Isolado
FATORES QUE DETERMINAM A GRAVIDADE DO CHOQUE ELÉTRICO
Fase
GRANDE PERCURSO
Neutro
A corrente entra por uma das mãos e
sai pela outra, percorre o tórax, e
atinge a região dos centros nervosos
que controlam a respiração, os
músculos do tórax e o coração. É um
dos percursos mais perigosos.
Terra
CARACTERÍSTICAS DA CORRENTE
Intensidade da Corrente
Frequência:
Tempo de Duração:
SENSAÇÃO DOLOROSA.
9 a 20 CONTRAÇÕES VIOLENTAS.
MORTE RESPIRAÇÃO RESTABELECIMENTO.
ASFIXIA. ANOXIA.
miliampères APARENTE. ARTIFICIAL.
ANOXEMIA.
PERTURBAÇÕES CIRCULATÓRIA.
SENSAÇÃO INSUPORTÁVEL.
CONTRAÇÕES VIOLENTAS.
MUITAS VEZES NÃO HÁ
20 a 100 ASFIXIA. MORTE TEMPO DE SALVAR E A
RESPIRAÇÃO
miliampères ANOXIA.
ANOXEMIA. APARENTE. ARTIFICIAL. MORTE OCORRE EM
FIBRILAÇÃO VENTRICULAR. POUCOS MINUTOS.
ASFIXIA IMEDIATA. MORTE
Acima de 100 FIBRILAÇÃO VENTRICULAR.
POSTERIOR MORTE.
miliampères ALTERAÇÕES MUSCULARES. MUITO DIFÍCIL.
QUEIMADURAS. OU IMEDIATA.
❑ Banco de capacitores;
❑ Construção civil;
❑ Serviços de pintura.
ARCO VOLTAICO
Constitui-se em outro risco de origem
elétrica. O arco voltaico caracteriza-se
pelo fluxo de corrente elétrica através
de um meio “isolante”, como o ar, por
exemplo.
▪Os arcos elétricos são extremamente quentes. Sua temperatura pode alcançar
20.000ºC
▪Os arcos elétricos são eventos de múltipla energia. Forte explosão e energia
acústica acompanham a intensa energia térmica
1º Grau
▪ Quando atingem a camada mais superficial da pele, causando ferimentos
leves, vermelhidão e ardor.
2º Grau
▪ Comprometendo a superfície e a camada intermediária da pele (epiderme e
derme), e provocando bolhas e dor intensa.
3º Grau
▪ Quando ocorre lesão da epiderme, derme e de tecidos profundos (músculos,
nervos, vasos etc.). A pele fica carbonizada ou esbranquiçada e há ausência
de dor.
QUEIMADURAS
3º Grau
QUEIMADURAS
CAMPO ELETROMAGNÉTICO
CAMPOS ELETROMAGNÉTICOS
▪É gerado quando da passagem da
corrente elétrica nos meios
condutores.
▪ Trabalhos em Subestações de
distribuição de energia elétrica, nas
quais empregam-se elevados níveis
de tensão e corrente.
CAMPOS ELETROMAGNÉTICOS
Desenergização
➢A desenergização é um conjunto de
ações coordenadas, sequenciadas e
controladas, destinadas a garantir a
efetiva ausência de tensão no
circuito, trecho ou ponto de trabalho,
durante todo o tempo de intervenção
e sob controle dos trabalhadores
envolvidos.
➢Seccionamento
➢Impedimento de reenergização
Seccionamento
É o ato de promover a
descontinuidade elétrica total,
entre um circuito e outro, mediante
o acionamento de dispositivo
apropriado
Impedimento de
Reenergização
É o estabelecimento de
condições que impedem, de
modo reconhecidamente
garantido a reenergização do
circuito ou equipamento
desenergizado, assegurando ao
trabalhador o controle do
seccionamento.
Medidas de Controle de Risco Elétrico
Constatação da Ausência
de Tensão
Destinada à advertência
e a identificação da
razão de desenergização
e informações do
responsável.
Duvidas até aqui?
VAMOS PRATICAR?
PALAVRAS CRUZADAS
DÚVIDAS?
RETORNAMOS
Medidas de Controle de Risco Elétrico
Aterramento
➢Aterramento funcional
➢Aterramento de proteção
➢Aterramento temporário:
Aterramento Funcional
https://www.youtube.com/watch?v=XM8Tx-NnXhk
Medidas de Controle de Risco Elétrico
Aterramento de Proteção
▪ Destinado a interligar eletricamente
massas, elementos condutores estranhos
à instalação, terminal (ou barra) de
aterramento e/ou pontos de alimentação
ligados à terra.
Aterramento temporário
Aterramento temporário
Também tem o objetivo de promover proteção aos
trabalhadores contra descargas atmosféricas que possam
interagir ao longo do circuito em intervenção.
Procedimento
Deverá ser adotado a montante (antes) e a jusante (depois) do
ponto de intervenção do circuito e derivações se houver, salvo
quando a intervenção ocorrer no final do trecho. Deve ser
retirado ao final dos serviços.
Medidas de Controle de Risco Elétrico
Aterramento de
Baixa Tensão – BT
Equipamento de segurança
utilizado para proteção nos
trabalhos em redes de baixa
tensão desenergizadas;
Consiste no aterramento e
curto circuito da rede de
baixa tensão numa eventual
energização acidental.
Medidas de Controle de Risco Elétrico
Aterramento de Baixa
Tensão – MT
Características Gerais Mínimas
Equipotencialização
Em um equipamento, significa que as partes que
compõem a massa do equipamento devem constituir
um conjunto equipotencial, conectado a um condutor
de proteção externo;
Compõem a massa do equipamento todas as partes
condutivas que podem ser tocadas, que não são
normalmente vivas, mas que podem se tornar vivas
em caso de falta.
Medida prioritária:
Obstáculos e Anteparos
Barreiras ou invólucros;
Bloqueios e impedimentos.
Colocação fora de alcance,
Isolação das partes vivas;
Isolação dupla ou reforçada;
Separação elétrica.
Medidas de Controle de Risco Elétrico
Obstáculos e anteparos:
Devem impedir:
Barreiras ou invólucros:
São dispositivos que impedem qualquer
contato com partes energizadas das
instalações elétricas.
14:50h
Medidas de Controle de Risco Elétrico
Bloqueios e impedimentos
Dispositivos de bloqueio são aqueles que impedem o
acionamento ou religamento de dispositivos de
manobra (chaves, interruptores).
Zona controlada
Rr 1,80 m
Zona de risco
Zona livre
Medidas de Controle de Risco Elétrico
PROTEÇÃO CONTRA CONTATO DIRETO
Superfícies Isolantes
Mufla MT
Mufla
BT
PE = Ponto da instalação energizado.
SI = Superfície isolante construída com material resistente e
dotada de todos dispositivos de segurança.
Medidas de Controle de Risco Elétrico
Aproveitem o dia!
Recapitulando conteúdo de dia anterior
Rotinas de trabalho
O que já foi visto!
Documentação de instalações elétricas;
AGORA, VAMOS
COMEÇAR?
Medidas de Controle de Risco Elétrico
Os dispositivos à corrente
diferencial-residual (DR)
constituem-se no meio mais
eficaz de proteção das
pessoas e animais contra
choques elétricos.
Simbologia
Medidas de Controle de Risco Elétrico
Interruptor Diferencial Residual - DR
Os Dispositivos DR ou Disjuntores DR (Módulos DR)
Módulos DR
Dispositivo destinado a ser associado a um disjuntor
termomagnético, adicionando a este a proteção diferencial residual.
Esta associação permite a atuação do disjuntor quando ocorrer uma
sobrecarga, curto circuito ou corrente de fuga à terra. Recomendado
para instalações onde a corrente de curto circuito for elevada.
Medidas de Controle de Risco Elétrico
Interruptor Diferencial Residual - DR
Define-se como:
SELV (do inglês “separated extra-low voltage”):
Sistema de extra baixa tensão que é eletricamente separada da terra de outros sistemas e de tal modo que a ocorrência de uma
única falta não resulta em risco de choque elétrico.
Os circuitos SELV não têm qualquer ponto aterrado nem massas aterradas. Os circuitos PELV podem ser aterrados ou ter massas
aterradas.
Medidas de Controle de Risco Elétrico
Extra baixa tensão
Tensões dos sistemas SELV e PELV
10h
5. Normas Técnicas Brasileiras – NBR
NBR 5410:
APLICAÇÃO:
A partir de instalações alimentadas pela concessionária, o que corresponde
ao ponto de entrega, também se aplica as instalações alimentadas por fonte
própria de energia em média tensão.
ABRANGÊNCIA:
9. ROTINAS DE TRABALHO - PROCEDIMENTOS.
INSTALAÇÕES DESENERGIZADAS:
Atribuições do Operador do COI:
Verificar se todas as ferramentas, utensílios e equipamentos foram retirados e também se todos os trabalhadores
não envolvidos na reenergização foram retirados da zona controlada;
Após verificada a sequência de segurança para a devolução, contatar com o Operador do COI para devolver; a
rede ou equipamento ao COI.
INSPEÇÕES DE SEGURANÇA:
Definição:
É a inspeção que visa descobrir erros corrigíveis, detectar causas de acidentes
de trabalho que podem ser evitadas, com a consequente adoção de medidas
preventivas e/ou corretivas.
Aspectos Legais:
“A inspeção deverá ser promovida em todas as empresas, estabelecimentos e
locais de trabalho sujeitos à legislação do trabalho, estendendo-se aos
profissionais liberais e instituições sem fins lucrativos que mantiverem
trabalhadores como seus empregados”.
ROTINAS DE TRABALHO - PROCEDIMENTOS
INSPEÇÕES DE SEGURANÇA:
Objetivos:
✓ Despertar nos empregados a necessária confiança na administração e angariar a colaboração de todos para a prevenção de acidentes.
ROTINAS DE TRABALHO - PROCEDIMENTOS
INSPEÇÕES DE SEGURANÇA:
Periodicidade:
Observação;
Registro;
Encaminhamento;
Acompanhamento;
ROTINAS DE TRABALHO - PROCEDIMENTOS
INSPEÇÕES DE LUVAS E MANGAS ISOLANTES:
É recomendada a seguinte sequência para inspeções e testes elétricos:
✓ Ensaios elétricos;
✓ Marcação;
✓ As luvas e mangas isolantes enviadas para serviço devem ter sido previamente retestadas elétricamente;
✓ O intervalo de tempo entre a data de expedição e o reteste não deve ser superior a 6 meses para isolantes flexíveis e 12 meses
isolantes rígidos.
Registro e Identificação:
✓ Deve-se manter registro das luvas e mangas isolantes, que especifiquem a tensão de teste para cada classe e a data do último
teste ou reteste.
✓ A luvas e mangas isolantes que apresentarem cortes, saliências, rachaduras, marcas de queimaduras, protuberâncias ou perda
de sua elasticidade normal, devem ser rejeitadas.
10 - DOCUMENTAÇÃO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
Evidências dos treinamentos realizados. Quanto à organização e manutenção do prontuário, com as devidas atualizações, é de
responsabilidade do empregador ou de profissional por este designado, porém, deve permanecer a disposição dos trabalhadores
envolvidos nas instalações e serviços de eletricidade.
Vamos verificar o que aprendemos...