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ESCOLA DA ELÉTRICA

Curso Projeto Elétrico na Prática

Claudiomiro Collares - ccollares87@gmail.com - CPF: 573.619.080-04


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ESCOLA DA ELÉTRICA

Módulo 1 – Eletricidade Geral,


Eletrotécnica e Sistema Elétrico de
Potência

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Aula: Condutores e Isolantes

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Condutores e Isolantes ESCOLA DA ELÉTRICA

Relembrando o que é um Átomo

Camada de Valência
e e K–2 10 – K – L
e
L–8 2 8 = 10
L M – 18
pn p K 11 – K – L – M
N – 32
Elétrons Livres e npn e 2 8 1 = 11
pn p O – 32

Núcleo P – 18
Q–8
e
e 1º Orbital e Átomos tendem a
buscar o equilíbrio

2º Orbital

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Condutores e Isolantes ESCOLA DA ELÉTRICA

Materiais Condutores e Isolantes


Átomos com facilidade de ceder elétrons geralmente possuem na Camada de Valência
última camada de valência 1, 2 ou 3 elétrons. Esses são conhecidos e e
como condutores. e K–2
No caso de átomos com facilidade de ganhar elétrons, geralmente pn p L–8
possuem 5, 6 ou 7 elétrons na última camada. Esses são conhecidos e npn
pn p
e
como isolantes. M – 18
Átomos que não possuem nem facilidade, nem dificuldade em ganhar
elétrons, são considerados semicondutores, e possuem 4 elétrons e e e N – 32
na última camada O – 32
P – 18
Exemplo: COBRE – 29 Elétrons Exemplo: Alumínio – 13 Elétrons Exemplo: Oxigênio – 8 Elétrons
Q–8
K–L–M–N K–L–M K–L
2 8 18 1 = 29 2 8 3 = 13 2 6
Facilidade em ceder elétrons Facilidade em ceder elétrons Facilidade em ganhar elétrons
Condutor Condutor Isolante

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Aula: Tensão Elétrica

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Tensão Elétrica ESCOLA DA ELÉTRICA

O que é Tensão Elétrica?


É a diferença de potencial elétrico entre dois pólos, positivo e negativo, também pode ser chamada de DDP
A tensão elétrica é uma força capaz de impulsionar os elétrons de um condutor
Unidade de medida é Volts (V) Falta de elétrons nos átomos livres Excesso de elétrons nos átomos livres
Representada pelas letras E, U e V
+ + + + - - - -
+ + + - - - - - - -

V - - - -
Carga

R I - - - -
e e
+ - - - - -
e
V=RxI e npnp
ppn
np e

e e e

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Aula: Corrente Elétrica

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Corrente Elétrica ESCOLA DA ELÉTRICA

O que é Corrente Elétrica?


A corrente elétrica é o movimento ordenado dos elétrons livres
Para haver corrente é necessário haver tensão elétrica
Unidade de medida é Ampére (A)
Representação, I - - - -
Movimento desordenado
- - - -

V
- - - -
R I + - Movimento Ordenado
- - - -
𝑉
I=
𝑅
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Corrente Elétrica ESCOLA DA ELÉTRICA

O que é Corrente Elétrica?

Movimento Ordenado Sentido convencional, + para –

Carga
+ - - - -
-
- - - -

+ + + + - - - -
+ + + - - -

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Corrente Elétrica ESCOLA DA ELÉTRICA

O que é Corrente Elétrica?

Movimento Ordenado Sentido real, – para +

Carga
+ - - - -
-
- - - -

+ + + + - - - -
+ + + - - -

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Aula: Resistência Elétrica

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Resistência Elétrica ESCOLA DA ELÉTRICA

O que é Resistência Elétrica?


A resistência elétrica e a oposição da passagem de corrente elétrica ou a oposição da passagem de
elétrons livres
Resistência elétrica é a dificuldade que um material apresenta na passagem de corrente elétrica
Em materiais que apresentam mais facilidade na troca de elétrons entre os átomos, menor será a
resistência elétrica.
Enquanto que em materiais que apresentam mais dificuldade na troca de elétrons, maior será a
resistência
Unidade de medida: Ohm
- - - -
Representação: Ω
V - - - -
R I
- - - -
𝑉 + - - - - -
R=
𝐼
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Aula: Potência ativa, reativa,


aparente e Fator de potência

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POTÊNCIAS ELÉTRICAS – ATIVA, REATIVA E APARENTE ESCOLA DA ELÉTRICA

O que são essas potências?


Potência Ativa Potência
Unidade: Watts (W) Reativa
Representada pela letra P (VAR)

Potência Reativa Potência


Unidade: Volt-ampere reativo (VAR) Aparente
Potência
Representada pela letra Q (VA)
Ativa

Potência Aparente (W)


Unidade: Volt-ampere (VA)

Representada pela letra S

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POTÊNCIAS ELÉTRICAS – ATIVA, REATIVA E APARENTE ESCOLA DA ELÉTRICA

Naturezas Resistiva, indutiva e capacitiva, corrente atrasada e adiantada




2º 1º

Amplitude Amplitude
Amplitude

V V V
I I
I

t(s) t(s)
t(s)

Resistivo Indutivo Capacitivo

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POTÊNCIAS ELÉTRICAS – ATIVA, REATIVA E APARENTE ESCOLA DA ELÉTRICA

Triângulo das potências e “Conversão de potências”

S FP
Q (VAR)
Potência Reativa 𝑃
FP =
α 𝑠
P = s x FP
P (W) 𝑃
Potência Ativa s=
𝐹𝑃

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POTÊNCIAS ELÉTRICAS – ATIVA, REATIVA E APARENTE ESCOLA DA ELÉTRICA

Cálculo e relação entre as potências


E xe r c í c i o : M o t o r e l é t r i c o t r i f á s i c o d e 5 C V; 2 2 0 V; c o s 𝜑 = 0 , 8 ; R e n d = 1 ; Para 1
C V = 7 3 6 W, e n t ã o 5 C V = 3 6 8 0 W, c a l c u l a r p o t ê n c i a a p a r e n t e e c o r r e n t e

𝑃 𝑃
S= S=
𝐹𝑃 𝐹𝑃
3680𝑤 3680𝑤
S= S=
0,8 0,92
𝐬 = 4600 VA 𝐬 = 4000 VA
𝑃 (𝑤) 3680 𝑤 𝑃 (𝑤) 3680 𝑤
I= = I= =
𝑉𝑐𝑜𝑠𝜑 3 220.0,8.1,73 𝑉𝑐𝑜𝑠𝜑 3 220.0,92.1,73
3680 𝑤 3680 𝑤
I= I= (S)
(Q) Potência Reativa

304,48 350,15
I = 10,50 A α
I = 12,08 A
(W)
Potência Ativa

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ESCOLA DA ELÉTRICA

Aula: Geração, Transmissão e


Distribuição de Energia Elétrica

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Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica ESCOLA DA ELÉTRICA

Barragem
Subestação
Saída do Gerador Elevadora 500KV
18KV
Linha de
Transmissão
500KV

Linha de Distribuição
13,8KV – 380/220V –
220/127V

Ramal de Ligação
de residência
220/127
Torre de Linha
138KV

Subestação Abaixadora
13,8KV

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ESCOLA DA ELÉTRICA

Aula: Conceitos e Fundamentos


do Sistema Elétrico

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CONCEITOS E FUNDAMENTOS ESCOLA DA ELÉTRICA

Diferença entre sistemas Mono, Bi e Trifásicos


Trifásico 380/220V ; Trifásico 220/127V ;

VCN
A VCA

120º 120º
VAN VAB
120º 120º
N
120º 120º

B C

VBN VBC

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CONCEITOS E FUNDAMENTOS ESCOLA DA ELÉTRICA

Diferença entre sistemas Mono, Bi e Trifásicos VCA


Para rede Trifásica 380/220V:
120º
• Tensão de linha
VAB
• Tensão entre fases Vab = Van. 3 ou Vlinha = Vfase. 3 120º
120º
• Tensão fase-fase (FF) Vab = 220. 3 = 381,05V
• Todos esses termos representam o valor de tensão de 380V VBC

• Tensão de fase
𝑉𝑎𝑏 𝑉𝑙𝑖𝑛ℎ𝑎 VCN
Van = ou Vfase =
3 3
• Tensão entre fase e neutro 120º
380
• Tensão fase-neutro (FN) Van = = 219,39V 120º
VAN
3
120º
• Todos esses termos representam o valor de tensão de 220V

VBN

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CONCEITOS E FUNDAMENTOS ESCOLA DA ELÉTRICA

Diferença entre sistemas Mono, Bi e Trifásicos VCA


Para rede Trifásica 220/127V
120º
• Tensão de linha
VAB
• Tensão entre fases Vab = Van. 3 ou Vlinha = Vfase. 3 120º
120º
• Tensão fase-fase (FF) Vab = 127. 3 = 219,97V
• Todos esses termos representam o valor de tensão de 220V VBC

• Tensão de fase
𝑉𝑎𝑏 𝑉𝑙𝑖𝑛ℎ𝑎 VCN
Van = ou Vfase =
3 3
• Tensão entre fase e neutro 120º
220
• Tensão fase-neutro (FN) Van = = 127,01V 120º
VAN
3
120º
• Todos esses termos representam o valor de tensão de 127V

VBN

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CONCEITOS E FUNDAMENTOS ESCOLA DA ELÉTRICA

Diferença entre sistemas Mono, Bi e Trifásicos


Exercício: Para uma rede trifásica com tensão de linha de 220V, calcule a tensão de fase (monofásica), ou seja entre
fase e neutro, depois calcule também para a tensão de linha 380V

Para tensão de linha de 220V


𝑉𝑙𝑖𝑛ℎ𝑎
Vlinha = Vfase. 3 ou Vfase =
3 Tensão de linha Tensão de fase
𝑉𝑙𝑖𝑛ℎ𝑎 220𝑉 Tensão entre fases Tensão entre fase e neutro
Vfase = = Vfase = = Vfase = 127,01V Tensão fase-fase A Tensão fase-neutro
3 3 monofásico

Para tensão de linha de 380V:

𝑉𝑙𝑖𝑛ℎ𝑎 380𝑉
Vfase = = Vfase = = Vfase = 219,39V
3 3 monofásico N

B C

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CONCEITOS E FUNDAMENTOS ESCOLA DA ELÉTRICA

Diferença entre sistemas Mono, Bi e Trifásicos


Exercício: Para uma rede trifásica com tensão de fase de 127V, calcule a tensão de linha, ou seja tensão entre fases,
depois calcule também para a tensão de linha 220V

Para tensão de linha:

Vlinha = Vfase. 3
Tensão de linha Tensão de fase
Vlinha = 127. 3 = Vlinha = 219,97V trifásico Tensão entre fases Tensão entre fase e neutro
Tensão fase-fase A Tensão fase-neutro

Para tensão de linha de 220V:

Vlinha = 220. 3 = Vlinha = 381,05V trifásico


N
Vlinha = 380. 3 = Vlinha = 658,17V trifásico
B C

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ESCOLA DA ELÉTRICA

Módulo 2 – Noções de Auto CAD (ver


vídeos aulas do treinamento)

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Módulo 3 – Normalização (ver vídeo aulas


do treinamento)

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Módulo 4 – Leitura e Interpretação de


Projetos Elétricos

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ESCOLA DA ELÉTRICA

Aula: Quais são os elementos de uma Instalação?

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ELEMENTOS DE UMA INSTALAÇÃO ESCOLA DA ELÉTRICA

Barragem
Subestação
Saída do Gerador Elevadora 500KV
18KV
Linha de
Transmissão
500KV

Linha de Distribuição
13,8KV – 380/220V –
Tomadas de uso geral TUG 220/127V

Tomadas de uso específico TUE Ramal de Ligação


de residência
Iluminação 220/127V
Torre de Linha
Quadros de distribuição parciais 138KV

Subestação Abaixadora
13,8KV

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ELEMENTOS DE UMA INSTALAÇÃO ESCOLA DA ELÉTRICA

Tipos de empreendimentos

Casas residenciais Prédios comerciais e empresariais

Condomínios de prédios residenciais Rede de Hipermercados

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ELEMENTOS DE UMA INSTALAÇÃO ESCOLA DA ELÉTRICA

Tipos de empreendimentos

Industrias automotivas

Shopping Centers

Industrias de bebidas

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ELEMENTOS DE UMA INSTALAÇÃO ESCOLA DA ELÉTRICA

Entrada de Energia/Subestação

Subestação Industrial Subestação abrigada

Subestação Industrial Subestação abrigada Subestação abrigada

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ELEMENTOS DE UMA INSTALAÇÃO ESCOLA DA ELÉTRICA

Entrada de Energia/Subestação

Subestação blindada Centro de medição coletiva ou agrupamento

Subestação aérea com transformador Subestação blindada Subestação blindada

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ELEMENTOS DE UMA INSTALAÇÃO ESCOLA DA ELÉTRICA

QGBT – Quadro Geral de Baixa Tensão

QGBT – Quadro Geral de Baixa Tensão QGBT – Quadro Geral de Baixa Tensão

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ELEMENTOS DE UMA INSTALAÇÃO ESCOLA DA ELÉTRICA

QGBT – Quadro Geral de Baixa Tensão

QGBT – Quadro Geral de Baixa Tensão

residencial

QGBT – Quadro Geral de Baixa Tensão QGBT – Quadro Geral de Baixa Tensão

Ou Quadro de Distribuição residencial

Subestação
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ELEMENTOS DE UMA INSTALAÇÃO ESCOLA DA ELÉTRICA

Circuitos Terminais

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ESCOLA DA ELÉTRICA

Aula: Principais Simbologias de Entrada de


Energia

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SIMBOLOGIA DE ENTRADA DE ENERGIA ESCOLA DA ELÉTRICA

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SIMBOLOGIA DE ENTRADA DE ENERGIA ESCOLA DA ELÉTRICA

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SIMBOLOGIA DE ENTRADA DE ENERGIA ESCOLA DA ELÉTRICA

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ESCOLA DA ELÉTRICA

Aula: Simbologias de quadro geral de baixa tensão

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QGBT, QDP, CIRCUIRTOS TERMINAIS E CABEAMENTO ESTRUTURADO ESCOLA DA ELÉTRICA

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QGBT, QDP, CIRCUIRTOS TERMINAIS E CABEAMENTO ESTRUTURADO ESCOLA DA ELÉTRICA

• QGBT – Quadro Geral de Baixa Tensão


• QM – Quadro de Medição
• QD - Quadro de Distribuição
• QF - Quadro de Força
• QL - Quadro de Luz
• QFL - Quadro de Força e Luz ou QDFL
• QLF - Quadro de Luz e Força ou QDLF
• QNB ou QE - Quadro nobreak ou Quadro Estabilizado (rede estabilizada)
• QB - Quadro de bombas
• DG – Distribuidor Geral (Telefonia)

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ESCOLA DA ELÉTRICA

Aula: Simbologias - Luminárias e Interruptores

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SIMBOLOGIAS – LUMINÁRIAS E INTERRUPTORES ESCOLA DA ELÉTRICA

Luminárias

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SIMBOLOGIAS – LUMINÁRIAS E INTERRUPTORES ESCOLA DA ELÉTRICA

Interruptores

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ESCOLA DA ELÉTRICA

Aula - Simbologias - Quadros, Tomadas, Telefone,


Antena

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SIMBOLOGIAS – TOMADAS, TELEFONE, INTERNET E ANTENA ESCOLA DA ELÉTRICA

Telefone/Informática e Antena

Tomadas

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SIMBOLOGIAS – TELEFONE E ANTENA ESCOLA DA ELÉTRICA

Simbologia padronizada para os desenhos de projetos


de tubulações e rede de telecomunicações

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SIMBOLOGIAS – QUADRO GERAL, DISTRIBUIÇÃO E MEDIÇÃO ESCOLA DA ELÉTRICA

Quadros

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ESCOLA DA ELÉTRICA

Aula - Simbologias - Eletrodutos, Tubulações e


Condutores

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SIMBOLOGIAS – ELETRODUTOS E TUBULAÇÕES ESCOLA DA ELÉTRICA

Eletrodutos e Tubulações

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SIMBOLOGIAS – CONDUTORES ESCOLA DA ELÉTRICA

Condutores

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ESCOLA DA ELÉTRICA

Aula - Simbologias - Equipamentos de Proteção e


Comando

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SIMBOLOGIAS – EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO E COMANDO. ESCOLA DA ELÉTRICA

Equipamentos de Proteção e Comando.

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ESCOLA DA ELÉTRICA

Aula: Tomadas Monofásicas e Bifásicas:


Esquema Elétrico, Arranjo físico e Representação
unifilar

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SIMBOLOGIAS – TOMADA MONOFÁSICA. ESCOLA DA ELÉTRICA

Esquema Elétrico Arranjo Físico

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SIMBOLOGIAS – TOMADA MONOFÁSICA. ESCOLA DA ELÉTRICA

Representação unifilar em planta Arranjo Físico

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SIMBOLOGIAS – TOMADA BIFÁSICA. ESCOLA DA ELÉTRICA

Esquema Elétrico Arranjo Físico

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SIMBOLOGIAS – TOMADA BIFÁSICA. ESCOLA DA ELÉTRICA

Representação unifilar em planta Arranjo Físico

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ESCOLA DA ELÉTRICA

Aula: Pontos de Luz com Interruptor Simples e


Paralelo: Esquema, Arranjo e Unifilar

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SIMBOLOGIAS – INTERRUPTOR SIMPLES ESCOLA DA ELÉTRICA

Esquema Elétrico Arranjo Físico

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SIMBOLOGIAS – INTERRUPTOR SIMPLES ESCOLA DA ELÉTRICA

Representação unifilar em planta Arranjo Físico

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SIMBOLOGIAS – INTERRUPTOR PARALELO ESCOLA DA ELÉTRICA

Esquema Elétrico Arranjo Físico

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SIMBOLOGIAS – INTERRUPTOR PARALELO ESCOLA DA ELÉTRICA

Representação unifilar em planta Arranjo Físico Esquema Elétrico

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ESCOLA DA ELÉTRICA

Aula: Pontos de Luz com Interruptor


Intermediário e Bipolar: Esquema, Arranjo e
Unifilar

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SIMBOLOGIAS – INTERRUPTOR INTERMEDIÁRIO ESCOLA DA ELÉTRICA

Esquema Elétrico Arranjo Físico

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SIMBOLOGIAS – INTERRUPTOR INTERMEDIÁRIO ESCOLA DA ELÉTRICA

Representação unifilar em planta Arranjo Físico Esquema Elétrico

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SIMBOLOGIAS – INTERRUPTOR BIPOLAR ESCOLA DA ELÉTRICA

Esquema Elétrico Representação unifilar em planta

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ESCOLA DA ELÉTRICA

Módulo 5 – Previsão de Cargas e Divisão de


Circuitos

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ESCOLA DA ELÉTRICA

Aula: Classificação de tomadas TUG e TUE

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CLASSIFICAÇÃO DE TOMADAS TUG E TUE ESCOLA DA ELÉTRICA

• Tomadas de Uso Geral (TUG), são normalmente destinadas a alimentação de


aparelhos portáteis e/ou para aparelhos que embora tenham posição definida, utilizam
corrente inferior a 10A.

• Exemplo de equipamentos que são alimentados por TUG: televisores, DVDs, Home
theater, carregadores de celular, vídeo games, geladeira, fritadeira elétrica, forno
elétrico, alguns micro ondas e alguns secadores de cabelo etc.

• Tomadas de Uso Específico (TUE), são destinadas a aparelhos de potência elevada


que necessitam de corrente igual ou superior a 10A (acima de 1270W em 127V ou
2200W em 220V).

• Exemplo de equipamentos alimentados por TUE: chuveiro elétrico, torneira elétrica, ar


condicionado, máquina de lavar, motores elétricos, bombas, elevadores, pontes
rolantes etc.

• Quando um equipamento com corrente superior a 10A for ligado em circuito de


tomada de uso geral, a tomada deve ser de 20A ou maior conforme a corrente do
aparelho

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ESCOLA DA ELÉTRICA

Aula: Previsão de cargas e potência para iluminação

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9.5.2 – PREVISÃO DE CARGA ESCOLA DA ELÉTRICA

9.5.2.1 Iluminação
9.5.2.1.1 Em cada cômodo ou dependência deve ser previsto pelo menos um
ponto de luz fixo no teto, comandado por interruptor.

S
S

S
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9.5.2 – PREVISÃO DE CARGA ESCOLA DA ELÉTRICA

9.5.2.1 Iluminação
9.5.2.1.2 a) em cômodos ou dependências com área igual ou inferior a 6 m², deve ser prevista
uma carga mínima de 100 VA;
b) em cômodos ou dependências com área superior a 6 m², deve ser prevista uma carga mínima
de 100 VA para os primeiros 6 m², acrescida de 60 VA para cada aumento de 4 m² inteiros.

Área = L x L = 3 x 2 Área = L x L = 2 x 5
Área = 6m² Área = 10m² → 6m² + 4m²
Consideramos: 100VA Consideramos: 100VA + 60VA
Potência total do ponto Potência total do ponto = 160VA
= 100VA

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9.5.2 – PREVISÃO DE CARGA ESCOLA DA ELÉTRICA

9.5.2.1 Iluminação
Exemplo: Sala

Área = L x L = 4 x 4
Área = 16m² → 6m² + 4m² + 4m² + 2m²
→ 100VA + 60VA + 60VA + 0
→ Potência total = 220VA

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9.5.2 – PREVISÃO DE CARGA ESCOLA DA ELÉTRICA

9.5.2.1 Iluminação
9.5.2.1.2 a) em cômodos ou dependências com área igual ou inferior a 6 m², deve ser prevista
uma carga mínima de 100 VA;
b) em cômodos ou dependências com área superior a 6 m², deve ser prevista uma carga mínima
de 100 VA para os primeiros 6 m², acrescida de 60 VA para cada aumento de 4 m² inteiros.
Tabela – Previsão de potência para pontos de luz e equivalência de lâmpadas

Carga (VA)
Área (m²) Fluorescente Fluorescente
Incandescente LED
tubular compacta
A ≤ 6 m² 100 32 30 15
6 ≤ P < 10,0 100 32 30 15
10,0 ≤ P < 14,0 160 56 45 24
14,0 ≤ P < 18,0 220 2x32 70 35
18,0 ≤ P < 22,0 280 3x32 82 40
22,0 ≤ P < 26,0 340 2x56 100 60

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ESCOLA DA ELÉTRICA

Aula: Previsão de cargas de TUGs em cozinhas,


copas, áreas de serviço, banheiros, salas, dormitórios
e outros cômodos ou dependências

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9.5.2 – PREVISÃO DE CARGA ESCOLA DA ELÉTRICA

9.5.2.2 Pontos de tomadas


9.5.2.2.1 Número de pontos de tomadas

a) em banheiros, deve ser previsto pelo menos um ponto de tomada, próximo ao


lavatório, atendidas as restrições de 9.1;

b) em cozinhas, copas, copas-cozinhas, áreas de serviço, cozinha-área de serviço,


lavanderias e locais análogos, deve ser previsto no mínimo um ponto de tomada
para cada 3,5 m, ou fração, de perímetro, sendo que acima da bancada da pia
devem ser previstas no mínimo duas tomadas de corrente, no mesmo ponto ou em
pontos distintos;

c) em varandas, deve ser previsto pelo menos um ponto de tomada;

d) em salas e dormitórios devem ser previstos pelo menos um ponto de tomada para
cada 5 m, ou fração, de perímetro, devendo esses pontos ser espaçados tão
uniformemente quanto possível;

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9.5.2 – PREVISÃO DE CARGA ESCOLA DA ELÉTRICA

9.5.2.2 Pontos de tomadas

e) em cada um dos demais cômodos e dependências de habitação devem ser previstos


pelo menos:
• um ponto de tomada, se a área do cômodo ou dependência for igual ou inferior a 2,25 m2.
Admite-se que esse ponto seja posicionado externamente ao cômodo ou dependência, a
ate 0,80 m no máximo de sua porta de acesso;
• um ponto de tomada, se a área do cômodo ou dependência for superior a 2,25 m2 e igual
ou inferior a 6 m2 ;
• um ponto de tomada para cada 5 m, ou fração, de perímetro, se a área do cômodo ou
dependência for superior a 6 m2, devendo esses pontos ser espaçados tão uniformemente
quanto possível.

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9.5.2 – PREVISÃO DE CARGA ESCOLA DA ELÉTRICA

Como calcular o Perímetro? Ex. Cozinhas, Copas e Áreas de Serviço


Basta somar o comprimento de todos os lados ou paredes

3,5 m 3,5m + 3,5m + 3,5m + 3,5m


= 14 metros de perímetro

Atenção: Perímetro é diferente de


área ou seja, Perímetro é dado em
metros e área em metros quadrados
3,5 m 3,5 m

3,5 m

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9.5.2 – PREVISÃO DE CARGA ESCOLA DA ELÉTRICA

9.5.2.2.1 Número de pontos de tomadas


b) em cozinhas, copas, copas-cozinhas, áreas de serviço, cozinha-área de serviço, lavanderias
e locais análogos, deve ser previsto no mínimo um ponto de tomada para cada 3,5 m, ou
fração, de perímetro, sendo que acima da bancada da pia devem ser previstas no mínimo
duas tomadas de corrente, no mesmo ponto ou em pontos distintos;
Tabela – Quantidade e potência de tomadas de uso geral para
copas, cozinhas e áreas de serviço

Perímetro (m) Tomadas de uso geral (TUGs)


600VA 100VA Total
3,5 <P≤ 7,0 2 --- 2
7,0 <P≤ 10,5 3 --- 3
10,5 <P≤ 14,0 3 1 4
14,0 <P≤ 17,5 3 2 5
17,5 <P≤ 21,0 3 3 6
21,0 <P≤ 24,5 2 5 7
24,5 <P≤ 28,0 2 6 8

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9.5.2 – PREVISÃO DE CARGA ESCOLA DA ELÉTRICA

Ex. d) em salas e dormitórios devem ser previstos pelo menos um ponto de


tomada para cada 5 m, ou fração, de perímetro, devendo esses pontos ser
espaçados tão uniformemente quanto possível;

5m
4m 1m

3m 2m 5m + 3m + 5m + 3m
2,5 m = 16 metros de perímetro

2m

3m

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9.5.2 – PREVISÃO DE CARGA ESCOLA DA ELÉTRICA

9.5.2.2.1 Número de pontos de tomadas

d) em salas e dormitórios devem ser previstos pelo menos um ponto de tomada


para cada 5 m, ou fração, de perímetro, devendo esses pontos ser espaçados
tão uniformemente quanto possível;

Tabela – Quantidade e potência de tomadas de uso geral em


outros cômodos ou dependências

Área (m²) Perímetro (m) TUG – 100VA


<6 Qualquer 1
5,0 <P≤ 10,0 2
10,0 <P≤ 15,0 3
>6
15,0 <P≤ 20,0 4
20,0 <P≤ 25,0 5
25,0 <P≤ 30,0 6

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OBSERVAÇÕES
• Em instalações habitacionais como residências e apartamentos é muito comum utilizar os circuitos ESCOLA DA ELÉTRICA

de iluminação em 127V (quando possível), pois segundo a NBR 5410 e NR 10 quanto menor o nível
de tensão menor os danos de choque elétrico, embora a corrente seja muito perigosa.

• Outro fator importante na iluminação em 127V é devido aos interruptores que nesse tipos de
configuração podemos utilizar interruptor simples e não bipolar.

• Em instalações maiores e, consequentemente, com maior potência de iluminação do que em


instalações residenciais, para economia de material é conveniente que a iluminação seja efetuada
com circuito em 220V. Neste caso é coerente utilizar circuitos com até 2200VA para se obter uma
corrente de 10A.

• Mesmo levando em consideração o parágrafo anterior, existem situações em que podemos


trabalhar com uma potência maior por circuito, como numa indústria por exemplo, a quantidade de
luminárias poderá ser grande, podemos trabalhar com 3600VA em 220V, neste caso a corrente será
de 16,36A, um disjuntor de 20A pode ser utilizado para proteger este circuito.

• As regras de quantificação de pontos de tomadas e iluminação conforme item 9.5.2 (previsão de


carga) é muito mais utilizado em ambientes residenciais ou prediais residenciais (casas comuns,
condomínios de casas e apartamentos), em geral são mais utilizados em área habitacionais.

• Algumas regras ajudam para projetos prediais comerciais e industriais, porém nesses casos como a
variação de equipamentos e finalidade de empreendimento é muito extensa, devemos obter
informações mais precisas das cargas e seus devidos posicionamentos.

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ESCOLA DA ELÉTRICA

Aula: Previsão de potência de TUGs em cozinhas,


copas, áreas de serviço, banheiros, salas, dormitórios e
outros cômodos ou dependências

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POTÊNCIA DE TUGS EM ÁREAS DE HABITAÇÃO ESCOLA DA ELÉTRICA

9.5.2.2.2 – Potências atribuíveis aos pontos de tomadas

A potencia a ser atribuída a cada ponto de tomada é função dos equipamentos que ele
poderá vir a alimentar e não deve ser inferior aos seguintes valores mínimos:

a) em banheiros, cozinhas, copas, copas-cozinhas, áreas de serviço, lavanderias e locais


análogos, no mínimo 600 VA por ponto de tomada, ate três pontos, e 100 VA por ponto
para os excedentes, considerando-se cada um desses ambientes separadamente.

Quando o total de tomadas no conjunto desses ambientes for superior a seis pontos,
admite-se que o critério de atribuição de potencias seja de no mínimo 600 VA por ponto
de tomada, ate dois pontos, e 100 VA por ponto para os excedentes, sempre
considerando cada um dos ambientes separadamente

b) nos demais cômodos ou dependências, no mínimo 100 VA por ponto de tomada.

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PREVISÃO DE PONTOS DE ILUMINAÇÃO ESCOLA DA ELÉTRICA

9.5.2.1 Iluminação
9.5.2.1.2 a) em cômodos ou dependências com área igual ou inferior a 6 m², deve ser prevista
uma carga mínima de 100 VA;
b) em cômodos ou dependências com área superior a 6 m², deve ser prevista uma carga mínima
de 100 VA para os primeiros 6 m², acrescida de 60 VA para cada aumento de 4 m² inteiros.
Tabela – Previsão de potência para pontos de luz e equivalência

Carga (W)
Área (m²) Fluorescente Fluorescente
Incandescente LED
tubular compacta
A ≤ 6 m² 100 32 30 15
6 ≤ P < 10,0 100 32 30 15
10,0 ≤ P < 14,0 160 56 45 24
14,0 ≤ P < 18,0 220 2x32 70 35
18,0 ≤ P < 22,0 280 3x32 82 40
22,0 ≤ P < 26,0 340 2x56 100 60

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PREVISÃO DE TUGS PARA COZINHAS, COPAS, ÁREAS DE SERVIÇOS E SIMILARES ESCOLA DA ELÉTRICA

9.5.2.2.1 Número de pontos de tomadas


b) em cozinhas, copas, copas-cozinhas, áreas de serviço, cozinha-área de serviço, lavanderias
e locais análogos, deve ser previsto no mínimo um ponto de tomada para cada 3,5 m, ou
fração, de perímetro, sendo que acima da bancada da pia devem ser previstas no mínimo
duas tomadas de corrente, no mesmo ponto ou em pontos distintos;
Tabela – Quantidade e potência de tomadas de uso geral para
copas, cozinhas e áreas de serviço

Perímetro (m) Tomadas de uso geral (TUGs)


600VA 100VA Total
3,5 <P≤ 7,0 2 --- 2
7,0 <P≤ 10,5 3 --- 3
10,5 <P≤ 14,0 3 1 4
14,0 <P≤ 17,5 3 2 5
17,5 <P≤ 21,0 3 3 6
21,0 <P≤ 24,5 2 5 7
24,5 <P≤ 28,0 2 6 8

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PREVISÃO DE TUGS PARA SALAS, DORMITÓRIOS E OUTROS CÔMODOS OU ESCOLA DA ELÉTRICA

DEPENDÊNCIAS
9.5.2.2.1 Número de pontos de tomadas

d) em salas e dormitórios devem ser previstos pelo menos um ponto de tomada


para cada 5 m, ou fração, de perímetro, devendo esses pontos ser espaçados
tão uniformemente quanto possível;

Tabela – Quantidade e potência de tomadas de uso geral em


outros cômodos ou dependências

Área (m²) Perímetro (m) TUG – 100VA


<6 Qualquer 1
5,0 <P≤ 10,0 2
10,0 <P≤ 15,0 3
>6
15,0 <P≤ 20,0 4
20,0 <P≤ 25,0 5
25,0 <P≤ 30,0 6

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ESCOLA DA ELÉTRICA

Aula: Previsão de cargas e potência de TUGs e


Iluminação em ambientes comerciais e industriais

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PREVISÃO DE CARGAS E POTÊNCIA DE TUGS E ILUMINAÇÃO – COMERCIAL/INDUSTRIAL ESCOLA DA ELÉTRICA

• Para a previsão da quantidade necessária de tomadas de uso geral (TUGs) em áreas


comerciais e industriais é conveniente obter mais informações a respeito do tipo e da
distribuição dos aparelhos em função da atividade que vai ser desenvolvida no local, e
como a diversificação é bem extensa, não há normalização para tal.

• Para as situações em que não há um detalhamento maior da aplicação do local é comum


atribuir 200VA por tomada e utilizar o seguinte critério:

• Para escritórios comerciais e similares com área inferior ou igual a 40m², prever uma TUG
para cada 3m de fração ou perímetro, ou uma TUG para cada 4m² de área

• Com área superior a 40m², prever dez TUGs para os primeiros 40m², e uma TUG a cada
acréscimo de10m²

• Em lojas, uma TUG para cada 30m², não computadas as tomadas destinadas a vitrine e
demonstração de aparelhos

• Em industrias, quando não é possível saber o layout, é recomendado buscar informações


das localizações do setores para uma possível previsão de TUGS, é comum ser utilizado
tomadas steck espalhadas pela planta, cada TUG em geral possui potência entre 200 e
600VA

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PREVISÃO DE CARGAS E POTÊNCIA DE TUGS E ILUMINAÇÃO – COMERCIAL/INDUSTRIAL ESCOLA DA ELÉTRICA

• É recomendado que em instalações comerciais e industriais onde hajam motores elétricos,


ar condicionado, bombas ou equipamentos específicos, esses equipamentos sejam
alimentados por Quadros específicos e separados da iluminação e tomadas

• Equipamentos e cargas como as citadas acima, podem causar interferência no


funcionamento da iluminação e tomadas de uso geral e por isso não devem ser ligados
nos mesmos quadros de iluminação e TUGs.

• Devemos separar cargas para QDL/QDF/QDFL (quadro de distribuição de luz/quadro de


distribuição de força) e quadros específicos como:

• QF – quadro de ar condicionado, quadro de bombas, quadro de motores, quadro de


bombas etc

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DIVISÃO DE CIRCUITOS ELÉTRICOS ESCOLA DA ELÉTRICA

O que é um Circuito? Funcionamento


Definição: um circuito elétrico é formado por dispostivos e
equipamentos elétricos com intuito de obter proteção, alimentação e
funcionamento.

Proteção Alimentação

Disjuntor Cabos Elétricos

Cargas e Equipamentos

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DIVISÃO DE CIRCUITOS ELÉTRICOS ESCOLA DA ELÉTRICA

9.5.3 Divisão da instalação

9.5.3.1 Todo ponto de utilizacao previsto para alimentar, de modo exclusivo ou virtualmente
dedicado, equipamento com corrente nominal superior a 10 A deve constituir um circuito
independente.
9.5.3.2 Os pontos de tomada de cozinhas, copas, copas-cozinhas, areas de servico,
lavanderias e locais analogos devem ser atendidos por circuitos exclusivamente destinados
a alimentacao de tomadas desses locais.
9.5.3.3 Em locais de habitacao, admite-se, como excecao a regra geral de 4.2.5.5, que
pontos de tomada, exceto aqueles indicados em 9.5.3.2, e pontos de iluminacao possam
ser alimentados por circuito comum, desde que as seguintes condicoes sejam
simultaneamente atendidas:
a) a corrente de projeto (IB) do circuito comum (iluminacao mais tomadas) nao deve ser
superior a 16 A;
b) os pontos de iluminacao nao sejam alimentados, em sua totalidade, por um so circuito,
caso esse circuito seja comum (iluminacao mais tomadas); e
c) os pontos de tomadas, ja excluidos os indicados em 9.5.3.2, nao sejam alimentados, em
sua totalidade, por um so circuito, caso esse circuito seja comum (iluminacao mais
tomadas).

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DIVISÃO DE CIRCUITOS ELÉTRICOS ESCOLA DA ELÉTRICA

Como fazer a distribuição de cargas e divisão de circuitos conforme a NBR 5410

Recomendações conforme a NBR 5410

• Um circuito exclusivo para equipamentos de uso específico (TUE), cuja a corrente nominal
for superior a 10A.

• Cozinhas, copas, lavanderias e áreas de serviços devem ter circuitos exclusivos

• Para TUGs em Cozinhas, copas, lavanderias e áreas de serviços e locais similares,


considerar no máximo 1800VA de carga instalada para as três primeiras tomadas
individualmente, de preferência não considerar tomadas de 100VA no mesmo circuito que
de 600VA quando possível.

• Um circuito para a alimentação de cada conjunto de TUGs de outros ambientes (sala,


quarto, corredor...) com até 1270VA em 127V ou 2200VA em 220V

• Um circuito para a alimentação de conjuntos de pontos de luz com até 1270VA em 127V
ou 2200 em 220V.

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DIVISÃO DE CIRCUITOS ELÉTRICOS ESCOLA DA ELÉTRICA

Em Instalações com dimensões e potências maiores:

• Em circuitos de iluminação para economia de materiais, é conveniente utilizar circuitos em


220V com potências de 2200VA para corrente de projeto de 10A e/ou 4400VA para IB = 20A

• Em instalações elétricas comerciais e industriais onde hajam motores elétricos com


potência acima de 1CV (cavalo-vapor), deve-se utilizar quadro de distribuição exclusivo
para os motores para evitar interferências no comportamento das cargas de iluminação e
tomadas, (iluminação e TUGs em quadros QDFL e motores em quadros separados QDM,
QDF ou CCM)

• Tanto em ambientes residenciais quanto em comerciais e industriais é conveniente utilizar


no mínimo dois circuitos de iluminação e dois de tomadas.

• Algumas regras da NBR 5410 podem ser trabalhadas de maneira diferente com a questão
de TUGs com no máximo 10A.

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PLANTA ARQUITÔNICA ESTUDO DE CASO, APARTAMENTO 136m² ESCOLA DA ELÉTRICA

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Módulo 6 – Dimensionamento de Cabos


Elétricos, Lançamento de Eletrodutos e
Indicação de Circuitos

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Aula: Cálculos Básicos e Mais Utilizados

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CÁLCULOS BÁSICOS E MAIS UTILIZADOS ESCOLA DA ELÉTRICA

Cálculos de potência e corrente


Duas Formas para Calcular Corrente

1 º Fo r m a u s a n d o o exe m p l o : M o t o r e l é t r i c o t r i f á s i c o d e 5 C V; 2 2 0 V; cos𝜑 = 0,8;


R e n d = 1 ; Pa ra 1 C V = 7 3 6 W, e n t ã o 5 C V = 3 6 8 0 W

Circuito monofásico/bifásico Circuito trifásico, inserir 3

𝑃 (𝑤) I = Corrente elétrica em 𝑃 (𝑤)


Ampér
I= I=
𝑉𝑐𝑜𝑠𝜑 P = p o t ê n c i a a t i v a e m Wa t t s 𝑉𝑐𝑜𝑠𝜑 3
V = Te n s ã o n o m i n a l F F o u
3680𝑤 FN
3680𝑤
I= I=
220.0,8 Cos𝜑 = fator de potência 220.0,8.1,73
I = 20,90A I = 12,08A

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CÁLCULOS BÁSICOS E MAIS UTILIZADOS ESCOLA DA ELÉTRICA

Cálculos de potência e corrente


Duas Formas para Calcular Corrente

2 º Fo r m a u s a n d o o exe m p l o : M o t o r e l é t r i c o t r i f á s i c o d e 5 C V; 2 2 0 V; cos𝜑 = 0,8;


R e n d = 1 ; Pa ra 1 C V = 7 3 6 W, e n t ã o 5 C V = 3 6 8 0 W

1 º PA S S O 2 º PA S S O 3 º PA S S O Para trifásico, acrescentar 3

𝑆 = V. I 𝑃(𝑤) 𝑃(𝑤) 𝑃(𝑤)


S= cos 𝜑 cos 𝜑
𝑆 𝑐𝑜𝑠𝜑 I= I=
I= 𝑉 𝑉. 3
𝑉 3680𝑤 3680𝑤
0,8 0,8
I= I=
220 220. 3
𝐈 = 20,90A 𝐈 = 12,08A
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ESCOLA DA ELÉTRICA

Aula: Tipos de Cabos Elétricos

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Tipos de Cabos Elétricos ESCOLA DA ELÉTRICA

Diferenças entre os principais cabos elétricos utilizados em Instalações Elétricas de Baixa Tensão
Tipologia:

• Cabo Isolado

• Cabo Unipolar

• Cabo Multipolar

• Cabo Nú

Cabo Isolado Cabo Unipolar

Cabo Multipolar Cabo de Cobre Nú

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Tipos de Cabos Elétricos ESCOLA DA ELÉTRICA

Diferenças entre os principais cabos elétricos utilizados em Instalações Elétricas de Baixa Tensão
Tipologia:

• Cabo Isolado
condutor condutor
• Cabo Unipolar

• Cabo Multipolar
isolação isolação
• Cabo Nú
isolação
isolação

Cabo Isolado Cabo Unipolar Cabo Multipolar


750V 1000V 1000V
PVC EPR/XLPE EPR/XLPE

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Tipos de Cabos Elétricos ESCOLA DA ELÉTRICA

Diferenças entre os principais cabos elétricos utilizados em Instalações Elétricas de Baixa Tensão

Isolação Isolação

Isolação Isolação Isolação

Cobre Cu Cobre Cu Cobre Cu

Cabo Isolado Cabo Unipolar Cabo Multipolar


750V 1000V 1000V
PVC EPR/XLPE EPR/XLPE

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Tipos de Cabos Elétricos ESCOLA DA ELÉTRICA

Diferenças entre os principais cabos elétricos utilizados em Instalações Elétricas de Baixa Tensão
Cabo Isolado:

Condutor de proteção (cabo de


aterramento)

Cor verde e amarelo ou somente verde

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Tipos de Cabos Elétricos ESCOLA DA ELÉTRICA

Diferenças entre os principais cabos elétricos utilizados em Instalações Elétricas de Baixa Tensão
Cabo Unipolar:

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Tipos de Cabos Elétricos ESCOLA DA ELÉTRICA

Diferenças entre os principais cabos elétricos utilizados em Instalações Elétricas de Baixa Tensão
Cabo Multipolar 2, 3 e 4 pólos:

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Tipos de Cabos Elétricos ESCOLA DA ELÉTRICA

Diferenças entre os principais cabos elétricos utilizados em Instalações Elétricas de Baixa Tensão
Cabo de Cobre Nú

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Tipos de Cabos Elétricos ESCOLA DA ELÉTRICA

Classes de Encordoamento de Cabos Elétricos - NBR NM 280 Condutores de Cabos Isolados


Tipos de Fios/Filamentos internos dos cabos

Classe 1: Fio condutor sólido, Classe 2: 7 Fios condutores Rígidos, Classe 4: 45 Fios condutores mais
um único fio sólido mais flexibilidade que o Classe 1 finos e mais flexíveis que os
anteriores

Classe 5: 75 Fios, quanto maior a


Exemplo de dados para Cabo de 10mm² classe do condutor, mais flexível ele
será.

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ESCOLA DA ELÉTRICA

Aula: Isolação de Cabos Elétricos

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ISOLAÇÃO DE CABOS ELÉTRICOS ESCOLA DA ELÉTRICA

Quais os tipos de isolação de cabos mais comuns em instalações elétricas BT?


❖PVC : Isolação em PVC (Cloreto de Polivinila)
❖EPR: Isolação em EPR (Borracha etileno-propileno)
❖HEPR: Isolação em HEPR (Derivado do EPR)
❖XLPE: Composto termofixo à base de polietileno reticulado.
❖LSHF/A: Isolação com Compostos não Halogenados, Afumex ou Atox

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ISOLAÇÃO DE CABOS ELÉTRICOS ESCOLA DA ELÉTRICA

Quais os tipos de isolação de cabos mais comuns em instalações elétricas BT?


Fim dos anos 70 e início dos anos 80, houveram mudanças nas normas, após acidentes em dois edifícios em São Paulo

✓Início dos cabos:

✓Não propagantes

✓Não propagantes de baixa


emissão de fumaça e gases
tóxicos

Edifício Andraus Edifício Joelma

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ISOLAÇÃO DE CABOS ELÉTRICOS ESCOLA DA ELÉTRICA

Isolação em PVC (Cloreto de Polivinila)


✓Utilização: Instalações residenciais, comerciais e industriais, ambientes internos que
contenham proteção mecânica como eletrodutos, eletrocalhas fechadas, perfilado fechados
etc.
✓É feito de Cloreto de polivinila, mais conhecido como PVC, plásticos derivados de petróleo
(termoplásticos).
✓A rigidez dielétrica do PVC apesar de elevada é menor do que de outros isolantes.
✓Já sua resistência aos agentes químicos em geral é muito boa.
✓O material quando devidamente formulado não propaga chama, mas sua combustão emite
grandes quantidades de fumaça, gases corrosivos e tóxicos.
✓O cabos com isolação PVC são mais fáceis de encontrar no mercado e apresentam um custo
mais baixo quando comparado com o EPR, HEPR e XLPE.
✓Temperatura máxima para uso contínuo/permanente 70°C.
✓Temperatura limite de sobrecarga 100°C.
✓Temperatura limite de curto-circuito 160°C.

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ISOLAÇÃO DE CABOS ELÉTRICOS ESCOLA DA ELÉTRICA

Isolação em EPR (Borracha etileno-propileno)


✓Utilização: Instalações residenciais, prediais, comerciais e industriais, se o cabo com isolação
de EPR for unipolar ou multipolar, o mesmo pode ser instalado em condutos abertos como
eletrocalhas, leitos etc
✓Entre as vantagens desse material estão a excelente rigidez dielétrica e a grande
flexibilidade do produto final, até mesmo em temperaturas relativamente baixas.
✓Boa resistência à água e aos agentes químicos.
✓Também possui uma ótima resistência às descargas e radiações ionizantes
✓Apresenta também uma flexibilidade maior do que o XLPE e rigidez dielétrica elevada, com
baixas perdas dielétricas
✓Não propaga chamas, mas emite grandes quantidades de fumaça, gases corrosivos e tóxicos.
✓Temperatura máxima para uso contínuo/permanente 90°C
✓Temperatura limite de sobrecarga 130°C
✓Temperatura limite de curto-circuito 250°C

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ISOLAÇÃO DE CABOS ELÉTRICOS ESCOLA DA ELÉTRICA

Isolação em HEPR (Derivado do EPR)


✓Utilização: Idem ao EPR
✓É uma variação do EPR, chamada de HEPR. O HEPR possui as mesmas características do
EPR, sendo que a diferença principal fica por conta do processo de aplicação do material
em fábrica.
✓Ambas as isolações são bastante flexíveis e fáceis de trabalhar.
✓Esse tipo de isolação, assim como o EPR, é praticamente isento do fenômeno ‘treeing’, que
são arborescências que se formam no material isolante, que provocam descargas parciais
e deterioração do material isolante.
✓Não propaga chamas, mas emite grandes quantidades de fumaça, gases corrosivos e
tóxicos.
✓Temperatura máxima para uso contínuo/permanente 90°C
✓Temperatura limite de sobrecarga 130°C
✓Temperatura limite de curto-circuito 250°

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ISOLAÇÃO DE CABOS ELÉTRICOS ESCOLA DA ELÉTRICA

Isolação em XLPE
✓Utilização: Idem ao EPR
✓Composto termofixo à base de polietileno reticulado.
✓O polietileno reticulado, conhecido no mercado como XLPE, em sua reticulação passa por
um processo interno de transformação parecido com a vulcanização de uma borracha,
com isso, o material deixa de estar sujeito a fissuras que poderiam ocorrer na utilização da
resina em seu estado original.
✓A reticulação também otimiza o comportamento mecânico do polietileno e aumenta a
resistência à intempéries e ao fogo.
✓Não propaga chamas, mas emite grandes quantidades de fumaça, gases corrosivos e
tóxicos.
✓Temperatura máxima para uso contínuo/permanente 90°C
✓Temperatura limite de sobrecarga 130°C
✓Temperatura limite de curto-circuito 250°C

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ISOLAÇÃO DE CABOS ELÉTRICOS ESCOLA DA ELÉTRICA

Isolação com compostos não Halogenados, LSHF/A, conhecidos como Afumex ou Atox
✓Utilização: Instalações elétricas de alta afluência de público, exigência conforme NBR 5410
✓Não propaga chamas, e não emite grandes quantidades de fumaça, gases corrosivos e tóxicos.
✓A fumaça que é emitida não apresenta riscos para as pessoas
✓Exemplos de uso, Shopping Centers, Estádios de Futebol, Cinema, Hospitais, Hotéis entre
outros
✓Temperatura máxima para uso contínuo/permanente 90°C
✓Temperatura limite de sobrecarga 130°C
✓Temperatura limite de curto-circuito 250°C

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ISOLAÇÃO DE CABOS ELÉTRICOS ESCOLA DA ELÉTRICA

Resumo sobre isolação de cabos

✓Propagantes (Ex. Cabos PP ou cabo paralelo) – Usados para ligar equipamentos


✓Não Propagantes de Fogo (PVC, EPR, HEPR, XLPE)
✓Não Propagantes de Fogo e de Baixa Emissão de Fumaça e Gases Tóxicos (LSHF/A,
Afumex ou Atox)

Locais onde a norma NBR 5410 apresenta a obrigatoriedade de instalar cabos


Afumex/Atox

✓Locais de baixa densidade de ocupação e de percurso de fuga longo


✓Locais de alta densidade de ocupação e de percurso de fuga breve
✓Locais de alta densidade de ocupação e de percurso de fuga longo

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ISOLAÇÃO DE CABOS ELÉTRICOS ESCOLA DA ELÉTRICA

Temperaturas Características dos condutores conforme Tabela 35 – NBR 5410

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ESCOLA DA ELÉTRICA

Aula: Fabricantes de Cabos Elétricos

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ISOLAÇÃO DE CABOS ELÉTRICOS ESCOLA DA ELÉTRICA

Fabricantes de Cabos

✓ Cobrecom http://www.cobrecom.com.br/
✓ Prysmian https://br.prysmiangroup.com/
✓ Nexans https://www.nexans.com.br/
✓ Sil http://www.sil.com.br/pt/home.aspx
✓ Nambei http://www.nambei.com.br/
✓ Induscabos http://www.induscabos.com.br/

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ESCOLA DA ELÉTRICA

Aula: O que é e qual a Diferença entre


Carga Concentrada e Carga Distribuída?

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Cargas Concentradas ESCOLA DA ELÉTRICA

Estudo de Caso

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Cargas Distribuídas ESCOLA DA ELÉTRICA

Estudo de Caso

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ESCOLA DA ELÉTRICA

Critério de Dimensionamento de Cabos


Elétricos

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ESCOLA DA ELÉTRICA

Aula: Método pela seção mínima

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Método pela Capacidade de Condução de Corrente ESCOLA DA ELÉTRICA

Tabela 47 – ABNT NBR 5410 – Página 113

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ESCOLA DA ELÉTRICA

Aula: Entendendo as Etapas e Dimensionando


na Prática

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Método pela Capacidade de Condução de Corrente ESCOLA DA ELÉTRICA

Primeiro Passo – Entender as Etapas e obter informações necessárias

1. Qual o valor da Corrente do circuito? (Corrente de Projeto)


2. Como os cabos serão instalados? (Eletroduto embutido, aparente, eletrocalha etc)
3. Qual a quantidade de cabos por circuito? (Condutores carregados)
4. Qual tipo de isolação do cabo? (PVC, EPR, XLPE)
5. Quantos circuitos irão passar dentro do mesmo eletroduto?

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Método pela Capacidade de Condução de Corrente ESCOLA DA ELÉTRICA

Primeiro Passo – Entender as Etapas e obter informações necessárias

1. Qual o valor da Corrente do circuito? (Corrente de Projeto)


2. Como os cabos serão instalados? (Eletroduto embutido, aparente, eletrocalha etc)
3. Qual a quantidade de cabos por circuito? (Condutores carregados)
4. Qual tipo de isolação do cabo? (PVC, EPR, XLPE)
5. Quantos circuitos irão passar dentro do mesmo eletroduto?

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Método pela Capacidade de Condução de Corrente ESCOLA DA ELÉTRICA

Exemplo 1: Forno elétrico, 2500W, 127V, monofásico (FN+T)

1. Qual o valor da Corrente do circuito? (Corrente de Projeto)

𝑃 (𝑤) 2500
I= → I= → I = 19,68A
𝑉𝑐𝑜𝑠𝜑 127.1

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Método pela Capacidade de Condução de Corrente ESCOLA DA ELÉTRICA

Exemplo 1: Forno elétrico, 2500W, 127V, monofásico (FN+T)

1. Qual o valor da Corrente do circuito? (Corrente de Projeto) → I = 19,68A


2. Como os cabos serão instalados? → Método de referência ? – Ver TAB 33 NBR 5410

𝑃 (𝑤) 2500
I= → I= → I = 19,68A
𝑉𝑐𝑜𝑠𝜑 127.1

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Método pela Capacidade de Condução de Corrente ESCOLA DA ELÉTRICA

Tabela 33 – Tipos de Linhas

Elétricas - ABNT NBR 5410

Página 90 a 95

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Método pela Capacidade de Condução de Corrente ESCOLA DA ELÉTRICA

Exemplo 1: Forno elétrico, 2500W, 127V, monofásico FN+T

1. Qual o valor da Corrente do circuito? (Corrente de Projeto) → I = 19,68A


2. Como os cabos serão instalados? → Método de referência B1 – Ver TAB 33 NBR 5410
3. Qual a quantidade de cabos por circuito? (Condutores carregados) → Ver TAB 46 NBR 5410

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Tabela 46 – Nº de Condutores Carregados - ABNT NBR 5410 - Página 112

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Exemplo 1: Forno elétrico, 2500W, 127V, monofásico FN+T

1. Qual o valor da Corrente do circuito? (Corrente de Projeto) → I = 19,68A


2. Como os cabos serão instalados? → Método de referência B1 – Ver TAB 33 NBR 5410
3. Qual a quantidade de cabos por circuito? → 2 Condutores Carregados – Ver TAB 46 NBR 5410
4. Qual tipo de isolação do cabo? → ? – Ver TAB 35

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Método pela Capacidade de Condução de Corrente ESCOLA DA ELÉTRICA

Tabela 35 – Temperaturas características dos condutores – NBR 5410 – Página 100

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Exemplo 1: Forno elétrico, 2500W, 127V, monofásico FN+T

1. Qual o valor da Corrente do circuito? (Corrente de Projeto) → I = 19,68A


2. Como os cabos serão instalados? → Método de referência B1 – Ver TAB 33 NBR 5410
3. Qual a quantidade de cabos por circuito? → 2 Condutores Carregados – Ver TAB 46 NBR 5410
4. Qual tipo de isolação do cabo? → Isolação em PVC/70°C – Ver TAB 35
5. Quantos circuitos irão passar dentro do mesmo eletroduto? Apenas 1 circuito
NOTA: Para acima de 2 circuitos, ver TAB 42 e aplicar fatores de correção. (Ver exemplo 2)

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Exemplo 1: Forno elétrico, 2500W, 127V, monofásico FN+T

1. Qual o valor da Corrente do circuito? (Corrente de Projeto) → I = 19,68A


2. Como os cabos serão instalados? → Método de referência B1 – Ver TAB 33 NBR 5410
3. Qual a quantidade de cabos por circuito? → 2 Condutores Carregados – Ver TAB 46 NBR 5410
4. Qual tipo de isolação do cabo? → Isolação em PVC/70°C – Ver TAB 35
5. Quantos circuitos irão passar dentro do mesmo eletroduto? Apenas 1 circuito
NOTA: Para acima de 2 circuitos, ver TAB 42 e aplicar fatores de correção. (Ver exemplo 2)

Vamos Fazer Resumo:


1. Corrente de Projeto → I = 19,68A
2. Método de referência → B1 – TAB 33
3. Condutores carregados → 2 – TAB 46
4. Cabo Isolado em PVC – TAB 35
5. Nº de Circuitos no eletroduto → Apenas 1 circuito

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I = 19,68A

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Método pela Capacidade de Condução de Corrente ESCOLA DA ELÉTRICA

Tabela 36 – Página 101


Cabo de 2,5mm² - PVC
Corrente do Cabo, I = 24A
Corrente de Projeto; I = 19,68A
Iprojeto < Icabo; situação ok para dimensionamento
pela capacidade de condução de corrente.
Situação ok pelo método da seção mínima conforme
tabela 47, seção mínima de 2,5mm²
Sempre considerar a maior bitola entre as
comparações dos métodos de dimensionamento.

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ESCOLA DA ELÉTRICA

Aula: Aplicando Fator de Correção por


Agrupamento

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Exemplo 2: Aplicando Fator de Agrupamento - Forno elétrico, 2500W, 127V, monofásico FN+T

1. Qual o valor da Corrente do circuito? (Corrente de Projeto) → I = 19,68A


2. Como os cabos serão instalados? → Método de referência B1 – Ver TAB 33 NBR 5410
3. Qual a quantidade de cabos por circuito? → 2 Condutores Carregados – Ver TAB 46 NBR 5410
4. Qual tipo de isolação do cabo? → Isolação em PVC/70°C – Ver TAB 35
5. Quantos circuitos irão passar dentro do mesmo eletroduto? 3 CIRCUITOS NO ELETRODUTO
NOTA: Para acima de 2 circuitos, ver TAB 42 e aplicar fatores de correção. (Ver exemplo 2)

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Tabela 42 – Fatores de correção por agrupamento de circuitos/condutores – NBR 5410 – Página 108

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Método pela Capacidade de Condução de Corrente ESCOLA DA ELÉTRICA

Exemplo 2: Aplicando Fator de Agrupamento - Forno elétrico, 2500W, 127V, monofásico FN+T

1. Qual o valor da Corrente do circuito? (Corrente de Projeto) → I = 19,68A


2. Como os cabos serão instalados? → Método de referência B1 – Ver TAB 33 NBR 5410
3. Qual a quantidade de cabos por circuito? → 2 Condutores Carregados – Ver TAB 46 NBR 5410
4. Qual tipo de isolação do cabo? → Isolação em PVC/70°C – Ver TAB 35
5. Quantos circuitos irão passar dentro do mesmo eletroduto? 3 CIRCUITOS NO ELETRODUTO
NOTA: Para acima de 2 circuitos, ver TAB 42 e aplicar fatores de correção. (Ver exemplo 2)

𝑃 (𝑤) 2500
I= →I= → I = 19,68A → Cabo 2,5 mm²/24A
𝑉𝑐𝑜𝑠𝜑 127.1
Icorrigida = 24 x 0,7 = 16,8A
Icorrigida < Iprojeto – Corrente real do cabo 2,5 mm² será de 16,8A sendo que o forno consome 19,68A, neste
caso, é necessário aumentar a seção do cabo

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Método pela Capacidade de Condução de Corrente ESCOLA DA ELÉTRICA

Exemplo 2: Aplicando Fator de Agrupamento - Forno elétrico, 2500W, 127V, monofásico FN+T

1. Qual o valor da Corrente do circuito? (Corrente de Projeto) → I = 19,68A


2. Como os cabos serão instalados? → Método de referência B1 – Ver TAB 33 NBR 5410
3. Qual a quantidade de cabos por circuito? → 2 Condutores Carregados – Ver TAB 46 NBR 5410
4. Qual tipo de isolação do cabo? → Isolação em PVC/70°C – Ver TAB 35
5. Quantos circuitos irão passar dentro do mesmo eletroduto? 3 CIRCUITOS NO ELETRODUTO
NOTA: Para acima de 2 circuitos, ver TAB 42 e aplicar fatores de correção. (Ver exemplo 2)

𝑃 (𝑤) 2500
I= →I= → I = 19,68A → Cabo 4,0 mm²/32A
𝑉𝑐𝑜𝑠𝜑 127.1
Icorrigida = 32 x 0,7 = 22,4A
Icorrigida > Iprojeto – Neste caso a capacidade de condução do cabo é maior que o da carga, ou seja 22,4A é
maior que 19,68A, sendo assim o cabo ideal será o de 4,0 mm²

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Método pela Capacidade de Condução de Corrente ESCOLA DA ELÉTRICA

Exemplo 2: Aplicando Fator de Agrupamento - Forno elétrico, 2500W, 127V, monofásico FN+T

Tabela 36 – Página 101


Cabo de 4mm² - PVC
Corrente do Cabo, I = 32A
Corrente corrigida; I = 22,4A
Corrente de Projeto; I = 19,68A
Iprojeto < Icabo; situação ok para dimensionamento pela
capacidade de condução de corrente.
Sempre considerar a maior bitola entre as comparações dos
métodos de dimensionamento.

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Aula: Aplicando Fator de Correção por


Temperatura

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Exemplo 2: Aplicando Fator de Agrupamento e Temperatura - Forno elétrico, 2500W, 127V, monofásico FN+T

Tabela 36 – Página 101


Cabo de 4mm²
Corrente do Cabo, I = 32A
Corrente corrigida; I = 22,4A
Corrente de Projeto; I = 19,68A
Iprojeto < Icabo; situação ok para dimensionamento pela
capacidade de condução de corrente.
Sempre considerar a maior bitola entre as comparações dos
métodos de dimensionamento.

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Método pela Capacidade de Condução de Corrente ESCOLA DA ELÉTRICA

Tabela 40 – Fatores de correção por temperatura diferente de 30°C (ar) e 20°C (solo) – NBR 5410 – Página 106

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Tabela 40 – Fatores de correção por temperatura diferente de 30°C (ar) e 20°C (solo) – NBR 5410 – Página 106

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Tabela 40 – Fatores de correção por temperatura diferente de 30°C (ar) e 20°C (solo) – NBR 5410 – Página 106

Na correção por agrupamento, o cabo ideal é de 4mm², porém


mudando a temperatura de 30 para 40°c, deve-se aplicar fator de
correção por temperatura da seguinte forma:
Icor. Agrup. Temp. = 32 x 0,7 x 0,87 = 19,48A
Icor. < Iprojeto, ou seja 19,48A < 19,68A
Para esta situação devemos aumentar a seção do cabo

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Método pela Capacidade de Condução de Corrente ESCOLA DA ELÉTRICA

Tabela 40 – Fatores de correção por temperatura diferente de 30°C (ar) e 20°C (solo) – NBR 5410 – Página 106

Aplicando os fatores de correção por temperatura e


agrupamento para o cabo de 6 mm² temos:
Icor. Agrup. Temp = 41 x 0,7 x 0,87 = 24,97A
Neste caso, a capacidade de condução de corrente do cabo de
6 mm² é maior que da carga (19,68A) e esta seção está ok

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Método pela Capacidade de Condução de Corrente ESCOLA DA ELÉTRICA

Exemplo 2: Aplicando Fator de Agrupamento e Temperatura - Forno elétrico, 2500W, 127V, monofásico FN+T

Tabela 36 – Página 101


Cabo de 6mm² - PVC
Corrente do Cabo, I = 41A
Corrente corrigida; I = 24,97A
Corrente de Projeto; I = 19,68A
Iprojeto < Icabo; situação ok para dimensionamento pela
capacidade de condução de corrente.
Sempre considerar a maior bitola entre as comparações dos
métodos de dimensionamento.

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Aula: Como Dimensionar os Condutores de


Neutro e Proteção (Aterramento/Terra)

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Dimensionamento de Neutro e Proteção ESCOLA DA ELÉTRICA

Seção do condutor neutro:

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Dimensionamento de Neutro e Proteção ESCOLA DA ELÉTRICA

Seção do condutor neutro:

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Dimensionamento de Neutro e Proteção ESCOLA DA ELÉTRICA

Seção do condutor neutro:

Entrega da concessionária

Circuitos terminais

Medição
Quadro Geral ou
Quadro de distribuição

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Dimensionamento de Neutro e Proteção

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Dimensionamento de Neutro e Proteção ESCOLA DA ELÉTRICA

Seção do condutor de proteção:

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Dimensionamento de Neutro e Proteção ESCOLA DA ELÉTRICA

Exemplos Práticos 1 de 3:
Chuveiro Elétrico 220V (FN+T) - 7800W - 35A
Dimensionado pela CCC, Seção da fase = 6mm²/41A (Tabela 36 – isolação dos cabos em PVC)
Dimensionamento de Neutro temos então: Seção de 6mm²/41A
Dimensionamento do condutor Proteção: Seção de 6m²/41A

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Dimensionamento de Neutro e Proteção ESCOLA DA ELÉTRICA

Exemplos Práticos 2 de 3:
Padrão de entrada de energia – Fornecimento trifásico 220/127V – P.dem = 75KVA, I.dem = 197,05A, L = menor que 10m.
Dimensionado pela CCC, Seção da fase = 95mm²/207A (Tabela 36 – isolação dos cabos em PVC)
Dimensionamento de Neutro pela seção reduzida: Seção de 50mm² ou 95mm² adotando igual a seção da fase
Dimensionamento do condutor proteção temos: Seção de 95/2 = 47,5, arredondando → 50mm²

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Dimensionamento de Neutro e Proteção ESCOLA DA ELÉTRICA

Exemplos Práticos 3 de 3:
Alimentador do secundário de transformador em SE aérea – Trifásico 220/127V – 330KVA, I.trafo = 867A, L < 15m.
Dimensionado pela CCC, Seção = 2x240mm²/fase – 481A por cabo de 240mm² (Tabela 37 – isolação dos cabos em EPR)
Dimensionamento de Neutro pela seção reduzida: Seção de 2x120mm² ou 2x240mm² adotando igual a seção da fase
Dimensionamento do condutor Proteção: Seção de (2x240)/2 = 480/2 = 240mm²

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Aula: Exercício – Ar condicionado

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Exercícios - Método pela Capacidade de Condução de Corrente ESCOLA DA ELÉTRICA

1) Dimensionar os cabos alimentadores de um equipamento de Ar condicionado de 12000 BTUs, 220V

(monofásico), 1085W, fator de potência de 0,9


1. Qual o valor da Corrente do circuito? (Corrente de Projeto) → I = ?A
2. Como os cabos serão instalados? → Método de referência B1 – Ver TAB 33 NBR 5410
3. Qual a quantidade de cabos por circuito? → 2 Condutores Carregados – Ver TAB 46 NBR 5410
4. Qual tipo de isolação do cabo? → Isolação em PVC/70°C – Ver TAB 35
5. Quantos circuitos irão passar dentro do mesmo eletroduto? 1 CIRCUITO NO ELETRODUTO

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Exercícios - Método pela Capacidade de Condução de Corrente ESCOLA DA ELÉTRICA

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Exercícios - Método pela Capacidade de Condução de Corrente ESCOLA DA ELÉTRICA

1) Dimensionar os cabos alimentadores de um equipamento de Ar condicionado de 12000 BTUs, 220V

(monofásico), 1085W, fator de potência de 0,9


1. Qual o valor da Corrente do circuito? (Corrente de Projeto) → I = ?A
2. Como os cabos serão instalados? → Método de referência B1 – Ver TAB 33 NBR 5410
3. Qual a quantidade de cabos por circuito? → 2 Condutores Carregados – Ver TAB 46 NBR 5410
4. Qual tipo de isolação do cabo? → Isolação em PVC/70°C – Ver TAB 35
5. Quantos circuitos irão passar dentro do mesmo eletroduto? 1 CIRCUITO NO ELETRODUTO

𝑃 (𝑤) 1085
I= → I= → I = 5,48A
𝑉𝑐𝑜𝑠𝜑 220.0,9

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I = 5,48A

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Exercícios - Método pela Capacidade de Condução de Corrente ESCOLA DA ELÉTRICA

Tabela 47 – ABNT NBR 5410 – Página 113

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Exercícios - Método pela Capacidade de Condução de Corrente ESCOLA DA ELÉTRICA

1) Dimensionar os cabos alimentadores de um

equipamento de Ar condicionado de 12000 BTUs, 220V

(monofásico), 1085W, fator de potência de 0,9

Tabela 36 – Página 101


Cabo de 2,5mm² - PVC
Corrente do Cabo, I = 24A
Corrente de Projeto; I = 5,48A
Iprojeto < Icabo; situação ok para dimensionamento pela
capacidade de condução de corrente.
Situação ok pelo método da seção mínima conforme tabela 47,
seção mínima de 2,5mm²
Sempre considerar a maior bitola entre as comparações dos
métodos de dimensionamento.

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Aula: Exercício – Motor Elétrico

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Exercícios - Método pela Capacidade de Condução de Corrente ESCOLA DA ELÉTRICA

2) Dimensionar os cabos alimentadores de um motor elétrico trifásico, tensão 380V, potência 30CV,

fator de potência: 0,75, rendimento: 0,7, os cabos serão instalados em eletrocalha perfurada sem tampa

– Obs: 1CV=736W

1. Qual o valor da Corrente do circuito? (Corrente de Projeto) → ?


2. Como os cabos serão instalados? → Método de referência ? – Ver TAB 33 NBR 5410
3. Qual a quantidade de cabos por circuito? → Condutores Carregados? – Ver TAB 46 NBR 5410
4. Qual tipo de isolação do cabo? → ?– Ver TAB 35
5. Quantos circuitos irão passar dentro do mesmo conduto? 6 CIRCUITO NO CONDUTO

𝑃 (𝑤) (30𝑥736)
I= → I= → I = 63,97A
𝑉𝑐𝑜𝑠𝜑𝑛 3 380𝑥0,75𝑥0,7𝑥 3

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Exercícios - Método pela Capacidade de Condução de Corrente ESCOLA DA ELÉTRICA

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Tabela 46 – Nº de Condutores Carregados - ABNT NBR 5410 - Página 112

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I = 63,97A

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Tabela 42 – Fatores de correção por agrupamento de circuitos/condutores – NBR 5410 – Página 108

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Exercícios - Método pela Capacidade de Condução de Corrente ESCOLA DA ELÉTRICA

1) Dimensionar os cabos alimentadores de um motor elétrico trifásico, tensão 380V, potência 30CV,

fator de potência: 0,75, rendimento: 0,7, os cabos serão instalados em eletrocalha perfurada sem tampa

– Obs: 1CV=736W
1. Qual o valor da Corrente do circuito? (Corrente de Projeto) → I = 63,97A
2. Como os cabos serão instalados? → Método de referência F – Ver TAB 33 NBR 5410
3. Qual a quantidade de cabos por circuito? → 3 Condutores Carregados – Ver TAB 46 NBR 5410
4. Qual tipo de isolação do cabo? → EPR– Ver TAB 35
5. Quantos circuitos irão passar dentro do mesmo conduto? 6 CIRCUITOS NO CONDUTO

𝑃 (𝑤) (30𝑥736)
I= → I= → I = 63,97A
𝑉𝑐𝑜𝑠𝜑𝑛 3 380𝑥0,75𝑥0,7𝑥 3
Para cabo 10mm²/77A
Icorrigida = 77 x 0,73 = 56,21A

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I = 63,97A

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Exercícios - Método pela Capacidade de Condução de Corrente ESCOLA DA ELÉTRICA

1) Dimensionar os cabos alimentadores de um motor elétrico trifásico, tensão 380V, potência 30CV,

fator de potência: 0,75, rendimento: 0,7, os cabos serão instalados em eletrocalha perfurada sem tampa

– Obs: 1CV=736W
1. Qual o valor da Corrente do circuito? (Corrente de Projeto) → I = 63,97A
2. Como os cabos serão instalados? → Método de referência F – Ver TAB 33 NBR 5410
3. Qual a quantidade de cabos por circuito? → 3 Condutores Carregados – Ver TAB 46 NBR 5410
4. Qual tipo de isolação do cabo? → EPR– Ver TAB 35
5. Quantos circuitos irão passar dentro do mesmo conduto? 6 CIRCUITOS NO CONDUTO

𝑃 (𝑤) (30𝑥736)
I= → I= → I = 63,97A
𝑉𝑐𝑜𝑠𝜑𝑛 3 380𝑥0,75𝑥0,7𝑥 3
Para cabo 10mm²/77A Para cabo 16mm²/105A
Icorrigida = 77 x 0,73 = 56,21A Icorrigida = 105 x 0,73 = 76,65A

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Exercícios - Método pela Capacidade de Condução de Corrente ESCOLA DA ELÉTRICA

2) Dimensionar os cabos alimentadores de um motor

elétrico trifásico, tensão 380V, potência 30CV, fator de

potência: 0,75, rendimento: 0,7, os cabos serão instalados

em eletrocalha perfurada sem tampa – Obs: 1CV=736W

Tabela 39 – Página 104


Cabo de 16mm² - EPR ou XLPE
Corrente do Cabo, I = 105A
Corrente corrigida; I = 76,65A
Corrente de Projeto; I = 63,97A
Iprojeto < Icabo; situação ok para dimensionamento pela
capacidade de condução de corrente.
Sempre considerar a maior bitola entre as comparações dos
métodos de dimensionamento.

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Aula: Exercício – Quadro de


Distribuição

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Exercícios - Método pela Capacidade de Condução de Corrente ESCOLA DA ELÉTRICA

3) Dimensionar os cabos alimentadores de um Quadro geral de distribuição de um empreendimento,

potência total instalada 75kW, tensão 220V trifásico, fator de potência: 0,92, os cabos serão instalados

em eletroduto embutido em alvenaria, somente 1 circuito


1. Qual o valor da Corrente do circuito? (Corrente de Projeto) → I = ?A
2. Como os cabos serão instalados? → Método de referência B1 – Ver TAB 33 NBR 5410
3. Qual a quantidade de cabos por circuito? → 3 Condutores Carregados – Ver TAB 46 NBR 5410
4. Qual tipo de isolação do cabo? → PVC ou EPR? – Ver TAB 35
5. Quantos circuitos irão passar dentro do mesmo conduto? 1 CIRCUITO NO CONDUTO

𝑃 (𝑤) 75000
I= → I= → I = 214,19A
𝑉𝑐𝑜𝑠𝜑 3 220𝑥0,92𝑥 3

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Tabela 46 – Nº de Condutores Carregados - ABNT NBR 5410 - Página 112

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Exercícios - Método pela Capacidade de Condução de Corrente ESCOLA DA ELÉTRICA

I = 214,19A

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I = 214,19A

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Exercícios - Método pela Capacidade de Condução de Corrente ESCOLA DA ELÉTRICA

3) Dimensionar os cabos alimentadores de um Quadro geral de


distribuição de um empreendimento, potência total instalada 75kW,
tensão 220V trifásico, fator de potência: 0,92, os cabos serão
instalados em eletroduto embutido em alvenaria, somente 1 circuito

Tabela 37 – Página 102


Cabo de 70mm² - EPR ou XLPE
Corrente do Cabo, I = 222A
Corrente de Projeto; I = 214,19A
Iprojeto < Icabo; situação ok para dimensionamento pela
capacidade de condução de corrente.
Sempre considerar a maior bitola entre as comparações dos
métodos de dimensionamento.

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ESCOLA DA ELÉTRICA

Critério de Dimensionamento Pela Máxima


Queda de Tensão

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Aula: O Que é Queda de Tensão?

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Método Pela Máxima Queda de Tensão ESCOLA DA ELÉTRICA

O que é Queda de Tensão?


✓Queda de tensão é um fenômeno que ocorre em função de duas situações:
✓1º Situação) Quando temos um comprimento de cabo elétrico de tal forma que a resistência elétrica do
cobre faz com que o valor do nível de tensão seja diminuído.
✓Qualquer cabo elétrico possui uma certa resistência elétrica, quanto maior condutor, maior será essa
resistência, sendo assim o valor de tensão no final de um trecho de instalação, será menor que da fonte
geradora.
✓Exemplo, no ponto de entrega da concessionária em um empreendimento pode ter 220V ao fazermos
uma medição, porém se tivermos um ar condicionado com uma distância de 50 metros entre o mesmo e
o quadro de distribuição, dependendo de como for dimensionado o alimentador deste equipamento, pode
ocorrer que não chegue os 220V exatos devido a queda de tensão.
✓A queda de tensão pode causar problemas ou mal funcionamento em equipamentos devido há um baixo
nível de tensão de trabalho, exemplo uma carga 220V, pode ter problemas se trabalhar com 200V ou
190V
✓Também pode causar aquecimento de condutores elétricos entre outros possíveis problemas.

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Método Pela Máxima Queda de Tensão ESCOLA DA ELÉTRICA

O que é Queda de Tensão?


✓2º Situação) É quando a corrente elétrica de uma carga é maior que a capacidade de condução de um
condutor elétrico.
✓Um exemplo disso, é quando ligamos um chuveiro elétrico e as luzes piscam, existem outros possíveis
problemas, mas um dos mais comuns é quando o condutor elétrico está subdimensionado.
✓Além da corrente estar acima na nominal do cabo, acontece uma queda de tensão, tudo isso faz com
que o cabo aqueça além do necessário.
✓E ainda pode ocorrer do valor de tensão que vai realmente chegar na carga seja abaixo do nível de
tensão de trabalho

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ESCOLA DA ELÉTRICA

Aula: Limites de Queda de Tensão (%)

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Método Pela Máxima Queda de Tensão ESCOLA DA ELÉTRICA

Limites de Queda de Tensão de uma Instalação


6.2.7 Quedas de tensão
6.2.7.1 Em qualquer ponto de utilização da instalação, a queda de tensão verificada não deve ser
superior aos seguintes valores, dados em relação ao valor da tensão nominal da instalação:
a) 7%, calculados a partir dos terminais secundários do transformador MT/BT, no caso de
transformador de propriedade da(s) unidade(s) consumidora(s);
b) 7%, calculados a partir dos terminais secundários do transformador MT/BT da empresa
distribuidora de eletricidade, quando o ponto de entrega for ai localizado;
c) 5%, calculados a partir do ponto de entrega, nos demais casos de ponto de entrega com
fornecimento em tensão secundaria de distribuição;
d) 7%, calculados a partir dos terminais de saída do gerador, no caso de grupo gerador próprio.

6.2.7.2 Em nenhum caso a queda de tensão nos circuitos terminais pode ser superior a 4%.

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Método Pela Máxima Queda de Tensão ESCOLA DA ELÉTRICA

Limites de Queda de Tensão de uma Instalação

ΔV(%) = 2%
Ponto de Entrega

CC Terminais
Iluminação, TUG,
Concessionária Medidor QDFL TUE, QDL ou QDF

ΔV(%) = 1% ΔV(%) = 2% ΔV(%) = 2%


Outras
Utilidades
ΔV(%) = 5%

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Aula: Conhecendo as 4 Fórmulas para Cálculo


da Máxima Queda de Tensão

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Método Pela Máxima Queda de Tensão ESCOLA DA ELÉTRICA

Conhecendo as 4 Fórmulas para Cálculo pela Queda de Tensão


Fórmulas para cargas concentradas – Circuito monofásico/bifásico e Trifásico

Circuito exemplo com Carga concentrada Fórmula – Monofásico/Bifásico Fórmula – Trifásico


Queda do cabo

RL

Vnom Vc
Queda de
RL tensão
Na carga
Queda do cabo
L
Smin = SEÇÃO MÍNIMA DO CABO IB = CORRENTE DE PROJETO

ρ = RESISTIVIDADE DO COBRE: 1/57 Vnom = TENSÃO NOMINAL

L = COMPRIMENTO/DISTÂNCIA EM ΔV(%) = QUEDA DE TENSÃO ADMITIDA


METROS

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ESCOLA DA ELÉTRICA

Aula: Dimensionamento para cargas


concentradas – Monofásico/Bifásico

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Método Pela Máxima Queda de Tensão ESCOLA DA ELÉTRICA

Dimensionamento para carga concentrada monofásica/bifásica


Exemplo Prático: Dimensionar Condutor pela máxima queda de tensão, utilizar o exemplo dos módulos anteriores, no
cado do Forno Elétrico conforme dados a seguir: forno elétrico, 2500W, 127V, monofásico (FN+T)

1. Qual o valor da Corrente do circuito? (Corrente de Projeto) → I = 19,68A


2. Como os cabos serão instalados? → Método de referência B1 – Ver TAB 33 NBR 5410
3. Qual a quantidade de cabos por circuito? → 2 Condutores Carregados – Ver TAB 46 NBR 5410
4. Qual tipo de isolação do cabo? → Isolação em PVC/70°C – Ver TAB 35
5. Quantos circuitos irão passar dentro do mesmo eletroduto? 3 Circuitos

2. ρ. 𝐿. 𝐼𝐵 2𝑥30𝑥19,68
S= = S= = S = 8,15mm²
𝑉𝑛𝑜𝑚. ∆𝑉𝑛𝑜𝑚(%) 57𝑥127𝑥2%

S = 10mm²

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Método Pela Máxima Queda de Tensão ESCOLA DA ELÉTRICA

Comparação com os métodos anteriores


Corrente da Carga – 19,68A
Seção mínima – 2,5mm²
Capacidade de condução de corrente – 6mm²
Máxima queda de tensão – 10mm²

Após calcular a seção do cabo conforme os métodos estabelecidos pela NBR 5410, deve-se comparar os métodos de
dimensionamento e adotar a maior seção, no caso do nosso exemplo até aqui, a seção a ser adotada será de 10mm²
para alimentar um forno elétrico de 127V, 2500W, monofásico com distância entre o quadro de distribuição até a carga
de 30 metros.

Vale ressaltar que o método de instalação é o B1 (eletroduto embutido em alvenaria), 2 condutores carregados
(FN+T), 3 Circuitos dentro do mesmo eletroduto (foi aplicado fator de correção por agrupamento), temperatura
ambiente considerada de 40°C, também foi aplicado fator de correção por temperatura

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ESCOLA DA ELÉTRICA

Aula: Dimensionamento para cargas


concentradas – Trifásico

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Método Pela Máxima Queda de Tensão ESCOLA DA ELÉTRICA

Dimensionamento para carga concentrada trifásica


1) Dimensionar os cabos alimentadores de um equipamento de Ar condicionado de 48000 BTUs, 220V,

(Trifásico), 4385W, Corrente: 13,9A , FP: 0,83

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Método Pela Máxima Queda de Tensão ESCOLA DA ELÉTRICA

Dimensionamento para carga concentrada trifásica – Pela Queda de Tensão


1) Dimensionar os cabos alimentadores de um equipamento de Ar condicionado de 48000 BTUs, 220V,

(Trifásico), 4385W, Corrente: 13,9A , FP: 0,83, comprimento: 50m


1. Qual o valor da Corrente do circuito? (Corrente de Projeto) → I = 13,86A
2. Como os cabos serão instalados? → Método de referência B1 – Ver TAB 33 NBR 5410
3. Qual a quantidade de cabos por circuito? → 3 Condutores Carregados – Ver TAB 46 NBR 5410
4. Qual tipo de isolação do cabo? → Isolação em PVC/70°C – Ver TAB 35
5. Quantos circuitos irão passar dentro do mesmo eletroduto? 3 CIRCUITO NO ELETRODUTO

𝑃 (𝑤) 4385
I= →I= √3𝑥220𝑋0,83
→ I = 13,86A
√3𝑉𝑐𝑜𝑠𝜑
√3. ρ. 𝐿. 𝐼𝐵 √3𝑥50𝑥13,86
S= =S= = S = 4,78mm²
𝑉𝑛𝑜𝑚. ∆𝑉𝑛𝑜𝑚(%) 57𝑥220𝑥2%
S = 6mm²

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Método Pela Máxima Queda de Tensão ESCOLA DA ELÉTRICA

Dimensionamento para carga concentrada trifásica – Capacidade de condução de corrente

IB = 13,86A
3 Circuitos no eletroduto
Icor = 21 x 0,7
Icor = 14,7A

Icor é maior que IB


O cabo de 2,5mm² possui
capacidade para alimentar a carga

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Método Pela Máxima Queda de Tensão ESCOLA DA ELÉTRICA

Dimensionamento para carga concentrada trifásica


1) Dimensionar os cabos alimentadores de um equipamento de Ar condicionado de 48000 BTUs, 220V,

(Trifásico), 4385W, Corrente: 13,9A , FP: 0,83


1. Qual o valor da Corrente do circuito? (Corrente de Projeto) → I = 13,86A
2. Como os cabos serão instalados? → Método de referência B1 – Ver TAB 33 NBR 5410
3. Qual a quantidade de cabos por circuito? → 3 Condutores Carregados – Ver TAB 46 NBR 5410
4. Qual tipo de isolação do cabo? → Isolação em PVC/70°C – Ver TAB 35
5. Quantos circuitos irão passar dentro do mesmo eletroduto? 3 CIRCUITO NO ELETRODUTO

𝑃 (𝑤) 4385
I= →I= √3𝑥220𝑋0,83
→ I = 13,86A
√3𝑉𝑐𝑜𝑠𝜑

√3. ρ. 𝐿. 𝐼𝐵 √3𝑥50𝑥13,86
S= =S= = S = 4,78mm²; S = 6mm²
𝑉𝑛𝑜𝑚. ∆𝑉𝑛𝑜𝑚(%) 57𝑥220𝑥2%

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Método Pela Máxima Queda de Tensão ESCOLA DA ELÉTRICA

Comparação com os métodos anteriores


Corrente da Carga – 13,86A
Seção mínima – 2,5mm²
Capacidade de condução de corrente – 2,5mm² - Icor = 14,7A
Máxima queda de tensão – 6mm²

Após calcular a seção do cabo conforme os métodos estabelecidos pela NBR 5410, deve-se comparar os métodos de
dimensionamento e adotar a maior seção, no caso do nosso exemplo até aqui, a seção a ser adotada será de 6mm²
para alimentar um ar condicionado de 220V, 4385W, trifásico com distância entre o quadro de distribuição até a carga
de 50 metros.

Vale ressaltar que o método de instalação é o B1 (eletroduto embutido em alvenaria), 3 condutores carregados
(3F+T), 3 Circuitos dentro do mesmo eletroduto (foi aplicado fator de correção por agrupamento), temperatura
ambiente de 30°C, então não há necessidade de aplicar correção por temperatura

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Aula: Dimensionamento para cargas


Distribuídas

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Método Pela Máxima Queda de Tensão ESCOLA DA ELÉTRICA

Dimensionamento para Cargas Distribuídas


Circuito de cargas distribuídas e Fórmula de cálculo:

Circuito exemplo com Cargas Distribuídas Fórmula – Monofásico/Bifásico

I1 I2 In

Ve Vn

L1

L2
Smin = SEÇÃO MÍNIMA DO CABO Ii = CORRENTE DE PROJETO/TRECHO
Ln
ρ = RESISTIVIDADE DO COBRE: 1/57 Vnom = TENSÃO NOMINAL

Li = COMPRIMENTO DE TRECHOS ΔV máx (%) = queda de tensão admitida

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Método Pela Máxima Queda de Tensão ESCOLA DA ELÉTRICA

Dimensionamento para Cargas Distribuídas – Pela Queda de Tensão


Dimensionar os condutores do seguinte circuito: 6 tomadas de uso geral de 200 W, FP=1, V=115V, 3 circuitos no conduto
Carga: Uma tomada de uso geral a 3m
Uma tomada de uso geral a 5m
Duas tomada de uso geral a 7m
Uma tomada de uso geral a 10m 𝑃(𝑊𝑎𝑡𝑡𝑠)
I=
𝑉(𝑉𝑜𝑙𝑡𝑠)
Uma tomada de uso geral a 15m 200w 200w 400w 200w 200w
2(3x + 5x + 7x + 10x + 15x )
S= 115𝑉 115𝑉 115𝑉 115𝑉 115𝑉
I1 I2 In
57𝑥2%𝑥115
Vn
Ve
S = 1,24mm²
L1
L2 S = 1,5mm²
Ln

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Método Pela Máxima Queda de Tensão ESCOLA DA ELÉTRICA

Dimensionamento para Cargas Distribuídas – Pela Capacidade de Condução de Corrente


Dimensionar os condutores do seguinte circuito: 6 tomadas de uso geral de 200 W, FP=1, V=115V, 3 circuitos no conduto
Carga: Uma tomada de uso geral a 3m
Uma tomada de uso geral a 5m
200𝑤 + 200𝑤 + 200𝑤 + 200𝑤 + 400𝑤
Duas tomada de uso geral a 7m I=
115𝑉
Uma tomada de uso geral a 10m 1200
I= = 10,4𝐴
Uma tomada de uso geral a 15m 115𝑉
Pela capacidade de condução de corrente, consultando a tabela 36,
temos o condutor de 1,5mm²/17,5A
I1 I2 In
Para 3 circuitos no eletroduto, aplicando correção de agrupamento
Ve Vn
conforme tab 42, a corrente de 17,5A passa para 12,25A
L1
L2
Ln
S = 1,5mm²

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Método Pela Máxima Queda de Tensão ESCOLA DA ELÉTRICA

Comparação com os métodos anteriores


Seção mínima – 2,5mm² - 24A – Icor: 16,8A
Capacidade de condução de corrente – 1,5mm² - Icor = 12,25A
Máxima queda de tensão – 1,5mm²

Após calcular a seção do cabo conforme os métodos estabelecidos pela NBR 5410, deve-se comparar os métodos de
dimensionamento e adotar a maior seção, no caso do nosso exemplo até aqui, a seção a ser adotada será de 2,5mm²
para alimentar as tomadas distribuídas na tensão de 115V

Para cargas distribuídas em circuitos trifásicos a forma de cálculo é a mesma porém a fórmula utilizada deve ser
alterada tirando o número 2 para raíz de 3 conforme fórmula abaixo

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Critério de Dimensionamento Pela Queda de


Tensão Unitária

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Aula: O Que é Queda de Tensão Unitária?

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Método Pela Queda de Tensão Unitária ESCOLA DA ELÉTRICA

O que é Queda de Tensão Unitária?


O critério de dimensionamento pela queda de tensão unitária é utilizado através dos valores de
reatância de condutores elétricos.
Os fabricantes de cabos elétricos, utilizam dados de ensaios e projetos de engenharia para
determinar valores específicos de reatância de seus próprios cabos.
Cada fabricante fornece uma tabela de queda de tensão e os valores apresentados possuem a
unidade de V/A.km
Pelo fato de utilizarmos a reatância dos cabos, este tipo de cálculo é mais preciso no que diz respeito
a dimensionamento pela queda de tensão

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Fonte – Manual de
instalações elétricas
Prysmian

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Método Pela Queda de Tensão Unitária ESCOLA DA ELÉTRICA

Fórmula para Cálculo

∆𝑉𝑢𝑛𝑖𝑡. 𝐼𝐵. 𝐿(𝑘𝑚)


∆𝑉𝑟𝑒𝑎𝑙 =
57. ∆𝑉𝑚á𝑥
Onde:
∆𝑉 Unitário – Valor extraído da tabela do fabricante em V/A.km
IB – Corrente de projeto em Amper
L (km) – Comprimento ou distância do condutor a ser dimensionado
1/57 – resistividade do cobre
∆𝑉 máx – Valor máximo permitido de queda de tensão, é resultado da multiplicação entre a tensão da
rede e o percentual máximo permitido, exemplo 220V x 1% = 2,2V
∆𝑉 real = valor real de queda de tensão calculado para um determinado cabo, se este for maior que
∆𝑉 máx, a seção do cabo deverá ser maior

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ESCOLA DA ELÉTRICA

Aula: Como Dimensionar pela Queda de


Tensão Unitária

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Exemplo: Carga concentrada: Alimentação de um prédio residencial de 20 unidades habitacionais
Corrente de demanda geral: 118A ESCOLA DA ELÉTRICA

Alimentação sistema estrela com neutro: 220/127V – Isolação dos cabos PVC 0,6/1kV
Comprimento entre o ponto de entrega da concessionária e o centro de medição: 44m
Queda total admitida: 1% - Descontar 0,15% para trecho entre medidor geral e medição coletiva
calcular utilizando 1% - 0,15% = 0,85% entre o ponto de entrega e medidor geral

a) Critério da capacidade de condução de corrente


• Temperatura ambiente: 30°C
• Corrente de projeto Ib: 118A
• Isolação em PVC – 0,6/1kV
• Instalação em eletroduto ou canaleta fechada embutida no
piso, método B1 (ver Tab 33 – NBR 5410)
• 3 Condutores carregados (o neutro não é considerado por ser
um circuito trifásico equilibrado)
• Conforme a tabela 36 da NBR 5410, temos:
S = 50mm², que tem a capacidade de condução de Iz = 134A

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Exemplo: Carga concentrada: Alimentação de um prédio residencial de 20 unidades habitacionais
Corrente de demanda geral: 118A ESCOLA DA ELÉTRICA

Alimentação sistema com estrela com neutro: 220/127V – Isolação dos cabos PVC 0,6/1kV
Comprimento entre o ponto de entrega da concessionária e o centro de medição: 44m
Queda total admitida: 1% - Descontar 0,15% para trecho entre medidor geral e medição coletiva
calcular utilizando 1% - 0,15% = 0,85% entre o ponto de entrega e medidor geral

a) Critério da capacidade de condução de corrente b) Critério da máxima queda de tensão


• Temperatura ambiente: 30°C Considerando ∆𝑉máx = 0,85% de 220V, temos 1,87V como
• Corrente de projeto Ib: 118A queda máxima
• Isolação em PVC – 0,6/1kV
√3. ρ. 𝐿. 𝐼𝐵 √3𝑥44𝑥118
• Instalação em eletroduto ou canaleta fechada embutida no S= = S= =
piso, método B1 (ver Tab 33 – NBR 5410) 𝑉𝑛𝑜𝑚. ∆𝑉𝑛𝑜𝑚(%) 57𝑥220𝑥0,85%
• 3 Condutores carregados (o neutro não é considerado por ser
um circuito trifásico equilibrado) S = 84,36𝑚𝑚², em valores comerciais correspondem a S = 95mm²
• Conforme a tabela 36 da NBR 5410, temos:
S = 50mm², que tem a capacidade de condução de Iz = 134A S = 95mm²

c) Critério da queda de tensão unitária – V/A.km


Obtendo na tabela Prysmian, para o condutor de 95mm²,
eletroduto não magnético, circuito trifásico com FP=0,95,
temos: 0,44 V/A.km

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Exemplo: Carga concentrada: Alimentação de um prédio residencial de 20 unidades habitacionais
Corrente de demanda geral: 118A ESCOLA DA ELÉTRICA

Alimentação sistema com estrela com neutro: 220/127V – Isolação dos cabos PVC 0,6/1kV
Comprimento entre o ponto de entrega da concessionária e o centro de medição: 44m
Queda total admitida: 1% - Descontar 0,15% para trecho entre medidor geral e medição coletiva
calcular utilizando 1% - 0,15% = 0,85% entre o ponto de entrega e medidor geral

a) Critério da capacidade de condução de corrente b) Critério da máxima queda de tensão


• Temperatura ambiente: 30°C Considerando ∆𝑉máx = 0,85% de 220V, temos 1,87V como
• Corrente de projeto Ib: 118A queda máxima
• Isolação em PVC – 0,6/1kV
√3. ρ. 𝐿. 𝐼𝐵 √3𝑥44𝑥118
• Instalação em eletroduto ou canaleta fechada embutida no S= = S= =
piso, método B1 (ver Tab 33 – NBR 5410) 𝑉𝑛𝑜𝑚. ∆𝑉𝑛𝑜𝑚(%) 57𝑥220𝑥0,85%
• 3 Condutores carregados (o neutro não é considerado por ser
um circuito trifásico equilibrado) S = 84,36𝑚𝑚², em valores comerciais correspondem a S = 95mm²
• Conforme a tabela 36 da NBR 5410, temos:
S = 50mm², que tem a capacidade de condução de Iz = 134A S = 95mm²

c) Critério da queda de tensão unitária – V/A.km


Obtendo na tabela Prysmian, para o condutor de 95mm²,
eletroduto não magnético, circuito trifásico com FP=0,95,
temos: 0,44 V/A.km
Calculando pela fórmula simplifcada matematicamente:
→ ∆𝑉 = 0,44 𝑉/𝐴. 𝑘𝑚 x 118A x 0,044km = 2,28V
Como 2,28V >1,87V, será necessário aumentar a seção.

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Exemplo: Carga concentrada: Alimentação de um prédio residencial de 20 unidades habitacionais
Corrente de demanda geral: 118A ESCOLA DA ELÉTRICA

Alimentação sistema com estrela com neutro: 220/127V – Isolação dos cabos PVC 0,6/1kV
Comprimento entre o ponto de entrega da concessionária e o centro de medição: 44m
Queda total admitida: 1% - Descontar 0,15% para trecho entre medidor geral e medição coletiva
calcular utilizando 1% - 0,15% = 0,85% entre o ponto de entrega e medidor geral

a) Critério da capacidade de condução de corrente b) Critério da máxima queda de tensão


• Temperatura ambiente: 30°C Considerando ∆𝑉máx = 0,85% de 220V, temos 1,87V como
• Corrente de projeto Ib: 118A queda máxima
• Isolação em PVC – 0,6/1kV
√3. ρ. 𝐿. 𝐼𝐵 √3𝑥44𝑥118
• Instalação em eletroduto ou canaleta fechada embutida no S= = S= =
piso, método B1 (ver Tab 33 – NBR 5410) 𝑉𝑛𝑜𝑚. ∆𝑉𝑛𝑜𝑚(%) 57𝑥220𝑥0,85%
• 3 Condutores carregados (o neutro não é considerado por ser
um circuito trifásico equilibrado) S = 84,36𝑚𝑚², em valores comerciais correspondem a S = 95mm²
• Conforme a tabela 36 da NBR 5410, temos:
S = 50mm², que tem a capacidade de condução de Iz = 134A S = 95mm²

c) Critério da queda de tensão unitária – V/A.km Para S = 120mm², obtemos 0,36 V/A.km
Obtendo na tabela Prysmian, para o condutor de 95mm², Portanto:
eletroduto não magnético, circuito trifásico com FP=0,95, ∆𝑉 = 0,36 𝑉/𝐴. 𝑘𝑚 x 118A x 0,044km = 1,87V, então a seção
temos: 0,44 V/A.km
a ser adotada será de 120mm²
Calculando pela fórmula → ∆𝑉 = 0,44 𝑉/𝐴. 𝑘𝑚 x 118A x S = 120mm²
0,044km = 2,28V
Como 2,28V >1,87V, será necessário aumentar a seção.

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Módulo 7 – Dimensionamento de Dispositivos


de Proteção e Diagramas Unifilares

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Introdução ao Módulo

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Dispositivos de Proteção ESCOLA DA ELÉTRICA

• Disjuntor Termomagnético – Dimensionamento e coordenação

• IDR – Interruptor Diferencial Residual (IDR, DR e DDR)

• DPS – Dispositivo de Proteção Contra Surtos Elétricos

• Aterramento Elétrico – Funções, tipos de aterramento e dimensionamento etc

Diagramas

• Diagrama Unifilar

• Diagrama Trifilar

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Qual a Diferença entre Disjuntor, IDR e DPS?

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Diferença entre Disjuntores, DR e DPS ESCOLA DA ELÉTRICA

Disjuntor Termomagnético IDR - Interruptor Diferencial Residual DPS

• Dispositivo de proteção contra


sobrecorrente (sobrecarga e curto- • Interruptor Diferencial Residual • Dispositivo de proteção contra surtos
circuito) • Proteção contra fugas de corrente elétricos
• Função de proteger as instalações élétrica • Função de proteger dispositivos
elétricas (cabos elétricos) • Proteção contra choques elétricos elétricos e as instalações elétricas
contra tensões acima da nominal
• Proteção térmica: protege contra • Atuação com baixo valor de corrente
sobrecarga de fuga com finalidade de proteger • Quando ocorre uma sobretensão o
DPS secciona todas as fases para a
• Proteção magnética: protege contra curto- pessoas contra choques elétricos terra (aterramento) com finalidade de
circuito • Não protege as instalações contra preservar dispositivos e instalações
• Chamamos de termomagnético devido a sobrecarga ou curto-circuito, exceto se elétricas
união das duas proteções for DDR (disjuntor diferencial residual)

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Como Funciona um Disjuntor


Termomagnético?

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Como Funciona um Disjuntor Termomagnético? ESCOLA DA ELÉTRICA

1. Borne de entrada do disjuntor

2. Bobina de proteção magnética

3. Chave de acionamento ou desligamento

4. Contato bitálico que faz a proteção térmica

5. Barramento do borne de entrada

6. Contato do mecanismo por onde percorre a


corrente elétrica

7. Câmara de instinção

8. Trilho de fixação

9. Borne de saída do disjuntor

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Como Funciona um Disjuntor? ESCOLA DA ELÉTRICA

Quais as funções de um disjuntor?

✓ Os disjuntores são, simultaneamente, dispositivos de proteção e de manobra, e exercem, a princípio, três


funções básicas, como:

✓ Promover a proteção elétrica de um circuito, isto é, de seus condutores, por meio da detecção de sobre-
correntes e da abertura do circuito.

✓ Permitem comandar, por meio da abertura ou do fechamento voluntário, sob carga, circuitos ou equi-
pamentos de utilização;

✓ Promovem o seccionamento de um circuito, na medida em que, ao abrir um circuito, asseguram uma


distância de isolamento adequada.

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Como Funciona um Disjuntor? ESCOLA DA ELÉTRICA

Os disjuntores podem não atuar automaticamente nos seguintes casos:

✓ Choques elétricos;

✓ Faltas de baixa intensidade entre condutores;

✓ Correntes de falta à terra de pequena intensidade;

✓ Surtos de tensão;- Sobreaquecimentos em conexões;

Resumindo: A sua função principal é fazer a proteção de condutores elétricos, em caso de curto-circuitos e/ou
sobrecargas.

São projetados para detectar essas anormalidades e atuar automaticamente.

Servem também como dispositivos de comando, onde podem ser acionados manualmente.

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Definições de Sobrecorrente e Sobrecarga

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Funções de Proteção Contra Sobrecarga e Curto-circuito ESCOLA DA ELÉTRICA

Definições de Sobrecorrente e Sobrecarga :

Sobrecorrente: É uma corrente cujo valor excede o valor nominal, ou seja uma corrente elétrica com
valor superior a corrente de atuação de disjuntores. Essa sobrecorrente pode ser devido a
uma sobrecarga ou um curto-circuito.

A sobrecarga acontece quando um equipamento por algum motivo passa a consumir uma corrente
acima da nominal por um tempo contínuo, isso pode acontecer por falha de equipamentos, erro de
dimensionamento, má execução das instalações, falta de manutenção ou similares.

Quando isso acontece o aquecimento dos barramentos bimetálicos dentro do disjuntor sofre uma
deformação mecânica e faz com que mesmo abra para proteger o circuito.

Como sabemos quanto maior o valor de corrente, maior será a temperatura em condutores elétricos,
a proteção contra sobrecarga também pode ser chamada de proteção térmica, já que o disjuntor
secciona o circuito por ação térmica devido a corrente elevada passando pelo seu barramento
bimetálico.

Os valores de sobrecarga são considerados quando são menores que 10 x IB (corrente de projeto).

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Definições de Curto -circuito

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Funções de Proteção Contra Sobrecarga e Curto-circuito ESCOLA DA ELÉTRICA

Definições de Curto-circuito:

Curto-circuito: é quando temos uma sobrecorrente devido a uma falta elétrica, que acontece quando
dois condutores de potencial elétrico diferentes são colocados diretamente em contato. (fase x fase,
fase x neutro ou fase x terra).

Geralmente a sobrecorrente causada por um curto-circuito acontece com um pico maior do que uma
sobrecarga e num pequeno espaço de tempo.

Os valores de curto-circuito são considerados a partir de 10 x IB que é a corrente de projeto,


enquanto que uma sobrecarga acontece com valores abaixo de 10 x IB.

O curto-circuito pode ocorrer devido a falhas na isolação de condutores elétricos, isso inclui cabos
elétricos e dispositivos elétricos. Um exemplo é o derretimento da isolação de cabos elétricos,
problema de isolação em motores elétricos, transformadores entre outros.

Na ocorrência de um CC (curto-circuito), o pico elevado de corrente faz com que o uma bobina
interna dentro de disjuntores, tenha o seu campo magnético aumentado ao ponto de causar um
movimento mecânico em um pino metálico (como se fosse um imã) e com isso o mecanismo do
disjuntor se abre seccionando um circuito elétrico.

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Funções de Proteção Contra Sobrecarga e Curto-circuito ESCOLA DA ELÉTRICA

Resumo:

Um disjuntor termomagnético protege as instalações elétricas contra sobrecorrente e esta pode


acontecer por efeitos de sobrecarga, ou seja, corrente acima da nominal, com valores inferiores a 10
x IN ou curto-circuito devido a faltas entre fases, fase x neutro ou fase x terra, o curto-circuito gera
picos de correntes elevadas com valores superiores a 10 x IN.

A proteção térmica protege contra sobrecarga

A proteção magnética protege contra curto-circuito

Tanto a sobrecarga quanto o curto-circuito são considerados sobrecorrente, mas com efeitos
diferentes em sua ocorrência.

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Disjuntores Padrão NEMA e DIN


(Mini Disjuntores)

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Disjuntores DIN x NEMA ESCOLA DA ELÉTRICA

Padrão NEMA

O disjuntor NEMA (preto) segue padrões normativos norte-americanos, ele é


fabricado conforme a norma RTQ contida na portaria do INMETRO 243, enquanto que
o tipo DIN segue padrões europeus IEC.

Embora as nossas normas sejam baseadas as europeias IEC, é permitido o uso


deste modelo conforme a portaria 243 do INMETRO.

A capacidade de interrupção de curto-circuito é inferior ao disjuntor DIN, por exemplo


um disjuntor NEMA de 25A possui capacidade de interrupção aproximada de 3kA,
enquanto que o DIN tem em média 4,5kA.

A caracterísica do disparador magnético desse modelo tem pouca sensibilidade de


atuação, a destrava do mecanismo depende da grandeza da corrente de curto-circuito
e a proteção é por apenas um elemento bimetal e seu disparador não é bobinado.

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Disjuntores DIN x NEMA ESCOLA DA ELÉTRICA

Padrão DIN ou Mini Disjuntores

Este modelo possui capacidade de interrupção de curto-circuito maior quando


comparado ao NEMA, por exemplo disjuntor de 25A, possui capacidade de atuação de
curto-circuito de 4,5kA, enquanto um de 25A NEMA suporta aproximadamente 3kA.

Esse modelo, tem a vantagem de possuir dois tipos de proteções internas


independentes, no caso o contato bimetálico para proteção térmica (sobrecarga) e a
bobina para proteção magnética (curto-circuito).

Possui câmara de extinção para conter pequenos arcos elétricos que ocorrem no
ligamento e desligamento do dispositivo.

Seus contatos são revestidos com prata, desta forma acaba tendo uma menor
resistência elétrica de contato, proporcionando assim, um menor aquecimento e
consumo de energia

Os disjuntores DIN seguem padrão de normas IEC (no Brasil NBRs 60898 e 60947-2)

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Disjuntores DIN x NEMA ESCOLA DA ELÉTRICA

Valores típicos de correntes nominais:

São típicos os seguintes valores de correntes nominais de disjuntores de baixa tensão:

✓ Regulamento Técnico da Qualidade – RTQ da Portaria do Inmetro 243/2006 (em A): 5, 10, 15, 20, 25, 30,
35, 40, 50, 63. (NEMA)

✓ NBR NM 60898 – Disjuntores para proteção de sobrecorrentes para instalações domésticas e similares
(IEC 60898 : 1995, MOD) (em A): 6, 8, 10, 13, 16, 20, 25, 32, 40, 50, 63, 80, 100, 125.

✓ NBR IEC 60947-2 – Dispositivos de manobra e comando de baixa tensão – Parte 2: Disjuntores (em A): 16,
20, 25, 32, 40, 50, 63, 70, 80, 90, 100, 125, 150, 175, 200, 225, 250, 275, 300, 320, 350, 400, 450, 500,
600, 700, 800, 1.000, 1.200, 1.400, 1.600, 1.700, 1.800, 2.000, 2.500, 3.000, 3.200, 4.000, 4.500, 5.000,
6.300.

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Disjuntores DIN x NEMA ESCOLA DA ELÉTRICA

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Normas para Disjuntores de Baixa Tensão

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Normalização para Disjuntores ESCOLA DA ELÉTRICA

Principais Normas de Disjuntores

ABNT NBR NM 60898:2004 - Disjuntores para proteção de sobrecorrentes para instalações


domésticas e similares (Instalações residenciais e Prediais)

ABNT NBR IEC 60947-2:2013 - Dispositivo de manobra e comando de baixa tensão (Instalações
Industriais)

ABNT NBR 5410 – Instalações Elétricas de Baixa Tensão

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Entendendo as Curvas de Disjuntores: B, C e D

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Curvas de Disjuntores ESCOLA DA ELÉTRICA

Curvas B, C e D

A norma ABNT NBR NM 60898:2004 classifica os disjuntores quanto ao disparo instantâneo em curto-
circuito (magnético) nas curvas B, C e D

Curva B: Para proteção de circuitos que alimentam cargas com características predominantemente
resistivas, como lâmpadas incandescentes, chuveiros, torneiras e aquecedores elétricos, além os
circuitos de tomadas de uso geral. A atuação do disparo magnético do tipo B ocorre entre 3 a 5 x In

Curva C: Para proteção de circuitos que alimentam especificamente cargas de natureza indutiva que
apresentam picos de corrente no momento de ligação, como microondas, ar condicionado, motores para
bombas e máquinas de lavar, além de circuitos com cargas de características semelhantes a essas. A
atuação do disparo magnético do tipo C ocorre entre 5 a 10 x In

Curva D: Para proteção de circuitos que alimentam cargas altamente indutivas que apresentam elevados
picos de corrente no momento de ligação, como grandes motores, transformadores, além de circuitos
com cargas de características semelhantes a essas. A atuação do disparo magnético do tipo D ocorre
entre 10 a 20 x In

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Curvas de Disjuntores ESCOLA DA ELÉTRICA

Curvas B, C e D
Exemplo de disjuntor 10A

Curva B: Curva C: Curva D:


3 x 10 = 30A 5 x 10 = 50A 10 x 10 = 100A
5 x 10 = 50A 10 x 10 = 100A 20 x 10 = 200A

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Curvas características de disparo ESCOLA DA ELÉTRICA

20A 30A 20A 30A 50A

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Tipos de Disjuntores

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Tipos de Disjuntores ESCOLA DA ELÉTRICA

Disjuntores Unipolar, Bipolar e Tripolar

Modelo Unipolar Modelo Bipolar Modelo Tripolar Modelo Tetrapolar DDR –


Disjuntor Diferencial Residual

Recomendação: estudar o item 5.3 – Proteção Contra Sobrecorrente da norma ABNT NBR 5410
OBS: Em circuitos bifásicos ou trífásicos, na ocorrência de uma sobrecarga ou curto-circuito
todas as fases devem ser seccionadas simultaneamente.

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Como identificar as informações de


Disjuntores

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Informações de Disjuntores ESCOLA DA ELÉTRICA

Curva de disparo B, C ou D e a Nº de pólos


númeração significa a corrente
nominal de disparo em A

Simbologia dos
Máxima tensão nominal (V)
contatos

Frequência em Hertz (Hz)


Icu e Icn: Corrente máxima
que o disjuntor suporta em
curto-circuito
Norma considerada
em até 2x em intervalo
mínimo de 3 minutos
Ics: % de Icu usado para um
Nível de corrente de curto-circuito
possível terceiro ciclo de
em kA ou A
curto-circuito em testes de
Obs: Icu ou Icn e Ics laboratórios

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Informações de Disjuntores ESCOLA DA ELÉTRICA

Tensões nominais de trabalho


em (V)

Nível de corrente de curto-circuito


em kA ou A
Obs: Icu e Ics

Norma considerada

Corrente nominal de
disparo em A

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Disjuntores de Caixa Moldada

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Disjuntores Caixa Moldada e Aberto ESCOLA DA ELÉTRICA

Modelos Caixa Moldada

Possuem tipo de envólucro mais robusto e resistente quando comparado aos mini disjuntores

Devido a limitação do nível de corrente de curto-circuito de mini disjuntores, é recomendado a utilização


de disjuntores caixa moldada que suportam valores mais elevados de corrente de curto-circuito

Disparadores fixos e ajustáveis (ajustes de atuação da corrente nominal e proteção magnética)

Suporta maiores valores de corrente nominal

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Disjuntores Caixa Moldada e Aberto ESCOLA DA ELÉTRICA

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Disjuntores Caixa Moldada e Aberto ESCOLA DA ELÉTRICA

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ESCOLA DA ELÉTRICA

Critérios de Dimensionamento de Disjuntores

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Dimensionamento ESCOLA DA ELÉTRICA

5.3.4.1 Coordenação entre condutores e dispositivos de proteção


Para que a protecao dos condutores contra sobrecargas fique assegurada, as caracteristicas de atuacao
do dispositivo destinado a prove-la devem ser tais que:

Obs: I2 = 1,45 x IN (disjuntor)


Onde:
IB e a corrente de projeto do circuito;
Iz e a capacidade de conducao de corrente dos condutores, nas condicoes previstas para sua
instalacão (ver 6.2.5);
In e a corrente nominal do dispositivo de protecao (ou corrente de ajuste, para dispositivos
ajustaveis), nas condicoes previstas para sua instalacao;
I2 e a corrente convencional de atuacao, para disjuntores, ou corrente convencional de fusao,
para fusiveis.
NOTA: A condição da alinea b) e aplicavel quando for possivel assumir que a temperatura limite de sobrecarga dos condutores
(ver tabela 35) não venha a ser mantida por um tempo superior a 100 h durante 12 meses consecutivos, ou por 500 h ao longo
da vida util do condutor. Quando isso não ocorrer, a condição da alinea b) deve ser substituida por:

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Estudo de Caso Prático 1

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Estudo de Caso 1 ESCOLA DA ELÉTRICA

Estudo de caso: Dimensionar o disjuntor para um chuveiro elétrico de 7800W, tensão de alimentação
220V bifásico + condutor de proteção.
Após o dimensionamento dos cabos elétricos já considerando a capacidade de condução de corrente e
queda de tensão o cabo dimensionado foi de 6mm²/41A.
Dados:
Carga: Chuveiro elétrico
Potência: 7800W
Tensão: 220V
Método de instalação: B1 (eletroduto embutido em alvenária)
Nº de circuitos no eletroduto: 1 circuito
Nº de condutores carregados: 2
Seção do cabo: 6mm²/41A

𝑃 (𝑤) IB ≤ IN ≤ IZ I2 ≤ 1,45 x IZ Conclusão:


Ib = 35,45A ≤ IN? ≤ 41A I2 = 1,45 x IN Disjuntor de 40A
𝑉𝑐𝑜𝑠𝜑
35,45A ≤ 40A ≤ 41A I2 = 1,45 x 40 = 58A Curva B
7800 I2 ≤ 1,45 x IZ
Ib =
220.1 I2 ≤ 1,45 x 41A = 59,45A
58A ≤ 59,45A
Ib = 35,45𝐴

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Estudo de Caso 1.2 – Quando aplicamos fator de agrupamento nos circuitos, 2 circuitos ESCOLA DA ELÉTRICA

Estudo de caso: Dimensionar o disjuntor para um chuveiro elétrico de 7800W, tensão de alimentação
220V bifásico + condutor de proteção.
Após o dimensionamento dos cabos elétricos já considerando a capacidade de condução de corrente e
queda de tensão o cabo dimensionado foi de 6mm²/41A.
Dados:
Carga: Chuveiro elétrico
Potência: 7800W
Tensão: 220V
Método de instalação: B1 (eletroduto embutido em alvenária)
Nº de circuitos no eletroduto: 2 circuitos
Nº de condutores carregados: 2
Seção do cabo: 6mm²/41A
Correção do cabo 10mm² I2 ≤ 1,45 x IZ Conclusão:
𝑃 (𝑤) Correção do cabo 6mm²
Ib = IZ’ = IZ x FCA IZ’ = IZ x FCA I2 = 1,45 x IN Disjuntor de 40A
𝑉𝑐𝑜𝑠𝜑 IZ’ = 41 x 0,8 IZ’ = 57 x 0,8 I2 = 1,45 x 40 = 58A Curva B
7800 IZ’ = 32,8A IZ’ = 45,6A
Ib = I2 ≤ 1,45 x IZ
220.1 IB ≤ IN ≤ IZ IB ≤ IN ≤ IZ I2 ≤ 1,45 x 41A = 59,45A
Ib = 35,45𝐴 35,45A ≤ 40A ≤ 32,8A 35,45A ≤ 40A ≤ 45,6A 58A ≤ 59,45A

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ESCOLA DA ELÉTRICA

Estudo de Caso Prático 2

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Estudo de Caso 2 ESCOLA DA ELÉTRICA

Estudo de caso: Dimensionar o disjuntor para um equipamento de ar condicionado de 30000 BTU, 220V
bifásico de 3kW, fator de potência = 0,8
Após o dimensionamento dos cabos elétricos já considerando a capacidade de condução de corrente e
queda de tensão o cabo dimensionado foi de 4mm²/32A.
Dados:
Carga: Ar condicionado
Potência: 3000W
Tensão: 220V
Método de instalação: B1 (eletroduto embutido em alvenária)
Nº de circuitos no eletroduto: 1 circuito
Nº de condutores carregados: 2
Seção do cabo: 4mm²/32A

𝑃 (𝑤) IB ≤ IN ≤ IZ I2 ≤ 1,45 x IZ Conclusão:


Ib = 17,04A ≤ IN? ≤ 32A I2 = 1,45 x IN Disjuntor de 25A
𝑉𝑐𝑜𝑠𝜑
17,04A ≤ 25A ≤ 32A I2 = 1,45 x 25 = 36,25A Curva C
3000 I2 ≤ 1,45 x IZ
Ib =
220.0,8 I2 ≤ 1,45 x 32A = 46,4A
36,25A ≤ 46,4A
Ib = 17,04𝐴

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Estudo de Caso 2.2 – Quando aplicamos fator de agrupamento nos circuitos, 2 circuitos ESCOLA DA ELÉTRICA

Estudo de caso: Dimensionar o disjuntor para um equipamento de ar condicionado de 30000 BTU, 220V
bifásico de 3kW, fator de potência = 0,8
Após o dimensionamento dos cabos elétricos já considerando a capacidade de condução de corrente e
queda de tensão o cabo dimensionado foi de 4mm²/32A.
Dados:
Carga: Ar condicionado
Potência: 3000W
Tensão: 220V
Método de instalação: B1 (eletroduto embutido em alvenária)
Nº de circuitos no eletroduto: 2 circuitos
Nº de condutores carregados: 2 Conclusão:
Seção do cabo: 4mm²/32A
Disjuntor de 25A
𝑃 (𝑤) Correção do cabo 4mm² Correção do cabo 6mm² I2 ≤ 1,45 x IZ Curva C
Ib = IZ’ = IZ x FCA IZ’ = IZ x FCA I2 = 1,45 x IN
𝑉𝑐𝑜𝑠𝜑 IZ’ = 32 x 0,8 IZ’ = 41 x 0,8 I2 = 1,45 x 25 = 36,25A
3000 IZ’ = 25,6A IZ’ = 32,8A
Ib = I2 ≤ 1,45 x IZ
220.0,8 IB ≤ IN ≤ IZ IB ≤ IN ≤ IZ I2 ≤ 1,45 x 32,8A = 47,56A
Ib = 17,04𝐴 17,04 ≤ 25A ≤ 25,6A 17,04A ≤ 25A ≤ 32,8A 36,25A ≤ 47,56A

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Estudo de Caso Prático 3

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Estudo de Caso 3 ESCOLA DA ELÉTRICA

Estudo de caso: Dimensionar o disjuntor para um circuito de TUGs em 127V, potência total do circuito = 1000W,
fator de potência de 0,95.
Após o dimensionamento dos cabos elétricos já considerando a capacidade de condução de corrente e queda
de tensão o cabo dimensionado foi de 2,5mm²/24A.
Dados:
Carga: Conjunto de tomadas de uso geral
Potência: 1000W
Tensão: 127V
Método de instalação: B1 (eletroduto embutido em alvenária)
Nº de circuitos no eletroduto: 1 circuito
Nº de condutores carregados: 2
Seção do cabo: 2,5mm²/24A

𝑃 (𝑤) IB ≤ IN ≤ IZ I2 ≤ 1,45 x IZ Conclusão:


Ib = 8,28A ≤ IN? ≤ 24A I2 = 1,45 x IN Disjuntor de 20A
𝑉𝑐𝑜𝑠𝜑
8,28A ≤ 20A ≤ 24A I2 = 1,45 x 20 = 29A Curva B
1000 I2 ≤ 1,45 x IZ
Ib =
127.0,95 I2 ≤ 1,45 x 24A = 34,8A
29A ≤ 34,8A
Ib = 8,28𝐴

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Estudo de Caso 3.2 – Quando aplicamos fator de agrupamento nos circuitos, 2 circuitos ESCOLA DA ELÉTRICA

Estudo de caso: Dimensionar o disjuntor para um circuito de TUGs em 127V, potência total do circuito = 1000W,
fator de potência de 0,95.
Após o dimensionamento dos cabos elétricos já considerando a capacidade de condução de corrente e queda
de tensão o cabo dimensionado foi de 2,5mm²/24A.
Dados:
Carga: Conjunto de tomadas de uso geral
Potência: 1000W
Tensão: 127V
Método de instalação: B1 (eletroduto embutido em alvenária)
Nº de circuitos no eletroduto: 2 circuitos
Nº de condutores carregados: 2
Seção do cabo: 2,5mm²/24A

𝑃 (𝑤) Correção do cabo 2,5mm² I2 ≤ 1,45 x IZ Conclusão:


Ib = IZ’ = IZ x FCA I2 = 1,45 x IN Disjuntor de 16A
𝑉𝑐𝑜𝑠𝜑 IZ’ = 24 x 0,8 I2 = 1,45 x 16 = 23,2A Curva B
1000 IZ’ = 19,2A
Ib = I2 ≤ 1,45 x IZ
127.0,95 IB ≤ IN ≤ IZ I2 ≤ 1,45 x 19,2A = 27,84A
Ib = 8,28𝐴 8,28 ≤ 16A ≤ 19,2A 23,2A ≤ 27,84A

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ESCOLA DA ELÉTRICA

Introdução a Curto -circuito


Conforme a NBR 5410

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5.3.5 Proteção contra corrente de curto-circuito ESCOLA DA ELÉTRICA

5.3.5.1 Determinação das correntes de curto-circuito presumidas.

As correntes de curto-circuito presumidas devem ser determinadas em todos os pontos da instalação


julgados necessários. Essa determinação pode ser efetuada por cálculo ou por medição.

5.3.5.2 Localização do dispositivos que asseguram proteção contra curtos-circuitos

5.3.5.2.1 Devem ser providos dispositivos que assegurem proteção contra curtos-circuitos em todos os
pontos onde uma mudança (por exemplo, redução de seção) resulte em alteração do valor da
capacidade de condução de corrente dos condurores.

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Cálculo de corrente de curto -circuito


presumida

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Condições de cálculo a serem atendidas ESCOLA DA ELÉTRICA

Na proteção contra correntes de curto-circuito deve ser verificado que:

Ir ≥ Icc

Onde:

Ir = corrente de ruptura do dispositivo de proteção


Icc = corrente de curto-circuito presumida no ponto de instalação do dispositivo de proteção.

Ou seja, o dispositivo de proteção tem de possuir capacidade de interrupção superior ao valor de


corrente de curto-circuito que eventualmente possa existir nesse loca, essa é a primeira condição para
ser atendido no dimensionamento.

A segunda condição é determinar a corrente de curto-circuito presumida no ponto de uma instalação,


esta condição pode ser calculada pelo método simplificado, conforme o livro do Eng° Cotrim, A.A.M.B –
Instalações Elétricas seguindo as expressões que veremos mais a frente

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Estudo de Níveis de Curto-circuito ESCOLA DA ELÉTRICA

Etapas de cálculo de corrente presumida

1º Passo Calcular 2º Passo Calcular 3º Passo Calcular


Icco do secundário do Transformador Icc1 no barramento do QD Icc2 dos circuitos terminais

3 Métodos 60m 25m

Icco Icc1 Icc2

Y 2(3 x 120 + 1 x 70mm²) 3 x 25mm²)


Transformador
150 KVA
Sec. 220/127V

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ESCOLA DA ELÉTRICA

Método de cálculo de corrente de curto-circuito


p e l a i m p e d â n c i a d o t ra n s f o r m a d o r

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Método 1 – Cálculo pela impedância do transformador ESCOLA DA ELÉTRICA

Existem situações em que podemos ter ou não o valor de impedância dos transformadores. Este primeiro
método vamos considerar que temos essa informação, pois temos acesso ao transformador, poderia ser
um transformador de uma subestação ou da concessionária por exemplo.

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Método 1 – Cálculo pela impedância do transformador ESCOLA DA ELÉTRICA

Quando temos os dados do transformador, nós fazemos a seguinte conta:

𝐼𝑁
Icc =
𝑍
Onde:
Icc = corrente de curto-circuito do secundário do transformador (kA)
IN = corrente nominal do secundário do transformador (A)
Z = Impedância do transformador (informado pelo fabricante na placa) (%)

𝐼𝑁 131,2
Icc = = = 4524A ou 4,5kA
𝑍 0,029

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Método 1 – Cálculo pela impedância do transformador ESCOLA DA ELÉTRICA

Corrente presumida
neste ponto é de
4,5kA

60m 25m

Icco Icc1 Icc2

Y 2(3 x 120 + 1 x 70mm²) (3 x 25mm²)


Transformador
150 KVA
Sec. 220/127V

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ESCOLA DA ELÉTRICA

Método de cálculo de corrente de curto -circuito


p e l a p o t ê n c i a m é d i a d e t ra n s f o r m a d o r e s

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Método 2 – Potência média de transformadores ESCOLA DA ELÉTRICA

Tab. I – Valores aproximados da corrente de curto- Tab. I – Valores aproximados da corrente de curto-
circuito no secundário de transformadores circuito no secundário de transformadores

Icc (kA) Icc (kA)


P (kVA) P (kVA)
220/127V 380/220V 220/127V 380/220V
15 0,8 0,4 160 8 4,7
16 0,8 0,5 200 10 6
25 1,2 0,7 225 11 6,5
30 1,6 0,8 250 12 7
45 2,4 1,2 300 15 9
50 2,5 1,5 315 16 9
63 3,1 1,8 400 20 12
75 3,8 2,2 500 25 14
80 4 2,3 630 31 18
100 5 3 750 37 22
112,5 5,6 3,2 800 40 23
150 7,6 4,4 1000 50 28
Referência:Tabela da Revista Eletricidade Moderna

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ESCOLA DA ELÉTRICA

Método de cálculo de corrente de curto -circuito


pelo fator multiplicador

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Método 3 – Cálculo pelo fator multiplicativo ESCOLA DA ELÉTRICA

Neste método podemos multiplicar a corrente mominal por 20.

Icc = IN x 20
Icc = 131,2 x 20
Icc = 2624A
Icc = 2,64kA

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ESCOLA DA ELÉTRICA

Método de Cálculo de curto -circuito


simplificado – Parte 1

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Método de cálculo de curto-circuito simplificado ESCOLA DA ELÉTRICA

1º Passo Calcular 2º Passo Calcular 3º Passo Calcular


Icco do secundário do Transformador Icc1 no barramento do QD Icc2 dos circuitos terminais

60m 25m

Icco Icc1 Icc2

Y 2(3 x 120 + 1 x 70mm²) 3 x 25mm²)


Transformador
150 KVA
Sec. 220/127V

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Método de cálculo de curto-circuito simplificado ESCOLA DA ELÉTRICA

Para 220V, entre condutores fase, somente sistema Para 380V, entre condutores fase, somente
trifásico: sistema trifásico:
12,7 22
𝐼𝑐𝑐 = 𝐼𝑐𝑐 =
162 57𝑥 cos 𝜑 𝑥 𝑙 5 𝑥 𝑙2 484 100 𝑥 cos 𝜑 𝑥 𝑙 5 𝑥 𝑙2
2 + 𝐼𝑐𝑐𝑜 𝑥 𝑠
+ 2
𝑠 2 + 𝐼𝑐𝑐𝑜 𝑥 𝑆
+ 2
𝑆
𝐼𝑐𝑐0 𝐼𝑐𝑐0

Sendo:
Icc = corrente de curto-circuito presumida a determinar (kA)
Icco = corrente de curto-circuito presumida a montante (kA)
cos𝜑 = fator de potência de curto-circuito, que pode ser dado aproximadamente em função de Icco (ver tabela a seguir)
𝑙 = comprimento do circuito (m)
S = seção dos condutores (mm²)

As duas expressões referem-se a linhas trifásicas, mas podem também ser utilizadas em linhas monofásicas de 127V
no primeiro caso, e de 220V no segundo, simplesmente dobrando o valor de comprimento L .
OBS: A segunda fórmula pode ser utilizada para 220V mono e bifásico.

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Método de cálculo de curto-circuito simplificado ESCOLA DA ELÉTRICA

Para preencher as fórmulas precisamos conhecer o nível de curto-circuito Icc a ser estudado, o cos𝜑 em
função de Icc, a seção dos condutores elétricos em mm², e o comprimento em metros do circuito.

Para isso podemos começar observando as duas tabelas abaixo:


Tab. I – Valores aproximados da corrente de curto- Tab. I – Valores aproximados da corrente de curto- Acima
Icco (kA) 1,5 a 3 3,1 a 4,5 4,5 a 6 6,1 a 10 10,1 a 20
circuito no secundário de transformadores circuito no secundário de transformadores de 20
Icc (kA) Icc (kA) 𝒄𝒐𝒔𝝋 0,9 0,8 0,7 0,5 0,3 0,25
P (kVA) P (kVA)
220/127V 380/220V 220/127V 380/220V
15 0,8 0,4 160 8 4,7
16 0,8 0,5 200 10 6
25 1,2 0,7 225 11 6,5
30 1,6 0,8 250 12 7
45 2,4 1,2 300 15 9
50 2,5 1,5 315 16 9
63 3,1 1,8 400 20 12
75 3,8 2,2 500 25 14
80 4 2,3 630 31 18
100 5 3 750 37 22
112,5 5,6 3,2 800 40 23
150 7,6 4,4 1000 50 28

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ESCOLA DA ELÉTRICA

Método de Cálculo de curto -circuito


simplificado – Parte 2

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Exemplo ESCOLA DA ELÉTRICA

Determinar a capacidade de ruptura do secundário do transformador, Icco, do dispositivo de proteção


geral do quadro de distribuição QD localizado a 60 metros do transformador, Icc1, e no circuito terminal
Icc2 a 25 metros de distância do quadro QD.

60m 25m

Icco Icc1 Icc2

Y 2(3 x 120 + 1 x 70mm²) (3 x 25mm²)


Transformador
150 KVA
Sec. 220/127V

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Exemplo ESCOLA DA ELÉTRICA

Tab. I – Valores aproximados da corrente de curto-


Olhando na tabela temos: circuito no secundário de transformadores
Icc (kA)
Icco = 7,6kA (curto diretamente no secundário do transformador) P (kVA)
220/127V 380/220V
𝑐𝑜𝑠 𝜑 = 0,5 15 0,8 0,4
16 0,8 0,5
L = 60m 25 1,2 0,7
30 1,6 0,8
S = 2 x 120 = 240mm²
45 2,4 1,2
Cálculo de Icc1 50 2,5 1,5
63 3,1 1,8
12,7 75 3,8 2,2
𝐼𝑐𝑐1 = 80 4 2,3
162 57𝑥 0,5 𝑥 60 5 𝑥 602 100 5 3
2 + 7,6 𝑥 240 + 2402
7,6 112,5 5,6 3,2
150 7,6 4,4

𝐼𝑐𝑐1 = 6,30kA Icco (kA) 1,5 a 3 3,1 a 4,5 4,5 a 6 6,1 a 10 10,1 a 20
Acima
de 20

𝒄𝒐𝒔𝝋 0,9 0,8 0,7 0,5 0,3 0,25

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Exemplo ESCOLA DA ELÉTRICA

Determinar a capacidade de ruptura do secundário do transformador, Icco, do dispositivo de proteção


geral do quadro de distribuição QD localizado a 60 metros do transformador, Icc1, e no circuito terminal
Icc2 a 25 metros de distância do quadro QD.

Icco = 7,6kA Icc1 = 6,3kA

60m 25m

Icco Icc1 Icc2

Y 2(3 x 120 + 1 x 70mm²) 3 x 25mm²)


Transformador
150 KVA
Sec. 220/127V

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Exemplo ESCOLA DA ELÉTRICA

Tab. I – Valores aproximados da corrente de curto-


Olhando na tabela temos: circuito no secundário de transformadores
Icc (kA)
Icc1 = 6,30kA (Curto nos barramentos do QD) P (kVA)
220/127V 380/220V
𝑐𝑜𝑠 𝜑 = 0,5 15 0,8 0,4
16 0,8 0,5
L = 25m 25 1,2 0,7
30 1,6 0,8
S = 25mm²
45 2,4 1,2
Cálculo de Icc2 50 2,5 1,5
63 3,1 1,8
22 75 3,8 2,2
𝐼𝑐𝑐2 = 80 4 2,3
484 100 𝑥 0,5 𝑥 (2𝑥25) 5 𝑥 (2𝑥25)2 100 5 3
2 + 6,3 𝑥 25
+
252
6,3 112,5 5,6 3,2
150 7,6 4,4

𝐼𝑐𝑐2 = 3,17kA Icco (kA) 1,5 a 3 3,1 a 4,5 4,5 a 6 6,1 a 10 10,1 a 20
Acima
de 20

𝒄𝒐𝒔𝝋 0,9 0,8 0,7 0,5 0,3 0,25

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Conclusão ESCOLA DA ELÉTRICA

Determinar a capacidade de ruptura do secundário do transformador, Icco, do dispositivo de proteção


geral do quadro de distribuição QD localizado a 60 metros do transformador, Icc1, e no circuito terminal
Icc2 a 25 metros de distância do quadro QD.

Icc1 = 6,3kA Icc2 = 3,17kA


Icco = 7,6kA Disjuntor de 5kA
Disjuntor Geral de 10kA

60m 25m

Icco Icc1 Icc2

Y 2(3 x 120 + 1 x 70mm²) 3 x 25mm²)


Transformador
150 KVA
Sec. 220/127V

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ESCOLA DA ELÉTRICA

Exemplo de dois circuitos do projeto


usado no Desafio 7 Dias

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Projeto Desafio 7 Dias – Análise do Disjuntor Geral ESCOLA DA ELÉTRICA

Tab. I – Valores aproximados da corrente de curto-


Trafo considerado, 150kVA, igual ao exemplo anterior circuito no secundário de transformadores
Icc (kA)
Icco = 7,6kA (curto diretamente no secundário do transformador) P (kVA)
220/127V 380/220V
𝑐𝑜𝑠 𝜑 = 0,5 15 0,8 0,4
16 0,8 0,5
L = 20m 25 1,2 0,7
30 1,6 0,8
S = 16mm²
45 2,4 1,2
Tensão: 220V trifásico 50 2,5 1,5
63 3,1 1,8
Cálculo de Icc1
75 3,8 2,2

12,7 80 4 2,3

𝐼𝑐𝑐1 = 100 5 3
112,5 5,6 3,2
162 57𝑥 0,5 𝑥 20 5 𝑥 202
2 + 7,6 𝑥 16 + 162
150 7,6 4,4
7,6
Acima
Icco (kA) 1,5 a 3 3,1 a 4,5 4,5 a 6 6,1 a 10 10,1 a 20
de 20

𝐼𝑐𝑐1 = 3,24kA 𝒄𝒐𝒔𝝋 0,9 0,8 0,7 0,5 0,3 0,25

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Projeto Desafio 7 Dias – Análise do disjuntor do circuito 1 de iluminação ESCOLA DA ELÉTRICA

Tab. I – Valores aproximados da corrente de curto-


Olhando na tabela temos: circuito no secundário de transformadores
Icc (kA)
Icc1 = 3,24kA (Curto nos barramentos do QD) P (kVA)
220/127V 380/220V
𝑐𝑜𝑠 𝜑 = 0,8 15 0,8 0,4
16 0,8 0,5
L = 31m 25 1,2 0,7
30 1,6 0,8
S = 2,5mm²
45 2,4 1,2
Tensão: 127V monofásico 50 2,5 1,5
63 3,1 1,8
Cálculo de Icc2
75 3,8 2,2

12,7 80 4 2,3
𝐼𝑐𝑐2 = 100 5 3

162 57𝑥 0,8 𝑥 2𝑥31 5 𝑥 (2𝑥31)2 112,5 5,6 3,2

2 + 3,24 𝑥 2,5
+
2,52
150 7,6 4,4
3,24
Acima
Icco (kA) 1,5 a 3 3,1 a 4,5 4,5 a 6 6,1 a 10 10,1 a 20
de 20
𝐼𝑐𝑐2 = 0,21kA 𝒄𝒐𝒔𝝋 0,9 0,8 0,7 0,5 0,3 0,25

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Projeto Desafio 7 Dias – Análise do circuito 10 do chuveiro ESCOLA DA ELÉTRICA

Tab. I – Valores aproximados da corrente de curto-


Olhando na tabela temos: circuito no secundário de transformadores
Icc (kA)
Icc1 = 3,24kA (Curto nos barramentos do QD) P (kVA)
220/127V 380/220V
𝑐𝑜𝑠 𝜑 = 0,8 15 0,8 0,4
16 0,8 0,5
L = 5m 25 1,2 0,7
30 1,6 0,8
S = 6mm²
45 2,4 1,2
Tensão: 220V bifásico 50 2,5 1,5
63 3,1 1,8
Cálculo de Icc3
75 3,8 2,2
22 80 4 2,3
𝐼𝑐𝑐3 = 100 5 3

484 100 𝑥 0,8 𝑥 (2𝑥5) 5 𝑥 (2𝑥5)2 112,5 5,6 3,2

2 + 3,24 𝑥 6
+
62
150 7,6 4,4
3,24
Acima
Icco (kA) 1,5 a 3 3,1 a 4,5 4,5 a 6 6,1 a 10 10,1 a 20
de 20
𝐼𝑐𝑐3 = 2,18kA 𝒄𝒐𝒔𝝋 0,9 0,8 0,7 0,5 0,3 0,25

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Conclusão ESCOLA DA ELÉTRICA

Determinar a capacidade de ruptura do secundário do transformador, Icco, do dispositivo de proteção


geral do quadro de distribuição QD localizado a 60 metros do transformador, Icc1, e no circuito terminal
Icc2 a 25 metros de distância do quadro QD.

Icc1 = 3,24kA Icc3 = 2,18kA


Icco = 7,6kA Disjuntor de 3kA
Disjuntor Geral de 5kA

20m 5m

Icco Icc1 Icc2

Y (3 x 16 + 1 x 16mm²) (2 x 2,5mm²)
Transformador
150 KVA
Sec. 220/127V

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ESCOLA DA ELÉTRICA

O que são coordenação e seletividade


de Disjuntores

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Coordenação e Seletividade ESCOLA DA ELÉTRICA

Coordenação é o ato de coordenar um disjuntor para


proteger cabos elétricos, ou seja, especificar um valor de
desarme que atue seccionando um determinado circuito
sem danificar os condutores elétricos.
A Montante
Seletividade é quando temos seletividade entre dois
dispositivos de tal forma que sempre o equipamento que
estiver ajusante (abaixo), seja seccionado separadamente
protegendo um circuito isolado sem que desarme Isobrecarga ou Icc
dispositivos de proteção a montante (acima).

A Jusante

CARGA 1 CARGA 2 CARGA 3

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Coordenação e Seletividade ESCOLA DA ELÉTRICA

Atualmente existem várias técnicas de seletividade. Pode-se utilizá-las para aumentar a disponibilidade
de energia na instalação. Os principais métodos são;

a) Seletividade por corrente ou amperométrica;

b) Seletividade por tempo ou cronométrica;

Importante: Geralmente, estudos de seletividades são mais usados em alta e média tensão. Em baixa
tensão quando as correntes nominais de dois dispositivos são muito próximas, não é possível garantir
qual irá atuar primeiro, ou seja a seletividade não é precisa.

Isso ocorre devido as curvas de disparo serem muito parecidas no caso de mini disjuntores por exemplo.
Seletividade em disjuntores de baixa tensão só é possível quando temos regulagem de tempo de
disparo ou se as curvas de atuação forem diferentes.

Há ainda uma situação que é quando a corrente nominal de disparo do disjuntor a montante é o dobro
da corrente nominal do disjuntor a jusante, nesta condição a seletividade é mais garantida.

Quando os valores nominais são próximos, o tempo de atuação é muito similar.

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ESCOLA DA ELÉTRICA

O que é seletividade amperométrica?

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Seletividade Amperométrica ESCOLA DA ELÉTRICA

Seletividade por corrente ou amperométrica


• Exemplo de NÃO seletividade

50A A Montante

Isobrecarga ou Icc

20A 20A 100A A Jusante

CARGA 1 CARGA 2 CARGA 3

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Seletividade Amperométrica ESCOLA DA ELÉTRICA

Seletividade por corrente ou amperométrica


• Exemplo de Seletividade

100A A Montante

Isobrecarga ou Icc

20A 20A 50A A Jusante

CARGA 1 CARGA 2 CARGA 3

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ESCOLA DA ELÉTRICA

O que é seletividade cronométrica?

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Seletividade Cronométrica ESCOLA DA ELÉTRICA

Seletividade por tempo ou cronométrica


• Exemplo de NÃO Seletividade

500A A Montante
100ms

200A 250A 200A A Jusante


200ms 200ms 200ms

CARGA 1 CARGA 2 CARGA 3

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Seletividade Cronométrica ESCOLA DA ELÉTRICA

Seletividade por tempo ou cronométrica


• Exemplo de Seletividade

500A A Montante
200ms

200A 250A 200A A Jusante


100ms 100ms 100ms

CARGA 1 CARGA 2 CARGA 3

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Curvas de disjuntores VS Seletividade

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Curva de disjuntores ESCOLA DA ELÉTRICA

Escolha Errada das Curvas de disparo (BCD)

B100 A Montante

Isobrecarga ou Icc

B20 B20 C50 A Jusante

CARGA 1 CARGA 2 CARGA 3

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Curva de disjuntores ESCOLA DA ELÉTRICA

Escolha Correta das Curvas de disparo (BCD)

C100 A Montante

Isobrecarga ou Icc

B20 B20 C50 A Jusante

CARGA 1 CARGA 2 CARGA 3

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ESCOLA DA ELÉTRICA

Seletividade em Disjuntores BT, existe ou não?

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Afinal, existe Seletividade em Mini Disjuntores? ESCOLA DA ELÉTRICA

Quando temos mini disjuntores com correntes nominais muito próximas, não
temos como garantir a seletividade entre eles devido ao tempo de atuação ser
muito parecido quando temos IN x 10 que caracteríza uma sobrecarga.

Exemplo: Um Disjuntor de padrão de entrada de 63A localizado no medidor e um


disjuntor geral de 50A localizado no quadro de distribuição de uma residência.

Na ocorrência de uma sobrecarga, podemos ter uma corrente de 10 vezes a IN,


ou seja:

63A x 10 = 630A ; E 50A x 10 = 500A 630A


500A

O que ocorre é que neste intervalor de tempo o disparo tanto do disjuntor de 63A
quanto o de 50A são muito parecidos, e como nos mini disjuntores não
controlamos o tempo de atuação, qualquer um dos dois podem desarmar.

Sendo assim, não temos como garantir a seletividade neste caso em particular.

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ESCOLA DA ELÉTRICA

O que é um DR e para quê serve?

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IDR: Interruptor Diferencial Residual (DR) ESCOLA DA ELÉTRICA

Nomenclatura: IDR (Interruptor Diferencial Residual; nome correto); DR (Diferencial Residual;


nome popular) e o DDR (Disjuntor Diferencial Residual) que possui funções de DR + Disjuntor.

Proteção contra choque elétrico: o dispositivo DR (Diferencial Residual) protege as pessoas e os


animais contra os efeitos do choque elétrico por contato direto ou indireto (causado por fuga de
corrente).

Proteção básica (contato direto): É o contato acidental, seja por falha de isolamento, por ruptura
ou remoção indevida de partes isolantes: ou, então, por atitude imprudente de uma pessoa tem
contado direto com uma parte elétrica normalmente energizada (parte viva).

Proteção supletiva: (contato indireto): É o contato entre uma pessoa e uma parte metálica de uma
instalação ou componente, normalmente sem tensão, mas que pode ficar energizada por falha de
isolamento ou por uma falha interna.

Ao detectar uma fuga de corrente na instalação, o Dispositivo DR desliga o circuito imediatamente.

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Contato Direto e Indireto ESCOLA DA ELÉTRICA

Ir Ir

Contato Direto Contato Indireto


(Proteção básica) (Proteção supletiva)

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ESCOLA DA ELÉTRICA

Como Funciona o DR?

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Como Funciona o DR? ESCOLA DA ELÉTRICA

Vista real de um DR

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Como Funciona o DR? ESCOLA DA ELÉTRICA

DR por dentro
Mecanismo de DR por dentro
disparo

Circuito de teste

Disparador de
relé

Transformador de
corrente

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Como Funciona o DR? ESCOLA DA ELÉTRICA

Atuação do DR na existência de
DR com o circuito em situação normal. Ocorrência de uma falta à terra corrente de fuga para a terra

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ESCOLA DA ELÉTRICA

Quais são os tipos de DR disponíveis no mercado

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IDR: Interruptor Diferencial Residual (DR) ESCOLA DA ELÉTRICA

Bipolar Tripolar Tetrapolar

• Número de pólos: 2, 3 e 4 pólos


• Corrente nominal: 25, 40, 63, 80, 100 e 125A
• Sensibilidade: 10mA, 30mA, ≥30mA e de 300mA a 1000mA.
• Classes: AC, A, B, SI

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DDR – Disjuntor Diferencial Residual ESCOLA DA ELÉTRICA

O DDR tem a função de DR + a função de disjuntor termomagnético, ou seja ele faz


proteção contra fuga de corrente, sobrecarga e curto-circuito. DDR

O seu preço é mais elevado quando comparado com o DR comum e é um pouco mais
difícil de ser encontrado dependendo da região do país.

Uma das principais utilizações são para proteção geral de quadros de distribuição e
grupos de circuitos.

Seu dados técnicos são os mesmos que o DR comum, com a diferença que este possui
corrente nominal de disparo em sobrecarga.

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DDR – Disjuntor Diferencial Residual ESCOLA DA ELÉTRICA

DDR Bipolar DDR Tetrapolar DDR: Disjuntor + DR (Bloco)

DDR: Disjuntor + DR (Bloco) Bipolar DDR: Disjuntor + DR (Bloco) Tripolar DDR: Disjuntor + DR (Bloco) Tetrapolar

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Especificações Técnicas de um DR

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Especificações Técnicas ESCOLA DA ELÉTRICA

• Corrente nominal INDR: 25, 40, 63, 80, 100 e 125A.

• Corrente diferencial-residual nominal de atuação IΔN = 10mA, 30mA, ≥30mA e de 300mA a 1000mA.

• Tensão nominal VN (V)

• Número de polos: 2, 3 ou 4 pólos

• Classes: AC, A, B, SI

Sensibilidade de IDR:

✓ IΔN = 10mA: utilizado para locais de difícil deslocamento/acesso (exemplo leito de UTI).

✓ IΔN = 30mA: proteção das pessoas contra choque elétrico por contato direto.

✓ IΔN = ≥ 30mA: proteção das pessoas contra contato indireto.

✓ IΔN entre 300 e 1000mA: proteção das instalações contra risco de incêndio.

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Especificações Técnicas ESCOLA DA ELÉTRICA

Classes de IDR :

Classe AC – Corrente alternada: A classe AC detecta correntes residuais alternadas e são normalmente
utilizados em instalações elétricas residenciais, comerciais e prediais, como também em instalações
elétricas industriais de características similares.

Classe A – Corrente alternada e contínuas pulsadas: essa classe detecta correntes residuais alternadas e
contínuas pulsantes. Este tipo de dispositivo é aplicável em circuitos que contenham recursos eletrônicos
que alterem a forma de onda senoidal.

Classe B – Corrente contínua: A classe B detecta correntes residuais alternadas, contínuas pulsantes e
contínuas puras. Este tipo de dispositivo é aplicável em circuitos de corrente alternada normalmente
trifásicos que possuam, em sua forma de onda, partes senoidais, meia-onda ou ainda formas de ondas de
corrente contínua, geradas por cargas como: equipamentos eletro médicos, entre outros.

Classe SI – Corrente alternada e contínuas pulsadas super imunizado – A Classe SI foi concebida para
manter uma rede de segurança e uma continuidade de serviço ótima nas instalações com perturbações
por condições atmosféricas extremas, por cargas geradoras de harmônicas, por correntes transitórias de
manobras.

Desta forma, as 4 classes abrangem instalações elétricas tanto residenciais quanto industriais, e os
variados tipos de sistemas elétricos existentes formando uma proteção contra o choque elétrico e outros
tipos de fuga de corrente elétrica em todas as circunstâncias.

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Especificações Técnicas ESCOLA DA ELÉTRICA

Informações físicas no DR

✓ Corrente nominal (A).


✓ Nº de polos.
✓ Máx. tensão nominal.
✓ Corrente diferencial de atuação em
mA ou A.
✓ Tempo de atuação (s)
Botão de Teste

✓ IΔm = Máx corrente de sobrecarga


✓ IΔc = Corrente de ruptura de curto-
circuito
✓ IEC = Norma aplicável
Botão
Liga/Desliga

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ESCOLA DA ELÉTRICA

Aplicação de DR Conforme a NBR 5410

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Aplicação de DR Conforme a NBR 5410 ESCOLA DA ELÉTRICA

5.1.3.2.2 Casos em que o uso de dispositivo diferencial-residual de alta sensibilidade como proteção adicional é
obrigatório.

Alem dos casos especificados na seção 9, e qualquer que seja o esquema de aterramento, devem ser objeto de
proteção adicional por dispositivos a corrente diferencial-residual com corrente diferencial-residual nominal IΔn
igual ou inferior a 30 mA:

a) os circuitos que sirvam a pontos de utilização situados em locais contendo banheira ou chuveiro (ver 9.1);

b) os circuitos que alimentem tomadas de corrente situadas em áreas externas a edificação;

c) os circuitos de tomadas de corrente situadas em áreas internas que possam vir a alimentar equipamentos no
exterior;

d) os circuitos que, em locais de habitação, sirvam a pontos de utilização situados em cozinhas, copas-cozinhas,
lavanderias, áreas de servico, garagens e demais dependências internas molhadas em uso normal ou sujeitas a
lavagens;

e) os circuitos que, em edificações não-residenciais, sirvam a pontos de tomada situados em cozinhas, copas-
cozinhas, lavanderias, áreas de servico, garagens e, no geral, em areas internas molhadas em uso normal ou
sujeitas a lavagens.

Nota: A proteção dos circuitos pode ser realizada individualmente, por ponto de utilização ou por circuito ou por
grupo de circuitos.

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Aplicação de DR Conforme a NBR 5410 ESCOLA DA ELÉTRICA

5.2.2.3.10 – Quando for necessario limitar os riscos de incêndio suscitados pela circulação de correntes
de falta, o circuito correspondente deve ser:

a) protegido por dispositivo a corrente diferencial-residual (dispositivo DR) com corrente diferencial-
residual nominal de atuação de no maximo 500 mA;

5.1.2.2.4.2 Esquema TN

f) não se admite, na variante TN-C do esquema TN, que a função de seccionamento automático visando
proteção contra choques elétricos seja atribuída aos dispositivos DR.

NOTA: Para tornar possível o uso do dispositivo DR, o esquema TN-C deve ser convertido,
imediatamente a montante do ponto de instalação do dispositivo, em esquema TN-C-S.

Isto e: o condutor PEN deve ser desmembrado em dois condutores distintos para as funções de neutro e
de PE, sendo esta separação feita do lado fonte do dispositivo DR, passando então o condutor neutro
internamente e o condutor PE externamente ao dispositivo.

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ESCOLA DA ELÉTRICA

Esquemas de Ligação de DR

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Esquemas de Ligações de DR ESCOLA DA ELÉTRICA

DR Bipolar DR Bipolar DR tetrapolar DR tetrapolar com DR tetrapolar com DR tetrapolar com ligação
com ligação com ligação com ligação ligação bifásica ligação trifásica trifásica com neutro separado
monofásica bifásica bifásica com neutro com neutro de PE antes do DR

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ESCOLA DA ELÉTRICA

Como Dimensionar DR na Prática

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Dimensionamento de DR ESCOLA DA ELÉTRICA

Vamos dimensionar um dispositivo DR para um chuveiro como exemplo,


devemos considerar o valor de corrente nominal de acordo com o disjuntor a
montante.

Atenção: a corrente nominal do DR sempre deve ser igual ou maior que a


corrente nominal do disjuntor a montante.
DTM40A
Imagine um disjuntor de 40A para proteger o circuito do chuveiro. Qual valor de
corrente nominal o DR deve ter?

Sensibilidade, qual devemos escolher? Vamos proteger pessoas e animais ou


as intalações? Se for pessoas e animais, escolhemos a sensibilidade de 30mA,
se for para as instalações e patrimônio então 300mA.

Depois precisamos definir qual será a classe do DR, no nosso exemplo, por se DR40A
tratar de uma carga comum e que não causa distorções na rede e é uma carga 30mA
alimentada por corrente alteranda, utilizaremos o DR de classe AC. Classe AC
Tensão: 400V~
E por fim, especificamos a nível de tensão nominal de trabalho, geralmente para
instalações residenciais, prediais temos tensões entre 127 e 380V, então o DR
pode ser de 400 VAC.

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Dimensionamento de DR L1
ESCOLA DA ELÉTRICA

L2
L3
N
PE
Exemplo: QDC: Corrente de demanda = 70A

Rede trifásica de 220/127V (3F+N+T)


DTM100A
Disjuntor geral do QDC = 100A

Qual DR devemos escolher?

DR de 100A ou 125A, 30mA, classe AC, 400V~


tetrapolar.
DR 100A
30mA
400 V~
AC

BEP

BAR. NEUTRO BAR. QDC

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ESCOLA DA ELÉTRICA

O que é um DPS e como funciona?

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O que é um DPS? ESCOLA DA ELÉTRICA

Dispositivos de Proteção Contra Surtos (DPS) são equipamentos desenvolvidos com o intuito de
detectar surtos de tensão transitória na rede elétrica e desviá-los para a terra, evitando a queima
de equipamentos mais sensíveis a esse tipo de variação, como aparelhos elétricos e eletrônicos.

O DPS é utilizado para encaminhar para a terra as descargas atmosféricas diretas e indiretas,
assim como surtos de tensão de manobra como acionamento de interruptores, acionamento ou
funcionamento de motores, seccionamentos de redes de distribuição e até mesmo curto-circuito.

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Descargas Diretas e Indiretas na Edificação e Linha ESCOLA DA ELÉTRICA

Descarga direta na edificação Descarga direta na linha de distribuição

Descarga indireta próximo da edificação Descarga indireta próximo da linha de distribuição

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DPs por dentro ESCOLA DA ELÉTRICA

Varistor

O varistor ao receber um valor de tensão


acima da nominal, passa a diminuir sua
resistência interna, facilitando a passagem
da corrente de surto para o caminho mais
fácil.

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ESCOLA DA ELÉTRICA

Como escolher as Classes de um DPS?

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Classes de DPS I, II, III e I+II ESCOLA DA ELÉTRICA

Classe I

É um DPS destinado à proteção contra sobretensões provocadas por descargas atmosféricas


diretas sobre a edificação ou em suas proximidades, com alta capacidade de exposição aos surtos.

Este tipo de DPS limita surtos de tensão, nos quais parte da corrente do raio está associada, ou
seja, esta classe é utilizada no quadro principal mais próximo possível do ponto de entrega da
concessionária, ou em ambientes em que possa ocorrer descargas diretas (áreas urbanas ou
rurais).

Os DPS dessa classe, foram testados com um gerador de forma de onda de 10/350μs, o que
significa que quando o mesmo sofre uma descarga, o DPS leva de 10 à 350 micro segundos para
levar esta corrente para a terra.

Classe II

É um DPS destinado a proteger os equipamentos elétricos contra sobretensões induzidas ou


conduzidas (efeitos indiretos) causados pelas descargas atmosféricas. Este tipo de DPS limita
surtos de tensão que chegam a penetrar na edificação, dessa forma, um DPS classe II está
destinado a proteger equipamentos que possam vir a danificar ao receber tensões superiores.

Seus ensaios são efetuados com corrente máxima de descarga (Imáx) de forma de onda 8/20 μs.
Ele pode ser instalado sozinho ou em cascata com um DPS Classe I ou com outro DPS Classe II.

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Classes de DPS I, II, III e I+II ESCOLA DA ELÉTRICA

Classe III

Os DPS de classe III são complementares aos classe II. Este tipo de DPS limita surtos
de tensão que possam chegar em equipamentos mais sensíveis, dessa forma, um DPS
classe III está destinado a proteger somente um equipamento, geralmente aparelhos
eletroeletrônicos.

Os DPS classe III devem ser instalados diretamente em conjunto com um equipamento
individualmente falando. Estes, são testados com um gerador de forma de onda do tipo
combinado nas formas 1,2/50 μs e 8/20 μs.

Classe I+II

Os DPS classe I+II possuem as duas funções, tanto tipo I descargas de ondas 10/350 μs
(descargas atmosféricas diretas), quanto tipo II de ondas 8/20 μs (surtor indiretos).

Este modelo pode ser utilizado quando temos apenas um quadro geral contendo
medição, proteção geral e circuitos terminais no mesmo quadro.

Outra situação é quando a edificação fica próxima de estruturas captoras.

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Classes de DPS I, II, III e I+II ESCOLA DA ELÉTRICA

Caixa d’agua (estrutura captora)

Edificação próxima a estrutura


captora

Região com potencial de


propagar surtos parciais
em eventual descarga
direta na caixa d’agua

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Classes de DPS I, II, III e I+II ESCOLA DA ELÉTRICA

DPS classe II

DPS classe III

DPS classe I

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Classes de DPS I, II, III e I+II ESCOLA DA ELÉTRICA

DPS classe II
no QD interno

DPS classe III


em
equipamentos
individuais

DPS classe I

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ESCOLA DA ELÉTRICA

O que são as Tensões nominais (Un), máxima


contínua ou operação (Uc), e de proteção (Up)

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Especificações de DPS

(Un) - Tensão nominal em (V) da rede (220/127V ou 380/220V por exemplo)

(Uc) - Tensão máxima contínua ou Tensão máxima de operação (V)

(Up) - Nível de tensão de proteção ou Tensão residual (V)

In – Corrente nominal de descarga (kA) (8/20 μs)

Imax – Corrente máxima de descarga (kA) (8/20 μs)

Iimp – Corrente de impulso (somente na onda 10/350 μs e DPS classe I. (kA)

T2 – Tipo 2 ou Classe 2.

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Tensões Un, Uc e Up ESCOLA DA ELÉTRICA

Tensão nominal (Un) – nada mais é do que a tensão de alimentação do sistema de fornecimento de
energia local (380/220V ou 220/127V por exemplo).

Este dado não consta na plaqueta do DPS, mas é importante saber qual a tensão nominal em que o DPS
será inserido para poder escolher a tensão máxima contínua (Uc), já que Un deve ser menor que Uc.

Tensão máxima contínua ou Tensão máxima de operação (Uc) - é um valor de tensão sempre maior
que a tensão nominal. Abaixo da Uc o DPS não atuará e o mesmo é geralmente 10 a 15% maior que a Un.

Para redes (220/127V) – Uc ≥ 127V + 15% = 146,05V (Na pratica 150V ou 175V)

Para redes (380/220V) – Uc ≥ 220V + 15% = 253V (Na pratica 270V ou 275V)

Para redes (440/254V) – Uc ≥ 254V + 15% = 292V (Na pratica 300V ou 305V)

Pode-se utilizar um DPS com Uc de 275V para proteger uma instalação 220/127V, mas não é possível
utilizar um DPS com Uc de 175V para proteger uma instalação 380/220V.

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Tensões Un, Uc e Up ESCOLA DA ELÉTRICA

Nível de tensão de proteção ou Tensão residual (Up) - existe um valor máximo de tensão
que ainda permanece nos terminais de um DPS durante sua operação.

O Nível de Proteção (Up) determina qual a tensão nos terminais do DPS quando ele conduz a
sua corrente nominal. Este será o maior valor de sobretensão transitória ao qual estará
submetido o que estiver sendo protegido pelo DPS. No caso do DPS na entrada, toda a
instalação.

Se um DPS obtiver uma Up < 1,2kV, significa que se um surto de tensão que gera 20kA de
corrente de descarga atingir o DPS, o mesmo limitará essa tensão até valor máximo de 1,2kV.
Uma dica: da uma olhada no valor associado a Up do DPS, quanto mais baixa for a Up melhor
será a qualidade do DPS.

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Tensões Un, Uc e Up ESCOLA DA ELÉTRICA

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Tensões Un, Uc e Up ESCOLA DA ELÉTRICA

Um DPS instalado na entrada de energia deve ter:


Up≤ 4KV para locais com rede 220/127V
Up≤ 6KV para locais com rede 380/220V ou 440/254V

Um DPS instalado em QGBT ou QDs devem ter:


Up≤ 2,5KV para locais com rede 220/127V
Up≤ 4KV para locais com rede 380/220V ou 440/254V

Um DPS instalado equipamentos de utilização deve ter:


Up≤ 2,5KV para locais com rede 220/127V
Up≤ 4KV para locais com rede 380/220V ou 440/254V

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ESCOLA DA ELÉTRICA

Como dimensionar a corrente nominal, máxima e


de impulso de um DPS

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Como dimensionar as Correntes In, Imáx e Iimp de um DPS ESCOLA DA ELÉTRICA

In – Corrente nominal de descarga (kA) (8/20 μs) Classe II e III


Valor determinado pelo fabricante testado sob um gerador de forma de onda de 8/20μs que
determina a corrente média que o DPS pode suportar sem se danificar.
Por exemplo, se o DPS tiver uma In de 40kA, o mesmo deve suportar 20 repetições de surtos de
40kA sem danificar e após isso deverá ser trocado.

Imax – Corrente máxima de descarga (kA) (8/20 μs) II e III


Valor determinado pelo fabricante testado sob um gerador de forma de onda de 8/20us que
determina a corrente máxima que o DPS pode descarregar até no máximo duas vezes sem
danificar.
Por exemplo: se um DPS tiver Imax de 60kA, o mesmo poderá suportar correntes de descarga
dessa natureza até duas vezes.

Iimp – Corrente de impulso (somente na onda 10/350 μs e DPS classe I. (kA)


Idem ao In proporcional ao valor de corrente de impulso especificado pelo fabricante.

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Dimensionamento de DPS Classe I ESCOLA DA ELÉTRICA

Em prédios com SPDA:


Até 50% da corrente da descarga entra na edificação segundo a NBR 5419:2015, uma parcela vai para
o sistema de aterramento e 50% entrada na edificação.
Esta corrente se divide entre os condutores de energia (desconsiderando outros tipos de condutores),
incluindo o neutro mesmo que aterrado.
Na situação mais critica teremos um SPDA nível I:

50% de 200KA / 2 condutores (1 fase e o neutro)


100 KA / 2 = 50KA (10/350µs) para o DPS da fase, já que o neutro não precisará de DPS por ser
aterrado na entrada.

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Dimensionamento de DPS Classe I ESCOLA DA ELÉTRICA

Na situação menos critica teremos um SPDA nível IV:

50% de 100KA / 4 condutores (3 fase e o neutro)

50KA / 4 = 12,5KA (10/350µs) para os DPS das três fases, já que o neutro não precisará de DPS por
ser aterrado na entrada.

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Dimensionamento de DPS Classe II ESCOLA DA ELÉTRICA

Em instalações com DPS tipo II na entrada:


Não existem cálculos gerais, apenas recomendações de fabricantes:

No caso de ambientes com estruturas captoras ao redor como prédios comerciais e


residenciais, geramente em área centrais onde existam diversos sistemas de
proteção contra descargas atmosféricas, deve-se utilizar DPS com corrente nominal
≥ 20kA (8/20µs).

Em ambientes residenciais mais afastados das áreas centrais, ou seja em locais


onde a magnitude das edificações sejam menores, como bairros residenciais por
exemplo, neste caso deve-se utilizar DPS com In ≥ 40kA (8/20µs).

E por fim em áreas com espaço aberto como zonas rurais, sítios, fazendas ou áreas
similares, deve-se utilizar DPS com In ≥ 65kA

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ESCOLA DA ELÉTRICA

Como dimensionar a corrente nominal de


acordo com o fabricante para DPS classe II

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Exemplo de cálculo baseado na fabricante siemens:
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Uso, Localização e Seleção do DPS


Conforme a NBR 5410

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Uso, localização e seleção do DPS conforme a NBR 5410 ESCOLA DA ELÉTRICA

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Uso, localização e seleção do DPS conforme a NBR 5410 ESCOLA DA ELÉTRICA

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ESCOLA DA ELÉTRICA

Esquemas de Conexão Conforme a NBR 5410

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Esquemas de Conexão conforme a NBR 5410
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Esquemas de Conexão conforme a NBR 5410
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ESCOLA DA ELÉTRICA

Como Dimensionar os condutores de


conexão de DPS

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Condutores de Conexão do DPS ESCOLA DA ELÉTRICA

15-a 15-b

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Condutores de Conexão do DPS ESCOLA DA ELÉTRICA

15-b
15-a

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Condutores de Conexão do DPS ESCOLA DA ELÉTRICA

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ESCOLA DA ELÉTRICA

Como dimensionar proteção de


sobrecorrente para DPS

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Proteção de sobrecorrente para DPS

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Proteção de sobrecorrente para DPS ESCOLA DA ELÉTRICA

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Proteção de sobrecorrente para DPS ESCOLA DA ELÉTRICA

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Tipos de Eletrodutos e Conexões

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Eletrodutos Flexíveis ESCOLA DA ELÉTRICA

• Eletroduto Flexível na cor amarela em PVC (Policloreto de


Vinicila) ou PEAD (Polietileno de Alta Densidade)

• Utilizado em instalações residenciais, prediais e comerciais.

• Geralmente é usado embutido em alvenaria, laje ou em


forro. Força de compressão: 320N conforme ABNT NBR
15465

• Eletroduto Flexível na cor Laranja em PVC (Policloreto de


Vinicila) ou PEAD (Polietileno de Alta Densidade).

• Utilizado em instalações residenciais, prediais e comerciais


e possui mais resistência mecânica do que o anterior.

• É mais adequado para ser embutido em lajes e pisos.


Força de compressão: 750N conforme ABNT NBR 15465

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Eletrodutos Flexíveis ESCOLA DA ELÉTRICA

Emenda entre eletrodutos

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Eletrodutos Flexíveis “Kanaflex” ESCOLA DA ELÉTRICA

• Eletroduto Flexível Kanaflex

• Utilizado em redes externas subterrâneas para circuitos de força e telecomunicações

• É bastante usado em empreendimentos de médio e grande porte.

Exemplo 1 de instalação Exemplo 2 de instalação Exemplo de envelopamento de eletrodutos

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Eletrodutos “tipo sealtubo” ESCOLA DA ELÉTRICA

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Eletroduto Rígido em PVC (material não magnético) ESCOLA DA ELÉTRICA

• Eletroduto rígido em PVC, é utilizado em instalações aparentes,


mas também pode ser embutido em alvenaria e enterrado no solo.

• Não deixa passar raio ultravioleta protegendo os cabos de raios


solares diretos. Pode ser usado em áreas internas e externas,
quando for utilizado em áreas externas deve-se utilizar veda rosca.

• Desvantagem é a questão estética do material que não é muito


bonito. Esse modelo é utilizado em muitos tipos de instalações
como prediais, comerciais e industriais e padrões de entrada de
energia (bengala).

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Eletroduto Rígido em PVC (material não magnético) ESCOLA DA ELÉTRICA

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Eletroduto Rígido em PVC (material não magnético) ESCOLA DA ELÉTRICA

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Eletroduto Rígido de Aço Galvanizado e Eletrolítico (material magnético) ESCOLA DA ELÉTRICA

• Eletroduto rígido eletrolítico, possui menor resistência mecânica quando


comparado ao galvanizado a fogo, porém apresenta um custo menor.

• É um eletroduto para instalações aparentes, sendo assim fica inviável


esse investimento para instalações embutidas e enterradas.

• É recomendado para usos internos também em instalações comerciais


e industriais.

• Visualmente esse tipo de eletroduto é mais brilhante do que o


galvanizado a fogo.

• Eletroduto rígido em aço galvanizado a fogo, possui mais resistência ao


tempo quando comparado ao de PVC, pode ser utilizado tanto em áreas
internas, quanto externas.

• É um eletroduto para instalações aparentes, sendo assim fica inviável


esse investimento para instalações embutidas e enterradas.

• Este tipo possui maior resistência mecânica devido ai tipo de material, o


mesmo é bastante usado em instalações comerciais e industriais

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Eletroduto Rígido em Aço Galvanizado (material magnético) ESCOLA DA ELÉTRICA

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Conexões para Eletrodutos Rídigos de Aço em Instalações Aparentes ESCOLA DA ELÉTRICA

Condulete B C E

Unidut LB LL LR

Luva T TB X

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Fonte: Catálogo Wetzel

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Fonte: Catálogo Wetzel

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ESCOLA DA ELÉTRICA

Como Dimensionar Eletrodutos


Conforme a NBR 5410

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Dimensionamento de Eletrodutos ESCOLA DA ELÉTRICA

6.2.11.1.6 – As dimensões internas dos eletrodutos e de suas conexões devem permitir que, após montagem da linha, os
condutores possam ser instalados e retirados com facilidade. Para tanto:

a) As Taxas de ocupação recomendadas são:

➢ 53% no caso de um condutor; 60% Diâmetro


Externo
➢ 31% no caso de dois condutores; 40% Diâmetro
Interno
➢ 40% no caso de três ou mais condutores;

b) os trechos contínuos de tubulação, sem interposição de caixas ou equipamentos, não devem exceder 15 m de
comprimento para linhas internas as edificacões e 30 m para as linhas em áreas externas as edificacões, se os trechos
forem retilíneos. Se os trechos incluirem curvas, o limite de 15 m e o de 30 m devem ser reduzidos em 3 m para cada
curva de 90°.
15 metros em instalações internas as edificações

30 metros em instalações externas as edificações

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Dimensionamento de Eletrodutos ESCOLA DA ELÉTRICA

6.2.11.1.6
b) 15 m de comprimento para linhas internas as edificacões e 30 m para as linhas em áreas externas
as edificacões, o limite de 15 m e o de 30 m devem ser reduzidos em 3 m para cada curva de 90°.

3m 30 m 3m

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Dimensionamento de Eletrodutos ESCOLA DA ELÉTRICA

Cálculo e dimensionamento
Para dimensionar um eletroduto e respeitar as taxas de ocupação devemos calcular a área interna de
um eletroduto e calcular a área total dos cabos que irão estar presentes dentro do eletroduto.

Para calcular a área tanto do eletroduto, quando dos cabos,


utilizamos a equação matemática abaixo, visto que estamos
calculando área de uma circunferência:
60% Diâmetro
Externo Para área de eletroduto ou de um cabo Para somátória de áreas de cabos
40% Diâmetro
Interno 𝜋𝑥 𝐷 2 𝜋𝑥 𝐷 2 𝜋𝑥 𝐷 2
Se = ou Sc = 𝑠𝐶 = ෎
4 4 4
Isolação
Se = Seção interna do eletroduto ou cabo, área em mm²
𝜋 = Constante de pi (3,1415)
D = Diâmetro interno do eletroduto ou externo do cabo.
Sc = Seção total dos cabos utilizados.
Cobre Cu

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Dimensionamento de Eletrodutos ESCOLA DA ELÉTRICA

Cálculo e dimensionamento
Antes de calcular precisamos saber o diâmetro interno do eletroduto e diâmetro nominal dos cabos
Seção Nominal Diâmetro do Espessura de Diâmetro Eletrodutos
(mm²) Condutor (mm) Isolação (mm) Externo (mm)
Eletroduto Diâmetro Area Total Área ocupável em
2,5 1,9 0,8 3,5 (pol) (mm) (mm²) 40% (mm²)
4 2,5 0,8 4,0 ½” 16,4 211,23 84,49
6 3 0,8 4,6 ¾” 21,3 356,31 142,52
10 4 1 6,0 1” 27,5 593,93 237,57
16 5,1 1 6,8
1 ¼” 36,1 1023,5 409,4
25 6,7 1,2 8,8
1 ½” 41,4 1346,1 538,44
35 7,9 1,2 10,2
2” 52,8 2189,49 875,79
50 9,5 1,4 12,3
2 ½” 67,1 3536,08 1414,43
70 11,1 1,4 14,0
3” 79,6 4976,26 1990,50
4” 103,1 8348,23 3339,29

𝜋𝑥 𝐷 2
𝑠𝐶 = ෎ 𝜋𝑥 𝐷 2
4 Se =
4

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Dimensionamento de Eletrodutos ESCOLA DA ELÉTRICA

Cálculo e dimensionamento 1 2 3
Exemplo: Dimensionar um eletroduto para abrigar 3 circuitos, um monofásico com seção de 2,5mm²
e dois bifásicos, um com seções de 4,0 mm² e outro 6,0 mm², considerar taxa de ocupação de 40%.

#2,5 #4,0 #6,0

Para Eletroduto ½”:


Seção Diâmetro do Espessura Diâmetro
𝜋𝑥 𝐷2 𝜋𝑥 16,42 Nominal Condutor de Isolação Externo
Se = = = Se = 211,23 𝑚𝑚2 𝑥 40% = 84,49 𝑚𝑚² (mm²) (mm) (mm) (mm)
4 4
2,5 1,9 0,8 3,5

Para Eletroduto ¾”: 4 2,5 0,8 4,0

𝜋𝑥 𝐷2 𝜋𝑥 21,32 6 3 0,8 4,6


Se = = = Se = 356,31 𝑚𝑚2 𝑥 40% = 142,52 𝑚𝑚²
4 4 Eletrodutos
Eletroduto Diâmetro Area Total Área ocupável
Para um eletroduto ¾” a taxa de ocupação em 40% é de 142,52 mm², este (pol) (mm) (mm²) em 40% (mm²)
é o limite máximo aceitável e como a área total dos cabos é de 94,22 mm²,
valor este que é menor que 40%, o eletroduto dimensionado será o de ¾”. ½” 16,4 211,23 84,49

¾” 21,3 356,31 142,52

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ESCOLA DA ELÉTRICA

Dimensionamento de Eletrodutos pelo


método simplificado de seções iguais

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Método Simplificado para Cabos com Seções Iguais
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Seção Número de condutores no eletroduto


nominal 2 3 4 5 6 7 8 9 10
(mm²) Tamanho nominal de eletrodutos (mm)
1,5 16 16 16 16 16 16 20 20 20
#16
2,5 16 16 16 20 20 20 20 25 25
Milímetros Polegada
4 16 16 20 20 20 25 25 25 25
15 ½”
6 16 20 20 25 25 25 25 32 32
10 20 20 25 25 32 32 32 40 40 20 ¾”
16 20 25 25 32 32 40 40 40 40 25 1”
25 25 32 32 40 40 40 50 50 50
32 1 ¼”
35 25 32 40 40 50 50 50 50 50
40 1 ½”
50 32 40 40 50 50 60 60 60 75
70 40 40 50 60 60 60 75 75 75 50 2”
95 40 50 60 60 75 75 75 85 85 60 2 ½”
120 50 50 60 75 75 75 85 85 --- 75 3”
150 50 60 75 75 85 85 --- --- ---
85 3 ¼”
185 50 75 75 85 85 --- --- --- ---
100 4”
240 60 75 85 --- --- --- --- --- ---

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ESCOLA DA ELÉTRICA

Tipos de Eletrocalhas e Leitos

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Largura Altura
(mm) (mm)
Tipos de Eletrocalhas e Leitos. 50 50
75 50
Eletrocalhas e Leitos são componentes destinados a abrigar e transportar as instalações elétricas,
100 50
como cabos de força, dados e sinais. As eletrocalhas, leitos, eletrodutos, perfilados e canaletas são
considerados Condutos Elétricos. 75 75
100 75
150 50
100 100
200 50
150 75
150 100
200 75
300 50
200 100
400 50
300 75
500 50
Eletrocalha Perfurada Eletrocalha Lisa 300 100
400 75
500 75
400 100
500 100
400 150
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Tipos de Eletrocalhas e Leitos. ESCOLA DA ELÉTRICA

Tipos de Conexões para eletrocalhas

Curva vertical externa 90º Curva vertical externa 45º Cotovelo reto Curva horizontal Curva horizontal 90º

Cruzamento lateral Tê horizontal 90º Tê Vertical descida Redução concêntrica Curva desvio direita
(Cruzeta)

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Tipos de Eletrocalhas e Leitos.
Eletrocalhas Aramadas

Eletrocalha Aramada Tê para eletrocalha aramada

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Tipos de Eletrocalhas e Leitos. ESCOLA DA ELÉTRICA

Leitos

Leito para cabos leves Leito para cabos pesados

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Tipos de Eletrocalhas e Leitos. ESCOLA DA ELÉTRICA

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Tipos de Eletrocalhas e Leitos. ESCOLA DA ELÉTRICA

Tipos de Conexões para Leitos

Curva com passagem


Cruzeta com 1 saída reta Cruzeta horizontal Cruzeta reta Curva horizontal 45º Cotovelo Reto 90º
reta descida

Curva de inversão Curva vertical externa 45º Curva vertical interna 90º Curva horizontal 90 Redução concêntrica Tê horizontal 90º

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Dimensionamento de Eletrocalhas e Leitos

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Dimensionamento de Eletrocalhas e Leitos ESCOLA DA ELÉTRICA

Na NBR 5410 não existe uma regra de taxa de ocupação como no caso do eletroduto. Mas, recomendo se
basear nos mesmo percentuais de eletrodutos adicionando uma margem a mais considerando futuras expansões.
Eu gosto de usar uma taxa de ocupação entre 20 a 30% a mais do que os cabos conhecidos irão ocupar.

O cálculo é muito parecido com o dimensionamento de


eletrodutos, calcular a área ocupada pelos condutores
100mm usando a expressão abaixo:
Cabo

𝜋𝑥 𝐷 2
D = Diâmetro Sc =
4
50mm
Depois devemos calcular a área total da eletrocalha
para saber qual valor pode usar sem sobrecarregar de
Eletrocalha cabos e causar agrupamento em excesso. Para isso
usamos a seguinte fórmula:

Seletro = L x L

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Dimensionamento de Eletrocalhas e Leitos ESCOLA DA ELÉTRICA

Exemplo 1: Dimensionar uma eletrocalha para abrigar 10 circuitos, onde os circuitos 1, 2 e 3 usam cabos 2,5 mm²
e são bifásicos mais terra, os circuitos 4, 5 e 6 usam cabos 4,0 mm² e também são bifásicos com terra e por fim
os circuitos 7, 8, 9 e 10 usam cabos de 6 mm² e estes últimos são trifásicos sem terra, calcular 50x50 e 100x50.
100mm πx 3,52
Sc1 = = 9,62 x 7 = 67,34 mm²
4
πx 42
50mm 7 7 7 9 9 9
4 4
1 1 Sc2 = = 12,56 x 7 = 87,96 mm²
8 8 8 10 10 10
5
6
5
6 T
2 2 4
3 3 T

πx 4,62
Eletrocalha Sc3 = = 16,61 x 12 = 199,42 mm²
4
Seção Nominal Diâmetro do Espessura de Diâmetro
(mm²) Condutor (mm) Isolação (mm) Externo (mm) Scabos = Sc1 + Sc2 + Sc3 = 67,34 + 87,96 + 199,42
2,5 1,9 0,8 3,5
4 2,5 0,8 4,0
Scabos = 354,72 mm2 x 1,3 = 461,13 mm²
6 3 0,8 4,6

Largura Altura 𝑆𝑒 = 𝐿 × 𝐿 = 50𝑥100 = 5000 𝑚𝑚2 x40% = 2000 mm²


(mm) (mm)
50 50 461,13 < 2000, sendo assim a taxa de ocupação está dentro
100 50 do valor permitido de até 40%

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Exemplo 2: Dimensionar uma eletrocalha para abrigar 10 circuitos, onde os circuitos 1, 2 e 3 usam cabos 2,5 mm²
e são bifásicos mais terra, os circuitos 4, 5 e 6 usam cabos 4,0 mm² e também são bifásicos com terra e por fim
os circuitos 7, 8, 9 e 10 usam cabos de 6 mm² e estes últimos são trifásicos sem terra, calcular 50x50 e 100x50.

50mm πx 3,52
Sc1 = = 9,62 x 7 = 67,34 mm²
4

50mm
1 1 2 2 3 3 T πx 42
4 4 5 5 6 6 T
Sc2 = = 12,56 x 7 = 87,96 mm²
7 7 7 9 9 9 4
8 8 8 10 10 10
πx 4,62
Eletrocalha Sc3 = = 16,61 x 12 = 199,42 mm²
4
Seção Nominal Diâmetro do Espessura de Diâmetro
(mm²) Condutor (mm) Isolação (mm) Externo (mm) Scabos = Sc1 + Sc2 + Sc3 = 67,34 + 87,96 + 199,42
2,5 1,9 0,8 3,5
4 2,5 0,8 4,0 Scabos = 354,72 mm2 x 1,3 = 461,13 mm²
6 3 0,8 4,6

Largura Altura 𝑆𝑒 = 𝐿 × 𝐿 = 50𝑥50 = 2500 𝑚𝑚2 x40% = 1000 mm²


(mm) (mm)
50 50 461,13 < 1000, sendo assim a taxa de ocupação está dentro
100 50 do valor permitido de até 40%

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Dimensionamento de Eletrocalhas e Leitos ESCOLA DA ELÉTRICA

Para o dimensionamento de Leitos, o cálculo é idêntico ao de eletrocalhas, basta calcular a área total de todos os cabos
que estarão dentro do leito e depois calcular a área total do leito.

Após isso, aplicamos de 20 a 30% em cima da área total dos cabos prevendo uma futura expansão, depois calcular
qual o valor máximo de taxa de ocupação considerando 40% do total da área do leito.

Os 40% da taxa do leito tem que ser maior ou igual ao valor total da área dos cabos já incluindo a margem de
expansão.
100mm

4 4
50mm 7 7 7 9 9 9
5 5 1 1
2 2
8 8 8 10 10 10 6 6 T 3 3 T

Leito

πx D2 𝑆𝑒 = 𝐿 × 𝐿
Sc =
4

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Tipos de Perfilados e Canaletas

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Tipos de Perfilados e Canaletas. ESCOLA DA ELÉTRICA

Assim como eletrodutos, eletrocalhas e Leitos, os perfilados são componentes destinados a abrigar e transportar as instalações
elétricas, como cabos de força, dados e sinais e também é considerado um conduto elétrico.

Perfilado perfurado Perfilado liso

Medidas em mm:
➢ Perfilado 38x19
➢ Perfilado 38x38
➢ Perfilado 76x38
Tampa de encaixe e pressão

Fonte: Catálogo Elecon

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Tipos de Perfilados e Canaletas. ESCOLA DA ELÉTRICA

Tipos de conexões de perfilados.

Junção interna “I” Junção “L” Caixa de derivação “X” Caixa de derivação “T”

Junção interna “T” Junção “X” Caixa de derivação “L” Caixa de derivação “C”

Junção externa Caixa de tomada vazia Caixa de derivação “I” Curva horizontal p/ perfilado

Fonte: Catálogo Elecon

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Tipos de Perfilados e Canaletas. ESCOLA DA ELÉTRICA

Canaletas

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Dimensionamento de Perfilados e Canaletas

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Dimensionamento de Perfilados e Canaletas ESCOLA DA ELÉTRICA

Exemplo 1: Dimensionar um perfilado para abrigar 8 circuitos bifásicos de iluminação com cabos de 4 mm² mais
um condutor de proteção. Estes circuitos são de um galpão industrial, calcular para um perfilado de 38x19.
38mm πx 42
38mm Sc = = 12,566 x 20 = 251,32 mm²
4

Sc = 251,32 mm2 x 1,2 = 301,58 mm²


19mm T T T T 38mm T T T T
1 2 3 4 5 6 7 8 1 2 3 4 5 6 7 8
1 2 3 4 5 6 7 8 1 2 3 4 5 6 7 8 𝑆𝑝 = 𝐿 × 𝐿 = 38𝑥19 = 722 𝑚𝑚2 x 40% = 288,8 mm²
Perfilado 38x19 Perfilado 38x38
Sc (301,58) > Sp (288,8), sendo assim a taxa de ocupação está
acima do valor permitido de até 40%, é necessário aumentar as
Seção Nominal Diâmetro do Espessura de Diâmetro dimensões do perfilado.
(mm²) Condutor (mm) Isolação (mm) Externo (mm)
2,5 1,9 0,8 3,5
𝑆𝑝 = 𝐿 × 𝐿 = 38𝑥38 = 1444 𝑚𝑚2 x 40% = 577,6 mm²
4 2,5 0,8 4,0
6 3 0,8 4,6
Sc (301,58) < Sp (577,6), sendo assim a taxa de ocupação está
Largura Altura dentro do valor permitido de até 40%, O perfilado dimensionado é
(mm) (mm) de 38 x 38 mm.
38 19
38 38

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Dimensionamento de Perfilados e Canaletas ESCOLA DA ELÉTRICA

Para dimensionar canaletas, basta utilizar os mesmos cálculos aparesentados para as eletrocalhas, leitos e
perfilados, pois com exceção dos eletrodutos de seção circular, todos os demais condutos possuem seção
quadrada ou retangular.

20mm 100mm

60% Diâmetro
50mm Seletro = L x L
20mm Scan = L x L
Externo
40% Diâmetro
Interno Canaleta 20x20 Eletrocalha

Fórmula para Condutores ou eletroduto

𝜋𝑥 𝐷 2 𝜋𝑥 𝐷 2 38mm
100mm
Sc = Se =
4 4 Sp = L x L 50mm
SLeito = L x L
19mm
Fórmula para vários condutores

𝜋𝑥 𝐷 2 Perfilado 38x19 Leito


𝑠𝐶 = ෎
4

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