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Modelo: AEPBS-CP-000-2016a
AEPBS-CP-002-2019a
CURSO PROFISSIONAL TÉCNICO DE
MANUTENÇÃO INDUSTRIAL -
MECATRÓNICA
DISCIPLINA – Tecnologia e Processos
Modelo:
(2ºN- Turno 2)
Módulo 11
Eletrónica
(Tecnologia e Processos)
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CURSO PROFISSIONAL TÉCNICO DE MANUTENÇÃO
INDUSTRIAL- MECATRÓNICA (CPTMI-M)
Disc. – Tecnologia e Processos- 2ºN (T.2)- Mód.11
Modelo:
1. Materiais Semicondutores - Introdução
Os materiais mais utilizados na Indústria Eletrónica podem ser classificados, para além
de outras formas, de acordo com a facilidade com que conduzem a corrente elétrica. Assim
temos:
Materiais Bons Condutores – os metais que, por os seus átomos apresentarem na
última camada um ou dois eletrões que se libertam facilmente e se tornam suscetíveis de
conduzir a corrente elétrica, têm resistividades muito baixas, (da ordem dos 10-6 a 10-
5
Ω.cm), pelo que são utilizados com esse objetivo específico;
Materiais Maus Condutores ou Isoladores – os que são utilizados como isolantes, por
terem resistividades muito altas, de 106 a 1020Ω.cm, dado que, por os seus átomos terem
as últimas camadas atómicas preenchidas, ou quase, têm muito poucos eletrões livres;
Ligas Resistivas – são ligas metálicas, ainda consideradas condutoras, mas com
resistividades superiores aos primeiros e que são utilizados no fabrico de resistências de
fio metálico;
Materiais Semicondutores – são materiais com resistividades de valores entre os Bons
Condutores e os Maus Condutores.
Os semicondutores não são nem bons condutores nem bons isoladores e isso levaria a
pensar que são de pouco interesse do ponto de vista elétrico. Porém, a sua utilização é
muito importante, no fabrico de componentes eletrónicos, precisamente porque têm
propriedades que nem os condutores nem os isoladores possuem. Os elementos
semicondutores mais importantes são:
o Silício e o Germânio.
Caracterizam-se por os seus átomos terem 4
eletrões na última camada, (o que é uma
situação intermédia entre os metais bons
condutores e os isoladores). No caso dos
semicondutores, a ligação entre os átomos é de
tipo covalente, (recorde-se que existem
basicamente dois tipos de ligações, a
eletrovalente, em que os átomos são atraídos
entre si, por forças eletrostáticas e a covalente):
nesta, os átomos mantém-se ligados por
interpenetração das suas partes periféricas, isto
é, átomos vizinhos partilham, entre si, os
referidos eletrões, dando origem a ligações
fortíssimas.
Átomo de Silício
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Dado que os fenómenos que nos interessam do ponto de vista da eletrónica, se passam
a nível da última camada eletrónica, vamos passar a representar o átomo do semicondutor,
de acordo com a seguinte figura, em que o núcleo e as camadas de eletrões, exceto a
última são representados por uma circunferência, com carga positiva, uma vez que lhes
faltam os 4 eletrões da última camada e esta última camada é representada mais em
pormenor:
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Modelo:
Átomos vizinhos unem-se, como vimos, partilhando entre si os 4 eletrões da última
camada, cada um dos quais fica a pertencer indiscriminadamente a dois átomos:
Ligação Covalente
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Modelo:
Dopagem
Junção P-N
Este fenómeno faz com que a camada de tipo N fique com uma carga global positiva e a
de tipo P fique com uma carga negativa. Estas cargas elétricas de sinais contrários
concentram-se na zona da junção, dando origem a um campo elétrico que, a partir de certo
valor, impede que o deslocamento de carga continue: os eletrões livres, vindos do lado N,
ao aproximar-se da junção, passam a encontrar uma carga negativa que os repele,
enquanto que as lacunas encontram, por sua vez, uma carga positiva, à entrada do lado N,
que produz o mesmo efeito.
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Modelo:
2. Díodos
2.1. Díodo retificador
O díodo retificador é constituído por uma junção PN de material semicondutor (silício
ou germânio) e por dois terminais, o ânodo (A) e o cátodo (K).
É um componente que só conduz num sentido, sendo por isso usado na retificação
da corrente alternada.
Símbolo
Aspeto exterior
Polarização de um díodo
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queda de tensão que nos díodos de silício pode variar entre 0,6 e 1 Volt, e nos
díodos de germânio pode variar entre 0,2 e 0,4 Volt.
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Objetivo
Esquema da montagem
Material utilizado
Atividades
Notas:
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Modelo:
2.3. Díodo Zener
O díodo zener é constituído por uma junção PN de silício e por dois terminais, o
ânodo (A) e o cátodo (K).
O díodo zener quando polarizado inversamente permite manter uma tensão
constante aos seus terminais (U Z) sendo por isso muito utilizado na
estabilização/regulação da tensão nos circuitos.
Símbolo
UZ = 6,2 Volt
Rc – Resistência de carga
(receptor)
Os díodos zener são definidos pela sua tensão zener (U Z) mas para que possa
existir regulação/estabilização de tensão aos seus terminais a corrente que circula
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pelo díodo zener (IZ) deve manter-se entre os valores de corrente zener definidos
como máximo e mínimo, pois se é menor que o valor mínimo, não permite a
regulação da tensão e, se é maior, pode romper a junção PN por excesso de
corrente.
Para que o díodo zener estabilize a tensão nos seus terminais deve-se ter em
atenção o seguinte:
O díodo zener tem que se encontrar polarizado inversamente (A e K ).
A tensão de alimentação do circuito tem que ser superior à tensão de zener
(UZ) do díodo.
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A carga ou cargas do circuito têm que estar ligadas em paralelo com o díodo
zener.
Modelo:
Características técnicas
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O díodo zener é às vezes chamado de díodo regulador de tensão por manter uma saída
constante, mesmo que a corrente que passe por ele varie. Em funcionamento normal, o zener deve
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ser inversamente polarizado e a tensão aplicada aos seus terminais deve ser maior que a tensão
especificada Vz. É usada sempre uma resistência em série com o zener para limitar a corrente
Modelo:
evitando que se queime por dissipação de potência excessiva.
2.4. Díodo emissor de luz (led)
O díodo emissor de luz é constituído por uma junção PN de material semicondutor e
por dois terminais, o ânodo (A) e o cátodo (K). A cor da luz emitida pelo led depende
do material semicondutor que o constitui.
Há leds de 3, 5, 8 e 10mm de diâmetro, cilíndricos, retangulares, triangulares, etc.
No mercado existem leds bicolores, tricolores e intermitentes.
Símbolo
Polarização de um led
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A resistência em série com o led tem por função limitar a corrente direta (I F) no díodo emissor de luz,
evitando que se queime.
Modelo:
Aplicação dos led
a b c d e f g
K Cátodo comum
a b c d e f g
X X X X X X 0
X X 1
X X X X X 2
X X X X X 3
X X X X 4
X X X X X 5
X X X X X X 6
X X X 7 Este display formado por oito led
tem a particularidade de todos os
X X X X X X X 8 cátodos estarem unidos entre si e
X X X X X X 9 dispõe de 10 terminais de ligação,
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correspondendo os dois terminais
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Modelo:
2.5. Ligação de um LED
Objetivo
Esquema da montagem
Material utilizado
Atividades
Notas:
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Modelo:
2.5.1. Análise e identificação dos terminais de um díodo com um
multímetro.
Se o ânodo e o cátodo do díodo estão identificados
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Modelo:
3. Transístor bipolar
O transístor bipolar pode ser usado para amplificar pequenas
correntes ou para funcionar como um interruptor eletrónico.
Símbolo
Constituição
Coletor
Emissor Emissor
Funcionamento
O transístor tem como função amplificar a corrente que passa do emissor para o coletor. É necessário
que na base exista uma corrente mínima, caso contrário não haverá passagem de corrente.
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Modelo:
_ +
R1
R1 C2
C2
R2
R2
C1
C1
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Exemplo:
Modelo:
BF494 (NPN)
Exemplos:
NPN PNP
BD135 BD136
BD137 BD138
BD139 BD140
Encapsulamento SOT-82; SOT-32; TO-220
Esquema da montagem
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Material utilizado
Modelo:
1 Resistência fixa linear de 1K
1 Resistência fixa linear de 10K
1 Díodo emissor de luz (led)
1 Pilha de 9 Volt.
1 Botão de pressão.
1 Transístor bipolar NPN – BC109
1 Interruptor simples.
1 Breadboard
Condutores elétricos
Atividades
Desenhar o esquema do circuito elétrico (usando por exemplo o Multisim ou LiveWire).
Verificar se o código de cores das resistências e o código alfanumérico do transístor bipolar
está correto.
Testar com um multímetro todos os componentes que vai utilizar.
Colocar os componentes na breadboard e interligá-los entre si através dos condutores
elétricos.
Ligar o circuito à pilha. Ligar o interruptor. Observar se o led acende.
Pressionar o botão de pressão. Observar se o led acende.
Deixar de pressionar o botão de pressão. Observar se o led se mantém aceso.
Tirar conclusões das observações experimentais.
Notas:
Só passa corrente entre o emissor e o coletor do transístor bipolar, ou seja, o transístor
conduz, quando é aplicada uma pequena corrente na base desse transístor.
A função da resistência de 1K é limitar a corrente no led.
A função da resistência e 10 K é limitar a corrente na base do transístor.
O led tem que ser polarizado diretamente (Ânodo ligado ao + e cátodo ligado ao -)
O Emissor do transístor tem que ser ligado ao – do circuito e o Coletor do transístor ao +.
3.3. Identificação com um multímetro dos terminais e polaridade de
um transístor bipolar.
Colocar o comutador rotativo do multímetro na posição
de análise de junções PN ( )
NP P
E N E N C
C
P
B B
Procedimentos:
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Modelo:
resistência num e noutro sentido, esta seja muito elevada. Estamos em presença do
Emissor e do Coletor (entre C e E díodos em oposição R ). Por exclusão de partes, o
outro terminal é a base.
Teste de fugas: (A corrente de fuga de um transístor de silício é inferior a 1 A, no entanto, num
transístor de germânio a corrente de fuga já é significativa).
E C
4- Tecnologia e Montagens de
Circuitos Eletrónicos
4.1) O CIRCUITO IMPRESSO
O fabrico do circuito impresso teve início na 2ª Guerra Mundial, nos anos 40.
O circuito impresso substitui com muitas vantagens o circuito elétrico usual com
condutores soltos de cobre que constituíam autênticos emaranhados de fios que tornavam
difícil a deteção e reparação de avarias.
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Existem no mercado fundamentalmente dois tipos de placa, a placa normal e a placa pré-
sensibilizada. A diferença entre as duas reside no facto da placa pré-sensibilizada ter uma camada de
verniz sobre todo o cobre cuja função é permitir usar uma técnica para efetuar a impressão do circuito
na placa de circuito impresso. A placa normal apresenta apenas o cobre sobre a base isoladora.
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trace
nas duas faces, por uma fina camada de cobre onde vão ser desenhadas as pistas (que substituem os
condutores) que interligam os vários componentes eletrónicos do circuito.
Modelo:
Quando os componentes são em número reduzido, os circuitos (pistas e ilhas ou pads) são impressos
numa das faces e os componentes são colocados na outra face, com os seus terminais a passarem nos
furos para serem soldados nas ilhas ou pads, fazendo-se assim os contactos elétricos.
O material das pistas (“trace” em inglês) é geralmente o cobre. O cobre é colocado sobre a placa
numa camada muito fina, cuja espessura tem os seguintes valores: 0,035mm e 0,07mm.
A largura mínima das pistas é de 0,30mm.
Sendo a espessura do cobre fixa, então a largura da pista varia de uma forma diretamente proporcional
com a intensidade da corrente que a irá percorrer. Um mau dimensionamento da pista pode fundi-la
devido a sobrecarga ou aquecimento excessivo.
Na tabela seguinte indica-se a relação entre largura, espessura das pistas e intensidade máxima
admitida.
1,5 6 10,3
2 8 13
2,5 9 14,2
3 10,5 17
6 25 35
A separação entre pistas (“air gap”, em inglês) é função da tensão entre elas, de acordo com os
valores indicados:
0,5mm 0 a 50 V 1mm 100 a 170 V 1,2mm 171 a 250 V
Ilha é a área de soldadura do terminal do componente. Pista é a ligação elétrica entre duas ou mais ilhas.
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Modelo:
No software (por exemplo o Eagle) que se pode utilizar para o fabrico de circuito impresso, os valores
vêm frequentemente em polegadas (“inches”, em inglês) que vale: 1 polegada = 2,54 cm. Também é
utilizada a abreviatura “mil” que tem o significado de milésima de polegada.
A distância entre terminais (“raster” em inglês)) é um múltiplo de 2,54 milímetros, quer dizer a
décima parte de uma polegada. A título de exemplo, os condensadores com dielétrico de plástico de
uso comum têm uma separação entre terminais de 5,08 mm e os circuitos integrados têm uma
separação entre terminais de 2,54 mm.
As brocas a serem utilizadas para a furação das placas de Epóxy devem ser e carboneto de tungsténio
ou de aço rápido.
Os diâmetros dos furos a serem realizados na pci devem estar de acordo com a seguinte tabela:
Diâmetro do furo
Aplicação do furo
em mm
Componentes de uso corrente (resistências, condensadores, díodos) 1mm
Transístor 0,8mm
Ligadores para circuito impresso 1,25mm
Parafusos de fixação 3,5mm
Placa normal
Placa pré-sensibilizada
Monoface
Dupla face Muitos componentes
Multicamadas
Espessura do cobre:
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Cobre
0,035 mm (35 µ)
0,07 mm (70 µ) 1 mm
1,5 mm
2,2 mm
Baquelite 3 mm
Fibra de vidro
Fenolite
Resina-epóxi
Composite
Cerâmica
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Modelo:
Ilhas e Pistas
Ilha ou
pad
Air gap – f
(V)
≥ 0,8 mm
Pista ou
trace
≥ 0,30 mm
Componentes eletrónicos
Polegada ou inch
Características da placa
Manipulação da placa
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A placa vem protegida com um plástico negro e adesivo, opaco à luz ultravioleta,
Modelo:
que nos permite armazená-la e manipulá-la sem necessidade de tomar precauções
especiais.
Se a placa tem de ser cortada, recomendamos que esse corte se efetue antes de
retirar o plástico negro protetor.
Insolação
Sempre que seja possível deve-se utilizar luz ultravioleta. Se não for possível, e
utilizar luz branca multiplicar os tempos indicados por dois. Recomendamos que
efetue testes com troços pequenos da placa.
Revelação
- Se não vai fazer o ataque químico da placa imediatamente, deve lavar a placa
com água abundante.
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Modelo:
- Não se consegue a revelação ou só se consegue em parte:
o Original defeituoso.
o Mau contacto durante a insolação.
**
O circuito impresso é constituído por uma placa de resina plástica ou fibra de vidro, revestida
numa ou em ambas as faces com uma fina lâmina de cobre.
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Modelo:
Técnica do verniz fotoresistente
Para pôr em prática esta técnica é necessário ter o seguinte material: Original do circuito
impresso (em vegetal ou acetato), placa de circuito impresso, substância fotoresistente (ex.
Positv 20), lâmpada de ultravioletas, soda cáustica e percloreto de ferro.
1. Limpeza: Devemos lavar cuidadosamente a placa destinada ao circuito impresso com
água e detergente capaz de lhe retirar a gordura e a oxidação; depois secar bem.
2. Aplicação da camada: Deve pulverizar-se a placa com um produto fotoresistente de
forma contínua e uniforme, cobrindo a totalidade da superfície cobreada.
3. Secagem: Devemos proceder a uma secagem lenta e progressiva. Podemos utilizar uma
estufa, inicialmente a temperaturas inferiores a 40ºC na qual introduzimos a placa,
subindo depois para 70ºC. A duração da operação varia entre 15 e 20 minutos.
Há quem utilize com resultado um secador de cabelo.
Nota: Se forem usadas placas de circuito impresso pré sensibilizadas não é necessário contemplar os
três pontos referidos anteriormente.
4. Exposição: Obtêm-se os melhores resultados utilizando
lâmpadas de quartzo ou de vapor de mercúrio. Cobre-se a
placa com o original (positivo) do circuito impresso. Deve
pressionar-se bem o original (em vegetal ou acetato) com um vidro acrílico (o vidro
normal absorve mais as radiações ultravioletas) de forma a obter um contato perfeito. O
tempo de exposição é variável em função das condições.
5. Revelação: Depois da camada de verniz fotoresistente ter sido
exposta à luz, é necessário proceder à revelação do desenho não
atacado, isto é, toda a área coberta pela parte a negro (pistas e
ilhas) do original. Essa revelação faz-se numa solução reveladora
de 7 a 9 gramas de soda cáustica dissolvida num litro de água.
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Modelo:
banho varia segundo a densidade e temperatura
deste, bem como com a espessura do cobre a
retirar. Como base aconselhamos de 30 a 60
minutos, podendo no entanto acelerar-se o
processo com o aquecimento do banho e a sua
agitação. Depois da operação realizada deve
lavar-se cuidadosamente a placa.
7. Acabamento: Finalmente limpa-se a face cobreada do circuito com um solvente (acetona
ou álcool), para retirar o verniz foto resistente. Seca-se com cuidado e procede-se à
furação com brocas de 1 mm de diâmetro.
Para evitar a oxidação das pistas de cobre poder-se-á aplicar um "spray" qualquer de
resina acrílica (ex. Plastic - Spray 70) que permite a soldadura posterior.
Observações:
As placas pulverizadas com verniz fotoresistente e que aguardam um tempo prolongado para
serem expostas aos raios ultravioletas, devem ser armazenadas em local escuro e fresco.
As placas não devem ser expostas à luz ultravioleta antes das lâmpadas terem atingido a sua plena
intensidade luminosa (2 a 3 minutos após serem ligadas à corrente). Deve utilizar-se óculos de
segurança em presença da luz ultra violeta.
Não se deve juntar revelador novo ao já usado.
A revelação está terminada quando a olho nu se notam claramente as pistas e o escurecimento do
revelador. É conveniente agitar a placa durante a revelação.
A placa deposita-se no percloreto de ferro com a face de cobre para cima para que se possa
observar a evolução do processo.
4.5) O FERRO DE SOLDAR
SOLDAGENS
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Modelo:
esfregadas com lixa fina até que o metal fique brilhante, livre de qualquer depósito que
possa dificultar uma boa soldagem.
Para ligar terminais ou fios diretamente uns aos outros, depois de limpos eles devem ser
provisoriamente fixados (ainda que levemente) entre si.
Para diagnosticar a qualidade do ponto de solda obtido basta observar se o ponto de solda
ficou liso e brilhante. Se isso ocorrer, a soldagem está boa. Se, contudo, o ponto de solda
ficou rugoso e fosco a soldagem não está boa.
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SOLDADURA
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Modelo:
Para soldar conveniente- mente
deve aquecer com o ferro de soldar o
terminal do componente ao qual está
encostado também o fio de solda.
DESSOLDAGEM
O sugador de solda é a ferramenta usada para retirar a solda dos componentes no circuito.
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Modelo:
Como usar corretamente um sugador de solda para retirar um componente soldado do
circuito:
Apertar o botão do sugador. O pistão volta para a sua posição inicial e a ponta aspira a
solda derretida para dentro do sugador.
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LIGAR E SOLDAR
Deve ser sempre utilizado ferro de soldar leve, de ponta fina e de baixa potência (máximo
Modelo:
30 W). A solda também deve ser fina, de boa qualidade e de baixo ponto de fusão. Antes
de iniciar a soldagem, a ponta do ferro deve ser limpa, removendo-se qualquer oxidação
ou sujidade ali acumulada. Depois de limpa e aquecida a ponta do ferro deve ser
levemente estanhada (espalhando-se um pouco de solda sobre ela) o que facilitará o
contacto térmico com os terminais.
As superfícies cobreadas das placas de circuito impresso devem ser rigorosamente limpas
(com lixa fina ou palha de aço) antes das soldagens. O cobre deve estar brilhante, sem
qualquer resíduo de oxidação, sujidade, gorduras, etc. (que podem dificultar as boas
soldaduras). Notar que depois de limpas as ilhas e pistas cobreadas não devem mais ser
tocadas com os dedos pois a gordura e ácidos contidos na
transpiração humana (mesmo que as mãos pareçam limpas e
secas) atacam o cobre com grande rapidez, prejudicando as
boas soldaduras. Os terminais dos componentes também
devem estar limpos (se preciso, raspe-os com um estilete, até
que o metal fique limpo) para que a solda "pegue" bem.
Verificar sempre se não existem defeitos nas pistas de cobre
da placa. Verificada alguma falha ela deve ser remediada antes de se colocarem os
componentes na placa. Pequenas falhas no cobre podem ser facilmente recompostas com
uma gotinha de solda cuidadosamente aplicada. Já eventuais curto-circuitos entre ilhas ou
pistas, podem ser removidas raspando-se o defeito com ferramenta de ponta afiada.
Durante a soldadura evite sobreaquecer os componentes (que podem danificar-se pelo
calor excessivo desenvolvido numa soldadura muito demorada). Se uma soldadura não
corre bem nos primeiros 5 segundos, retire o ferro, espere a ligação arrefecer e tente
novamente, com calma e atenção.
Evite excesso de solda (que pode gerar corrimentos e curto - circuitos) ou falta de solda
(que pode ocasionar má ligação).
Um bom ponto de solda deve ficar liso e brilhante. Se a solda, após esfriar, se mostrar
rugosa e fosca, isso indica uma ligação mal feita (elétrica e mecanicamente).
Apenas corte os excessos dos terminais ou pontas de fios (pelo lado cobreado) após
rigorosa verificação dos valores, posição, polaridade, etc. de todas as peças, componentes,
ligações periféricas (aquelas externas à placa), etc. É muito difícil reaproveitar ou corrigir
as posições de um componente cujos terminais já tenham sido cortados.
4.7) TÉCNICA DE MONTAGEM DOS COMPONENTES
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Sempre que a distância entre os dois furos do circuito impresso, não coincidir com a distância
entre os terminais de um componente radial, deverá efetuar-se uma dupla dobragem do
Modelo:
terminal.
Com a finalidade do circuito apresentar uma estética adequada, os terminais deverão ficar
colocados de uma forma simétrica em relação ao corpo do componente.
Quanto aos transístores, poderão ser montados na placa como ilustra a figura ao
lado.
O Multisim é uma das ferramentas mais populares entre os projetistas de circuitos eletrónicos.
Antigamente este software saia com o nome de Electronics Workbench ou EWB, tendo mudando o
nome para Multisim com a sua aquisição pela National Instruments. Existem duas versões básicas, a
Multisim Professional para usuários experientes e a Multisim Educational para estudantes de
eletricidade, eletrónica e computação. Para o ensino profissional usamos o Multisim Educacional
Versão 11.0.
Os alunos interessados podem baixar a versão demo válida por 30 dias no site da National Instruments
em http://digital.ni.com/express.nsf/bycode/braf3i. Este software conta atualmente com a versão em
português.
Começando pelo Multisim 11.0, em sua versão 11.0, o Multisim é um programa simulador eficiente
dada a sua utilidade imediata tanto para os ainda iniciantes e estudantes, como para os profissionais
que desejam dominar um software de grande potencial para a criação de projetos em sua empresa. O
Multisim 11.0 é o primeiro simulador de circuitos interativo do mundo. Uma outra característica
muito importante é que o circuito pode ser modificado durante a simulação de modo a permitir que o
aluno ou o projetista veja o que acontece quando isso é feito. Um ponto importante quando se projeta e
simula um circuito num software é ter a garantia que ele conheça os componentes usados. O Multisim
tem uma biblioteca com mais de 16000 componentes. Cada componente dessa enorme base de dados
pode ser localizado facilmente e todos podem ser usados sem problemas num mesmo circuito. Outra
característica do Multisim que merece ser ressaltada é o facto dos componentes serem interativos e
animados. Por interatividade entendemos o facto de que os componentes podem ter seus valores
Modelo: AEPBS-CP-028-2021a
alterados instantaneamente num projeto, mesmo durante a simulação, permitindo ao projetista ver o
que acontece. Por animação entendemos o facto de que LEDs, Lâmpadas, Displays de 7 segmentos
mudam a sua aparência no ecrã quando são devidamente excitados. Para cada componente é possível
ainda fixar os parâmetros de funcionamento permitindo que o valor real seja obtido somente depois
que se tenha certeza de que o circuito funciona. Para os que gostam de trabalhar em equipa, o
Multisim permite o compartilhamento de um projeto via Internet. Com o Multisim Internet Design
Sharing é possível fazer com que projetistas em diversos lugares trabalhem ao mesmo tempo num
único projeto. Uma vez instalado no seu computador o Multisim 11.0 (versão educacional,
profissional ou demo), o leitor pode clicar no ícone de abertura para obter a tela inicial do programa
que é a mostrada na figura abaixo.
Ecrã de abertura do Multisim 11.0. (Versão em inglês)
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Modelo:
Nesse ecrã destacamos as seguintes áreas de controlo e trabalho:
Menu principal; Ferramentas para gravar, salvar ou imprimir; Informação sobre o status do
programa; Ferramentas do Multisim; Ferramentas de componentes e instrumentos reais; Ferramentas
de componentes básicos e acessórios ideais; interruptor de ativação do circuito (I/O); Área de trabalho;
Barra de rolagem vertical; Barras de instrumentação virtual; Barra de rolagem horizontal; Nome do
circuito em projeto; Barra de ferramentas do sistema operacional; Comandos para maximizar, fechar
ou reduzir.
Uma vez que esse ecrã tenha sido aberto, podemos começar colocando na área de trabalho os
componentes virtuais necessários para a montagem de um circuito eletrónico qualquer, inclusive com
instrumentos virtuais para medidas e simulações, como no exemplo a seguir.
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Modelo:
Os circuitos podem ser testados através
da opção de simulação. Quando essa
opção é selecionada, o circuito opera no
ecrã, como um circuito soldado
real. Isso significa que os erros podem
ser corrigidos sem a necessidade de
gastar tempo e dinheiro construindo o
circuito com componentes reais e
soldando-os em uma placa de circuito
impresso.
O layout da placa de circuito impresso pode ser impresso em uma transparência (acetato) e usado como uma
máscara de placa de circuito impresso, para facilitar a sua construção física.
4.10) Introdução ao Programa EAGLE 4.14 (Utilização Prática)
1
Existem outros programas de desenho de placas de circuito impresso nomeadamente: Live Wire / PCB
Wizard, Ultiboard, QuickRoute, Pcad, ACCEL, etc.
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Pode-se fazer download deste programa freeware (versão 4.14) em: http://www.cadsoftusa.com/
Em primeiro lugar deve desenhar-se o esquema elétrico pretendido (ficheiros de extensão *.sch)
Modelo:
e, a partir desse esquema, o programa apresenta uma solução para o desenho das pistas. O
desenho da placa de circuito impresso (PCI / PCB) é apresentado em ficheiros de extensão *.brd.
Utilizando as bibliotecas de componentes existentes no programa, constrói-se o esquema elétrico
que será usado como base no projecto da PCI. Assim sendo, é muito importante a selecção
correcta do componente, pois além da sua aplicação básica também servirão de referência as suas
características gerais, tais como o tamanho, o encapsulamento, a potência, etc.
Após a elaboração do esquema é possível gerar uma PCI, através de um rascunho fornecido pelo
programa. Este rascunho pode (e deve) ser alterado para a adequação e posicionamento físico dos
componentes sobre a placa, de modo a facilitar a passagem das pistas, montagens, fixações
mecânicas e outros requisitos.
Instalar o Programa
Localize no seu computador o disco onde está guardado o programa “eagle-4.14.exe”. Execute-o
para iniciar a instalação e clique sobre a opção “Setup”.
1º Passo:
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Modelo:
necessários no mercado de eletrónica.
2º Passo:
Realizar uma introdução teórica consistente das características dos componentes, do modelo de
projeto do circuito (conceção), executar os cálculos necessários para a sua construção e comprovar
cientificamente que irá efetivamente funcionar.
3º Passo:
Desenhar o esquema elétrico do circuito que idealizamos e que queremos efetivamente construir,
procurando desenvolvê-lo com o máximo de pormenores e rigor possível.
4º Passo:
5º Passo:
6º Passo:
O passo seguinte é a transferência do circuito, por exemplo do papel fotográfico, para a placa de
circuito impresso (PCB), através de uma fonte de calor para impressão térmica, como um ferro de
engomar, tomando-se o cuidado de utilizar um pano adequado para que a transferência térmica se faça
de forma gradual e eficaz, sem danos e queimaduras.
7º Passo:
De seguida, mergulhar a placa em água fria para, por choque térmico, a impressão se consolidar.
Aguardar aproximadamente uns 20 minutos, retirar a placa e esfregar bem para que o papel fotográfico
se desfaça. Após isso secar e mergulhá-la em uma solução corrosiva (por exemplo o percloreto de
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ferro) para remover o cobre excedente, pelo tempo suficiente para que as pistas do circuito fiquem
evidentes na placa. Após isso, retirá-la da solução, lavá-la, secá-la e atritar uma esponja de aço de
modo a retirar a tinta das pistas e outras impurezas na superfície do cobre.
8º Passo:
Com a placa pronta, o próximo passo será furar todos os locais indicados para inserir os
componentes, utilizando brocas corretas e equipamentos de proteção individual (EPI’s).
De seguida introduzir assertivamente todos os componentes e fios, tomando atenção às
polaridades e posições projetadas. De seguida soldar, com atenção, todos os pontos, respeitando as
normas e regras de soldadura. Por fim ensaiar o circuito e uma vez tudo a funcionar, pôr a criatividade
em ação e criar uma caixa ou invólucro para abrigar de forma definitiva e adequada o circuito, com as
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implementações de entrada e saída, de modo a encontrar-se operacional para o seu correto uso.
Modelo:
4.11.2- Desenvolvimento de Pequenos Projetos de Eletrónica
Como exemplo, iremos de seguida demonstrar passo a passo como se processa o projeto, a
construção e a montagem de um circuito eletrónico de uma fonte de tensão constante de entrada
230v/50Hz (AC) e saída 5v (DC).
Caso a tensão fornecida pela rede seja de 115 v (alguns países), não é necessário alterar nada no
circuito, apenas utilizar fios diferentes na própria configuração do transformador.
Obteremos uma saída de 5V (DC) pois esta é útil para a utilização em circuitos lógicos onde o
binário alto é representado em 5V e o baixo é a terra (0V). Caso seja de interesse ter saída dependendo
de outros valores, podem-se seguir os procedimentos deste projeto, trocando apenas as especificações
dos componentes.
1 Porta-fusíveis;
1 Fusível 1A;
1 Regulador de tensão 7805.
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4.11.2.3) Introdução Teórica
Transformador de tensão
Retificador
Filtro
Regulador
Acompanhe pela figura 2. Uma fonte de alimentação de 230V AC alimenta o circuito. Através da
relação de espiras, o transformador de tensão reduz a amplitude de tensão para 12V AC e, portanto,
usando este transformador, só poderemos “criar” fontes de até 12V. Entretanto considerando-se as
perdas nos outros processos, como a retificação ou a filtragem, esse valor ainda pode cair um pouco.
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Abaixo, temos um retificador de onda completa, idêntico ao que já estudamos, que converte o
sinal AC para DC (corrente contínua). O modelo usado para o retificador chama-se “ponte de díodo”
Modelo:
ou ponte de “Graetz”:
Pelo modelo acima, temos que no ciclo positivo da fonte, a corrente passa pelos díodos D 2 e D3.
No ciclo negativo da fonte, a corrente passa pelos díodos D 4 e D1. Em ambos os ciclos, a tensão sobre
a resistência continua sempre positiva (de baixo para cima, na topologia do circuito).
Após a retificação, necessitamos diminuir esta variação de tensão, de 0V a 12V, utilizando para
isso um filtro. Nesse caso, escolhemos um filtro capacitivo. Basicamente é um condensador conectado
em paralelo à saída do retificador (como estudamos e calculamos no item 1.2.4 deste Manual) e que
através de suas operações de carga e descarga, diminui a variação do sinal.
Por fim nós temos o regulador de tensão. Este se apresenta na forma de um componente já pronto
para esta finalidade, que mantém o mais constante possível a tensão no valor desejado. Por exemplo,
neste projeto iremos usar o 7805 para produzir uma saída de 5V. Para produzir uma saída de 9V, por
exemplo, existe o 7809. Para 12V, 7812, entre outros … (assunto estudado de forma mais aprofundada
em outros módulos do curso).
Abaixo, está representado o esquema do circuito, com algumas observações para serem levadas
em conta na hora da montagem:
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1 Vs representa a tensão de entrada, fornecida pela rede. Deve-se observar a ligação correta no
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Modelo:
3 Deve-se observar muito bem a posição correta dos díodos, como está explicado na introdução
teórica em relação a ponte de díodos.
4 Observar também a posição correta dos LEDs. Utilizamos LEDs de cor diferente, pois um indica a
passagem de corrente desde a fonte (ligação na tomada) e o outro a passagem de corrente pelo
regulador de tensão.
5 Dependendo do propósito do projeto, utiliza-se o regulador de tensão definido. Como a saída do
transformador é de 12 V, a tensão máxima de saída do regulador é 12 V. Utilizamos o regulador
7805, que fixa a saída em 5V.
Abaixo, observe o esquema do circuito elétrico montado a partir dos testes feitos no item anterior.
Você pode otimizar seu projeto utilizando topologias diferentes. Esse é apenas um exemplo que
servirá como base.
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utilização de impressora a laser e papel fotográfico. Deve-se imprimir este circuito observando
cuidadosamente o tamanho dos componentes que serão utilizados, por exemplo, os dois círculos
Modelo:
representam os locais onde deverão ser furados na placa para encaixar o transformador.
Utilizando serrote e esmeril, modele um pedaço de placa de acordo com o tamanho do circuito
impresso.
Figura 7 - Cortando a placa com serrote (à esquerda) e ajustando as bordas com esmeril (à direita)
Limpe bem a superfície de cobre de impurezas, oxidação e gorduras, como por exemplo, marcas
de digitais, utilizando uma esponja de aço. Enrole o papel com a face impressa em contato com a
superfície de cobre, de maneira bem firme.
Pressione um ferro de passar bem quente sobre a placa por uns 2 minutos (para maior segurança e
transferência utilize um pano relativamente fino entre o ferro e o conjunto do papel fotográfico + placa
de circuito impresso), tomando cuidado para não estragar a superfície apoiada e também não é
necessário esfregar a placa, apenas manter pressionada.
Modelo: AEPBS-CP-028-2021a
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Modelo: AEPBS-CP-000-2016a
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Modelo:
Figura 10 - Descolagem do papel impresso.
Seque a placa e mergulhe-a em uma solução corrosiva para remover o excedente de cobre. Utiliza-
se normalmente o Percloreto de Ferro, que pode ser comprado usualmente em lojas de eletrónica e até
mesmo em farmácias e não é tóxico (utilizado em hospitais para estancar ferimentos), apesar de
manchar objetos que entrem em contato com a substância. Observe a superfície de cobre para que a
mesma não se encoste ao fundo do recipiente. O tempo de duração desse procedimento é de
aproximadamente 40 minutos, ou o tempo suficiente para que as pistas do circuito fiquem evidentes na
placa.
Depois de secar a placa, atrite uma esponja de aço de modo a retirar a tinta das pistas e outros
resíduos que restarem na superfície do cobre. Aconselha-se também o uso de verniz para proteção e
brilho do componente desenvolvido.
O próximo passo é furar a placa nos locais indicados para inserção dos componentes. Utilize as
brocas corretas e os equipamentos de proteção individual (EPI’s).
Modelo: AEPBS-CP-028-2021a
Solde com atenção os componentes do circuito na posição correta e fios nos locais em que irá
conectar o cabo de força, o interruptor e o plug (conector) de saída.
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A partir de então, a criatividade é quem manda. Para abrigar a fonte pode-se, por exemplo, comprar
uma caixinha de madeira do tamanho ideal para a placa. Lembre-se de deixar espaço para as saídas.
Modelo:
Observe nas fotos abaixo o final de uma montagem típica:
Modelo: AEPBS-CP-028-2021a
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Modelo:
Por fim, é conveniente reafirmar que a planificação, o estudo, a construção e a montagem desta
fonte de alimentação ensina a execução de apenas um projeto, entretanto com um pouco de pesquisa
pode-se realizar muitos projetos semelhantes de fontes de tensão constantes e outros circuitos
eletrónicos, de acordo com a aplicação desejada.
Outra observação cabível, e o formando deve ter notado, é que o projeto que acabamos de analisar
tem seu foco na execução de uma fonte de alimentação regulada. A parte de cálculo e equacionamento
não foi abordada, pois já havíamos estudado os cálculos de dimensionamento, filtragem e
estabilização em módulos anteriores.
Modelo: AEPBS-CP-028-2021a
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