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Relatório de trabalho prático: Fator de potência em circuitos RL paralelo.

Luciano Boito, Matias Andreola, Giovani Salton, Ezequiel Dall´Oglio

UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL


Campus Universitário da Região dos vinhedos
Centro de Ciências Exatas, da Natureza e Tecnologia
Engenhária Mecânica
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giovanisalton@click21.com.br .

Eletricidade Aplicada

Junho de 2008
1. RESUMO

Este relatório apresenta em detalhes os procedimentos e o raciocínio obtidos através da disciplina de eletricidade
aplicada ( fator de potência em circuitos RL paralelo) e técnicas de manuseio dos materiais do laboratório ( Fonte de tensão
alternada, transformador, multímetro, proto-board e osciloscópio).
A seguir serão demonstradas as teorias e os procedimentos de montagem dos equipamentos e das equações necessárias
para os cálculos solicitados.

Palavras Chave: Circuito RL, Fator de potência, Indutor, tensão alternada, corrente alternada.

2. INTRODUÇÃO

Todo o engenheiro mecânico tem por necessidade saber resolver problemas ligados a eletricidade
principalmente saber analisar estudos de sistemas ou elementos de máquinas, desde sua concepção e seleção de
materias, até sua fabricação, participar de fiscalização e execução de instalações mecânicas, termodinâmicas e
eletromecânicas, para que o processo e o produto final desejado seja alcançado.
Através dos conhecimentos e conceitos obtidos nas aulas assistidas e em leituras das bibliografias propostas
pelo professor, começamos a absorver conceitos gerais de eletricidade. Para que possamos fazer a análise de um
circuito na prática como o deste relatório, temos que inicialmente conhecer os elementos que o compõe, e o que
ainda nao conhecíamos era a pratica.
No decorrer da montagem deste relatório, realizamos um estudo revisando todo o material de aula até o
momento, e então começamos a criar a base teórica que envolve conceitos que os levam a equações muito utilizadas
nos dias de hoje quando o assunto é analise de circuitos elétricos.
Em meio a equipamentos no laboratório os conceitos de corrente alternada em circuitos contendo cargas
não-lineares os resultados obtidos na montagem começavam a se encaixar com os resultados obtidos por meio de
cálculos.
Em meio a equipamentos no laboratório os conceitos envolvendo análise de circuitos de corrente alternada
contendo cargas indutiva começaram a nos mostrar em prática a importância e a eficiência desses conceitos, assim
como podemos visualizar e aplicar conceitos de defasagem entre tensão e corrente para corrigir o fator de potência
do circuito.

3. Referências Bibliográficas

3.1. Circuito elétrico em corrente alternada

Os elementos essenciais de circuitos de corrente alternada (c.a.) são os Geradores de c.a. e elementos
passivos e lineares que são uma combinação de Resistores, Capacitores ou Indutores em série ou em paralelo.
Alguns circuitos poderão ter ainda transformadores. A Figura 1.1 mostra dois circuitos de corrente alternada
simples. O da Figura 1.1(a) é um circuito de uma malha, o da Figura 1.1(b) é de duas malhas.
Figura 3.1.1 (a) Figura 3.1.1(b)

3.2 Corrente elétrica alternada

A corrente alternada, ou (c.a) é uma corrente elétrica cuja magnitude e direção da corrente varia
ciclicamente, ao contrário da corrente contínua cuja direção permanece constante e que possui pólos positivo e
negativo definidos. A forma de onda usual em um circuito de potência C.A é senoidal por ser a forma de
transmissão de energia mais eficiente. A Corrente Alternada foi adotada para transmissão de energia elétrica a
longas distâncias devido à facilidade relativa que esta apresenta para ter o valor de sua tensão alterada por
intermédio de transformadores.

3.3 Tensão em corrente Alternada.

A tensão alternada, denomina normalmente de tensão C.A, difere da tensão contínua porque troca de
polaridade constantemente. Provocando nos circuitos um fluxo de corrente ora em um sentido, ora em outro. Uma
fonte de tensão alternada alterna a polaridade constantemente com o tempo.
A condição fundamental para que uma determinada tensão elétrica seja considerada como tensão alternada
é que a sua polaridade não seja constante.
A tensão alternada senoidal é a mais importante das tensões C.A, tendo uma vista que toda a distribuição de
energia elétrica para os consumidores (residência, indústria, comércio,...) é feita através deste tipo de corrente
alternada. Isto significa que todos os aparelhos ligados à rede elétrica são alimentados por corrente alternada
senoidal.

Figura 3.3.1 (Forma de onda da Corrente Alternada – senoidal)


3.4 Resistores
3.5 Indutores

Os indutores, apresentam uma característica elétrica dominante que é simples. Apresentam uma
proporcionalidade entre a variação corrente entre seus terminais e a diferença de potencial elétrico nos mesmos.
Possui, portanto, uma característica elétrica dominante com natureza de uma indutância. Um indutor é
fundamentalmente um armazenador de energia sob a forma de um campo magnético.
O indutor é um dispositivo para armazenar energia semelhante ao capacitor. Mas, ao contrário do capacitor,
que armazena energia em virtude da tensão que passa através dele, o indutor armazena energia graças ao campo
magnético provocado pelo fluxo de corrente através dele. Como a energia não pode mudar rapidamente, a corrente
que flui através do indutor não pode mudar rapidamente de valor.
Uma vez que nos circuitos de corrente alternada a tensão reverte sua direção em alta velocidade, as
mudanças de corrente tendem a ficar atrás da tensão aplicada ao indutor.
Eles são confeccionados enrolando um fio de cobre envernizado sobre um objeto de seção cilíndrica ou
retangular. A resistência do enrolamento representa uma resistência série que é relativamente mais importante a

baixas frequências. Esta resistência série depende essencialmente do comprimento total (ltot) e diâmetro (D) do fio.

Figura 3.5.1
(Circuito elétrico com um indutor)

3.6 Capacitores

O capacitor é formado de duas placas metálicas, separadas por um material isolante denominado dielétrico.
Utiliza-se como dielétrico o papel, a cerâmica, a mica, os materiais plásticos ou mesmo o ar.
A unidade de capacitância é coulomb por volt, que é definida como um farad (F). O farad é uma unidade
muito grande para circuitos práticos; portanto, são utilizados valores de capacitâncias expressos em microfarads
farad 10-6 ou picofarads 10-12 farad, pF). A capacitância pode ser expressa em termos dos fatores geométricos e do
dielétrico. A constante de proporcionalidade que relaciona a carga e a tensão, isto é, a inclinação da reta, é definida
como capacitância (C): C = Q/V.

Figura 3.6.1 (exemplos de capacitores)

4. METODOLOGIA EXPERIMENTAL

Montage de um circuito elétrico.

4.1 Material utilizado na montagem do circuito elétrico.


-01 fonte de tensão de corrente alternada;
-02 resistor de 470mΩ;
-01 resistor de 270Ω;
-01 indutor de 700mH
-01 multímetro digital
-01 placa proto-board
-01 Osciloscópio com seus cabos;
4.2 Procedimentos do experimento.

4.2.1 Montagem do circuito elétrico.

Sobre a placa proto-board, começamos a separar os fios e resistores que iríamos utilizar para a montagem,
seguindo sempre o manual e as explicações do professor.
Inicialmente começamos a selecionar os 3 tipos de resistores e o indutor que eram necessários, logo após
separar-los localizamos alguns pedaços de fios condutores que possivelmente iríamos utilizar durante a montagem.
Com todo o material em mãos, analisamos o desenho do circuito proposto no roteiro experimental como
mostra a figura 4.1, fomos encaixando o material na matriz de contatos do proto-board. Finalizando a montagem
foram feitas analises para verificar a integridade do circuito.

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