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Turma: 343L
Guaratinguetá
2022
RESUMO
2
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 5
DESENVOLVIMENTO 6
1. Agregado miúdo - Determinação da massa específica absoluta pelo frasco de
Chapman - ABNT NBR 9776 6
1.1 Objetivo 6
1.2 Fundamentação teórica 6
1.3 Procedimento experimental 7
1.3.1 Materiais e métodos 7
1.4 Resultados e Discussão 7
2. Agregado miúdo - Determinação do teor de umidade superficial pelo frasco de
Chapman - ABNT NBR 9775:2011 8
2.1 Objetivo 8
2.2 Fundamentação teórica 8
2.3 Procedimento experimental 8
2.3.1 Materiais e métodos 9
2.4 Resultados e Discussão 9
3. Agregado Miúdo - Determinação do material fino que passa através da peneira
75µm por lavagem - ABNT NBR 16973:2021 10
3.1 Objetivo 10
3.2 Fundamentação teórica 10
3.3 Procedimento experimental 11
3.3.1 Materiais e métodos 11
3.4 Resultados e Discussão 12
4. Agregado miúdo - Determinação da composição granulométrica – ABNT NBR
NM 248/2001 13
4.1 Objetivo 13
4.2 Fundamentação teórica 13
4.2.1 Série de peneiras normal e intermediária 13
4.2.2 Dimensão Máxima Característica 13
4.2.3 Módulo de Finura 14
3
4.3 Procedimento experimental 14
4.3.1 Materiais e métodos 14
4.4 Resultados e Discussão 15
5. Agregado miúdo - Determinação da Massa Unitária e do volume de vazios -
ABNT NBR 16972/2021 17
5.1 Objetivo 17
5.2 Fundamentação teórica 17
5.2.1 Massa Unitária 17
5.2.2 Índice de vazios 17
5.3 Procedimento experimental 18
5.3.1 Materiais e método 18
5.4 Resultados e Discussão 18
6. Agregado miúdo - Determinação do inchamento de agregado miúdo - ABNT NBR
6467/2006 19
6.1 Objetivo 19
6.2 Fundamentação teórica 19
6.2.1 Teor de umidade 19
6.2.2 Inchamento de agregado miúdo 20
6.2.3 Coeficiente de inchamento (Vh/Vs) 20
6.3 Procedimento experimental 20
6.3.1 Materiais e métodos 20
6.4 Resultados e Discussão 21
CONCLUSÃO 25
REFERÊNCIAS 26
4
INTRODUÇÃO
De acordo com Bauer, agregados são geralmente inertes, formados por grãos de
dimensões variadas, de origem natural ou artificial e são de grande utilização no ambiente da
construção civil.
O presente relatório teve como tema os agregados miúdos, que são aqueles que possuem
diâmetros entre 0,075 mm e 4,75 mm. Uma série de experimentos foram realizados para a
determinação de alguns parâmetros do agregado ensaiado, parâmetros esses que são muito
importantes de serem conhecidos para que possibilitem uma boa tomada de decisão por parte
do profissional responsável, considerando que, a partir de tais procedimentos, será possível
avaliar se o material analisado estão de acordo com os requisitos necessários para serem
empregados na produção de concretos e argamassas.
Os ensaios realizados foram feitos pela turma com o auxílio dos professores e visando
sempre atender aos requisitos estabelecidos pela norma. O primeiro deles foi a determinação
da massa específica absoluta através do frasco de Chapman, depois a determinação do teor de
umidade superficial pelo frasco de Chapman, determinação do material fino que passa pela
peneira de 75µm por lavagem, determinação da composição granulométrica, determinação da
massa unitária e do volume de vazios e determinação do inchamento do agregado miúdo.
5
DESENVOLVIMENTO
1.1 Objetivo
Este ensaio foi realizado com o objetivo principal de determinar a massa específica do
agregado miúdo usado em questão, a partir da utilização do frasco de Chapman (instrumento
usado justamente para tal determinação).
Com essa medida devidamente coletada, basta utilizarmos a seguinte fórmula para o
cálculo da massa específica:
γ = 500/(𝐿 − 200)
6
1.3 Procedimento experimental
Por fim, apenas realizamos uma nova medição no frasco para coletarmos o dado
necessário para o cálculo da massa específica do agregado miúdo usado no ensaio.
Com esse valor coletado foi possível, por meio de um único cálculo, encontrar a massa
específica dessa areia:
γ = 500/(𝐿 − 200)
γ = 500/(320 − 200)
γ = 2, 604 𝑔/𝑐𝑚³
Dessa forma, temos em mãos um parâmetro que será muito importante para o
profissional, já que a partir dele é possível fazer uma conversão para volume, auxiliando na
determinação do traço do concreto.
7
2. Agregado miúdo - Determinação do teor de umidade superficial pelo
frasco de Chapman - ABNT NBR 9775:2011
2.1 Objetivo
Com essa medida devidamente coletada, basta utilizarmos a seguinte fórmula para o
cálculo do teor de umidade superficial:
L é a medida indicada pelo frasco de Chapman (volume ocupado pelo conjunto água -
agregado miúdo) [mm]
8
2.3.1 Materiais e métodos
Por fim, apenas realizamos uma nova medição na régua graduada do frasco para
coletarmos o dado necessário para o cálculo do teor de umidade do agregado miúdo usado no
ensaio.
Com esse valor coletado foi possível, por meio de um único cálculo, encontrar o teor de
umidade superficial dessa areia:
ℎ = 7,5%
9
3. Agregado Miúdo - Determinação do material fino que passa através
da peneira 75µm por lavagem - ABNT NBR 16973:2021
3.1 Objetivo
A determinação da quantidade de material fino que passa pela peneira de 75µm por
lavagem se deu através da realização do ensaio normatizado pela NBR 16973:2021.
Nesse experimento, utilizamos duas amostras, que foram previamente secas em estufa
por volta de 105 ºC. Feito isso, elas foram pesadas e sua massa inicial, anotada (no caso,
temos 500g).
O próximo passo consiste em colocá-las na peneira de nº 200 e levá-las até a pia onde
será realizado o processo de lavagem. Esse procedimento deve ser realizado até que a água
que passa pela peneira se torne límpida. Feito isso, o agregado que ficou retido na peneira
deve ser seco em estufa e, posteriormente, ter sua massa determinada novamente. Dessa
forma, teremos duas medidas de massa do agregado seco depois de ter sido lavado e a
quantidade de material fino que passa por essa peneira pode ser obtida através da expressão:
em que:
10
3.3 Procedimento experimental
Por fim, retornar todo o material retido nas peneiras com um fluxo contínuo de água
sobre a amostra lavada e realizar a secagem do agregado lavado até a massa constante e
determinar a massa da amostra (mf). Com isso, obtivemos os seguintes resultados para essa
amostra que foi lavada e agora está seca:
Amostra 1= 492,78 g
Amostra 2= 493,04 g
m: é a quantidade de material mais fino que a peneira de 75µm, por lavagem, expressa em
porcentagem (%)
11
mf: massa da amostra seca após a lavagem (g)
𝑚 = 1, 44%
𝑚 = 1, 39%
𝑚 = ( 0, 0144 + 0, 0139)/2
𝑚 = 1, 41%
Portanto, a quantidade de material fino que passa pela peneira de 75µm equivale a
1,41%.
12
4. Agregado miúdo - Determinação da composição granulométrica –
ABNT NBR NM 248/2001
4.1 Objetivo
13
4.2.3 Módulo de Finura
14
4.4 Resultados e Discussão
9,5 0 0 0 0 0 0
Em seguida, foi feita a média dos valores obtidos pelas duas amostras, e assim
formando a seguinte tabela.
N.º Peneira (mm) Peso retido médio % retida média % acumulada retida média
9,5 0 0 0
15
Com os dados da tabela foi possível determinar o valor de 2,4 mm para a Dimensão
Máxima Característica do agregado miúdo.
Σ%𝑎𝑐𝑢𝑚𝑢𝑙𝑎𝑑𝑎−𝐹𝑢𝑛𝑑𝑜
𝑀𝐹 = 100
323,25−22,73
𝑀𝐹 = 100
𝑀𝐹 = 3, 005
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5. Agregado miúdo - Determinação da Massa Unitária e do volume de
vazios - ABNT NBR 16972/2021
5.1 Objetivo
Para realização desse ensaio é necessário saber o valor da massa específica absoluta
da amostra de areia utilizada, sendo que, este foi calculado anteriormente, e foi achado o
3
valor de 2,604 g/c𝑚 .
𝑚𝑎𝑟−𝑚𝑟
ρ𝑎𝑝 = 𝑉
3
ρ 𝑎𝑝- massa unitária do agregado (kg/𝑚 )
3
V - volume do recipiente (𝑚 )
100[(𝑑1ρ𝑤)−ρ𝑎𝑝]
𝐸𝑉 = 𝑑1ρ𝑤
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𝐸𝑉- índice de vazios no agregado (%)
3
𝑑1- densidade do agregado seco (kg/𝑚 )
3
ρ 𝑤- densidade da água (kg/𝑚 )
𝑚𝑎𝑟−𝑚𝑟
ρ𝑎𝑝 = 𝑉
25725−6245
ρ𝑎𝑝 = 14100
3
ρ𝑎𝑝 = 1, 381 𝑘𝑔/𝑚
Com a massa unitária calculada, foi possível calcular o índice de vazios da amostra de
areia, através da fórmula citada anteriormente.
18
100[(𝑑1ρ𝑤)−ρ𝑎𝑝]
𝐸𝑉 = 𝑑1ρ𝑤
100[2,604*1)−1,381]
𝐸𝑉 = 2,604*1
𝐸𝑉 = 46, 97%
6.1 Objetivo
𝑚𝑖−𝑚𝑓
ℎ = 𝑚𝑓−𝑚𝑐
* 100
19
6.2.2 Inchamento de agregado miúdo
𝑉ℎ ρ𝑠
𝑉𝑠
= ρℎ
* ( 100+ℎ
100 )
3
𝑉ℎ- volume do agregado com um determinado teor de umidade (𝑐𝑚 )
3
𝑉𝑠- volume do agregado seco em estufa (𝑐𝑚 )
3
ρ ℎ- massa unitária do agregado com um determinado teor de umidade (g/c𝑚 )
3
ρ 𝑠- massa unitária do agregado seco (g/c𝑚 )
20
do recipiente, uma pá, uma balança com resolução de 100 g e outro com resolução de 0,01 g,
uma estufa e a amostra de areia seca (agregado miúdo).
𝑚𝑖−𝑚𝑓
ℎ𝑟𝑒𝑎𝑙 = 𝑚𝑓−𝑚𝑐
* 100
21
Em seguida realizou-se o cálculo da massa unitária úmida para cada amostra, através da
3
fórmula (V = 14.100c𝑚 ):
𝑚𝑎𝑟−𝑚𝑟
ρℎ = 𝑉
,
Com todos esses dados obtidos foi possível calcular coeficiente de inchamento,
utilizando a seguinte fórmula:
𝑉ℎ ρ𝑠
𝑉𝑠
= ρℎ
* ( 100+ℎ
100 )
h real Massa do recipiente Massa da amostra ph ps Vh/Vs
(%) + amostra úmida (g) úmida (g) (g/c𝑚 )
3
(g/c𝑚 )
3
22
A abscissa correspondente ao ponto de intersecção das duas tangentes a curva de
inchamento é a umidade crítica, sendo o valor encontrado igual a 5,80%.
23
Conhecendo o valor de umidade crítica é possível calcular o coeficiente de
inchamento médio, que é o valor médio entre o coeficiente de inchamento correspondente a
umidade crítica e o máximo.
1,31+1,33
𝐶𝐼𝑚é𝑑𝑖𝑜 = 2
= 1, 32
24
CONCLUSÃO
Vale destacar que os ensaios foram bem variados, tendo alguns mais simples de serem
resolvidos, em que através da determinação de um único parâmetro já era possível determinar
o parâmetro principal pedido por meio da utilização de uma fórmula já fornecida. E outros
que necessitaram de uma análise mais trabalhosa e detalhada, passando pela determinação de
parâmetros, preenchimento de tabelas e confecção de gráficos para uma melhor compreensão
do comportamento de tal característica do agregado.
Por fim, consideramos que o agregado analisado atende às exigências necessárias para
ser empregado na produção de concretos e argamassas. Além disso, todo esse estudo deixou
clara a grande importância de se conhecer toda a caracterização de um material antes de
aplicá-lo.
25
REFERÊNCIAS
BAUER, Falcão. Materiais de construção. Volume 1. 5.ed. Uberlândia - MG: LTC. 2000.
447p.
26