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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ

CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE TUCURUÍ


FACULDADE DE ENGENHARIA CIVIL
LABORATÓRIO DE ENGENHARIA CIVIL

MATEUS DA SILVA ANDRADE

RELATÓRIO DE ENSAIOS LABORATORAIS


MATERIAIS I

TUCURUÍ – PA

2023
MATEUS DA SILVA ANDRADE

RELATÓRIO DE ENSAIOS LABORATORAIS


CONCRETOS E ARGAMASSAS

Relatório de ensaio laboratoriais realizados no


Laboratório de Engenharia Civil Campus Tucuruí – PA,
com o objetivo analisar e comparar os resultados e
discursões nas normas técnicas das argamassas.

Prof. Dra. Grazielle Tigre de Souza

TUCURUÍ – PA

2023
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO 1
2 OBJETIVOS 1
3 MATERIAIS E MÉTODOS 2
3.1 Determinação da resistência à compressão do cimento por meio de corpos de
prova cilíndrico - (NBR 7215:2019) 2
3.1.1 Materiais 2
3.1.2 Métodos 2
3.2 Determinação da finura do cimento Portland por meio de peneira de 75 µm -
(NBR 11579:2012). 2
3.2.1 Materiais 2
3.2.2 Método 3
3.3 Determinação da massa específica do cimento Portland e outro materiais em pó -
(NBR 16605:2017) 3
3.3.1 Materiais 3
3.3.2 Método 4
3.4 Determinação a pasta de consistência normal - (NBR 16606:2018). 4
3.4.1 Materiais 4
3.4.2 Método 5
3.5 Determinação dos tempos de pega do cimento Portland - (NBR 16607:2018). 6
3.5.1 Materiais 6
3.5.2 Método 6
3.6 Análise granulométrica do agregado graúdo e miúdo - (NBR NM 248:2003) 7
3.6.1 Materiais 7
3.6.2 Materiais 7
3.6.3 Método 7
3.7 Densidade e absorção de água do agregado miúdo - (NBR 16916:2021) 8
3.7.1 Materiais 8
3.7.2 Método 8
3.8 Massa unitária e índice de vazio do agregado miúdo e graúdo - (NBR
16972:2021). 8
3.8.1 Materiais 8
3.8.2 Métodos 8
3.8.3 Método 8
3.9 Densidade e absorção de água do graúdo (NBR 16917:2021). 9
3.9.1 Materiais 9
3.9.2 Métodos 9
3.10 Ensaio de Abrasão Los Angeles - (NBR NM 51:2001). 9
3.10.1 Materiais 9
3.10.2 Método 9
4 RESULTADOS E DISCURSSÃO 10
4.1 Determinação da resistência à compressão do cimento por meio de corpos de
prova cilíndrico. 10
4.2 Determinação da finura do cimento Portland por meio de peneira de 75 µm. 11
4.3 Determinação da massa específica do cimento portland e outros materiais. 12
4.4 Determinação da pasta de consistência normal. 12
4.5 Determinação dos tempos de pega do cimento portland. 13
4.6 Análise granulométrica do agregado miúdo 14
4.7 Análise granulométrica do agregado graúdo 16
4.8 Densidade e absorção 19
4.8.1 Densidade e absorção do agregado miúdo 19
4.8.2 Densidade e absorção do agregado graúdo 21
4.9 Massa unitária 23
4.10 Ensaio de abrasão Los Angeles 25
5 CONCLUSÃO 27
REFERÊNCIAIS 28
1

1 INTRODUÇÃO

Estes ensaios foram realizados no laboratório de engenharia civil campus de Tucuruí -


PA, ministrados e instruídos pela professora doutora Fernanda Pereira Gouveia, técnicos e
auxiliares, com o intuído de determina e comparar os resultados do cimento, agregado miúdo
e graúdo, nas normas técnicas da ABNT.
No âmbito da construção civil em geral trabalha-se rotineiramente sobre a utilização
de diversos materiais específicos, os quais dependem de uma rigorosa avaliação de
desempenho e qualidades. Essas características são imprescindíveis para que, ao final, um
bom projeto ou obra seja realizada, ou seja o resultado depende da minuciosa avaliação dos
materiais constituintes. Características essas que são avaliadas, fixadas e determinadas pelos
diferentes ensaios para determinação de propriedades. Deste viés, as propriedades do cimento
são tão vastamente utilizadas na construção civil, as diversas características desse material, a
finura do cimento, influencia a sua reação na água. (FELIX, 2012, p.1). Neste âmbito, a
citação nos relata uma das importâncias dos ensaios que são executados em laboratório, em
decorrência disso, o cimento e um dos principais componentes da construção civil, bem como,
a própria água os agregados que são usados nas misturas. Por fim, todos os métodos devem
ser feitos por meio das normas técnicas para um melhor rendimento, diminuição dos custos e
por uma melhor resistência da argamassa ou concreto.

2 OBJETIVOS

Os presentes ensaios realizados do cimento e dos agregados miúdos e graúdo, foram


para determinar e confirma de acordo com as normas da NBR do cimento Portland CP II-E de
6% a 34% de escória, agregado graúdo brita Basalto, do miúdo areia extraído das margens do
rio Tocantins e seixo. Primeiramente foram feitos ensaios do cimento, utilizando - se uma
peneira 75 µm determinação a pasta de consistência normal, determinação do tempo de pega
do cimento Portland e por fim, determina a resistência à compressão do cimento por meio de
corpos de prova já prontos para uso. Logo em seguida, realizou-se a granulometria dos
agregados miúdos e graúdos, deste modo ambas são determinadas pela mesma norma. Não só,
estes experimentos foram necessários para determinação deles na norma, mas foram precisos
ser feitos ensaios de densidade e absorção de água, de abrasão de Los Angeles do agregado
seixo, e o índice de vazios do miúdo e graúdo. Por fim, o objetivo destes ensaios foram
2

determinar as propriedades dos materiais apresentados e se todas as recomendações das NBR


foram atendidas. 

3 MATERIAIS E MÉTODOS

3.1 Determinação da resistência à compressão do cimento por meio de corpos de prova


cilíndrico - (NBR 7215:2019)

3.1.1 Materiais
 
Foram utilizados neste ensaio dois corpos de prova curados por 28 dias, prensa
hidráulica para determinar a resistência à compressão dos corpos. A figura 1 apresenta a
prensa utilizada.
Figura 1 - Prensa Hidráulica

Fonte: Autores (2022)

3.1.2 Métodos

Neste ensaio do cimento foi realizado com corpos de prova já prontos com água,
cimento e agregado miúdo curados por 28 dias, porém esta pasta não é a mesma utilizada nos
últimos ensaios e sim um, mas a argamassa já preparada e curada seguiu todos os passos da
(NBR 7215). Após isto, realizou-se o teste na prensa com velocidade de carregamento de
0,25+± 0,05Mpa/s e feito as médias da força de ruptura dos corpos ensaiados.

3.2 Determinação da finura do cimento Portland por meio de peneira de 75 µm - (NBR


11579:2012).

3.2.1 Materiais  
 
3

Dos materiais utilizados neste ensaio foram peneirar com tamanho de 75 µm para
separação do cimento, balança para determinar o peso do material contido e desprezar o peso
do passante referente, pincel para limpeza da tela, superfície interior e o fundo.
 
3.2.2 Método 
 
Inicialmente realizou-se a separação do cimento com peneira 75 µm de forma suave
com movimentos vaivém horizontalmente para que os grãos mais finos passem por ela. Após
isso, foram realizados golpes suaves nas laterais do castilho e posteriormente usado o pincel
para limpeza da superfície inferior da tela. Com isto, a tampa da peneira foi removida e
continuou-se o peneiramento, durante 15 minutos e novamente fazendo a limpeza com o
pincel. Por fim, a última etapa do processo foi assegurar o conjunto com as duas mãos,
inclina-se e continuar com movimentos contínuos horizontais vaivém, porém de forma rápida
durante 1 minuto e posteriormente foi feita a limpeza novamente com o pincel e retido todo o
material peneirado foi feito a pesagem e os cálculos do índice de finura. A figura 2 apresenta
o material passante e o retido.

Figura 2 - Material passante e retido

Fonte: Autores (2022)

3.3 Determinação da massa específica do cimento Portland e outro materiais em pó -


(NBR 16605:2017)

3.3.1 Materiais 
 
Nesta etapa foi utilizado o mesmo cimento já peneirado nos últimos ensaios, portanto
apenas foi pesado a quantidade de material e usado o frasco de LeChatelier, querosene que foi
posto dentro do frasco para realização deste ensaio. A figura 3 mostra o frasco LeChatelier.
4

Figura 3 - Frasco LeChatelier

Fonte: Autores (2022)


 
3.3.2 Método
 
Por fim, foi determinada sua massa específica, que foi posto 60g de cimento já
peneirado nos últimos ensaios com a peneira de 75 µm dentro do frasco LeChetelier com
querosene dentro.  Em seguida, foi submerso o frasco em um banho maria por 30 min, logo
foi introduzido o cimento em pequenas porções no frasco colocando-se uma tampa e foi
girado em posição inclinada com movimentos suaves em círculo horizontais, até que todas as
bolhas possam subir para superfície. Por fim, foi calculada a massa específica do material de
acordo com o volume deslocado no frasco.

3.4 Determinação a pasta de consistência normal - (NBR 16606:2018).


 
3.4.1 Materiais 
 
Neste experimento foi introduzido 500g de cimento separada no ensaio de
determinação de finura, assim dos materiais utilizados foram 200g de água, balança para
pesagem do cimento. forma, recipiente do aparelho Tetmajer de Vicat e a própria sonda
5

Tetmajer e o misturador para o auxílio. Na figura 4 e 5 apresenta o misturador mecânico que


auxiliou neste ensaio e a argamassa no molde.

Figura 4 - Misturador mecânico

Fonte: Autores (2022)

Figura 5 - Argamassa pronta no molde

Fonte: Autores (2022)

3.4.2 Método
 
6

Realizou-se a pesagem de 500g de cimento Portland CPII - E o mesmo utilizado no


ensaio de finura, assim o objetivo era determinar-se a massa necessária de água para a mistura
da argamassa. Colocou-se água as 9:18h da manhã, na cuba do misturador e adicionou-se o
cimento, deixando-os repousar por 30s. Assim, ligou-se o aparelho por 30s em velocidade
baixa, após isto foi raspado nas paredes internas por 30s e deixado repousar por 60s, por fim
misturou-se por mais 60s, porém com velocidade alta finalizando o processo colocando a
argamassa no molde apoiado sobre a placa-base. O conjunto foi posto no aparelho de Vicat,
de modo centrado o molde até a haste, descendo o extremo da sonda até o contato com a
superfície da pasta e por fim fixando nesta posição. Por fim, a haste foi soltada por 45s após o
término da mistura, até poder considerar uma consistência normal quando a sonda obtiver
uma distância de (6 ± 1) mm durante 30s, calculando a quantidade de água necessária para a
mistura e obtenção da consistência normal da pasta. 

3.5 Determinação dos tempos de pega do cimento Portland - (NBR 16607:2018).

3.5.1 Materiais
 
Neste ensaio utilizou-se a argamassa do segundo ensaio com os seguintes materiais: o
mesmo molde já contendo a pasta, aparelho de Vicat e agulha com as escalas. A figura 6
mostra o aparelho de Vicat.
Figura 6 - Aparelho de Vicat

Fonte: Autores (2022)

3.5.2 Método
 
Utilizando-se a mesma pasta feita no último ensaio, e já introduzida no molde, porém
não foi possível deixar a temperatura do cimento recomendado pela norma de (23 ± 2) C º
7

devido ao tempo. Assim, passado o período exigido de 30 minutos colocou-se o molde no


aparelho de Vicat situando a agulha no centro anotando as respectivas medidas a cada 30
minutos. Deste modo, a cada período foi mudado as posições da agulha que penetrou na pasta
e limpado a cada ciclo. 

3.6 Análise granulométrica do agregado graúdo e miúdo - (NBR NM 248:2003)

3.6.1 Materiais - miúdo

Dos materiais utilizados nos ensaios de granulometrias do graúdo, foram peneiras de


tamanho N 1, 3/4, 1/2, 3/8, 1/4 e a 4, no entanto na norma pede um conjunto de peneiras para
realização deste ensaio, mas por falta de algumas como a de N 3, 21/2, 2, 11/2 e 11/4, não
foram possíveis usar todas elas. Utilizou-se também bandejas para cada graúdo separado,
balança, peneirador mecânico e 2kg de brita Basalto retirado da cidade de Tucuruí PA. 

3.6.2 Materiais - graúdo

Utilizado neste ensaio novamente o peneiramento, mas para o agregado miúdo as


peneiras de N° 8,16,30,50 e 100, contudo novamente tivemos falta de algumas peneiras
exigidas pela norma e elas são as de número de 3/8, 1/4 e 4. Com isso, materiais como a
balança, bandejas, 500g de areia retirada das margens do rio Tocantins e o peneirador
mecânico foram reaproveitados nesta etapa.
 
3.6.3 Método 

Inicialmente foi realizado em um dia o ensaio de granulometria do agregado graúdo e


uma semana depois do miúdo, porém por serem da mesma norma foi utilizado basicamente a
mesma lista de matérias acima. Partindo disto, o peneiramento foi feito em ambos os casos
seguindo a mesma ordem das peneiras, do maior para o menor. Assim, foi feita a pesagem
inicial dos materiais e posto cada um em um conjunto de peneiras. Primeiramente, o material
graúdo foi peneirado no instrumento mecânico por 2 min, após o término foi pesado cada
material retido é calculado e encontrado o individual. Por fim, no material miúdo foi feito
seguindo os mesmos passos do graúdo e feito o seu gráfico de acordo com a norma.
8

3.7 Densidade e absorção de água do agregado miúdo - (NBR 16916:2021)

3.7.1 Materiais

Utilizou-se neste ensaio bandejas, balança, tronco cônico metálico, com (40 ± 3) mm
de diâmetro superior e (90 ± 3) mm de diâmetro inferior, haste de compactação e água.

3.7.2 Método

O presente método utilizado, se encontra nas normas 16916, no qual discorre a


preparação deste ensaio e de suas técnicas para o passo - a - passo. Neste âmbito, só foram
repassados os dados referentes a sua absorção de água do agregado miúdo e calcular sua
densidade em condições secas, na condição S.S.S. 

3.8 Massa unitária e índice de vazio do agregado miúdo e graúdo - (NBR 16972:2021).

3.8.1 Materiais 

Primeiramente, utilizou-se os materiais para o agregado miúdo como a areia extraída


das margens do rio Tocantins, pá, recipientes, recipiente contendo 17,5L e 7,638Kg que
recebeu todo o material, balança, régua e água. 

3.8.2 Métodos

Neste segundo experimento utilizando desta vez o material graúdo, com isso foi
basicamente reaproveitado todos os materiais posteriores.

3.8.3 Método

Ao realizar este ensaio era preciso fazer algumas etapas exigidos pela norma, como
para descobrir o volume do recipiente, mas já tinha conhecimento referente a este valor.
assim, determinar a massa do recipiente e seu volume e foi enchido em 3 camadas respectivas.
Efetuando o adensamento com 25 batidas de cada lado, por fim nivelado a superfície de cada
agregado. Deste modo, foi calculada a massa do recipiente com o seu conteúdo e a massa
unitária. 
9

3.9 Densidade e absorção de água do graúdo (NBR 16917:2021).

3.9.1 Materiais 

Seguindo a normatização os seguintes materiais foram utilizados; peneira 4,75mm,


bandejas, pincéis, água, agregado graúdo, cesto de arame, estufa.

3.9.2 Métodos 

Do mesmo modo, usado no ensaio de agregado miúdo, no graúdo foram feitos


seguindo os passos das normas 16917, porém não foi realizado este ensaio em questão apenas
os dados foram repassados do ensaio anterior e feitos os resultados e discussões dele.

3.10 Ensaio de Abrasão Los Angeles - (NBR NM 51:2001).

3.10.1 Materiais

Dos materiais utilizados neste ensaio foram o seixo, com sua massa conhecida de 5kg,
bandejas, Pá, balança, peneira de N° 10, 11 esferas de aços contendo ± 5kg e o equipamento
de abrasão. Na figura 7 mostra o equipamento de abrasão.

Figura 7 - Equipamento de abrasão

Fonte: Autores (2022)

3.10.2 Método
10

Inicialmente o material foi lavado e secado um dia antes deste ensaio, com isso foi
descoberto o tipo do material e o número de esferas de aço postas no equipamento de abrasão.
Logo, foram postas as esferas dentro do equipamento junto com o seixo, que foi programado a
ter 500 rotações para graduação, corresponde ao material tipo B. Por fim, foi removido todo o
material do tambor e pesado para determinar a sua massa após a saída da abrasão, que conteve
4,467Kg, assim foi posto na peneira de N° 10 para calcular a massa do material retido de
2,597Kg é calculado a porcentagem da perda de abrasão do seixo.

4 RESULTADOS E DISCURSSÃO

4.1 Determinação da resistência à compressão do cimento por meio de corpos de prova


cilíndrico.

Tabela 1 - Resultados de ensaio de resistência à compressão


Força de ruptura Resistencia à
Identificação do CP Área (mm²)
(KN) compressão (Mpa)
01 25,387 1963,495 12,93MPa
02 29,001 1963,495 14,77MPa
Resistência média (Mpa) 20,25
Fonte: Autores (2022)

P
F ck =
A

25,387
F c1= × 1000=12,93 MPa
1963,495
29,001
F c2= × 1000=14,77 MPa
1963,495

12,9+ 14,7
M e= =20,25 MPa
2

Na figura 7 apresentasse o corpo de prova comprimido. Ao fazer análise desta


primeira seção de ensaios nos corpos de prova, sua resistência devesse basear pela norma
16697 que classifica o cimento utilizado na mistura da argamassa., tendo em vista que se
utilizou o CP – II E classe 32 sua resistência compressão com 28 dias de cura devesse ser ≥
32, porém com os resultados mostrados: Na tabela 1 (p.16), pelos ensaios sua resistência foi
11

do corpo I de 12,9 MPa e do II 14,7 Mpa, média dos resultados de 20,25 Mpa. Finalizado os
procedimentos, foi determinado sua resistência a compressão, concluísse que os corpos de
prova não atendem aos requisitos desta norma. (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE
NORMAS TÉCNICAS,2018, p.7).

Figura 8 - Corpo de prova comprimido

Fonte: Autores (2022)

4.2 Determinação da finura do cimento Portland por meio de peneira de 75 µm.

r ∙ FC
I F= ×100
m

1,95∙ FC
I F= ×100
50

I F =3,9 %

Tabela 2 - Resultados do ensaio de finura

Massa inicial de cimento (g) 50

Massa final do resíduo retido na peneira (g) 1,95

Fator de correção da peneira 1

Cálculo do índice de Finura (%) 3,9


12

Fonte: Autores (2022)

Após à análise dos resultados obtidos neste ensaio: Na tabela 2 (p.18) encontrasse os
dados, assim foi determinado o índice de finura do cimento CP-II E classe 32 foi requisitado
pela norma da propriedade do cimento. Neste viés, todo o material passante da peneira de 75
µm foi calculado e obtido o resultado de 3,9%, assim tendo seu valor ≤ 12 %. 

4.3 Determinação da massa específica do cimento Portland e outros materiais.

m
P=
v
 
60
P= =3 /cm ³
20

Tabela 3 - Resultados do ensaio de massa específica


Volume inicial (cm3) 0,2
Volume final (cm3) 20,2
Volume deslocado (cm3) 20
Massa do material ensaiado (g) 60
Massa específica (g/cm3) 3
Fonte: Autores (2022)

Conforme os resultados encontrados sobre a finura do cimento CP-II E classe 32, foi
realizado dos valores encontrados: Na tabela 3 (p.*) para encontrar sua massa específica
conforme a normas 16605. Após os cálculos, encontrou-se sua massa sendo ela de 3 g/cm3.
(ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS,2018, p.3.).

4.4 Determinação da pasta de consistência normal.

ma
A= × 100
mc
200
A= ×100=40 %
500
13

Tabela 4 - Resultado do ensaio de consistência normal


Massa de cimento (g) 500
Massa de água (g) 200
Quantidade de água (%) 40
Fonte: Autores (2022)

Como resultados encontrados: Na tabela 4 (p.*), determinou-se que a pasta tem


quantidade de água utilizada foi suficiente para atender as especificações da norma 16606 que
discorre a haste deve ter uma medida de (6 ± 1) mm. Na figura 8 mostra a sonda medindo a
consistência da pasta. Por fim obtiveram-se o resultado de 40% de quantidade de água na
argamassa feita. (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS,2018.).

Figura 9 - Determinando a consistência da massa

Fonte: Autores (2022)

4.5 Determinação dos tempos de pega do cimento Portland.


14

Tabela 5 - Resultados dos tempos de pega da pasta do cimento (CPII - E – 32)


Leituras
Horário que o cimento entra em contato com a água 9:18
Horário Medidas (mm)
9:48 0
10:18 0
10:44 0,5
Início de pega (h) -
Fim de pega (h) 13
Fonte: Autores (2022)

Por consequência da consistência da pasta feita, foi prosseguido o ensaio para


determinação do tempo de pega do cimento CP-II E classe 32. Iniciado o encontro da água
com o  cimento as 9:48h foi medido os valores: Na tabela 5 (p.20.*), assim inicial foi de 0
mm e marcando um tempo de espera de 30 min para a segunda medida que foi  às 10:18h,
mas ainda medindo 0 mm, porém diminuindo este tempo para 30 min, assim o valor
aumentou para 0,5 mm. Deste viés, não conseguimos marca o início de tempo de pega exigido
pela norma 16607, que determina que a agulha deve ter a distância de (6 ±2) mm, em
contrapartida foi marcado o fim de pega às 13h, sendo neste tempo a penetração da agulha de
Vicat de fim de pega.

4.6 Análise granulométrica do agregado miúdo


15

Tabela 6 – Granulometria do agregado miúdo


Massa
Peneira %
Retida
Retida
Nº (mm) (g) Individual Acumulada Passante
peneira
3/8’’ 7,5 0 0 0 100
1/4'’ 6,3 0 0 0 100
4 4,75 0 0 0 100
8 2,36 2,29 0,47 0,47 99,53
16 1,18 5,48 1,16 1,58 98,42
30 0,6 52,22 10,63 12,21 87,79
50 0,3 350,4 71,35 83,56 16,44
100 0,15 69,03 14,06 97,62 2,38
Fundo - 11,7 2,38 100 0
Total 491,12 100 295,44 -
Módulo de Finura do agregado miúdo (MF) 2,95
Fonte: Autores (2022)

Figura 10 - Amostras separadas por cada peneira

Fonte: Autores (2022)

A partir dos dados levantados e resultados apresentados anteriormente (tabela 6)


(p.21), enquanto ao agregado miúdo, o módulo de finura (MF) corresponde a 2,95. Sabendo
que o módulo de finura é determinado somando-se as porcentagens retidas acumuladas do
16

agregado, nas peneiras selecionadas do ensaio, dividindo por 100. De acordo com a norma
NBR 7211:2005, por conta de o agregado miúdo ensaiado apresentar MF compreendido no
intervalo 2,90 ≤ MF ≤ 3,5 este se enquadra como finura da zona utilizável superior ou, em
aspecto comercial, como areia do tipo grossa.
Apesar da definição da tipologia da areia pelo intervalo do módulo de finura,
avaliando-se a curva granulométrica (figura 11) do material ensaiado sobre a análise das
proporções do tamanho de cada peneira, não é possível afirmar com precisão a qual zona se
enquadra.

Figura 11 – Curva granulometria do agregado miúdo


10000%

9000%

8000%

7000%

6000%

5000%

4000%

3000%

2000%

1000%

0%
9.5 6.3 4.75 2.36 1.18 0.6 0.3 0.15

Zona Utilizável Zona ótima Material Ensaiado


Fonte: Autores (2022)

Ao analisar a disposição e a curva granulométrica apresentada ao gráfico (figura 11),


percebe-se que maior parte da distribuição dos grãos não estão situados nas zonas de
utilização. Portanto, o agregado miúdo a qual o material foi ensaiado não pode ser utilizado
para concreto desde que estudos prévios de dosagem comprovem a sua aplicação (NBR
7211:2015)

4.7 Análise granulométrica do agregado graúdo


17

Tabela 7 - Granulometria do agregado miúdo


Massa
Peneira %
Retida
Retida
Passante
Nº peneira (mm) (g) Individual Acumulada

3'' 75,00 0 0 0 100


2'' 50,00 0 0 0 100
1 1/2’’ 37,5 0 0 0 100
1 1/4’’ 31,5 0 0 0 100
1'' 25,00 234,68 11,74 11,74 88,26
3/4'' 19,00 526,6 26,35 38,10 61,90
1/2'' 12,50 725,46 36,31 74,40 25,59
3/8'' 9,50 148,00 7,41 81,81 18,19
1/4'' 6,30 294,64 14,74 96,56 3,44
4 4,75 48,84 2,44 99,22 1,00
Fundo - 19,93 1,00 100 0
Total 1998,15
Fonte: Autores (2022)

Figura 12 - Agregado Graúdo separado pelas peneiras

Fonte: Autores (2022)

A análise granulométrica do agregado graúdo tem principal finalidade a classificação


em zona granulométrica, que o identifica por tipos, variando do agregado de tipo 0 a tipo 5,
18

definido por intervalos a cada tamanho de acordo com a NBR 7211:2005. Pela análise dos
dados levantado é possível se comparar e identificar a que faixa granulométrica o material
ensaiado se adequada:

Figura 13 - Curvas granulométricas do agregado graúdo


2.36 4.75 6.30 9.50 12.50 19.00 25.00 31.50 37.50 50.00 63.00 75.00
0%

1000%

2000%

3000%

4000%

5000%

6000%

7000%

8000%

9000%

10000%

BRITA 0 I BRITA 1 I BRITA 2 I BRITA 3 I

BRITA 4 I Material ensaiado

Fonte: Autores (2022)

Desta forma, não é possível determinar a qual tipo de agregado graúdo, pois a curva
granulométrica não está compreendida entre os intervalos características, tendo em vista,
portanto, que o material ensaiado possui diversos tamanhos de grãos em sua composição.
Desta forma, sobre nenhuma hipótese, recomenda-se o uso do agregado testado para fins
utilitários em que determinam tipologias específicas de agregado graúdo enquanto a sua
dimensão.
Outro fator relevante é a determinação da Dimensão Máxima Característica (DMC) do
agregado, que possibilita analisar qual a maior dimensão do grão presente no agregado
analisado, tomando por base uma quantidade fixa da massa do retido acumulado em uma
peneira que se encontra igual ou imediatamente inferior a 5%.
Sobre os resultados apresentados, a DMC para o ensaio é de 31,5 mm, porquanto o
retido acumulado nessa faixa ser igual a zero e a os dados da próxima dimensão possui um
retido acumulado maior que 5% da massa total (peneira 25mm – 11,74%).
19

A determinação do DMC para agregado graúdo é essencial para o âmbito civil e


estruturas, por exemplo, para determinação das armaduras dos pilares e vigas de concreto,
sendo útil para classificar e ser critério de escolha acerca do diâmetro máximo do agregado
tendo em vista o espaçamento entre as ferragens, de modo que seja possível o completo
adensamento e preenchimento da estrutura, evitando a formação de uma patologia muito
comum como os ninhos de concretagem.

4.8 Densidade e absorção

4.8.1 Densidade e absorção do agregado miúdo

Tabela 8 – Resultados ensaio densidade e absorção de água do agregado miúdo


Dados Amostra 1
Massa da amostra seca em estufa (g) 498,6
Massa da amostra na condição S.S.S* (g) 500
Volume do frasco (cm3) 500
Volume da água (cm3) 302,9
Massa amostra condição S.S.S + frasco (g) 688,9
Massa amostra condição S.S.S + frasco + água (g) 991,8
Densidade da água (g/cm3) 1
Densidade do agregado na condição seca (g/cm3) 2,53
Densidade do agregado na condição S.S.S (g/cm3) 2,54
Absorção de água (%) 0,28
* S.S.S. – saturado superfície seca
Fonte: Autores (2022)

m D −mC
V A=
ρA
(991,8−688,9) g
V A=
1 g/cm 3
3
V A =302,9 cm

Onde:
V A – Densidade do agregado na condição saturada de superfície seca (g/cm3);
20

mD – Massa da amostra na condição saturada superfície seca somada a massa do


frasco e da água (g);
m C – Massa da amostra saturada superfície seca somada a massa do frasco (g);
ρ A – Densidade da água na temperatura de banho (g/cm3)

mA
ρ S=
V −V A
498,6 g
ρ S=
( 500−302,9 ) cm3

3
ρ S=2,53 g/ cm
Onde:
ρ S – Densidade do agregado na condição seca (g/cm3);
m A – Massa da amostra seca em estufa (g);
V – Volume do frasco calibrado (cm3)
V A – Volume de água adicionada ao frasco (cm3)

mB
ρ SSS =
V −V A
500 g
ρ SSS = 3
(500−302,9) cm
500 g
ρ SSS = 3
(500−302,9) cm
3
ρ SSS =2,54 g/ cm
Onde:
ρ SSS – Densidade do agregado na condição saturada superfície seca (g/cm3);
mB – Massa da amostra na condição saturada superfície seca (g);
V – Volume do frasco calibrado (cm3)
V A – Densidade do agregado na condição saturada de superfície seca (g/cm3);

mB−¿m
|¿| A
×100 ¿
mA
21

(500−498,6) g
|¿| ×100
498,6 g
|¿|0,28 %

Onde:
|¿| – Absorção da água (%);
mB – Massa da amostra na condição saturada superfície seca (g);
m A – Massa da amostra seca em estufa (g).

De acordo com especificação da ABNT NBR 16917:2021 os valores obtidos para as


densidades do agregado na condição seca, saturada superfície seca e a absorção da água foram
de 2.53, 2.54 g/cm3, e 0,28% respectivamente. Esses valores apontam que, sob condições
adversas de humidade, ou condicionantes do contato com a água, o agregado pode apresentar
teores de absorção diferentes. Esse fato e testagem implicam em alterações sobre a quantidade
relativa de água em uma preparação de concreto ou argamassa, por exemplo, onde
dependendo do teor de absorção, pode provocar alterações na consistência final da mistura.
Percebe-se também uma mínima diferença entre as densidades na condição seca e a
saturada superfície seca, atestando de forma complementar o pequeno valor para o teor de
absorção de água.

4.8.2 Densidade e absorção do agregado graúdo

Tabela 9 – Resultados ensaio densidade e absorção de água do agregado graúdo


Dados Amostra 1
Massa da amostra seca em estufa (g) 2090,5
Massa da amostra na condição S.S.S* (g) 2292,1
Massa da amostra submersa em água na condição S.S.S* (g) 1413,5
Volume do frasco (cm3) 500
Volume da água (cm3) 302,9
Densidade da água (g/cm3) 1
Densidade do agregado na condição seca (g/cm3) 2,53
Densidade do agregado na condição S.S.S* (g/cm3) 2,54
Absorção de água (%) 0,28
22

* S.S.S. – saturado superfície seca


Fonte: Autores (2022)

mA
ρ S=
mB−mC
2090,5
ρ S=
2292,1−1413,5

3
ρ S=2,38 g/ cm
Onde:
ρ S – Densidade do agregado na condição seca (g/cm3);
m A – Massa da amostra seca em estufa (g);
mB – Massa da amostra na condição saturada superfície seca (g);
m C – Massa da amostra submersa em água na condição saturada superfície
seca (g).

mB
ρ S=
mB−mC
2292,1
ρ SSS =
2292,1−1413,5
2292,1 3
ρ SSS = =2,60 g/cm
879,6
Onde:
ρ SSS – Densidade do agregado na condição saturada superfície seca (g/cm3);
mB – Massa da amostra na condição saturada superfície seca (g);
m C – Massa da amostra submersa em água na condição saturada superfície seca
(g).

mB−¿m
|¿| A
×100 ¿
mA
(2292,1−2090,5) g
|¿| ×100
2090,5 g
|¿|9,6 %

Onde:
23

|¿| – Absorção da água (%);


mB – Massa da amostra na condição saturada superfície seca (g);
m A – Massa da amostra seca em estufa (g).

Pelos resultados apresentados, a considerável diferença entre a densidade do agregado


3
na condição seca ( ρ S=2,38 g/cm ) e a densidade do agregado na condição saturada superfície
seca ( ρ SSS =2,60 g / cm3) deixa evidente a quantidade de água absorvida pelo agregado, o que
fica claro no resultado de absorção de água, com valor correspondente a 9,6% da massa
inicial. Isso demonstra diversas implicações ao agregado, devendo-se considerar aspectos
como a manipulação e armazenamento pois se em contato com humidade ou diretamente com
a água ele pode apresentar características indesejadas dependendo da aplicação.
O resultado para o alto teor de absorção de água evidencia que o agregado analisado se
trata de um material com alta porosidade, que mediante o contato com a água, preenche todo
o seu interior na condição se saturação. Esta condição, a depender do tipo de utilização pode
se tornar indesejável, deixando evidente a importância da amostragem e ensaio para
determinação desta propriedade.

4.9 Massa unitária

m AR−¿ m
ρap = R
¿
V
(33,882−7,634)kg
ρ ap 1= 3
0,0175 m
3
ρap 1=1499,88 kg /m
Onde:
ρ ap – Massa unitária do agregado (kg/m3);
m AR– Massa do recipiente com o agregado (kg);
m R – Massa do recipiente vazio (kg);
V – Volume do recipiente (m3).

Tabela 10 – Resultados massa unitária do agregado graúdo


Massa do recipiente com agregado (kg) 33,882
Massa do recipiente vazio (kg) 7,634
24

Volume do recipiente (m3) 0,0175

Massa unitária (kg/m3) 1499,880


Fonte: Autores (2022)
Figura 14 - Agregado Graúdo no recipiente

Fonte: Autores (2022)

Tabela 11 – Resultados massa unitária do agregado miúdo


Massa do recipiente com agregado (kg) 37,680
Massa do recipiente vazio (kg) 7,634
Volume do recipiente (m3) 0,0175

Massa unitária (kg/m3) 1716,91


Fonte: Autores (2022)

( 37,680−7,634) kg
ρ ap 2= 3
0,0175 m
3
ρap 2=1716,91 kg / m
25

Figura 15 - Agregado miúdo no recipiente

Fonte: Autores (2022)

Pelos resultados apresentados acima, o valor da massa unitária do agregado miúdo é


superior (aproximadamente 14%) ao do agregado graúdo, com valores de 1716,91 kg/m 3 e
1499,88 kg/m3, respectivamente. Esses resultados indicam que para um determinado volume
os espaços vazios no agregado graúdo são superiores em volume se comparado ao agregado
miúdo, fato determinante pelo tamanho dos grãos que o compõem, que por serem maiores,
não ficam inteiramente próximos. Contrariamente, para agregado com grãos cada vez
menores, permitem uma maior aproximação entre os próprios grãos, diminuído a quantidade
em volume de espaços vazios, de modo que ao cálculo, a massa unitária é inversamente
proporcional ao tamanho dos grãos.

4.10 Ensaio de abrasão Los Angeles


26

Figura 16 - Amostras antes do Abrasão

Fonte: Autores (2022)

Tabela 12 – Resultados do ensaio de abrasão Los Angeles


Massa da amostra seca (kg) 4,467
Massa do material retido na peneira (kg) 2,597
Perda por abrasão % 41,9
Fonte: Autores (2022)

m−m1
P= × 100
m
Onde:
P – Perda por abrasão (%);
m – Massa da amostra seca (g);
m1 – Massa do material retido na peneira de 1,7 mm, após abrasão (g)

4,467−2,597
P= ×100
4,467
1,870
P= ×100=41,9 %
4,467

Ao agregado ensaiado, obteve-se perda por abrasão de 41,9% da massa inicial. De


acordo com a ABNT NBR NM 51 o índice por desgaste por abrasão “Los Angeles”, deve ser
inferior a 50% da massa do material. Portanto o agregado proposto pode ser utilizado pois
obteve resultado inferior ao especificado por norma, demonstrando resistência a abrasão
suficiente para fins utilizáveis.
27

5 CONCLUSÃO

Em conclusão deste relatório técnico, sobretudo dos ensaios realizados e comparados


por normas, em que alguns experimentos não foram realizados, mas foram repassados os
dados. Deste viés, o cimento apresentou uma baixa resistência a compressão, logo isso pode
ter sido ocorrido por uma perca da qualidade ou uma má estocagem dos corpos de provas. Na
sequência, todos os ensaios referentes ao cimento foram aprovados por normas e visto a sua
importância na construção civil.
Acerca de tudo que foi exposto é possível concluir a importância da verificação das
propriedades e especificações dos agregados, enquanto principalmente a sua importância para
utilização nas obras civis. Em que essa importância é embasada pelos diversos ensaios
realizados e discussões feitas a partir dos resultados.
Para a análise granulométrica, demonstra-se crucial para classificação dos agregados,
tanto miúdo quanto graúdo. Determinando que devido ao tamanho dos grãos em sua
composição definem a sua utilização ou não para fins específicos. Portanto, estando
inteiramente ligado a qualidade e características do concreto, por exemplo.
Enquanto aos testes de densidade e absorção de água e massa unitária, podem-se
afirmar que possuem implicação as proporções no momento de se preparar as o concreto e
afins, pois alteram e interferem nas especificações de água ao traço para o primeiro ensaio, e
para a massa unitária, influência nas especificações de massa e volume dos agregados nas
proporções do traço. Outro fator relevante é o teste de abrasão Los Angeles pois se demonstra
fundamental para análise do agregado graúdo, de modo que atesta as propriedades de
resistência mecânica dele, sendo determinante no critério de escolha para sua utilização.
28

REFERÊNCIAIS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR  11579: cimento


portland: determinação do índice de finura por meio da peneira 75um (n°200). Rio de
Janeiro. 2012.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR  16606: cimento


portland: determinação da pasta de consistência normal. Rio de Janeiro. 2018.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR  16607: cimento


portland: determinação dos tempos de pega. Rio de Janeiro. 2018.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR  7215: cimento


portland: determinação da resistência à compressão de corpos de prova cilíndricos. Rio
de Janeiro. 2019.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR  16605: cimento


Portland e outros materiais em pó: determinação da massa específica. Rio de Janeiro.
2017.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR NM 248:


agregados: determinação da composição granulométrica. Rio de janeiro. 2003.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 16972: agregados:


determinação da massa unitária e do índice de vazios. Rio de Janeiro.2021.
29

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR NM 51: agregado


graúdo: ensaio de abrasão de los ángeles. Rio de Janeiro. 2001.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 16697: cimento


portland: requisitos. Rio de Janeiro. 2018.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR  7211: agregado


para concreto: especificação. Rio de Janeiro. 2011.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 16916: agregado


miúdo: determinação da densidade e da absorção de água. Rio de Janeiro.2021.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 16917: agregado


graúdo: determinação da densidade e da absorção de água. Rio de Janeiro.2021.

FÉLIX BENICIO F. NETO. DETERMINAÇÃO DA FINURA DO CIMENTO


ATRAVÉS DA PENEIRA Nº 200 (NBR 11579:2012). Palmas – TO: Centro universitário
Luterano de Palmas, 2013.

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