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Centro de Tecnologia
Departamento de Engenharia Civil
Relatório
AGREGADOS
Equipe
André Haruo Kibata RA: 111483 Turma:05
Mario Hideaki Miyasiro Fujimoto RA: 103933 Turma:01
Maringá, 20/09/2022
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Sumário
1. Introdução 2
2. Objetivos 2
3. Materiais e métodos 2
4. Resultados e Análises 6
5. Conclusões e discussões 10
Referências bibliográficas 11
Anexos - Imagens equipamentos 12
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1. Introdução
2. Objetivos
3. Materiais e métodos
Com os valores obtidos realiza-se o cálculo das relações b/a e c/b para cada corpo de prova e
com estes valores pode-se classificar os materiais de acordo com os valores representados na tabela
1:
TABELA 1: Classificação dos materiais
Relação b/a e c/b classificação forma
Cada fração do material deve ser passado pelo crivo 1 correspondente, na qual corresponde
a metade do tamanho diretriz (maior valor de diâmetro encontrado) e seus valores obtidos devem
ser anotados.
Após isso o material que passar no primeiro crivo deve ser testado em um segundo crivo
redutor com abertura de ⅓ do tamanho diretriz da fração e o peso do material retido nesse crivo
deve ser anotado.
Para cada fração, deve-se determinar a porcentagem do material retido em cada crivo
redutor e com estes valores, pode-se obter o índice de forma:
𝑃1 + 0,5 𝑃2
𝑓 = 100 𝑛
(1)
Onde:
f = índice de forma,
P1 = soma das porcentagens retidas nos crivos 1, de todas as frações,
P2 = soma das porcentagens retidas no crivo 2, de todas as frações,
n = número de frações,
onde:
a = massa do picnômetro, em gramas
b = massa do picnômetro mais amostra, em gramas, em gramas
c = massa do picnômetro mais amostra da água, em gramas
d = massa do picnômetro cheio d’ água, em gramas
Onde:
A = Massa do agregado ao ar, na condição seca em estufa,
B = Massa do agregado ao ar, na condição saturada superfície seca,
C = Massa do agregado submerso,
Ensaio de Adesividade:
Este ensaio é regulamentado pela Norma DNER-ME 078/94- Agregado graúdo -
adesividade a ligante betuminoso. Os equipamentos utilizados nesta prática são: peneira 19 mm e de
12,7mm, fogão, estufa, espátula de aço inoxidável, becher de alumínio com capacidade de 250ml,
frasco de vidro resistente ao calor, com boca larga, com capacidade de 250ml e panela.
A amostra utilizada corresponde a cerca de 500g de material passante na peneira de 19 mm e
retido na de 12,7mm onde o material é lavado e colocado dentro da água destilada durante cerca de
1 minuto. Em seguida o material deve ser levado à estufa a 120oC onde deve permanecer por cerca
de 2 horas. Como o ligante betuminoso utilizado foi o asfalto (cerca de 17,5g), o agregado
previamente preparado é aquecido em uma panela, no fogão a uma temperatura de cerca de 60oC
onde é misturado, utilizando se da espátula, com o ligante asfáltico aquecido em estufa a cerca de
100oC.
O agregado envolvido pelo ligante asfáltico é colocado sobre uma superfície lisa, para que o
ligante betuminoso esfrie. Em seguida o material é colocado no frasco de vidro e totalmente coberto
com água destilada. O frasco é colocado na estufa a 40oC e mantido em repouso durante 72 horas. O
resultado é considerado satisfatório quando não houver nenhum deslocamento da película
betuminosa.
4. Resultados e Análises
Com base nos resultados da Tabela 1, foi possível observar quanto ao critério de
classificação da amostra analisada que o mesmo apresenta 50% das amostras como tendo
características cúbicas, dessa forma sua utilização estando adequada em relação à forma do
material.
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No segundo ensaio de avaliação das formas dos agregados graúdos pelo Método dos Crivos
de Graduação C, foram registrados os seguintes valores de medição, mostrados na Tabela 4 a seguir.
Diâmetro
19,00 16,00 16,00 12,70 12,70 9,50
(mm)
Amostra
2073,90 100,00 2011,40 100,00 2006,50 100,00
inicial
Retido
1713,00 82,60 1757,70 87,39 1156,00 57,61
Crivo I
Passante
- - - - - -
Crivo I
Retido
313,60 15,12 201,90 10,04 690,20 34,40
Crivo II
Passante
47,30 - 51,80 - 160,30 -
Crivo II
Com base nos valores apresentadas na Tabela 2, calculou-se os valores das somas de
porcentagens das porcentagens retidas no crivo 1 (P1) e crivo 2 (P2) e foi obtido o resultado do
índice de forma do agregado graúdo (f) com o uso da Equação 1, sendo representado na Tabela 5.
Como o valor do índice de forma calculado é superior a 0,5 (f = 0,86), observa-se que as 3
frações de agregado apresentam materiais mais cúbicos estando dessa forma dentro do mínimo
estabelecido na norma, além disso estando ainda mais próximo do ideal sendo de f = 1,00. Em
comparação com o ensaio por paquímetro, o Método de Crivos apresentou uma maior precisão
devido à maior quantidade de amostras analisadas, resultando também em maior valor quanto ao
parâmetro de forma do agregado.
No terceiro ensaio relacionados à característica volumétrica dos agregados, foram analisados
para os agregados miúdos (com água destilada a 19,9ºC) obter valores de densidades utilizando a
Equação 2 e graúdos para a determinação das densidades e absorção pelas Equações 3, 4, 5 e 6,
conforme mostrados na Tabela 4.
Agregado miúdo
a Picnômetro 113,34
Resultado
Agregado Graúdo
Resultados
A partir dos valores obtidos por meio de cálculos, tem-se o parâmetro de densidade de suma
importância na determinação posterior de dosagem da mistura asfáltica, sendo considerada no
mínimo de 2,5 e como as amostras analisadas apresentaram densidades próximos de 3,0,
considera-se que o agregado está aceitável para a utilização.
Além disso, a característica de absorção do agregado é essencial para o controle de
qualidade do asfalto e quando os agregados apresentam altas taxas de absorção o mesmo é indicado
como material poroso e possui grande influência quanto à resistência que será gerada para o
pavimento. Como o agregado graúdo analisado possui uma baixa taxa de absorção de 2,4%,
conclui-se que seu uso está adequado para os serviços de pavimentação.
Por fim, o ensaio de adesividade do agregado graúdo apresentou as seguintes características
apresentadas pelas Figuras a seguir.
Fonte: Autores
Fonte: Autores
Fonte: Autores
A partir da análise visual do agregado foi possível observar que não houve a ocorrência de
descolamento do material asfáltico, ou seja, a mistura asfáltica utilizada apresentou uma boa
aderência no agregado indicando que o controle das massas e da temperatura durante a realização
do experimento foram feitas adequadamente.
5. Conclusões e discussões
Com os resultados obtidos pelo ensaio de determinação da forma com paquímetro foi
possível observar que o material analisada apresentou 50% de amostras com características cúbicas.
Porém a norma recomenda que sejam realizados a análise em 25 fragmentos de pedra obtidas ao
acaso, por isso deve-se tomar uma quantidade maior de amostras para verificar se este material é
adequado, pois a análise foi feita com apenas 8 fragmentos. Caso esta média de 50% permaneça,
sua utilização pode ser considerada adequada em relação à forma do material.
Já em relação ao ensaio de índice de forma com crivos, pode-se chegar ao valor de f= 0,86
verificando desta forma que o agregado analisado apresenta material mais cúbico, estando muito
próximo do ideal, sendo f = 1,0. Este ensaio por ter utilizado uma quantidade maior de material para
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a análise, apresenta uma maior precisão em relação aos seus resultados quando comparado ao
ensaio por paquímetro.
Em relação ao ensaio de determinação da densidade real do agregado, pode-se determinar
que as amostras analisadas apresentaram densidades próximas de 3,0 ( mínimo de 2,5) e baixa taxa
de absorção de 2,4 %, desta forma, sendo considerada como aceitável para a utilização.
Por fim, por meio do ensaio de adesividade, pode-se verificar que a mistura asfáltica
utilizada apresentou boa aderência ao agregado, desta forma, indicando que o controle de
temperatura e massa durante o experimento foram feitas de maneira adequada, indicando que se
este material for aplicado corretamente, pode reduzir danos causados por umidade, evitando a
entrada de água nas camadas subjacentes e, consequentemente evitando o enfraquecimento da
estrutura.
Referências bibliográficas
BERNUCCI, L.B., MOTTA, L.M.G., CERATTI, J.A.P., SOARES, J.B.. Pavimentação Asfáltica -
Formação Básica para Engenheiros. Petrobrás - Asfaltos. Rio de Janeiro, 2008. 3ª Reimpressão,
2010.
SENÇO, W.. Manual de Técnicas de Pavimentação: Volume 1. 2ª ed. Editora Pini. São Paulo,
2007.
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Anexos