Você está na página 1de 17

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL


ESTRUTURAS DE CONCRETO II

MEMORIAL DE CÁLCULO DOS PARÂMETROS DE


INSTABILIDADE α e 𝛾𝑧

Aluna: Mariana Borges Albuquerque RA:100281

Maringá, 17 de abril de 2019


1. DADOS DO EDIFÍCIO

O edifício em estudo trata-se de um edifício do tipo residencial, o qual conta 5


pavimentos-tipo, sendo estes com 2 apartamentos cada. Todos os pavimentos deste
possuem altura de 3 metros, incluindo os 5 pavimentos-tipo e o térreo. Consoante à
Resistência Característica do Concreto à Compressão (fck), neste projeto se adotou
fck = 20 Mpa.

2. DETERMINAÇÃO DO PARÂMETRO DE INSTABILIDADE 𝛂

2.1. Cálculo do o módulo de elasticidade secante (Ecs),

Para iniciar o cálculo deste projeto, necessitou-se determinar o módulo de elasticidade


secante (Ecs), uma vez que este é o módulo de elasticidade inserido no programa
Ftool, em uma das etapas do cálculo do parâmetro de instabilidade (α). Para calcular
o valor do módulo de elasticidade secante, primeiramente define-se algumas
variáveis. A primeira delas é o módulo de elasticidade (Eci), que pode ser calculado
com a equação a seguir, resultando em um módulo de elasticidade na unidade MPa.

𝐄𝐜𝐢 = 𝛂𝐞 × 𝟓𝟔𝟎𝟎 × √𝐟𝐜𝐤

Eci = 1,2 × 5600 × √20

∴ Eci = 30052,7536

Agora, com o valor de Eci calculado, deve-se calcular o valor de αi para que,
então, seja possível calcular o módulo de elasticidade secante (Ecs). Para isto, utiliza-
se a equação a seguir, com o mesmo valor de fck utilizado na equação anterior.

𝐟𝐜𝐤
𝛂𝐢 = 𝟎, 𝟖 + 𝟎, 𝟐 × ≤𝟏
𝟖𝟎
20
αi = 0,8 + 0,2
80

∴ αi = 0,85 ≤ 1

Com o valor de αi e Eci calculados, encontra-se o valor de Ecs, por meio da


equação a seguir. Porém, o valor determinado pela equação do Ecs ainda foi majorado
em 10%, pela seguinte, para que assim fosse inserido no programa Ftool.

𝐄𝐜𝐬 = 𝐄𝐜𝐢 × 𝛂𝐢

Ecs = 30052,7536 × 0,8525544,8406 Mpa

∴ Ecs = 25544,8406 Mpa

Agora, com a aplicação da majoração de 10% supracitada:

𝐄𝐜𝐬 = 𝟏, 𝟏 × 𝟐𝟓𝟓𝟒𝟒, 𝟖𝟒𝟎𝟔 𝐌𝐩𝒂

∴ Ecs = 28099,32463 𝑀𝑃𝑎

O valor de Ecs calculado na Equação 4 acima será o valor inserido no programa


Ftool como módulo de elasticidade secante.

2.2. Cálculo das cargas atuantes

Segundo a norma NBR 6120/1980, a classificação das cargas atuantes em uma


edificação é realizada em duas categorias: cargas permanentes e cargas acidentais.
2.2.1. Cargas Permanentes (g)

Para ser possível realizar este projeto, necessita-se conhecer o valor das ações
verticais que atuam no edifício em estudo. Primeiramente, em relação ao peso dos
pilares e das vigas, obtêm-se o peso de cada um por meio das equações:

𝟐𝟓𝐤𝐍
𝐂𝐚𝐫𝐠𝐚 𝐓𝐨𝐭𝐚𝐥 𝐝𝐨𝐬 𝐏𝐢𝐥𝐚𝐫𝐞𝐬 = á𝐫𝐞𝐚 𝐝𝐚 𝐛𝐚𝐬𝐞 × 𝐚𝐥𝐭𝐮𝐫𝐚 × × 𝐍° 𝐝𝐞 𝐏𝐢𝐥𝐚𝐫𝐞𝐬
𝐦𝟑

25kN
Carga Total dos Pilares = 0,20 × 0,40 × 3,00 × × 30
m3

∴ Carga Total dos Pilares = 1080 kN

𝟐𝟓𝐤𝐍
𝐂𝐚𝐫𝐠𝐚 𝐓𝐨𝐭𝐚𝐥 𝐝𝐚𝐬 𝐯𝐢𝐠𝐚𝐬 = 𝐯𝐨𝐥𝐮𝐦𝐞 𝐭𝐨𝐭𝐚𝐥 ×
𝐦𝟑

25kN
Carga Total das Vigas = 13,368 × 6 ×
m3

Carga Total das Vigas = 2005,2 kN

Agora, para calcular o peso da estrutura de todas as lajes, considera-se o peso


das 19 lajes de cada pavimento. Calcula-se o peso, para um pavimento-tipo, por meio
da equação:

𝟐𝟓𝐤𝐍
𝐂𝐚𝐫𝐠𝐚 𝐓𝐨𝐭𝐚𝐥 𝐝𝐚𝐬 𝐋𝐚𝐣𝐞𝐬 = 𝐞𝐬𝐩𝐞𝐬𝐬𝐮𝐫𝐚 × ∑ á𝐫𝐞𝐚 𝐝𝐚𝐬 𝐥𝐚𝐣𝐞𝐬 ×
𝐦𝟑

25kN
Carga Total das Lajes = 0,10 × 263,27 × 6 ×
m3
Carga Total das Lajes = 394,01 𝑘𝑁

Para calcular o peso da parede, por pavimento, determina-se a área de parede


que está em contato com a laje, como está representado na equação:

𝟐𝟓𝐤𝐍
𝐂𝐚𝐫𝐠𝐚 𝐓𝐨𝐭𝐚𝐥 𝐝𝐚𝐬 𝐏𝐚𝐫𝐞𝐝𝐞𝐬 = á𝐫𝐞𝐚 𝐭𝐨𝐭𝐚𝐥 × 𝐚𝐥𝐭𝐮𝐫𝐚 × 𝟔 ×
𝐦𝟐

Somando todos os comprimentos de paredes de 15 cm de espessura, obteve-


se o valor de 139,54 m, e, para paredes de 20 cm, que eram exclusivamente, as
paredes as quais protegiam o elevador e a escada enclausurada encontrou-se o
comprimento de 34,42 m. Com estes valores, foi possível determinar a área em
contato com a laje.

25kN
Carga Total das Paredes = (0,15 × 139,54 + 0,20 × 34,42) × 3,00 × 6 ×
m2

∴ Carga Total das Paredes = 500,67 𝑘𝑁

Outra carga importante de se considerar é o peso da água armazenada na caixa


d’água do edifício, representada na equação:

𝐂𝐚𝐫𝐠𝐚 𝐂𝐚𝐢𝐱𝐚 𝐝′á𝐠𝐮𝐚 = 𝐯𝐨𝐥𝐮𝐦𝐞 × 𝟏𝟎𝐤𝐍/𝐦³

Carga Caixa d′água = 2 × 2,3 × 6,66 × 10

∴ NCAIXA D′ ÁGUA = 306,36 kN/m³

Sendo assim, a soma de todas as cargas permanentes é dada por:

𝑔 = 3220,04 𝑘𝑁
2.2.2. Cargas Acidentais (q)

Embasado nos valores mínimos das cargas verticais recomendadas pela NBR
6120/1980, foram calculadas as cargas referentes ao uso conforme esquematizado
na Tabela 1.

Tabela 1 - Representação das cargas verticais do edifício em estudo utilizando a NBR 5120/1980.
Carga por m²
Local Área [m²] Carga [kN]
[kN/m²]
Corredor c/ acesso 20,14 3 60,41
Corredor s/ acesso 4,60 2 9,19
Dormitórios 32,60 1,5 48,91
Sala 12,92 1,5 19,37
Copa 20,94 1,5 31,41
Cozinha 11,64 1,5 17,46
Banheiros 9,55 1,5 14,32
Despensa 1,44 2 2,88
Área de Serviço 5,12 2 10,24
Escadas c/ acesso público 13,92 3 41,76

Sabendo-se área da escada e do corredor público é de livre acesso para todos


os apartamentos do pavimento, têm-se que a carga referente ao uso do edifício, por
pavimento é de 409,73 kN. Como neste edifício existem 6 pavimentos, a carga
acidental total, considerando todos os pavimentos-tipo tem o valor:

𝑞 = 2458,44 kN

Sendo assim, o valor total das ações verticais atuantes no edifício em estudo, obtido
pela soma de 3220,04 kN, de cargas permanentes, com 2458,44 kN de cargas
acidentais, tem o valor de:

NK = 10299,68 kN
2.3. Modelo bidimensional e a determinação do deslocamento (a)

Determina-se o valor do deslocamento (a) aplicando uma força de 1KN em um


modelo bidimensional no Ftool. Sendo que, faz-se esta análise para as duas direções,
tanto horizontal quanto vertical.

2.3.1. Contraventamento na direção horizontal

Figura 1 - Modelo bidimensional na direção horizontal (contraventamento na direção X)

Conforme está apresentado na Figura 1, calculou-se o valor do deslocamento


(a), que é deformação horizontal do ponto onde está sendo aplicada a força de 1kN.
A deformação da estrutura em seu modelo bidimensional está representada na Figura
2, com um fator de deformação de 4.104. E, de acordo com o resultado obtido pelo
Software Ftool, o valor do deslocamento (a) é igual a:

𝑎 = 0,0040966 𝑐𝑚
Figura 2 - Modelo bidimensional na direção horizontal e a sua deformação utilizando o
Software Ftool

Agora, com o valor do deslocamento (a) calculado, necessita-se calcular o valor


do módulo de rigidez equivalente (EIeq) a partir da Equação 10. Sendo que nesta
equação as variáveis são: o valor da carga unitária aplicada (P) no Software, igual a
1KN; a altura do prédio (H), que é de 1800 cm e o deslocamento calculado
anteriormente (a).

𝐏 × 𝐇𝟑
𝐄𝐈𝐞𝐪 =
𝟑×𝐚

1 × 18003
EIeq =
3 × 0,004924

∴ 𝐄𝐈𝐞𝐪 = 𝟑, 𝟗 × 𝟏𝟎¹¹ 𝐤𝐍/𝐜𝐦²

Agora, com os valores de Nk, de H e da EIeq, determinados nos torna-se possível


calcular o valor de α, por meio da Equação 11 a seguir:

𝑵𝒌
𝛂 = 𝐇√
𝐄𝐈𝐞𝐪
10299,68
α = 1800√
3,9 × 10¹¹

∴ α = 0,29073

Agora, com este valor de α, podemos fazer a comparação com o valor de α1. O
valor a ser comparado depende da edificação, como a edificação em estudo trata-se
de uma edificação maior que 4 pavimentos, o α1 a ser considerado para fazer a
comparação é de 0,5. Como 0,29073 < 0,5, ou seja, α < α1, a estrutura é considerada
de nós fixos.

2.3.2. Contraventamento na direção vertical

Com uma força de 1KN aplicada no modelo bidimensional no ftool, como pode
ser visto na Figura 3, foi possível encontrar o valor de deslocamento “a”, assim como
foi realizado no contraventamento na direção horizontal.

Figura 3 - Modelo bidimensional na direção vertical (contraventamento na direção Y)

A deformação da estrutura em seu modelo bidimensional está representada na


Figura 4, com um fator de deformação de 4.104. E, de acordo com o resultado obtido
pelo Software Ftool, o valor do deslocamento (a) é igual a:

𝑎 = 0,004478 𝑐𝑚
Figura 4 - Modelo bidimensional na direção vertical e a sua deformação utilizando o
Software Ftool

Agora, realizando o mesmo procedimento de cálculo que foi executado na parte


anterior, para a direção horizontal, têm-se os seguintes valores para a direção vertical:

1 × 18003
𝐸𝐼𝑒𝑞 =
3 × 0,004478

∴ 𝐸𝐼𝑒𝑞 = 4,3E+11 KN/cm²

10299,68
α = 1820√
4,3E + 11

∴ α =0,27725

Fazendo a mesma análise do α e do α1, como foi feito anteriormente. Para esta
direção, a estrutura também é considerada de nós fixos, já que 0,27735 < 0,5, ou seja,
α < α1.

3. DETERMINAÇÃO DO COEFICIENTE 𝜸𝒛

O coeficiente 𝛾𝑧 pode ser calculado por:

𝟏
𝜸𝒛 =
∆𝑀𝑡𝑜𝑡, 𝑑
1−
𝑀1, 𝑡𝑜𝑡, 𝑑
Quando 𝛾𝑧 ≤1,1, deve-se considerar a estrutura como de nós fixos, caso
contrário, ela é considerada como nós móveis. Com o Ecs majorado em 10%
calculado, que é de Ecs=28099,32463 Mpa, calcula-se os módulos de elasticidade
utilizados, neste caso, para vigas e para os pilares, apresentados respectivamente.

𝐄𝐕𝐈𝐆𝐀𝐒 = 𝟎, 𝟒 × 𝐄𝐜𝐬

EVIGAS = 0,4 × 1,1 × 28099,32463

∴ EVIGAS = 11239,729852 MPa

𝐄𝐏𝐈𝐋𝐀𝐑𝐄𝐒 = 𝟎, 𝟖 × 𝐄𝐜𝐬

EPILARES = 0,8 × 28099,32463

∴ EPILARES = 22479,459704 MPa

3.1. Cálculo do coeficiente 𝜸𝒛 para a direção horizontal

Primeiramente, calcula-se a área da força do vento entre pisos, para isso, faz as
seguintes operações:

𝐅𝐡 = 𝛄𝐟 × 𝐩𝐤, 𝐯𝐞𝐧𝐭𝐨 × á𝐫𝐞𝐚 𝐞𝐧𝐭𝐫𝐞 𝐩𝐢𝐬𝐨𝐬

kn
Fh = 1,4 × 0,8 m2 × 3 × 26,62 ∴ Fh = 89,4432 kN

Dividindo as ações verticais pela quantidade de pavimentos, tem-se que o peso


por pavimento, sendo desconsiderada a caixa da água, Fv pode ser calculado como:

Nk − caixa d′ água
Fv =
nº pavimentos
10299,68−306,36
Fv = ∴ Fv = 1665,5533 KN
6

Agora, para saber a força atuante em cada pilar, tem-se

𝐅𝐯
𝐅𝐯𝐩 =
𝐧ú𝐦𝐞𝐫𝐨 𝐝𝐞 𝐩𝐢𝐥𝐚𝐫𝐞𝐬

1665,55
Fvp = ∴ Fvp = 55,5183 kN
20

Figura 5 - Ação de todas as cargas sobre a estrutura com contraventamento na direção


horizontal

Figura 6 - Deformação da estrutura com contraventamento na direção horizontal quando


aplicada todas as cargas

Com as cargas e os valores de módulos de elasticidade, é possível encontrar os


deslocamentos e, então, preencher a tabela abaixo:
Tabela 2 - Cálculos para a direção horizontal

Andar Cota (m) Fh (kN) M1tot,d Fvp (kN) d(m) ∆Mtot,d

5° 15 44,722 670,824 55,518 0,02018 1,120


4° 12 89,443 1073,318 55,518 0,01948 1,081
3° 9 89,443 804,989 55,518 0,01745 0,969
2° 6 89,443 536,659 55,518 0,01421 0,789
1° 3 89,443 268,330 55,518 0,00979 0,544
Térreo 0 0,000 0,000 55,518 0,00448 0,249
Total 3354,120 Total 4,752

Com os valores de ∆Mtot, d = 4,752 e M1, tot, d = 3354,12, é possível calcular o


valor γz através da equação:

𝟏
𝛄𝐳 =
∆𝐌𝐭𝐨𝐭, 𝐝
𝟏−
𝐌𝟏, 𝐭𝐨𝐭, 𝐝

1
γz =
4,752
1−
3354,12

γz = 1,00142

Como 1,00142 < 1,1, ou seja, γz < 1,1, a estrutura em análise é considerada
como uma estrutura de nós fixos.

3.2. CÁLCULO DO COEFICIENTE 𝜸𝒛 PARA A DIREÇÃO VERTICAL

Calculando-se a área da força do vento entre pisos, como foi feito no tópico
anterior:

𝐅𝐡 = 𝛄𝐟 × 𝐩𝐤, 𝐯𝐞𝐧𝐭𝐨 × á𝐫𝐞𝐚 𝐞𝐧𝐭𝐫𝐞 𝐩𝐢𝐬𝐨𝐬


𝑘𝑛
𝐹ℎ = 1,4 × 0,8 × 3 × 11,30
𝑚2

∴ 𝐹ℎ = 37,968 𝑘𝑁

Dividindo as ações verticais pela quantidade de pavimentos, tem-se que o peso


por pavimento, sendo desconsiderada a caixa da água, Fv pode ser calculado como:

𝑁𝑘 − 𝑐𝑎𝑖𝑥𝑎 𝑑′ á𝑔𝑢𝑎
𝐹𝑣 =
𝑛º 𝑝𝑎𝑣𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜𝑠

10299,68 − 306,36
𝐹𝑣 =
6

𝐹𝑣 = 1665,5533 𝐾𝑁

Agora, para saber a força atuante em cada pilar, tem-se

𝑭𝒗
𝑭𝒗𝒑 =
𝒏ú𝒎𝒆𝒓𝒐 𝒅𝒆 𝒑𝒊𝒍𝒂𝒓𝒆𝒔

1665,55
𝐹𝑣𝑝 =
29

𝐹𝑣𝑝 = 57,432758 𝑘𝑁

Para cálculo da força do vento entre pisos, é preciso fazer, como feito
anteriormente:

𝐅𝐡 = 𝛄𝐟 × 𝐩𝐤, 𝐯𝐞𝐧𝐭𝐨 × á𝐫𝐞𝐚 𝐞𝐧𝐭𝐫𝐞 𝐩𝐢𝐬𝐨𝐬

kn
Fh = 1,4 x 0,8 x 3x22,3
m2
Fh = 74,92KN

Dividindo as ações verticais pela quantidade de pilares, no contraventamento da


direção vertical, tem-se:

𝐅𝐯
𝐅𝐯𝐩 =
𝐧ú𝐦𝐞𝐫𝐨 𝐝𝐞 𝐩𝐢𝐥𝐚𝐫𝐞𝐬

3681,4
Fvp =
30

Fvp = 122,71 KN

Figura 7 - Ação de todas as cargas sobre a estrutura com contraventamento na direção vertical

Com as cargas e os valores de módulos de elasticidade, é possível encontrar os


deslocamentos, como apresentado na Figura 8, e, então, preencher a Tabela 3.
Figura 8 - Deformação da estrutura com contraventamento na direção vertical quando aplicada
todas as cargas

Tabela 3 - Cálculo das variáveis no contraventamento vertical para a determinação do 𝛄𝐳

Andar Cota (m) Fh (kN) M1tot,d Fvp (kN) d(m) ∆Mtot,d

5° 15 18,984 284,760 57,433 0,00401 0,231


4° 12 37,968 455,616 57,433 0,00388 0,223
3° 9 37,968 341,712 57,433 0,00350 0,201
2° 6 37,968 227,808 57,433 0,00284 0,163
1° 3 37,968 113,904 57,433 0,00187 0,107
Térreo 0 0,000 0,000 57,433 0,00080 0,046
Total 1423,800 Total 0,971

Com os valores de ∆𝑀𝑡𝑜𝑡, 𝑑 = 0,971 e 𝑀1, 𝑡𝑜𝑡, 𝑑 = 1423,800, é possível calcular


o valor 𝜸𝒛 através da equação:

𝟏
𝛄𝐳 =
∆𝐌𝐭𝐨𝐭, 𝐝
𝟏−
𝐌𝟏, 𝐭𝐨𝐭, 𝐝

1
γz =
0,971
1 − 1423,8

γz = 1,0861

Como 1,0006822 < 1,1, ou seja, γz < 1,1, considera-se a estrutura analisada
neste projeto como uma estrutura de nós fixos.
4. CONCLUSÕES

Para este projeto estrutural, o qual está anexo ao trabalho, tanto por meio do
método do parâmetro de instabilidade α quanto pelo método do coeficiente α, obteve-
se que a estrutura em análise pode ser considerada como uma estrutura de nós fixos,
ou seja, seus deslocamentos horizontais são pequenos e os efeitos de 2ª ordem
podem ser desprezados. Portanto, nesta estrutura, basta considerar os efeitos locais
de 2ª ordem.

Você também pode gostar