Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
∴ Eci = 30052,7536
Agora, com o valor de Eci calculado, deve-se calcular o valor de αi para que,
então, seja possível calcular o módulo de elasticidade secante (Ecs). Para isto, utiliza-
se a equação a seguir, com o mesmo valor de fck utilizado na equação anterior.
𝐟𝐜𝐤
𝛂𝐢 = 𝟎, 𝟖 + 𝟎, 𝟐 × ≤𝟏
𝟖𝟎
20
αi = 0,8 + 0,2
80
∴ αi = 0,85 ≤ 1
𝐄𝐜𝐬 = 𝐄𝐜𝐢 × 𝛂𝐢
Para ser possível realizar este projeto, necessita-se conhecer o valor das ações
verticais que atuam no edifício em estudo. Primeiramente, em relação ao peso dos
pilares e das vigas, obtêm-se o peso de cada um por meio das equações:
𝟐𝟓𝐤𝐍
𝐂𝐚𝐫𝐠𝐚 𝐓𝐨𝐭𝐚𝐥 𝐝𝐨𝐬 𝐏𝐢𝐥𝐚𝐫𝐞𝐬 = á𝐫𝐞𝐚 𝐝𝐚 𝐛𝐚𝐬𝐞 × 𝐚𝐥𝐭𝐮𝐫𝐚 × × 𝐍° 𝐝𝐞 𝐏𝐢𝐥𝐚𝐫𝐞𝐬
𝐦𝟑
25kN
Carga Total dos Pilares = 0,20 × 0,40 × 3,00 × × 30
m3
𝟐𝟓𝐤𝐍
𝐂𝐚𝐫𝐠𝐚 𝐓𝐨𝐭𝐚𝐥 𝐝𝐚𝐬 𝐯𝐢𝐠𝐚𝐬 = 𝐯𝐨𝐥𝐮𝐦𝐞 𝐭𝐨𝐭𝐚𝐥 ×
𝐦𝟑
25kN
Carga Total das Vigas = 13,368 × 6 ×
m3
𝟐𝟓𝐤𝐍
𝐂𝐚𝐫𝐠𝐚 𝐓𝐨𝐭𝐚𝐥 𝐝𝐚𝐬 𝐋𝐚𝐣𝐞𝐬 = 𝐞𝐬𝐩𝐞𝐬𝐬𝐮𝐫𝐚 × ∑ á𝐫𝐞𝐚 𝐝𝐚𝐬 𝐥𝐚𝐣𝐞𝐬 ×
𝐦𝟑
25kN
Carga Total das Lajes = 0,10 × 263,27 × 6 ×
m3
Carga Total das Lajes = 394,01 𝑘𝑁
𝟐𝟓𝐤𝐍
𝐂𝐚𝐫𝐠𝐚 𝐓𝐨𝐭𝐚𝐥 𝐝𝐚𝐬 𝐏𝐚𝐫𝐞𝐝𝐞𝐬 = á𝐫𝐞𝐚 𝐭𝐨𝐭𝐚𝐥 × 𝐚𝐥𝐭𝐮𝐫𝐚 × 𝟔 ×
𝐦𝟐
25kN
Carga Total das Paredes = (0,15 × 139,54 + 0,20 × 34,42) × 3,00 × 6 ×
m2
𝑔 = 3220,04 𝑘𝑁
2.2.2. Cargas Acidentais (q)
Embasado nos valores mínimos das cargas verticais recomendadas pela NBR
6120/1980, foram calculadas as cargas referentes ao uso conforme esquematizado
na Tabela 1.
Tabela 1 - Representação das cargas verticais do edifício em estudo utilizando a NBR 5120/1980.
Carga por m²
Local Área [m²] Carga [kN]
[kN/m²]
Corredor c/ acesso 20,14 3 60,41
Corredor s/ acesso 4,60 2 9,19
Dormitórios 32,60 1,5 48,91
Sala 12,92 1,5 19,37
Copa 20,94 1,5 31,41
Cozinha 11,64 1,5 17,46
Banheiros 9,55 1,5 14,32
Despensa 1,44 2 2,88
Área de Serviço 5,12 2 10,24
Escadas c/ acesso público 13,92 3 41,76
𝑞 = 2458,44 kN
Sendo assim, o valor total das ações verticais atuantes no edifício em estudo, obtido
pela soma de 3220,04 kN, de cargas permanentes, com 2458,44 kN de cargas
acidentais, tem o valor de:
NK = 10299,68 kN
2.3. Modelo bidimensional e a determinação do deslocamento (a)
𝑎 = 0,0040966 𝑐𝑚
Figura 2 - Modelo bidimensional na direção horizontal e a sua deformação utilizando o
Software Ftool
𝐏 × 𝐇𝟑
𝐄𝐈𝐞𝐪 =
𝟑×𝐚
1 × 18003
EIeq =
3 × 0,004924
𝑵𝒌
𝛂 = 𝐇√
𝐄𝐈𝐞𝐪
10299,68
α = 1800√
3,9 × 10¹¹
∴ α = 0,29073
Agora, com este valor de α, podemos fazer a comparação com o valor de α1. O
valor a ser comparado depende da edificação, como a edificação em estudo trata-se
de uma edificação maior que 4 pavimentos, o α1 a ser considerado para fazer a
comparação é de 0,5. Como 0,29073 < 0,5, ou seja, α < α1, a estrutura é considerada
de nós fixos.
Com uma força de 1KN aplicada no modelo bidimensional no ftool, como pode
ser visto na Figura 3, foi possível encontrar o valor de deslocamento “a”, assim como
foi realizado no contraventamento na direção horizontal.
𝑎 = 0,004478 𝑐𝑚
Figura 4 - Modelo bidimensional na direção vertical e a sua deformação utilizando o
Software Ftool
1 × 18003
𝐸𝐼𝑒𝑞 =
3 × 0,004478
10299,68
α = 1820√
4,3E + 11
∴ α =0,27725
Fazendo a mesma análise do α e do α1, como foi feito anteriormente. Para esta
direção, a estrutura também é considerada de nós fixos, já que 0,27735 < 0,5, ou seja,
α < α1.
3. DETERMINAÇÃO DO COEFICIENTE 𝜸𝒛
𝟏
𝜸𝒛 =
∆𝑀𝑡𝑜𝑡, 𝑑
1−
𝑀1, 𝑡𝑜𝑡, 𝑑
Quando 𝛾𝑧 ≤1,1, deve-se considerar a estrutura como de nós fixos, caso
contrário, ela é considerada como nós móveis. Com o Ecs majorado em 10%
calculado, que é de Ecs=28099,32463 Mpa, calcula-se os módulos de elasticidade
utilizados, neste caso, para vigas e para os pilares, apresentados respectivamente.
𝐄𝐕𝐈𝐆𝐀𝐒 = 𝟎, 𝟒 × 𝐄𝐜𝐬
𝐄𝐏𝐈𝐋𝐀𝐑𝐄𝐒 = 𝟎, 𝟖 × 𝐄𝐜𝐬
Primeiramente, calcula-se a área da força do vento entre pisos, para isso, faz as
seguintes operações:
kn
Fh = 1,4 × 0,8 m2 × 3 × 26,62 ∴ Fh = 89,4432 kN
Nk − caixa d′ água
Fv =
nº pavimentos
10299,68−306,36
Fv = ∴ Fv = 1665,5533 KN
6
𝐅𝐯
𝐅𝐯𝐩 =
𝐧ú𝐦𝐞𝐫𝐨 𝐝𝐞 𝐩𝐢𝐥𝐚𝐫𝐞𝐬
1665,55
Fvp = ∴ Fvp = 55,5183 kN
20
𝟏
𝛄𝐳 =
∆𝐌𝐭𝐨𝐭, 𝐝
𝟏−
𝐌𝟏, 𝐭𝐨𝐭, 𝐝
1
γz =
4,752
1−
3354,12
γz = 1,00142
Como 1,00142 < 1,1, ou seja, γz < 1,1, a estrutura em análise é considerada
como uma estrutura de nós fixos.
Calculando-se a área da força do vento entre pisos, como foi feito no tópico
anterior:
∴ 𝐹ℎ = 37,968 𝑘𝑁
𝑁𝑘 − 𝑐𝑎𝑖𝑥𝑎 𝑑′ á𝑔𝑢𝑎
𝐹𝑣 =
𝑛º 𝑝𝑎𝑣𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜𝑠
10299,68 − 306,36
𝐹𝑣 =
6
𝐹𝑣 = 1665,5533 𝐾𝑁
𝑭𝒗
𝑭𝒗𝒑 =
𝒏ú𝒎𝒆𝒓𝒐 𝒅𝒆 𝒑𝒊𝒍𝒂𝒓𝒆𝒔
1665,55
𝐹𝑣𝑝 =
29
𝐹𝑣𝑝 = 57,432758 𝑘𝑁
Para cálculo da força do vento entre pisos, é preciso fazer, como feito
anteriormente:
kn
Fh = 1,4 x 0,8 x 3x22,3
m2
Fh = 74,92KN
𝐅𝐯
𝐅𝐯𝐩 =
𝐧ú𝐦𝐞𝐫𝐨 𝐝𝐞 𝐩𝐢𝐥𝐚𝐫𝐞𝐬
3681,4
Fvp =
30
Fvp = 122,71 KN
Figura 7 - Ação de todas as cargas sobre a estrutura com contraventamento na direção vertical
𝟏
𝛄𝐳 =
∆𝐌𝐭𝐨𝐭, 𝐝
𝟏−
𝐌𝟏, 𝐭𝐨𝐭, 𝐝
1
γz =
0,971
1 − 1423,8
γz = 1,0861
Como 1,0006822 < 1,1, ou seja, γz < 1,1, considera-se a estrutura analisada
neste projeto como uma estrutura de nós fixos.
4. CONCLUSÕES
Para este projeto estrutural, o qual está anexo ao trabalho, tanto por meio do
método do parâmetro de instabilidade α quanto pelo método do coeficiente α, obteve-
se que a estrutura em análise pode ser considerada como uma estrutura de nós fixos,
ou seja, seus deslocamentos horizontais são pequenos e os efeitos de 2ª ordem
podem ser desprezados. Portanto, nesta estrutura, basta considerar os efeitos locais
de 2ª ordem.