Você está na página 1de 16

FACULDADE MARIA MILZA

BACHARELADO EM ENGENHARIA CIVIL

ALEXSANDRA EVELYN DOS SANTOS MACHADO

TRABALHO DE CONCRETO ARMADO II: DIMENSIONAMENTO DE ESCADA

GOVERNADOR MANGABEIRA-BA

2021
2

ALEXSANDRA EVELYN DOS SANTOS MACHADO

TRABALHO DE CONCRETO ARMADO II: DIMENSIONAMENTO DE ESCADA

Trabalho apresentado a Faculdade Maria


Milza para o curso de Engenharia Civil,
com objetivo de contemplação de nota do
primeiro bimestre para a disciplina de
Concreto Armado II lecionada pelo
professor Kaique Magalhães.

GOVERNADOR MANGABEIRA-BA

2021
3

LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figura 01 - Planta de forma da escada (cm) ................................................ .............06


Figura 02 – Cortes AA e BB.........................................................................................07
Figura 3 - Corte AA......................................................................................................08
Figura 4 – Corte BB................................................... ................................................08
Figura 5 – Planta de forma..........................................................................................09
Figura 6 – Esquema estático do corte AA...................................................................09
Figura 7 – Carregamento em cada trecho.................................... ..............................10
Figura 8 – Esquema estático com vãos e seus carregamentos...................................13
Figura 9 – Esquema estático (Ftool) em kN/m²...........................................................14
Figura 10 - Diagrama de momento fleto (Ftool) em kN/m²..........................................14
Figura 11 - Diagrama de esforço cortante (Ftool) em kN/m²........................................15
Figura 11 - Detalhamento da armadura no corte A-A............................................16
4

LISTA DE TABELAS

Tabela 01 - Estimativa da espessura da laje em função do comprimento da


escada........................................................................................................................06
5

SUMÁRIO

1. PROJETO DE UMA ESCADA..........................................................................06


1.1 PLANTA DE FORMA...................................................................................06
1.2 ESPESSURA DA LAJE................................................................................06
1.3 CORTES NA PLANTA DE FORMA..............................................................07
1.4 DETERMINAÇÃO DOS ESQUEMAS ESTÁTICOS.....................................09
1.5 DETERMINAÇÃO DO CARREGAMENTO DO TRECHO INCLINADO
(Qinc).............................................................................................................11
1.6 DETERMINAÇÃO DO CARREGAMENTO DO PATAMAR
(Qpat)............................................................................................................12
1.7 DETERMINAÇÃO DOS ESFORÇOS INTERNOS SOLICITANTES............14
1.8 DIMENSIONAMENTO DA ARMADURA......................................................15
6

1. PROJETO DE UMA ESCADA


1.1. PLANTA DE FORMA
Figura 1. Planta de forma da escada (cm)

1.2 ESPESSURA DA LAJE


Para calcular a espessura da laje, utiliza-se a tabela apresentada nas notas
de aula para estimativa da espessura necessária da laje em função do vão da
escada.

Tabela 01. Estimativa da espessura da laje em função do comprimento da escada

VÃO ESPESSURA

L ≤ 3m 10 cm

3m ≤ L ≤ 4m 12 cm
7

4m ≤ L ≤ 5m 14 cm

Determinando o vão da escada:


𝐿 = 0,12 + 1,96 + 1,40 + 0,12
𝐿 = 3,60 m

Como L= 3,60 m e, portanto, está entre “3m ≤ L ≤ 4m” a espessura adotada


para a laje da escada e patamar é de hlaje= 12 cm.

1.3 CORTES NA PLANTA DE FORMA


Figura 2. Cortes AA e BB
8

Figura 3. Corte AA

Figura 4. Corte BB
9

1.4 DETERMINAÇÃO DOS ESQUEMAS ESTÁTICOS


Figura 5. Planta de forma

Figura 6. Esquema estático do corte AA


10

O vão do trecho inclinado (Linc= 2,02 m) foi calculado em função dos dados
da planta de forma, partindo do eixo da viga V01 até o início do patamar:
0,12
𝐿𝑖𝑛𝑐 = + (7 × 0,28) = 2,02 𝑚
2

O vão do patamar (Lpat=1,346m), foi determinado de maneira semelhante:


0,12
𝐿𝑖𝑛𝑐 = + 1,40 = 1,46 𝑚
2

Os cortes AA e BB possuem os mesmos vãos, portanto, é possível igualar


os esquemas estáticos de cada lance.
O carregamento do trecho inclinado (Qinc) e do patamar (Qpat) devem ser
determinados para que os esforços solicitantes sejam calculados.

Figura 7. Carregamento em cada trecho


11

1.5 DETERMINAÇÃO DO CARREGAMENTO DO TRECHO INCLINADO (Qinc )


Para determinar o Qinc deve-se considerar as seguintes cargas:

a) Peso Próprio do trecho inclinado (PPinc)


Para determinar o peso próprio deve-se calcular a espessura média da laje
(hm), mas primeiramente é preciso achar o cosseno do ângulo (α) de
inclinação da escada:
28
cos ∝ = = 0,868
√162 + 282

Assim, a espessura média da laje é:


12 16
ℎ𝑚 = + = 21,8𝑚
0,868 2
Finalmente calculando o peso próprio:
𝑃𝑃𝑖𝑛𝑐 = 25 × 0,218 = 5,45𝑘𝑁/𝑚²

b) Revestimento (Prev)
Conforme foi dado no enunciando do problema, será adotado 1,0 kN/m 2 de
revestimento, logo PPrev= 1,0 kN/m2

c) Carregamento Acidental (Paci)


Os valores da carga uniformemente distribuída são encontrados na
NBR6120/19. Para o exemplo em questão, o tipo de utilização é residencial
com acesso ao público e, portanto, Paci= 2,50 kN/m.

d) Carregamento do Parapeito (Pparp)


Deve ser considerado um parapeito de alvenaria de tijolos cerâmicos furados,
com 1,20 cm de altura e 15 cm de espessura, então:
𝑃𝑝𝑎𝑟𝑝 = 13 × 1 × 0,15 = 1,95𝑘𝑁/𝑚

Dividindo pela largura da escada tem-se:


1,95
𝑃𝑝𝑎𝑟𝑝 = = 1,54𝑘𝑁/𝑚²
1,27
12

Ainda de acordo com a NBR6120 deverá se considerar uma carga acidental


de 2,5 kN/m aplicada ao longo da escada, logo:
2,50
𝑃𝑝𝑎𝑟𝑝 = 1,54 + = 3,51𝑘𝑁/𝑚²
1,27

A carga total é determinada somando todas as parcelas:


Qinc = PPinc + Prev + Paci + Pparp
Qinc = 5,45 + 1,0 + 2,5 + 3,51= 12,46kN/m²

Tais cargas podem ser divididas em carregamentos permanentes:


ginc= 5,45+ 1,0 + 1,54 = 7,99kN/m2

e acidentais:
qinc= 2,5 + 1,97 =4,47kN/m2

A carga total é a soma de ambos os carregamentos:


Qinc = ginc + qinc
Qinc= 7,99 + 4,47= 12,46kN/m2

1.6 DETERMINAÇÃO DO CARREGAMENTO DO PATAMAR (Qpat)


Para determinar Qpat deve-se considerar as seguintes cargas:
a) Peso Próprio do patamar (PPpat)
𝑃𝑃𝑝𝑎𝑡 = 25 × 0,12 = 3,0𝑘𝑁/𝑚²

b) Revestimento (Prev)
Conforme foi dado no enunciando do problema, será adotado 1,0 kN/m 2 de
revestimento, logo PPrev= 1,0 kN/m2

c) Carregamento Acidental (Paci)


Os valores da carga uniformemente distribuída são encontrados na
NBR6120/19. Para o exemplo em questão, o tipo de utilização é residencial
com acesso ao público e, portanto, Paci= 2,50 kN/m.
13

Logo a carga total é determinada somando todas as parcelas:


Qpat = PPpat + Prev + Paci
Qpat = 3,0 + 1,0 + 2,5 = 6,5kN/m²

Desta forma ficam definidos os esquemas estáticos, com os respectivos vãos


e carregamentos para determinação dos esforços internos solicitantes.

Figura 8. Esquema estático com vãos e seus carregamentos


14

1.7 DETERMINAÇÃO DOS ESFORÇOS INTERNOS SOLICITANTES


Figura 9. Esquema estático (Ftool) em kN/m²

Figura 10. Diagrama de momento fleto (Ftool) em kN/m²


15

Figura 11. Diagrama de esforço cortante (Ftool) em kN/m²

1.8 DIMENSIONAMENTO DA ARMADURA

a) Armadura Principal - Dados:


• Mk= 18,9 kN.m/m
• Fck= 25 MPa
• Aço- CA50
• Classe de agressividade I
• b=100 cm
• d= 9,50 cm
Calculando:
➢ 𝑀𝑑 = 1,4 × 18,9 = 26,46𝑘𝑁. 𝑚 /𝑚

2,5
➢ 𝜎𝑐𝑑 = 0,85 × 1,4 = 1,517 𝑘𝑁/𝑐𝑚²

50
➢ 𝑓𝑦𝑑 = 1,15 = 43,48 𝑘𝑁/𝑐𝑚²

2646
➢ 𝜇 = 100×9,502×1,517 = 0,19
16

1−√1−(2×0,19)
➢ ζ= ≅ 0,27
0,8

1,517 𝑐𝑚2
➢ 𝐴𝑠 = 0,8 × 0,27 × 100 × 9,5 × 43,48 = 7,16 𝑜𝑢 ∅10𝑚𝑚 𝑐/11𝑐𝑚
𝑚

➢ 𝐴𝑠,𝑚𝑖𝑛 = 0,15 × 0,12 = 1,8 𝑐𝑚2 /𝑚

b) Armadura de distribuição
𝐴𝑠 7,16 𝑐𝑚2
= = 1,43 𝑜𝑢 ∅5𝑚𝑚 𝑐/ 14𝑐𝑚
5 5 𝑚

Logo a armadura de distribuição adotada será 1,38 cm² ou ∅5mm c/ 14cm.

Figura 12. Detalhamento da armadura no corte A-A

Você também pode gostar