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Sinop
2023/01
UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO – UNEMAT
Sinop
2023/01
I
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO.................................................................................................2
2 PROBLEMATIZAÇÃO.....................................................................................2
3 JUSTIFICATIVA...............................................................................................2
4 HIPÓTESES.....................................................................................................2
5 OBJETIVOS.....................................................................................................2
5.1 OBJETIVO GERAL..................................................................................... 2
5.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS.......................................................................2
5.2.1 Exemplo 01:........................................................................................2
5.2.2 Exemplo 02:........................................................................................2
6 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA.......................................................................2
6.1 TITULO 2.....................................................................................................2
6.1.1 Título 3................................................................................................2
6.1.1.1 Título 4.........................................................................................2
6.2 EXEMPLO DE TABELAS, FIGURAS E EQUAÇÕES.................................2
7 METODOLOGIA.............................................................................................. 2
8 RECURSOS HUMANOS..................................................................................2
9 RECURSOS MATERIAIS................................................................................2
10 CRONOGRAMA...............................................................................................2
11 REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO..................................................................2
12 ANEXOS.......................................................................................................... 2
13 APÊNDICE.......................................................................................................2
2
1 INTRODUÇÃO
A utilização de estacas pré-moldadas para fundações tem se mostrado uma
solução eficiente e prática na construção civil. Essas estacas são fabricadas de
forma industrializada, permitindo um maior controle de qualidade e agilidade na
execução das obras. Além disso, apresentam diversas vantagens em relação a
outros métodos de fundação, como a estaca broca, estaca raiz ou estaca hélice
contínua.
O dimensionamento adequado das estacas pré-moldadas é essencial para
garantir a estabilidade e segurança das estruturas construídas. Esse processo
consiste em determinar as características geométricas e mecânicas das estacas,
levando em consideração as cargas atuantes e as propriedades do solo.
O dimensionamento das estacas pré-moldadas envolve a análise de fatores
como a capacidade de carga da estaca, a resistência do solo, a profundidade
necessária, entre outros. É importante considerar também o tipo de carga que será
aplicada à fundação, como cargas verticais, horizontais ou momentos de flexão.
Existem diferentes métodos e normas utilizados para o dimensionamento das
estacas pré-moldadas, como a norma ABNT NBR 6122, que estabelece critérios
técnicos e parâmetros para o projeto geotécnico de fundações. Além disso, é
necessário realizar estudos geotécnicos específicos do local, como sondagens e
ensaios de resistência do solo, para obter dados precisos e confiáveis.
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P1 0,40x0,60 800
P2 0,20x0,60 600
P3 0,50x0,50 700
P4 0,50x0,56 780
P5 0,25x0,80 550
P6 0,20x0,60 750
P7 0,25x0,65 500
Média das cargas ( pk médio ¿ 668,57
Fonte: Autores, 2023.
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3 SONDAGENS
A seguir são apresentados os três perfis SPT utilizados no cálculo da
capacidade de carga admissível (𝑅𝑎𝑑𝑚(𝑔𝑒𝑜𝑡é𝑐𝑛𝑖𝑐𝑎)).
6
7
8
9
10
11
K∗Np
rp= Equação 6
F1
K∗Np
Rp= ∗AP Equação 7
F1
Onde:
Rp - Resistência de ponta unitária (kN/m²)
Np – SPT da camada de solo na ponta da estaca Ap – Área da ponta da estaca
(m²)
F 1 – Fator de correção que depende do tipo de estaca (Figura 03)
A carga admissível é expressa em:
RRUP=RL+ Rp Equação 8
Rrup=U∗∑ ( α∗K∗Nspt
F2
∗∆ L +)K∗Np
F1
∗Ap Equação 9
A carga admissível resultará em:
Radm=Rrup/ FS Equação 10
Onde FS é um fator de segurança global considerado igual a 2,0 para o método
de Método Aoki e Velloso. Portanto:
Radm = Rrup/FS (em Kn) equação 10
A resistência lateral (𝑹𝑳) é dada pela Equação 12. Essa expressão foi
originalmente estabelecida para estacas cravadas de concreto (α = 1 e β = 1), e teve
sua utilização ampliada para outros tipos de estacas por meio do emprego do fator
β.
R L=β .rL . U . ∆ L Equação 12
r L=10∗( ( Nspt
3 )
+1) Equação 13
Em que;
𝛼 – Fator de reação da ponta (Figura 05)
𝑟𝑃 - Resistência de ponta unitária (kN/m²) Ap – Área da ponta da estaca (m²)
C – Coeficiente que correlaciona o NSPT com a resistência de ponta em função do
tipo de solo proposto pelos autores (Figura 06)
Np –Valor de SPT médio na ponta da estaca – média entre Nspt na Cota de apoio,
1m acima e 1m abaixo conforme Figura 07.
Figura 07 - 𝑁̅𝑃: média de três valores obtidos na ponta da estaca, imediatamente acima e abaixo.
Fonte: Adaptada de Albuquerque, 2020.
RUP=RL+ Rp Equação 19
Rl Rp
R adm≤ ( )+( ) 𝐸𝑚 𝑘𝑁 Equação 22
1,3 4,0
5 PRÉ-DIMENSIONAMENTO
1 , 05∗Pkm é dio
Restrutural ≥ Radm ( geot é cnica ) ≥ Equação 23
3
1 ,05∗Pk médio
R estrutural ≥ R adm(geotécnica)≥ Equação 24
3
𝑃𝑘,𝑚é𝑑𝑖𝑎: carga média nos pilares Conforme indicado na Tabela 1, a carga média
nos pilares corresponde a 668,57kN. Logo:
5.5 RESULTADOS
5.5.1 Primeira Tentativa
Tabela 2: Resumo e média dos resultados obtidos em kN para Li=12,0 metros e ø=0,20m
Figura 10 - Distribuição dos valores obtidos por cada método e sondagem empregados Fonte:
Autores, 2023.
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1, 05 xPk
ninicial= Equação 24
Radm
Em que;
𝑃1𝑑: carga do pilar de divisa majorada.
𝑃2𝑑: carga do pilar de apoio majorada.
d: distância entre os eixos dos pilares.
e1: excentricidade.
Figura 13 – Valores orientativos para a distância mínima (‘a’) entre o eixo da estaca e a divisa.
Fonte: Alonso, 2019.
No caso de pilar de divisa, utilizar o valor de R1 e para pilar interno
alavancado, R2 na Equação 24.
O exemplo do cálculo do pilar de divisa P2 e os dados de entrada para o cálculo da
excentricidade e reações P2-P3 são:
Cargas Radm
R1/R2
Pilares Dimensões majoradas (geotécnica) N inicial N° estacas
(kN)
(kN) (kN)
P1 0,40X0,60 840 - 3,59 4
P2 0,20X0,60 - 678,6 2,69 3
P3 0,50x0,50 - 710,7 3,14 4
P4 0,50X0,56 819 - 234 3,5 4
P5 0,25X0,80 577,5 - 2,47 3
P6 0,20X0,60 - 548,6 3,37 4
P7 0,25X0,65 - 494,45 2,24 3
Tabela 11 – Número de estacas inicial em cada bloco sem considerar a eficiência do grupo de
estacas.
Eficiência ninicial
Pilares N inicial n= N° estacas Formato
(∈) ∈
P1 0,8125 3,59 4,4185 5 Quadrada
P4 0,8125 3,5 4,3077 5 Quadrada
Tabela 14 – Número de estacas por bloco - correção
Fonte: Autores, 2023.
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Em que:
S: espaçamento entre duas estacas vizinhas (m). Sendo o valor mínimo de
S=0,60m.
Ø: é o diâmetro da estaca (m).
Para estacas cravadas, tem-se:
𝑆 = 2,5 ∗ ∅ Equação 29
Além das devidas distâncias apresentadas para cada geometria, deve-se
respeitar ainda a distância mínima de 15 cm entre a face do bloco e a face da
estaca.
Tamanho do bloco
Pilar Smín Distância entre eixos a c Dimensão do bloco
Altura (y) Base (x)
P1 0,825 0,58 0,4 0,48 2,13 2,13
P2 0,825 - 0,4 0,48 2,61 0,88
P3 0,825 - 0,4 0,48 1,79 1,79
P4 0,825 0,58 0,4 0,48 2,13 2,13
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8 PLANTAS E DETALHES
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9 CONCLUSÃO
Em conclusão, o dimensionamento adequado de estacas é de extrema
importância para garantir a estabilidade e segurança de estruturas construídas
em solos de baixa capacidade de suporte. Ao longo deste trabalho, foram
considerados diversos fatores, como as características do solo, as cargas
atuantes e as propriedades das estacas, a fim de determinar as dimensões
adequadas para as estacas. Através de cálculos e análises detalhadas, foi
possível selecionar a seção transversal, o comprimento e a quantidade de
estacas necessárias para suportar as cargas aplicadas, garantindo uma
fundação confiável. É fundamental ressaltar a importância de seguir as normas
técnicas e os procedimentos de projeto adequados para garantir a eficiência e
segurança das estacas dimensionadas, contribuindo assim para a qualidade e
durabilidade das estruturas.
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10 REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO
ALBUQUERQUE, Paulo José Rocha de. Engenhaíia de Ïundações. [Digite o Local
da Editora]: Grupo GEN, 2020. E-book. ISBN 9788521636977. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788521636977/. Acesso em: 15
jun. 2023.