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Estimativa da capacidade de
Carga de Fundações Profundas
FUNDAÇÕES
Aoki – velloso
Décourt - Quaresma
MÉTODO DE AOKI-VELLOSO
Os coeficientes F1 e F2 levam em
consideração a diferença de
comportamento entre a
estaca (protótipo) e o cone
(modelo). Seus valores foram
determinados por comparações
com
resultados de provas de carga:
MÉTODO DE AOKI-VELLOSO
Tabela 2.3
TIPO DE SOLO F1 - reavaliados (1988) F2 - reavaliados (1988)
Franki 2,5 5,0 - 2,0
Metálica 1,75 - 1,7 3,5 - 3,0
Premoldada de conc. D < 60 cm 1,75 - 1,9 3,5 - 1,4
Premoldada de conc. D > 60 cm 2,5 1,4
Escavada D < 60 cm 3,0 - 6,1 6,0 - 5,2
Strauss 4,2 3,8
Onde:
△p = área da ponta ou base da estaca;
U = perímetro da seção transversal da estaca;
Ca = cota de arrasamento;
Cp = cota da ponta.
MÉTODO DE AOKI-VELLOSO
DIMENSIONAMENTO
Obtidos os valores de atrito e base unitários, tem-se o valor
final de capacidade de carga
na ruptura (último) multiplicando-se estes valores pelas suas
áreas correspondentes:
1. Generalidades
Há vários anos, vem o primeiro autor utilizando os valores de
SPT para avaliar, tanto a
resistência por atrito lateral de estacas, quanto sua resistência
de ponta. Os coeficientes então
utilizados eram fruto apenas de experiência profissional, sem
nunca terem sido confrontados, de
forma sistemática, com dados fornecidos por provas de carga.
2. Processo de Cálculo
O processo ora apresentado leva em conta os valores de SPT
além de, no caso da resistência de ponta, o tipo de solo.
MÉTODO DE DÉCOURT-QUARESMA
Para a estimativa da resistência UNITÁRIA lateral propôs
inicialmente a utilização da Tabela I, considerando os valores
médios de SPT ao longo do fuste, sem levar em conta aqueles
utilizados para a estimativa da resistência de ponta.
Nenhuma distinção é feita quanto ao tipo de solo.
(obs.: l Kg /cm2 = 10t/ m2 = 100 KPa = 0,1 MPa)
TABELA I
SPT ADESÃO
(médio ao longo do fuste) (t/m2)
≤3 2
6 3
9 4
12 5
≥ 15 6
MÉTODO DE DÉCOURT-QUARESMA
Para a estimativa da resistência UNITÁRIA de ponta (em
t/m2) utiliza-se a seguinte expressão:
qp = C.N.
onde: C é um coeficiente tirado da Tabela II e N é a
resistência a penetração (SPT),
tornando o valor médio entre correspondente à ponta da
estaca, o imediatamente anterior e o
imediatamente posterior.
TABELA II
SOLO C (t/m2)
Argilas 10
Siltes (alt. de rocha) 30
Areias 50
MÉTODO DE DÉCOURT-QUARESMA
3. Análises Efetuadas
Foram consideradas 41 provas de carga executadas pelo
segundo autor para serem confrontadas com os valores
obtidos pelo processo acima indicado. Os valores obtidos
confirmaram, em linha gerais, os dados da Tabela I e nos
levaram a rever a Tabela II. Na Tabela III são apresentados os
dados considerados mais adequados.
TABELA III
SOLO C (t/m2)
Argilas 12
Siltes argilosos (alt. de rocha) 20
Siltes arenosos (alt. de rocha) 25
Areias 40
MÉTODO DE DÉCOURT-QUARESMA
onde:
Nsptp : Nspt na ponta da estaca (valor médio entre
correspondente à ponta da estaca, o
imediatamente anterior e o imediatamente posterior)
Nspt s : Nspt ao longo do fuste da estaca
MÉTODO DE DÉCOURT-QUARESMA
DIMENSIONAMENTO
Obtidos os valores de atrito e base unitários, tem-se o valor
final de capacidade de carga
na ruptura (último) multiplicando-se estes valores pelas suas
áreas correspondentes, como no método de Aoki-Velloso.
Para o cálculo da carga admissível (útil) da estaca deve-se
adotar os Fatores de Segurança sugeridos pelos autores.
Utilização em cálculo de tubulões: (Cintra e outros, 2003)
* Considera exclusivamente a resistência de base
* Aplica-se um fator de segurança mínimo de 4 de acordo com
a recomendação dos autores para a resistência de base.
MÉTODO DE DÉCOURT-QUARESMA
Curiosidade
Conclusão
repositorio.unesc.net/bitstream/handle/1/.../Heriberto%20Pag
nussatti.pdf?...
www.lmsp.ufc.br/arquivos/graduacao/fundacao/apostila/04.pdf
www.helix.eng.br/downloads/estacas_(6).pdf
www.ufjf.br/nugeo/files/.../GF06-CapCargaProf-por-meio-
SPT-2009.pdf
civil.uefs.br/.../JACQUELINE%20ALMEIDA%20MURICY.pdf
www.fec.unicamp.br/~pjra/Arquivo3.pdf