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GEOTECNIA NO l
(1990)
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APRESENTAÇÃO
RESUMO
O presenJe 171/JpeamenJo geolécnico, numa superffcie de 186 km 2 em tomo diz cidade de Silo COI'Ias/SP,
permiliu uma anó.lise conjwua diz área e fundamenJou o oaiscimo de novas unid.tzt.ks geotécnicas. Da
edificaçdo dessas unid.tzt.ks, à elaboraçtlo dos documeniOs cartográficos, em escala jina11:25.000,
seguiu-se a metodologia proposta por ZUQUE1TE (1987), arravés diz qual se analisOI'am os dados
pree::r::istenJes, summizando-se as invutign..ç6es anluiores sobre a regiAo, relacionando os resullados diz
pesquisa e os comparando com os encontrados neste estudo.
L INTRODUÇÃO
O mapeamento geotécnico tem servido, oosllltimos aoos, como ferramenta indispensável a diversos
campos, dentre os quais e principalmente à ordenaçao dos espaços geográficos. ZUQUETfE (1987),
procedendo análise crftica das metodologias adotadas por pafseS mais áesenvolvidos da Europa, pelos
E.U.A, Canadá, Austrália e por outros, pro~ a adequação de uma que seja compatível com as
condiçOes soci~nómicas e geográficas brasaleiras.
Aspectos relacionados ao meio físico e às situaçOes decorrentes da ação antrópica foram verificados
durante a execução do trabalho, no sentido de fornecer subsfdios geotécnicos para se alcançar um
planejamento adequado e/ou a utilização específica dos espaços urbanos. Os quatorze documemos
preparados com esta finalidade, confeccionados por AGUIAR (1989) na escala 1:25.000, tiveram
como objetivo básico contribuir para o aperfeiçoamento da metodologia empregada, como também
auxiliar na orientação preliminar da expansao urbana de São Carlos. Face às restriçOes de espaço e a
tftulo de exemplificação, apenas três documentos sao apresentados neste trabalho.
2. METODOLOGIA
Seguindo-se os princfpios gerais da metologia adotada, estudos de avaliação e classificação das
umdades geotécnicas basearam-se na utilização conjunta de todos os elementos fornecidos por mapas
e demais parâmetros disponíveis, de modo a atender etapas sucessivas e imprescindíveis ao trabalho:
levantamento e análise das informaçOes anteriormente produzidas , reconhecimento dos atributos e
identificação final das unidades homogêneas.
A obtenção dos atributos representa uma etapa essencial ao trabalho, planejada e realizada em
número e tempo de duraçao suficientes para a solução das dúvidas. Segundo os preceitos sumarizados
na metologia de ZUQtTETfE (1987), aparecem como principais formas de aquisição das
informações: trabalhos já executados, uso de fotografias aéreas e outras imagens, trabalho de campo,
ensaios de laboratório e estimativas de propriedades geotécnicas dos materiais.
Os dados adquiridos em trabalhos anteriormente desenvolvidos na área mereceram cuidados
especiais, primeiramente, porque condicionam quase lodo o mapeamento geotécnico e, em seguida,
pela escolha criteriosa (cooflabilidade) dos dados disponíveis, para o oao impedimento da definição de
unidades homólogas, oo momento da interpretação final. De posse das informações oriundas desses
trabalhos, pôde-se chegar à operacionalização dos processos para a elaboração de um tipo de mapa
preliminar, diferenciado daqueles usualmente realizados oo mapeamento geológico convencional,
distinguindo-se uma etapa de foto indenúficaçao de outra, mais evolufda, de fotointerpretaçao.
Em continuidade, procurou-se inventariar, em campo,· 06 atributos, efetuando-se investigaçOes de
supertrcie (perfis/caminhamentos) como uma das formas mais usuais de obtenção dos mesmos, de
acordo com o apresentado por AGUIAR (1989).
2
No eet6Jk> eec:e, com a vtdo de conjunto CCI:IICJUida após 0111 tnllblllhos de campo, aornac1a ~a
recui'IClll dll terpret.açio, pUderam ae definir ãarac:terllticas prévias das unidades geotéalic:&
preliminare&, ~. dê:ata forma, a etapa de amcBtraFDI e de DaVa~ obaervaç0e6 a pont()!,
que 1e mantiYeram obecuroa. N ~ doa matc:riu, em profundidade, foram oblld&
aomente em Laludc:a naturais ou ant.róJ*::al (corta de Cltl'ada&, cavaa ôe portos de areia, etc.) e das
pouCIIIODdaJCDa ~ limplca reconbeámento, que paauram a aumir papel de deltaque DO estudo.
Todaa as amoatraa de IOio foram dNiiflcadaa de acordo com 01 aitérioa adotado& pelos sistemas da
HiJhway Reaearcb Board (H.R.B.) e Unific:ado de Oallliftcaçâo doá Soioa (SUCS)- ASTM, 2487AO e
também pela listetnatica propolta por VIU.IBOR (1981), para materiais compactado5 u~ em
bale de ~ntoa. Enciuadraram~t....aquelas ensaiadaa DO mini-MCV e perda por Imersão, na
c:laasificaÇAo MCT (NOGAMI li. VlLurlOR, 1981).
Cooclufda a avaliaçao e a clasaificação, prooedeu-ae a interpretação de todo6 01 dados disponfveiS:
aoodageoa~ resultados analfticoB óé: outros trabalbo6 e 01 encontrados DeSte estudo, para a
identificaçao de unidades geotécnicas de comportamento bomog~. recorrendo-&e, novamente, ao
al.lldlio das fotografias aéreas, finalizando com a elaboração dos mapas básicol, das cartas temáticas e
do lc:xlO final.
Cabe salientar ·a Importância do uso de microcomputadores compatfveis com o PCffiM, tendo
destaque a util.izaçáO de aoftware gráfico que permitiu alteraçõeshoclusOes rápidas e preci&as,
partiCipando tanto na aimples digitalização de documentos cartográficos quanto no intercruzameoto
dos vário8 atribut061eYantado6.
Do estudo, resultaram quatorze documentos gráf!C06, a saber: mapas de document.açao (I- Dados
Coletados e ll- Dados produzidos), Carta de Deçlividade, Mapas de Uso e Ocupação, do Substrato
Geológico, de Materiais lncoosolidado&, de ~ Superficiais e cartas Interpretativas para
Erodibilidade, Escabilidade, Deposição de Rejeuos Stpticoa, Materiais de Construção, Obra<.
Enterradas, Obras Viárias e, finalmente Carta para Orientação (Subsklio ao Planejamento 'Urbano).
2.1 DetlniçAo das Unidades
Para o estabelecimento das unidades, procedeu-ae uma conjugação entre o cruzamento subjetivo dos
atributos que participam oa análise para elaboração dos doCumenl06, em conformidade com a
metodologJél adOtada e o critério de fixaçao de pesos (também subjetivo) aos atributos, variando de O
a 2, em funçao do menor ou maior grau de favorecimento ao objetivo cfo documento, levando-se em
coota, ainda, o grau de importância com que cada um deles participa na confecção da carta
considerada.
Com a aomatória sucessiva elo& pesos estipulado&, obtiveram-se valores que permitiram a classificação
das unidades, conforme mostrado a seguir, segundo seu poteocial natural médio, à semelhança do
sistema usado por FROEUCH et ai. (1976, in WQUETTE, 1987) e com base nos modelos
apresentados por FARIAS et ai. (1984).
Pt=Ê
j = 1
=
P AJI P A1 Mu x N, onde: Pt Peso tOtal da unidade; P A1 = Peso do
atributo j; P AJ Max = =
Peso máximo do atributo j; N Número de atritos
Pt
I
0,00 0,35
·----1 ----1 0,70 1,00
3. ÁREA DE ESTUDO
3.1 Localização
Os paralelas 21° 57' 01" e 22" 05' sul e meridianos 47' 49' 24" e 47' 57' 13" oeste, são os limites da
áreã oode o mapeamento geotécnico foi realizado. Constitui pane das folhas SF.23-V-C-IV-3-{SO e
SE) e SF 23-Y-A-1-1-(NO e NE), situa-~ totalmente no município de São Carlos/Estado de São
Paulo e abrange uma superffcie de 186 km .
3.l Substrato Geológico
Adotou-ae o termo substrato geológico por apresentar mais claramente, em subsuperffcie, a variação
das unidades geot.écnicas, recobertas ou não por materiais incoosolidados. Assim, uma análise global
da geologia da regiao mostra total predominância dos sedimentos da Bacia dO Paraná.
Utoestratigraficamente, são quatro as unidades encontradas: Formação Botucatu, Formaçao Serra
Geral, Grupo Bauru e Sedimentos Cenozóicos. As observaçOes de campo levam a inferir peio menos
duas fácies para a formação Botucatu: uma aquosa torrencial, na sequencia inferior do pacote e, outra
eólica superior. Há evidencias de duas formas de ClCC>rrência dos magmatitos básicos da Formação
Serra Geral: derrame, como a de maior expressão e ocorrencia àe trts corpos intrusivos. Os
3
sedimentO& do Grupo Bauru, por $U8 vez., aprCJoentam nfvcll> congJomeráucor. be.sau, e fora 06 raros
ponta& onde ae encontram dmentadoi por material iil~ comportam-se gcotecnicamentc, pelo
cnttno de dtfercnciação adotado, como matcnat\ mconsohdadur-.
3.3 M•~rials IDCOUOiidadoll
Foram reconhecidas e mapeadas nove unidades des..-.es matenais, wbdMdJdas em dOIS grupos:
Materiais R~uais - ~espoodem 806 materia~<. provement_e~ da alteração das rochas sem que
tenham sofrido qualquer ttpo de transporte tcndo-&e manlldo sobre a rocha-matriz.; sAo: Residuais do
Botucatu, doa Magmatita& Básicos e do Bauru.
Materiais Transportada& - sao OI que ap_r:esenlam indfcio6 de retrabalhamento e de transporte
sign~tivo, e os orJ!nico6, tendo sido divididos em: Arell060 I, Arel'l050 IJ, Aren0110 Ill, AluVIOOar,
COILMOOar e Orgâruco.
3.<1 Cartas lDterpretatJYU
Decorrentes da análise do lntercru.zamento dos documentos bàsicoa, este tipo de cana temática exibe
as caracterútic&3 do meio fisico sob o ponto de vista geottcnico. Das onze cartas propostas na
metodologia, foram elaboradas sete (vide item 2) e das quais são apresentadas apenas tres, como
forma de exemplilicaçao.
3.<1.1 Carta pan Erodibiiidade (fipra 1)
Na apresentação da ~ptibilidade à erosão das diferentes partes da área, foram estabelecidas tres
classes, utilizando-se como base os atributos e limites propostos por ZUQUETTE (1987). Dentre as
categorias adotadas, p0c1e-8e observar o amplo domínio da classe de baéca erodibilidade, sobretudo na
metade setentriooal da área, enquanto que a de mMia erodibilidade predomina no setor sudoeste,
ficando as porçoes de maior wloerabilidade à eroaao posicionadas nas praómidades das drenagens
superficiais que apresentam vales com declividades acentuadas e nao poas.suem cobertura vegetal
naturaL Cabe salientar que, em função da discordância entre os valores de declividades propostos por
ZUQUETI'E para:separação de classes de erodibilidade e aqueles empregados, por recomendação da
própria metOdolOgia, para a escala 1:25.000 alteraram-se os limites 12 % e 6 % e 10% e 5 %,
respectivamente.
Unidades Defioidas
- Alta: ~ nos locais de ocorrência dos materiais arenosos 1, e n ru e dos coluvionar~ ~ue
~uem fator de erodibilidade fK.o) elevado, estabelecido pelo oomograma de WISHMELCR &
SMITH (1976, in ZUQUETTE;~?) entre 0,45 a 0,65, declividades superiores a 10%, encostas
cóocavas e extensao acima de ..wvm; são normalmente áreas utilizadaS por culturas anuais ou
permanecem sem cobenura vegetal:
- Média: ocorre tanto nos materiais arenosos quanto argilosos, sobretudo naqueles onde os finos são
mais significativo&, com Ko entre 0,25 e 0,45, declividades variando dentro do intervalo de 5% a
10%, ocu~ por culturas semi-permanentes, ou ainda nos materiais arenosos onde as
dec1ividadés estão entre 10% e 15%, quando recobenos por vegetação natural;
- Baixa: está melhor representada por materiais arenosos III e residuais dos magmatitos básicos, que
possuem Ko menores ou iguais a, 0 1 4~ e declividade inferiores a 5%. Os materiais com ma1or
panicipaçao da traçao arenosa e oecúvidade at~ 10%, com cobenura vegetal natural, incluem-se
frequentemente nesta classe. Esta unidade ~e ~r a apresentar alta susceptibilidade à erosão
caso venha a ocorrer uma ação aotrópica deãordeõada.
3. <1..l Carta para Deposição de Rejeltos Sépticos (figura 1)
Esta carta merece atenção especial, em função da grande import.ência exercida pelo comportamento
dos aqufferos subt~ razao pela qual as poucas unidades dassificadas como adequadas devem
ser encaradas com a devida cautela, mesmo tendo sido feita análise apenas para a instalação de fossas,
tanques sépticos c aterros sanitários. Segundo informação da empresa coletora de lixo da cidade
(Vega-Sogave), durante o ano de 1988, a carga total de resíduos sólidos alcançou a cifra aproximada
de 29XHT' toneladas, sendo 83,5 % oriuod~ de resíduos domiciliar e comercial, 5,2 % provenientes
de indústrias e o restante decorrente ele capinação e ~rrição, com m~~ia de 79,1 toneladas; projeta-~
para os anos 1990 e 1995, uma produçao de :!3X10 l/ano e 41X10 l/ano, respectivameme. A área
mapeada apresenta tres classes de adequação quanto à deposição de de rejeitas sépticos, a saber:
Adequada: t a representada por tres locais de pequena expressao areal onde os atributos muitO se
aproximam dos limites estabelecidos pela me~ologia empregada: declivida~e de 2 %_ a 5 %.
materiais com permeabilidade em tomo de 10· cmJs, capacidade de troca catiOmca próxima a 10
e.mgtlOOg de TFSA, Ph médio de 4,7, profundidade do NA maior que 15,0rn e substrato rocba;o na
faixa dos 20,0m. No entanto, algumas coosideraç6es devem se~ fenas:. as pequenas d1me~ das
áreas dificultam a instalaçao de fossas e tanques sépticos em postção mars adequadas, pnnCipalmente
quando eventuais poça; rasos forem feitos; para se projetar aterros sanitários sao necessánas
investi~çOes geotécnícas mais detalhadas sobretudo no tocante à profundidade do N.A, à
colapsrvidade do material (comum de acorrer oas porç6es super~ciais), à e:xrstenoa de JX?ÇOS upo
ca\p•ra a oeste~àoeste dos pontos, quando se tratar das sub-ba~ do Jacaré-Guaçu e, ameia. aos
CUidados espeaats quanto à direção dos ventos predominantes na reg1âo (de Na E); qualguC?r que seJa
o uso (fossa, tanque sépticos ou aterros), a prOXImidade de raros núcleos de mata pmruuva torna
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8
RESUMO
Os rt!SU'/I.ados de povas de carga, em UUJCas pti-mol.t:itJdo.s, s4o Uli1izDdcs para defínjçflo dtl carga
última, segundo o critério de Van der Vwz (1953). Estes valores siJo compa1'fUios DqUel.es obtúi.os a
panU de ftmwJas ~OJ. É feita W7Ul aMJiM tJo faJO!r de CCJtTeÇdo que, aplicado DOS voJores obtidos
com fórmulas emp(.ricas, permitiria a obtençflo dtl carga ú1lima de Van der Veen.
INTRODUÇÃO
A previsão da carga llltima de estacas, oo Brasil, vem sendo feita, na grande maioria dos casal,
utifrzando fórmulas empúicas baseadas 0011 valores da resistência à penetraçao, medida em IIODdagens
à percussão (SPT). Quatro tem sido as a;pressões utilizadas sento tr!s de autores brasileiros (Aok:i-
Ve~- 1915, Decourt-Quareama - 1978, Pedro P. Ve~ - 1981) e uma me0011 utilizada devida a
Meyerbof (1976).
Apesar das críticas levantadas, ao emprego destas fórmulas, por vários especialistas em fuodaçOes,
suas utilizaçOes vem crescendo, devido principalmente a suas simplicidade&. F.xpre3&ões que foram
originalmente estabelecidas para um tipo de estaca, vem sendo extendidas para os demais tiJXl6,
introduzindo- se fatores que alteram as parcelas de carga lateral e da ponta.
Vári06 autores tem analisado o em{:!Cgo destas fórmulas, assim Moraes e Melo (1982) definiram
valores limites de carga para estacas Frank:i, a partir das quais, a expressão de Aok:i.:Vello8o, fornece
valores contra a segurança. Danziger (1980) determinou, por regressão linear, uma expressão que
permite cak:ular a carga de Van der Veen, conhecida a carga de Aok:i-Velio!lo. Golombecl: (1985)
conclui que a fórmula de Aolé-Vello8o é comervadora para estacas de pequeno diâmetro
(DS0,50in), enquanto que a e:xpressão de Decourt-Quaresma fornece valores satisfatórios. Melo
apresenta valores de fator de correção em funçao da relaçao comprimentoldiametro da estaca.
Com o objetivo de analisar a utilização destas e:xpreti8{les, foram coletados 188 resultados de provas de
carga, IObre est.acas pré-moidadas, e determinados os valores de carga óltima utilizando as expressóes
meocionadas.. Os valores obtidos foram comparados com a carga óltuna definida segundo o cntério de
Van der Veen. Várias foram as análises efetuadas eovolvendo as variáveis carga última de fórmula,
carga última de Van der Veen, e fator de corr~. Para a expressão de Decourt-Quaresma foi
incluída a carga admissível definida segundo o critério recomendado por aqueles autores.
As análises foram feitas utilizando regressões simples, segundo os modelos que fomecerai! maiores
valores de coeficientes de correlaçOO: modelo linear (J,.. a+ In) e modek> potencial (J = ax"').
Embora as expressOes de Pedro. P. Vello8o e Meyerbof tivessem s.ido estabelecidas para determinados
tipos de solo, suas utilizaçOes foram ampliadas para todos os tipos, para permitir a comparação entre
result.ados..
Foi utilizado um vak:>r de fator de correção C dado pela relaçAo entre a carga llltima de Van der Veen
e a carga íiltima obtida por uma fórmula empírica.
C• hvnv
PllPORM
Para a expressão de Decourt-Quaresma foi determinado também o fator de correção da carga
admissfvel.
• Puvnva
Paoo
9
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0,33 16 108 -0,63 -0,613 1650
f.)
c: 0,42 12 1221 -0,94 -0,615 18 61 0,382
...,
Cl>
0,50 23 263 -0,65 -0,824 5499
o
o. 0,60 11 188 -0,58 -0,575 8081
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FÓRMULAS EMPÍRICAS
2.5
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1000 2000
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3000 4000 soco 6000
CARGA DE RUPTURA { kN)
.OtCf - .,..u.,...o.,
-- -- IBC.OU•T - euA ..... M. IC1
-·-·-· -COUitT .......... I&MA ICe\
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CARGA CE RJPTURA- FÓRMULA EMPIRICA (kN)
Fig. 4 - O! IM E: nw o. '2 ..
JCH(I - . . . lo..\,...C)
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Meo.JitT· 8LJ.a.al'aMA
fJ/1 CL.L..080
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CARGA DE RUPTURA- FÓRMULA EMPIRICA (kN)
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CECOURT - QUA~$MA ICI
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CARGA DE RUPTURA ( kN )
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CARGA ADMISSÍVEL ( k N)
Fig 9 - OECOI.)RT - OUARE~MA
19
2~r------r------,-------r------r------,-----~
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CARGA a;: RUPTURA (kNl
F i Q. '0 - PEDRO li". W'LL030
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o 1000 2000 3000 4000 5000 6000
CARGA DE RUPTURA ( kN l
Fig 91 - MEYERr-DF
20
ALBIERO, José H~
Prof. Dr., EESC • USP- Depl> Geotecnúz
RESUMO
Vtilizarrdb ruultodm dL diversos ensaios dL penerraçoo contúwa e dL IONi.agen.s ~ percussdo f'f!alimdos
NJS f'f!gióes I'!Of'U, 1tOI"'UUe e oene do Estado dL 500 Paulo, foram unvfotúzs as N!lof6es entrt m valores
dL f'f!Sislbtcia metüdm 1'rDI doú emaios.
Foram feÍJIJS an41ises utiliztwio..se regress6es simples e't_l1'e as variáwlis Qc, N e segundo modelo~ liMar
(v ,. a + br), aponencial (y ,. a e•). potmci.DJ (y "" trr"), logruítmico (v -= a + b In z), recfproco (lly ,.
a + br). Foram tombtm JI'OCedidas f'f!grenões múlJiplas envolvendo, aJim dOI vaJmes dL ruisthlria. 06
w:úores da profuNJidode e dtliDI.SOO geost4tica vertical efetiva.
.As l11láliMs foram ~por cidiJde, por obra. pelo tipo tú solo abairD e ocima do NA. POTtl codiz
andüse foram tleterminodos coe:fo:ienles dL c:orrelofoo, t:I7"'0 e tkmai.s cartJCieristicas das amostras.
FÍJ10Jmenle, é feiJ.a a análi6e dL todos m valores obtidos e :11io foiJ.as con.riderafões M>bre a aplicohilidlJd.!
das correlofões ent1'f! ~ia à penetroçoo.
Th'TRODUÇÃO
Os resultados de ensaios de penetração têm sido utilizado&, em engenharia de fu~, na
estimativa de parâmetro5 do solo, atraYés do emprego de correlaÇ('les empíricas, e mesmo a~
diretamente em fórmulas, também empíricas, para preYisao de comportamento de fuodaçOe&.
Em todos os C830S da estimativa de propriedades geotécnicas do& solo&, ou mesmo para aplic:açao em
fórmulas emp{ricm, as corre1aç0es mais confiáveis se obtém a panir dos valores da resist~ óe cooe
(Qc); como este ensaio nao é realizado rotineiramente, estabelece« o interesse de, atrav& de
correlações empírica&, determinar o valor de ~ênáa de cone (Qc), coobecida a ~nàa à
penetração (SPT) do solo.
Do exposto fica dare a importância do estudo das correlações mencionadas. Análises destas
correlaçOes, e especialmente das coodições para as quais foram estabelecidas, podem em muito
contribuir para uma awliaçBo mais objetJVB do emprego das fórmulas empíricas na previsão da carga
última de estac&.
CORRELAÇÕES EXISTENTES
Várias sao as correlações apresentadas oa literatura. Em sua ma)or pane, estas corre1açóes sao
lineares conforme as apresentadas na Tabela 1.
Ob6ervaçóes relativas à Tabela 1.
=
( 1) V aior apn:::zómado retirado da expressão Qc 1067 n 0.9S2
(2) (4)Valor de K depende da granulometria do solo; quanto maior o diâmetro das partfculas, maior
valor de K.
(3) Valores de N < 40.
21
Schultze e
Melzer 1965 areia pura 1000 (l
DADOS UTILIZADOS
Para análise das correlações envolvendo resistência de cone (Qc), resistência à penetração (J':l),
~ ~ticas efetivas (p'v), profundidade (z) e tipo de solo, foram util.izados resultados obtidos
em 15 diféreotes obras em 8 cidades da região, perfazendo um total de 1126 dado6..
VISando JnSibilitar a análise estatística, foram definidas 12 variáveis. Valores destas variáveis foram
medidos ou caJculados para o conjunto de dados dispoofveis (1126 dados). As variáveis estão
apresentadas na Tabe!a 2.
Foram feitas análises estaú.<sticas com o objetivo de estabelecer correlações envolvendo a profundidade
e tensão vertical efetiva. ·
22
OI dado&, além de terem Mllll~ em um úniCO conjunto, foram também aeper~ por.
- upo de IIOio utilizando a clautf~ de sondagem
- adadc
- obr8$
- p:»içâo do nfvel de água (solos abaao e acima óo nfvel àa água)·
- ongem (aolo ce!)()'Z.ÓICO 11Uperfidal e BOlo re31dual profuOOÇ>)
!
Tipo· IH
r Var.1 Referência 6e de
I
I
I
I Var. D1g.
1 I
Loca..:. A ..'
2 I Obra A
I
1
3 !I ldent. sondagens 6•
I 4 Pro~undidade 2 (JD)
A
N I 4
5 'Tensão Geost. vert. efet. (kPal l!l 5
I 6 Resis. à penetração lil N 2
7 RelllSt. de cone Oc lllPal N 5
8 Resist. Lat. Local - l'c (kPa) 1\
I
I
3
9 Classif. do solo-sondagelt A 3
10 Classif. modific. do solo A 3
I
ll Origer. çeológica A l
I 12
i
Posição do NA A l
I
Para cada conjuot0 ele dados foram feitas análises com 06 modele&:
- Regressao linear
Qc=lii+KN±erro
- Regressão múltipla (envolvendo profundidade)
Qc'"'a+cz+KN±erro
- Regressão múltipla (envolvendo pressão vertical efetiva)
Qc "" a + b p'v + KN ± erro
- Regressão múltipla envolvendo profundidade e pressâo vertical efeuva
Qc ::: 111 + b p\- + a + KN ± erro
- Regressao potencial (O'J multiplicativa)
Qc z a r-t' ::t erro
- Regressão exponencial
Qc z:: e~ + bN ::t erro
- Regressão recíproca
-& a: a + bN ± erro
-Regressao logarítmica
Qc=a+blnN
A..l'iÁLISE E DISCUSSÃO DAS CORRELAÇÕES OBTIDAS
-Dados Gerais
Estas correlações foram estabelecidas sem separar os dados disponfveis (1126 casos) cr:-tendo-.<~e:
Qc z 900 + 282 N (k!'Bj
com um coeficiente ele corre1açao R =0,656, sepan1ado os solos seguado sua origem em:
23
Coeficientes de reqrea-
são O~Pa) R
Solo NQ de dados ~di o
a J(
Coeficientes de regres-
Cidade NO de dados são (kPa) R Rmédio
a k
E 83 2613 87 0,605
I
F 36 1498 357 0,878
'
G 252 391 360 0,674
Os valores dos coeficientes de correlação melborarn quando 06 dados sao separados por~ Este&
àado6 foram obtidos para as cidades (todas do norte, noroeste e OC3te do Estado de SOO Paulo).
A-Araraquara -Obras 1, 2, 14
B-Bauru -Obra 3
C-Bebedouro - Obra 4
O-Catanduva - Obra 5
E-Marfiia -Obras 6, 7
F-Prom.issao - Obra 8
G-Sao Carlos -Obras 9, 10, 15
24
I
NO de cl.aclos Coeficlentes da
Cidade R Rméà10
regressão .
11
I !< c
I
I A Ii 533
i 552 I 163 69 .0,759
!
; B 18 -84: I se: J -s2 i
. o' 828 I
I
I
c
I·
3~ I -514 '
2 4 9 : 20l I
II I
O, BE! 7
I
i D 80 ! 12 ~: 4~ ; 204 iI 0,769 i G, 814
I I I
I
!
E II 83 I 1336 27 ! 209 0,732 !
I I '
II I
II I
i
I
F I 36
i -204 ! 266 1 241 0,929
! I
! G I 252 -532
i 189 i 217 0,750
I H 85 200
I BOC !-277 0,859
Coeficientes da
regressão R
·Cidade NO de dados Rmédio
a !C d
.---" ---
Cidade MO de
dados
Coeficientes da
regressão p f> .
n.e~h o
II
I
11 !< c d I
I
441
B 85 760 768 -330 -48 0,863
Coeficientes da
regressão (JcPa)
Obra Cidade NO de
r; R ~édio
dados a
l 340 1269 197 O, 727
-
2 A 102 ao 342 O, 779
- 14 91 683 226 0,727
6 51 2930 94 O, 722
f----
7
E
32 2307 56 0,348 -0,766
8 r 36 1498 357 0,878
i 15 70 507 236
i 0,768
! 11 1 II 32 669 268 I
I 0,848
I
~
i
I
I
E 14 -2008 I 944 I 0,937 I
I
I i i i
39 -552 677 0,903
26
De modo geral pode ser duo que o cocf~e~ente <k corrclaçdc nfK> mclhma com a s.eparaçâc' por obra
(em relaçAo a separação por odadc)
- Separando ()!, !IOÍos pela daSENfiCaÇâo <k sondagem c: utllll.ando a notaÇâc' propoc.ta rr.;-
AO.KJ-YEI.LOSO.
- C'..orrelaçâo lmear
Qc•a+ICN
Ar. corrclaçhes resultam com menores coefJOentes óe correlação dó que<!.\ obtida& por adadei rneJimo
utilizando outr~ modelai para a regreMAo . .!\.88im: .
-modelo potenáal Qc • ICN• R-'-'io • 0,627
-modelo exponencial Qc • e• + lt!oó R-"io • 0,602
-modelo recíproco 1 • a+ bN R~ s: 0,470
oc .
-modelo linear incluindo profundidade
Qc ""a+ KN + cz Raéciio "'0,149
-modelo linear incluindo prcasao vertical efetiva
0c .. a + KN + d p. • ~io "' o,n:;
-modelo linear induiodo protundidade e prea&Ao 'tlertical efetiva
Qc • a + KN + cz + d p.' RI06d.io • 0,756
I
I Coeficientes aa
I
NO de regressão (kPa) R R~dio
Solo
dados
! a JC
I 132 ! 12 -1055
I 860 0,977
i
; 210 I 71 374 352 0,715 0,640
i 213 iI 54 -3800 648 o' 722
!
i 230 I
I
I
19 4929
l 214 0,363 I
'
I
231 I
I 7 ; 290: I 80 I C,325
I
I
I I
310 1025 136 O, 612
321 329 1295 167 0,695
CONCLUSÕES
Da análise do6 resultadas obtidos é p;:!SSfvel conclutr:
- exls!e urna enorme dispersâo 006 result.ados.
- regress..."les mais confiáveis~ obtidas para regiões (cidades} sendo que estas regressões melhoram
se mcluída a profundidade e se possivel a pressao vertical efetiVa.
- as correlações lineares~ as que forneceram melhores coefideotes de correlação.
- a separação JXY. tip::l de solo, pela origem do solo, pela posição do ~A MO fornece correlações
melhores do que as obtidas para reg;óes.
27
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SCHULTZE, E. & MELZER, KJ. (1965) - The determinatioo of the density and the modulus of
compressibility of oon-oohesive soils by "SOUndings. IN: INTERNATIONAL CONFERENCE ON
SOIL MECH.ANICS AND FOUNDATION ENGINEERING, 6., MontreaL Proceediogs. Toronto,
University Press, 1965. v.1, pp. 354-358.
RESUMO
Realizaram-~ ensaios de c~tio triarial do tipo ad.ensadMtão drmodo em corpos de prova
lláo-llllUTados de misturos composto.s de dif~nJes porce111agens de um solo lalerúú:o (SA.FL) com uma
bica corrida de basal.úJ. OI corpos de prova tiveram 2(), 30, 40, 50, 6(), 70, 85 e 100% de SA.FL em sua
composiçtio.
As envoltória.s de Molv-Coulomh foram obtidos a partir de dois procedime1110s diferenus de ensaio. O
primeiro, convencional, foi rea1i.uuJo com três corpos de prova submetidos a trés tensoo confinmues
diferenJeS. O segundo foi alrtlVés do emprego da técnica de !'I'IJ1biplos estágios, onde 10111e111e um corpo
de prova foi submetido, ~quencialmenu, às três tensões conjinanles. Os resuhados obtidos permitiram
avobm o ejeiu:J da qw:widade de brila nos parâmetros de resisténcw ao cisalhamenlo da misturo, bem
como os procedimenJos de ensaio empregados.
l. INTRODUÇÃO
Os solos laterílicos têm tido seu uso bastante intensificado 006 últi!D06 tempos na engenharia
rodoviária. Isto ocorreu graças à per~pçáo de nossos engenheiros ~ que est~ solos, que f!lUitas
vezes nao se enquadravam como acen.ávéts para emprego em rodcNias nas classíftCaÇOes e cntérios
deseovolvidos em reglóes de clima temperado, podiam ser empregados como base em rodovias, com
um comportamento bastante bom, sobretudo quando combinados com proporçOes adequadas de
brita (Villibor & Nogami, 1984 ).
Os critérios para dimensionamento dessas misturas repousam em bases empíricas, de sorte que se faz
oecessário um estudo acerca das características gec>~écnicas que busque esclarea:r determinados
comportamentos, ainda nao bem entendidos, dessas mistura<>.
Nease sentido, pi"?CUWU-&e elaborar este estudo com o intuito de tentar entender como varia a
resistência ao asalhamento destes compostos, sempre lembrando que estudos adiciooais se fazem
necessários para quantificar outras características geotécmcas de interesse como, por exemplo, o
módulo de deformabilidade sob cargas repetidas.
A resistência de misturas solo-agregado tem sido pouco estudada, podendo-se citar o trabalho de
Mitler & Sowers (1957) que ensaiaram areia grossa oom pedregulhos misturada a uma areia fina
s.iltosa em diferentes proporçóes e obtiveram máximas resistência e capacidade de supone quando as
misturas se encaixavam na Faixa E da ASTM e a proporçao de finos não era superior a 25%.
Assim, procura« neste trabalho apresentar alguns resultados preliminares acerca dos parâmetros de
resistência de misturas de um solo arenoso firio laterít.ico (SAFI-) e urna bica corrida de basalto de
diâmetro máximo igual a 15,9mm que se. encaixam oo critério pr~o por Villibor & Nogami (1984).
Os resultados foram obtidos para amostras submetidas ao ensaiO de compressão triaxial do tipo
adensado-não drenado empregando-se dois procedimentos de ensaio: o primeiro, convencional,
utilizou três corpos de pro'J2 submetidos a três diferentes tensOes de confinamento e o segundo
utilizou a técnica de múltiplos estágios, oode um único corpo de prO\Ia é ensaiado para a definição da
eovoltória de resistência. Os resultados apresentados referem-se a COI"].X;lS de prova parcialmente
saturados e fazem parte de um conjunto mai..~ amplo de ensaios em execução, em que se procurará
verificar. determinadas influências sobre a resiStência das citadas misturas, como a influência da
saturação e de proporçóes diferenciadas de finos (D<0,074mm) e possiveis correlaçóes entre os
parâmetros de resiSlêllCI3 e o CBR dos compostos.
29
2. MATERWS E MtroOOS
o solo Cl!COihido para a mistura foi um !IOio 111re00110 fmo\aterftico obtido de uma jazida utilt7.ada para
construçao da c:stnlda SP-255, nar. prOltim!d.adcs de R1be1râo Preto, SAo Paulo. A iahela I ~ntett7.2 a~
características ôe:sae solo, podendo-!le ret!S81tar que 51.18 relação s.ll!ca-eesqu~ t de l_'S9 e que nG
clas&ificsção N~mi-ViiiJbOf (1981) ele se enquadra na categona "lA"', ou SC:Jii, tem um
•comportamento de solo laterfuco are00110. .
A bica corrida de basalto tem Dmá:x. • 15,9mm devido~ limitação do diâmetro do corpo de prC'lV8
utilizado (lOOmm), já que foi lldol.ada uma relação entre o ~iAmetro máximo da 11Ú51ura e o diâmetro
do corpo de prova de 1:6 (Dooaghe & Torrey, 1985). A& caracterf&ticae dea8 brit.a encontram-te
listadas também na Tabela L
Os dois componente& foram misturado& respeitando-te as porcentagens em peso adotadas para cada
caso, ou sejam, misturas com 20, 30, 40, 50, 60, 70,85 e 100% de ráo. •
De forma a garantir uma melhor ~eneidade de umidade na mistura, a brit.a (material retido n.a
pe:-.eira de abertura de 4,8mm) foi prev~amente mergulhada em água por 24 horas e oo momento em
que seria misturada com o eolo (este já devidamente bomogeneizado) a água em excesso era
devidamente retirada O procedimento utilizado para a brita é llm.ilar ao da obtenção do !ndice de
ablaçâo de água em agregado&.
dc11- ponte» de máximo ro. drver110. eii>tágJOl'. Como ~ ponl06 ocorriam para baixas deformao"le!i
(Od ordem de 2"k ), O acomr<mhamenlo da.\ CUI"VaS gerada\, Via computador, facilitana a UlÜJ.Z.aÇ-aÓ da
tt.:niCB para eu& mwurill> ba<.tame
3. COMENTÁRJOS DOS JU:SlJLTAOOS
Os rewlt.ados aqui apre:aentada referem« 1!1 corpos de prova ~turad06 e ensaiados se undo os
doLS procedimentos apre:aentad<» oo nem antenor com teru.óe3 de confinamento de so, 100 e~ k.Pa.
A Figura l I'JlOIUra a vanaçao do ângulo de atrno efenvo com 11111 diferentes proporç0es de aolo na
mistura. Pode« DOtar que para grande& quantidades de solo (de 100 a c::rca de 70'%), o acréscimo de
bnt.a. não provoca ~ oo ângulo de atnw, llto é, o ~mente da mwura parece ser
condicionado pelo solo, já que a bnta deve encontrar-se totalm_ente unersa na matriz de solo e não
ocorrem pontoo de contaao que venham a favorecer um aumento do atmo. Na verdade bá uma
ligeira redução do atnto, provavelmente provoc:ada por problemas de compactação. '
A medida que CTe!lOe a proporção de brit.a (de 30 para 60%) oot.a« um gradual aumento do êngulo
de atrilo da mistura. Corri a crescente quantidade de brila, 06 pontos de cot'ltacto aumentam e
forma« um arcabouço cujog ~ o IIOio tende a ocupar. Por f1m oota-se uma estabilização do
ângulo de atrito quando a quantidade de brita supera 70% na miStura.
Na Ftgura 2 tem« a vanaçâo da coesão com a porcentagem de IIO!o. Em que pese a di..<>persâo de
dadOI>, I!Obretudo daqueles obtido~; empregando o procedimento coovenCJOOal. pode-se notar uma
redução na coe.são, com o aumento da porcentagem de brita na mi.'>lura. A reduçao oâo é muito
acentuada pois pa.s&a« de valores próxi.mos a 90 k.Pa com corpo6 de prova só de 506o, para valores
cerca de 70 Kpa para pequenas proporÇOes de solo na mistura. De qualquer maneira, cumpre lembrar
que 06 resultados apre:aentados referem-se a corpos de prova parcialmente saturado&, onde 8
componente de sucçoo m.atriclal deve contribuir DObremane~ra para o parâmetro de coesão. Resta
verifiCar o efeito da saturaçáo !!Obre eu.e parâmetro, etapa de ensaio\ que se eocootra em andamento.
No tocaote à técnica de t;nóltiplo ~gio. pode«. visualizar, nas Figuras 1 e 2, uma aparente maior
homogeneidade na dJStnbuiçáo dOI> valores obt.ido6, quando comparad<l& 801 resuh.ados obtidOI>
segunào o procedimento convencionaL Essa homogeneidade é mais flagrante oo parâmetro de
coesão, pois quando se ensaia um único corpo de prova a disposição das panículas e as cood1çóes de
umidade nao variam, o que pode vir a ocorrer quando se moldam três corpos de prova da mesma
mistura. Como as faD:as de umidade de compactação dessa& misturas ião bastante estreitas (de 7 a
11% ), compreende-se a influência que mínimas variaÇOes de umidade devem proporcionar oo
poteocial de sucção matricial e, por extensão, na coesão medida oo procedimeo!O cooveodonaL Em
linhas gerais, os resultados obtidos por um e outro procedimento estiveram razoavelmente proomos
em relação ao ângulo de atrito (diferenças de lo a Z', à exceção da truStura oom 60% de IIOio), com
van.açoes maiores na coesão. A técnica de mõltiplos estágios surge como am•eme pela razoável
coincidência de resultados e pela considerável economia de tempo e de trabalho proporciooada.
4. CONCWSÃO
Misturas de IIOio late:ritico-brita rTlOStraram parâmetros diferenciados de resistencía em função das
proporçóes de mistura. Para baixas porcentagens de brita (até cerca de 30%) o ângulo de atrito pouco
variou; à medida que cresceu a porcentagem de bnta (de 30 até cerca de 70 1c) teve-se um significativo
aumento do ângulo de atrito da mistura. Para valores acima de 70%, o ângulo de atrito tendeu a
estabilizar« em tomo de um valor máximo, no caso cerca de 45° . Os valores de coesão tenderam a
diminuir com a proporção de brita na mistura. Para as misturas ensaiadas, essa redução foi de cerca de
20%, quando os corpos de prova passaram de 100'% de solo para misturas com 20%· de IIO!o.
A técnica de múltiplos estágio6 revelou-se promissora para a determinaçáo da res&s.lência das misturas
ensai.àd.&, pela possibilida& de evitar variações na estrutura e na umidade, que podem ocorrer
quando se usam diferentes corpü6 de ~'a, e pela razoável coocordânoa entre os resultados obtidos
entre os doG proceilimentos..
S. REFERÊNCIA BIBUOG RÁFl CA
ANTONIUTTI NETO. L (~~"Consíderaçóes sobre a Resistência ao Cisalhamento de Misturas
Solo Laterítico-Brita". Disse de Mestrado, Depto. de Geotecnia, EESC-USP, São Carlos
(inédita). . .
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Earth-Roc:t Míxtures·. Tectl. rep:xt GL-85-9, US Army Eng. Water. Exper. Stauon, Vicksburg,
MJSSissipi.
MILLER, E.A. & SO\\'ERS, G.F. (1957) "The Strengtb Characteristics of Soil Aggregate Míxtures·.
Buli. HRB 183.
NOGAMI, J.S. & VILLIBOR, D.F. (1981) "Uma Nova Qassifica~o de Solos para _Fmalidades
Rodoviár:ia.s". Simp. Bras. de Solos Trop!caLS em Engenh.ana. COPPE, UFRJ, R10 de JaneJro.
VILUBOR, D.F. & NOGAMl, J.S.(1984) "Critérios para Escolha de Misturas Descontínuas de Solo
Laterftico-Brita para Bases de pavirnentos•. Anais 191' Reunião Anual de PaVlmentação, RIO de
Janeiro.
31
44
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45
44
--
•
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lllliLTIPLO UTÁifO
COIIVOCIOIIAL ( S c. I"' e l
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41
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\ CUINA IIIITERPOLAOil PARA OI
\_ RESULTAIXlS DE IIIÚLTIP\.0 ESTÁ810
38
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35
34
o ~ ro ~ ~ ~ ~ M ~ ~ oo
PORCENTAGEM DE: SOLO
FIG. I - PORCENTAGEM DE SOLO a ÂNGULO DE ATRITO
INTERNO EFETIVO
110
100
. - - --- • •
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4
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o 10 z 30 «> !10 ~ 10 eo 110 100
JIIOACENTA~flllf DE SOLO
ll'lt. 2 • PORCENTAGEM O( SOLO 1 COESÃO EFIT IVA
32
DETERMINAÇÃO DA CURVA
COMPLETA TENSÃO DEFORMAÇÃO DE BASALTOS
DA FORMAÇÃO SERRA GERAL
Determination of the Complete Stress.Strain Curve
for Basalts ot the Serra Geral formation
ESCOla de Engerrena de Sêo Ca1os
~ de Sêo PaAo 8rasl
TA>OSO Bt.RPETO CEI..ESTNO ESCOla de Engertma de Sêo Ca1os
l.fflers.dade de Sêo PaJo e ThErna;;
E~. S Pa.Jo. 8rasl
ESCOla de Engerl-aia de Sêo Ca1os
l.rMlrsldade de Sêo PaAo. 8rasl
RESUMO
RESUMEN
SJM."1P-.RY
INTRODUÇÃO
---------t;~~---~~~~=---~~;~~----~:-----É~~---~~~~~~-~~------~~~~~~â~
Amostra grador válvula (MPa) (GPa) e:rad Final
( IJE:/s) (1/min) (milistrain)
ruptura
4 1,0 D 36 221,1 35 2,2 brusca
CONCLUSOES
Os resultados obtidos mostram que, para as condições do sistema de
ensaio utilizado, a ativação do integrador permite a realização de
ensaios, visando a obtenção da curva completa, em velocidades bem
maiores: cerca de 10 IJE /s ·com o integrador ativado e menos que 1 uE /s
auando desativado. Quanto às servo-válvulas, verifica-se uma
influência menos marcante, apesar de ser a de 36 1/min a que
apresentou melhores resultados.
36
...:r:.. ...:r:"
~ ~
•" .
. .,r.c .", o
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"'r:
"' !;
4 6 8
defcrmaçio ~xial 2 4 6 (a E:)
dofo~açio axial
150 150
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4
deformação axial
6 (m E) 2 4 6 <• ()
doformação axial
20(>
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.....
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2 4 6 8 <• () 2 4 6 e
d~f~rm•çáo •~1•1 d~formaçio axial
150
... ...:r"
- _.___, "
" 100
""
..,v
_,~._,.___,
c
-·~_...._
c
~
50
2 4 6 8
deformação axial
BIBLIOGRAFIA
BEZAT, F.A. (1986) - "Recent developments in the Application of
Closed Loop Servohydraulic Control Technology to Post Failure
Te~ting of Uniaxially Loaded Cylindrical Rock Specimens". MTS
Systems Corp. Minneapolis, 8p.
RESUMO
A utilizacão de soluções da mecânica de fratura para problemas de
mecânica das rochas tem-se tornado cada vez mais frequente desde a
Última década. Um dos processos mais simples e flexíveis para obter
soluções em condições gerais de contorno e carregamento é através do
método dos elementos finitos, implementando e utilizando a técnica de
correlação de deslocamentos. Um programa com estas características
serã descrito neste trabalho. Diretrizes para refinamento de malha de
modo a obter-se precisão adequada serão apresentadas tanto para
fraturamento do modo I (tração) quanto para o modo li (cisalhamento).
Resultados semelhantes para o modo li não são usuais na literatura, e
os números aqui apresentados mostram-se mais exigentes que os do modo
I, jã bem conhecidos e documentados.
RESUMEN
SUMMARY
1. INTRODUÇÂO
2. T~CNICA UTILIZADA
O desenvolvimento do programa consistiu na implementação do método de
correlação dos deslocamentos (Ingraffea, 1983) em um programa geral
de análises linear de tensões por elementos finitos.
Os valores dos fatores de intensidade de tensão para os modos I
(tração) e II (cisalhamento) são calculados para uma fratura genérica
41
onde:
1 .. comprimento do lado do elemento da borda da fratura;
u',v'• deslocamentos nodais de deslizamento e abertura da trinca, no
sistema local de coordenadas x', y';
G módulo de rigidez transversal;
K (3-4v) para deformação plana;
K (3-v)/(l+v) para tensão plana;
v coeficiente de Poisson.
,.,,•
a'. •'
3. RESULTADOS OBTIDOS
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Figura 2 - Malha para análise do problema de flexão a
3 ponto~
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Figura 4 - Análise de problema no modo II
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Figura 5 - Resultados de análises de problema do modo II
44
4. CONCLUSÕES
S. BIBLIOGRAFIA
RESUMO
1. INTRODUc;Ao
2. CASO ARALISAOO
p L~;/>.,a...,. n n n n
I z
TASSÓMETROS
• • • • •
I
~ d
IQ
Figura 1. Seção de instrumentação típica
•
.
Tabela 3. Recalques profundos (tassõmetros)
Seçãa
. . Ww Ee Ew We Ww / Ee Ew / We
.
-----------------------------------~-----------
S2-l6 15,0 9,4 2,0 2,2 1,·6 1, 1
S2-17 23,9 · 17 1 1 51 1 7,0 1, 4 1,4
$2-18 22,3 13,5 7,2 7,5 1,7 110
S2-19 15,8 · lO I 6 615 71 3 1,5 1, 1
51-01 8,4 8,2 5,-6 9,5 :,·o 1, 7
Sl-02 13,0 5,2·
$1-03 I I.) 3,0 ~,2 2,4
51-04 1213 7,0 4,8 1,1 1,8 0,2
----------------------------------------~------
o
E -o- Ee
E
(I) -10 -X-Ww
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o...J
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o
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o 20 40 60 eo \00 x {m)
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w -10 X Ww
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...J
C(
o
w
11: -20
o 20 40 60 80 100 x {m)
4. RESULTADOS OBTIDOS
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-
\D( a X Ew/We
I
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LESTE
LESTE
o
-15.04------+-------------r------------t------1
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-2o.o+--..:.._+---r----1r----,---t---;
-20.0 a.o 20.0
5. COIICLOSOES
6. REFER2NCIAS
RESUMO
O comportamen10 de um gtupo de est~Jeas IOiicilai:Jas latt:1'G/mmJe ICnttl·U compll::r;o pelo cardler
tridimensioniJJ do problema, a 1100 linearidal:k da. ÍlllertJ.Ç6o ~ e o efeilo ·de grupo. 1Jal a
necessidtule da. naliz1Jç6o de ~ upedftcos, in silu ou em IDboratório. ·
OJ ensaios em verdadeira grandeza ap'UOIItlm coniUdo um custo proticlllf'IDIIe proibilivo, DfiiUIJJ'UO M
ensaios em modelos ntiu.zil:lm, sob gravidDt:k normDI (1 g). 1100 ~ em geoucllia o mesmo
comporttunenJc tens00-deformt1f6o dos modelos do protótipo. A soluç6o já consagroda l'lfllll4iGimeltle
i G cenJrifugaç6o dos modelos (ensaios nolizodos a n g em modelos nduzidos .t uca/IJ 1/n), o que
nproduz os mesmos nfveis de tens6o do protótipo.
Um programa O{Jeriml:nJol foi implanJodo n.a cmiTffuga do LCPC, França, cuja ftue pniiminar i lii[Ui
ITtiUlda.. TraiiJ-se de um estudo paramétrica de grupos de 2 a 3 esttJCas, escavadas e c:ravoda.s, com
espaçamentos variando de 1 a 10 vezes o tlit2metro. As est~Jeas silo met41icas, com 8 mm de dil2metro,
que cenlrifugadas a 40 g correSpondem a um p-ot6tipo de 0,32 m de tlit2metro.
A~-se os detalhes de modeloç6o e das provas de carga ,..,.Iimdo.s, e di.sculem-u os ruubados
rqerenJes ao efeito de gtupo em funf6o do espaçamento t1lln estDCas.
1. INTRODUÇÃO
A partir do início da década de 80, sobretudo, em diversos países a modernizaçao em centrífuga
~ a aer amplamente utilizada em mecânica daç solos. Destacam-se as pesquisas sobre fundaçOes
superficiajs e profundas, muros de arrimo, solos reforçadel\ obras subterraoeas, cscavaçoes, aterrt:ll5,
barragen&, talude&, ancoragens, interaçao ~tura, e problemas dinAmicos.
A utilizaçAo deste ~uipamento sofisticado, na análise de mode!9s reduzidos geotéalicn, ~ justif!CéYel
por ~ motivos principais:
a) AI. c:xperitocias. realizadas sob gravidade normal nao permitem satisfazer as coodiçOcs de
semelhança entre modelo e protót1po;
b) Os mttodos numtricos, embora tenham alcançado alto grau de dese!MlMmento nas tllti11'106
tempos, oAo se constituem em meio de estudo privilegiado em mecânica daç solos, em razao da
complaidade das leis de comportamento dos materiais; ·
c) As dificuldades, por demais conhecidas, existentes nas ensaias in situ.
As centrífugas, portanto, ao _possibilitarem a réalizaçao de ensaias sobre modelas reduzidos,
satisfaz.eodo às leis de semelhanÇa, atualmente se constituem em excelente via de pesquisa
complementar às análises teóricas e numéricas e às experitncias sobre obras em verdadeira grand<;za.
Os inúmeros resultadas já obtidos atestam com clareza tal assertiva (Cont, 1988).
Em mecânica·~ nufda&, por exemplo, as expelitncias 'são frequentemente realtZadat. nas cond•Ç('lc1.
ambientes (g• == 1), mas a& materiais cSo protótipo são &ub&titufdos no modelo reduZido por outrQ!.
materiai5 de modo a satisfazer as condiçOea de aemelhança. .
Em mecânica~ aolo&, entretanto, a complexidade das leis de comportamento doi aolo& nao permite
11 aubstituiçao doa materia~. devendo ent.ao o modelo reduzido aer con&trurdo com o meamo solo do
protótipo. Aa&im, com a utilizaçao do mesmo material ( p • ""' 1) e ·desejando conservar o meamo nfvel
de tensOc:& ( ~ == 1) para fazer intervir as mesmas relaçOes tens.êo x deformaçao, eventualmente
desconhecidas, é oecesaário que :
, ••• - 1
Assim, pode« obter a semelhança entre protótipo e modelo àumentando-se & forças de massa na
proporçao inversa da escala de dímenl!Oes lineares, através da-centrifugação do modelo (g• =111•). É
o principio doa ensaios em centrífuga. Um modelo reduzido à escala f/100, por exemplo, deve ser
submetido a uma aceleração de 100 vezes a gravítacional • ( 1OOg).
Contrariamente, nos ensaio& sob gravidade normal (g• = 1), e levando em conta que p• não é mullo
diferente de 1 mesmo que se COilSlga a substituição dó material, obtém-se:
o- •••
o que Jignifica que as tensões no modelo serao muito mais fracas do que no protótipo, nao sendo
_possfvel, portanto, Jimular o comportamento do solo, que depende do ntvel de tensOes.
.,.. Pilol (1~5menciona que o aumento das forças de inércia, por uma outra via que nao a
centrifu , é utilizado bá muito tempo em mecânica dos soa na determinação do limite de
liquidez. efeito, neste ensaio provoca-se a ruptura de um talude, em modelo fortemente
reduzido, quando se produz o choque da coocba sobre o pedestal do aparelho de Casagrande.
Para ~ma altura H de 13 mm desse "talude", e admitindo a coesao nao drenada da argila c. = 1
k:N/m o número de estabilidade à ruptura
c./y H .. 0,19
implica y = 405 kNJm 2, 93 que c:orrespoode a uma aceleração de 20 g, considerando-se o peso
espeáfico da argila 20 kN/m .
3. HISTÓRICO
A técnica de centrifugação de modelas reduzjda& de obras de terra e fundaçóes surgiu,
simultaneamente, nos Estados Uni<Jc6 e na Uniao Soviética, no início da década de 1930.
A primeira centrífuga americana, de porte bem ~ueno (raio de 0,20 mi?.!~ utilizada por Buclcy na
Universidade de Colúmbia, no est•Jdo de estabilidade de tetos de minas. atividade em mecanica
das rochas nao teve, porém, grande reperc:ussão e somente a partir dos anos 70 a modelização em
centrífuga conheceu um real óeseOYOMmento nos EUA
Ao contrário, as experiências pioneira<; em centrífuga realiUidas em Moscou, por Davidenkov e
Polrrovsky, se desenvolveram rapidamente. Os resultados obtidos em modelas reduzidos
centrifu~ foram Jogo utilizados em projetos de barragens, aterros.e diques. Em artigo apresentado
ao 1~ Congresso Internaciooal de Mecá.nica dos Soi06 e Engenharia de Fundaçoes, em 1936,
Polcrovsky e Fedorov mostraram o esquema de uma centrífuga, registraram a existência deste tipo de
equipamento em quatro instituiçOes soviélicas, com raios de 0,80 a 1,50 m, e relataram a sua utilização
nos estudos de: estabilidade de taludes, distribuição de tensões em fundaÇOCS, condutos enterrados, e
recalques de fundações. Nos 30 anos seguintes, foram instaladas diversas outras centrífugas
espeaalízadas para estudos geotécnicos, 006 diferentes 6rg005 de pesquisa soviéticas. Todavia, o
conjunto de trabalhos soviéticos, publicados em idioma russo, permaneceu desconhecido do resto do
mundo até os anos 60, quando foram feitas traduçOes na Inglaterra (Scbofield, 1980). , ·
Ainda na década de 60, surgiram as primeira<; centrífugas em outros países: Japão, Africa do Sul e
Inglaterra E a partir da década de 70: França, Alemanha, Olina, Dinamarca, l.srael, Itália, Holanda e
Canadá.
Os anos 80 foram marcados pela eclosão de uma DOYa geração de instalaçOes, da qual faz parte a
centrífuga do LCPC-Laboratoire Central des Poots el Cbaussées, na França, de coocepçao mais
elaborada que as P!"ecendentes e de maior capacidade. Inaugurada em 1985, a centrífuga" do LCPC
tem um raio de 5,50 m, pode ser submetida a uma aceleração máxima de 200 g, e ensaiar modelas de
até 20 kN (Corté el al, 1~). ·
Ressalta-se finalmente, a evolução na complexidade das experiências, graças aos avanços recentes na
instrumentação e na eletrónica. As primeira<; experiências se limitavam a observar o estado do modelo
após a centrifugação. Numa segunda etapa, o modelo passou a ser instrumentado e seu
comportamento observado durante a centrifugação. Atualmente, pode-se intervir sobre o modelo
55
4. PROGRAMA DE PESQUISA
Na centrífuga do LCPC, está em andamento um amplo programa de ensaio& em grupos de estacas
carregadas lateralmente, cu;a fale prelunmar é apreaent.ada neste artigo(Qntra, 1989).
Trata-se de urn ~tudo peramétrico de grupo~~ de duaa estacas, c:scaY8daa ou c:ravada&, e grupos de trb
estacas e!IC'aV8das. com espaçamentül entre estacas vanando de l a lO vezes o diâmetro ele centro 8
centro. A Figura 1 mostra 8 direçOO do carregamento em ambos 05 caso&. '
o
o o- o ---
6. PROVAS DE CARGA
Embarcado o cooteiner na centrífuga, realizavam-se as provas de carga a 40 g. Para possibilitar a
aplicaçâo da carga total, uma placa metálica convenientemente furada era instalada em cada grupo, a
4:) IDIÍl do nfvel.ôo solo.
As provas de carga eram realizadas em estágios de 20 N (estacas isc:llad&), 40 N (grupo de duas
estacas) ou 60 N (grupo de tres estacas}, e conduzidas até a ruptura ou um deslocamento excessivo.
Em cada estágio a carga era mantida durante 1 mine os deslocamentos laterais eram obtidos por meio
de medidores instalados à superffcie do solo.
7. RESULTADOS OBTIDOS
Realizado o conjunto de provas de carga de um mesmo cooteiner, adotou-se o seguinte procedimento
na construção do gráfico de efeito de grupo: para uma dada carga lateral por estaca, FH = 100 N,
obteve-se para cadá grupo o deslocamento lateral ao nfvel do solo, Y o, eocontrando-se a variação de
Yo em função do espaçamento entre estacas. Nas Figuras 2 a 4 são apresentados estes gráfica; de
efeito de grupo para os três conteiners ensaiados. Como foram realizadas duas provas de carga para
cada condição, nestes gráfico5 está representada a média dos resultados.
56
Para quantíficaçAo do efeito de grupo, uitlllzou-te o aequinte procedimento: para uma ~ carg«
lateral FH por e&UK:a, ~me-se o deslocamento lateral do grupo (Y,) como funçáo do deslocamento
lateral da eataca isolada ( YJ)
v, • Y1 (1 +a)
onde o coeficiente a repreaent.a o acrtacimo de dalocamento lateral pelo efeito de grupo.
Coruidersndo-ee FH "' 100 N, obleve-ec: o gráfiCO do coeficiente a em função do espaçamento entre
estacas.
Para facilidade de comparação, a Figura 5 apreaent.a 01 gráficOs referentes 805 tre& c:onteiners.
Julgou-ec: intereasante realizar também provas de carga BOb gravidade normal (1 g) em estacas
isoladas, para c:omparaçAo com e& resultados obtidos a 40 g. A Figura 6, em coordenadas
adimensionais, apreaent.a as curvas tlpicas de provas de carga em estacas isoladas a 1 g e a 4ú g.
Na construçao desses gráfi<:06, e& resultados obtido& a 40 g foram transformados para o
correspondente protótipo, de acordo com as relaçOes de e3Cala' apresentadas na Tabela la. Para
c::onservar o mesmo protótipo, e& ensaio& realiz.aóos a 1 g deveriam utilizar modelos de estacas em
outro material, com um módulo de elasticidade 40 vezes menor, de acordo com as relaçOes de escala
da Tabela 1b, para modelo; não-<:entrifugado&. Como tal substituição nâo foi feita, e 05 ensai05 a 1 g
realizados sobre modelo6 de mesmo material, então 05 valores de car,ga lateral a 1 g foram dividid~
pela raiz quadrada de 40, para compatibilizar a rigidez da estaca, validando assim 05 deslocament05
obtido&.
9. CONTINUIDADE DO PROGRMU
Na continuidade desse programa de pesquisa do LCPC, estão previstos: instrumentação dos modelo6,
grupos maiores, carregamento vertical simultâneo, engastamento das estacas ao bloco. O objetivo final
é a validação dos métodos atuais de dimensionamento, em particular no que se refere à previsao de
deslocamentos e os efeitOIS de grupo.
10. BIBLIOGRAFIA
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57
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RESUMO
Ulilizn.ndo-se um solo tipicameroe argiloso e OUiro arenoso, foram preparadas em laborau5rio dois tipos
de lama para realização de eruaios de adensamen10 sob difemues condiçóes de drenagem. Para isto
utilizou-se um consolidómetro de lama. Foram realiuuios adensamen1os unidi.recionais sujeúos à
drenagem a:ria1 (topo e base), drenagem raduú e drenagem total (a:rial e radial) originando para cada
tipo de drenagem um "bolo" de solo consisten1e. Para UlnlO observou-se uma fase de sedirru:ntação e
adensamen10 sob peso próprio e impôs-se um pré-ad.ensamemo. De cada bolo foram retiradas amostras
i.ndefonnadas e deformadas para aecução dos ensaios corriqueiros túJ Mecânica dos Solos.
Tais ensaios foram propostos para se verificar a influéncill do tipo de drenagem durarue o adensamen1o
nas prop-ied.ades geotéc!Ucas finais dos solos. ObstTVOu-se variaç6es em termos de ~abilidadc e
com.pressibilidade nos corpos de prova em função do tipo de drenagem urilizado durante a formação do
"bolo".
INTRODUÇÃO
Tem se tornado de grande interesse o estudo das características geotécnicas de solos moles, para que
se possa estimar recalques de estruturas fundadas em solos moles, determinar a vida útil dos
reservatórios de barragens para contenção de rejeitas industriais e de mineraçao, bem como de
material dragado.
No caso de deposiçao dos rejeitas, na forma de lama, mais ou menos densa, ocorre inicialmente, uma
fase de sedimentaçao das partículas sólidas para a formaçao do solo; depois, uma fase de adensamento
das camadas infenores, devido ao peso próprio das camadas superiores (Been & Sills, 1981, Pane &
Schiffman, 1985) que eventualmente sofrem sobrecargas adicionais. .
Com a finalidade de se representar, em laboratório, o que se passa no campo, foi desenvolvido um
coosolidómetro de lama, DO qual foram realizados ensaios em solos na forma de lama. A lama
preparada para o ensaio, com características iniciais impostas (massa específica aparente seca e
urrudade), foi lançada DO coosol.idOmetro (cilindro de PVC com 70 em de altura e 20 em de diâmetro)
e iniciou-se a fase de sedimenta~o, percolação da água através do solo e adensamento devido ao peso
próprio. Nessa fase foram monnoradas as deformaÇóes verticais e o volume de água de percolaçao.
em tunçao do tempo. Estabilizadas as deformaÇóes dessa fase, procedeu-se o tnfCIO da fase de
pré-adensamento, onde carregamentos incrementat~de 50 kPa, 100 kPa e 200 kPa) foram aplicados
na amostra muito mole, similarmente ao que ocorre nos ensaios oedométricos convencionais. Após o
último estágio de descarregamento, o •ooto" pré adensado foi extraído do con.solidómetro de lama.
parafinado e colocado na câmara úmida, para sua posterior utih.zaçao com a retirada de corpo de
prova e execuçao dos ensaios pr~tos: adensamento ct.>nvencionai, permeabilidade a carga variável.
compressão traxial (tipo CU), asalhamento direto. bem como ensaios de caracterizaç:lo (análiSe
granulométrica, limites de consistência, massa especifica dos sólidos).
Foram realizados quatro ensaios DO consolidómetro de lama, sendo 1 deles executado em solo argiloso
com drenagem rad181 e os outros 3 realizados com o solo arenoso e as três drenagens especificadas.
SOLOS UTILIZADOS
Foram utilizados dois tipos de solos, cujas características estao apresentadas DO quadro 1 (anexo).
A opção inicial foi pela utilizaçao do solo argiiOSú por representar melhormente os rejeitas naturais
que apresentam uma grande porcentagem de partículas finas. Como ta! solo requereu um tempo para
finalização do ensaio relativamente grande, optou-se pela continuaçao das experitncias com um outro
61
EQUIPAMENTOS
Foram utiliz.ado6 altm dos equipamentos usuaii de um laboratório de MecâniCa de Solof,, o
rolliiOiidômetro ce lama.
Bromwell ( 1984 ), ~ra que oa _procedimentoo de «:nsakli& de laboratório da mecânica dos IOio6
convencional do, fTC<3uentemen1e, maphcáveas a matenaas que 110frem grande& deformaçOes. Neste
sentido, OCN06 disposttivc:li foram del.erJVOMdcii no& Cllllmcll ano&, entre ela, o consolidómetro de
lama. 08 ensaios, com este tipo de diapositivo, permitem a obee~ de grandes variaçOc:i oa altura
da 81D06tra.
Vários tipos de comoüdómel.l"O& foram dele~ à panir de 1970, com o objetivo de preparar
amootras e medir az propriedades de adensamento de materiais muito mole&, entre eles ~ de
Bromwell & Canier IIf(19'79) e Araujo, T. A (1989).
O con.solidômetro utilizado para e&'l8 pesquisa foi construído oa ofJana mecanica da EESC-USP e
contou com um apoio financeiro da Fapesp.
Esse coosolidómetro (Fig. 1) é composto por:
tubos de PVC, com ditlmetro interno de 20 em e espessura de parede de 6 mm para que sejam
capazes de resistir às pressões exercidas nas suas paredes quando da aplicaçao do ar comprimido
para sobrecarregar a lama, sendo que um dos tubos é perfurado até uma altura de 30 em tomado&
da base, com furos (O = 1 mm) espaçados de 2,0 em,~ quais serão responsáveis pela drenagem
radial;
tubo de PVC, com diâmetro interno de 25 em e eapessura de parede de 2 mm, que ae faz
oecessário apenas quando está se executando o ensaio com drenagem radial, pois, este serve como
supone para o filtro de areia, no caso &atuado externamente 1110 &010 ensaiado;
placa inax com sistema de drenagem definida, colocado na base do consolidómetro para direciooar
o fluxo da água e facilitar a coleta DO seu centro;
pistao ioox, com coleta da água drenada_pelo topo at~ de tubulação embutida oa sua haste,
isolando os sistemas (c:âmara de ar compri<lo I lama) com awálio de o nngs;
sistema de roscas para atrudar o "bokJ" quando da sua retirada;
supone para evitar quaisquer distúrbios durante o ensaio.
PREPARAÇÃO DA LAMA
Na preparaçao da lama, duas coodiçóes inicialmente deveriam ser satisfeitas: primeiro, a lama deveria
ser fluida o suficiente para que pudesse representar a condiçao de campo dos rejeit~ e segundo, face
às restriçOes quanto 1110 vaume díspoofvel DO consolidómetro, a lama não poderia ser pouco densa,
para nao se ter no final do pré adensamento, um "bolo" do qual não fosse possfvel retirar a quantidade
necessária de amostra~ indeformadas à execução d~ ensaios. Sendo assim adotou-se um teor de
umidade inicial em torno de duas Y{"-J:S o limite de !iquidez do solo ensaiado e massa especifica
aparente seca da ordem de 0,88 g/cm .
Altura máxima para lama: 70 em (altura do coosolidómetro)
Altura mfnima para o bolo: 30 em
As lamas foram preparadas em uma batedeira industrial para garantir a homogeneização das mesmas.
Como pode a.er obllervado atz1rYb ela figura 3, apesar da di.ferentes drenagens imposw oa confecção
doi bolo&, obllerva..e as dí!erentea tul'"\laS e 1 1og coove~ pm& um mesmo vakx" de fDdice de
vazio& na tens.Ao efetiva igual 11 200 lt.Pa. The!nC:J~i a fel · de trabelbar em uma fabal de tenaOes
que, pelo meooc para e&te aoio, permitiu oblle!"Vti e&te ponto de oooverg!ocia das curvas ex 1og dos
boloa nu diferentes cond1çóa de drenagem. Neste c:uo podemo~ a-er que para temões maiores do
que a teosão dettrm.inada oeste ponto (200 lt.Pa) qualquer tipo de drenagem forneceria o mesmo
fnd~ee de vazios final, apenas em tei1DO! de tempo de recalque oootinuaria valendo o e:rcposto acima,
ou aeja, quanto m&ii completa a drenagem (drenagem total) meoor o tempo de recalQue. Já pera
tensOe& Inferiores 806 200 kPa de aobrecarga notamos que o tipo de drenagem não 86 intlueociará 01
tempos de adensamento como também o índice de vaz.io& finaL
Com relação ao Bolo O (IOio argilOio) encontrou« valores de índice de vaz.io& Inicial e final maiores
do que 01 fndices obllel"'~Sdori pera 01 dc:mais boloa (IOio areno110). Coo:lo era de a.e esperar, devido às
forças de superfk:ie serem predominantes em relaçao u forças gi-avit.aciooail em penfculaa finas,
promoveu-se um arranjo entre partfculas que resultou rndices de ....azio6 m.aiorea oo IOio argila!!o.
BIBLIOGRAFIA
Araujo, T. A (1989): "U!O de um coo.solidOmetro de lama para determinação de propr1edades de
adensamento de solos muito moles e preparação de amostras", Tese de Mestrado apresentada a
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Lima, Peru, v. 1, 293-304.
Brornwell, L G. (1984): "Consolidation of Mining Wastes", in: Proc. Symp. oo Se.dimentatíon -
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Dissertação de Mestrado, EESC- USP, (em andamento).
Pane, V. & Schiffrnan, R. L (1985): "A Note Sed.imentation and Consolidation", in: Geotecnique, 35
(1 ), 69-72.
63
1------------------------------------------------------------
SOLO AREWOSQ IToPO I BASE I TOF'ú I BASE I ToPO I BASE I TOPO S~ 3~ I
I 6t AREIA
ICOHDICAO INICIAL 2 7e 32 e 3e ARG!l.~
I ~~ Sl~TE
---------------------------------------------------------------------------------1
I I I 1 I AREIA 162 AREIA I
I I 16e
IBOLO 1 DREH. TOTAL I 2.781 2.67 131 85! 31 e 122 5 I 16.f 131 ARGILA 125 ARGILA!
I 9 SILTE ii3 SILTE i
---------------------------------------------------------------------------------i
I I I 156 A~fiA ló1 AREIA I
ISOLO 2 DRE~ AXIAL I 2 6:1 2.6~ 135 4 I 3E.0 118.68! 1ó 0 132 ARGILA 129 A~'GILAI
I 112 S!LTE 11e SI~TE I
---------------------------------------------------------------------------------1
1 i I I I 153 AREIA 162 HRE:~ I
iBOLO 3 DREH RADIAL! 2.7~1 2 bB 137.8 I 29 5 12! &Bí 14 5 132 ARGiLA 125 ARGILA!
I I I I I I 115 SILTE 112 SILTE I
I 55 SILTt
ICONDICAO INICIAL 3.15 56 e 3B e 40 ARGILA
5 Al\'Elt-
Ali
CO ... PRihiiDO
CMAPA lliOX
(f!OO,o•C)
MASTE
( f! 1 ! ; ~• I ! 00 )
DRENAGOI DE TOPO
o' R IH li
TUBO DE PVC (til 200; o•6, ~·'CO l
LAIIIA
TuBO DE PVC (tll250; . . 2, ~•700)
AREIA
e:no o::TRuOAoo
MAS TE
t • 1a . ~ • 5o o l
16,8'ro
~~~
31"/. 30%
FASE I- LAMA FASE li- FINAL SED/ADENSAM. PESO PRÓPRIO FASE m- FINAL PRÉ-AOENSAMENrO
• IC ICO 1000
teo <T { ICI"o)
-·---·--......... y BOLO O
2,0
------
----,- ~~
--~BOLO 2
:-:_·_-_:: :-:::::-: .. :x BOLO 3
----:::K BOLO 1
----------------- ___-....
IP
RESUMO
O presente trabalho objetiva ampliar o conhecimento sobre as caracterlstícas dos solos da regiOO
Amazônica, especialmente nas áreas de funda.çtJo de bG!TagellJ, dentro do~ se refere à ocorréncw de
cavidades em solo, originadas pela evoluçtJo de processos fisico-quimicos e/ou biológicos.
Foram desenvolvidos estudos e in~stigações, na área da Usina Hidrelétrica de Samue~ Estado de
Rondõnia, onde tomou possfvel avaliar a presença destas feições e o seu comporuunento morfol6gico e
geottcnico.
I!'.TRODUÇÃO
Cavidades em solo, designadas pelo termo "Canalfculos", foram observadas nos locaiS de implantaç!ln
de barragens da . Regiao Amaz.Onica, especialmente Il<l6 aprOYeitamentos de Tucuruf, Balbma e
SamueL ,
Devido às con.sequências que estas feiçóes podem prOYOCar em obras de terra, foram desenvolvidO!'
estudos, de forma sistemática pela Centrais Elétricas do Norte do Brasil S/A- ELETRONORTE, no
sentido de detectar, caracterizar e classificar as diversas formas observadas. Foi possfvel traçar urr:
programa orientativo de tratamento necessário a garantir a estabilidade dos maciços compactados e 2
estanqueidade dos reservatórios.
Em função do volume dos serviços executados e a evolução dos conhecimentos sobre o assunto, fo1
e..c;colhido para considerações sobre o terna, o local onde se instalou a Usina Hidrelétrica de Samuel
Este aproveitamento se localiza no rio Jamari, a 50 bn a sudeste da cidade de Porto Velho, Estado de
Roodóoia.
As principais conclusões decorrem dos trabalhos de equipe, durante a fase de projeto executivo, n<:
qual um dos autores deste trabalho fez parte do quadro da projetista do canteiro de obras, onde teve"
oponunidade de acompanhar a execução dos serviços de campo.
CONCWSÔES
Na área da UHE Samuel foi ~el diferenciar CJIIi váriCJIIi tipos de canalfculus e avaliar a mfluência
que ek:s exercem .so~?re a possabili~de dos solos. El~ ocorrem com ~ incid~cia até 6 metros de
profundidade, atnbuindo permeabthdade com coefiCiente da ordem de 10 a 10 cm/s. A pamr deste
nfvel, a permeabilidade decresce para valores compatfveis com suas características de granulometna.
A origem dCJIIi caoalfcula, sejam por processos ffsico-qufmicos ou_ por ação de agentes biológicos.
apontou OI!! processos de laterizaçao como responsáveLS dtretCJIIi ou mdtretos pela sua formação .. ma1s
decisivamente quando consideradCJIIi os solCJIIi residuais de graono e sedunenlCJIIi da planfcie de
inundação.
Os canalfculos, formados por processos ffsico-qufmicos, sempre caracterizaram uma extensao mais
acentuada, e possuem tnelioação predominantemente vertical com pequenCJIIi componentes
horiz.oo tais.
Os canaUculCJIIi formados por processos biológicos, considerando as colônias de termitaS, possuem
componentes verticais e honzontais da mesma ordem de grandeza. Aqueles ongmados por
minhocuçus possuem inclinaçao subvertical com a profundidade determmada pnnc1pafmenre, pela
oscilaçao do nfvel freático.
69
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50-51.
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RESUMO
A regiOO estuaTino-lagur.ar de Iguape-Cananiia tem sido alvo de pollmicas IU2o só túvido à sua grande
importdncia como ~io flsico, mas talnbtm quanto ao ti[XJ de ~nvolvímento que nela se há de
empree!Uier.
Este trahaDw mostra a metodologia de estudo aplicad.n à canografia geotécnica na regúlo, envolvendo
pri.oritariam.en.te aspectos geomorfológicos, geoL:>gicos, pedológicos e evolutivos da regUlo. Com
jundamenJaçtJo na análise conjunJa desses aspectos foram eliJboroda.s tiJMla, que cOnJemplam a
qualificaçtJo das unidades, com o objetivo de ~ltUlT, de forma genérica, o planejamenJo e o
gerenciamento costeiro.
fliiTRODUÇÃO
As controvérsias que envolvem a região estuarino-lagunar em questão remootam a dois séculos posto
que ela apresenta uma série de caraaerísticas como: intellS06 processos geológico- geomorfológícus
mais ou menos recentes; grande diversidade de sub-ambientes (ffsicos e biofógJCOS); grande
mobilidade ffsica atual; alta produtMdade biológica e grande importância como área de procna e
crescimento da fauna marinha; várias atividades sócio-econOmicas (agricultura, extravi.smo, caça,
pesca, aquicultura, indústria, comércio, turismo) e qualidade ambiental sofrendo início de degradações
~rreversfveis.
A região enfocada tem sua localizaçao na porçao sul do litoral do Estado de sao Paulo.
constituindo-se ouma área com 200 km de comprimento e largura em torno de 60 km, com a~
seguintes coordenadas geográficas: latitude sul de 24-:34' a 25-:34' e longitude oeste 47"01' a 48"22'.
O trabalho aqui apresentado constitui parte de uma dissertaçao de mestrado apresentada pelo
primeiro autor e visa oferecer à ~lação e técnicos uma orgaoi:zaçao das informaçOes do meio f!stca
que possa subsidiar e permitir opçoes adequadas de desenvolvimento de região tão complexa.
METODOLOGIA E PROCEDIMENTOS
Face as características ffsicas da região, aliadas à inexistencia de dados geológico-geotécnicos.
consideramos a geomorgologia como o indicador mais significativo oa companimentação dos terreno'
As bases científicas para tal acertiva estão em vários trabalho&, espeaalmente nas Cl'lOceituaçtx:~
contidas em Abreu (1983) e PO{ápova (1968), nas considerações de Ponçano et alh (1981), nas
informações de Zuquette (1987) e nas propostas de Burbridge (1986) e de Grant e Finlayson (1~78).
A definição de unidades de análise para fins geotécnicos, apoia- se no princípio de que o
comportamento dos terrenos no seu interior é satisfatoriamente homogeneo para a aoord:1gcm
(escala e objetivos) adotada.
IniCialmente, seguindo algumas apraxirnaçOes de aspectos a metodologla P.U.C.E., utilizamos, para <t
escala de 1:50.000, os padrOes de relevo como principais definidores das unidades geoté-cmca
Entretanto, também foram utilizadas, com 1mportâncta sucessivamente inferior, a.<e mformaçc'x::-
geológicas, pedológicas, de declividade, ínundabihdade e mobilidade costeira.
Na tentativa de, ao mesmo tempo, manter. um nfvel aceitável de informações: a corret::; :Jrttcula~,·
conceitual entre os ternas e a Simplificação possfvel, optamos pela sua estrutura~o em três níve1~
aniculados. Ou seja, os dois pnmetros n1vets, respectivamente geomorfologia c gcdlügu. s:.'h'
substantivos e definem as urlidades gcotécnicas, embora contenham, cada um internamcm~:. do1,;
74
&ubnlveli. A elei Je reladona a pedologla, que tam~m f01 arran)&da em dois subnlveJS de tuerarqu~a
A stmpliflcaçio cksejaáa indiCOU a pnonzaçao, sempre que poss/Vel, do trabalho oo ntvel mau.
genériCo do& lema&.
O ter~iro ntvel, que adjetiva as unidade&, incorpora trb u~ de inf~. tnaJS oo menor.
trabelhadaa, quais sejam: declividade nas e~w. inuDdabilídade nas planfca e mobilidade d&
linhas de cosa. ·
Os dado& geomorfológlco&, que compõem o pc:Uneiro llfvel, puderam ser utilizado5 como foram
estruturados (com JTUJ'O' mOrfológicn e paarOe$ de relevo • Tab. 1). Evidentemente que essa
facilidade maior é devida ao fato de termos elaborado o levantamento geomorfológico, em funçao de
sua utilizAção oeste trabalho.
A05 dados geomorfológi<:o& foram superim?CJSt08 06 geol6gico& compondo o segundo n.fvet. Não tendo
este& relação biunfvoca com 06 aspect06 geotécnico&, optamos por reagrupar a& unidades
litoestratigráfic& em c.onjunt06, chamadüf. litofógícos, mas que congregam conjunt06 litológico6 ou
ambientes de sedimentação oo assoc;açoes de classes granUlométricas sem qualquer conota~o
estratigráfica (fab. 2). Como a tnformação de interesse é seu compor!JlmeDLO geotécnico, este fo1 o
critério adotado. Entretanto, seu agrupamento •a priori" implicou na utilização de consideraçóes
genéricas, em função de características que o conjunto litológioo indica pelo seu conhecimento técniCO
tradicional e, funáamentalmente, em fuoçAo de seu cornpon.amento geral na paisagem.
Incluf!TlCJ6 a pedologia na construção das unidades geotécnicas, através de seu relaaonamemo com 06
dois primeiros temas, pelos seus agrupament06.
Para tais fins geotécnicos, agrupamos as classes pedológicas e suas associaçOes (conforme estão
mapeadas), utilizando como critéri06 a profundidade, a textura, a variação textura! e a capacidade de
troca catiónica (C.T.C.), segundo interpretação extraída das descriçóes coletadas de Lepsch (1987) e
Lepsch et alü (1~). Assim obtivemos os seguintes agrupament06 (fab. 3).
As relações, grupalmeote estabelecidas, entre geologia, geomorfologia e pedologia, através dos
conjuntos litoiOgico&, grupos morfológiCOS e agrupament06 pedológicos, respect!V8nlente, podem ser
simplificadamente vistas na Tab. 4.
No terceiro n.fvel, com qualificação das unidades geotécnicas, mapeam06 três tipos de informaç.ões
escolhidas por terem mais significância e representatividade. especialmente espaoal, que outras
oualificações.. As informações trabalhadas sao produt06 de 10terpretaçOes de dados diVersos, onunda&
de outra& campos que não só a geologia e a geomorfoiogia, e apresentam limltes areolares e
75
SÍNTESE E QUALIFICAÇÃO
Após a avalia~ qualitativa de cada grupo morfológico e suas variaçOes constatamos que, embora
tenhamos multas possibi!Jciades de cruzamentos entre os parâmetros do meio fisico, mesf!JO que
agrupados, existe urna hierarquização entre eles e apenas algumas variações (de forma e constltutção)
76
BIBUOGR.AFIA
ABREU, A.A (1983) -A teoria geomorfoiógica e sua edificaçáo: análise crítica, Rev. IG, São Paulo,
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Paulo. sao Paulo, IG-USP, 2v (Dissertação de Mestrado).
77
c ----------------------------------------------
• Collllpl.exo It&Uns lc:harnokitoa, III"&nulitos,
a etc) Cek)
I • Mi~tito-9naissea transa.as6nicos (ai)
s • Granitóióes transaaa:!nicos (ai~titoa, 9ra
T •ni9DAtitos• (ai nitos-tnais5es, ;ranitoa (' 0 1 -
A • Oltrabisicas-alealinas o sienitoa intrusivo 1
L
I ------------------ __ j~r2:~r!~~!~2!-~1l-----------------------
•Mi~tito-xisto•• . Mi~titos com paleossóma xistoso dominante
Jll
o (a/xl (da Sub-Sequincia Miqaatlticas da Sequincia
s
----------~-------r:-~;v~~l!!!!;!:!t;;~~~;-~~---;~;;~i~~i;
•xistos• (x) Cajati da Sequincia TUrvo-Cajati) (xt)
------------------ ~.!!!~2!_1~-!!~!~E!!_ç!E~!f!l_l~El _______ _
•ouartzitos• (q) • Quartzitos (da Sequincia Turvo-Cajati) (qt)
------------------ ~-~!f~!!~~!.l~-~!~!~~!!.Ç!E~2!!f!l_Jg:l ___ _
• Granodioritoe e qranitoa (sin a pós cinemáti
coa brasilianos) I Y1l -
• Granitos alcalino& e associados (pós-cinamá-
------------------ --~!~2!-~f!!!l!~!l.J!il ____________________ _
s • rm. Pariquera-Açu (conglo.erados, areias,sil
E '"Fluvio-torren- tes e argilas plio-pleistocênicas) (pal -
D ciails (t) • Fm Alexandra (areias arcoseanas e argilas va
I __ r!~i!~!!l.J!!l _____________________________:
M
E rm. cananéia (areias marinhas, ciaentadas ou
18 não, plaistocênicas) (ac)
T
Areias marinhas bolocênicas (mal
A Areias praias recentes (pr)
R Areias aarinhas com retrabalhamento eólico
E __ 1!!-~~!!l_J~~l----------------------------
s Sedimentos indiferenciados (predominam depó-
•Fluviais e mis- sitos flúvio-laeu5tres mais ou senos delga-
E tos (f) dos/holocênicos? - sobre areias provavelmen-
M te aarinhas/pleistocinicas?) (fi)
E • Areias e argilas (e siltes?) fluviais holocê
R --~!~!!.1!11 _________________________________:
s ------------------ • Depósitos turfáceos (tf)
0
s •Orgânicos• (o) • Argilas orqânicas de mangue holocênicas (nor
malmante sobre posta. e areias Laqunares (?}
•eoluvionares•
--1~1----------------------------------------
• Coluviões (rampas de çelúvio, corpos de ta-
(c) lua, etc) (co)
• Depósitos colúvio-aluvionares (inclui cones
--~~-~~j!iª2l.J~!l ___________________________ _
s s • Argila siltosa (ags}
E O Arqilu . Arqila silto-arenosa (qsr)
B Mistas (e) • Argila arenosa (agr)
IM • Silte argiloso (sag)
E
R ~.ê!1~.!ES!!~:!E~~~!~_J!2!l.-----------------
s • Silte arenoso (sarl
A • Areia argilosa {ragl
s Areias Mistas (i) • Areia siltosa (ars)
~-~!!!_!!!!~:!ES!!~!!.lf!Sl _________________ _
Areias • Areia {ar)
ê~~E~!~_J!l._TÃBEÊÃ~!~!õif5~!!~iõ~ibis--------------------
78
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------~-------1------~~:-~----------~
I -Ad + Ga i
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Od+OS + G
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AGRUPAM.
""* CONJUNTOS LITOLÕGICOS**
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TABELA 5-(adaptado de Xavier et alii, 1989)
CLASSES DE DECLIVIDADES
79
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• Queaito• • atributo• e/ou aolicitaçÓe:a •eeoté.cnic.aa• p«Ta po•s1bilid.adea da! u.o1
... Vide tabelu 1,2,3
_.. lla!.u Decl1vid4de deauca<lo do aaciço <tláo eclÚ'rio)
(l' -O b{ten (-) &~epara aúabolo• de claaaes c1U.t!.nt.u. & rirs:ula(,) aep4r& oÚObolo• ele.,.,..., claue, os
quda úe JeOtecllicaaente aunlan••
{2) - Oo poomteaia ( ) ai;Dific:aa oeorrência cl.4r,_,u 1111Dortt.ária.
{3) - 0 &~to Ill-t 1JBpl1ca ~ cde e pood.riio lliC predaaica, liiU ceaae padrão O IIUbatrato XiJto- t
110 (x) e o a~to pedol<>t;ico 3, e eó toi ela.,1f1cado aep4raclammlte !>OG cuo• • que oua ea-
raeter!attca ....n:.&I:te é ,...11 nlO!'VaaU, e o c11fenneia do III-x, a/:r-l.
(4) - ú wbdivieÕe• c1o :rupo !V !.nd1c:aa que oro predaaica o poodriio de nleTc, ora • 1111id4c1a polÓJ1c:&,
...... ele qualcr.>rr IIOdo co IVc oco,...,.... predaainm>teooente o su!>ctratc x, t &Ubord1.....,_,t• o a. O !V
!ao lado •1a:nifica que uae ~te en&loba to4&& aa cleaaia pou!bilidadea, u:clua1•• •• aciaa
=;> 11 e i t&dAa.
(5) - Oo ColÚ'r1oo (c) t u l'lcl:ciea (!V) téa a 8Ul>c!1vi.Jo.Õo poaorfoló;tca e a Je<>lÓgic:.a auuaic!amente co!.!:
c:idenua.
(6) - lu unidAdes JeOló;icaa que "" revela""' •1$n!.fl.cath·u de> po<1tc elo ...Uu JeOtKnieo, tora elo fato
oa c:onj\lDtOII litcló;teoo (e/oo aaaociaçÕes elo cluses te.uu:ra1al, • ...,.,. c1o e.aoo do• eolÚV1oa (c)
do JTilpo V e to4&a as variações d4a J>J.an!ciea (Vl), cede o• conjunto• .l1tcló;1coa Dbientes <•!""'
doe udi.Kntaç:ão} c~de:-• lugar • e:uas eu~iTi.sÔe.s, eocfoT"'IIIt eonat.a DA.J: ta.belu 1 e 2...
80
!.INTRODUÇÃO
O mteresse maior do estudo do carreamento de partfculas em um meio por060, está oa sua aplicaçao
ao dimensionamento de filtros de proteção, que att 1964 tinha apenas o aittrio de Terzaghi.
A partir de 1964, com a proposta de Silveira sobre a teoria do carreamento de partfculas em um meio
poroso, outra opção foi aiada para o dimensionamento de filtros de proteção.
Dois trabalhos experimentais; realizados por Nogueira (1972, 1977) apresentaram o projeto do
equipamento utilizado nos ensaios, uma nova interpretação sobre o vazio interno, bem como, os
resultados de ensai06 com sol06 bases coesiv06 e granulares.
Um trabalho realizado por Tsutiya (1982), mostrou a influência da forma da partfcula no diametro do
vazio e a dificuldade de se obter um estado de máxima compactação.
Os resultados experimentais obtidos, mostraram-se incapazes, devido às dificuldades próprias das
variáveis a se medir, de fornecer qualquer subsfdio à melhoria nas equaÇOes teóricas (NogueJra, 1981,
1986) e que a forma da partfcula ter uma influência muito grande oa curva de distribuição de vazios
(Nogueira e Tsutiya, 1982).
Em face d06 resultados comparativos, se fXX!e afirmar ser muito diffcil a obtenção experimental do
gráfico, diame.tro das partfculas, distancia de carreamento, usado no dimensionamento de filtros de
proteção.
2. HISTÓRICO
Em 1964, Araken Silveira, professor do Departamento de Transportes da Escola de Engenharia de
sao Carlos da Universidade de Sao Paulo, em sua tese de doutoramento, analisou o carreamento de
partículas em um meio granular heterogêneo visando , fundamentalmente, o dimensionamento de
filtros de proteção. .
O problema foi encarado sob o ponto de vista estrutural, sem qualquer análise hidráulica, admitindo a
enstência da percolaçâo como fonte de carreamento de partículas em uma dada direção.
O objetivo deste trabalho era o de "indicar um estudo sistemático do dimensionamento dos filtros.
compreendendo com isto, náo apenas o estabelecimento da granulometria mais adequada, mas
procurando relacionar com a espessura necessária, tomando-se corno ponto de partida exatamente a
pane que ainda ná.o conta com nenhum processo ou nenhuma base teórica maJS profunda, e que se
refere ao carreamento".
Para análise do carreamento se tomou necessário determinar a curva de distribuição dos vazios.
semelhante à curva de distribuição granulométrica, formados pelo material granular e determinar a
distancia percorrida por partfculas do solo base, através dos vazios do filtro.
A curva de distribuição dos vazios é obtida a partir da transformação da curva granulométnca
contínua em outra discreta, inicialmente, representada por 5 diâmetros que estao em urna relação
préflxada pelo autor, e por suas probabilidades de ocorrência correspondentes às suas percentagens de
ocorrência.
Com a introdução do uso dos comgutadores, no Brasil, foi possfvel discretizar a curva em dez
diâmetros, cada um representando 10 ?o de ocorrência destas partículas.
Para a determinação dos vazios foram feitas hipóteses sobre, a forma das partículas, o estado de
compactação do material granular e sua distribuição volumétrica; assim, todas as partículas são
esféricas, tangenciando-se três a três e com uma mistura homogenea, evitando-se a segregação de
partículas.
81
Cada configuraçao adotada, cria um vazio central de forma irregular, l??f oode poderão passar
partfculas de tamanhn!l mellOrel§ do que ele. Para sair do estudo do _problema oo espaço, Silveira
(1964), utili:z.ou o p1soo que paí!S8 pelo centro das tres esferas, reSultando tres circunferências
tangentes, _representativas das partícUlas, e um vazio interno. O diâmetro da circunfer!ncia que
tangencia, intemament~ u outras trb passa a representar. o vazio formado pelas três partículas,
conforme mostrado na .rtgura 1. (a).
Para se calcular o diâmetro do vazio, com o uso do computador, se utilizou a equaçao:
{ [d(i) +d(J) +d(k) ]d(l)d(J)d(k)} 112 :::: { [d(l) +d(J) +d(v) ]d(i)d(j)d(v)} 112
+ {[d(i) +d(k) +d(v)]d(i)d(k)d(v)} 112 + {[d(j) +d(k) +d(v) ]d(J)d(k)d(v)} 112 (1)
onde d(i), d(j), d(k) são diâmetros representativos do material de filtro e d(v) o diâmetro do vazio.
Como o primeiro membro da equação é conhecido, o diâmetro do vazio é caiculado por um processo
interativo.
Com awdlio da análise combinatória foram calculadas as combinações, que formam vazios de
diferentes diâmetros, das dez partículas tres a três, obtendo-se um total de 220 diferentes diâmetros,
distribuídos ooofomle mostrado na Figura 2. · -
A probabilidade de ~ocia, p(v), de um vazio, d(v), devido a uma configuraçao qualquer, é igual
ao produto dai probabilidades de Oi:lon'ência de cada uma das partkulas.. Cada uma das cOnfigurações
moStradas na Figura 2, poderá gerar o mesmo vazio, um numero de vezes igual às permutações
possíveis de ocorrer entre os tres diâmetros. Portanto a probabilidade de ocorrência de um vazio será
calculada como mostrado na óltima coluna da Figura 2. Com os pares de valores [d(v), p(v)], obtidos
pode-se traÇar a curva de distribuiçao dos vazios, do mesmo mOdo que a curva granulométrica do
material do filtro, figura 3. ...
A descriçao feita até aqui, representa na prática o estado de máxima compacidade de um material
~anular. Com a intenção de extender a teo.ria, a um estado menos deDSO porém estável, Silveira
( 1966) a configuração de 4 partículas se tangenciando, mantendo-se as hipóteses de partículas
esféricas, e distríbuiça<> ao acaso e representadas por 4 circunfertncias, Figura 1. (b), no plano que
passa pelo centro de três delas, onde a quarta é representada pela projeçao neste plano. O diâmetro
do vazio, definido do mesmo modo que para o estado compacto, não pode ser equacionado em
função dos diâmetros das partículas e para seu cálculo foram criadas tabelas a partir dos diâmetros
representativos da curva ~ulométrica discretizada em 5 diâmetros, Silveira et alii, (1975). A
probabilidade de ocorr!naa de cada vazio, é calculada da .mesma forma que no caso anterior, e a
curva de distribuição de vazios para um estado menos denso poderá ser desenhada, Figura 3;
Para a análise do carreamento, serão utilizadas as curvas de distribuiçao dos vazios e a ~nulometria
do material de base, admitida as condições hidráulicas necessárias à existência do fluxo, Figura 4. As
duas verticais, passando por d(v,min) e d(v,máx), dividem a curva granulométrica do matenal de base
em três partes, ·
%
(I) d <d(v,min) P(I)
(ll)d(v,min.)< d <d(v,máx) P(II)=100- (PI)- P(II) (2)
(!TI) d >d(v,máx) P(ID)
Na parte (I), P(I)% das partículas dó material de base têm diâmetros menores do que o menor vazio e
portanto, teoricamente, devem atravessar o filtro qualquer que seja a sua espessura Na parte (III),
P(Ill)% das partículas não conseguiráo penetrar no filtro por terem diâmetros maiores do que
d(v,nláx). Resta a parte (TI) oode P(II)% da! partículas têm diâmetros entre .o mínimo e o máximo
vazio, póderao ~netrar oo filtro uma distância maior ou menor, dependendo dos vazios encontrados.
Assim uma partfcula d qualquer realizará n confrontos, com os vazios do filtro, até encontrar um
meoor do que ela e parar. Esta partfcula terá caminhado uma distânciaS no filtro.
Para calcular o e S, de uma partfcula d qualquer de (II), Figura 4, primeiramente, será admitido que a
percentagem de diâmetros de vazios, P(v) maiores do que d represente a probabilidade de que esta
partícula encontre um d(v) > d, e se os confrontos ocorrerem de forma independente, a probabilidade
de que ela continue passando em o confrontos será P 0 (v), e a de que ela não passe será 1 - pn (v).
Estabelecendo-se um nfvel de confiança, P', de que a partfcula não passe após n confrontos, deverá ser
=
satisfeita a condiçao 1- P 11 (v) P', e portanto
log(l· P')
n=
log P (v) (3)
a distancia total provável S, com P' de confiança, que a partfcula d penetrou no filtro, será o produto
da distancia percorrida eQ1 cada confronto por n. A distância em cada confronto foi estimada igual à
média geométrica dos diâtrietros dos grãos usados no cálculo dos diâmetros de vazios. Assim,
82
com 06 pares de valores (d,S) pode-se traçar 8' curvas de penetração, para cada nf'vel de confiança
deseJado, Figura 5. Para se calcular a d!Siância mtdia de peoetraçAo de cada partfcula, foi feita uma
análllle pelai C'..adew Absorventes de Markov, tendo-se chegado àa equações
1
··--- 1 • p (Y)
(5)
CONSIDERAÇÕES
No exemplo dado por S!lve1ra (1964) para Ilustrar o duncns1011amen10 de um filtro. f01 usadP come•
material granular de c. 111 3, d(máx) "' 7,0 e á(m1n) • 0,08 mm A curva ác VB7JO rc!'.ultantc c~:;;
m~trada na figura 8, onde d(v,máx)::: 1,10 e d(v,mm) "'0,012 mm
Comparando os diâmetros das partículas do filtro com a dos VBZJO', tal como é feito para o matc:nal de
base, tem-se: 26% das partfcul& do fillro 1tm diâmetros ma1ores do que á(v,máx); ZR% dos vaz1os S-:l<'
menores do que a menor partlcula, mas 46% das partfculas do filtro têm diâmetro entre 06 dm'
Embora as curva" apresentadas não estc:;am representando uma realidade, o exemplo mostrado. c:r;,
uma aphcaçâo da teoria à prática. E nesse caso, os vauos maJores serão ocupac:h. por panlcu la,
menores do que eles, do próprio filtro, deccando de existir um deslocamento da curva de vaZJos para o
esquerda, e modificações na análise do carreamento do solo base. A curva de vazios de 'S1tveJra. só
terá validade na anáhse do carreamento, se o material do filtro for uniforme.
Pensando em materiais bem graduados, Tsutrya (l9&í), propõe o cálculo da curva de distribuJçao d~
vaz1os. a<;.<;umindo válidas as htpót~ de SJtve1ra, e aamumdo que o material granular pos..<.a ser
repartido em fração grossa e fração fina. A fra~ grossa forrnana a estrutura pr1rnána e a' pdrticula~
finas ocupariam os vaziO& desta estrutura. com ISSO resultando uma curva de vazios mais fma.
CONCLUSÃO
A teoria proposta por Silveira (1964), nao é de aplicação tão ampla quanto sugere o autor. Quanto a~1
cálculo dos vaziO& tangentes, para um estado de máxima compactação, ela se aplica para um matenal
uniforme. mas náo se aplica a um material bem graduado. A forma das partículas tem uma inlluénc1<J
marcante !)()& vazios formados, para ambos os upos de materiais, mas os resullados dos ensa1os não
permitiram a introdução de fatores de forma corretivos das equações teóricas.
Os resultados dos trabalhos experimentais. n~o permitiram obter as curvas d- S, e com elas mtroduZJr
fatores de correçao.
Na interface filtro-solo base coesivo, os resultados obtidos não m~traram a viabilidade de uso da
teoria.
BIBLJ OG RAFIA
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a sua aplicaçao a filtros de proteção, EESC-USP. 262p. (Doutoramento).
84
(i} p (i l
COMPACTO
(j l p (jl d (v l
( k) p ( kl
d (i l (i}
d (jl p (j l
MENOS
DENSO d (v )
d {k) p (k l
(d) d (! l p (.{)
C».
d (i l. p (i l
m (m ·1}(m ·2}
d(j).p(j} 120 6 6 p(il. p(j}. p(k}
6
d ( kl, p (k}
qJ .
d (i l • p (i )
d (i). p (i l
d ( j} • p ( j l
m (m -1 )' 90 3 3l·ti). p (j l
.
C(?
.
d (i} • p (i l
d (i l • p (i l
d (i l. p ( il
m 10 1 p3 (i l
ESTADO COMPACTO :
.,.
A
CURVA 1 : VAZIO TANGENTE
2: VAZIO EQUIVALENTE
c
u
N
u ESTADO MENOS DENSO :
L
A CURVA 3: VAZIO TANGENTE
o 4: VAZIO EQUIVALENTE
A
o
I
A Ã
c u
..u u
fR
L o
A
~
(lo91
S(vl={~[dtiJ+d(j)+d(kl] d(Í)d(j)d(kly
12
-
t 2
[0:d til+ pltil+:fd tkl]
2
s (v l = 1- { [d til + d (i l] [ d (i l + d (f l] sen Cl +
RESCMO
Analisa-se o COIT'.portamenJO carga-recalql.u tú estacas pré-mol.dtui.as tU cOIICreto, alTavts tU diversos
méJOdos. Comparam-se os recalq!.u:J estímtJ.dm peh< várias métodos com os recalques ~dü:io.s em
provaJ iÚ carga. As prova.' iÚ carga foram eucutadas em estocas cravados em dois tipos tU solos, um de
comportamento granular e o mmo coesivo. Utiúzou-sr na obtenção dos par~tros do solo. correillções
emp{nca.~ com valores do SPT. Para os métodos anah.sados. in.dicam-se os qw apresef'IUJTam melhores
re.rul.uulos !'lOS dots tipos de solos.
1. Ir--.'TRODUÇÃO
O uso de estacas como fundacões de estruturas, normalmente, se faz necessário para transmitir os
esforços para camadas mais resistentes localizadas a maiores profundidades.
E.<..<.a transmiSSão de esforços deve ser feitâ de forma a garantir que nâo ocorra a ruptura do solo de
apo1o nem do material da estaca Além disso, os recalques produzidos nâo devem prejudicar o
funcionamento da estrutura.
Dessa forma, para a previsão adeq<Iada do comportamento de fundaÇóes por estâcas, além da carga
de rup<ura, é necessário a e5limativa do recalque que a estaca sofrerá sob açAo da carga de trabalho.
VIS8ndo selecionar-se a melhor forma para a obtenção do recalque de estacas, realizou-se um
levantamento d06 diVersos métodos já desenvolvidos. Em seguida. comparou-se 06 recalques previstos
pelos vário6 métod06 com os obtidos em provas de carga, Santos J r. ( 1989).
Os métodos para a previsão de recalques podem ser agrupadas da seguinte forma:
- Métodos elástiCOS. baseados na teoria da elasticidade, que utilt.z.am princtpalmente a equa~o de
Mmdim para o ca..s0 de uma carga a,2licada no mtenor oe uma mas.<.a semi-infmna (Buttertelc e
Baneqce, 1971; Aok: e Lopc<. 19'75; rouios e Da>'!.\, 1980, Randoiph, 1985).
- Métod06 baseados na transíer~nc'.a de carga. que usam reiacOes entre a resist~nc'.a e o rllO'>imenw
da estaca em várias pont~ ao longo do fuste e na pon:â (Coyle e Reese, 1%6: YesiC, 197':':
Chnstoulas, 1981; .AJonso. 1981; StP..-a et all. 1982: Ferretra, 198'5).
- Métodos númericos. pnncíj)álmente o método à~ eiement~ fmnos (Poulos. 1977).
Neste trabalho, apresentam-se apena.' os métodc-6 elásucos. por terem sido 06 que apresentaram
resultados mais consiStentes.
]'ta aná!tse fOíam utilrz.adas dez pro.a.' de ca:-g;: executadas s...1t>re estâcas cilíndricas. sendo qua:ro
real!Z8da.s em solos predornmamememe granulares e seis em soto5 coes1v06.
2. MÉTODOS EL.\.sTICOS
~ constderad06 métodos elástiCOS. aqueles que admitem que o solo adJacente e a interfa-::c
estâca-solo estão na fa.<.e elástica.
la)Butterfíeld e Banerj~ (19il).
Apresentaram gráficos que expnmem o recalque do topo da e.sülca para uma dada carga apilcada P,
e;;; função da reL:lçao Ud e d2 reiaçao ). entre o módulo de Young do mate na! da estaca e o m.'ldJk'
ctsalhante do solo (G) para um matenal de coef!Clente de Poi.s.>on rgual a 0.5.
F!ÇUI"O I -
(b)Cooke (1974)
.'\presentoo uma ap;OJOmação
mC...1mento do solo· adJacente a uw
A análiSe admite aue o re...ãlcue se
mterface estaca-solo, F;gura 2 '
Em qualquer nfvel O X do e\emencc .ABCI~
s.ofrerá deformé~O Ct.salhante A'B'CD'
Na superfíae exrem;; dt cada ciememc oue n2
superfJae mtem;;, uma vez qc;;:: a
=ig:Jrc 2 - R e~ c c-'2
89
onde
P "' carí!a apllcaú<l sohre a estaca
=compnmeoto da c~taca
L
~ z: m(>Julo de ela.-,tic•daJe do solo
v =
cocf•c•ente de PoiSSOn
n ::::.número que mulllphca o diâmetro. obtcnào-5C a d!Stán~ia do eiXo da estaca ao ponto em
que a d<- formaçáo do solo é nula.
Atravé1. de ~udo experimental. Cooke e Pnce ( 1973), obsarvaram que os de!>locamentos do solo
adpccnlc a um modelo de estaca quando submetido a carrq:amcnto, torna-se irrelevantes para
valores de n ma1ores que 10. Substitumdo-se o valor n igual a 10 na Equaçáo (1) e constdcrando-se
v =0.5, obtém-se I tgual a 1,24.
Wh1taker ( !976) sugere um valor de I na Equaçáo (I) 1gual a 1,8.
(r) Poulosl' Devís (1980)
Apresentaram uma express.ão que permite a estimam-a do recalque de uma estaca mcompressívc:.
mstalilda em um meto semi-infinno com coefictentc de Poisson tgual a 0,5.
Para levar em conta os ekllos da compressibilidade da estaca, da presença de uma camada rfgida snh
a ponta da estaca c do coeficiente de P01s.c;on diferente de 0,5, os autores propuseram a introduçáo de
fatores de correção.
O recalque é dado pela seguinte expressão:
..,!.!.__ (l)
P J:..d
onde
I = I.Rk. Rv. Rà. para estacas de atrito ou I = Io.R ... Rv .Rb para e<>taeas de ponta.
lo= fator de influência de recalque para estaca incompressível numa massa scmi-mflnita com
'V =0.5.
Rk = fator de correção para compressibilidade da estaca.
Rv = fator de correção para o coeficiente de Poísson.
Ra = fator de correção para a presença de uma base rígida à profundidade h.
Rb = fator de correção para rigidez do estrato de apoio da ponta da estaca.
d = diâmetro da estaca.
Ec = módulo de elasticidade do solo adjacente à estaca.
(d) Randolph (1985)
Apresentou uma soluçáo analftica, aproximada ao método dos elementos de contorno para a prevr.<..!io
do comportamento de estacas isoladas e grupo de estacas.
Para o caso de estacas isoladas. o recalque pode ser obtido através de uma expressão algébrica simples
que leva em consideração fatores tais como, alargamento da base ela estaC<J e a transferência de carga
pelo fuste e pela ponta da estaca.
Para as variações dos parâmetr()f, do solo mostrados na Figura 3, o recalque é dado por:
onde:
r; =rt./ro (estacas de ba<;e alargada)
Ç =
Gl)Gt, (estacas de ponta)
R= GU2!GL (variação do módulo do solo)
Á. =
Ep/GL (rela~o de rigidez estaca-!>Oio)
~ =L [2.5 R ~1-v) Uro]
=
JJÍ (2/SÂ) )._ .(Uro) (compressão da estaca).
90
3. PAR~TROSDOSOLO
Na aplicação do& método&, adotou-se as correlaÇóes indlcada.s a seguir para a obtenção dos.
parâmetros do solo:
la) Módulo de Deformabilidade
=
FOI utilizada a correlação ~ 3rp , para o caso de solos granulares. sendo a resísttncia de poot.a do
er..saio de penetração estática obtida em função dos. valor~ de N (SPT), da forma como proposto ;x:>:-
Aoki e Vel.loio (1975 )·
Para o caso de 80106 coesivo&, o módulo ~ foi estimado em função da resist~ocia não drenad<:,
utiliz.anclo-« a correlaçao proposta ;x:>r Poul06 e Davis (1980).
(b) Coefidente de Po&sson
Quando este não foi proposto no método em estude, adOtou-se o valor 0,3. supondo-<l represcntatrv:•
para 06 drve~ tipos de solo.
4. RESULT.-illOS OBTIDOS
Os métod06 abordada; oa revisão bibhográfJCa foram aplicados em dez estacas para a carga d<:
trabalho (da ordem de 50'lt da carga de ruptura obUda pelo método de Mazurkiev.-cz).
Com o objetivo de permitir uma melhor VJSuahzação dos valores medidos comparau,:amente com o:,.
estimado6, plOtou-se em gráf~, corres;x:>ndentes à aplicação de cada método em todas as estacas. os
valores medidos versus esnmadcr..
Nesses gráficos, estabeleceu-se, visando a seieção elos melh~ mttodos, uma faiXa compreendida
=
entre as retaS P•td= 0.75pesr e p med 1.2.'i p esr.
Os resultados obuda. ~o mostrados na Fígura 4. A<. unhas pontilhadas nessa figura representam a
faixa estabeledda para a avaliaçâ...; dos métodos
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93
RESUMO
São apresentados os resultados de ensaios de compressão uniaxial,
realizados com máquina rígida servo-controlada, sobre amostras de
arenitos silicificados da Formação Botucatu da região sul brasileira.
Foram analisados três tipos de arenitos, com resistência à com~ressão
uniaxial de aproximadamente 40, 65 e 270MPa cada um. Os ensaios foram
executados visando a obtenção da curva completa tensão-deformação,
para análise da influência que o grau de silicificação exerce soore a
forma de ruptura dessas amostras. Análises sobre a escolha da
velocidade de execução e da variável de controle mais apropriada para
a realização dos ensaios, são também relatadas.
SUMMARY
Resulta of unconfined compression testa performed using a stiff
servo-cor.trolled machine on samples of silicified sandstone are
presented. The sandstone belongs to the Botucatu Formation from the
Southern region of Brazil. Three distinct types of sandstone were
tested. Their uncor.fined compressive strength are approximately 40,
65 and 270 MPa. The tests were performed aiming at obtaining the
complete stress-strain curve, in order to analyze the influence of
the degree of silicification on'the failure mechanism of the samples.
Analyses about the choice of some testing parameters, such as the
loading velocity and the most appropriate variable for test control
are also discussed.
RESUMEN
INTRODUÇÃO
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OI"P'OAMA(:Ão A.KIAL
CONCLUSOES
Para as amostras de arenito mais resistente e c.om grau de
silicificação maior (VA) não foi possível, em s.i.tuação alguma, obter-
se a curva co.npleta tensão-deformação. Isso significa que as
caracateristicas do sistema servo-controlado· utilizado, não possuem
velocidade suficiente para controlar os ensaios em arenitos altamente
silicificados. Servo-válvula de maior vazão tenderia a cãminhar no
sentido da solução do problema.
Os outros dois tipos de arenitos possibilitam a obtenção da curva
completa somente se o sistema estiver com o dispositivo de integração
do erro de servo controle at~vado; e se a variável de controle for a
deformação radial. Essa integração imprime maior velocidade .à
correção do erro pois envia à servo-válvula um sinal de erro maior
que o necessário. A velocidade de deformação radial, nesses casos,
pode atingir 10 ~E/s.
Para o arenito menos silicificado (prefixo Am) a conformação da curva
é o de rochas com características de classe I para alguns trechos e
de classe II para outros. O de resistência intermediária (prefixo AV)
apresenta maior tendência de comportamento de classe II. O aumento do
grau de silicificação, portanto, leva o arenito a se comportar mais
acentuadamente como de classe II.
BIBLIOGRAFIA
BORTOLUCCI, A.A.; CELESTINO, T.B. e MUNAIAR NETO, J. (1990)
"Determinação da Curva Completa Tensão-Deformação de Basaltos da
Formação Serra Geral". III Cong. Sulam. Mecânica das Rochas.
Caracas (no prelo).
ABSTRACT: In large civil engineering works in basaltic areas in southern Brazil, the dis
cont inuities have receveid particular attention, because they constitute important geoiogi-
ca l fea t ures condi tioning the geot echnical propert ies o f the basaltic rock masses. From among.
these discontinuities, that ones of secondary origin, although described and analysed by
divers researchers in the last 25 years, still cause significant questiona cor·cerning
geological processes responsibles by its formation.
After the Serra Geral volcanism, the Paraná basin was notably submitted to wide normal
faultings. However, the nature of some discontinuities, located mainly in the lava-flow
nucleus, suggest beyond syngenetic and geomorphological factors ("Rebound"), the actua-
tion of tangential compressive efforts. With the finality of to clarify the possible de-
velopment~f these efforts during and after that volcanism, they are introduced in this
paper some structural modela.
In the last two decades has been significant The mesozoic- cenozoic tectonism in the Pa
the contribution of geologists and geotech- raná basin is traditionally characterized
nical engineers for the knowledge of the by the generation of wide normal faultings,
complex lithologic and structural features which isolated large rock blocks. However,
of basaltic rock masses. They can be men- in the core of these ones, predominate the
t ioned various papers produced by these pro evidences of compressive efforts, which ha
fessionals, from data obtained in the cons ve relatively low magnitude and affected
truction of large dams, in the basaltic a: mainly the basaltic rocks. This can be ex-
reas of the southern Brazil. plained by the fact that basaltic rock are
It has been oftem observed in these lar- more rigid than overlyng and underlying se
ge works, the remarkable influence of pri- dimentary rock.s, thus, the basaltic r<'ck
mary and secondary discontinuities on the being a brittle behaviour will have been a-
permeability, shearing strength and in the ble to store compressive stresses, elasti-
some cases, on the deformability of the cally.
rock mass. The tectonic stress relief, associeted
The origin of these secondary disconti- probably to disconfinement processes (re-
nuities, probably be related to "nontecto- lated to epeirogenic uplift and erosive cy
nic rebound phenomena" (Nichols, 1980; Ca- eles), took place through displacements a-
brera, 1986). Rowever, it is necessary to long primary discontinuities, or yet by
take into account the existence of the follo means of the formation of faults in intact
wing factors: the presence of authentic r~ rock parta of the rock mass.
verse and transcurrent fautings in some ba The tectonic events and another geologi-
saltic rock masses; the result of detailed cal processes which probably affected the
structural analysis of shear plane and its basaltic rock masses, are introduced
slickensides, in various outcrops. These following.
factors conclusively point out the actua-
2.1 - Tensile efforts
tion of tectonic efforts.
The Wealdenian Reactivation (Almeida, 1969),
is refered as being the tectonic- magmatic
phenomenon responsible by wide epeirogenic
- '
103
\
I
I I
/ iéC - Jnit•Ol WffCCI? Of(;
40-
Therefore, in the major subsidence region
of the basin (maximum thickness of basaltic
rocks), along its axis (Paraná river), the
compressive efforts wou1d be oriented per-
pendicularly to this axis, in the NW-SE di
rection. The studies deve1opment by Hara1yi
FIGURE 4 Structural model II. Reverse
(1981) and Soares et alii (1981), confirm
faulting ("moustache faults") due to a na-
~hís hypothesís.
tural process of fluvial cutting assocíateà
to tangential compressive efforts (after
Paes de Barros and Guidicini, 1981).
3. STRUCTURAL MODELS
,.,._.
!:-·~~:-~:~.
~~4~~,-=-~
t
..... - ..... --_..,..
. . . ,.
/·:·"·. _._,_
-.:.~~;ii'i~: ......
':" ......:;.~~·~
...... ·.·.·.·.
~ . . . ., . .. . .
--------------------~~~-
Transcurrent fault X
'
. X X X
Reverse fault X . X X
I
I
. Transcurrenr fault X X X
I
I
i Normal fault X X X
: DURJNG AND AFTER
THE UPLIFT Fault-joint and/or X X X
'
I
Rever se faul t X X X X
predominantly horizontal, which attract atte_!! the "rebound". 1t was verified the presen-
t íon by to present, generally, all the cnarac- ce of a relatively high state of natural
teristics of fault planes: are the "fault- stress in some basaltic rock masses, by the
joints", described by Guidicini and Campos movements of excavation walls in dam foun-
(1968) and included in the models Il and III. àations (Nieble, 1983), anã seismic events
According to Souza Jr. and Campos (1990), related to the reservoirs of these dams (Ga
some "fault-joints" seem to be associated ma and Mioto, 1983). The nature of these
only to syngenetic phenomena ("faut-joints stresses can be determined with precision,
of primary origin"), while another ones pre when utilize the criterious proposeà by Z~
sent characteristics indicative of the compres back and Zoback (1980), which consist in a
sional efforts action("fault-joints of se-- study that include the following factors:
condary origin"). a) shear planes and slickensides attitu-
des.
b) tectonic efforts direction, obtained
4. FINAL CONSIDERATIONS through studies of focal mechanisms of na-
The various structural models described tural and induced earthquakes.
show significant differences, suggesting a c) the natural state of stress determined
analysis in separate ways. Nevertheless, it by "in situ" tests, through a reliable me-
thod ("Hidraulic Fracturing", for example).
exist also a possibility o f to consider these
models in a same context. Thus, in a hypo- Actually, researchers of the Technologi-
thetic lava-flow, which have been affected cal Research Institute (IPT) from São Pau-
by all the efforts here considered, would lo, are studying this matter, with positi-
be represented divers types of secondary ve results.
discontinuities, originated in the sequence
following (table 1).
I- Reverse and transcurrent faults, local REFERENCES
ly formed, before the crustal uplift. - Almeida, F.F.M. (1969). Tectonic differen-
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109
ABSTRACT: In the last 25 years, the construction of large hidroeletric power planta in
basaltic areas in southern Brazil, made possible a significative participation of ~e
geology, as an important and indispensable instrument for solving problemsconcerningthe
various stages of these large dama development.
The necessary excavations for different dam structures implantation allowed tovisualize
features that were impossible to see before. At this time, the basalts of the Serra Geral
Formation were studied in detail, through extensive cuts of sound rock and thousandofme-
ters of drill core.
It was verified that the basaltic lava-flows nucleus, invariably presented sub-horizon
tal discontinuities of lar.ge extension, which are important features that will condition
the geotechnical properties in the basaltic rock masses in large civil engineering works.
joints
. -.: : :~ ·_,.
I!
Band of coarser granulation
------------------- ~
~~Tj I ~------c_-:
~ ~~ :r -t- - REFERENCES
CARACTERIZAÇÃO HIDROGEOLÓGICA E
HIDROGEOTÉCNICA DE BASALTOS FRATURADOS
ATRAVÉS DE ENSAIOS TRIDIMENSIONAIS .. O EXEMPLO
DE PORTO PRThiAVERA
TRESSOLDJ, Mari.Jda
Geóloga, Themag Engen.haritl l...Jdo.
CELESTINO, Tarcisio B.
Ph.D, Themag EngeMaritz l...Jdo.
RESUMO
Para caracterizar as propriedmies hidrogeológú:as e hidrogeoticnü:as de um espesso pacote de basalto
frarurado dos ju.ndaçt>es da barragem de terra da usina hidrelétrica de Pano Prim.avua, foram
efen.uuias completas hidrolomografül, atl"tlVés de ensaios de in.tercomunicaçoo tridimensionais por
bombeamento, nas escaJa.s de 5,0, 15,0 e 40,0 m. O maciço rochoso foi aprozimado a um meio
homogêneo e anisotrópico, sendo definidos os tensores de condulivi.dade.s hidráulicas tridimensionais e
os coeficierues de anru:.zzeruzmoro especifico, Ulilizando o método de Hsieh et aJii (1983) e Hsieh et aJii
(1985). Os resultados apresentaram valores distinlos conforme a escala e correlaçdo com as estruturas
geológú:as.
1. INTRODUÇÃO
Em um trecho das fundaçôes da barragem de terra da usina de Porto Primavera, coocessao da Cia.
Energética de sao Paulo - CESP, atualmente em construção, um espesso pacote de basalto muito
fraturado apresenta-se como um importante condicionante das percolaçôes e do seu controle, devido
às suas elevadas condutividades hidràulicas.
O pacote de basalto fraturado é constituído por derrames de pequenas dimellSÕes, mostrando
espessuras de algt_!DS poucos metros e extensões entre alguns metros e algumas dezenas de metros.
Suas descontinuidades são os contatos horizontais, entre topo e base e os rontatos inclinados e
subYerticais, entre as bordas laterais dos derrames, apresenta.Il<ÍO« com elevada frequência, devido às
reduzidas dimensões dos corpos de lava. Esl.ão presentes, também, fraturas horizontais e verticais,
devidas ao resfriamento das lavas. Nos testemunhos de sondagens, contam-se entre dez e vinte
descontinuidades por metro.
Para o estudo e controle das percolaçôes através das fundaçfles, são necessários modelos
hidrogeológicos e bidrogeotécnicos realistas nas escalas do empreendimento, que devem ser obtidos
através do conhecimento geológico e de ensaios win situ". Assim sendo, o presente trabalho aborda as
completas hidrotomogranas eTetuadas no pacote de basalto fraturado, através de ensaios de
intercomunicação tridimensionais por bombeamento, nas escalas de 5,0, 15,0 e 40,0 m, os resultados e
as interpretações que permitiram uma caracterização bidrogeológica e hidrogeotécnica completa e
inédita na história das investigações das fundaçôes das barragens brasileiras.
2. AS INVESTIGAÇÕES
Os ensaios foram efetuadas em sete sondagens rotativas verticais, perfuradas até profundidades de
12,0 m em rocha.
114
o) b) c)
3. A INTERPRETAÇÃO
Para a interpretação dos resultados, foram considerados o método e a solução analítica propostos por
Hsiehet alii (198j) e por Hsieh et alii (1985), tamo para as condições de fluxo não estabilizadas, como
para as condições de fluxo estabilizadas. Foram utilizados um programa de computador desenvolvido
pela Themag F.ngenbaria, atualmente operacional para condiçóes não constantes e rotinas disponfvei.s
para resolução de matrizes, oo caso de condiçóes constantes.
O método de Hsieh et alii (1983) e Hsieh et alii (1985) utiliza, na primeira etapa de interpretação, a
comparação de uma curva- padrão, bilogarftmica, da variação da carga hidráulica (ó.h) em função do
tempo {L), apresentada na forma admensional, com a curva büogarftmica da van.ação da carga
hidráulica em função do tempo, obtida a partir de ensaio de bombeamento (ou injeção), efetuado em
um ponto, acompanhado de leituras das variações das cargas hidráulicas em outros pontos. Os
resuftados de seis ensaios, no mínimo são necessàrios para determinação do tensor de condutividade
hidráulica tridimensional. Aplicaçóes práticas foram apresentadas por Hsieh et alii (1985) e por Hsieh
(1987).
115
Z!$0
us
PLANO 2 PLANO 3
SR-F
z:ss I
DO
us
UO-L------------------------------------------------------------
PLANO PLANO 5
SR·C
ALUVIÃO ~
BASALTO BASAL. TO
220-L------------------------------------------------------------
----+- CIIISAJOS a;w BQi/111 .A.I6I$TC 1>0$ DADOS À QllllrV4- _ _ ...,..- OtSIJO:S r:t:W TfliE"CNOS DC LCin,IIU.S 4MC$CIIT.t.ltf)O
NDifÃO COifOIJTI'I'IDADi!S 1Ul>lóALil1CAS Plt01f'l14141 f>( ZEJtC
- _...,- /:ltiSA./05 SEIII fiOIJI 4JUSTf DO$ tJ;4(J!(J$ À CVIIIVA- 11105 EM$410$ PONTV4JS
HDRÁa. - · · · · · • - (1IISIUCS $CII l!llSPQSTU ()I.J CD'II ~~ 11U1 rAuA
-~~- lltSAtO$ COIJIIt!SJIICSi4S AP-EIU.$ Elll C{)lltOia:fa DC IIIÀC Ezl.rrDÁc DOS Tlt1Utt$()tUTOitC8.
aJI!tt$TutTCJ
4. OS RESULTADOS
As hidrotomogrnfias foram
planos, no mímmo, nas esca!as e
apresenta um gráfiCO do da v"''"""'!i'\0
tempo, ajustacfo à curva-padrílo. maneira
, de algumas dezenas de centímetros e bom
obtida logo nos primeiros minutos, devido à
de armazenamento especffiro do rocbO<.>O.
Nas Tabelas l e 2, respectivamente para as escalas de e
tridimensionais de condutivid.ade hidráulica, seus valores e
armazenamento específiCO, obtidos em condiçlles não
ensaios em condições nM constantes apresentou-se
Nas Tabelas 3, 4 e 5, respectivamente para as escalas de
tensores tridimensionais de rondutivid.ade seus
condições esta bi li.zad.as.
Na Figura 4, para os en..saios em não estabilizadas, estilo apresentadas s.s rafzes quadradas
das difusividades hidráulicas direcionais nas direções (ej), contidas no plano vertical
montante-jusante, ajustadas a
Na Figura 5, para os ensaios em
tensores trid1mensíonais de
5. DISCUSSÕES
O basalto fraturado comportou-se como e ani.sotrópico nas escalas estudadas,
apesar da existência de algumas pequenas u"'~''c'"'""'uc"'. Os resultadoS apresentaram-se dLStintos
Tabela 1 - Tensor ele condutivid.aàe hidráulica e armazenamento específico para a escala de 5,0 m -
condições nílo estabilizadas
Tensor de ''-AJ>"''-"'"'''
Hidráulica
Rumo !m:linaç:J1:o
f2,60
1-1,10
IO,íl
L.
.{),42
O,lü 2,60 2.99"
r-2 18
1,50
.{),28
.{),28
2,15
2,00
1,26
930
201°
33°
55°
12'>
.
Tabela 4 ·Tensor de çoodutividade hidráulica para a escala de 15,0 m • coodiçOea estabilizadas
I r .{),06
,06 1,69
,02 0,094
~,02]
0,094
0,31
1,81
1,66
0,.30
11SC
:2()80
350"
2'>
30
860
r ).7
).7
.{)).7
1).7
.{),06
opu
.{),06
0,14
2,05
1,18
0,10
2890
199"
960
gc
']!>
8'J:>
•
v
e /
o. 11 --- • (ICAL4 1..0 e
10 100 - + t:OCALA 11..0 81
TEMPO (lftift l
FIGURA 4 - OIAGRAIIoiAS POLARES DE
FIGURA 3- GRÁFICO TÍPICO DA VA.IUAçÁO DA {(Kd(.e]l/Ss)l/t} a(ej) COM AJUSTE
CARGA HIDRÁULICA Elol FUNçÃo 00 TEMPO DE ELIPSES NO PLANO MONTANTE-JUSANTE,
NAS E$C.ALAS DE !>,O E 1&,0111 - COioi-
OI?ÕÉS NÃo ESTABILIZADAS
118
N N
o) b)
E E
w
c)
1(1 p-29çr>/ .33° s
Kzp- 9.3°/55°
1(3p-20 1°/12°
KJp-289°/ 8°
s 1(2p-199°/ 2°
K,;p- 95°/82°
Na~ Ta !'leias l e 2, para 01> ens.alOJ 1100 oomuul!e~>, efetuaó~ IW escalas de 5,0 e 15,0 m,
venficam-!ioe dtreçôcll e índi~ para rumos OJX:i&lOS. !v. condutividades
hJdráuhcas pnnCJpais Jubhonwntats, enquanto a illlermediária e a menor na
eM:ala de 5,0 m, sao oom Angulos de 33 graus e de 52 graus e na esca~ de
15.0 m, sao respectivameme e J.Ubvertical.
Na Figura 5 e pas Tabelas 3, 4 e 5, 011 emai! em ~d~ comta~tes, efetuados oas e~calas de
5,0, 15,0 e 40,0 m, verifica-~e tudráuficas aubhonzootal.ll apresentam direções
s.1milare~> e que aquelaã e ind~ sao praticamente c:oincídentes, ou apresentam
diferenças entre 100 e 120 Na =cala de 5,0 m, as condutividadei lúdráuiicaa maior e
intermediária apr~ntam-se respectivamente com !ngulos de 33 graus e de 55 graus, e a
menor é J.Ubhorizootal. Nas =caw 15,0 e de 40,0 m, :u oondut~ bkiráulicaa maiores e
mtermediálias ~e aproximam da borí.zontal, e :u menores se aproximam da vertical.
A similaridade entre as direções das oo001Hividades hidráulicaa prtncipaii subhori:l:ootail devem estar
refletindo as direções maii> frequentes d~ contatos laterais enu:-e os derrame~ de pequeD& dimensOes,
inclinados e subverticaii>, imerconectadOI> a contatos entre topo e base dc6 derram-es e a fraturas
subhorizootaii. !v. coodutrvidades hidráulicas subhori:rontais ~ parecem reiaciooadas aos
contatos laterais mais extensos, à direção de avanço das lavas, e as condutMdades hidráulicas
subborizontais intermediárias, cont.atOIIIaterais de meoor ex1en8ao. As diferenças oas direções das
condutividades hidráulicas 'ubverticais e incl~ parecem est.ar ligadas~ fraturas wtwenicais de
resfriamento das lav&, com atitudelll em todas as~
As direções princir.ais indicam a prese~ de fraturas e de contatos sutwerticail com maior frequência,
ou com condu~ hidrául.icas ~DaJS elevadas, na =cala de 5,0 m, em com~ oom e~calas
maiores. Tal influencia é mostrada pelos resultados distintOI> em condições não estabilizadas e
estabilizadas. No infcio do ensaio, em oondiçôes Dilio c.oostanles, o e&COamento deve ocorrer,
principalmente, por fraturas e contatos wbhorizontai.s, que respondem pela condutividade hidráulica
maior, subhorizontal. Há e&COamento, também, at..ravés de pequenos segmentos de fraturas
subhorizontais interligados a 01Hras fraturas e a contatos subvertica~S, explicando as condutividades
hidráulicas principais intermediária e menor, inclinadas. A medida que o ensaio evolui, um maior
número de descontinuidades wtwerticais, oo de descontinuidades subverticaÍil com condutMdades
hidráulicas maiores, passam a participar do escoamento, de forma que, em condições contantes, as
condutividades hidráulicas mruor e mtermediári.a apresentam-se inclinadas, e a menor IDOSI.ra-se
subhorizontal. Nas escalas maiores, de 15,0 e de 40,0 m, o e&COamento é, essencialmente, por contatos
e por fraturas subhorizontais e horizontais, interligados por descontinuidades subverucais, que se
apresem.am com baixa densidade, ou com condutivi.ad011 hidráulicas mellO!'"eS. .
As relações de anisotropia entre as oondutividades hidráulicas principais, em condiçóes llâo
estabilizadas, ~traram-se !guais a 3,4: 1,5: 1, na =cala de 5,0 m e iguais a 2,8: 2,1: 1, na escala de
15,0 m. Em condições estabilizadas, estes valores foram 2,1: 1,6: 1, na escala de 5,0 m, 6,0: 5,5: 1, na
escala de 15,0 me 20: 12: 1, na escala de 40,0 m.
Para as escalas de 5,0 e 15,0 m, por se tratar de basaltos com fraturas predomirnmtemente horizontais,
a partir das informaçoes das soodasem rot.ativas verticais, poderia ser visualizada uma relação de
amsotropia maior entre as coodutividadell hidráulicas borizoota.is e verticais. Os resultadas sugerem
que as estruturas subverticais apresentam«, loc.almeme, com uma maior frequêocia, oo com maiores
coodutividades hidráulicas, que aquelas visuaiizadas a partir das soodagens. r.stas estruturas devem
Lratar-se de :ron.as mais alteradas, de fraturas propriamente dita$ e de contatos laterais entre os
derrames de pequeoas dimensOes. A relação de anisotropia obtida para a escala de 40,0 m apresenta-
se oompaúvel com as previsões a partir do conhecimento geológico ao maciço roclloso.
Os result.ado5 da escala de 40,0 m parecem muito próximos daqueles a serem obl.idog em maiores
=calas. Os resultados das escalas de 15,0 e de 40,0 m já mostram muitas semelhan~ Suas principais
diferenças estão oo menor valor da oondutividde hidráulica principal menor, de indinaçao wbvertical
e na maior retaçao de anisotropia entre as condutividades hidráulicas subOOri:ronta.is e subverticais,
obtidos para a escala de m.
Outras discussões dos resultados, enfocando o efeito de =cala, as relações de anisotropia e as
correlações com as estruturas geológicas foram apre~>entadas por Tressoldi et alii (1990) e por
Celestino et alii (1990).
6. CONCLUSÕES
Os resultados mostraram uma aproxim.ação da porção superficial do basalto a um meio homogêneo e
anisotrópico, definiram os teo.s0r ,., de coodutividades hidráulicas tridimensionais em diversas escalas e
evidenciaram a importância do fator de escala, ao apresem.arem valores distintos para as várias
dimeosOes estudadas.
Os valores e as direções principais obtid~ e as diferenças observadas oas escalas consideradas
mostraram-se relacionad~ às estruturas geológicas. Assumem impQrtância, primeiramente, as
fraturas e os contatos subhorizontais e os contatos laterais entre os derrames de pequenas dimeosOes,
que influenciam, principalmente, as condutividades hidráulicas maiores e mtermediárias e,
secundariamente, as fraturas J.U!:werticais de resfriamento das lavas, que influenciam,
120
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1 INI'IDDUCriON powerplant.
The earth dam is 9-km long and has
The Porto Prirnavera powerplant 1 owned by different foundation conditions. For a
CESP - The State of são Paulo Energy particular sectionl a layer of fractured
Authority - is presently tm.der construction basalt is of ut:nost importance due to its
on the Paraná River 1 between the States of high hydraulic conductivity. It is the nost
são Paulo and Mato Grosso do SUL It is important condi tioning feature for the study
located on the central portion of the Paraná and design of control neasures for seepage
Sediltentary Basin. through the dam foundation.
Basaltic lava flows of the Serra Geral The above nentioned basalt layer is
Fornation, sandstones of the Caiuá Ft>rnation located underneath a 10-m thick alluvium
belonging to the Bauru Group and cenozoic deposit. It consists of small-thickness lava
alluvium and colluvium deposits are all of flows with reduced lateral continuity.
interest for the construction o f the Basalt residual soil and very ....eathered
122
,~,
A P~LPUMP1NG
:lo-
'
'5 c. p i{ t;
SR-G~ t
---.--0-:: _____5_1_ ---"------5'-2 E: ---1
L~ OF DAI.4 g,- (:.D
31.!.
"''
NÍ
II
11-INTERVAL
:JOWSTREAM
o) b) c)
SR-G /
51 *So 51
'JOWSTREAM
~SR-D
Figure 3. Layout of tests on 5- (a), 15- (b) and 40-m (c) scales.Numbers indicate the
planes of the tests and the arrows indicate the direction from the pumping point towards
the reading point.
I I
--' \__,
ALLUVIUM --' A LLUVIUM
.lL~LiVI UM
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>-
z z
Figure 4. Vertical sections showing the pumping and reading intervals on 5-m scale. ArrCMS
indicate the test direction from pumping to reading p::lints.
126
P L~ NE 1
SR-A SR-8
E
. :!
~~~~~~~~~~s~~~~~~~~~:ª~~·~:~i~~
i' : 1'1:
•
o
I
I :i
Figure 6. Polar diagram of square root o f
I ! I : ; ~ I :/I.
hydraulic diffusivity[!Kd/Ss)l/2]on the
I I I ;I ! I' ,,
! •• vertical upstream-dowstrearn plane for 5-rn
''II i scale tests.
iI I i :
li
! I'
0,01
I
I I j :I i ! I i I: I
I;.',
1 10 100 for 15~ scale principal directions are
TIME (mln}
close to horizontal and vertical.
The scale-dependent results seem to be
Figure 5. Typical graph of logarithm of related to the geology and gearetry
pressure change versus lagari thm o f time parameters of the discontinuities 1 such as
superilrp:)sed wi th the type curve. length I densi ty and interconnection
characteristics as discussed by Long et al.
(1982) and Long et al. (1985) 1 based on
Table 3. 2-dimensional hydraulic nurrerical ana.lysis of flaw in fractured
conductivi ty tensor on the vertical rredia. Thüse studies showed that the
upstream-downstream plane (principal values degree o f interconnection increases v:i th
and directions) and specific-storage for the length of the fractures and that rrodels
5-rn scale tests. with hi~ensity small-lenght fractures
have lawer hydraulic conductivity than
Hydraulic Principal Principal rrodels with law-density long fractures.
Conductivity Values Directions On the 5-m scale the subhorizontal
.Tensor fractures behave as oersistent fractures
(rn/s) (rn/s) Bearing Dip and dorni.nates the subhorizontal component of
1.4E-5 -3.4E-6 1.7E-5 76.4Q 40Q the hydraulic conductivi ty. On this scale 1
3. 4E-6 1. 3E-5 9.8E-6 256.4Q 50Q sone flaw nrust also ==
through srnall
sections o f subhorizontal discontinui ties
Specific storage (Ss)= 5.08E-5/rn interconnected by vertical fractures I
explaining inclined minor principal
conductivities. On the 15~ scalel the
Table 4. 2-dimensional hydraulic non-conductive barriers represented by the
conductivi ty tensor on the vertical non-persistent subhorizontal discontinuities
upstrearn-àowstream plane (principal values are averaged off and the flaw through thern 1
and directions) an::l specific storage for interconnected by vertical fractures wi th
15~ scale tests. lawer conductivities is dorni.nant.
FUrther discussions about scale effects are
Hydraulic Principal Principal presented elsewhere (Celestino et al. I 1990).
Conductivi ty Values Directions The anisotropy ratio of the principal
Tensor hydraulic conductivities is o f the order o f
(rn/s) (m/s) Bearing Dip 3.0:2.0:1.0. Based on the :known pattern of
1.4E-5 2.0E-6 1.4E-5 256.4Q 15Q predorni.nantly horizontal fractures obtained
2.0E-6 7.1E-6 6.6E-6 76.4Q 75Q frorn rotary drilling 1 higher anisot.ropy ratios
were anticipated. The results suggest that
Specific storage(Ss)= l.O?E-5/m the subvertical structures are rrore frequent
or rrore conductive than what was shown by
the analysis of vertical drilling cores. It
results on 15~ scale. Principal directions is also expected that vertical drilling
are also distinct on different scales. gives biased infonration about vertical
Principal directions on 5~ scale are features. These features consist of
subh:lrizontal arid inclined up to 52Q 1 whereas weathered zones 1 fractures and lateral
127
contact between lava flows, the two latter considered as prototypes. For future tests,
being vecy fre.quent due to the srnall the following iroproverrents are necessary:
reduced lateral oontinuity of the lava better control of the effectiveness of the
flows of the order of a few meters to tens packers, :m::Jre accurate transducers and JTOrc
of meters, as previously mentioned. These frequent and ear lier readings. _
contacts have the same hydraulic It is also importante to develop equ1pment
conductivity of horizontal discontinuities with higher pumping capacity in order to
because they are of same nature. allow reliable larger scale tests. Results
I t must be considered tha t some tests obtained with larger scales (close to the
were not considered in the analysis for darn scale) will be the most reliable to
having reached steady state condi tions indicate weather or not the anisotropic
since the first readings. Future analysis harogeneous approximation isvalid,as well as
ccnsidering steady state conditions and the minimum scale representa tive of problem.
wi th JTOre accurate instruments may check The experience with the hydrotarography
the values and anisotropy ratios obtained. test related here suggests its utilization
Tv.o-dirtensional analysis on the upstrearn- for other types of problems of
dowstrearn vertical plane (N76.4QE) hydrogeological and hydrogeotechnical
especially on the 5-m scale show principal characterization. Tests for the evalution
hydraulic conductivities even two times as of grout ccurtain efficiency are planned for
low as the values obtained in three near future at Porto Primavera.
dimensions. This seems to be no surprise
because it ~uld be very unprobable that
the major principal conductivity ~uld lie
on that plane.
The single-hole tests showed results of Celestino, T. S., Tressoldi, M. & Pacheco,
higher conductivi ty than the hydrotcmJgrapy.
I.B. (1990). Scale effects on the
This is due the erroneous assumption of the
hydrogeotechnical characterizations of
flow pattern adopted in the JTOdel for
Porto Primavera darn si te fractured
interpretation in the single-hole tests, basal ts. Proc. ISR-1 Workshop on Scale
scale effects, anisotropy, etc. Effects (in press). Balkema, Loen.
Hsieh, P.A., Neuman S.P. & Siropson, E. S.
(1983). Pressure testing of fractured
5 CONCLUSIONS rocks - A methodology employing three -
dimensional cross-hole tests. Topic Report:
Hydrotamography tests carried out at the_ NUREl3/CR3213 u.s. Nuclear Regulatory
Porto Primavera si te consti tute a Ccmmission.washington D.C.
significant advance for darn foundation Hsieh, P.A., Neuman, S.P., Stiles G.K. &
investigation · wí th.· the purpose establishing Simpson, E.S. (1985). Field determination
seepage and stability analysis models. of the three - dimensional hydraulic
The results .showed that the upper portion ccnductivity tensor of anisotropic rredia
o f the .r:ock mass . behaves as an anisottopic 2. Metoàology and application to fractured
hcm:JgeneollS mass. 2-D. and 3-D hydraU:lic rocks. Water Resources Research 21, 11,
ronductivi ty tensors were · detenn:ined on 1667-1676.
different scales. The different results on · Hsieh, P.A. (1987). Characterizing the
different scales calls ·the .attention to the hydraulic properties of rock masses.
influence ofthis frequentlydisregarded factor. Methoàology and case studies. Proc. 28th
The values and the directio11"' of the u.s. Symposium on Rock Mechanics, 465-472.
principal hydraulic conductivi ties observed Tucson.
on different scales seem to be related to Long J.C.S., Rerrer J.S., wilson, C.R. &
the geological structures and to the Witherspoon P.A. (1982). Porous rredia
gearetric characteristics of the equivalents for networks of disccntinuous
discontinuities, such as length, densi ty fractures. Water Resources Research 18, 3,
persistence and degree of interconnections. 645-658.
Daninant features are the ccntacts between Long J.C.S. & Witherspoon, P .A. (1985) . The
lava -flows and vertical and horizontal relationship of the degree of
cooling-down fractures. The reduced interccnnection to penreabili ty in
dimensions of the lava flows contribute to fracture networks. Journal of Geophysical
that. Research 90, B4, 3087-3098.
The anisotropy ratio obtained was lower Silva, R. F. (1987) . Tests with the Multitest
than could be anticipated by qualitative Hydraulic Probe for the Juruá r:an, Kararaô
fracture analysis. Hydroelectric Powerplant. (In Portuguese).
The investigation campaign was conducted Proc. 5th Cong. Bras. Geol. Eng. 1,439-
with pieces of eçuiprent that may be 449. são Paulo.
128
RESUMO
A utilizaçdo de um modelo 17'Ullemázico lf'J.e procure retTaJar o proceno flsíco de erosiJo dos solos pela
chuva permite estudar divenas variáveis ~ no Jent;meno. Neste l1'tlbalho, daenvolve-se wna
equaçdo para a erotl2o em que slio ret1"QQQ/J.ag as aç&l erosivas do impacto áJJ gota de chuva e do
escoamenso supt:TjiciaJ, açt>es estas ~ pekl capacidade de l1'tlnSpOI"te deves procusos. A
equaçdo resub.anle permitiu verificar o efrito dJJ fomrtJ dJJ OtCOStiJ sobre a eros/Jo, olém. de possibililar o
esUJbelecimenlo de um perfil de encosta que tende a fornecer as mmorez pud.as por erostJo pew chuva,
ou seja, o perfil de mfnima erosdo. Ptxle-se constataT que as cargas erodidas Silo dife1'enciat:l. ao longo
dJJ dist4ncú:J, depen.dendo da forma do perfiJ, e que, nas seç6es de salda, as pud.as de solo Ido mais
J»"'''IlU'CúuirJ.s M encosta convem, dimi.nuem M encosta retilinea e sl2o 1'l'le1IOrt!S M encosta c6ncava..
INTRODUÇÃO
A avaliação de diferentes aspectos intervenientes oo processo eros.ivo pode ser feita pela aplicaçao de
um modelo matemático, através do qual t possível efetuar diversas simulaçOes e determinar que
variações 006 parâmetros de interesse produzem as principais alteraçOes no feóómeno estudado. Bse
estuáo preliminar possibilita a oúmizaçâo de um plano de ensaio, .pois os esforços podem ser
centrados na experimentação daqueles arranjos que se revelaram mais importantes.
A influência da geometria do relevo é um dos fatores cuja interferência sobre a Cl'Cl6ao dos JOios pode
ser avaliada atravts de uma representação matemática. Essa interferência tem sido expressa,
correntemente, através de fatores emprricos referentes ao comprimento e à dectividade da encosta. Os
experimentos que embasam a determinaçao desses fatores empre~m, em geral, parcelas de solo
retilíneas, submetidas a uma chuva natural ou anificia~ sem cons1derar ~ mterferêfcias da
forma da encosta. Como a tensão aplicada ao solo pelo fluxo superficial depende da declividade e do
comprimento da superffcie t de se esperar que vanaçOes nessas caracterfsucas topográficas, como as
que ocorrem em enc.ostas não retilíneas, possam ensejar diferentes taxas de et"ClSão. Neste trabalho,
procura-se verificar como os diferentes perfis de encosta comportam-se frente à erosão pela chuva,
empregando-se um modelo matemáúco em que são retratados, analiticamente, a capacidade de
transpone da gota de chuva e do escoamento superficial.
G•'fli'+TI (l)
onde o . carp de iedimento erodida; TF • capecidade de tramporte pelo fiuxc?1~ au l<::o6,
TI. capacid8de de transporte nas áreas mter4Uicol,.todaa com dtmensao F.L .T .
Tem-se constatado que, a de5peito das difereoças ~entes entre o fluxo aupet'ÍÍCI81 e o fluxo em r~.
a fórmula de Yalin {1963) para transporte de aedtmentos ajum-&e bem para o lransporte pelo fluxo
superficial (Fcnter &. Meyer, t972b; A.lomO et ai., 1981). Na equação de Yalin, caso s.e adole um
mõdelo cinemátlco para o nuxo
superficial e se despreze a temâo etsalhante crítica, obtém-se
TF a z. So (l)
onde x • distancia e S0 • dec!Mdade. Tem-se utilizado também, no processo erosivo, relações que
dependem do produto entre potêocw da distância e da declividade, corno expreuo na equação (3):
TF a ,!114.Som (3) ·
onde m varia de 1 a 1,7 e n de 1 a 1,5 (Zing. 1940; Bertoni, 1959; Kirkby, 1971). Neste trabalho. a
capacidade de transporte do fluxo &erá expressa por
TF•A.x.So (4)
onde A é um coeficiente de proporcionalidade determinado a panir de dado~ experimentais.
No tocante à capacidade de transporte dos sub-proc.es.soli atuantes nas áreas inter-sulcos, há ev1d~n~
de que ele parece ser comandado por uma função potencial da intensidade de precipitação (IJ(Free.
1960; Bubenzer &. JCl!Qe:S, 1971), além de depender diretamente da declividade da encosta (Eihson.
1944; Ekem, 1951).
J>.ssim, p:xie..se expressar o transporte inter4Uicos como:
TI • B1.L So (4a)
Considerao~ chuva de intensidade constante e aproximando-se a declividade ela encosta (So) por
So.... .Jh_ (5)
dx
resulta para a equação (1) a seguinte expressão
G ~ ...(A.lt + B)•....!k_ (6)
dx
onde B = B1. Ir é outro fator a ser obtido de dados experimentais.
~ expr~o (6) ~eve portanto IJ?Stema~mente a carga de sed_imento erodido, como funçao da
diStâllCI3 e da declividade àa superffcie e servirá para conduZir a análiSe sobre a influência ela forma da
encosta sobre a erosão.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
As análises serão conduzidas considerando quatro perfis de encosta com mesma declividade média,
porém rom diferentes formas: retilínea, côncava, convexa e convexa-côncava.
As equações que descrevem os perfis adotados são:
a) perfil retilfneo
% =100-0,1.:~ cWdx =..0,1
b) perfil c:Oocavo
z = 100-x0.5 cWdx =..0,5. x-0.5 (8)
c) perfil ooovao
%s 100 • 0,001.:~2 cWdx =..0,002 • X (9)
d) perfil coovexo-<:Óllcavo
z = 100..0,002..J:..o,003• x 2 +0,00002.,.? (10)
cWdx = ..0,002..0,006.x+O,~
....... ......
......
98
' '
'
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- E
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<(
1-
o
(.) 94
' '\. '\.
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., ' ' -.
.............
- - RETIL(NEO
92 --·-CÔNCAVO \
----CONVEXO \
· · - - -CONVEXO -CÔNCAVO -':"'-.... \
90
·... '
o'~~,o~-2~0~~3~0~~40~-5~0~-6~0~~7~0--~8~0--~~~
DISTÂNCIAS (m)
14
- - RETILÍNEO
12 ··-·CÔNCAVO
c:
----CONVEXO I
E /
..... -······-CONVEXO- CÔNCAVO /
.....E 10 /
/
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8 /
1'2 /
z /
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::õ 6 .. -7<..
Ci /
~ /
~
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4
--- ..
<.!)
0::
2
<(
(.)
30 40 50 60 70 80 90 100
DISTÂNCIAS ( m)
Fq:ura 1 : Quantidades de solo erodido ao longo da distância para os quatro perfis adotados.
PrecipitaçáQ de 57,1 mm/h.
A= 0,65; B 0,343 (equaç!o 6). =
No perfil côncavo, as grandes declividades inic.ia.is produzem taxas ma_iores no infci'?, porém o
crescí.mento é mais lento, pois a redução nas declividades contrabalança a influênaa da diStância. No
131
200r--r--------------------------------
180 \ /7
160 \ /
t
....... .....
•• - - · - -
/ ,/
120 ..
\ ·.,. . . . . · >·. . ··..
//
~ ~ 100~----~~~--------~~"'~--------~~·~----~
a:: / ., / \.
~ 15:
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$.
80
60'- ;·
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/
//
·,...(,_
... .._____ ...
\\-
<.) lf // ·--·
<! 40 / ..,"" - RETILINEO ...
u I , -· --- CÔNCAVO •••
20 f-! / ----CONVEXO ·,
:/ ··-·--·CONVEXO-CÔNCAVO ••
o v' , . . . . '
o 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
DISTÃNCIAS {m)
Uma vez determinadas as OOI"'IUUnles K e P, a equaçao para o perfil de superfície pode l'lCl ~como:
lt(X) • 11 +I (.a-b) I I....B(B!R; .lo(A.x + B) I Bl (13)
CDmO a denvada segunda da expre..ao (6) corresponde a
2 2 3
d Gidx • • 3.(lll·b).A I (A.% + 1) 2 . ln(B/R) (14)
e é positJVa para os parâmetros utíltzada&, tem-se que a equação (13) correspoode ao perfil para
mímma erosão tendo_ em VJSUlas hipóteses obscrvad& na representação do moàelo. Para c:Me perfil,
em qualquer ponto e índUJNe na seção de safda, a carga erodida é constante e igual a
G ,.. (A.(a-b)) I lo(R/B)
Numericamente, para o exemplo calculado G • 1,24 kg/m/min. A Figura 4 mostra o perfil obtido para
05valores utlliz.ados n<:~S exemplos deste trabalho, ou SC:Ja, A "" 0,65; B • 0,34; a • 100; b "' 90.
•=r---------------------------------------------~
•
...o•
IJ
OI&TÃNCIA& (1111
F1pn1 4: Perftl para mínima erodo considerando A • 0,65; B "" 6,34; s "" 100 e b • 90.
Interessante notar que a equaçao obtida é semelhante às equaçOes que descrevem o perfil de rios
equilibrados, isto é, equações Jogarftmicas decrescentes com a distância (Cbristofoletti, 1981). Assim,
oo caso de superffcies oode a pnncipal soiicitaçao advenba da erosao pela chuva, o coobecimento da
influência da forma da encosta pode favorecer o projeto, pois proporcionando a essas superffcies
formas adequadas, ~ redum o efeito oociYo da erosão.
No caso das bclçorocas, ainda que o processo erosivo apresente algumas caracterfsti<:'& diferentes das
retratadas neste trabalho, a extensão das cooclusóes qualitativas obtidas pode favorecer os trabalhos
de cootenção. Melhor explicando, em função da carga incorporada ao llu:w na bacia, de variáveis
hidrológicas seleciooadas e dos tipos de solo presentes, dentre outros fatores, pode« partir para o
equacionamento de um perfil "equilibrado" que permita o coot.role do avanço da erosao. Essa atitude,
em coojunto com outras intervenções de natureza também simples, pode vir a se coostituir num
eficiente e barato método de cootrole de boçorocas.
CONCWSÀO
Uma representação teórica para o processo erosivo pela chuva proporciooa o estudo de diversas
variáveis intervenientes oa erosão dos solos, sem a necessidade de recorrer-se a modelos totalmente
empúico&.
A equação para a erosao desenvolvida neste trabalho, amda que bastante simplificada em relação ao
processo real, possibilitou a avaliação da forma da encosta sobre a erosão. "Fôde-se constatar que
perfis com mesmos comprimentos e mesmas declividades médias mostram taxaS diferenciadas de
erosao ao longo da distância e oa seção de saída. Açstm, um perfil de forma coovexa tende a perder
mais solo em relação a um perfil retilfneo e este apresenta ma1ores perdas que um perfil cOnc:avo. Foi
possivel ainda determinar o perfil para mínima erosão pela chuva, que é de forma côncava e que é
descrito por uma equação logarftrruca, semelhante às que se observam para descrever o perfil de rios
em equilfbrio em regiões de clima úmido.
Os resultados encontrados, vistos, obviamente, com as limitações impostas pelas hipóteses adotadas,
são alentadores pela correspondência com resultados experimentais divulgados na literatura e
133
su~ que esta linll8 de QOOduUI pollil&l vir 1 se comtihur num Importante auxiliar para o estudo da
et'Ollâo dos solo5.
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134
1 2 3 4 5 6 7 8 9 '.0 11 12 13 14 15
1. Residentia1 are as X X X X X X X X
-
2. J\ccess ways X X X X X X X X X
-
3. Dams/earthfills X X X X
4. Aquifer potentia1 X X X X X X X
1-----
5. Foundations X X X X X X
·-
6. Industrial are as X X X X X X X X X X X X
7. Building materials X X
8. Floods X X X X X X X
9. Recreational are as X X X X X X X X X X
o. Risks are as X X X X X X X
3. Reservoirs X X X X
,.
4. Underground constructions X X X X X X X X
~5. Channelizations X X X X X X
Table 2 - Attributes X Forma of occupation (0 - basic1 X - secondaryl
ttributes , I
,,.. ,..I
..,.., ' ..,t:l
~;.,
..,.....;., ··<::! Q) I
I
.....,.. I
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~Vl ::::>
Residential area X X o o o o X X X o
Access roads o X o o o o o o
Dams/earthfills o o o o o
Aquifer potential o o o o
Foundations o o o o X X o o o o
Industrial areas X X o o o o o o o
Building materials o X o o o
Floods o X o o o
Recreational are as o o o
Risk areas o o o o o o .
Waste disposal o o o o o o o o o o o
Building lots X X o o o o X o o o
Reservoirs . o •
Underground cons-
tructions o o o o o o
Channelizations o o o o o X o o
138
Water leve! depth - When the water mical and physical aspects that may
leve! is deep less than 2m during make its utilization impracticable
great part of the year special care as sand, clay, pebbles or crushed
is demanded, viewing the probabili- rock.
ty of temporary flood occurence Rock substratum depth - The thick-
which may cause damage to under- ness of the. overlayed unconsolida-
ground works, cuts, etc. ted material when significant(> 20m)
Rock substraturn depth - Depths less may make impracticable a rock layer
than 2m, will condition the execu- to coarse aggregate.
tion of all cuts and embankments be Spatial arrangemen{ - The apatia!
fore ~he construction of any buil= relations of an ~nit may make them
ding because the utilization of ex- technically and economically imprac
plosives may cause damages, and al- ticable when the conditions for ex=
so will condition the type of foun- ploitation have high costs.
dation, forms of investigation and Water level depth - When the water
unables the development of areas depth is < Sm or is above the level
that utilize septic tanks and pits. of the superior layer it will be ne
Drainage - This attribute representa cessary to drain the area and some=
the facility with which water flows times forbid the exploitation; howe
in surface and subsurface; therefo- ver, it is not fundamentaly a limi~
re, areas with bad drainage condi- ting attribute.
tions should be avoided, specially Distance related to the urban cen-
if high costs for drainage systems ter - Distance is one of the most
are involved. important economic factor for buil-
Extension of landforms - It consti- ding material exploitation; its lo
tutes a homogeneous unit of the phy cation far from urban centers is a-
sical environment and it is appro- ppropriate when related either for
priate to this occupation; if the environmental protection or urban
extension is small (< 5 ha) it is center expansion.
not reconmended when surrounded by
unappropriate units; however, when
it is surrounded by appropriate c. Buildings lots
units, but with differences in some
attributes, it might be recommended Declivity - The building lots im-
after a global. analyse of the cauti plantation usually occurs in large
ons required. - environments (about 50 ha) where di
Type of material/Profile variation- fferent declivity classes are inclu
The occurence of organic clay mate- ded. During the design approval it
rial is a strong limitimg factor for is necessary to know the limiting
this occupation; other materials extension of declivity so that the
may be acceptable if the technolo- government. may require preventive
gical resources for the occupation and protective measures in the occ~
do not require high costs. pation process, specially with res-
Altitude variation - It constitutes pect to lot size and services.
a problem when related to unappro- The declivity classes for geotechni
priate declivities. cal mapping are: -
Expansibility/Collapsibility/Compr~ O to 8% - the lots size and condi-
ssibility - They should represent a tions for implantation are conside-
limiting factor for low costs habi- red common.
tational designs because technolo- 8 to 20% - there should be a stan-
gical resources as special founda- dardization of the lots, not less
tions may make them impracticable; than 600m 2 , for the various subcla~
in the other hand, such situation ses.
may cause an alteration in the ini 20 to 30% - if there is no other
cial design (example:option for ver option, it is recomended the divi-
tical buildings). sion of the lots in large exten-
sions (> 1000m 2 ) and heterogeneou~
ly distributed.
b. Building materials exploitation > 30% - sepecial conditions.
INTRODUÇÃO
A análise do meio físico (rochas, materiais inconsolidados, águas, relevo e suas relações),
como base para implementar as diversas formas de ocupação, vem se caracterizando como
o procedimento mais adequado e os resultados desastrosos oriundos de ocupação
inadequada demonstram a importância destas informações. As variações do meio físico
vêm sendo analisadas e registradas em documentos oriundos de um processo denominado
mapeamento geotécnico (engineering geological mapping). Na atualidade, existem mais de
2000 artigos publicados sobre avaliação do meio físico, provenientes principalmente de
países com alto nível sócio-econômico, como os da Europa, a Austrália, os EUA, o Canad;J.
e a Grã-Bretanha. Tais artigos abordam aspectos metodológicos e de aplicação, nem
sempre com o mesmo título, mas sempre refletindo os mesmos aspectos do meio físico. A
IAEG, a partir de 1970, preocupou-se com a informação do processo de mapeamento
• Faculdade ·de Filosofia. Ciénc1as c Letras de Ribeirão Preto.- L'SP -14100- Ribeirão Preto- SP.
" Escola de Engenharia de São Carlos- CSP -13560- São Carlos -SP.
141
Desta forma, resolveu-se propor uma metodologia que atendesse algumas condições do
Brasil e regiões com aspectos sócio-econômicos semelhantes, respeitando as seguintes
características:
-apresentar o menor custo possível, para não ·oncorrcr com a investigação específica:
-aplicar-se à diversidade do meio físico e à grande extensão territorial;
-fornecer dados úteis (por exemplo, a profundidade do substrato rochoso);
-permitir o acréscimo de informações.
O B:-asil apresenta urna diversidade do meio físico muito grande assim corno a
inexistência de informações que poderiam auxiliar no desenvolvimento do trabalho.
A seguir, observa-se urna lista com as principais variações do meio físico e as regiões
que demonstram a sua diversidade:
2. para áreas menores ( < 750 krn 2 ), com o objetivo de selecionar as áreas problemáticas
e orientar a ocupação regional e urbana (escalas entre 1:50.000 e 1: 10.000).
-O mapa topográfico utilizado pode estar em escala até 1: 100.000, desde que a
eqüidistância das curvas de nível seja inferior ou igual a 20m; caso contrário, a declividade
deve ser obtida por meio de fotogrametria ou de medidas no campo.
-As imagens de satélite, em escala 1: 250.000 e/ou 1: 100.000 devem ser usadas junto
com as fotos aéreas 1: 60.000, para auxiliar na elaboração dos mapas do substrato, de
materiais inconsolidados e na análise geomorfológica.
-A homogeneidade dos materiais do substrato pode ser definida através de um ou
vários dos seguintes atributos: tipo rochoso (ígneo, metamórfico ou sedimentar), litologia,
mineralogia, estrutura geológica, grau de intemperismo, etc.
-A homogeneidade dos materiais inconsolidados deve ser obtida com base na tex1ura,
na gênese e na mineralogia associadas a anomalias que possam ocorrer.
143
A) Planejamento Urbano:
-localização de autopistas;
-planejamento para desenvolvimento residencial;
-disposição de rejeitos industriais e domésticos;
-suprimento de água;
-fundações;
-seleção de áreas para indústrias;
-pesquisa de possíveis jazidas minerais;
-sistematização adequada de drenagem;
-controle de enchentes;
-adaptação de edificações à topografia;
-áreas de recreação;
-loteamentos.
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QICIJPOflllll
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TOP'OGR.AFIA O!Cl.lVlDADF. E
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CLASSES DE llEt:LIYtnAOF.
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tipo• rocho•o•, fnnta!l l'~~trlc"'' dfl'-
GE(H)RFOLOGJA RF.HO - no, hndfornll' cllvfrl«dto. An•lt•Ar '" ocorr"'ll 11ltu•·
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SUBSTI!AlU
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- IIATERIAIS
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- TIPOS ROCHOSOS R t.lTOlOCIA,
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/ d•vldo à• cn~tnedl!ltlcu II'Otre
S.H.R.; dtocltvtdlllfff' nu contHcf\.u cll•Ã
tlc••· Apontn )~Ah C()lll f'I"HI!I{v•lll f'<.':
l~nd•li1Adu r·n" rrc•l\t .. -.u.
- HATtRtAIS
r 1 u>HsrnuçAo - At."RRC.AOOS ,
- HtNf!:RIO TRAHSFORM.AÇAO
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IIATEIHAIS • IIATE1UAIS - tr.rnfR.A, HIHGtRAt..or.tA, <:F.KY.S! fTR.AHSP, R!91tl.l, HAPA
JH())NSOLIDAOOS I""""'F.HEOS ROCHA, ORIGF.H (TALIJ.S, COI.0V10 1 AltlVJnF.s) COH
- ANOHALIAS - ESPESSURA 20 • ou '; a
J«<oflRIAt
• IIATfRIAIS
p I CO!tSTI<Uç,\0 • •nh•, u·atla•, p•dre-
lulho, hterttu
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.IGVA' - I'OTI!IICIAL 00 • TIPO ROCHOSO, TF.XTUFA, POS!\fVF.l. ESPISSIIAA F. b.EAS r>F. IIAPAS
TIPO ROClJO~O RECARGAS ~RJAIS
Subtt-rrineu
- ~,lPf'fftd•l•
• BACIAS - LIHlTP.S RIOS DF. ltf ORDF.H f;FGUKOO OORTOI'I OU ~TRAifl.KR,
F. ntmms
- t«JRI'OIIY.1l!IA
• AREAS ALAGAOAS
S l5TEHA m: DRE!iAGf.H
- T01J0 POSS!VF.L PARA A FSCAI.A I OFctiVIDAO> lltDIA
""''
N)(.llS
FIO. 1 - Esquemati1.açao pam a elabomçao do mapeamento geot~cnico em escalas entre 1:100.000 e 1:2SO.OOO.
TABELA 1-0bst•rvaçi\o mínima sugerida
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1: 100.000 4/10 km
2
1/10 k.m 2 1: 25.000 1/ km
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Fatores
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Fundaçocs o o o o o o o X X
E~cavabilidade o X o o o X X
Deposi<;ao de rejeitos o o o o o o X X o o o o X X X X
Estradas o o o o o o o o X X o X o X
Obras enterradas o X o o X o o X o o X
Estabilidade de taludes o X o o o o o o o o o X o•
Materiais para construção o o X X o o o
Erodibilidade o o o o X X o o o X
JrrigaÇ<'IO o o X o o o X o o o o X
Poluiç:lo o o o o o o o X X o
Lotcnmento X X X o o o o X o o o o o o o
-
O = Fundamentais
X = Secundários
TABELA3-Atributos x formas de obtenção
Atributos Formas de obsenaçãe Documentos de registro
1. TIP.<J de material - Fotoínterpretação Mapas de substrato
(inconsolidado ou rochoso) -Trabalhos de campo rochoso ou/e materiais
- distribuiçao em áreas - Ensaios de laboratório inconsolidados
caracterrsticas - granulometria, azul de metilcno, mineralogia, etc.
2. Natureza e perfil da unidade - Trabalhos prévios Mapas de substrato
-relações espaciais -Trabalhos de campo rochoso ou/e materiais
- caracterrsticas -cortes, tradagens e sondagens alternativas inconsolidados e tabelas
- investigações de campo c latxxatório
3. Espessura dos materiais -Trabalhos de campo Mapa de materiais
inconsolidados -Sondagens alternativas inconsolidados
- penetrômctro simples do tipo Borro
- trado mecllnico-manual
- geoffsica
4. Profundidade do N.A. -Idem aos itens 1, 2 e 3 Mapa de águas ou
materiais inconsolidados
5. Declinidade e sentido - Mapa topográfico ('_arta de declinidade
- Fotogrametria
-Trabalhos de campo (inclinômetro)
6. Permeabilidade -Trabalhos prévios Mapa especffico
Drenabilidade - Estimativas ou memoriais
Drenagem - Observaçao de campo
- Investigaçao em laboratório
7. Expansibilidade - Estimativa via mineralogia, C.T.C. e Memoriais
ensaios alternativos (azul de metiteno)
-Ensaio M.C.V. (Moisture Con. V alue)
R. C.ompressibilidade - Observaçao de campo Memori.ais
- Trabalhos prévios
- Estimativas
9. Suporte - Observações anteriores Memoriais
-Sondagens alternativas (Borro) Perfis
Atributos Fonnas de observação Documentos de registro
10. Corrosividade - Ensaios especfficos Memoriais
-Ensaios alternativos (resistividade)
11. Áreas de inundaçao - Fotointerpretaçao Mapa
- Trabalhos de campo
12. Movimentos de terrenos - Fotointerpretaçao Mapa
- Observaçôes anteriores
- Trabalhos de campo
13. Formas e comprimentos - Fotointerpretaçao Memoriais c mapa
das encostas - Trabalhos de campo
14. Áreas de recarga -Mapa do substrato rochoso e dos Mapa
materiais inconsolidados
- Fotointerpretaçao
-Trabalhos de campo
15. C.T.C. (Capacidade de - Ensaio qurmico Memorial
troca iônica) - Ensaio de absorçao de azul d<: metileno
16. Dados climáticos (erosividade) - Observaçôes anteriores Mapa de dados
17. Salinizaçao (potencial) -Trabalhos especrficos Memoriais,
18. Grau de alteraçao - Observaçao macroscópica Memoriais
- Observaçao microscópica
- Ab-adsorçao do azul de metileno
19. Canais de drenagem/km - Fotointerpretaçao Mapa de água-;
20. Capacidade de campo - Ensaios especrticos Memoriais
e de murchamento
21. Fraturamento estrutural - Fotointerpretaçao Mapa do substrato
- Trabalhos de campo rochoso
22. Bacias hidrográficas -Mapas topográficos Mapa de águas
- Fotointerpretaçao
149
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relacionados
Aocupação
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específicos
O = Fundamento proibitivo
0 = Fundamento circunstancial
X = Analisar com cuidado
ll. = Mesmo quando desfavorável pode ser corrigido.
150
B) Planejamento Regional:
REFEIU:NCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. INTERNATIONALASSOCIATION OFENGINEERING GEOLOGY -Enginecring
geological maps. Paris, UNESCO, 1976. 78 p.
2. ZUQUETTE, L.V. & GANDOLFI, N.-Proposta de.: sistemática para mapeamento
geotécnico regional em pequenas escalas. In: SIMPÓSIO REGIONAL DE
GEOLOGIA, 6. Rio Claro, 1987.Anais. São Paulo, SBG, 1987. v. 2, p. 431-436.
3. ZUQUETTE, L. V. & GANDOLFI, N.- Metodologia de mapeamento geotécnico para
áreas municipais. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE GEOLOGIA DE
ENGENHARIA, 5. São Paulo, 1987.Anaís. São Paulo, SllG, 1987. v. 2, p. 303-311.
152
RESUMO
Neste trabalho, ltJ.o ~os resultados obtidos com a primeira aplicQÇtlo de ~logia de
mape(JJ7'Jenl0 geotécnico ~por Zuquetle (!987). O objetivo principal foi o de testar a proposUl
metodológíca frenle oos diversos aspectos rel.ocioNJdo.r à aecuçdo de mapeamen.tos geotécnicos.
Optou-se pela aplicoçtlo na ~ de Campinas, por reunir wna diver.ri.dad.e de problcnas relacionados
ao meio ftsico e à ocupaçdo ambimtiJJ e pela escaúJ 1:50 000, por se ITt1lar de mapeamen10 em
semi-detalhe e~ o Pais, na SUll quase totalidade, se acha mapeado topograficamenle ne.ua escala.
INTRODUÇÃO
No presente trabalho, é feita uma apresentaçao bastante condensada doiS resultados Obtidos com a
aplicação da metl.:ldologia de mapeamento ge<:Xécnico proposta por Zuquette (1987) e Zuquette &
Gandolfi (1987). Tal metodologia tem o objetiYo de mapear áreas extensas, can baixa deosidade de
informaçOes geot6cnicas e poucos recuraoa fínaoceir08 disponfveis. .
A fim de testá-la adequadamente, optou« pela Folha de Campinas - 1:50 000 (IBGE), em funçao de
vários e importantes aspectos, a saber:
-ocorrência de um meio frsico muito diversificado, formado por rochas f~ sedimentares e
metamórficas e matc:riais iocooso!idad08 delas provenientes, com evoluçao muito irregular do relevo
e cleciividade& vari.adas;
- presenç2 de CODdiçOea ~ díspares (populaçOes de alta e baixa renda);
- ocupação desordenada e problemas naturalmente dela dec:orreotes;
- creacimeoto populaáooal acelerado;
- c::xistencia de base ~fica em escala adequada ao mapeameoto de aemi-<ktalhe ( 1:50 000) e
que é comum à maior parte do Pafs..
Foram ldentif'lcadas áreas com problema& de escavabilidade (un~ 3.1 e 3.2. Ftg. 6 ).
Foi posstvel selecáonar Me3s propK::&as a d!SpOIWÇAo de re,eitDf> aéptiCOi, a partlt a& mlormaçtJC<
referentes a unidade 1.2 (Fig. S). ·
Relativamente a fundaçfles, nas Figuras 8 c 9, pode ..c ob5ervar que há d1Vera5 ár~ onde o substrato
rochc»o t encontrado a meno& de 2 m ou $ m de profundidade, fator que condiCIOOD o UfX1 tk
fun<taçao a ser ~e<:utado. Há também pouibihdade de seleCIOnar áreas onde o fndícc de: va7.J06 ÕO!o
matena11 t muito alto ( 1,0), portanto potencialmente colapstveu...
Cabe ressaltar que o custo de elaboraçao de&.se mapeamento pode ser considerado batxu, mesmr•
havendo necessidade de produzir a maioria dos dad05, evidentemente com excessao do mapa
topográftco.
BIBLIOGRAFIA
ZUOUETrE, L V. (1987) • Análise critica da canograflll geoltcmca e proposta metodológica par;;
cond1çOes brasileiras. São Carlos, 3v. Tese (Doutoramento). EESC-USP.
Classes de Declividade
2 - o !!. 2\
lO - 2 !!. 10~
15 - lO !!. 15%
20 - 15 !!. 20%
+20 - > 20\
155
ESC. APROXIMADA
LEGENDA km3 2 I O 1500 30)()m
Formaç~o Serra Geral - diabásios
Cristalino - Grupo Amparo lgranitos/qnaissesl
Formação Itararé
Faixa 1 - Arqilitoa/siltitos
Faixa 2 - Arenitos
Faixa 3 - Finos
Faixa 4 - Intercalações de ailtitos/arqilitoa/lamitos
Faixa 5 - Arenitos/siltitos/argilitoa/lamitos
157
ESC. APROXIMADA
LEGENDA km 3 2 I O 1500 30C0m
lO - Aquifero superficial
(material arenoso;
pode atingir 40m)
ARG - Argilito CODIGO DE HASTES
SIL - Siltito
ARE Li tologia
ARE - Arenito
0-20 Espessura
SED - Sedimentar (min-máx)
DIA - Diabásio DIA Litologia
CRIS - Cristalino sotoposta
Fm. ITA - Formação Itararé
158
3 6
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I
LEGENDA
ESChBILlDA::>E
l. UNIDADE ADEQUADA
2. UNIDADE RAZOÂVEL
2.1-N.A. e/ou subst.rochoso 2-5rr IRRIGAÇÃO
Decliv1dade 0-15~ I. G~IDADE ADEQUADA
2.2-N.A. e/ou subs:. r~choso >2rr
Declividade 10-15~ ÁREAS RESTANTES: possíveis
de serem irrigadas,mas corr
3. UNIDADE INADEQUADA problemas de qualidade da
3.1-N.A. e/o~: subst.rochoso < 2rr ãgua e/ou fertilidade dos
para qualquer declividade materia1s inconsolidados.
3.2-Decli,:idade > 15í, para qual-
quer profund1dade do N.A. ou
do s~:bst. rochoso
l6u
..
r...EGENDA km 3ESCz APROXIMADA
H ! '? 1
5f0 ,
3ÇO)m
A. ADEQU~A
R. RAZOÂVEL
I. INADEQUADA
161
a"'
"8
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1.2
o 2
1 3
1 3
ESC. APROXIMADA
LEGENDA
km 3 2 I O 1500 3000 m
l. UNIDADE ADEQUADA H j1 I !
141-Subst~atc rochoso: até 2rr.
1.2-Materiais arenosos apresentando boas
cond1ç6es para um pavimento
1.3-Âreas que reunem condlç5es melhores
que 1.2: SPT-5 a 7
2. UNIDADE RAZOÂVEL
3. UNIDADE lNADEQ':ADJ..
3.1-Materiais porosos
3.2-Hldromorfismo
343-Âreas que reune~ as caracte~isticas
anter1cres
LEGENDA ESC. APROXIMADA
km3 2 I O 1500 30:Xlm
2m SUBSTRATO ROCHOSO: < 2m !--5 f ' I
1. UNIDADE ADEQUADA
1.1-Subst. rochoso entre 2 e ~~
1.2-Subst. rochoso até lOrr e características do nível podem
ser adequadas para 2 ou mais pa~·imentos-SPT: 5 a 10
1.3-Âreas onde o material é compacto (saprolito)-SPT: 9 a 15
2. UNIDADE RAZOÂVEL
2.1-Âreas que devem ser investigadas cuidadosamente: SPT < 5
2.2-Qualidade superior a 2.:, podendo at1ng1r 1.2 e 1.3 -
co~ valores de SPT <
3. UNIDADE INADEQUADA
163
I. INTRODUÇÃO
Exemplo 1 - Lixão
~-DAIENANM
(lJ' - COHTATO
"
... ...
167
Exemplo 3 - Cortes
Exemplo 5 - Canalização
Exemplo 07 - Trincas/Rachadura~
V. CONSIDERAÇÕES
VI. BIBLIOGRAFIA
Foto n9 06- Corte e::-, Ma(l::,&~:i tos da Fc:é;nação Serra Geral Vila Virgínia-
RibE:~rãç P~etc~ ~
172
r ---·-