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Campinas
2009
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS
Campinas
2009
FICHA CATALOGRÁFICA ELABORADA PELA
BIBLIOTECA DA ÁREA DE ENGENHARIA E ARQUITETURA - BAE - UNICAMP
iv
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS
FACULDADE DE ENGENHARIA CIVIL, ARQUITETURA E
URBANISMO
v
A Deus, pela sua presença constante na minha
vida, por toda proteção e inspiração
concedidas.
vii
À minha mãe Marlene e ao meu pai Orlando,
pelo amor e confiança que me dedicaram
durante toda a minha vida.
ix
Ao meu irmão Júnior e toda família, Eli, Anna e
Júlia pelo apoio incondicional.
xi
Ao meu companheiro Ederson por todo carinho,
incentivo e compreensão nesta etapa tão
importante da minha vida.
xiii
“É melhor tentar e falhar,
que preocupar-se e ver a vida passar;
é melhor tentar, ainda que em vão,
que sentar-se fazendo nada até o final.
Eu prefiro na chuva caminhar,
que em dias tristes em casa me esconder.
Prefiro ser feliz, embora louco,
que em conformidade viver ..."
xv
Agradecimentos
Ao Prof. Dr. Pérsio Leister de Almeida Barros pelo auxílio na tradução na fase de
qualificação.
À Profa. Dra Mirian Gonçalves Miguel pelos ensinamentos recebidos e por toda
ajuda ao longo deste trabalho.
xvi
Ao Prof. Dr. Adriano Souza, da UNESP de Ilha Solteira, por todo incentivo e
amizade.
Ao Prof. Dr. Dib Gebara, da UNESP de Ilha Solteira, pelo apoio nos trabalhos
das disciplinas de pós-graduação.
xvii
Sumário
xviii
2.8.4. Housel (1956)........................................................................... 41
2.8.5. Brinch-Hansen (1963)………………………………...…………. 42
2.8.6. De Beer (1967) e De Beer & Wallays (1972)…………..……... 43
2.8.7. Fuller & Hoy (1970)………………………………...……......…... 44
2.8.8. Chin (1970; 1971).................................................................... 44
2.8.9. Mazurkiewcs (1972)................................................................. 46
2.8.10. Davisson (1972)..................................................................... 47
2.8.11. Butler & Hoy (1977)................................................................ 49
2.8.12. Massad (1986)....................................................................... 50
2.8.13. NBR 6122/1996...................................................................... 52
2.8.14. Conceito de Rigidez............................................................... 54
3. Materiais e métodos............................................................................................ 64
3.1. Análise estatística.................................................................................. 64
3.1.1. Análise de variância................................................................. 65
3.1.2. Teste t...................................................................................... 68
3.2. Dados das provas de carga estáticas.................................................... 70
3.2.1. Provas de carga em Campinas/SP.......................................... 72
3.2.1.1. Informações Gerais.................................................... 72
3.2.1.2. Análise geológica e geotécnica.................................. 72
3.2.1.3. Detalhes das provas de carga.................................... 75
3.2.2. Provas de carga no Recife/PE................................................. 77
3.2.2.1. Informações Gerais.................................................... 77
3.2.2.2. Análise geológica e geotécnica.................................. 77
3.2.2.3. Detalhes das provas de carga.................................... 79
3.2.3. Provas de carga em Vitória/ES................................................ 81
3.2.3.1. Informações Gerais.................................................... 81
3.2.3.2. Análise geológica e geotécnica.................................. 81
3.2.3.3. Detalhes das provas de carga.................................... 84
3.2.4. Provas de carga em Londrina/PR............................................ 85
3.2.4.1. Informações Gerais.................................................... 85
3.2.4.2. Análise geológica e geotécnica.................................. 85
xix
3.2.4.3. Detalhes das provas de carga.................................... 86
3.2.5. Provas de carga Ilha Solteira/SP............................................. 88
3.2.4.1. Informações Gerais.................................................... 88
3.2.4.2. Análise geológica e geotécnica.................................. 88
3.2.4.3. Detalhes das provas de carga.................................... 91
3.2.5. Prova de carga Brasília/DF...................................................... 93
3.2.4.1. Informações Gerais.................................................... 93
3.2.4.2. Análise geológica e geotécnica.................................. 93
3.2.4.3. Detalhes da prova de carga....................................... 94
4. Apresentação, análise e discussão dos resultados........................................... 95
4.1. Aplicação do método............................................................................. 96
4.2. Previsão da carga limite......................................................................... 122
4.3. Provas de carga interrompidas prematuramente................................... 127
4.3.1. Análise estatística entre a limite calculada e a
obtida em campo........................................................................ 138
4.3.2. Análise estatística entre estacas de deslocamento e
sem deslocamento..................................................................... 139
4.3.3. Análise estatística entre tipos de carregamentos...................... 142
4.4. Análise do atrito lateral............................................................................ 145
5. Conclusões.......................................................................................................... 153
Referências............................................................................................................. 155
Apêndice A – Curva carga vs recalque................................................................... 167
Apêndice B – Dados de instrumentação................................................................. 179
Anexo A – Valores de “F”........................................................................................ 187
Anexo B – Valores de “t”......................................................................................... 189
Anexo C – Curvas carga vs recalque geradas pelas equações de regressão e os
limites do domínio do atrito lateral.......................................................... 191
Anexo D – Dados de carga e recalque das provas de carga.................................. 203
Anexo E – Cálculo detalhado da PC 25.................................................................. 209
xx
Lista de Figuras
xxi
Figura 2.14: Solução gráfica da equação (ALONSO, 1991) 39
Figura 2.15: Gráfico para determinar o limite do “creep” (FELLENIUS, 2006) 41
Figura 2.16: Gráfico do critério dos 80% de Brinch-Hansen (NIYAMA et al,
1996) 43
Figura 2.17: Gráfico bi logarítmico do método de De Beer (FELLENIUS, 43
2006)
Figura 2.18: Carga de ruptura segundo o método de Chin (ALONSO, 1991) 45
Figura 2.19: Método de Mazurkiewics (ZAMMATARO, 2007) 46
Figura 2.20: Carga de ruptura segundo Davisson (ALONSO, 1991) 48
Figura 2.21: Carga de ruptura de acordo com os métodos de Fuller & Hoy
(1970) e Butler & Hoy (1977), (FELLENIUS, 1980) 49
Figura 2.22: Recalques igualmente espaçados e suas cargas
correspondentes (PRESA & POUSADA, 2004) 50
Figura 2.23: Carga de ruptura de Van der Veen pelo procedimento Massad
(1986) (PRESA & POUSADA, 2004) 52
Figura 2.24: Carga de ruptura convencional (NBR 6122/1996) 53
Figura 2.25: Curva carga vs recalque 54
Figura 2.26: Método de extrapolação de Décourt (FELLENIUS, 2000) 56
Figura 2.27: Domínio de ponta e de atrito lateral no Gráfico de Rigidez 57
Figura 2.28: Análise das diversas correlações para representar o domínio da
ponta (DÉCOURT, 2008) 58
Figura 2.29: Análise das diversas correlações para representar o domínio do
atrito lateral (DÉCOURT, 2008) 59
Figura 2.30: Exemplos de estacas com atrito lateral predominante
(DÉCOURT, 2008) 61
Figura 2.31: Exemplo de fundações que não rompem (a) e de fundações que
rompem (b) (CAMPOS, 2005) 62
Figura 2.32: Prova de carga em bloco quadrado de fundação (1,0 x 1,0 m)
(DÉCOURT, 2008, apud DÉCOURT, 2001) 63
Figura 3.1: Mapa do Brasil 70
Figura 3.2: Variações do NSPT e Tres no Campo Experimental (GARCIA,
xxii
2006) 73
Figura 3.3: Resistência de ponta e de atrito lateral do CPT do Campo
Experimental da UNICAMP (CAVALCANTE et al, 2006) 74
Figura 3.4: Localização das estacas e das sondagens no Campo
Experimental da UNICAMP (ALBUQUERQUE, 2001) 75
Figura 3.5: Perfil geotécnico da área experimental do SESI-IBURA
(SOARES, 2006) 79
Figura 3.6: Localização das estacas (SOARES, 2006) 80
Figura 3.7: Localização das estacas (ALLEDI, 2004) 84
Figura 3.8: Locação das estacas teste e das estacas de reação no
CEEG/UEL (CAMPOS, 2005) 87
Figura 3.9: Perfil do solo do Campo Experimental da FEIS (CAVALVANTE
et al, 2006) 89
Figura 3.10: Resultados de sondagens SPT no Campo Experimental da FEIS
(MENEZES, 1997, apud CAVALCANTE et al, 2006) 90
Figura 3.11: Resistência de ponta e de atrito lateral do CPT do Campo
Experimental da FEIS (MENEZES, 1997, apud CAVALCANTE et
al, 2006) 90
Figura 3.12: Esquema de implantação das estacas apiloadas (SEGANTINI,
2000) 92
Figura 3.13: Esquema de implantação das estacas escavadas (SEGANTINI,
2000) 92
Figura 3.14: Perfil de solo característico do Campo Experimental da UNB
(MOTA, 2003) 94
Figura 4.1: Programa computacional para a estimativa da carga de ruptura
(Parte 1) 96
Figura 4.2: Programa computacional para a estimativa da carga de ruptura
(Parte 2) 97
Figura 4.3: PC 1 – Estaca pré-moldada protendida 2 (Campinas/SP) 103
Figura 4.4: PC 2 - Estaca escavada (sem lama bentonítica) 1
(Campinas/SP) 103
xxiii
Figura 4.5: PC 3 - Estaca escavada (sem lama bentonítica) 2
(Campinas/SP) 104
Figura 4.6: PC 4 - Estaca escavada (sem lama bentonítica) 3
(Campinas/SP). 104
Figura 4.7: PC 5 - Hélice contínua 1 (Campinas/SP) 105
Figura 4.8: PC 6 - Hélice contínua 2 (Campinas/SP) 105
Figura 4.9: PC 7 - Hélice contínua 3 (Campinas/SP) 106
Figura 4.10: PC 8 - Ômega 2 (Campinas/SP) 106
Figura 4.11: PC 9 - Ômega 3 (Campinas/SP) 107
Figura 4.12: PC 10 - Metálica 15 (Campinas/SP) 107
Figura 4.13: PC 11 - Metálica 15 (Campinas/SP) 108
Figura 4.14: PC 12 - Metálica 15 (Campinas/SP) 108
Figura 4.15: PC 13 - Metálica 15 (Campinas/SP) 109
Figura 4.16: PC 14 - Metálica 15 (Campinas/SP) 109
Figura 4.17: PC 15 – Raiz 1 (Campinas/SP) 110
Figura 4.18: PC 16 – Raiz 2 (Campinas/SP) 110
Figura 4.19: PC 17 – Raiz 3 (Campinas/SP) 111
Figura 4.20: PC 18 - Pré-moldada centrifugada de ponta fechada E1
(Recife/PE) 111
Figura 4.21: PC 19 - Pré-moldada centrifugada de ponta fechada E2
(Recife/PE) 112
Figura 4.22: PC 20 - Pré-moldada centrifugada de ponta fechada E3
(Recife/PE) 112
Figura 4.23: PC 21 - Hélice contínua EH1 (Vitória/ES) 113
Figura 4.24: PC 22 - Hélice contínua EH2 (Vitória/ES) 113
Figura 4.25: PC 23 - Apiloada com lançamento de concreto ACL3(1)
(Londrina/PR) 114
Figura 4.26: PC 24 - Apiloada com lançamento de concreto ACL3(2)
(Londrina/PR) 114
Figura 4.27: PC 25 - Apiloada com lançamento de concreto ACL3(3)
(Londrina/PR) 115
xxiv
Figura 4.28: PC 26 - Apiloada com apiloamento de concreto ACA3(1)
(Londrina/SP) 115
Figura 4.29: PC 27 - Apiloada com apiloamento de concreto ACA3(2)
(Londrina/SP) 116
Figura 4.30: PC 28 - Apiloada com apiloamento de concreto ACA3(3)
(Londrina/SP) 116
Figura 4.31: PC 29 - Apiloada com apiloamento de concreto ACA6(2)
(Londrina/SP) 117
Figura 4.32: PC 30 - Apiloada com apiloamento de concreto ACA6(3)
(Londrina/SP) 117
Figura 4.33: PC 31 - Apiloada de concreto CON-2 (Ilha Solteira/SP) 118
Figura 4.34: PC 32 - Apiloada de solo-cimento compactado SCC-1 (Ilha
Solteira/SP) 118
Figura 4.35: PC 33 - Apiloada de solo-cimento compactado SCC-2 (Ilha
Solteira/SP) 119
Figura 4.36: PC 34 - Apiloada de solo-cimento compactado SCC-3 (Ilha
Solteira/SP) 119
Figura 4.37: PC 35 - Apiloada de solo-cimento plástico SCP-2 (Ilha
Solteira/SP) 120
Figura 4.38: PC 36 - Apiloada de solo-cimento plástico SCP-3 (Ilha
Solteira/SP) 120
Figura 4.39: PC 37 - Escavada de concreto CON-1 (Ilha Solteira/SP) 121
Figura 4.40: PC 38 - Escavada de concreto CON-2 (Ilha Solteira/SP) 121
Figura 4.41: PC 39 - Escavada de concreto CON-3 (Ilha Solteira/SP) 122
Figura 4.42: PC 40 - Escavada de solo-cimento plástico SCP-1 (Ilha
Solteira/SP) 122
Figura 4.43: PC 41 - Escavada de solo-cimento plástico SCP-2 (Ilha
Solteira/SP) 123
Figura 4.44: PC 42 - Escavada de solo-cimento plástico SCP-3 (Ilha
Solteira/SP) 123
Figura 4.45: PC 43 - Escavada E1 (Brasília/DF) 121
xxv
Figura 4.46: Comparação gráfica entre a carga máxima atingida no ensaio e
a carga estimada pelo método para as PCs de Campinas 124
Figura 4.47: Comparação gráfica entre a carga máxima atingida no ensaio e
a carga estimada pelo método para as PCs de Recife e Vitória 124
Figura 4.48: Comparação gráfica entre a carga máxima atingida no ensaio e
a carga estimada pelo método para as PCs de Londrina 124
Figura 4.49: Comparação gráfica entre a carga máxima atingida no ensaio e
a carga estimada pelo método para as PCs de Ilha Solteira 125
Figura 4.50: Comparação gráfica entre a carga máxima atingida no ensaio e
a carga estimada pelo método para as PCs de Brasília 125
Figura 4.51: Análise baseada no limite estipulado 126
Figura 4.52: Situações de limitação da curva carga vs recalque 127
Figura 4.53: Relação Pmáx/(Qu)c da PC 1 130
Figura 4.54: Relação Pmáx/(Qu)c da PC 2 130
Figura 4.55: Relação Pmáx/(Qu)c da PC 3 130
Figura 4.56: Relação Pmáx/(Qu)c da PC 4 130
Figura 4.57: Relação Pmáx/(Qu)c da PC 5 130
Figura 4.58: Relação Pmáx/(Qu)c da PC 6 130
Figura 4.59: Relação Pmáx/(Qu)c da PC 7 131
Figura 4.60: Relação Pmáx/(Qu)c da PC 8 131
Figura 4.61: Relação Pmáx/(Qu)c da PC 9 131
Figura 4.62: Relação Pmáx/(Qu)c da PC 10 131
Figura 4.63: Relação Pmáx/(Qu)c da PC 11 131
Figura 4.64:: Relação Pmáx/(Qu)c da PC 12 131
Figura 4.65: Relação Pmáx/(Qu)c da PC 13 132
Figura 4.66: Relação Pmáx/(Qu)c da PC 14 132
Figura 4.67: Relação Pmáx/(Qu)c da PC 15 132
Figura 4.68: Relação Pmáx/(Qu)c da PC 16 132
Figura 4.69: Relação Pmáx/(Qu)c da PC 17 132
Figura 4.70: Relação Pmáx/(Qu)c da PC 18 132
Figura 4.71: Relação Pmáx/(Qu)c da PC 19 133
xxvi
Figura 4.72: Relação Pmáx/(Qu)c da PC 20 133
Figura 4.73: Relação Pmáx/(Qu)c da PC 21 133
Figura 4.74: Relação Pmáx/(Qu)c da PC 22 133
Figura 4.75: Relação Pmáx/(Qu)c da PC 23 133
Figura 4.76: Relação Pmáx/(Qu)c da PC 24 133
Figura 4.77: Relação Pmáx/(Qu)c da PC 25 134
Figura 4.78: Relação Pmáx/(Qu)c da PC 26 134
Figura 4.79: Relação Pmáx/(Qu)c da PC 27 134
Figura 4.80: Relação Pmáx/(Qu)c da PC 28 134
Figura 4.81: Relação Pmáx/(Qu)c da PC 29 134
Figura 4.82: Relação Pmáx/(Qu)c da PC 30 134
Figura 4.83: Relação Pmáx/(Qu)c da PC 31 135
Figura 4.84: Relação Pmáx/(Qu)c da PC 32 135
Figura 4.85: Relação Pmáx/(Qu)c da PC 33 135
Figura 4.86: Relação Pmáx/(Qu)c da PC 34 135
Figura 4.87: Relação Pmáx/(Qu)c da PC 35 135
Figura 4.88: Relação Pmáx/(Qu)c da PC 36 135
Figura 4.89: Relação Pmáx/(Qu)c da PC 37 136
Figura 4.90: Relação Pmáx/(Qu)c da PC 38 136
Figura 4.91: Relação Pmáx/(Qu)c da PC 39 136
Figura 4.92: Relação Pmáx/(Qu)c da PC 40 136
Figura 4.93: Relação Pmáx/(Qu)c da PC 41 136
Figura 4.94: Relação Pmáx/(Qu)c da PC 42 136
Figura 4.95: Relação Pmáx/(Qu)c da PC 43 137
Figura 4.96: Gráfico do atrito lateral 145
Figura 4.97: Exemplo de aplicação do método na estaca escavada
(DÉCOURT, 208) 147
Figura 4.98: Curva de desenvolvimento do limite superior do atrito lateral com
a deformação na PC 2 147
Figura 4.99: Curva de desenvolvimento do limite superior do atrito lateral com
a deformação na PC 3 147
xxvii
Figura 4.100: Curva de desenvolvimento do limite superior do atrito lateral com
a deformação na PC 4 148
Figura 4.101: Curva de desenvolvimento do limite superior do atrito lateral com
a deformação na PC 5 148
Figura 4.102: Curva de desenvolvimento do limite superior do atrito lateral com
a deformação na PC 6 148
Figura 4.103: Curva de desenvolvimento do limite superior do atrito lateral com
a deformação na PC 7 148
Figura 4.104: Curva de desenvolvimento do limite superior do atrito lateral com
a deformação na PC 8 149
Figura 4.105: Curva de desenvolvimento do limite superior do atrito lateral com
a deformação na PC 9 149
Figura 4.106: Curva de desenvolvimento do limite superior do atrito lateral com
a deformação na PC 15 149
Figura 4.107: Curva de desenvolvimento do limite superior do atrito lateral com
a deformação na PC 16 149
Figura 4.108: Curva de desenvolvimento do limite superior do atrito lateral com
a deformação na PC 17 150
Figura 4.109: Curva de desenvolvimento do limite superior do atrito lateral com
a deformação na PC 21 150
Figura 4.110: Curva de desenvolvimento do limite superior do atrito lateral com
a deformação na PC 22 150
Figura 4.111: Curva de desenvolvimento do limite superior do atrito lateral com
a deformação (PC 43 – Escavada) 150
Figura 4.112: Domínios de atrito lateral e valores medidos na instrumentação 152
xxviii
Lista de tabelas
xxix
Tabela 3.10: Resultados de sondagem SPT-T no CEEG/UEL
(CAMPOS, 2005) 86
Tabela 3.11: Características dos ensaios no CEEG/UEL 87
Tabela 3.12: Parâmetros médios dos ensaios de penetração (SEGANTINI,
2000) 89
Tabela 3.13: Características dos ensaios no Campo Experimental 91
Tabela 4.1: Dados principais das estacas ensaiadas 98
Tabela 4.2: Resultados obtidos nos ensaios e pelo Conceito de Rigidez 100
Tabela 4.3: Cargas máximas atingidas nos ensaios (Pmáx), cargas limite (Qu)
e o intervalo de análise 123
Tabela 4.4: Cargas máximas dos ensaios, cargas limite estimadas e as
respectivas porcentagens 128
Tabela 4.5: Relação entre a carga máxima aplicada no ensaio (Pmáx.) e as
cargas limites (Qu) 129
Tabela 4.6: Porcentagem de resultados dentro do intervalo estipulado 137
Tabela 4.7: Análise de variância 1 (entre Pmáx, I, II, III e IV) 138
Tabela 4.8: Resultados do Teste t para o nível de significância de 1% 138
Tabela 4.9: Classificação das estacas conforme sua instalação no terreno 139
Tabela 4.10: Valores de carga limite das estacas de deslocamento 140
Tabela 4.11: Análise de variância 2 (entre Pmáx, I, II, III e IV) 140
Tabela 4.12: Valores de cargas limites das estacas sem deslocamento 141
Tabela 4.13: Análise de variância 3 (entre Pmáx, I, II, III e IV) 141
Tabela 4.14: Valores de carga limite obtidos por ensaio lento 142
Tabela 4.15: Análise de variância 4 (entre Pmáx, I, II, III e IV) 143
Tabela 4.16: Valores de carga limite obtidos por ensaio rápido 143
Tabela 4.17: Análise de variância 5 (entre Pmáx, I, II, III e IV) 143
Tabela 4.18: Valores de carga limite obtidos por ensaio misto 144
Tabela 4.19: Análise de variância 6 (entre Pmáx, I, II, III e IV) 144
Tabela 4.20: Relação das estacas instrumentadas 146
Tabela 4.21: Valores medidos e calculados de Qsc 151
xxx
Lista de símbolos
∆Q - Acréscimo de carga
∆r - Acréscimo de recalque da ponta da estaca
∆s - Constante de deslocamentos por Massad
∆ρ - Constante de deslocamentos por Mazurkiewicz
A - Área da seção transversal da estaca
Al - Área lateral da estaca
Ap - Área da seção transversal da ponta da estaca
b - Representa o intercepto, no eixo dos recalques, da reta
obtida na escala semi-logarítmica no método de Van
der Veen modificado por Aoki
C - Valor de correção
C1 - Coeficiente angular da reta
C2 - Intercepto no eixo das ordenadas
d - Diâmetro do círculo circunscrito à estaca
dQ - Incrementos de carga
E - Módulo de elasticidade
F - Resultado do ANOVA
fck - Resistência característica
fsméd - Atrito unitário médio ou adesão média do solo ao longo
da estaca
gl - Graus de liberdade
xxxi
H0 - Hipótese da nulidade
H1 - Hipótese alternativa
k - Número de tratamentos
L - Comprimento da estaca
n - Número de dados
P - Carga na ponta da estaca por Van der Veen
P - Carga pelo método de Mazurkiewicz
Pmáx - Resistência última da estaca por Van der Veen
Pmáx. - Carga máxima atingida no ensaio
Pr - Carga de ruptura convencional pela NBR 6122/1996
Pu - Capacidade de carga de uma estaca isolada
Q - Carga
Qr - Carga de ruptura
Qs - Atrito lateral
Qsl - Limite superior (“upper bound”)
Qsu - Limite inferior (“lower bound”)
Qu - Carga de ruptura física ou carga limite
Quc - Carga de ruptura convencional da curva carga vs
recalque
(Qu)c - Carga de ruptura convencional do Gráfico de Rigidez
r - Recalque
R2 - Coeficiente de correlação
Rl - Atrito lateral
Rp - Resistência da ponta
2
s - Variância das diferenças
sel - Recalque elástico
t - Resultado do Teste t
z - Recalque da estaca causado por P pelo método de Van
der Veen
α - Coeficiente que define a forma da curva carga vs
recalque no método de Van der Veen
xxxii
α - Nível de siginificância
α' - Constante do método de Massad
β - Inclinação da reta por Massad
σp - Capacidade de carga da camada de solo que serve de
apoio a estaca
Ф - Diâmetro da estaca
Фeq - Diâmetro equivalente
xxxiii
Lista de abreviações
xxxiv
SQR - Soma dos Quadrados dos Resíduos
SQT - Soma dos Quadrados Total
SQTr - Soma dos Quadrados do Total de cada repetição
xxxv
Resumo
xxxvi
Abstract
The difficulty of reaching the rupture of the foundation elements in the static
loading made that along several decades several methods of extrapolation of the load –
settlement curve were suggested by many researchers, with the intent of determining
the load failure, such as the methods proposed by Van der Veen (1953), Mazurkiewics
(1972), Décourt (1996) and NBR 6122/1996. But the experience confirms that the
obtained results can vary considerably from one method to another. This work details
the Concept of Rigidity, proposed by Décourt (1996, 2008), a method that in the last
years it has been used by the geotechnical community and which the author claims as a
method that provides information on tip resistance and lateral friction, along with the
load at failure in common load tests, it means, without instrumentation. Whit the
interpretation results raised in bored piles, continuous flight auger, root, omega, driven
concrete, "hamered" and metal pile in six experimental fields localized in Campinas/SP,
Recife/PE, Vitória/ES, Londrina/PR, Ilha Solteira/SP and Brasilia/DF got satisfactory
values of conventional load failure in load tests carried to big movements and some
restrictions in load tests not carried to failure. The lateral friction results compared with
load tests on instrumented piles results show satisfactory values, it means, in the
domains.
Keywords: Static load tests; load failure; extrapolation of the load – settlement curve;
Concept of Rigidity
xxxvii
1. Introdução
Porém, pode-se afirmar que, para a maioria dos pesquisadores, o modo mais
confiável para prever a capacidade de carga é através da análise do comportamento da
curva carga vs recalque, obtido a partir de uma prova de carga, que, segundo Yassuda
(1985), é uma técnica bem antiga.
De acordo com Garcia (2006), grande parte das provas de carga não é levada à
ruptura física, fazendo-se necessária a adoção de métodos de extrapolação da curva
carga vs recalque.
2
2. Revisão bibliográfica
4
2.2. Estacas
Figura 2.3: Classificação dos principais métodos executivos de estacas (VELLOSO &
LOPES, 2002).
5
A NBR 6122/1996 descreve alguns tipos de fundação profunda:
• Estacas cravadas por percussão
• Estacas cravadas por prensagem
• Estacas escavadas, com injeção
• Estacas tipo broca
• Estacas apiloadas
• Estacas tipo Strauss
• Estacas escavadas
• Estacas tipo Frank
• Estacas mistas
• Estacas “hélice contínua”.
De acordo com Santos & Mota (2002), a qualidade de uma fundação em estacas
depende da integridade da estaca, assim como sua resistência estrutural e da
resistência do sistema solo-estaca.
6
2.3. Provas de carga
De acordo com Aoki & Alonso (2004), o Código de Defesa do Consumidor, lei no
8.078 de 11 de setembro de 1990, exige a comprovação da eficiência de produtos e
serviços de qualquer área de atividade no Brasil, incluindo o campo de atividades da
construção civil na área de fundações, através da seção IV que trata do tema “Das
Práticas Abusivas” pelo Artigo 39 item IV e VIII.
A norma NBR 6122/1996 apresenta, como objetivo maior das provas de carga, a
avaliação da deformação e da resistência do solo devido ao efeito de um carregamento.
Para interpretar uma prova de carga, a NBR 6122/1996 menciona que devem ser
avaliadas:
• A natureza do terreno
• A velocidade de carregamento
• A estabilização dos recalques.
Com base neste breve histórico, pode-se afirmar que as técnicas deste ensaio
são executadas há quase 80 anos no Brasil. Atualmente, a metodologia está
normatizada pela NBR 12.131/2006 “Estacas – Prova de Carga Estática – Método de
ensaio”, edição que cancelou e substituiu a NBR 12.131/1992 “Estacas – Prova de
Carga Estática”. A norma atual pode ser aplicada a todos os tipos de estacas, verticais
ou inclinadas, independentemente do processo de execução e instalação no terreno.
10
De acordo com Aoki (1997 apud SOARES, 2006), um carregamento é
considerado estático quando se leva um tempo infinito para atingir a carga (Q) em
incrementos de carga (dQ).
De acordo com Santos & Pereira (2002), as questões básicas que envolvem uma
prova de carga estática é o número de ensaios a realizar, a escolha do sistema de
reação, o tipo de carregamento e outros.
12
limitado de ensaios, gerando pouca representatividade. Analisando a Tabela 2.3, pode-
se verificar que a representatividade garante a qualidade da fundação.
Tabela 2.3: Probabilidade de escolher pelo menos 1 estaca defeituosa num universo de
100 estacas (FLEMING et al, 1992, apud SANTOS & PEREIRA, 2002).
Número de estacas Número de estacas Probabilidade de que pelo menos 1
defeituosas testadas estaca defeituosa seja escolhida
2 2 0,04 (1/25)
2 5 0,10 (1/10)
2 10 0,18 (1/5,5)
2 20 0,33 (1/3)
10 2 0,18 (1/5,5)
10 10 0,41/ (1/2,5)
10 10 0,65 (1/1,5)
2.4.1. Aparelhagem
14
O sistema de reação deve ser montado sobre elemento de fundação, de modo a
permitir o apoio do dispositivo de aplicação de carga, que aplicará o carregamento na
direção desejada.
O sistema de reação para provas de carga à compressão pode ser composto por
plataforma carregada (cargueira), por estruturas fixadas ao terreno através de
elementos tracionados (tirantes) ou por estacas de reação. Em provas de carga com
carregamentos transversais ou à tração, o sistema de reação pode ser de estruturas
existentes no próprio terreno ou outras estacas (estacas de reação).
15
A Figura 2.4.e e a Figura 2.4.f indicam sistemas de reação para provas de carga
à tração e horizontal, respectivamente.
Durante a prova de carga, são realizadas as leituras das cargas aplicadas, dos
deslocamentos e dos tempos correspondentes.
16
As cargas aplicadas no topo da estaca são medidas através de manômetro
instalado no sistema de alimentação do macaco hidráulico ou por uma célula de carga
que oferecem leituras mais precisas. A Figura 2.5 apresenta estes sistemas de
medição.
Figura 2.5: Sistema de medição para prova de carga de compressão (VELLOSO &
LOPES, 2002).
17
2.4.2. Procedimentos de ensaio
Segundo Velloso & Lopes (2002), a aplicação de carga no ensaio pode ser
dividido em três categorias:
• Carga controlada lenta (Figura 2.6.a) e rápida (Figura 2.6.b)
• Deformação controlada (Figura 2.6.c)
• Método do equilíbrio (Figura 2.6.d).
18
Figura 2.6: Curvas carga vs tempo e recalque tempo em diferentes procedimentos de
aplicação de carga (VELLOSO & LOPES, 2002).
19
realização da prova de carga e por ser uma forma mais realista de prever a carga de
ruptura e o recalque.
d) Ensaio Misto (lento seguido de rápido) – Este ensaio foi proposto por Alonso
(1997) em um trabalho que apresentava uma revisão da norma NBR
12.131/1992 e incorporado à atual NBR 12.131/2006. Este ensaio consiste
em incrementos iguais e sucessivos, até a carga 1,2 vezes a carga de
trabalho. Cada incremento de carga deve ser mantido até a estabilização dos
deslocamentos, por um tempo mínimo de 30 min. Os deslocamentos são
medidos imediatamente após cada aplicação de carga e aos 2 min, 4 min, 8
min, 15 min, 30 min, 1 h, 2 h, 3 h, 4 h etc., até a estabilização dos
21
deslocamentos. A estabilização é analisada através do desempenho da curva
tempo vs deslocamento, observando o momento em que a diferença entre as
duas leituras consecutivas corresponder a, no máximo, 5 % do deslocamento
total do mesmo estágio. A seguir, executa-se o ensaio exatamente como o
procedimento do ensaio rápido QML.
23
Figura 2.7: Curvas carga vs recalque com diferentes velocidades de tempo (LOPES,
1989).
24
2.5. Capacidade de carga
= + (2.1)
=
é
× + × (2.2)
Em que:
fs méd – Atrito unitário médio ou adesão média do solo ao longo da estaca
Al – Área lateral da estaca
σp – Capacidade de carga da camada de solo que serve de apoio à estaca
Ap – Área da seção transversal da ponta da estaca.
25
Em que:
Ф – Diâmetro da estaca
L – Comprimento da estaca.
Segundo Velloso & Lopes (2002), os métodos estáticos visam ao equilíbrio entre
a carga aplicada, o peso próprio do elemento de fundação e a resistência oferecida pelo
solo.
A norma NBR 6122/96 prevê que, a partir da capacidade de carga gerada por
provas de carga, obtém-se a carga admissível, aplicando o coeficiente de segurança
adequado. E define carga admissível sobre uma estaca isolada como “Força aplicada
sobre a estaca ou tubulão isolado, provocando apenas recalques que a construção
pode suportar sem inconvenientes e oferecendo, simultaneamente, segurança
satisfatória contra a ruptura ou o escoamento do solo ou do elemento estrutural de
fundação”.
Entretanto, Aoki e Cintra (2000) não aplicam o termo “carga admissível” a uma
estaca isolada, mas ao conjunto de todas as estacas de mesma seção transversal.
28
2.6. Ruptura do elemento de fundação
Figura 2.9: Exemplo de ruptura nítida (MENEGOTTO et al, 2001, apud NOGUEIRA,
2004).
Pela visão geotécnica, a NBR 6122/1996 analisa os casos sem ruptura nítida de
estacas de três formas:
• Não houve pretensão de romper a estaca
• A estaca resiste a uma carga maior a que se pode aplicar na prova
• A curva carga vs recalque não apresenta uma carga de ruptura, mas
apresenta um crescimento contínuo do recalque com a carga.
29
Nos dois primeiros casos, adota-se a extrapolação da curva carga vs recalque,
para avaliar a carga de ruptura por critérios consagrados da Mecânica dos Solos na
curva de primeiro carregamento. Para o terceiro caso, a própria norma indica um
método para estimar a carga de ruptura.
De acordo com Alonso (1991), a curva carga vs recalque pode delinear curvas
diversas. Na Figura 2.10, constam duas formas:
• Ao atingir o valor PR, o recalque se torna contínuo, demonstrando uma
ruptura nítida (Figura 2.10.a)
• Não define claramente a carga de ruptura, representando uma ruptura
convencional (Figura 2.10.b).
30
Fellenius (1980) afirma que considerar a ruptura através de recalques excessivos
pode não ser adequado e em Fellenius (1999) afirma que a ruptura é limitada ao atrito
lateral da estaca, inclusive para estacas de deslocamento.
Segundo Cintra & Aoki (1999), a ruptura física é caracterizada pelos recalques
teoricamente infinitos e a ruptura convencional pela imposição de um recalque
arbitrário.
∆
= ∆ = ∞ (2.3)
31
=
→ ∞ (2.4)
Sendo:
=
→ (2.5)
Mas, de acordo com Fellenius (1980), esta definição não considera a deformação
elástica da estaca, que pode ser considerável para estacas longas e insignificante para
estacas curtas.
32
2.7. Curva carga vs recalque
35
maior que a de ensaio, porém dependem da escala do gráfico e da
interpretação pessoal. Exemplo: Butler & Hoy (1977) e De Beer (1967).
d) Da forma matemática – que interpreta a curva carga vs recalque através de
formulação matemática. São os métodos mais utilizados e recomendados,
mesmo dependendo da interpretação pessoal. Exemplo: Van der Veen
(1953), Chin (1970), Mazurkiewics (1972) e Conceito de Rigidez apresentado
por Décourt (1996).
A definição proposta por Terzaghi e adotada pela Norma Inglesa, citada por
Niyama et al (1996), considera, através da curva carga vs recalque, a carga de ruptura
como a carga correspondente a 10% do diâmetro da ponta da estaca.
36
2.8.2. Código de Boston e Código de Nova Iorque
O método proposto por Van der Veen (1953) utiliza a forma exponencial,
ajustando os pontos da curva a uma função matemática, analisando a ruptura física,
correspondendo a recalques teoricamente infinitos.
Em que:
P – Carga na ponta da estaca
Pmáx – Resistência última da estaca
z – Recalque da estaca causado por P
α – Coeficiente que define a forma da curva carga vs recalque.
37
De acordo com Aoki & Alonso (1986), o coeficiente α depende das
características da estaca e da natureza do solo.
Figura 2.13: Curva carga vs recalque de Van der Veen (1953) (CINTRA & AOKI, 1999).
Adaptando a equação anterior, obtém-se uma reta que passa pela origem, se for
plotada em escala semilogarítmica de base neperiana (CINTRA & AOKI, 1999), a partir
de:
∝ = − (( − ) (2.8)
á&
Através dos pontos (P; z) obtidos na prova de carga, deve-se encontrar por
tentativas, experimentando valores diferentes de Pmáx, até obter uma reta no gráfico z
vs - ln (1 – P/Pmáx) como na Figura 2.14.
38
Figura 2.14: Solução gráfica da equação (ALONSO, 1991).
Segundo Velloso & Lopes (2002), as extrapolações pelo método de Van der
Veen (1953) são confiáveis apenas em casos que o recalque máximo alcançado na
prova de carga for, no mínimo, 1% da largura “B” da estaca.
39
De acordo com Niyama & Décourt (1994), o método de Van der Veen (1953)
pode ser aplicado somente nas seguintes condições:
• Ensaios que atingiram pelo menos 2/3 da carga de ruptura
• Estacas de deslocamento, pois os resultados da carga de ruptura em estacas
escavadas são subestimados
• Carregamento monotônico (carregamento crescente e aplicado uma única vez).
No entanto, Vianna & Cintra (2000) destacam que, em provas de carga que não
atingiram a ruptura, é difícil afirmar a proporção da carga de ruptura atingida.
Aoki (1976, apud CINTRA & AOKI, 1999) propôs uma melhora da regressão,
através da observação de que a reta não necessita obrigatoriamente de passar pela
origem do gráfico e propõe uma modificação da expressão de Van der Veen (1953)
para:
40
2.8.4. Housel (1956)
O método de Housel (1956, apud FELLENIUS, 2006), citado por Burin & Maffei
(1989), foi desenvolvido para estágios de cargas aplicadas em intervalos de tempo
constantes, baseado no aumento significativo dos recalques medidos na cabeça da
estaca na segunda metade do estágio de carregamento denominados “creep”,
colocados no gráfico contra as cargas aplicadas. Este gráfico fornecerá duas retas,
apresentadas na Figura 2.15, cuja interseção corresponde ao valor da “carga creep” ou
carga limite.
41
2.8.5. Brinch-Hansen (1963)
No critério dos 90%, citado por Fellenius (1980), a carga limite é a carga que
corresponde ao dobro do recalque medido para 90% desta carga, analisados através
da curva carga vs recalque.
Já no critério dos 80%, também citado por Fellenius (1980, 2001, 2006), a carga
limite é a carga que corresponde a 4 vezes o recalque medido para 80% desta carga,
verificados pela curva traçada no gráfico [(r1/2) /Q vs r] onde (r) é o recalque e (Q) a
carga, demonstrado na Figura 2.16. A carga limite corresponde ao ponto da curva (Qu;
ru) calculado por:
(
= (2.10)
..!0( ×0.
0
= 0. (2.11)
(
Em que:
C1 – Coeficiente angular da reta
C2 – Intercepto no eixo das ordenadas, quando o ponto (0,80. Qu; 0,25. ru) estiver
próximo à curva carga vs recalque.
42
Figura 2.16: Gráfico do critério dos 80% de Brinch-Hansen (NIYAMA et al, 1996).
O método De Beer (1967 apud FELLENIUS, 2006) e De Beer & Wallays (1972
apud FELLENIUS, 2006), citado também por Fellenius (1980, 2001), baseia-se em
plotar a curva carga vs recalque em escalas logarítmicas, cujos valores de carga mais
elevados tendem a cair sobre duas retas (uma pseudo-elástica e outra pseudoplástica),
mostradas na Figura 2.17. A interseção destas duas retas define a carga de ruptura.
O método de Fuller & Hoy (1970, apud FELLENIUS, 1980) propõe que a carga
de ruptura é a carga correspondente ao ponto da curva carga vs recalque tangente a
uma reta de inclinação 1,4 mm/kN (0,05 in/ton).
Burin & Maffei (1989) resumem o método em um sistema que apresenta uma
rigidez tangente menor que 7 kN/mm (20 ton/in).
De acordo com Niyama et al (1996), o método de Fuller & Hoy (1970) oferece
resultados subestimados para estacas longas.
O método de Chin (1970 apud ALONSO, 1991) e Chin (1971 apud ALONSO,
1991), citado por Fellenius (1980, 2001, 2006), Niyama et al (1996) considera que a
região próxima da ruptura da curva carga vs recalque seja hiperbólica.
= 1- ×
(2.12)
44
Em que:
Q – Carga aplicada
r - Recalque
a – Interseção
b – Coeficiente angular da reta obtida no gráfico (r/Q vs r) da Figura 2.18.
(
= (2.13)
-
2 = × ∆2 (2.14)
O método de Davisson (1972 apud FELLENIUS, 1980), citado por Alonso (1991),
Niyama et al (1996), Fellenius (2001, 2006), é muito utilizado na América do Norte,
principalmente em estacas ensaiadas através de carregamento rápido.
×9
= 34, 6 + 8+ (2.15)
(.7 ×:
47
Figura 2.20: Carga de ruptura segundo Davisson (ALONSO, 1991).
48
2.8.11. Butler & Hoy (1977)
No método de Butler & Hoy (1977 apud FELLENIUS, 1980), a carga de ruptura é
a carga resultante da interseção da reta da fase pseudo-elástica (paralela à linha de
compressão elástica da estaca) com a reta pseudoplástica, definida como a tangente à
curva com inclinação de 0,05 in/ton (1,4 mm/kN), conforme o exemplo apresentado na
Figura 2.21.
Figura 2.21: Carga de ruptura de acordo com os métodos de Fuller & Hoy (1970) e
Butler & Hoy (1977), (FELLENIUS, 1980).
49
2.8.12. Massad (1986)
O método proposto por Massad (1986) surgiu através da análise dos métodos
propostos por Van der Veen (1953) e por Mazurkiewicz (1972), na busca de um
procedimento livre dos inconvenientes de um e com a precisão do outro,
respectivamente.
= × ∆
(2.16)
<
= (( − ;
) (2.17)
=
;′ = (2.19)
∆
1( = ;′ + = (2.20)
;A
= (1=
(2.21)
Em que (α’) e (β) são obtidos pela regressão linear dos pontos (Qi, Qi+1) de
acordo com a Figura 2.23.
51
Figura 2.23: Carga de ruptura de Van der Veen pelo procedimento Massad (1986)
(PRESA & POUSADA, 2004).
× 9
= + (2.22)
×B 47
53
Segundo Almeida Neto (2002), o método da NBR 6122/1996 leva em
consideração as características da edificação através do seu recalque admissível, além
de considerar também as dimensões e a deformação elástica da fundação.
Q (MN)
0,000 0,500 1,000 1,500
0
20
Pontos da curva carga vs recalque
40
Quc
r (mm)
60 Reta de regressão
80 Ponto de regressão
100 Qsl
120
Ф
CDE = (7FGHI(7JK*L (2.23)
Em que:
Ф – Diâmetro (mm)
a – Previsão da curva (Log Q vs Log r) no ponto de regressão
b – Inclinação da curva (Log Q vs Log r) no ponto de regressão.
=
→ (2.25)
55
deformação infinita, a ruptura física nunca foi atingida. Portanto calcula-se a carga de
ruptura convencional no Gráfico de Rigidez (Qu)c (DÉCOURT, 2008).
PQ
MNO = R ST (mm) Equação (2.26)
Em que:
Q – Carga equivalente a 1,0 MN
L – Comprimento da estaca (m)
56
E – Módulo de elasticidade (GPa)
A – Área da seção transversal da estaca (m2).
1,2
0,6
Quc
0,4
Domínio do atrito lateral
0,2
0
0 0,5 1 1,5
Q (MN)
Para definir os pontos dos domínios adota-se a correlação que abrange o maior
número de pontos e o maior valor de R2, como na Figura 2.28 e 2.29.
57
Figura 2.28: Análise das diversas correlações para representar o domínio da ponta
(DÉCOURT, 2008).
58
Figura 2.29: Análise das diversas correlações para representar o domínio do atrito
lateral (DÉCOURT, 2008).
59
Décourt (2006) afirma que a carga definida como a carga correspondente a
rigidez nula, somente será aproximada em dois casos:
• Por atrito lateral, correspondente a relação linear (todas as estacas)
• Por ponta, linear para estacas de deslocamento e Log vs Log para estacas
escavadas (estacas de deslocamento).
Em que:
a – Intercepção do gráfico
b – Inclinação da curva.
60
Figura 2.30: Exemplos de estacas com atrito lateral predominante (DÉCOURT, 2008).
Segundo Décourt (1998, 2008), o gráfico de rigidez mostra duas situações típicas
distintas:
• As fundações que praticamente não rompem (estacas escavadas) (Figura
2.31.a)
• As fundações que rompem (estacas de deslocamento) que neste caso
definem claramente tanto a ruptura convencional quanto a ruptura física
(Figura 2.32.b).
61
Figura 2.31: Exemplo de fundações que não rompem (a) e de fundações que rompem
(b) (CAMPOS, 2005).
Nas fundações que não apresentam ruptura física, como as estacas escavadas
(estacões, barretes, Strauss e hélices contínuas), o gráfico de rigidez assume um
comportamento assintótico hiperbólico e a ruptura física é determinada através da
extrapolação.
Fellenius (2001) define a carga limite extrapolada (Qu) por Décourt (1996) como a
relação entre a interseção da reta com o eixo y (C2) e a inclinação da reta (C1).
0
= 0. (2.29)
(
0
= (*0. (2.30)
(
62
Em que:
Q – Carga aplicada
r – Recalque.
Se a prova de carga for levada a pequenos valores de RIG, pode ser usada
extrapolação linear ou logarítmica para estimar a ruptura física.
Quanto menor for a rigidez no ensaio, mais precisa será a estimativa da carga de
ruptura.
Figura 2.32: Prova de carga em bloco quadrado de fundação (1,0 x 1,0 m) (DÉCOURT,
2008).
63
3. Materiais e métodos
64
Neste trabalho, serão utilizados os testes paramétricos para comparação de
resultados, através do teste t (Student’s t-test) e da análise de variância.
X(
(éY)
= &((ã
1&. 1&4 1⋯1&
éY
)
(3.1)
65
Na análise de variância para grupos de mesmo tamanho (distribuição normal),
aplica-se o teste F a partir dos seguintes passos:
1o Passo:
a) Determinam-se os graus de liberdade (gl) dos grupos:
\\ = ] − ( (3.2)
\ = − ( (3.3)
\
= ( − () − (] − () = − ] (3.4)
2o passo:
a) Cálculo do valor de correção (C):
.
(∑ &)
0= (3.5)
66
.
_` = ∑ & − 0 (3.6)
∑ `.
_` =
−0 (3.7)
_`
a` = ]*(
(3.9)
_
a = *] (3.10)
g) Cálculo do valor F:
a`
b= (3.11)
a
3o Passo:
Comparar o F calculado apresentado na Tabela 3.1 com o valor Fcrit dado nas
Tabelas 1, 2 e 3 do Anexo A, no nível de significância estabelecida, observando os (k-1)
graus de liberdade no numerador e os (n –k) graus de liberdade no denominador.
67
Se F < Fcrit então aceito H0.
Se F > Fcrit então aceito H1.
3.1.2. Teste t
De acordo com Vieira (2006), o teste t também é utilizado para decidir entre a
hipótese da nulidade (H0) e a hipótese alternativa (H1) no estudo.
Este teste pode ser utilizado na comparação de dois grupos independentes (ou
seja, quando foi feito um experimento inteiramente ao acaso), ou nos estudos com
dados pareados (ou seja, quando foi feito um experimento em blocos).
Na análise deste trabalho, será adotado o teste t com dados pareados que
utilizam as unidades em blocos. Considera-se como dado pareado quando cada
unidade for utilizada duas vezes.
68
Este procedimento segue os seguintes passos:
a) Cálculo das diferenças (d) entre as observações pareadas:
= X( − X. (3.12)
c
b) Cálculo da média das diferenças (
):
c =
∑
(3.13)
(∑
).
∑
*
=
.
(3.14)
*(
c
= .
(3.15)
d
Quando o valor t calculado for igual ou maior que o valor crítico dado pela Tabela
1 do Anexo B, a hipótese de que as médias em comparação são iguais ao nível
considerado de significância é rejeitada.
69
3.2. Dados das provas de carga estáticas
Os dados levantados para este estudo são oriundos de ensaios estáticos com
carregamentos verticais à compressão, executados em solo na umidade natural e
levadas à que indicasse ruptura.
71
3.2.1. Provas de carga em Campinas/SP
72
O perfil geotécnico do Campo Experimental é composto de solo proveniente de
diabásio, coluvionar, diferenciado por uma camada superficial de argila silto-arenosa,
de alta porosidade, laterítica e colapsível de espessura média de 6,5 m. Pode-se
relacionar a porosidade ao intenso processo de intemperização desta camada,
ocorrendo o carreamento dos finos para os horizontes mais profundos, pelo processo
de lixiviação, seguida por uma camada composta por silte argilo-arenoso, residual de
diabásio, até 19 m de profundidade. O nível d’água encontra-se a cerca de 17,7 m de
profundidade. Entre 2,5 m e 6,0 m, o perfil apresenta uma camada constituída de uma
areia argilo-siltosa, fina a média, pouco compacta, marrom amarelada (laterita).
73
0 200 400 600 800
0 10 20 30
0
0
5
5
10
10
Profundidade (m)
Profundidade (m)
15
15
20
20
25
25
30
30
qc (MPa) - média fs (kPa) - média
74
3.2.1.3. Detalhes das provas de carga
A Figura 3.4 mostra a distribuição das estacas teste (exceto das metálicas e
raiz), das estacas de reação e das sondagens no Campo Experimental da UNICAMP.
75
Figura 3.4: Localização das estacas e das sondagens no Campo Experimental da
UNICAMP (ALBUQUERQUE, 2001).
77
Tabela 3.5: Carta Geotécnica do Recife (GUSMÃO FILHO, 1998, apud SOARES,
2006).
UNIDADES
IDADES LITOLOGIAS
LITOESTRATIGRÁFICAS
Areias quartzosas acidentadas
Aluviões
Intercaladas com argilas
Areias quartzosas brancas, com
HOLOCENO Terraço Marinho Holocênico
conchas
Argilas/silte cinza-escuro, com
Mangues
matéria orgânica
Areias quartzosas brancas com
PLEISTOCENO Terraço Marinho Pleistocênico
matéria orgânica na base
Areias feldspáticas avermelhadas
PLIOCENO - PLEISTOCENO Formação Barreiras intercaladas a argilas variegadas/
areias feldspáticas amareladas
Calcarenitos e calcários
CRETÁCIO SUPERIOR Formação Gramame
Dolomíticos creme/cinza
Arcósios conglomeráticos
CRETÁCIO INFERIOR Formação Cabo esverdeados intercalados a argilitos
verdes/vermelhos
PRÉ-CAMBRIANO Embasamento Cristalino Gnaisses graníticos e cataclasitos
78
Figura 3.5: Perfil geotécnico da área experimental do SESI-IBURA (SOARES, 2006).
A Figura 3.6 mostra a localização das estacas testes e das estacas de reação.
80
3.2.3. Provas de carga de Vitória/ES
81
Tabela 3.22: Perfil geotécnico individual da sondagem SPT da estaca EH1 (ALLEDI,
2004).
82
Tabela 3.23: Perfil geotécnico individual da sondagem SPT da estaca EH2 (ALLEDI,
2004).
83
3.2.3.3. Detalhes das provas de carga
A Figura 3.7 mostra a distribuição das estacas testes e das estacas de reação no
canteiro de obra.
85
Tabela 3.10: Resultados de sondagem SPT-T no CEEG/UEL (CAMPOS, 2005).
Profundidade (m) NSPT TMÁXIMO TMÍNIMO Tipo de solo
0–1 3 2 2
1–2 3 2 2
2–3 2 2 2 ARGILA SILTOSA POROSA MOLE
3–4 4 4 2 Vermelho escura
4–5 5 5 2
5–6 6 6 4
6–7 11 12 10
7–8 11 13 10
8–9 9 12 8
9 – 10 12 16 14 ARGILA SILTOSA POROSA MÉDIA a DURA
10 – 11 16 18 16 Vermelho escura
11 – 12 15 18 14
12 – 13 23 26 22
13 – 14 20 26 24
14 – 15 22 28 26
ARGILA SILTOSA RESIDUAL DURA
15 – 16 19 26 22
Variegada (vermelho claro)
16 – 17 31 40 40
17 – 18 28 24 22
ARGILA SILTOSA RESIDUAL DURA
18 – 19 21 20 18
Variegada (vermelho amarelado)
19 – 20 18 18 16
86
Tabela 3.11: Características dos ensaios no CEEG/UEL.
Dimensões Tipo de
PC* Estacas Tipo Sistema de reação
L (m) Ф(m) carregamento
23 ACL3(1) Apiloada com lançamento de concreto 3 0,20 Misto Estacas de reação
24 ACL3(2) Apiloada com lançamento de concreto 3 0,20 Misto Estacas de reação
25 ACL3(3) Apiloada com lançamento de concreto 3 0,20 Misto Estacas de reação
26 ACA3(1) Apiloada com apiloamento de concreto 3 0,20 Misto Estacas de reação
27 ACA3(2) Apiloada com apiloamento de concreto 3 0,20 Misto Estacas de reação
28 ACA3(3) Apiloada com apiloamento de concreto 3 0,20 Misto Estacas de reação
29 ACA6(2) Apiloada com apiloamento de concreto 6 0,20 Misto Estacas de reação
30 ACA6(3) Apiloada com apiloamento de concreto 6 0,20 Misto Estacas de reação
* Prova de carga
Figura 3.8: Locação das estacas teste e das estacas de reação no CEEG/UEL
(CAMPOS, 2005).
87
3.2.5. Provas de carga Ilha Solteira/SP
88
A Figura 3.9 apresenta o perfil geotécnico do Campo Experimental da FEIS. Os
resultados médios dos ensaios SPT-T e CPT são apresentados na Tabela 3.12.
99,37m 99,54m 99,88m 99,89m
0
1
2
3
4
5
6
7
8
Profundidade (m)
9
10
11
12
13 Areia fina e média, argilosa,
com raízes
14 Aterro de areia fina e média,
argilosa
15
Aterro de areia fina e média,
16 argilosa, com raízes
Figura 3.9: Perfil do solo do Campo Experimental da FEIS (CAVALVANTE et al, 2006).
89
A Figura 3.10 mostra as curvas com valores mínimos, médios e máximos dos
ensaios SPT e a Figura 3.11 dos ensaios CPT respectivamente.
91
Figura 3.12: Esquema de implantação das estacas apiloadas (SEGANTINI, 2000).
93
Figura 3.14: Perfil de solo característico do Campo Experimental da UNB (MOTA,
2003).
94
4. Apresentação, análise e discussão dos resultados
96
A Figura 4.2 apresenta o Gráfico de Rigidez, com a relação linear referente ao
domínio do atrito lateral, a parte curva correspondente ao domínio de ponta, os valores
a e b das duas equações e os coeficientes de correlação de cada ajuste. A carga de
ruptura convencional (Qu)c representada no quadro apresentado na Figura 4.2, é
estimada no Gráfico de Rigidez.
97
Tabela 4.1: Dados principais das estacas ensaiadas.
PC* Estaca Tipo L(m) Ф(m) E(GPa) Cidade/Estado
1 2 Pré-moldada protendida 14 0,18 25,0** Campinas/SP
2 1 Escavada conv. (sem lama bentonítica) 12 0,40 20,0** Campinas/SP
3 2 Escavada conv. (sem lama bentonítica) 12 0,40 20,0** Campinas/SP
4 3 Escavada conv. (sem lama bentonítica) 12 0,40 20,0** Campinas/SP
5 1 Hélice contínua 12 0,40 20,0** Campinas/SP
6 2 Hélice contínua 12 0,40 20,0** Campinas/SP
7 3 Hélice contínua 12 0,40 20,0** Campinas/SP
8 2 Ômega 12 0,40 25,0** Campinas/SP
9 3 Ômega 12 0,40 25,0** Campinas/SP
10 15 Metálica (TR-37) 18 0,138*** 210** Campinas/SP
11 16 Metálica (TR-37 duplo) 18 0,195*** 210** Campinas/SP
12 17 Metálica (W200 x 35,9) 12 0,205*** 210** Campinas/SP
13 18 Metálica (W250 x 32,7) 18,40 0,219*** 210** Campinas/SP
14 20b Metálica (TR-37 duplo) 12 0,195*** 210** Campinas/SP
15 1 Raiz 12 0,40 20,0** Campinas/SP
16 2 Raiz 12 0,40 20,0** Campinas/SP
17 3 Raiz 12 0,40 20,0** Campinas/SP
Pré-moldada centrifugada de ponta
18 E1 11,20 0,35 20,9 Recife/PE
fechada
Pré-moldada centrifugada de ponta
19 E2 11,20 0,35 20,9 Recife/PE
fechada
Pré-moldada centrifugada de ponta
20 E3 11,20 0,35 20,9 Recife/PE
fechada
21 EH1 Hélice contínua 8 0,40 20,0** Vitória/ES
22 EH2 Hélice contínua 12 0,40 20,0** Vitória/ES
23 ACL3(1) Apiloada com lançamento de concreto 3 0,20 24,0 Londrina/PR
24 ACL3(2) Apiloada com lançamento de concreto 3 0,20 24,0 Londrina/PR
25 ACL3(3) Apiloada com lançamento de concreto 3 0,20 24,0 Londrina/PR
26 ACA3(1) Apiloada com apiloamento de concreto 3 0,20 24,0 Londrina/PR
27 ACA3(2) Apiloada com apiloamento de concreto 3 0,20 24,0 Londrina/PR
28 ACA3(3) Apiloada com apiloamento de concreto 3 0,20 24,0 Londrina/PR
29 ACA6(2) Apiloada com apiloamento de concreto 6 0,20 24,0 Londrina/PR
30 ACA6(3) Apiloada com apiloamento de concreto 6 0,20 24,0 Londrina/PR
31 CON-2 Apiloada de concreto 6 0,20 25,0** Ilha Solteira/SP
32 SCC-1 Apiloada de solo-cimento compactado 6 0,20 25,0** Ilha Solteira/SP
33 SCC-2 Apiloada de solo-cimento compactado 6 0,20 25,0** Ilha Solteira/SP
34 SCC-3 Apiloada de solo-cimento compactado 6 0,20 25,0** Ilha Solteira/SP
35 SCP-2 Apiloada de solo-cimento plástico 6 0,20 25,0** Ilha Solteira/SP
36 SCP-3 Apiloada de solo-cimento plástico 6 0,20 25,0** Ilha Solteira/SP
37 CON-1 Escavada de concreto 10 0,32 31,4 Ilha Solteira/SP
38 CON-2 Escavada de concreto 10 0,32 31,4 Ilha Solteira/SP
39 CON-3 Escavada de concreto 10 0,32 31,4 Ilha Solteira/SP
40 SCP-1 Escavada de solo-cimento plástico 10 0,32 31,4 Ilha Solteira/SP
41 SCP-2 Escavada de solo-cimento plástico 10 0,32 31,4 Ilha Solteira/SP
42 SCP-3 Escavada de solo-cimento plástico 10 0,32 31,4 Ilha Solteira/SP
43 E1 Escavada 7,65 0,30 24,4 Brasília/DF
* Prova de carga ** Valores adotados *** Diâmetro equivalente
98
Pela Tabela 4.2 podem-se observar os valores das cargas máximas atingidas
nos ensaios (Pmáx.), o tipo de carregamento adotado no ensaio e a relação L/Φ
indicando que todas as estacas envolvidas na pesquisa são consideradas longas (L/Φ ≥
15).
99
As Figuras 4.3 a 4.44 apresentam as curvas carga vs recalque (a) e os Gráficos
de Rigidez (b) obtidos para cada prova de carga.
Q (MN)
0,000 0,100 0,200 0,300 1,2
0
1
Rigidez (MN/mm)
20
0,8 Q = 0,298 - 1,242 RIG
40 0,6 R2 = 0,9999
s(mm)
100 0
0 0,1 0,2 0,3 0,4
120 Q (MN)
Q (MN) 2,5
0,000 0,200 0,400 0,600 0,800
Q (MN) = 0,738 - 0,441 RIG
0 2 R2 = 0,9906
Rigidez (MN/mm)
20
1,5
40 LOG (Q) = - 0,256 - 0,041 LOG (RIG)
R2 = 1,0000
60 1 Quc = 0,657 MN
s(mm)
80
L = 12,00 m 0,5
100 Ф = 0,40 m
120 sel = 2,39 mm 0
Quc = 0,657 MN 0 0,2 0,4 0,6 0,8
140 Q (MN)
100
Q (MN)
0,000 0,200 0,400 0,600 0,800 1,6
LOG (Q) = - 0,193 - 0,008 LOG (RIG)
0 1,4 R2 = 1,0000
20 1,2 Quc = 0,664 MN
Rigidez (MN/mm)
1
40
Q = 0,669 - 1,007 RIG
0,8
60 R2 = 0,9917
s(mm)
0,6
80 L = 12,00 m
0,4
Ф = 0,40 m
100 sel = 2,39 mm 0,2
120 Quc = 0,664 MN 0
0 0,2 0,4 0,6 0,8
140 Q (MN)
Q (MN)
0,000 0,200 0,400 0,600 0,800 35
0 30
10 Q (MN) = 0,669 - 1,007 RIG
Rigidez (MN/mm)
25
20
20 R2 = 0,9917
30 Quc = 0,682 MN
15
s(mm)
40
50 LOG (Q) = - 0,227 - 0,094 LOG (RIG)
L = 12,00 m 10
R2 = 0,9849
60 Ф = 0,40 m 5
70 sel = 2,39 mm
Quc = 0,682 MN 0
80
0 0,2 0,4 0,6 0,8
90 Q (MN)
101
Q (MN)
0,000 0,500 1,000 1,500 20
0 18
10 16
Rigidez (MN/mm)
20 14
30 12
10 Q (MN) = 0,974 - 0,747 RIG
40 R2 = 0,9988
s(mm)
8
50
L = 12,00 m 6 LOG (Q) = -0,074 - 0,029 LOG (RIG)
60
Ф = 0,40 m 4 R2 = 1,0000
70
sel = 2,39 mm 2 Quc = 0,941 MN
80
Quc = 0,941 MN 0
90
0 0,5 1 1,5
100 Q (MN)
Q (MN)
0,000 0,500 1,000 1,500 3,5
0 3
Rigidez (MN/mm)
20 2,5
Q = 0,995 - 0,810 RIG
2 R2 = 0,9918
40
1,5
s(mm)
102
Q (MN)
0,000 0,500 1,000 1,500 3,5
0 3
10
Rigidez (MN/mm)
2,5
20 LOG (Q) = - 0,205 - 0,030 LOG (RIG)
30 2
40 R2=1,0000
1,5
s(mm)
50 Quc = 0,704 MN
60 L = 12,00 m 1
70 Ф = 0,40 m 0,5 R2 = 0,9959
sel = 2,39 mm
80 Q (MN) = 0,698 - 0,536 RIG
Quc = 0,704 MN 0
90
0 0,2 0,4 0,6 0,8
100 Q (MN)
Q (MN)
0,000 0,500 1,000 1,500 2,000 7
0 6
10
Rigidez (MN/mm)
5
20
4
Q (MN) = 1,451 - 1,301 RIG R2 = 0,9917
30
3
s(mm)
103
Q (MN)
0,000 0,500 1,000 1,500 2,000 2,5
0
5 2
LOG (Q) = 0,006 - 0,093 LOG (RIG)
Rigidez (MN/mm)
10
15 L = 12,00 m 1,5
R2 = 1,0000 Quc = 1,386 MN
20 Ф = 0,40 m Q (MN) = 1,470 - 1,684 RIG
s(mm)
sel = 1,91 mm 1
25
30 Quc = 1,386 MN
0,5 R2 = 0,9944
35
40
0
45
0 0,5 1 1,5 2
50 Q (MN)
Q (MN)
0,000 0,100 0,200 0,300 0,400 1,2
0
1
10
Rigidez (MN/mm)
Фeq = 0,138 m
0,4 Quc = 0,478 MN
40 sel = 2,87 mm
50 0,2
60 0
0 0,2 0,4 0,6 0,8
70 Q (MN)
104
Q (MN)
0,000 0,200 0,400 0,600 1,2
0
1
10
Rigidez (MN/mm)
0,8
20 Q = 0,728 - 3,305 RIG
0,6
30
s(mm)
R2 = 0,9147
0,4
40
L = 18,00 m
0,2 Quc = 0,623 MN
50 Фeq = 0,195 m
sel = 1,44 mm
60 0
0 0,2 0,4 0,6 0,8
70 Q (MN)
Q (MN)
0,000 0,200 0,400 0,600 1,2
0 LOG (Q) = - 0,618 - 0,089 LOG (RIG)
1
R2 = 0,9995
10
Rigidez (MN/mm)
105
Q (MN)
0,000 0,500 1,000 1,500 1,2
0
1
5 LOG (Q) = - 1,811 - 1,323 LOG (RIG)
Rigidez (MN/mm)
0,8
10 L = 18,40 m R2 = 0,6065 Quc = 0,963 MN
Фeq = 0,219 m 0,6
15
s(mm)
30 0
0 0,5 1 1,5
35 Q (MN)
Q (MN)
0,000 0,100 0,200 0,300 1,2 LOG (Q) = -0,800 - 0,085 LOG (RIG)
0
1
R2 = 1,0000 Quc = 0,231 MN
5
Rigidez (MN/mm)
0,8
10
0,6 Q (MN) = 0,230 - 0,392 RIG
15
s(mm)
0,4
20
R2 = 1,0000
L = 12,00 m 0,2
25
Фeq = 0,195 m
30 sel = 0,96 mm 0
Quc = 0,231 MN 0 0,1 0,2 0,3
35 Q (MN)
106
Q (MN)
0,000 0,500 1,000 1,500 1,2 LOG (Q) = - 0,070 - 0,036 LOG (RIG)
0
1 R2 = 1,0000 Quc = 0,973 MN
Rigidez (MN/mm)
10
0,8
L = 12,00 m
20 Ф = 0,40 m 0,6 Q (MN) = 0,444 - 0,449 RIG
s(mm)
sel = 2,39 mm
30 0,4
Quc = 0,973 MN R2 =0,2800
40 0,2
50 0
0 0,5 1 1,5
60 Q (MN)
Q (MN)
0,000 0,500 1,000 1,500 10
0 9
8
10
Rigidez (MN/mm)
7
L = 12,00 m 6
20
Ф = 0,40 m 5 Q (MN) = 0,890 - 0,252 RIG
30 sel = 2,39 mm R2 = 0,9660
s(mm)
4
Quc = 0,968 MN
40 3
LOG (Q) = - 0,077 - 0,039 LOG (RIG)
2 R2 = 1,000 Quc = 0,968 MN
50 1
60 0
0 0,5 1 1,5
70 Q (MN)
107
Q (MN)
0,000 0,500 1,000 1,500 10
0 9
8 Q (MN) = 0,930 - 0,468 RIG
10
Rigidez (MN/mm)
L = 12,00 m 7
20
Ф = 0,40 m 6 R2 = 0 9918
sel = 2,39 mm 5
30 Quc = 0,967 MN LOG (Q) = - 0,084 - 0,043 LOG (RIG)
s(mm)
4
40 3
R2 = 1,0000 Quc = 0,967 MN
2
50 1
60 0
0 0,5 1 1,5
70 Q (MN)
Q (MN)
0,000 0,050 0,100 0,150 1,2
0
1
10
Rigidez (MN/mm)
20 0,8
30 0,6 Q = 0,155 - 1,935 RIG
L = 11,20 m
s(mm)
40
Ф = 0,35 m 0,4 R2 = 0,9371 Quc = 0,146 MN
50
Sel = 2,78 mm
60 0,2
70
0
80
0 0,05 0,1 0,15 0,2
90 Q (MN)
108
Q (MN)
0,000 0,050 0,100 0,150 1,2
0 LOG (Q) = - 0,993 - 0,042 LOG (RIG)
1 R2 = 1,0000
5
Rigidez (MN/mm)
10 0,8 Quc = 0,129 MN
15 0,6
L = 11,20 m Q = 0,134 - 0,774 RIG
s(mm)
20
Ф = 0,35 m R2 = 0,9931
25 0,4
sel = 2,78 mm
30 Quc = 0,129 MN 0,2
35
0
40
0 0,05 0,1 0,15
45 Q (MN)
Q (MN)
0,000 0,050 0,100 0,150 1,6
0 1,4
10 1,2
Rigidez (MN/mm)
20 1
Q = 0,176 - 5,763 RIG
30 0,8
s(mm)
40 0,6 R2 = 0,9913
50 L = 11,20 m 0,4
Quc = 0,151 MN
Ф = 0,350 m 0,2
60
Sel = 2,78 mm
0
70
0 0,05 0,1 0,15 0,2
80 Q (MN)
109
Q (MN)
0,000 0,500 1,000 1,500 1,2
0 LOG (Q) = - 0,748 - 0,355 LOG (RIG)
1
Rigidez (MN/mm)
10 R2 = 0,8270
0,8
20 Quc = 0,737 MN
L = 8,00 m 0,6
s(mm)
Ф = 0,40 m
30 0,4
sel = 1,59 mm Q = 1,262 - 17,749 RIG
40
Quc = 0,718 MN
0,2
R2 = 0,9473
50 0
0 0,5 1 1,5
60 Q (MN)
Q (MN)
0,000 0,500 1,000 1,500 1,2 LOG (Q) = - 0,203 - 0,135 LOG (RIG)
0 R2 = 1,0000
1
Rigidez (MN/mm)
20 Quc = 1,029 MN
0,8
40 0,6
Q(MN) = 1,463 - 12,347 RIG
s(mm)
60 0,4 R2 = 0,9976
L = 12,00 m
80 Ф = 0,40 m 0,2
sel = 2,39 mm
100 Quc = 1,029 MN 0
0 0,5 1 1,5 2
120 Q (MN)
110
Q (MN)
0,000 0,050 0,100 0,150 0,200 1,4
0 1,2 LOG (Q) = - 1,098 - 0,091 LOG (RIG)
10
R2 = 1,0000
Rigidez (MN/mm)
1
20
30 0,8 Quc = 0,127 MN
40 0,6
s(mm)
50
L = 3,00 m 0,4 Q = 0,158 - 3,602 RIG
60 Ф = 0,20 m R2 = 0,9917
70 sel = 1,99 mm 0,2
80 Quc = 0,127 MN 0
90
0 0,05 0,1 0,15 0,2
100 Q (MN)
Q (MN)
0,000 0,050 0,100 0,150 1,2
0 LOG (Q) = - 1,094 - 0,042 LOG (RIG)
1 R2 = 1,0000
10
Rigidez (MN/mm)
Quc = 0,100 MN
0,8
20
30 0,6
s(mm)
111
Q (MN)
0,000 0,050 0,100 0,150 1,2 LOG (Q) = - 1,243 - 0,083 LOG (RIG)
0 R2 = 1,0000
1
10
Rigidez (MN/mm)
Quc = 0,089 MN
0,8
20
0,6
30
s(mm)
Q (MN)
LOG (Q) = - 1,184 - 0,084 LOG (RIG)
0,000 0,050 0,100 0,150 1,2
0 R2 = 0,9998
1
10
Rigidez (MN/mm)
Qu = 0,102 MN
0,8
20
30 0,6
s(mm)
112
Q (MN)
LOG (Q) = - 1,039 - 0,115 LOG (RIG)
0,000 0,050 0,100 0,150 0,200 1,2
0 R2 = 1,0000
1
Rigidez (MN/mm)
10 Quc = 0,160 MN
0,8
20
0,6
Q (MN) = 0,175 - 2,166 RIG
s(mm)
30 0,4
L = 3,00 m R2 = 0,9976
40 0,2
Ф = 0,20 m
50
sel = 1,99 mm
0
Quc = 0,160 MN
0 0,05 0,1 0,15 0,2
60 Q (MN)
Q (MN)
0,000 0,050 0,100 0,150 0,200 3,5
0 3
10
Rigidez (MN/mm)
2,5
Q (MN) = 0,150 - 0,596 RIG
20 2 R2 = 1,0000
30 1,5
s(mm)
113
Q (MN)
0,000 0,100 0,200 0,300 1,2
0
1
Rigidez (MN/mm)
20
0,8
40 0,6 Q (MN) = 0,299 - 2,382 RIG
R2 = 0,9975
s(mm)
60 L = 6,00 m 0,4
Ф = 0,20 m Quc = 0,267 MN
80 sel = 3,98 mm 0,2
100 0
0 0,1 0,2 0,3 0,4
120 Q (MN)
Q (MN)
0,000 0,050 0,100 0,150 1,4
0 1,2
LOG (Q) = - 0,978 - 0,017 LOG (RIG)
Rigidez (MN/mm)
10 1
R2 = 1,0000
0,8
20
0,6 Quc = 0,115 MN
s(mm)
30 L = 6,00 m
0,4
Ф = 0,20 m
40
sel = 3,98 mm 0,2 Q (MN) = 0,110 - 0,088 RIG
50 Quc = 0,115 MN 0 R2 = 0,9738
0 0,05 0,1 0,15
60 Q (MN)
114
Q (MN)
0,000 0,050 0,100 0,150 0,200 1,2
0 LOG (Q) = - 1,423 - 0,242 LOG (RIG)
1
R2 = 1,0000
10
Rigidez (MN/mm)
0,8
20 Quc = 0,128 MN
0,6
30
s(mm)
Q (MN)
0,000 0,050 0,100 0,150 1,2
0 LOG (Q) = - 1,484 - 0,173 LOG (RIG)
1 R2 = 1,0000
10
Rigidez (MN/mm)
L = 6,00 m 0,4
40 Q (MN) = 0,078 - 0,575 RIG
Ф = 0,20 m R2 = 1,0000
0,2
50 sel = 3,82 mm
Quc = 0,084 MN 0
60
0 0,05 0,1 0,15
70 Q (MN)
115
Q (MN)
0,000 0,050 0,100 1,2
0 LOG (Q) = - 1,372 - 0,093 LOG (RIG)
1 R2 = 1,0000
5
Rigidez (MN/mm)
10 0,8
Quc = 0,072 MN
15
0,6
s(mm)
20
25 0,4 Q (MN) = 0,074 - 0,863 RIG
L = 6,00 m
30 R2 = 1,0000
Ф = 0,20 m 0,2
35 sel = 3,82 mm
Quc = 0,072MN 0
40
0 0,02 0,04 0,06 0,08
45 Q (MN)
Q (MN)
0,000 0,050 0,100 0,150 1,2
0 LOG (Q) = - 2,068 - 0,393 LOG (RIG)
1
R2 = 1,0000
10
Rigidez (MN/mm)
0,8
20 Quc = 0,076 MN
0,6
30
s(mm)
116
Q (MN)
0,000 0,050 0,100 0,150 1,2 LOG (Q) = - 1,548 - 0,221 LOG (RIG)
0
1 R2 = 0,9949
Rigidez (MN/mm)
10
0,8 Qu = 0,093 MN
20 0,6
R2 = 0,9796
s(mm)
30 0,4
L = 6,00 m
Ф = 0,20 m Q (MN) = 0,048 - 0,088 RIG
40 0,2
sel = 3,82 mm
50 Quc = 0,093 MN 0
0 0,05 0,1 0,15
60 Q (MN)
Q (MN)
0,000 0,050 0,100 0,150 1,2
0 LOG (Q) = - 1,731 - 0,277 LOG (RIG)
1
5
Rigidez (MN/mm)
R2 = 0,9582
10 0,8
15 Quc = 0,084 MN
0,6
s(mm)
20
Q (MN) = 0,072 - 0,859 RIG
25 0,4
117
Q (MN)
0,000 0,200 0,400 0,600 0,800 3,5
0 3
Rigidez (MN/mm)
20 2,5 LOG (Q) = - 0,416 - 0,079 LOG (RIG)
R2 = 0,9903
2 Quc = 0,531 MN
40
1,5
s(mm)
Q (MN)
0,000 0,200 0,400 0,600 2,5
0
2
20
Rigidez (MN/mm)
1
Ф = 0,32 m Q (MN) = 0,502 - 1,671 RIG
80
sel = 1,98 mm 0,5
100 Quc = 0,486 MN R2 = 1,0000
120 0
0 0,2 0,4 0,6
140 Q (MN)
118
Q (MN)
0,000 0,200 0,400 0,600 0,800 4,5
0 4
3,5 LOG (Q) = - 0,443 - 0,108 LOG (RIG)
20
Rigidez (MN/mm)
3 R2 = 0,9986 Quc = 0,558 MN
40 2,5
60 2 Q (MN) = 0,565 - 1,554 RIG
s(mm)
L = 10,00 m 1,5
80 Ф = 0,32 m 1 R2 = 0,9953
100 sel = 1,98 mm 0,5
Quc = 0,558 MN
120 0
0 0,2 0,4 0,6 0,8
140 Q (MN)
Q (MN)
0,000 0,200 0,400 0,600 1,2 LOG (Q) = - 0,627 - 0,095 LOG (RIG)
0
1
10 R2 = 0,9879 Qu = 0,361 MN
Rigidez (MN/mm)
20 0,8
30
0,6
40 Q (MN) = 0,369 - 1,929 RIG
s(mm)
50 L = 10,00 m 0,4
60 Ф = 0,32 m R2 = 0,9919
70 0,2
sel = 1,98 mm
80 Quc = 0,361 MN 0
90 0 0,2 0,4 0,6
100 Q (MN)
119
Q (MN)
0,000 0,100 0,200 0,300 0,400 2,5
0
2
LOG (Q) = - 0,750 - 0,104 LOG (RIG)
Rigidez (MN/mm)
20
1,5 R2 =0,9908 Qu = 0,290 MN
40
s(mm)
1
60 L = 10,00 m Q (MN) = 0,333 - 4,564 RIG
Ф = 0,32 m
80 0,5
sel = 1,98 mm R2 = 0,9991
Quc = 0,290 MN
100 0
0 0,1 0,2 0,3 0,4
120 Q (MN)
Q (MN)
0,000 0,100 0,200 0,300 0,400 2,5
0
2
Rigidez (MN/mm)
1
60
Q (MN) = 0,325 - 4,944 RIG
80 L = 10,00 m 0,5
Ф = 0,32 m R2 = 0,9971
100 sel = 1,98 mm 0
Quc = 0,288 MN 0 0,1 0,2 0,3 0,4
120 Q (MN)
120
Q (MN)
0,000 0,100 0,200 0,300 0,400 1,2
0 LOG (Q) = - 0,811 - 0,137 LOG (RIG)
1
R2 = 1,0000 Quc = 0,291 MN
5
Rigidez (MN/mm)
0,8
10
15 L = 7,65 m 0,6
s(mm)
No caso das apiloadas de Londrina (provas de carga 23, 24, 28 e 29) e de Ilha
Solteira (PC 31), mesmo o solo da cota de apoio das estacas, ser em uma argila siltosa
121
porosa mole e uma areia fina e média grossa respectivamente, indicando uma baixa
resistência de ponta, os gráficos ajustaram-se bem na parte curva do gráfico (domínio
de ponta).
122
Tabela 4.3: Cargas máximas atingidas nos ensaios (Pmáx), cargas estimadas pelo
método (Qu)c e os intervalos de análise.
PC* Tipo Ensaio Pmáx. (kN) 0,80. Pmáx. ≤ (Qu)c ≤ 1,20. Pmáx. Qu (kN)
1 Pré-moldada protendida Lento 262 209,6 ≤ (Qu)c ≤ 314,4 277
2 Escavada convencional Lento 684 547,2 ≤ (Qu)c ≤ 820,8 657
3 Escavada convencional Lento 670 536,0 ≤ (Qu)c ≤ 804,0 664
4 Escavada convencional Lento 693 554,4 ≤ (Qu)c ≤ 831,6 682
5 Hélice contínua Lento 960 768,0 ≤ (Qu)c ≤ 1152,0 941
6 Hélice contínua Lento 975 780,0 ≤ (Qu)c ≤ 1170,0 969
7 Hélice contínua Lento 720 576,0 ≤ (Qu)c ≤ 864,0 704
8 Ômega Lento 1420 1136,0 ≤ (Qu)c ≤ 1704,0 1391
9 Ômega Lento 1320 1056,0 ≤ (Qu)c ≤ 1584,0 1386
10 Metálica (TR-37) Misto 380 304,0 ≤ (Qu)c ≤ 456,0 478**
11 Metálica (TR-37 duplo) Misto 450 360,0 ≤ (Qu)c ≤ 540,0 623**
12 Metálica (W200 x 35,9) Misto 380 304,0 ≤ (Qu)c ≤ 456,0 347
13 Metálica (W250 x 32,7) Misto 810 648,0 ≤ (Qu)c ≤ 972,0 963
14 Metálica (TR-37 duplo) Misto 240 192,0 ≤ (Qu)c ≤ 288,0 231
15 Raiz Lento 980 784,0 ≤ (Qu)c ≤ 1176,0 973
16 Raiz Lento 980 784,0 ≤ (Qu)c ≤ 1176,0 968
17 Raiz Lento 980 784,0 ≤ (Qu)c ≤ 1176,0 967
18 Pré-moldada centrifugada de ponta fechada Rápido 124 99,2 ≤ (Qu)c ≤ 148,8 146
19 Pré-moldada centrifugada de ponta fechada Rápido 129 103,2 ≤ (Qu)c ≤ 154,8 129
20 Pré-moldada centrifugada de ponta fechada Lento 115 92,0 ≤ (Qu)c ≤ 138,0 151**
21 Hélice contínua Lento 720 576,0 ≤ (Qu)c ≤ 864,0 737
22 Hélice contínua Lento 1100 880,0 ≤ (Qu)c ≤ 1320,0 1029
23 Apiloadas com lançamento de concreto Misto 137 109,6 ≤ (Qu)c ≤ 164,4 127
24 Apiloadas com lançamento de concreto Misto 104 83,2 ≤ (Qu)c ≤ 124,8 100
25 Apiloadas com lançamento de concreto Misto 96 76,8 ≤ (Qu)c ≤ 115,2 89
26 Apiloadas com apiloamento de concreto Misto 110 88,0 ≤ (Qu)c ≤ 132,0 102
27 Apiloadas com apiloamento de concreto Misto 168 134,4 ≤ (Qu)c ≤ 201,6 160
28 Apiloadas com apiloamento de concreto Misto 150 120,0 ≤ (Qu)c ≤ 180,0 147
29 Apiloadas com apiloamento de concreto Misto 250 200,0 ≤ (Qu)c ≤ 300,0 267
30 Apiloadas com apiloamento de concreto Misto 117 93,6 ≤ (Qu)c ≤ 140,4 115
31 Apiloada de concreto Lento 150 120,0 ≤ (Qu)c ≤ 180,0 128
32 Apiloada de solo-cimento compactado Lento 96 76,8 ≤ (Qu)c ≤ 115,2 84
33 Apiloada de solo-cimento compactado Lento 76 60,8 ≤ (Qu)c ≤ 91,2 72
34 Apiloada de solo-cimento compactado Rápido 88 70,4 ≤ (Qu)c ≤ 105,6 76
35 Apiloada de solo-cimento plástico Lento 108 86,4 ≤ (Qu)c ≤ 129,6 93
36 Apiloada de solo-cimento plástico Rápido 92 73,6 ≤ (Qu)c ≤ 110,4 84
37 Escavada de concreto Lento 570 456,0 ≤ (Qu)c ≤ 684,0 531
38 Escavada de concreto Rápido 520 416,0 ≤ (Qu)c ≤ 624,0 486
39 Escavada de concreto Rápido 620 496,0 ≤ (Qu)c ≤ 744,0 558
40 Escavada de solo-cimento plástico Lento 390 312,0 ≤ (Qu)c ≤ 468,0 361
41 Escavada de solo-cimento plástico Rápido 320 256,0 ≤ (Qu)c ≤ 384,0 290
42 Escavada de solo-cimento plástico Rápido 300 240,0 ≤ (Qu)c ≤ 360,0 288
43 Escavada Lento 270 216,0 ≤ (Qu)c ≤ 324,0 291
* Prova de carga **Resultados superestimados
123
Campinas/SP
1500
Figura 4.46: Comparação gráfica entre a carga máxima atingida no ensaio e a carga
estimada pelo método para as PCs de Campinas.
Recife/PE Vitória/ES
200 1500
Carga limite (kN)
0 0
19 20 18 21 22
Provas de carga (PC) Provas de carga (PC)
Carga máxima atingida Carga estimada Carga máxima atingida Carga estimada
Figura 4.47: Comparação gráfica entre a carga máxima atingida no ensaio e a carga
estimada pelo método para as PCs de Recife e Vitória.
Londrina/PR
300
Carga limite (kN)
200
100
0
23 24 25 26 27 28 29 30
Provas de carga (PC)
Carga máxima atingida Carga estimada
Figura 4.48: Comparação gráfica entre a carga máxima atingida no ensaio e a carga
estimada pelo método para as PCs de Londrina.
124
Ilha Solteira/SP
800
400
200
0
31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42
Provas de carga (PC)
Carga máxima atingida Carga estimada
Figura 4.49: Comparação gráfica entre a carga máxima atingida no ensaio e a carga
estimada pelo método para as PCs de Ilha Solteira.
Brasília/DF
300
Carga limite (kN)
290
280
270
260
250
43
Provas de carga (PC)
Carga máxima atingida Carga estimada
Figura 4.50: Comparação gráfica entre a carga máxima atingida no ensaio e a carga
estimada pelo método para as PCs de Brasília.
A Figura 4.51 indica que a maior parte dos resultados de carga limite (40 provas
de carga) apresentaram valores dentro do intervalo estipulado e o restante (3 provas de
carga) apresentou resultados acima do limite de 20%.
125
Cargas limite das 42 Provas de Carga
7%
Dentro do intervalo
Figura
ura 4.51: Análise baseada no limite estipulado.
Das três provas de carga que apresentaram resultados acima do limite de 20%, a
PC 10 (metálica TR-37)
37) excedeu o limite do intervalo em 5%, a PC 11 (metálica TR-37
TR
duplo) excedeu em 15% e a PC 20 (pré
(pré-moldada centrifugada de ponta fechada)
excedeu em 9%.
Verificou-se
se também que a velocidade de carregamento não influenciou os
resultados, pois as provas de carga 10 e 11 foram ensaiadas, com carregamento misto
e a prova de carga 20 com ccarregamento lento.
126
4.3. Provas de carga interrompidas prematuramente
Como a maior parte das provas de carga não é levada a grandes deslocamentos
que indiquem ruptura, o estudo de provas de carga interrompidas prematuramente é
essencial para avaliar o método em condições variadas de projetos.
127
A Tabela 4.4 apresenta a carga máxima aplicada na prova de carga (Pmáx.), as
cargas calculadas (Qu)c correspondentes as quatro situações e as porcentagens
correspondentes às cargas dos pontos limitados em relação a Pmáx..
128
Com base nos resultados de carga de ruptura obtidos nas situações I, II, III e IV e
adotando-se como parâmetro de análise que a relação entre a carga máxima aplicada
no ensaio (Pmáx.) e as cargas de ruptura estimadas (Qu)c deve estar entre 0,80 ≤ Pmáx./
(Qu)c ≤ 1,20, obtém-se os valores expostos na Tabela 4.5 e os histogramas das Figuras
4.63 a 4.104.
Tabela 4.5: Relação entre a carga máxima aplicada no ensaio (Pmáx.) e as cargas
estimadas (Qu)c.
PC Tipo Pmáx./(Qu)c(I) Pmáx./(Qu)c(II) Pmáx./(Qu)c(III) Pmáx./(Qu)c(IV)
1 Pré-moldada protendida 2 0,95 0,95 0,95 1,38*
2 Escavada conv. (sem lama bentonítica) 1 1,04 0,94 0,94 0,86
3 Escavada conv. (sem lama bentonítica) 2 1,01 1,02 1,05 1,05
4 Escavada conv. (sem lama bentonítica) 3 1,02 1,05 1,15 1,30*
5 Hélice contínua 1 1,02 1,00 1,00 0,75*
6 Hélice contínua 2 1,01 0,84 1,08 1,11
7 Hélice contínua 3 1,02 0,97 0,91 1,04
8 Ômega 2 1,02 0,91 1,01 1,05
9 Ômega 3 0,95 0,89 0,92 0,88
10 Metálica (TR-37) 15 0,79* 0,66* 0,63* 0,62*
11 Metálica (TR-37 duplo) 16 0,72* 0,68* 0,61* 0,47*
12 Metálica (W200 x 35,9) 17 1,10 1,10 1,10 0,99
13 Metálica (W250 x 32,7) 18 0,84 0,65* 0,67* 0,68*
14 Metálica (TR-37 duplo) 20b 1,04 0,78* 0,70* 0,79*
15 Raiz 1 1,01 0,29* 0,30* 3,59*
16 Raiz 2 1,01 0,88 0,87 0,85
17 Raiz 3 1,01 0,95 1,07 1,08
18 Pré-moldada centrifugada de ponta fechada E1 0,85 1,17 1,25* 1,25*
19 Pré-moldada centrifugada de ponta fechada E2 1,00 0,97 0,94 0,94
20 Pré-moldada centrifugada de ponta fechada E3 0,76* 0,90 1,02 1,40*
21 Hélice contínua EH1 0,98 0,88 0,69* 0,78*
22 Hélice contínua EH2 1,07 0,97 0,86 0,88
23 Apiloadas com lançamento de concreto ACL3(1) 1,08 1,04 0,93 0,91
24 Apiloadas com lançamento de concreto ACL3(2) 1,04 1,04 0,92 0,83
25 Apiloadas com lançamento de concreto ACL3(3) 1,08 1,05 0,94 0,93
26 Apiloadas com apiloamento de concreto ACA3(1) 1,08 1,06 1,01 1,15
27 Apiloadas com apiloamento de concreto ACA3(2) 1,05 0,99 1,07 1,11
28 Apiloadas com apiloamento de concreto ACA3(3) 1,02 0,96 1,02 1,12
29 Apiloadas com apiloamento de concreto ACA6(2) 0,94 0,82 0,77* 1,08
30 Apiloadas com apiloamento de concreto ACA6(3) 1,02 0,94 1,06 1,06
31 Apiloada de concreto CON-2 1,17 1,15 1,61* 1,88*
32 Apiloada de solo-cimento compactado SCC-1 1,14 1,16 1,03 1,81*
33 Apiloada de solo-cimento compactado SCC-2 1,06 0,94 1,31* 1,52*
34 Apiloada de solo-cimento compactado SCC-3 1,16 1,10 1,02 0,98
35 Apiloada de solo-cimento plástico SCP-2 1,16 1,16 1,15 1,13
36 Apiloada de solo-cimento plástico SCP-3 1,10 1,07 1,03 0,95
37 Escavada de concreto CON-1 1,07 1,07 0,97 1,05
38 Escavada de concreto CON-2 1,07 1,07 1,07 1,12
39 Escavada de concreto CON-3 1,11 1,11 1,04 1,17
40 Escavada de solo-cimento plástico SCP-1 1,08 1,07 0,94 1,15
41 Escavada de solo-cimento plástico SCP-2 1,10 1,10 1,01 1,00
42 Escavada de solo-cimento plástico SCP-3 1,04 1,04 0,86 0,69*
43 Escavada 0,93 0,88 0,46* 0,46*
* Valores fora do intervalo 0,80 ≤ Pmáx./(Qu)c ≤ 1,20
129
Pré-moldada protendida 2 Escavada convencional 1
I II III IV I II III IV
1,60 1,20
1,40 1,00
1,20
0,80
1,00
0,80 0,60
0,60 0,40
0,40
0,20 0,20
0,00 0,00
Pmáx/Pestimado Pmáx/Pestimado
130
Hélice contínua 3 Ômega 2
I II III IV I II III IV
1,10 1,10
1,05 1,05
1,00 1,00
0,95 0,95
0,90 0,90
0,85 0,85
0,80 0,80
Pmáx/Pestimado Pmáx/Pestimado
Ômega 3 Metálica 15
I II III IV I II III IV
1,20 1,20
1,00 1,00
0,80 0,80
0,60 0,60
0,40 0,40
0,20 0,20
0,00 0,00
Pmáx/Pestimado Pmáx/Pestimado
131
Metálica 18 Metálica 20b
I II III IV I II III IV
1,20 1,20
1,00 1,00
0,80 0,80
0,60 0,60
0,40 0,40
0,20 0,20
0,00 0,00
Pmáx/Pestimado Pmáx/Pestimado
Raiz 1 Raiz 2
I II III IV I II III IV
4,00 1,20
1,00
3,00
0,80
2,00 0,60
0,40
1,00
0,20
0,00 0,00
Pmáx/Pestimado Pmáx/Pestimado
0,80 1,00
0,80
0,60
0,60
0,40
0,40
0,20 0,20
0,00 0,00
Pmáx/Pestimado Pmáx/Pestimado
Nota-se que na maior parte (cerca de 70%) dos resultados fora do intervalo
proposto (0,8 ≤ Pmáx/(Qu)c ≤ 1,2) tendeu a relação Pmáx/(Qu)c < 1, que indica resultados a
favor da segurança.
138
Pelo Teste t, pode-se considerar que os resultados das situações I, II, III e IV são
iguais a Pmáx.
139
Os resultados de carga limite das estacas de deslocamento, apresentadas na
Tabela 4.10, são analisados na ANOVA 2 (entre Pmáx, I, II, III e IV). Os resultados e a
comparação entre o valor de F com o valor de Fcrit estão detalhados na Tabela 4.11.
140
No nível de significância de 1%, a hipótese de que as cargas de ruptura do
ANOVA 2 são iguais deve ser aceita.
141
4.3.3. Análise estatística entre tipos de carregamentos
Os valores de carga ruptura obtidos pelo ensaio lento, mostrados na Tabela 4.14,
são analisados pelo ANOVA 4 (entre Pmáx, I, II, III e IV) e a comparação entre o valor de
F com o valor de Fcrit estão detalhados nas Tabelas 4.15.
142
Tabela 4.15: Análise de variância 4 (entre Pmáx, I, II, III e IV).
Causas de variação GL SQ QM F Fcrit H0
Tratamentos 4 577961,31 144490,33 0,43 3,54 aceito
Resíduo 105 35374812,05 336902,97
Total 109 35952773,35
143
Os valores de carga de ruptura obtidos pelo ensaio misto, mostrados na Tabela
4.18, são analisados pelo ANOVA 6 (entre Pmáx, I, II, III e IV) e a comparação entre o
valor de F com o valor de Fcrit estão detalhados na Tabela 4.19.
144
4.4. Análise do atrito lateral
Através da Figura 4.96 pode-se observar o gráfico do atrito lateral, os três pontos
indicados correspondem ao recalque igual à 10, ao recalque igual à 10% do diâmetro e
ao recalque igual à 100. O limite superior do atrito lateral (Qsu) é a carga
correspondente ao deslocamento referente a 0,1.D no gráfico (Qs vs s).
145
As figuras que representam a curva carga vs recalque gerada pelas equações de
regressão obtidas a partir do Gráfico de Rigidez e que apresentam os limites do
domínio do atrito lateral (Qsl ≤ Qs ≤ Qsu) estão ilustradas no Anexo C, sendo:
146
Figura 4.97: Exemplo de aplicação do método na estaca escavada (DÉCOURT, 208).
Qs (MN) Qs (MN)
0 0,2 0,4 0,6 0,8 0 0,2 0,4 0,6 0,8
0 0
20 20
40 40
s(mm)
s(mm)
60 60
80 80
100 100
120 120
20 20
40 40
s(mm)
s(mm)
60 60
80 80
100 100
120 120
Qs (MN) Qs (MN)
0 0,5 1 1,5 0 0,2 0,4 0,6 0,8
0 0
20 20
40 40
s(mm)
s(mm)
60 60
80 80
100 100
120 120
148
Qs (MN) Qs (MN)
0 0,5 1 1,5 2 0 0,5 1 1,5 2
0 0
20 20
40 40
s(mm)
s(mm)
60 60
80 80
100 100
120 120
Qs (MN) Qs (MN)
0 0,2 0,4 0,6 0 0,5 1
0 0
20 20
40 40
s(mm)
s(mm)
60 60
80 80
100 100
120 120
149
Qs (MN) Qs (MN)
0 0,5 1 0 0,5 1 1,5
0 0
20 20
40 40
s(mm)
s(mm)
60 60
80 80
100 100
120 120
Qs (MN) Qs (MN)
0 0,5 1 1,5 0 0,1 0,2 0,3 0,4
0 0
20 20
40 40
s(mm)
s(mm)
60 60
80 80
100 100
120 120
150
Os dados de instrumentação fornecidos pela Tabela 4.21 são utilizados como
parâmetros para analisar os intervalos de variação do atrito lateral (Qsl ≤ Qs ≤ Qsu),
fornecidos pelo método em questão.
Analisando a Tabela 4.22, tem-se que nove resultados obtidos por meio de
instrumentação (64%) condizem com os resultados obtidos pelo método e cinco
resultados não correspondem aos intervalos, como apresentado no histograma da
Figura 4.112.
151
1500
1400
1300
1200
1100
1000
Carga (MN)
900
800
700
600
500
400
300
200
100
0
2 3 4 5 6 7 8 9 15 16 17 21 22 43
Provas de carga
Limite inferior do intervalo Valor medido na instrumentação Limite superior do intervalo
A maior parte dos ensaios nos quais os valores medidos por instrumentação
ficaram fora do domínio de atrito (4 ensaios), pode-se constatar que o valor medido
ficou acima do limite superior do domínio. Destes quatro ensaios, três são estacas raiz.
Mesmo com alguns valores fora dos intervalos, ficou claro que os limites de atrito
lateral e de ponta são indicativos aproximados, que podem tanto verificar resultados de
instrumentação como fornecer informações em projetos através de provas de carga
comuns.
152
5. Conclusões
Outro fato que possivelmente pode ter influenciado é que dos três ensaios que
mostraram resultados fora do intervalo, dois possuem relação Ф/L de 130 e 92
respectivamente.
153
Na análise das provas de carga interrompidas prematuramente, verificou-se que
as porcentagens de resultado dentro dos intervalos decresciam conforme diminuía a
extensão da curva carga vs recalque. Na pior situação, com as curvas limitadas entre
70 e 79% da carga máxima atingida no ensaio, 37% dos resultados apresentam-se fora
do intervalo e a maior parte com a carga estimada maior que a obtida no ensaio. Mas a
grande maioria dos resultados dentro do intervalo apresentaram carga estimada menor
que a máxima atingida no ensaio, o que pode ser um fator positivo com relação à
segurança.
154
Referências
155
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Politécnica da Universidade de São Paulo, São Paulo, 2002.
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12.131). Revista Solos e Rochas, São Paulo, v. 20, n. 1, p. 47-59, 1997.
157
BRANCO, C. J. M. C. Provas de carga dinâmica em estacas escavadas de pequeno
diâmetro com ponta modificada. 2006. 193p. Tese (Doutorado em Engenharia) –
Escola de Engenharia de São Carlos, Universidade de São Paulo, São Carlos, 2006.
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159
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Rigidez. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE MECÂNICA DOS SOLOS E
ENGENHARIA GEOTÉCNICA, XI COBRAMSEG, 1998, Brasília. Anais... Brasília:
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______. What capacity value to choose from the results a static loading test. Deep
Foundation Institute, Fulcrum, pp. 19-22, Winter 2001.
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163
106p. Tese (Doutorado em Agronomia) – Escola Superior de Agricultura Luiz de
Queiroz, Universidade de São Paulo, Piracicaba, 2005.
164
ESPECIAIS, I SEFE, 1985, São Paulo. Anais... São Paulo: ABMS, 1985, v.2, p. 215-
224.
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estacas verticais carregadas axialmente. Geotecnia, Lisboa, n. 23, p. 3-33, 1977.
165
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extrapolação de curvas carga x recalque. In: SEMINÁRIO DE ENGENHARIA DE
FUNDAÇÕES ESPECIAIS E GEOTECNIA, IV SEFE, 2000, São Paulo. Anais... São
Paulo: ABEF e ABMS, 2000, v.1, p. 85-92.
166
Apêndice A
167
Carga (kN) Carga (kN)
0 100 200 300 0 200 400 600 800
0 0
10 20
Recalque (mm)
Recalque (mm)
20 40
30 60
40 80
50 100
60 120
40 40
60 60
80 80
100 100
120 120
168
Carga (kN) Carga (kN)
0 500 1000 1500 0 500 1000 1500
0 0
10 10
20 20
Recalque (mm)
Recalque (mm)
30 30
40 40
50 50
60 60
70 70
80 80
90 90
Recalque (mm)
20
40 30
60 40
50
80
60
100 70
169
Carga (kN) Carga (kN)
0 500 1000 1500 0 100 200 300 400
0 0
5
5
Recalque (mm)
Recalque (mm)
10
10 15
15 20
25
20
30
25 35
Recalque (mm)
10 20
15 30
20 40
25 50
30 60
35 70
170
Carga (kN) Carga (kN)
0 500 1000 0 100 200 300
0 0
5 5
Recalque (mm)
Recalque (mm)
10 10
15 15
20 20
25 25
30 30
35 35
Recalque (mm)
20 20
30 30
40 40
50 50
60 60
171
Carga (kN) Carga (kN)
0 500 1000 1500 0 50 100 150
0 0
5
10
10
Recalque (mm)
Recalque (mm)
20 15
20
30
25
40 30
35
50
40
60 45
Recalque (mm)
20
15
30
20
40
25
30 50
35 60
40 70
172
Carga (kN) Carga (kN)
0 200 400 600 800 0 500 1000 1500
0 0
5 10
10 20
Recalque (mm)
Recalque (mm)
15 30
20
40
25
30 50
35 60
40 70
45 80
Recalque (mm)
20 20
30 30
40 40
50 50
60 60
173
Carga (kN) Carga (kN)
0 50 100 150 0 50 100 150
0 0
10 10
Recalque (mm)
Recalque (mm)
20 20
30 30
40 40
50 50
60 60
Recalque (mm)
20 20
30 30
40 40
50 50
60 60
174
Carga (kN) Carga (kN)
0 100 200 300 0 50 100 150
0 0
10 10
Recalque (mm)
Recalque (mm)
20 20
30 30
40 40
50 50
60 60
10 10
Recalque (mm)
Recalque (mm)
20 20
30 30
40 40
50 50
175
Carga (kN) Carga (kN)
0 20 40 60 80 0 50 100
0 0
5 5
10
Recalque (mm)
Recalque (mm)
10
15
20 15
25 20
30
25
35
40 30
45 35
Recalque (mm)
20 15
30 20
40 25
30
50 35
60 40
176
Carga (kN) Carga (kN)
0 200 400 600 0 200 400 600
0 0
20 20
Recalque (mm)
Recalque (mm)
40 40
60 60
80 80
100 100
Recalque (mm)
40 30
40
60
50
80 60
70
100
80
120 90
177
Carga (kN) Carga (kN)
0 100 200 300 400 0 100 200 300 400
0 0
20 20
Recalque (mm)
Recalque (mm)
40 40
60 60
80 80
100 100
Carga (kN)
0 100 200 300
0
1
Recalque (mm)
2
3
4
5
6
7
178
Apêndice B
Dados de Instrumentação
179
Dados de instrumentação das estacas de Campinas/SP
180
Tabela B.4: Valores de atrito lateral unitário máximo das estacas escavadas 1, 2 e 3
(ALBUQUERQUE, 2001).
Atrito lateral unitário máximo (kPa)
PC* Estaca
0–5m 5 – 12 m
2 1 39,0 44,3
3 2 20,5 53,5
4 3 35,0 45,5
Média 31,5 47,8
* Prova de carga
181
Tabela B.7: Valores de carga no topo, nos níveis instrumentados e porcentagem de
ponta (ALBUQUERQUE, 2001).
PC 6 – Hélice contínua 3
Carga no topo Carga no nível (kN)
% de ponta
(kN) 5m 11,1m 11,7m Ponta*
0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
60 18,8 2,2 0,7 0,0 0,0
120 43,8 5,9 2,2 0,0 0,0
240 97,0 16,1 5,5 0,0 0,0
360 159,7 28,6 11,4 2,6 0,7
480 230,1 44,9 20,6 8,2 1,7
600 288,0 58,1 28,0 12,6 2,1
660 317,0 66,5 34,3 17,9 2,7
720 342,0 76,1 41,2 23,0 3,2
* Valor extrapolado
Tabela B.8: Valores de atrito lateral unitário máximo das estacas hélice contínuas 1, 2 e
3 (ALBUQUERQUE, 2001).
Atrito lateral unitário máximo (kPa)
PC* Estaca
0–5m 5 – 12 m
5 1 80,4 47,1
6 2 79,5 52,8
7 3 68,5 36,3
Média 76,1 45,4
* Prova de carga
182
Tabela B.10: Valores de carga no topo, nos níveis instrumentados e porcentagem de
ponta (ALBUQUERQUE, 2001).
PC 9 – Ômega 3
Carga no topo Carga no nível (kN)
% de ponta
(kN) 5m 11,1m 11,7m Ponta*
0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
120 84,0 17,8 7,7 3,2 2,7
360 240,0 42,9 17,1 3,9 1,1
600 408,0 83,6 41,1 19,4 3,2
840 618,0 140,3 77,7 45,7 5,4
1080 835,0 217,7 136,8 95,4 8,8
1200 950,0 257,8 166,2 114,3 9,5
1320 1064,0 291,0 189,7 137,8 10,4
* Valor extrapolado
Tabela B.11: Valores de atrito lateral unitário máximo das estacas ômega 2 e 3
(ALBUQUERQUE, 2001).
Atrito lateral (kPa)
PC* Estaca
0 – 5 m 5 – 12 m
8 2 79,5**
9 3 45,4 107,9
* Prova de carga ** Trecho de 0 – 12m
183
Tabela B.13: Valores de carga no topo, nos níveis instrumentados e porcentagem de
ponta (NOGUEIRA, 2004).
PC 16 – Raiz 2
Carga no topo Carga no nível (kN) % de ponta
(kN) 5m 11,7m Ponta*
0 ---** 0,0 0,0 0,0
70 ---** 0,7 0,0 0,0
140 ---** 2,2 0,0 0,0
210 ---** 5,8 0,0 0,0
280 ---** 8,0 0,0 0,0
350 ---** 8,7 0,0 0,0
420 ---** 10,2 0,0 0,0
490 ---** 12,3 0,0 0,0
560 ---** 13,1 0,0 0,0
630 ---** 13,1 0,0 0,0
700 ---** 16,7 0,0 0,0
770 ---** 18,1 0,0 0,0
840 ---** 21,0 0,0 0,0
910 ---** 29,7 5,7 0,6
980 ---** 47,1 21,7 2,2
* Valor extrapolado ** Instrumentação perdida
184
Tabela B.15: Valores de atrito lateral unitário máximo das estacas hélice contínuas 1, 2
e 3 (NOGUEIRA, 2004).
Atrito lateral unitário máximo (kPa)
PC* Estaca
0–5m 5 – 12 m 0 – 12***
15 1 69,1 64,5 66,3
16 2 66,9** 66,9
17 3 67,3 64,3 65,5
* Prova de carga
** Trecho 0 – 12 m (instrumentação perdida)
*** Média ponderada entre os dois trechos
Tabela B.19: Valores de atrito lateral unitário máximo da estaca hélice contínua EH2
(ALLEDI, 2004).
Atrito lateral unitário máximo (kPa)
PC* Estaca
0,60 – 5,85 m 5,85 – 11,85 m
22 EH2 58,3 62,7
* Prova de carga
186
Anexo A
Valores de “F”
187
Tabela A.1: Valores de F para o nível de significância de 1% segundo o número
de graus de liberdade do numerador e do denominador
(SCHEFFÉ, 1959, apud VIEIRA, 2006).
o
N de gl do No de graus de liberdade (gl) do numerador
denomina-
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 12 15 20 24 30 40 60 120 ∞
dor
1 4052 5000 5403 5625 5764 5859 5928 5982 6022 6056 6106 6157 6209 6235 6261 6287 6313 6339 6366
2 98,5 99,0 99,2 99,2 99,3 99,3 99,4 99,4 99,4 99,4 99,4 99,4 99,4 99,5 99,5 99,5 99,5 99,5 99,5
3 34,1 30,8 29,5 28,7 28,2 27,9 27,7 27,5 27,3 27,2 27,1 26,9 26,7 26,6 26,5 26,4 26,3 26,2 26,1
4 21,2 18,0 16,7 16,0 15,5 15,2 15,0 14,8 14,7 14,5 14,4 14,2 14,0 13,9 13,8 13,7 13,7 13,6 13,5
5 16,3 13,3 12,1 11,4 11,0 10,7 10,5 10,3 10,2 10,1 9,89 9,72 9,55 9,47 9,38 9,29 9,20 9,11 9,02
6 13,7 10,9 9,78 9,15 8,75 8,47 8,26 8,10 7,98 7,87 7,72 7,56 7,40 7,31 7,23 7,14 7,06 6,97 6,88
7 12,2 9,55 8,45 7,85 7,46 7,19 6,99 6,84 6,72 6,62 6,47 6,31 6,16 6,07 5,99 5,91 5,82 5,74 5,65
8 11,3 8,65 7,59 7,01 6,63 6,37 6,18 6,03 5,91 5,81 5,67 5,52 5,36 5,28 5,20 5,12 5,03 4,95 4,86
9 10,6 8,02 6,99 6,42 6,06 5,80 5,61 5,47 5,35 5,26 5,11 4,96 4,81 4,73 4,65 4,57 4,48 4,40 4,31
10 10,0 7,56 6,55 5,99 5,64 5,39 5,20 5,06 4,94 4,85 4,71 4,56 4,41 4,33 4,25 4,17 4,08 4,00 3,91
11 9,65 7,21 6,22 5,67 5,32 5,07 4,89 4,74 4,63 4,54 4,40 4,25 4,10 4,02 3,94 3,86 3,78 3,69 3,60
12 9,33 6,93 5,95 5,41 5,06 4,82 4,64 4,50 4,39 4,30 4,16 4,01 3,86 3,78 3,70 3,62 3,54 3,45 3,36
13 9,07 6,70 5,74 5,21 4,86 4,62 4,44 4,30 4,19 4,10 3,96 3,82 3,66 3,59 3,51 3,43 3,34 3,25 3,17
14 8,86 6,51 5,56 5,04 4,69 4,46 4,28 4,14 4,03 3,94 3,80 3,66 3,51 3,43 3,35 3,27 3,18 3,09 3,00
15 8,68 6,36 5,42 4,89 4,56 4,32 4,14 4,00 3,89 3,80 3,67 3,52 3,37 3,29 3,21 3,13 3,05 2,96 2,87
16 8,53 6,23 5,29 4,77 4,44 4,20 4,03 3,89 3,78 3,69 3,55 3,41 3,26 3,18 3,10 3,02 2,93 2,84 2,75
17 8,40 6,11 5,18 4,67 4,34 4,10 3,93 3,79 3,68 3,59 3,46 3,31 3,16 3,08 3,00 2,92 2,83 2,75 2,65
18 8,29 6,01 5,09 4,58 4,25 4,01 3,84 3,71 3,60 3,51 3,37 3,23 3,08 3,00 2,92 2,84 2,75 2,66 2,57
19 8,18 5,93 5,01 4,50 4,17 3,94 3,77 3,63 3,52 3,43 3,30 3,15 3,00 2,92 2,84 2,76 2,67 2,58 2,49
20 8,10 5,85 4,94 4,43 4,10 3,87 3,70 3,56 3,46 3,37 3,23 3,09 2,94 2,86 2,78 2,69 2,61 2,52 2,42
21 8,02 5,78 4,87 4,37 4,04 3,31 3,64 3,51 3,40 3,31 3,17 3,03 2,88 2,80 2,72 2,64 2,55 2,46 2,36
22 7,95 5,72 4,82 4,31 3,99 3,76 3,59 3,45 3,35 3,26 3,12 2,98 2,83 2,75 2,67 2,58 2,50 2,40 2,31
23 7,88 5,66 4,76 4,26 3,94 3,71 3,54 3,41 3,30 3,21 3,07 2,93 2,78 2,70 2,62 2,54 2,45 2,35 2,26
24 7,82 6,61 4,72 4,22 3,90 3,67 3,50 3,36 3,26 3,17 3,03 2,89 2,74 2,66 2,58 2,49 2,40 2,31 2,21
25 7,77 5,57 4,68 4,18 3,85 3,63 3,46 3,32 3,22 3,13 2,99 2,85 2,70 2,62 2,54 2,45 2,36 2,27 2,17
26 7,72 5,53 4,64 4,14 3,82 3,59 3,42 3,29 3,18 3,09 2,96 2,81 2,66 2,58 2,50 2,42 2,33 2,23 2,13
27 7,68 5,49 4,60 4,11 3,78 3,56 3,39 3,26 3,15 3,06 2,93 2,78 2,63 2,55 2,47 2,38 2,29 2,20 2,10
28 7,64 5,45 4,57 4,07 3,75 3,53 3,36 3,23 3,12 3,03 2,90 2,75 2,60 2,52 2,44 2,35 2,26 2,17 2,06
29 7,60 5,42 4,54 4,04 3,73 3,50 3,33 3,20 3,09 3,00 2,87 2,73 2,57 2,49 2,41 2,33 2,23 2,14 2,03
30 7,56 5,39 4,51 4,02 3,70 3,47 3,30 3,17 3,07 2,98 2,84 2,70 2,55 2,47 2,39 2,30 2,21 2,11 2,01
40 7,31 5,18 4,31 3,83 3,51 3,29 3,12 2,99 2,89 2,80 2,66 2,52 2,37 2,29 2,20 2,11 2,02 1,92 1,80
60 7,08 4,98 4,13 3,65 3,34 3,12 2,95 2,82 2,72 2,63 2,50 2,35 2,20 2,12 2,03 1,94 1,84 1,73 1,60
120 6,85 4,79 3,95 3,48 3,17 2,96 2,79 2,66 2,56 2,47 2,34 2,19 2,03 1,95 1,86 1,79 1,66 1,53 1,38
∞ 6,63 4,61 3,78 3,32 3,02 2,80 2,64 2,51 2,41 2,32 2,18 2,04 1,88 1,79 1,70 1,59 1,47 1,32 1,00
Interpolações devem ser feitas com base nos recíprocos dos graus de liberdade
(interpolação harmônica).
188
Anexo B
Valores de “t”
189
Tabela B.1: Valores de t segundo o nível de significância e os graus de liberdade do
resíduo (THEIL, 1971, apud VIEIRA, 2006).
Número de graus Nível de significância para o teste bilateral (α)
de liberdade 0,01 0,05 0,10
1 63,657 12,706 6,314
2 9,925 4,303 2,920
3 5,841 3,182 2,353
4 4,604 2,776 2,132
5 4,032 2,571 2,015
6 3,707 2,447 1,943
7 3,499 2,365 1,895
8 3,355 2,306 1,860
9 3,250 2,262 1,833
10 3,169 2,228 1,812
11 3,106 2,201 1,796
12 3,055 2,179 1,782
13 3,012 2,160 1,771
14 2,977 2,145 1,761
15 2,947 2,131 1,753
16 2,921 2,120 1,746
17 2,898 2,110 1,740
18 2,878 2,101 1,734
19 2,861 2,093 1,729
20 2,845 2,086 1,725
21 2,831 2,080 1,721
22 2,819 2,074 1,717
23 2,807 2,069 1,714
24 2,797 2,064 1,711
25 2,787 2,060 1,708
26 2,779 2,056 1,706
27 2,771 2,052 1,703
28 2,763 2,048 1,701
29 2,756 2,045 1,699
30 2,750 2,042 1,697
40 2,704 2,021 1,684
60 2,660 2,000 1,671
120 2,617 1,980 1,658
∞ 2,576 1,960 1,645
Interpolações devem ser feitas com base nos recíprocos dos graus de liberdade
(interpolação harmônica).
190
Anexo C
191
Q (MN) Q (MN)
0,000 0,100 0,200 0,300 0,000 0,200 0,400 0,600 0,800
0 0
10 20
0,594 ≤ Qs ≤ 0,730
20 40
s(mm)
Qs = (Qsl + Qsu) / 2
s(mm)
30 60 Qs = (0,594 + 0,730) / 2 = 0,662 MN
Qs ≈ 0,277 MN
40 80
50 100
60 120
Figura C.1: Curva carga vs recalque Figura C.2: Curva carga vs recalque
gerada pelas equações de regressão e gerada pelas equações de regressão e
limites do domínio do atrito lateral - PC limites do domínio do atrito lateral - PC
1. 2.
Q (MN) Q (MN)
0,000 0,200 0,400 0,600 0,800 0,000 0,200 0,400 0,600 0,800
0 0
20 10
20
40
30
s(mm)
s(mm)
60 0,602 ≤ Qs ≤ 0,664
Qs = (Qsl + Qsu) / 2 40
Qs = (0,650 + 0,656) / 2 = 0,653 MN Qs = (Qsl + Qsu) / 2 = (0,602 + 0,664) / 2
80
50 Qs = 0,633 MN
100 60
120 70
Figura C.3: Curva carga vs recalque Figura C.4: Curva carga vs recalque
gerada pelas equações de regressão e gerada pelas equações de regressão e
limites do domínio do atrito lateral - PC limites do domínio do atrito lateral - PC
3. 4.
192
Q (MN) Q (MN)
0,000 0,500 1,000 1,500 0,000 0,500 1,000 1,500
0 0
10 10
20 20
30 30
0,956 ≤ Qs ≤ 0,975
0,889 ≤ Qs ≤ 0,956
s(mm)
s(mm)
40 40
Qs = (Qsl + Qsu) / 2 =
50 Qs = (Qsl + Qsu) / 2 = 50 (0,956 + 0,975) / 2 =
60 (0,889 + 0,956) / 2 = 60
Qs = 0,965 MN
70 Qs = 0,922 MN 70
80 80
90 90
Figura C.5: Curva carga vs recalque Figura C.6: Curva carga vs recalque
gerada pelas equações de regressão e gerada pela equação de regressão e
limites do domínio do atrito lateral - PC limites do domínio do atrito lateral - PC
5. 6.
Q (MN) Q (MN)
0,000 0,200 0,400 0,600 0,800 0,000 0,500 1,000 1,500
0 0
10
10
20
30 20
0,655 ≤ Qs ≤ 0,689
40 30
s(mm)
s(mm)
Figura C.7: Curva carga vs recalque Figura C.8: Curva carga vs recalque
gerada pelas equações de regressão e gerada pelas equações de regressão e
limites do domínio do atrito lateral - PC limites do domínio do atrito lateral - PC
7. 8.
193
Q (MN) Q (MN)
0,000 0,500 1,000 1,500 0,000 0,100 0,200 0,300 0,400
0 0
5
5
10 Qs ≈ 0,478 MN
10 1,158 ≤ Q ≤ 1,410
15
s(mm)
s(mm)
Qs = (Qsl + Qsu) / 2 = (1,158 + 1,410) / 2
15 20
Qs = 1,284 MN
25
20
30
25 35
Figura C.9: Curva carga vs recalque Figura C.10: Curva carga vs recalque
gerada pelas equações de regressão e gerada pela equação de regressão e
limites do domínio do atrito lateral - PC limites do domínio do atrito lateral - PC
9. 10.
Q (MN) Q (MN)
0,000 0,200 0,400 0,600 0,000 0,100 0,200 0,300 0,400
0 0
5 10
10 20
Qs ≈ 0,623 MN
15 30
s(mm)
s(mm)
0,303 ≤ Q ≤ 0,371
20 40
Qs = (Qsl + Qsu) / 2 = (0,291+0,375) / 2
25 50
Qs = 0,333 MN
30 60
35 70
Figura C.11: Curva carga vs recalque Figura C.12: Curva carga vs recalque
gerada pela equação de regressão e gerada pelas equações de regressão e
limites do domínio do atrito lateral – PC limites do domínio do atrito lateral - PC
11. 12.
194
Q (MN) Q (MN)
0,000 0,200 0,400 0,600 0,800 1,000 0,000 0,100 0,200 0,300
0 0
5 5
10 10
15 15
s(mm)
s(mm)
0,065 ≤ Q ≤ 0,360
20 20 0,190 ≤ Q ≤ 0,225
Qs = (Qsl + Qsu) / 2 = (0,065+0,360) / 2 = 0,212 MN
25 25 Qs = (Qsl + Qsu) / 2 =
30 30 (0,190+0,225) / 2 = 0,207 MN
35 35
Figura C.13: Curva carga vs recalque Figura C.14: Curva carga vs recalque
gerada pelas equações de regressão e gerada pelas equações de regressão e
limites do domínio do atrito lateral - PC limites do domínio do atrito lateral - PC
13. 14.
Q (MN)
0,000 0,500 1,000 1,500
Q (MN)
-30 0
-20
10
-100,000 0,500 1,000 1,500
0 20
0,885 ≤ Q ≤ 0,896
s(mm)
s(mm)
10
30
20 Qs = (Qsl + Qsu) / 2 =
(0,885 + 0,896) / 2 =
30 40
40 Qs = 0,890 MN
0,439 ≤ Q ≤ 0,899 50
50
Qs = (Qsl + Qsu) / 2 = (0,439+0,899) / 2 = 0,669 MN
60 60
Figura C.15: Curva carga vs recalque Figura C.16: Curva carga vs recalque
gerada pelas equações de regressão e gerada pelas equações de regressão e
limites do domínio do atrito lateral - PC limites do domínio do atrito lateral - PC
15. 16.
195
Q (MN) Q (MN)
0,000 0,500 1,000 1,500 0,000 0,050 0,100 0,150
0 0
5
10
10
20 15
0,893 ≤ Q ≤ 0,920
s(mm)
s(mm)
20
30 Qs ≈ 0,146 MN
Qs = (Qsl + Qsu) / 2 = 25
(0,893 + 0,920) / 2 =
40 30
Qs = 0,906 MN 35
50
40
60 45
Figura C.17: Curva carga vs recalque Figura C.18: Curva carga vs recalque
gerada pelas equações de regressão e gerada pela equação de regressão e
limites do domínio do atrito lateral - PC limites do domínio do atrito lateral - PC
17. 18.
Q (MN) Q (MN)
0,000 0,050 0,100 0,150 0,000 0,050 0,100 0,150
0 0
5 10
10
20
15 0,118 ≤ Q ≤ 0,131 Qs ≈ 0,151 MN
30
s(mm)
s(mm)
20 Qs = (Qsl + Qsu) / 2 =
(0,118 + 0,131) / 2 =
40
25
Qs = 0,120 MN
50
30
35 60
40 70
Figura C.19: Curva carga vs recalque Figura C.20: Curva carga vs recalque
gerada pela equação de regressão e gerada pela equação de regressão e
limites do domínio do atrito lateral - PC limites do domínio do atrito lateral - PC
19. 20.
196
Q (MN) Q (MN)
0,000 0,200 0,400 0,600 0,800 0,000 0,500 1,000 1,500
0 0
5 10
10 20
15
30
s(mm)
s(mm)
20 0,893 ≤ Q ≤ 1,118
0,416 ≤ Q ≤ 0,874 40
25
50 Qs = (Qsl + Qsu) / 2 =
30 Qs = (Qsl + Qsu) / 2 =
(0,893+1,118) / 2 =
(0,416 + 0,874) / 2 =
35 60
Qs = 0,100 MN
40 Qs = 0,645 MN 70
45 80
Figura C.21: Curva carga vs recalque Figura C.22: Curva carga vs recalque
gerada pela equação de regressão e gerada pelas equações de regressão e
limites do domínio do atrito lateral - PC limites do domínio do atrito lateral - PC
21. 22.
Q (MN) Q (MN)
0,000 0,050 0,100 0,150 0,000 0,050 0,100 0,150
0 0
10 10
20 20
0,096 ≤ Q ≤ 0,101
0,119 ≤ Q ≤ 0,134
s(mm)
s(mm)
30 30 Qs = (Qsl + Qsu) / 2 =
Qs = (Qsl + Qsu) / 2 = (0,119 + 0,134) / 2
(0,096 + 0,101) / 2 =
40 40
Qs = 0,126 MN
Qs = 0,098 MN
50 50
60 60
Figura C.23: Curva carga vs recalque Figura C.24: Curva carga vs recalque
gerada pela equação de regressão e gerada pela equação de regressão e
limites do domínio do atrito lateral - PC limites do domínio do atrito lateral - PC
23. 24.
197
Q (MN) Q (MN)
0,000 0,050 0,100 0,150 0,000 0,050 0,100 0,150
0 0
10 10
20 20
s(mm)
s(mm)
30 30
40 40
0,082 ≤ Q ≤ 0,091 0,093 ≤ Q ≤ 0,102
50 50
Qs = (Qsl + Qsu) / 2 = (0,082 + 0,091) / 2 = 0,090 MN Qs = (Qsl + Qsu) / 2 = (0,093+0,102) / 2 = 0,097 MN
60 60
Figura C.25: Curva carga vs recalque Figura C.26: Curva carga vs recalque
gerada pelas equações de regressão e gerada pelas equações de regressão e
limites do domínio do atrito lateral - PC limites do domínio do atrito lateral - PC
25. 26.
Q (MN) Q (MN)
0,000 0,050 0,100 0,150 0,200 0,000 0,050 0,100 0,150 0,200
0 0
5 10
10
20
0,148 ≤ Q ≤ 0,158
15 0,142 ≤ Q ≤ 0,146
s(mm)
s(mm)
30
Qs = (Qsl + Qsu) / 2 = (0,148+0,158) / 2 = 0,153 MN
20 Qs = (Qsl + Qsu) / 2 =
40 (0,142 + 0,146) / 2 =
25
Qs = 0,144 MN
30 50
35 60
Figura C.27: Curva carga vs recalque Figura C.28: Curva carga vs recalque
gerada pelas equações de regressão e gerada pelas equações de regressão e
limites do domínio do atrito lateral - PC limites do domínio do atrito lateral - PC
27. 28.
198
Q (MN) Q (MN)
0,000 0,100 0,200 0,300 0,000 0,050 0,100 0,150
0 0
10 10
20 20
0,108 ≤ Q ≤ 0,110
s(mm)
s(mm)
30 Qs ≈ 0,267 MN 30
Qs = (Qsl + Qsu) / 2 = (0,108+0,110) / 2 = 0,109 MN
40 40
50 50
60 60
Figura C.29: Curva carga vs recalque Figura C.30: Curva carga vs recalque
gerada pelas equações de regressão e gerada pelas equações de regressão e
limites do domínio do atrito lateral - PC limites do domínio do atrito lateral - PC
29. 30.
Q (MN) Q (MN)
0,000 0,050 0,100 0,150 0,200 0,000 0,050 0,100 0,150
0 0
5 5
10 10
15 15
20 0,102 ≤ Q ≤ 0,115 20
s(mm)
s(mm)
25 25 0,070 ≤ Q ≤ 0,076
Qs = (Qsl + Qsu) / 2 =
30 (0,102 + 0,115) / 2 = 30
Qs = (Qsl + Qsu) / 2 =
35 35 (0,070+0,076) / 2 =
Qs = 0,108 MN
40 40
Qs = 0,073 MN
45 45
50 50
Figura C.31: Curva carga vs recalque Figura C.32: Curva carga vs recalque
gerada pela equação de regressão e gerada pelas equações de regressão e
limites do domínio do atrito lateral - PC limites do domínio do atrito lateral - PC
31. 32.
199
Q (MN) Q (MN)
0,000 0,020 0,040 0,060 0,080 0,000 0,050 0,100
0 0
5 5
10
10
15
15 0,057 ≤ Q ≤ 0,078
s(mm)
s(mm)
20 0,058 ≤ Q ≤ 0,071
25 20 Qs = (Qsl + Qsu) / 2 = (0,057+0,078) / 2 =
Qs = (Qsl + Qsu) / 2 = (0,058+0,071) / 2 =
30 Qs = 0,067 MN
Qs = 0,064 MN 25
35
40 30
45 35
Figura C.33: Curva carga vs recalque Figura C.34: Curva carga vs recalque
gerada pelas equações de regressão e gerada pelas equações de regressão e
limites do domínio do atrito lateral - PC limites do domínio do atrito lateral - PC
33. 34.
Q (MN) Q (MN)
0,000 0,050 0,100 0,150 0,000 0,020 0,040 0,060 0,080 0,100
0 0
5
10
10
20 15
s(mm)
0,052 ≤ Q ≤ 0,069
s(mm)
30 20
0,047 ≤ Q ≤ 0,048 Qs = (Qsl + Qsu) / 2 = (0,052 + 0,069) / 2 =
25
40
Qs = (Qsl + Qsu) / 2 = (0,058+0,069) / 2 30 Qs = 0,060 MN
50
Qs = 0,047 MN 35
60 40
Figura C.35: Curva carga vs recalque Figura C.36: Curva carga vs recalque
gerada pelas equações de regressão e gerada pelas equações de regressão e
limites do domínio do atrito lateral - PC limites do domínio do atrito lateral - PC
35. 36.
200
Q (MN) Q (MN)
0,000 0,200 0,400 0,600 0,000 0,200 0,400 0,600
0 0
10 10
20 20
30 30
40 0,461 ≤ Q ≤ 0,546 40
s(mm)
s(mm)
50 50
Qs = (Qsl + Qsu) / 2 = (0,461+0,546) / 2 =
60 60
70 Qs = 0,503 MN 70
0,446 ≤ Q ≤ 0,478
80 80
90 90 Qs = (Qsl + Qsu) / 2 = (0,446+0,478) / 2 = 0,462 MN
100 100
Figura C.37: Curva carga vs recalque Figura C.38: Curva carga vs recalque
gerada pelas equações de regressão e gerada pelas equações de regressão e
limites do domínio do atrito lateral - PC limites do domínio do atrito lateral - PC
37. 38.
Q (MN) Q (MN)
0,000 0,200 0,400 0,600 0,800 0,000 0,200 0,400 0,600
0 0
10
20
20
40 30
s(mm)
s(mm)
40
60 0,311 ≤ Q ≤ 0,348
50
80 60 Qs = (Qsl + Qsu) / 2 = (0,311+0,348) / 2 = 0,329 MN
0,496 ≤ Q ≤ 0,539 70
100
Qs = (Qsl + Qsu) / 2 = (0,496+0,539) / 2 = 0,517 MN 80
120 90
Figura C.39: Curva carga vs recalque Figura C.40: Curva carga vs recalque
gerada pelas equações de regressão e gerada pelas equações de regressão e
limites do domínio do atrito lateral - PC limites do domínio do atrito lateral - PC
39. 40.
201
Q (MN) Q (MN)
0,000 0,100 0,200 0,300 0,400 0,000 0,100 0,200 0,300 0,400
0 0
10 10
20 20
30 30
40 40
s(mm)
s(mm)
0,255 ≤ Q ≤ 0,292 0,244 ≤ Q ≤ 0,301
50 50
60 Qs = (Qsl + Qsu) / 2 = (0,255 + 0,292) / 2 = 0,273 MN 60 Qs = (Qsl + Qsu) / 2 = (0,244+0,301) / 2 = 0,272 MN
70 70
80 80
90 90
100 100
Figura C.41: Curva carga vs recalque Figura C.42: Curva carga vs recalque
gerada pelas equações de regressão e gerada pelas equações de regressão e
limites do domínio do atrito lateral - PC limites do domínio do atrito lateral - PC
41. 42.
Q (MN)
0,000 0,100 0,200 0,300
0
2
4
6
0,227 ≤ Q ≤ 0,307
s(mm)
8
10 Qs = (Qsl + Qsu) / 2 = (0,227+0,307) / 2
12 Qs = 0,267 MN
14
16
18
202
Anexo D
203
Tabela D.1: Dados das provas de carga de Campinas/SP (ALBUQUERQUE, 1996).
Valores de Carga (Q) e recalque (r)
PC 1
Pré-moldada protendida 2
Carga Recalque
(kN) (mm)
0 0
0 0,07
40 0,27
80 0,37
120 0,53
160 1,56
200 2,77
240 5,58
262 54,13
204
Tabela D.3: Dados das provas de carga de Campinas (NOGUEIRA, 2004).
Valores de Carga (Q) e recalque (r)
PC 15 PC 16 PC 17
Raiz 1 Raiz 2 Raiz 3
Q r Q r Q r
(kN) (mm) (kN) (mm) (kN) (mm)
0 0 0 0 0 0
70 0 70 0 70 0,03
140 0,23 140 0 140 0,03
210 1,41 210 0 210 0,03
280 2,82 280 0,03 280 0,03
350 2,84 350 0,04 350 0,04
420 2,91 420 0,07 420 0,39
490 3,07 490 0,07 490 0,51
560 3,12 560 0,17 560 0,71
630 3,46 630 0,64 630 0,94
840 5,33 700 0,84 700 1,59
910 5,79 770 1,85 770 2,30
980 48,77 840 3,66 840 3,74
910 7,71 910 9,21
980 54,96 980 55,42
205
Tabela D.5: Dados das provas de carga de Vitória/ES (ALLEDI, 2004).
Valores de Carga (Q) e recalque (r)
PC 21 PC 22
Hélice contínua EH1 Hélice contínua EH2
Q r Q r
(kN) (mm) (kN) (mm)
0 0 0 0
100 0,97 100 0,26
200 3,32 200 1,55
300 5,69 300 2,94
400 8,07 400 4,61
500 11,10 500 6,52
600 15,82 600 8,56
700 27,12 700 11,24
720 41,99 800 15,05
900 19,61
1000 31,44
1100 69,97
206
Tabela D.6: Dados das provas de carga de Ilha Solteira/SP (SEGANTINI, 2000).
Valores de Carga (Q) e recalque (r)
PC 31 PC 32 PC 33 PC 34 PC 35 PC 36
Apiloada de solo- Apiloada de solo- Apiloada de solo- Apiloada de solo- Apiloada de solo-
Apiloada de
cimento cimento cimento cimento plástico cimento plástico
concreto CON-2
compactado SCC-1 compactado SCC-2 compactado SCC-3 SCP-2 SCP-3
Q r Q r Q r Q r Q r Q r
(kN) (mm) (kN) (mm) (kN) (mm) (kN) (mm) (kN) (mm) (kN) (mm)
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
25 0,04 16 0,08 12 0,22 4 0,13 12 0,03 4 0,15
50 0,62 32 0,40 24 0,30 8 0,14 24 0,08 8 0,15
75 4,75 48 0,92 36 0,82 12 0,14 36 0,27 12 0,28
100 10,61 64 1,39 48 1,60 16 0,14 48 0,59 16 0,36
125 17,41 80 13,82 60 2,50 20 0,17 60 1,77 20 0,39
150 44,33 96 47,57 76 40,23 24 0,18 66 2,89 24 0,44
28 0,22 72 4,24 28 0,56
32 0,26 78 7,52 32 0,70
36 0,33 84 12,37 36 0,84
40 0,44 90 16,10 40 1,04
44 0,58 96 22,11 44 1,3
48 0,74 102 36,27 48 1,75
52 0,91 108 48,35 52 2,33
56 1,14 56 3,24
60 1,45 60 4,49
64 2,19 64 6,19
68 3,47 68 7,35
72 5,45 72 9,04
76 10,00 76 12,20
80 20,69 80 15,33
84 28,01 84 17,89
88 33,03 88 21,20
92 36,05
207
Tabela D.7: Dados das provas de carga de Ilha Solteira/SP (SEGANTINI, 2000).
PC 37 PC 38 PC 39 PC 40 PC 41 PC 42
Escavada de solo- Escavada de solo- Escavada de solo-
Escavada de Escavada de Escavada de
cimento plástico cimento plástico cimento plástico
concreto CON-1 concreto CON-2 concreto CON-3
SCP-1 SCP-2 SCP-3
Q r Q r Q r Q r Q r Q r
(kN) (mm) (kN) (mm) (kN) (mm) (kN) (mm) (kN) (mm) (kN) (mm)
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
30 0 20 0,01 20 0 30 0,04 20 0,01 20 0,01
60 0,02 40 0,03 40 0,01 60 0,17 40 0,10 40 0,41
90 0,06 60 0,05 60 0,04 90 0,40 60 0,22 60 0,54
120 0,18 80 0,09 80 0,10 120 0,62 80 0,40 80 1,10
150 0,37 100 0,17 100 0,13 150 0,89 100 0,66 100 1,74
180 0,55 120 0,29 120 0,19 180 1,59 120 1,06 120 2,49
210 0,92 140 0,42 140 0,28 210 2,50 140 1,75 140 3,78
240 1,20 160 0,56 160 0,38 240 3,68 160 3,44 160 4,77
270 1,40 180 0,75 180 0,45 270 5,38 180 4,71 180 6,01
300 1,83 200 0,97 200 0,6 300 7,98 200 6,33 200 7,89
330 2,32 220 1,37 220 0,79 330 12,03 220 8,83 220 10,15
360 2,80 240 1,50 240 0,98 360 27,62 240 11,82 240 14,25
390 3,34 260 1,76 260 1,19 390 81,80 260 16,09 260 21,94
420 4,27 280 2,13 280 1,44 280 22,62 280 45,49
450 6,80 300 2,59 300 1,71 300 42,00 300 88,99
480 8,83 320 3,02 320 2,04 320 92,00
510 17,44 340 3,60 340 2,39
540 36,91 360 4,31 360 2,82
570 91,44 380 5,13 380 3,32
400 6,26 400 3,90
420 7,75 420 4,59
440 11,77 440 5,52
460 18,10 460 6,82
480 27,33 480 8,57
500 47,43 500 11,18
520 95,11 520 15,68
540 22,82
560 34,22
580 47,00
600 66,83
620 96,37
208
Anexo E
Cálculo detalhado da PC 25
209
PC 25 - Estaca ACL3(3) – Apiloada com apiloamento de concreto
L = 6,00 m
D = 200 mm
Com base no fck do material da estaca encontra-se o módulo de elasticidade (E):
E = 25 GPa
(ef)(g) (ef)(g)
MNO = → MNO = R (lmmmef/gk )(gk ) = mm → Sel = 3,82 mm (E.1)
R (hij)(gk )
210
Carga (MN)
0,000 0,020 0,040 0,060 0,080 0,100 0,120
0
10
Recalque (mm)
20
30
40
50
60
211
Tabela E.3: Coeficiente de correlação ao quadrado R2.
2
Ponto Coeficiente de correlação (R )
2 1,0000
3 1,0000
4 0,9823
5 0,9605
6 0,9340
7 0,9161
8 0,9064
9 0,9000
10 0,9031
11 0,9079
12 0,9148
13 0,9263
14 0,9362
15 0,9362
16 0,9369
17 0,9590
18 0,9754
19 0,9738
212
Tem-se que a equação é:
.77
CDE = (7FGHI (7 J7,7no*(,("6 (E.3)
Na interseção da reta com o eixo das cargas tem-se Qsl = 0,08187 MN. Em que
Qsl é o limite inferior do domínio do atrito lateral.
Carga (MN)
0 0,05 0,1 0,15 Linha entre o ponto 3 e Quc
0
Q vs s
10
20 Pontos da Curva Carga vs recalque
Recalque (mm)
30
Ponto de regressão
40
50 Quc
60
70 Qsl
80
213
6. Determinação do Gráfico de Rigidez
A Rigidez (RIG) é definida por: RIG = Q (carga) /s (recalque), a partir dos valores
na Tabela E.5, pode-se determinar os pontos do Gráfico de Rigidez (Figura E.3).
Gráfico de Rigidez
1
Rigidez RIG (MN/mm)
0,8
0,6
0,4
0,2
0
0,000 0,020 0,040 0,060 0,080 0,100 0,120
Carga (MN)
214
gráfico de Rigidez correspondente ao domínio de ponta e ao domínio do atrito lateral. A
transição pode incluir alguns pontos até iniciar o domínio do atrito lateral.
Através da correlação linear entre Log Q e Log RIG (Tabela E.6) é possível
definir a equação da curva correspondente ao domínio de ponta, representado na
Figura E.4, calculando a intercepção (a) e a inclinação (b) da curva.
215
Gráfico de Rigidez
1,2
0,8
Gráfico de Rigidez
0,6 Ponto 1 ao Ponto 3
Domínio de ponta
0,4
0,2
0
0,000 0,050 0,100 0,150
216
Gráfico de Rigidez
0,9
0,8
Rigidez RIG (MN/mm) 0,7
0,6 Gráfico de Rigidez
0,5
0,4 Ponto 4 ao Ponto 9
0,3
0,2 Domínio do atrito lateral
0,1
0
0,000 0,050 0,100 0,150
Carga (MN)
Gráfico de Rigidez
1,2
1
Rigidez (MN/mm)
0,8
Gráfico de Rigidez
0,6
Carga de ruptura
0,4
Domínio de ponta
0,2
0
0,000 0,050 0,100 0,150
Carga (MN)
217
8. Gráfico de atrito lateral
7,(7q
Cp = (*(*.,r(4⁄p) (E.7)
Qs (MN)
0,044 0,045 0,046 0,047 0,048 0,049
0
Atrito lateral
20
Qs correspondente a s = 10 mm
40
s (mm)
60 Qs correspondente a s = 0,1.D
80 Qs correspondente a s = 100 mm
100
120
Cpt 1CpD
Cp = (E.8)
.
C×K
p = C*L (E.9)
218
L
p = (7\ C*(K) (E.10)
Carga Q (MN)
0,000 0,020 0,040 0,060 0,080 0,100 0,120
0
10 Q vs s
Recalque s (mm)
20 Atrito
30 Ponta
40
50
60
219