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FUNDAÇÕES
Concepção, dimensionamento e
detalhamento
Curso de Fundações – O Canal da Engenharia________________________________________
Sumário
INTRODUÇÃO ................................................................................................................................ 8
1- Introdução a mecânica dos solos .......................................................................................... 9
1.1- Rochas ......................................................................................................................... 10
2- Formação dos diferentes tipos de solo ............................................................................... 11
2.1- Intemperismo químico ..................................................................................................... 12
2.2- Intemperismo físico: ........................................................................................................ 12
2.3- Pedogênese (Formação do solo) ...................................................................................... 12
2.4- Tamanho e forma das partículas...................................................................................... 13
3- Ensaio de sedimentação...................................................................................................... 15
4- Coeficiente de não uniformidade........................................................................................ 16
5- Coeficiente de curvatura ..................................................................................................... 17
6- Índices de físicos dos solos .................................................................................................. 18
7- Índices de consistência ........................................................................................................ 20
7.1- Ensaios ............................................................................................................................. 20
7.1.1- Limite de liquidez ...................................................................................................... 21
7.1.2- Limite de plasticidade ............................................................................................... 22
7.2- Índices de consistência .................................................................................................... 22
8- Classificação dos solos......................................................................................................... 23
9- COMPACTAÇÃO DOS SOLOS ............................................................................................... 27
9.1- Ensaio de Proctor ............................................................................................................. 27
9.2- Índice de suporte Califórnia – (CBR) ................................................................................ 33
10- Diferenças entre os solos ................................................................................................ 34
10.1- Argilas e suas particularidades....................................................................................... 34
10.2- Areia e suas particularidades ......................................................................................... 34
10.3- Água no solo ................................................................................................................... 34
11- Tensões no solo ............................................................................................................... 35
11.1- Tensões efetivas ............................................................................................................. 35
12- Propagação das tensões no solo ..................................................................................... 38
12.1- Acréscimo de tensões no solo........................................................................................ 38
12.2- Carga concentrada na superfície do terreno ................................................................. 39
12.3- Carregamento para áreas retangulares ......................................................................... 40
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INTRODUÇÃO
É com enorme prazer que nós do CANAL DA ENGENHARIA trazemos mais um conteúdo
elaborado com todo o carinho para os nossos queridos alunos, o curso de Fundações
tem o principal objetivo, com técnicas simples e diretas transpassar os conhecimentos
necessários para o real entendimento dos processos de dimensionamento de elementos
de fundações, trazendo todas as informações necessárias desde a análise de solo com
técnicas laboratoriais até as maneiras mais indiretas de se obter parâmetros
importantes para esses trabalhos. Com intuito de embasar os conhecimentos essenciais,
partiremos do estudo de solo, dentro da geotécnica veremos algumas questões sobre
as principais características que devem ser observadas para compreendermos o
comportamento dos elementos de fundação, diferentemente de outros cursos,
entraremos mais fundo nessas questões, até porque os elementos de fundação sem
uma base de apoio (solo) não nos servirá de nada, os estudos dentro deste conteúdo
veremos: formação dos solos, tipos de solos, granulometria, Índices de consistência,
índices físicos, compactação de solo, principio das tensões efetivas, adensamento,
deformações, estudo da água nos solos, percolação, resistência ao cisalhamento. Com
esses conhecimentos adquiridos podemos então, de uma forma mais completa,
aprender todos os aspectos de um bom elemento de fundação. Veremos neste trabalho
os principais elementos de fundação, tais como para as fundações superficiais ou rasas:
Sapata, Sapata corrida, sapata associada, bloco, bloco de coroamento, radier. Dentre as
fundações profunda temos: Estacas, tubulões e caixão.
Todos os processos de dimensionamento terão como de costumes, todos os memoriais
de cálculos detalhados para que se possa entender todos os principais pontos destes
processos, com ilustrações para facilitar a interpretação dos conceitos relativos aos
elementos de fundação e geotecnia.
Aprendendo o passo a passo do dimensionamento, com auxílio das vídeo aulas, o aluno
será capaz no final do curso de analisar, dimensionar e detalhar um projeto completo
de fundações, com total critério e completa analogia sobre o assunto, tendo com eximia
competência a capacidade de analisar qualquer projeto de fundações de terceiros, e
executá-los com total segurança.
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1.1- Rochas
Dentro da mecânica dos solos temos de analisar as principais formações rochosas para
entendermos mais a frente como são efetivamente formados os diferentes tipos de
solos. As rochas são formados por minerais, que por sua vez são constituídos por
substâncias químicas que se cristalizam em condições especiais e tem propriedades
químicas e físicas bem definidas, o estudo dos minerais que compõe a rocha pode
determinar onde e como foi formada.
Tendo em vista a composição química dos minerais que formam as rochas, Caputo
(1983) os classifica em:
Granito
Folhelho Gnaisse
exemplo. As rochas formadas nas camadas mais superficiais da terra são chamadas de
extrusivas ou vulcânicas, exemplos típicos e o basalto e diabásio.
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Basalto Diabásio
Arenito Calcário
Xisto
Quartzito
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2.1- Intemperismo químico: É a quebra da estrutura química dos minerais que compõe a
rocha ou sedimento (material de origem). As rochas, então, sofrem um processo de
decomposição. A intensidade deste intemperismo é relacionada com a temperatura,
pluviosidade e vegetação, ocorrendo principalmente nas regiões intertropicais. Podem
ser causados pela oxidação de rochas ricas em metais, hidrólise e por fungos e bactérias
que de alguma forma mudam as características originais da rocha de origem.
2.2- Intemperismo físico: Desagregação ou desintegração do material de origem (rocha
ou sedimento) sem que haja alteração química dos minerais constituintes. Ele, portanto,
causa uma desagregação de fragmentos cada vez menores, conservando as
características de seus minerais, aumentando a superfície de contato dos fragmentos, o
que colabora com o intemperismo químico. Em regiões desérticas e de clima semiárido
esse processo é mais intenso. Podem ser causadas pela expansão do solo da cristalização
do gelo em regiões glaciais, a quebra das rochas por raízes de plantas, degradação pelas
ações do vento e da água em atrito constante com as rochas.
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Argila Silte fino Silte médio Silte grosso Areia fina Areia média Areia grossa Pedregulho
(mm) 0,002 0,006 0,02 0,06 0,2 0,6 2,0
0,06
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é obtida pelo ensaio granulométrico que nada mais é que uma série de peneiras com
diversas aberturas variando de 0,076mm até 4,76mm, essa curva é o resultado na
análise da percentagem de retenção da massa de solo inicial em cada peneira, podendo
traçar um perfil desse solo e consequentemente ver qual o solo é predominante na
mistura, que em geral, dará nome ao solo em questão, vale ressaltar que nem sempre a
granulometria predominante dita o comportamento do solo, pois podemos ter um solo
arenoso com comportamento de um solo argiloso, por exemplo, para entender melhor
como funciona este processo de análise granulométrica vemos abaixo uma imagem de
como funciona as peneiras de separação:
Tabela 2-Abertura das peneiras
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3- Ensaio de sedimentação
O ensaio de sedimentação, obtém-se a velocidade de queda das partículas suspensas
na água, de forma indireta, através da determinação da densidade da suspensão em
determinados intervalos de tempo, a leitura da densidade é feita com auxílio do
densímetro (γi) que é correlacionada com a queda da partícula (z)
Desta forma podemos considerar que a equação da Lei de Stokes pode ser
interpretada como:
𝛾𝑠 − 𝛾𝑤 2 𝑧
𝑣= ∅ =
18. 𝜇 𝑡
Colocando o diâmetro das partículas em evidência temos:
18. 𝜇 𝑧
∅=√ .
(𝜌𝑠 − 𝜌𝑤). 𝑔 𝑡
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5- Coeficiente de curvatura
O CC (Coeficiente de curvatura), Não tão empregado é definido como:
(𝐷30)²
𝐶𝐶 =
𝐷10. 𝐷60
O Coeficiente de curvatura detecta o melhor formato da curva granulométrica e permite
identificar eventuais descontinuidades ou concentrações muito elevadas de grãos mais
grossos no conjunto.
Considera-se que o material é bem graduado (não uniforme), quando CC está entre 1 e
3 (curva 1 - suave). Quando CC é menor que 1, a curva tende a ser descontínua (curva 2
– descontinua), há falta de grãos de determinado diâmetro. Quando CC é maior que 3,
a curva tende a ser muito uniforme na sua parte central (curva 3 – uniforme)
100
CNU=7
CC=2,2
% PASSA
50
Φ DAS PARTICULAS
CURVA 1 - SUAVE
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100
CNU=7
CC=0,5
% PASSA
50
Φ DAS PARTICULAS
CURVA 2 – DESCONTINUA
100
CNU=7
CC=5
% PASSA
50
Φ DAS PARTICULAS
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• Peso ou massa especifica dos sólidos – É a relação entre o peso ou massa das
partículas e o volume por elas ocupado na porção de solo. Esse valor varia de
2.600 e 2.700 kgf/m³. Valores menores podem significar a presença de matéria
orgânica, o que pode exigir alguns cuidados.
𝑚𝑠
𝜌𝑠 =
𝑉𝑠
• Peso ou massa especifica do solo – Relação do peso total do solo e seu volume,
considerando por tanto vazios e a presença de água entre os vazios das
partículas, essa informação leva em consideração as características do solo em
seu estado natural.
𝑚
𝜌=
𝑉
• Umidade – Relação entre o peso ou massa da água e o peso ou massa dos sólidos.
𝑚𝑤
𝑤=
𝑚𝑠
• Índice de vazios – Relação entre o volume de vazios e o volume de sólidos.
𝑉𝑣
𝑒=
𝑉𝑠
• Porosidade – Relação do volume, vazios e o volume total do solo
𝑉𝑣
𝑛=
𝑉
• Grau de saturação – Relação entre o volume de água e o volume de vazios, sendo
esse valor igual a 1 (100%) o solo e chamado de saturado.
𝑉𝑤
𝑆𝑟 =
𝑉𝑣
• Peso especifico seco – Relação entre o peso das partículas sólidas e o volume total
do solo
𝑚𝑠
𝜌𝑑 =
𝑣
• Peso especifico saturado – Peso específico do solo quando todos os vazios estão
preenchidos por água.
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Diagrama de fase
Vg FASE GASOSA mg
Vv
V FASE LIQUIDA mw m
Vw
Vs FASE SOLOIDA ms
7- Índices de consistência
• Limite de liquidez (LL) – Limite entre o estado plástico e líquido, nada mais é que
o teor de umidade para que no teste de Casa Grande, feche a ranhura com cinco
golpes, onde o solo tem um comportamento parecido com um fluido, tendo uma
grande concentração de agora o que altera o seu comportamento.
7.1- Ensaios
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O ensaio de limite de
plasticidade é padronizado
pela ABNT (NBR 7180). Esse
ensaio é relativamente simples
uma vez que determina o teor
de umidade (LP) para o qual
um cilindro de 3 mm começa a
fissurar após ser rolado com a
palma da mão sobre uma placa
de vidro jateada.
Obs.: O ensaio apesar de extremamente simples é relativamente longo e maçante, uma vez que
é necessário realizado repetidas vezes variando a umidade para se obter o resultado ideal, as
variáveis são muitas, pois o calor das mãos e o movimento constante fazem com que a umidade
caia distorcendo o resultado, sendo necessário uma nova checagem de umidade ao final do
ensaio para encontrar uma fator de correção!
𝑰𝑷 = 𝑳𝑳 − 𝑳𝑷
𝐼𝑃 = 0 → 𝑁ã𝑜 𝑝𝑙á𝑠𝑡𝑖𝑐𝑜
1 < 𝐼𝑃 < 7 → 𝑃𝑜𝑢𝑐𝑜 𝑝𝑙á𝑠𝑡𝑖𝑐𝑜
7 < 𝐼𝑃 < 15 → 𝑃𝑙𝑎𝑠𝑡𝑖𝑐𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑚é𝑑𝑖𝑎
𝐼𝑃 > 15 → 𝑀𝑢𝑖𝑡𝑜 𝑝𝑙á𝑠𝑡𝑖𝑐𝑜
𝐿𝐿−𝑊
Índice de consistência (Ic): 𝐼𝑐 = 𝐼𝑃
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- São considerados solos de granulação grosseira os que têm menos de 35% passando
na peneira nº 200. Estes são os solos:
A-1a – Menos de 15% passa na peneira #200, Menos de 30% passa na peneira #40 e
menos de 50% passa na peneira #10 tendo IP<6
A-1b - Menos de 25% passa na peneira #200, Menos de 50% passa na peneira #40 tendo
IP<6
A-2
A-3 – Menos de 10% passa na peneira #200
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TRABALHABILIDADE RESISTENCIA COMPRESSIBILIDADE VALOR
PERMEABILIDADE γαmáx (proctor CARACTERISTICA
DIVISÕES PRICIPAIS SUBGRUPOS SIMBOLO COMO MATERIAL DE COMPACTADA E COMPACTADA E COMO
QUANDO COMPACTADO normal) g/cm³ S DE DRENAGEM
CONSTRUÇÃO SATURADA SATURADA FUNDAÇÃO
PEDREGULHOS: MISTURA AREIA;
PEDREGULHO BEM GRADUADO POUCO GW EXCELENTE PERMEÁVEL EXCELENTE DESPREZÍVEL DE 2,00 A 2,20 EXCELENTE
OU NENHUM FINO
PEDREGULHOS: MISTURA AREIA;
PEDREGULHO MAL GRADUADO POUCO GP BOA MUITO PERMEÁVEL BOA DESPREZÍVEL DE 1,80 A 2,00 EXCELENTE
OU NENHUM FINO
PEDREGULHOSOS
PEDREGULHOS ARGILOSOS: MISTURA
PEDREGULHOS E SOLOS
GC BOA IMPERMEÁVEL REGULAR A BOA MUITO PEQUENA DE 1,84 A 2,10 MÁ
AREIA; PEDREGULHO - AREIA - ARGILA
AREIAS OU AREIAS PEDREGULHOSAS
BEM GRADUADAS; POUCO OU NENHUM SW EXCELENTE PERMEÁVEL EXCELENTE DESPREZÍVEL DE 1,76 A 2,10 EXCELENTE
FINO
MÁ A BOA -
SOLOS GRANULARES
DEPENDE DO
AREIAS OU AREIAS PEDREGULHOSAS SP REGULAR PERMEÁVEL BOA MUITO PEQUENA DE 1,60 A 1,92 EXCELENTE
MAL GRADUADAS; POUCO OU NENHUM PESO
FINO ESPECÍFICO
AREIAS SILTOSAS; MISTURAS AREIAS - SEMIPERMEÁVEL A
SM REGULAR BOA PEQUENA DE 1,76 A 2,00
SILTES IMPERMEÁVEL REGULAR A MÁ
AREIAS ARGILOSAS; MISTURAS AREIAS -
<50%
PLASTICIDADE; ARGILAS ARENOSAS; CL REGULAR A BOA IMPERMEÁVEL REGULAR MÉDIA DE 1,52 A 1,92 MÁ A BOA MÁ
SILTES ARGILOSOS; ARGILAS MAGRAS
SOLOS FINOS
OU DISTOMÂCEOS DE ALTA
SEMIPERMEÁVEL A
MH MÁ BAIXA REGULAR ALTA DE 1,12 A 1,62 MÁ
COMPRESSIBILIDADE IMPERMEÁVEL REGULAR A MÁ
ARGILAS INORGÂNICA DE ALTA REGULAR A
CH MÁ IMPERMEÁVEL BAIXA ALTA DE 1,20 A 1,68 MÁ
PLASTICIDADE; ARGILAS GORDAS MÁ
COM LL >50%
ARGILAS ORGÂNICAS DE MÉDIA A ALTA
SILTES E ARGILAS
PLASTICIDADE; SILTES ORGÂNICOS OH MÁ IMPERMEÁVEL BAIXA ALTA DE 1,10 A 1,60 MUITO MÁ MÁ
TURFA E OUTROS SOLOS ALTAMENTE
ORGÂNICOS ORGANICOS Pt NÃO DEVE SER UTILIZADA EM NENHUMA HIPOTESE, DEVEM SER REMOVIDAS ANTES DO INICIO DE QUALQUER ATIVIDADE
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• Construção de barragens
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pelo soquete padronizado, com três tipos diferentes de energia, Proctor normal,
intermediária e modificada, onde é possível analisar qual das umidades resulta em uma
melhor compactação, ou seja, qual das amostras com sua devida umidade tem um
menor número de vazios, um maior peso especifico seco (Densidade seca) o que indica
uma maior e melhor compactação!
*O cilindro pequeno deve ser usado quando a amostra, após a preparação passa
integralmente na peneira de #4
𝑀. 𝐿. 𝑛. 𝑁. 𝑔
𝐸=
𝑉
Onde:
M= massa do Soquete
L=Altura de queda (m)
n= Número de camadas
N=Número de golpes
g=10m/s² (gravidade)
V=Volume (m³)
E=Energia (Joules)
Figura 13-Esquema cilindro e soquete
padronizado (Imagem da internet)
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Curva de Saturação
Sr=100%
Ρd máx
Ramo
Seco
Ramo
úmido
Curva de compactação
W ótima
Figura 14-Curva típica de compactação
d) Areia silto-argilosa
(residual de granito)
1.8 e) Silte pouco argiloso
(residual de gnaisse)
(b) f) Argila siltosa
1.7 (c) g) Argila residual de
basalto (terra roxa)
1.6 (d)
1.5
(e)
(b)
1.4
(f)
1.3
(g)
1.2 30 40
0 5 10 15 20 25 35
Umidade (%)
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1,8
Linha das máximas
1,7
Modificado
Densidade seca (Kg/dm³)
1,6
1,5
Intermediário
1,4 Normal
1,3
14 16 18 20 22 24 26
Umidade (%)
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• Acerto da umidade
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• Compacta-se uma amostra de solo num cilindro na umidade ótima até atingir a
massa específica aparente seca que deseja. Inunda-se a amostra durante 96
horas no intuito de atingir a saturação e através de uma sobrecarga aplicada
simula-se a resistência que o peso do pavimento impõe e observa-se a sua
expansão. Após deve-se levar o cilindro a uma prensa e proceder a ruptura
anotando os valores de penetração e carregamento.
O Valor CBR é definido como a relação entre uma carga unitária necessária para a
penetração de um pistão. O resultado é apresentado em uma curva resistência x
penetração.
𝐹𝑜𝑟ç𝑎 𝑚𝑒𝑑𝑖𝑑𝑎
𝐶𝐵𝑅 = 𝑥100
𝐹𝑜𝑟ç𝑎 𝑝𝑎𝑑𝑟ã𝑜
As forças padrão para cálculos usuais de CBR são correspondente a penetrações 2,5mm
e 5,0mm e valem respectivamente 13,2kN e 20,0kN, onde essas penetrações foram
realizadas em amostras de pedra britada compactada que por definição possuem CBR =
100%
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SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO
CBR N° QUALIDADE UTILIZAÇÃO
UNIFICADO AASHTO
0-3 Péssimo Sub-base OH, CH, MH, OL A-5, A-6, A-7
3-7 Ruim a regular Sub-base OH, CH, MH, OL A-4, A-5, A-6, A-7
7-20 Regular Sub-base OL, CL, ML, SC, SM, SP A-2, A-4, A-6, A-7
20-50 Bom Base e sub-base GM, GC, SW, SM, SP, GP Alb, A-2-5, A-3, A-2-6
>50 Excelente Base GW, GM Ala, A-2-4, A-3
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partículas do solo, que apesar de ser responsável por absorver parte das tensões
aplicadas no solo não exerce nenhuma tensão a ser somada ao peso próprio do solo,
denominada como pressão neutra (u). A pressão que atua nos contatos interarticulares
e que responde a todas as características de resistência e de deformabilidade do solo é
chamada de tensão efetiva (σ’). Com isso, Terzaghi notou que a tensão normal total num
plano deve ser somado da parcela de pressão neutra e da tensão efetiva.
𝜎 = 𝜎 ′ + 𝑢 Por consequência 𝜎 ′ = 𝜎 − 𝑢
Para entendermos melhor esse conceito, imagine que temos um perfil de solo, assim
como descrito abaixo:
𝑢𝑤 = 𝑇𝑒𝑛𝑠ã𝑜 𝑛𝑒𝑢𝑡𝑟𝑎
𝜎𝑣 = 𝑇𝑒𝑛𝑠ã𝑜 𝑣𝑒𝑟𝑡𝑖𝑐𝑎𝑙
𝜎’ = 𝑇𝑒𝑛𝑠ã𝑜 𝑒𝑓𝑒𝑡𝑖𝑣𝑎
𝛾 = 𝑃𝑒𝑠𝑜 𝑒𝑠𝑝𝑒𝑐𝑖𝑓𝑖𝑜 𝑠𝑜𝑙𝑜
𝛾𝑤 = 𝑃𝑒𝑠𝑜 𝑒𝑠𝑝𝑒𝑐𝑖𝑓𝑖𝑜 á𝑔𝑢𝑎
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Profundidade de -1m
𝑢𝑤 = 𝛾𝑤. 𝑍𝑤 → 0 . 1 = 0 𝑘𝑃𝑎
𝜎𝑣 = 𝛾. 𝑍 → 17 . 1 = 17 𝑘𝑃𝑎
𝜎’ = 𝜎𝑣 − 𝑢𝑤 → 17 − 0 = 17 𝑘𝑃𝑎
Profundidade de -1,50m
𝑢𝑤 = 𝛾𝑤. 𝑍𝑤 → 0 . 0,5 = 0 𝑘𝑃𝑎
𝜎𝑣 = 𝛾. 𝑍 → 18,5 . 0,5 = 9,25 𝑘𝑃𝑎
𝜎’ = 𝜎𝑣 − 𝑢𝑤 + 𝜎𝑣 ′ → 9,25 − 0 + 17 = 26,25 𝑘𝑃𝑎
Profundidade de -4m
𝑢𝑤 = 𝛾𝑤. 𝑍𝑤 → 10 . 2,5 = 25 𝑘𝑃𝑎
𝜎𝑣 = 𝛾. 𝑍 → 18,5 . 2,5 = 46,25 𝑘𝑃𝑎
𝜎’ = 𝜎𝑣 − 𝑢𝑤 + 𝜎𝑣 ′ → 46,25 − 25 + 26,25 = 47,5 𝑘𝑃𝑎
Profundidade de -6m
𝑢𝑤 = 𝛾𝑤. 𝑍𝑤 → 10 . 2,0 = 20 𝑘𝑃𝑎
𝜎𝑣 = 𝛾. 𝑍 → 20,8 . 2,0 = 41,60 𝑘𝑃𝑎
𝜎’ = 𝜎𝑣 − 𝑢𝑤 + 𝜎𝑣 ′ → 41,60 − 20 + 47,5 = 69,1 𝑘𝑃𝑎
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• Carregamento Pontual
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x
A'
P
r
θ
A
σr
z
Figura 23-Carregamento pontual (BUENO & VILAR,
1984)
3 . 𝑃 . 𝑧³
𝜎𝑧 =
2 . 𝜋 . 𝑅5
Ou
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3 .𝑃 𝑟 2 −5
𝜎𝑧 = [1 + ( ) ] 2
2 . 𝜋 . 𝑧2 𝑧
3 . 13 .2,01³
𝜎𝑧 = == 0,486kPa
2 . 𝜋 . 2,535
P=13 kN
3 . 13 1,53 2 −5
𝜎𝑧 = [1 + ( ) ] 2 == 0,49kPa
2 . 𝜋 . 2,012 2,01
1.53
0,48 . 13
R=2,53m
𝜎𝑧 = = 1,545𝑘𝑃𝑎
2.01 2,01²
37°
A
Para esta condição, Newmark desenvolveu uma integração de equação, tomando como
referência o trabalho de Boussinesq. Determinou as tensões num ponto abaixo da
vertical passando pela aresta da área retangular, ou seja, esse método encontra as
tensões tomando como referência sempre o vértice (Canto) de uma superfície com
carga distribuída em uma área, no caso de estudos em pontos distintos do vértice real
de uma dada estrutura de carga distribuída em uma área é possível subdividir essa área
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real em várias outras áreas, onde todos os vértices se encontram no ponto onde se
deseja calcular as tensões, desta forma, o fator de influência (lσ) final será obtido com a
soma algébrica dos fatores de influência parciais de cada subparte da estrutura
anteriormente dividida.
x
carga P
A M B
L
T N
P
B
y
C
D S
Δσv
z
O cálculo do fator de influência é uma relação entre as dimensões dos lados do painel
de distribuição de carga (m e n) com a profundidade do ponto onde se pretende obter
as tensões atuantes
𝐿 𝐵
𝑚= 𝑒 𝑛=
𝑧 𝑧
1 1
1 (2𝑚𝑛(𝑚2 + 𝑛2 + 1)2 )(𝑚2 + 𝑛2 + 2) 2𝑚𝑛(𝑚2 + 𝑛2 + 1)2
𝜎𝑣 = 𝜎0 . [ 2 + 𝑎𝑟𝑐𝑠𝑒𝑛 ]
4 . 𝜋 (𝑚 + 𝑛2 + 1 + 𝑚2 𝑛2 )(𝑚2 + 𝑛2 + 1) 𝑚 2 + 𝑛 2 + 1 + 𝑚 2 𝑛2
Sendo:
▪ O ângulo da segunda parte deve ser em radianos
▪ Caso o denominador da segunda parte da equação for ≤zero, deve-se somar
𝜋 ao ângulo
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Figura 26- Ábaco fator de influência acréscimo de tensão vertical sob o canto do retângulo
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m= L/Z e n=B/Z
n ou m 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9
0,1 0,005 0,009 0,013 0,017 0,02 0,022 0,024 0,026 0,027
0,2 0,009 0,018 0,026 0,033 0,039 0,043 0,047 0,05 0,053
0,3 0,013 0,026 0,037 0,047 0,056 0,063 0,069 0,073 0,077
0,4 0,017 0,033 0,047 0,06 0,071 0,08 0,087 0,093 0,098
0,5 0,02 0,039 0,056 0,071 0,084 0,095 0,103 0,11 0,116
0,6 0,022 0,043 0,063 0,08 0,095 0,107 0,117 0,125 0,131
0,7 0,024 0,047 0,069 0,087 0,103 0,117 0,128 0,137 0,144
0,8 0,026 0,05 0,073 0,093 0,11 0,125 0,137 0,146 0,154
0,9 0,027 0,053 0,077 0,098 0,116 0,131 0,144 0,154 0,162
1 0,028 0,055 0,079 0,101 0,12 0,136 0,149 0,16 0,168
1,2 0,029 0,057 0,083 0,106 0,126 0,143 0,157 0,168 0,178
1,5 0,03 0,059 0,086 0,11 0,131 0,149 0,164 0,176 0,186
2 0,031 0,061 0,089 0,113 0,135 0,153 0,169 0,181 0,192
2,5 0,031 0,062 0,09 0,115 0,137 0,155 0,17 0,183 0,194
3 0,032 0,062 0,09 0,115 0,137 0,156 0,171 0,184 0,195
5 0,032 0,062 0,09 0,115 0,137 0,156 0,172 0,185 0,196
10 0,032 0,062 0,09 0,115 0,137 0,156 0,172 0,185 0,196
ꝏ 0,032 0,062 0,09 0,115 0,137 0,156 0,172 0,185 0,196
m= L/Z e n=B/Z
n ou m 1 1,2 1,5 2 2,5 3 5 10 ꝏ
0,1 0,028 0,029 0,03 0,031 0,031 0,032 0,032 0,032 0,032
0,2 0,055 0,057 0,059 0,061 0,062 0,062 0,062 0,062 0,062
0,3 0,079 0,083 0,086 0,089 0,09 0,09 0,09 0,09 0,09
0,4 0,101 0,106 0,11 0,113 0,115 0,115 0,115 0,115 0,115
0,5 0,12 0,126 0,131 0,135 0,137 0,137 0,137 0,137 0,137
0,6 0,136 0,143 0,149 0,153 0,155 0,156 0,156 0,156 0,156
0,7 0,149 0,157 0,164 0,169 0,17 0,171 0,172 0,172 0,172
0,8 0,16 0,168 0,176 0,181 0,183 0,184 0,185 0,185 0,185
0,9 0,168 0,178 0,186 0,192 0,194 0,195 0,196 0,196 0,196
1 0,175 0,185 0,193 0,2 0,202 0,203 0,204 0,205 0,205
1,2 0,185 0,196 0,205 0,212 0,215 0,216 0,217 0,218 0,218
1,5 0,193 0,205 0,215 0,223 0,226 0,228 0,229 0,23 0,23
2 0,2 0,212 0,223 0,232 0,236 0,238 0,239 0,24 0,24
2,5 0,202 0,215 0,226 0,236 0,24 0,242 0,244 0,244 0,244
3 0,203 0,216 0,228 0,238 0,242 0,244 0,246 0,247 0,247
5 0,204 0,217 0,229 0,39 0,244 0,246 0,249 0,249 0,249
10 0,205 0,218 0,23 0,24 0,244 0,247 0,249 0,25 0,25
ꝏ 0,205 0,218 0,23 0,24 0,244 0,247 0,249 0,25 0,25
43
Tabela 8-Fatores de influência para tensões l σ (Velloso & Lopes 1997)
L/B
1 1,2 1,4 1,6 1,8 2 3 4 5 10 100
z/B
0,1 0,2498 0,2499 0,2499 0,2499 0,2499 0,2499 0,2499 0,2499 0,2499 0,2499 0,2499
0,2 0,2486 0,2489 0,2491 0,2491 0,2491 0,2491 0,2492 0,2492 0,2492 0,2492 0,2492
0,3 0,2455 0,2464 0,2468 0,247 0,2472 0,2472 0,2474 0,2474 0,2474 0,2474 0,2474
0,4 0,2401 0,242 0,2429 0,2434 0,2437 0,2439 0,2442 0,2443 0,2443 0,2443 0,2443
0,5 0,2325 0,2356 0,2373 0,2382 0,2388 0,2391 0,2397 0,2398 0,2398 0,2399 0,2399
0,6 0,2229 0,2275 0,2301 0,2315 0,2324 0,233 0,2339 0,2341 0,2342 0,2342 0,2342
0,7 0,2119 0,218 0,2215 0,2236 0,2249 0,2257 0,2771 0,2274 0,2275 0,2276 0,2276
0,8 0,1999 0,2075 0,212 0,2147 0,2162 0,2176 0,2196 0,22 0,2202 0,2202 0,2202
0,9 0,1876 0,1964 0,2018 0,2053 0,2075 0,2089 0,2116 0,2122 0,2124 0,2125 0,2125
1 0,1752 0,1851 0,1914 0,1955 0,1981 0,1999 0,2034 0,2042 0,2044 0,2046 0,2046
1,2 0,1516 0,1628 0,1705 0,1757 0,1793 0,1818 0,187 0,1882 0,1885 0,1888 0,1888
1,4 0,1305 0,1423 0,1508 0,1569 0,1613 0,1644 0,1712 0,173 0,1735 0,174 0,174
1,6 0,1123 0,1241 0,1329 0,1396 0,1445 0,1482 0,1566 0,159 0,1598 0,1604 0,1604
1,8 0,0969 0,1083 0,1172 0,124 0,1294 0,1334 0,1434 0,1463 0,1474 0,1482 0,1483
2 0,084 0,0947 0,1034 0,1103 0,1158 0,1202 0,1314 0,135 0,1363 0,1374 0,1375
2,5 0,0602 0,0691 0,0767 0,0832 0,0886 0,0931 0,1063 0,1114 0,1134 0,1153 0,1154
3 0,0447 0,0519 0,0583 0,064 0,0689 0,0732 0,087 0,0931 0,0959 0,0987 0,099
3,5 0,0343 0,0401 0,0454 0,0503 0,0546 0,0585 0,072 0,0788 0,0822 0,0859 0,0863
4 0,027 0,0318 0,0362 0,0403 0,0441 0,0475 0,0603 0,0674 0,0712 0,0758 0,0764
5 0,0179 0,0212 0,0243 0,0273 0,0301 0,0328 0,0435 0,0504 0,0547 0,061 0,062
6 0,127 0,0151 0,0174 0,0196 0,0217 0,0238 0,0325 0,0388 0,0431 0,0506 0,0521
Curso de Fundações – O Canal da Engenharia________________________________________
8 0,0073 0,0087 0,0101 0,0114 0,0127 0,014 0,0198 0,0246 0,0283 0,0367 0,0394
44
10 0,0047 0,0056 0,0065 0,0074 0,0083 0,0092 0,0132 0,0168 0,0198 0,0279 0,0316
20 0,0012 0,00146 0,0017 0,0019 0,0021 0,0024 0,0035 0,0046 0,0057 0,0099 0,0159
Curso de Fundações – O Canal da Engenharia________________________________________
45
Curso de Fundações – O Canal da Engenharia________________________________________
𝐵 1,50
𝑛= 𝑚= = 0,50
𝑧 3,0
𝐿 2,25
𝑚= 𝑛= = 0,75
𝑧 3,0
46
Curso de Fundações – O Canal da Engenharia________________________________________
Ponto B
2025
𝑞𝑠 = = 150 𝑘𝑁/𝑚²
4,50𝑥3,0
𝐵 3,0
𝑚= 𝑚= = 1,0
𝑧 3,0
𝐿 2,25
𝑛= 𝑛= = 0,75
𝑧 3,0
𝑞𝑠𝐵𝐿
∆𝜎𝑧 =
(𝐵 + 𝑧). (𝐿 + 𝑧)
2025
= 45 𝑘𝑁/𝑚²
(4,50 + 3,0). (3,0 + 3,0)
47
Curso de Fundações – O Canal da Engenharia________________________________________
r r
𝝈𝒛
3
2
1
𝜎𝑧 = 𝑃 1 − [ ]
𝑟 2
1 + (𝑧)
{ }
48
Curso de Fundações – O Canal da Engenharia________________________________________
R x/R
1 2 3
0
0.90
0.80
0.70
1 0.60
0.50
0.40
0.30
z/R 2
0.20
0.15
3
∆𝑞𝑣
∆𝑞𝑠
0.10
0.05
4
49
Tabela 9-Fatores de influência elementos circulares com pontos de tensões deslocados
1,2 0,547 0,535 0,501 0,447 0,377 0,3 0,226 0,136 0,053 0,009 0,002 0,001 -
1,5 0,424 0,416 0,392 0,355 0,308 0,265 0,205 0,138 0,065 0,015 0,004 0,001 0,001
2 0,284 0,286 0,268 0,248 0,224 0,196 0,167 0,126 0,073 0,022 0,008 0,003 0,001
2,5 0,2 0,197 0,191 0,18 0,167 0,151 0,134 0,109 0,072 0,028 0,011 0,005 0,002
3 0,146 0,145 0,141 0,135 0,127 0,118 0,108 0,092 0,067 0,031 0,014 0,006 0,003
4 0,087 0,086 0,085 0,082 0,08 0,075 0,0072 0,065 0,053 0,031 0,017 0,009 0,005
5 0,57 0,057 - - - 0,052 - - 0,04 0,028 0,018 0,011 0,007
6 0,04 - - - - 0,038 - - 0,031 0,024 0,017 0,01 0,007
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50
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12.7- Exemplo acréscimo de tensão área circular: Cálculo das tensões causadas por um
elemento de fundação do tipo tubulão carregado com uma carga de 3000 kN, há uma
profundidade de 3,50 m, considere que 50% dessa carga é absorvido pelo atrito lateral
do fuste do tubulão, qual a tensão causada pelo acréscimo de carga nesse solo, a 3,50
m a partir da base desse elemento, considere a carga no centro geométrico na base
alargada do tubulão.
3
2
3,0
1500 1
𝜎𝑧 = 1−[ ] = 47,42 𝑘𝑁/𝑚²
𝜋. 1,50² 1,50 2
1+( )
{ 3,50 }
3,5
𝝈𝒛
Considerando o mesmo exemplo acima, vamos calcular a tensão causada pela mesma
carga, todavia com o ponto de tensões deslocado 3m do
centro de gravidade da base alargada do tubulão e a 3m de
profundidade.
3,0
𝑥 1,50
= = 1,0
𝑟 1,50
𝑧 3,0
= = 2,0
𝑟 1,50
𝝈𝒛 1,50
51
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O gráfico se baseia no princípio que quando sobre uma superfície do terreno se aplica
uma pressão em toda sua extensão; em qualquer ponto, a qualquer profundida, o
acréscimo de tensão provocado é exatamente o mesmo à pressão aplicada na superfície.
Pode-se dizer que esta tensão é igual a somatória dos efeitos provocados por
carregamentos em áreas parciais que cubram toda a superfície. Para construir o gráfico
atribuem-se valores de 𝑙𝜎, e calcula-se o raio da placa necessário para produzir o
acréscimo de tensões a profundidade z.
lσ 0 0,10 0,20 0,30 0,40 0,50 0,60 0,70 0,80 0,90 1,00
r/z 0 0,27 0,40 0,52 0,64 0,77 0,92 1,11 1,39 1,91 ꝏ
z
52
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12.9- Exemplo pelo gráfico de Newmark: Utilizando as técnicas aprendidas acima, iremos
encontrar as tensões provenientes de um elemento de fundação com um geometria
“diferentona” para isso temos que seguir alguns passos para o bom entendimento dos
processos envolvidos!
O elemento de fundação tem as dimensões abaixo, a determinação da tensão será
realizada no centro de gravidade do elemento (CG, Centroide). A fundação exerce uma
tensão vertical de 250 kPa, na superfície do solo.
Encontrando o centro de gravidade do elemento:
Obs.: Para isso vamos considerar 3 geometrias distintas, dois retângulos e um triangulo,
assim como mostra a divisão abaixo, encontraremos o CG nos dois eixos (x e y) sendo:
𝐴(1). 𝑚(1) + 𝐴(2). 𝑚(2) + 𝐴(3). 𝑚(3)
𝑥 𝑜𝑢 𝑦 =
𝐴(1) + 𝐴(2) + 𝐴(3)
Sendo:
A: Área da figura
m: Ponto médio da figura do referido eixo, a partir do ponto 0,0
10.0m
0,0
(1) 1.0m
2.50m
(2) (3)
2.0m
1 1,50
1,0 𝑥 10,0 𝑥 5,0 + 1,50 𝑥 2,0 𝑥 1,0 + 𝑥 8,0 𝑥 𝑥1,50 𝑥 (1,0 + )
𝑥 = 2 3 = 4,26𝑚
1
(1,0𝑥10,0) + (1,50 𝑥 2,0) + ( 𝑥8,0𝑥1,50)
2
1,50 1 1,50
1,0 𝑥 10,0 𝑥 0,50 + 1,50 𝑥 2,0 𝑥 (1 + ( 2 ) + 2 𝑥 8,0 𝑥 1,50 𝑥 (1,0 + 3 )
𝑦= = 1,013𝑚
1
(1,0 𝑥 10,0) + (1,50 𝑥 2,0) + ( 𝑥 8,0 𝑥 1,50
2
53
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4,26m
1.013m
4m
O Próximo passo é contar as pequenas áreas de influência, para isso contamos todas as
áreas que ficam dentro do perímetro da figura, e fazemos uma aproximação das área
que são cortadas por esse perímetro, ou seja as figuras que estão um pouco dentro e
um pouco fora!
Contando essa áreas chegamos a um valor próximo de N=61
Então o cálculo do acréscimo de tensão vertical se dá por:
𝜎𝑧 = 𝑃. 𝑁. 𝐼
𝜎𝑧 = 250 . 61 . 0,005 = 76,25 𝑘𝑃𝑎
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O’ N.T
𝜎𝑉 E H
H/3
O 𝜎𝐻 = 𝜎𝑉. 𝐾
Figura 31-Diagrama de tensão em uma camada unida de solo
1 1
𝐸𝑚𝑝𝑢𝑥𝑜 = 𝐾. 𝛾. . ℎ2 → 𝐸 = 𝐾. 𝛾. . ℎ2
2 2
Empuxo com pressão neutra, nível d’água igual a nível do terreno
N.T=N.A
𝜎𝑉 H
E
H/3
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𝜎𝑣
𝜎′ℎ 𝜎ℎ
𝜎′𝑣
56
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Admitindo um solo perfeitamente elástico para estas solicitações, o que já vimos que
não é de todo correto, e na condição de repouso absoluto, temos:
57
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𝜎𝑣 𝐾0. 𝜎𝑣 𝐾0. 𝜎𝑣
𝜈. + 𝜈. − =0
𝐸 𝐸 𝐸
Simplificando e colocando o K0 em evidencia temos:
𝜈
𝜈 + 𝜈. 𝐾0 − 𝐾0 = 0 ∴ 𝐾0 =
1−𝜈
Valores de K0
Quando é considerado o repouso absoluto, esta condição será satisfeita em função das
constantes elásticas do material, coeficiente de proporcionalidade entre σH e σv
(Pressão no ponto), deduzido, é função, apenas, do coeficiente de Poisson
No caso dos solos, o coeficiente de Poisson é variável em função do material do qual é
composto e da situação de estar drenado ou não. Assim, do livro SORVERS, temos uma
tabela com valores característicos de K0 devidamente calculados.
O professor CAPUTO (1987) sugere, de uma forma genérica, os seguintes valores para
K0 apresentados na tabela abaixo.
Tabela 11-Coeficiente de Poisson, para solos 0,25< ν <0,5
Solo K0
Argila 0,70 a 0,75
Areia solta 0,45 a 0,50
Areia compacta 0,40 a 0,45
A dedução de Jaky indica K0≅1-senϕ (sendo ϕ, ângulo de atrito interno no solo) para
solos normalmente adensados. Quanto mais resistente o solo, mais rígido, portanto
menos elástico. Logo, maior a sua capacidade de absorver as tensões internas, e assim,
menores as deformações possíveis e a suas transmissões laterais
Obs.: Neste material, falaremos apenas do empuxo em repouso do solo, que é o que nos
interessa para elementos de fundação, caso queira mais informações (CAPUTO 1987)
58
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13.3- Exemplo empuxo de solo: Para uma estrutura de contenção provisória H=3m,
calcularemos o empuxo de solo atuante na parede em contato direto com o solo, com
os dados abaixo, faremos as considerações simplificadas da tabela de K0 (efetivo
drenado) e pela dedução de Jaky.
1
𝐸𝑚𝑝. = 0,60. 𝛾. 2 . 32 = 43,2kN
Areia Solta
1
γ=16 kN/m³ 𝐸𝑚𝑝. = 1 − 𝑠𝑒𝑛φ𝛾. . 32 = 38,2kN
2
ϕ=28°
Obs.: O valor do empuxo deve ser
aplicado para cada “metro” de muro,
pois no cálculo consideremos uma
parcela unitária de solo.
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Sem carga 5N 10 N 15 N
Sem carga 15 N 15 N 15 N 15 N
• Adensamento unidirecional
60
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𝑧
𝐻𝑑
Grau de adensamento Uz
61
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𝑘(1 + 𝑒)
𝐶𝑣 = (𝑐𝑚²/𝑠)
𝑎𝑣. 𝛾𝑤
Onde:
k: Coeficiente de permeabilidade
e: Índice de vazios
γw: Peso especifico da água
av: Coeficiente de compressibilidade
𝐶𝑣. 𝑡
𝑇=
𝐻𝑑²
62
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d
d
𝑙50
𝑙 100
𝐻𝑑² 𝐻𝑑²
𝐶𝑣 = 𝑇𝑣50. → 𝐶𝑣 = 0,197
𝑡50 𝑡50
x 0,15x
𝑙 90
𝑡90 √𝑡(min.)
Figura 38-Gráfico do método de Taylor
𝐻𝑑² 𝐻𝑑²
𝐶𝑣 = 𝑇𝑣90. → 𝐶𝑣 = 0,848
𝑡90 𝑡90
63
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1 1 + √𝑚12 + 1
𝐼: [𝑚1. ln ( ) + ln (𝑚1 + √𝑚12 + 1)]
𝜋 𝑚1
Sendo m1=L/B
64
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14.6.2- Exemplo cálculo de recalque para sapata isolada: Colocando em prática tudo o
que vimos até o momento, vamos calcular o recalque de uma sapata apoiada sobre uma
camada de solo arenoso (areia fofa), com módulo de elasticidade E=5000 kPa e
coeficiente de Poisson v=0,3, para um tensão de 200 kPa.
1 1 + √2² + 1
𝐼: [2. ln ( ) + ln (2 + √2² + 1)] = 0,766
𝜋 2
200.1
𝜌 = 0,766. . (1 − 0,42 ) = 0,026 𝑚 𝑜𝑢 2,6 𝑐𝑚
5000
65
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Solos são mesmo materiais elásticos? Não, materiais elásticos são aqueles que tem a
capacidade de retomar sua forma original quando retirado as forças que acarretaram
na sua deformação, o solo não possui essa capacidade, uma vez deformado, podemos
retirar a carga que ele não retornará 100% a sua forma inicial. A utilização da teoria da
elasticidade é aplicada no solo, assim como em outras disciplinas dentro da engenharia,
como no concreto, por exemplo, porém seus resultados são imprecisos. Contudo a
utilização desse conceito é aceito para obter parâmetros de deformação!
É a máxima tensão efetiva que o solo já sofreu naturalmente e a partir da qual começam
a ocorrer deformações significativas. O solo tem a capacidade de “armazenar” a
informação de quanta carga ele é capaz de sustentar sem que sofra uma deformação,
essa informação é derivada do histórico do solo, por exemplo, no decorrer de milhares
de anos um dado solo sustentou uma camada de 50 metros de solo acima, e por uma
ação do homem ou da natureza essa camada acima é retirada, ainda assim o solo terá
armazenado a informação que ele foi capaz um dia de absorver uma carga equivalente
a uma camada de 50 metros de um solo com “n” peso especifico.
Comparando-se σad’ com a tensão efetiva atuante σ0’, três situações podem ocorrer:
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σ0’ = σad’
𝐶𝑐. 𝐻0 σf’
𝜌= . 𝑙𝑜𝑔
1 + 𝑒0 σ0’
Onde:
Cc= Índice de compressão
𝐻0 σad’ σf’
𝜌= . (𝐶𝑟. 𝑙𝑜𝑔 + 𝐶𝑐. 𝑙𝑜𝑔
1 + 𝑒0 σ0’ σad’
67
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68
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Como já dito anteriormente, os solos não tem comportamento elástico, porém isso não
quer dizer que ele não tenha nenhuma capacidade de recuperar parte da forma perdida
pelo excesso de carga aplicado sobre ele, deste modo, outro fator que podemos analisar
no ensaio de adensamento é a reta de descompressão, onde, apesar de não recuperar
100% do seu “volume” inicial, deformação residual, é capaz de recuperar parte dos
vazios antes perdidos pelo adensamento
69
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70
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σ'
σ
𝑢 = (𝑧 + 𝐿)𝛾𝑤
𝜎 = 𝑧. 𝛾𝑤 + 𝐿. 𝛾𝑠𝑎𝑡
𝜎 ′ = 𝐿. 𝛾𝑠𝑎𝑡 → Essa é a tensão que o solo transmite à superfície porosa sobre a qual se
apoia
Obs.: Como o nível d´água da bureta é o mesmo do permeâmetro, não há fluxo.
71
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Considerando-se que o nível da bureta seja elevado e se mantenha na nova cota, como
na figura abaixo. A água percolará pela areia e verterá pela borda livremente do
permeâmetro.
A velocidade de percolação é:
𝑚3
𝑄( 𝑠 ) 𝑚
𝑣= 𝑣 = 𝑘. 𝑖( )
𝐴(𝑚2 ) 𝑠
72
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𝑢1 𝑣2 𝑢2 𝑣2
+ + 𝑧1 = + + 𝑧2
𝛾𝑤 2. 𝑔 𝛾𝑤 2. 𝑔
Cinética Altimétrica
Sendo:
u= Pressão neutra
𝛾=Peso especifico da água
g=Aceleração da gravidade
v=Velocidade
𝑢1 𝑢2
𝛥ℎ𝑡 = ( + 𝑧1) − ( + 𝑧2)
𝛾𝑤 𝛾𝑤
73
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74
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qh
l1 K1
h1
Kh
l2 K2
h2
Kv
l3 K3
h3
A
Figura 47-Fluxo horizontal
75
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• Taludes
• Muros de arrimo
• Estacas
• Tubulões
• Túneis
Havendo tensão de cisalhamento devemos estabelecer critérios de segurança de modo
a evitar a ruptura do solo.
Temos várias maneira de representar a resistência de um solo. A utilização de
envoltórias, como a de Mohr, é uma das mais comuns e a que melhor retrata o
comportamento dos solos. Podemos representar então, por exemplo, num sistema
cartesiano ortogonal, em que nas abscissas temos as tensões normais (σ) e nas
ordenadas a tensão de cisalhamento (τ), valores obtidos experimentalmente no plano
de ruptura conforme na figura abaixo.
τ
Faixa de interesse de valores de σ
σ2
S=f(σ)
σ1
σA σB
σ
Figura 48-Plano de ruptura
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𝑆 = 𝑟1 + 𝜎. 𝑟2
S - Resistência ao cisalhamento
r1 – Coesão
r2 – tanϕ (coeficiente de atrito)
ϕ – Ângulo de atrito
σ – Tensão normal
Obs.: c e ϕ dependem de uma série de fatores, não são constantes para um dado solo!
σz
Z
τzx
σx
α
τxz
77
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σz − σx
τα = . 𝑐𝑜𝑠2𝛼 + 𝜏. 𝑠𝑒𝑛2𝛼
2
Elevando as duas expressões ao quadrado e somando obtemos:
σx + σz 2 σz − σx 2
(𝜎𝛼 − ) + 𝜏𝛼 2 = ( ) + 𝜏²
2 2
τ
σ (+)
(σx; τ)
τ
(-)
M (σα; τα)
α
(+)
σ τ σ (-)
P (σz; τ)
𝜎𝑥 + 𝜎𝑧
2
Figura 50-Círculo de Mohr
78
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σz + σx σz − σx 2 σz + σx σz − σx 2
σ1 = + √( ) + 𝜏𝑧𝑥² 𝑒 σ3 = − √( ) + 𝜏𝑧𝑥²
2 2 2 2
79
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FASES DO ENSAIO:
1) Aplicação da pressão confinante
2) Aplicação da diferença de tensões principais (cisalhamento)
• Lento (CD)
– Consolidado, drenado (1 a e 2 a fases)
– Medidas de variação de volume (ΔV)
𝛥𝑢w = 0
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Resultados típicos
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• Rápido (UU)
– Não consolidado, não drenado
– Medidas da pressão na água (𝑢w)
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5 kN
Cálculo da área
𝐹𝑜𝑟ç𝑎 3
𝜎𝑥 = = = 300 𝑘𝑃𝑎
Á𝑟𝑒𝑎 10−2
83
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𝐹𝑜𝑟ç𝑎 1
𝜏𝑧𝑥 = = = 100 𝑘𝑃𝑎; 𝜏𝑧𝑥 = −𝜏𝑧𝑧 = 100 𝑘𝑃𝑎
Á𝑟𝑒𝑎 10−2
𝜏𝑧𝑥 É positiva, pois faz com que o elemento de solo gire no sentido horário em relação
ao seu centro. De modo similar, 𝜏𝑧𝑧 é negativa, pois gira no sentido anti-horário no
elemento.
Cálculo da tensão principal maior
Cálculo do ângulo entre o plano de maior tensão principal e o plano horizontal (Ψ)
100
𝑡𝑔Ψ = = 0,414
541,42 − 300
Ψ = 22,489°
σ1 − σ3 541,42 − 258,6
𝝉𝒎á𝒙 = = = 141,4 𝑘𝑃𝑎
2 2
541,4 − 258,6
τ0 = sen(2𝑥30°) = 122,5 𝑘𝑃𝑎
2
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300 kPa
30,0°
22,5°
141,421
122,474
470,711
-300 kPa
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Dentro dos principais ensaios executados dentro da geotécnica podemos citar os mais
usuais, que grande parte infelizmente são pouco utilizados em território nacional,
ficando refém do bom e velho SPT, esses ensaios são:
• Ensaio pressiômetro
18.1- Ensaio de Simples Reconhecimento (SPT) NBR 6484
Como de costume, vamos iniciar pelo qual nos é mais familiar, o ensaio de campo SPT
talvez seja o mais conhecido teste de campo executado hoje no Brasil, por ser muito
fácil de se executar não demandando uma mão de obra muito especializada para sua
realização. Esse ensaio consiste na cravação de um sonda (amostrador) metálica no solo,
cravação feita através de um martelo com peso padrão (65 kg) solto também de uma
altura padrão (75 cm), o processo para a realização do ensaio é:
• Batendo com o martelo padrão (65 kg) a uma altura padrão (75 cm), é marcado
o número de golpes para descer cada trecho de 15cm, completando os 45cm
totais, o valo do Nspt e a soma dos dois últimos trechos de 15cm, ou seja,
despreza-se o primeiro trecho, que pode ter sido alterado pelo trecho acima.
Tripé
Haste do amostrador
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• Um furo de sondagem para cada 200m² em planta para edifícios de até 1200m²
• Obras entre 1200m² a 2400m² um furo para cada 400m² em planta
• Obras acima de 2400m² deve seguir plano de cargas da estrutura que será
edificada
A. Obras em qualquer circunstâncias, deverá conter pelo menos 2 furos
para uma área de até 200m² e três furos para áreas de 200m² a 400m²
10 10 20 20 20 20
20
30
30
30
40
40
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• Peso e rigidez das hastes; ocorre devido aos diferentes metais empregados na
fabricação dos equipamentos, proporcionando ferramentas mais pesadas ou
mais rígidas, que interfere na transferência de energia do martelo (peso) para o
trado.
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• Índice de torque (TR); é a relação entre o torque medido em kgf/m pelo valor N
do SPT, descrito pela seguinte equação:
𝑇
𝑇𝑅 =
𝑁𝑠𝑝𝑡
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N. D´ÁGUA
Amostra
Profundi Perfil Torque SPT
Metro
dade do Consistência Descrição do solo N° de Golpes SPT
(m) solo
mx mn 10 20 30 40
MÉDIA ARGILA SILTOSA 1,5 1,2 3/15 4/15 3/15 7 1
2,00 MÉDIA AMARELA 1,7 1,1 4/15 4/15 4/15 8 2
MÉDIA ARGILA SILTOSA 1,4 1,2 4/15 4/15 5/15 9 3
4,00 MÉDIA VERMELHA ESCURA 1,2 1 5/15 5/15 5/15 10 4
RIJA ARGILA SILTOSA 1,1 1 5/15 5/15 6/15 11 5
6,20 RIJA VERMELHA ESCURA 1,2 1,1 6/15 6/15 6/15 12 6
RIJA 1,1 7/15 6/15 7/15 13 7
RIJA 1,2 1,1 5/15 8/15 7/15 15 8
MÉDIA 1,2 1,1 4/15 4/15 5/15 9 9
ARGILA VERDE
MÉDIA 1,2 1,1 5/15 5/15 3/15 8 10
MOLE 1,2 1 4/15 3/15 2/15 5 11
12,2 MOLE 1,2 1,1 2/15 2/15 2/15 4 12
(-)COMPACTA 1,2 1 3/15 3/15 5/15 8 13
(/)COMPACTA 1,2 1 5/15 5/15 7/15 12 14
AREIA BEM
(/)COMPACTA 1,2 1 7/15 8/15 8/15 16 15
GRADUADA
(/)COMPACTA 1,3 1,1 8/15 8/15 8/15 16 16
17,1 COMPACTA 1,2 1 8/15 12/15 15/15 27 17
(+)COMPACTA 1,1 1 45/15 46/15 45/15 91 18
(+)COMPACTA AREIA MUITO 1,2 1,1 45/15 48/15 45/15 93 19
(+)COMPACTA COMPACTA 1,2 1,1 48/15 48/15 47/15 95 20
21,2 (+)COMPACTA 1,2 1,1 48/15 48/15 47/16 95 21
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Por ser hoje em dia um tipo de teste quase que 100% computadorizado todos seus
resultados em relação as características do solo são obtidas indiretamente por
correlação de acordo com os três principais citados acima (qc, fs e Rf), onde o software
decide qual o tipo de solo e demais informações, diferentemente do SPT o CPT não nos
fornece um perfil físico do solo, todavia por conta de sua tecnologia mais avançada é
possível obter diversos parâmetros que o SPT não oferece.
Classificação do solo e estratigrafia
400
200
100
60
qc x 100 (kPa)
40
20
10
6
4
1
0 1 2 3 4 5 6
Rf (%)
Figura 67-Relação de razão de atrito e resistência de ponta
do cone e tipo de solo (Robertson e Campanella, 1983)
Tipo de solo Rf
Areia fina a grossa 1,2 – 1,6
Areia siltosa 1,6 – 2,2
Areia silto-argilosa 2,2 – 4,0
Argila >4,0
93
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O equipamento para realização do ensaio tem uma sofisticação relativamente maior que
o ensaio de SPT, como é um ensaio eletrônico depende inteiramente de um computador
para extrair os dados obtidos no ensaio, com isso existem alguns equipamentos
específicos para este fim, equipamentos de pequeno, médio e grande porte, o mais
comum é encontrar um caminhão do tipo baú, com todos os aparelhos necessários
adaptados a ele para a realização do ensaio, fazendo o registros dos dados conforme a
ponteira com sensores eletrônicos avança no solo, o software traça um perfil do solo
baseado no gráfico a cima, assim com indica a figura abaixo!
0 Argila
-1
-2
-3
-4
-5
-6
-7
-8
-9
-10
-11
-12
-13
-14
-15
-16
-17
-18
-19
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1000 2000 3000 4000 5000 200 400 600 800 10000 2 0,4 0,6 0,8 1,0 1,2 2 6 10
0
1
2 Aterro
u
3
4 Argila
5
6
Areia
7 qt
8
9
10
11
12 Argila
13
14
15
ua
16
17 Areia
18
19
20
18.5- Ensaio de penetração leve modificado por Nilsson (2001) (DPL) Dynamic Probe Pight
O ensaio DPL é pouco difundido no Brasil, onde grande parte do material que se
encontra desse método está ainda em fase de pesquisa, porém é um método bem
utilizado na Europa, regulamentada pela norma Alemã DIN 4094-3:1990 e ES ISSO
22476-2:2005, o método consiste na penetração de uma ponteira cônica, assim como
CPT e CPTu, porém com um equipamento mais leve e simples, para se obter parâmetros
de resistência de ponta, atrito lateral e ângulo de atrito.
No entanto o método se mostra limitado em relação aos demais, em 2001 Nilsson
desenvolveu a partir do DPL europeu uma variação que se mostrou mais eficaz em
alguns aspectos, trata-se de um penetrômetro com uma altura de queda de 50cm e
martelo com peso de 10kg introduzindo no solo uma ponteira de 35,7mm através de
hastes.
O DPL de Nilsson, detecta estratigrafia, nível d’agua, resistência de ponta e resistência
lateral. O solo é identificado por três meios; análise visual do solo levado nas ranhuras
da ponteira, auscultação e cálculo do coeficiente entre o atrito lateral e a resistência de
ponta, assim como acontece no CPT. Análises da morfologia do gráfico completam a
identificação. A execução atende as normas da ISSMFE (International Society for Soil
Mechanics and Foundation Engineering ) e da DIM.
O equipamento inteiro pesa aproximadamente 100kg possibilitando seu transporte sem
a necessidade um carro especial, sua utilização é simples e segue os passos abaixo:
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97
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25
Tmax
20
15
Torque
Ensaio indeformado
(Nm) 10
Amolgado
5
0 20 40 60 80 100 120
Rotação (graus)
98
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99
Figura 73-Comparação entre os métodos Robertsson e Powell (1997)
DPL C B - C C C C C - - - - - C B A B B
SPT B B - C B C C C - - - - - C B A B B
CPT B A - B B B B B C C C - - B B A A A
CPTu A A A B A B A B C B A A - B B A A A
Penetrõmetro/Pen
A A A A A B A A B B A A - B B A A A
etração direta SCPTu
DMT B B B B C B B B C B C B - C C A A A
SDMT B B B A B B B A B B C B - C C A A A
Full-flow (T/ball) C B B B C C A C C C C C - - - C B A
Palheta (Vane test) B C - B - - A - - - - - - - - - A B
Pré-bored B B - C C C B B C C - C A A B B B B
Pressiômetro Self-bored B B A B B B B A A B B A - C - B A B
Full Displacement B B B C C C B A A B B A - C - B A A
Carga de placa de parafuso C - - B C C B B B B C C C A B B B B
Cisalhamento de furo C - - - - B C - - - - - C B C C C -
Permeametro C - A - - - - - - - A B A A A A A B
Outros
Furo sísismico C C - B C - - A C - - - A A A A A B
superficie sísismica - C - B C - - A C - - - A A A A A A
Fratura hidraulica - - B - - - - - - - C C B B - - B C
100
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• Fundações profundas
A definição desses dois grupos é feita de forma arbitrária, uma vez que sua
caracterização em um grupo ou outro pode ser subjetiva, mas a NBR 6122, determina,
que são consideradas fundações superficiais aquelas cuja a profundidade de apoio não
ultrapasse duas vezes sua menor dimensão, e inferiores a 3m, consequentemente as
fundações profundas seguem o inverso das regras para as fundações superficiais, ou
seja, são consideradas fundações profundas aquelas cuja a profundidade seja maior que
duas vezes sua menor e não inferiores a 3m.
Dentro desses dois grandes grupos podemos dividir, para fundações superficiais:
19.1- Bloco – São elementos em concreto não armado, cuja todas as tensões aplicadas
sobre ele podem ser absorvidas e resistidas pelo próprio concreto, para que isso seja
possível, os blocos em geral, tem um volume maior de concreto, para que com aumento
da rigidez possa compensar a ausência de uma armadura complementar.
19.2- Sapata – São elementos em concreto armado, dimensionadas de tal maneira que
as tensões nela aplicadas sejam divididas em suas frentes, compressão, que será
resistida pelo concreto e tração que será resistida pelas armaduras, esse
dimensionamento em geral é feito através da técnica de bielas e tirantes, assim como
ocorre nas armaduras transversais em vigas de concreto armado.
19.3- Sapata corrida – É um tipo de sapata que recebe uma carga linear, ou uma
sequência de pilares em uma mesma linha de execução.
19.4- Sapata associada – Muitas vezes confundida com uma sapata corrida, a sapata
associada é aquela que recebe de mais de um pilar, são executas muitas vezes quando
não há espaçado físico entre dois ou mais pilares para a execução de uma sapata isolada,
mas diferente de uma sapata corrida, esses pilares não precisam necessariamente estar
em uma mesma linha.
19.5- Radier – Tipo de fundação superficial que recebe pilares, paredes de concreto ou
alvenaria em cargas concentradas, linearmente distribuídas ou cargas superficiais, nada
mais é que uma laje apoiada diretamente no solo.
19.6- Grelha – Um tipo de fundação rasa, relativamente incomum, é um conjunto de
vigas que se cruzam de pomo a receber e distribuir as cargas provenientes dos pilares.
101
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102
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Fundações mistas
Em alguns casos é comum usar uma composição de duas ou mais técnicas diferente de
fundação de modo a se transformar em um tipo híbrido de estrutura, dentre esses casos
podemos encontrar:
19.10- Bloco sobre estacas (Bloco de coroamento e estacas) – Como o nome já pressupõe
é um bloco que faz a interface pilar e estaca, considerado como um elemento de
transição entre os elementos da superestrutura e a fundação, esses elementos são
armados em geral, pois dependendo de suas dimensões pode receber cargas pontuais
causando um efeito de flexão no bloco
19.11- Radier estaqueado – Uma solução composta de radier sobre estacas pré-
moldadas ou executadas in-loco, essa técnica tem a finalidade de utilizar o máximo da
capacidade do solo, pois utiliza além das tensões admissíveis superficiais aproveita as
resistências em um perfil mais profundo. Em geral utilizado em edificações de grande
porte ou em solos com resistências substancialmente baixas, como em argilas marinhas
em regiões costeiras, esse tipo de fundação aumenta significativamente a estabilidade
de edifícios de grandes alturas, pois é possível trabalhar com as estacas tracionadas,
desde que dimensionadas para tal finalidade.
103
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19.12- Termos
19.12.1- Cota de arrasamento – Nível em que se deve deixar o topo da estaca ou fuste
do tubulão, demolindo-se o excesso ou completando-o, se for o caso. Deve ser definido
de modo a deixar que a estaca e sua armadura penetrem no bloco com comprimento
que garanta a perfeita ligação tal como as transferências de esforços do bloco para a
estaca.
19.12.2- Nega – penetração permanente de uma estaca, causada pela aplicação de um
golpe do martelo. Em geral é medida por série de 10 golpes. As ser fixada ou fornecida,
deve ser acompanhada do peso do martelo e da altura de queda ou da energia de
cravação (martelo automático).
19.12.3- Repique – Parcela elástica do deslocamento máximo de uma seção da estaca,
decorrente da aplicação de um golpe do martelo.
19.12.4- Pressão admissível de uma fundação superficial – Tensão aplicada por uma
fundação superficial ao terreno, provocando apenas recalques que a construção pode
suportar sem inconvenientes e oferecendo, simultaneamente segurança satisfatória
contra a ruptura ou o escoamento do solo ou elemento estrutural da fundação.
19.12.5- Carga admissível sobre a estaca ou tubulão isolado – Força aplicada sobre a
estaca ou tubulão isolado, provocando apenas recalques que a construção pode
suportar sem inconvenientes e oferecendo, simultaneamente segurança satisfatória
contra a ruptura ou o escoamento do solo ou elemento estrutural da fundação.
19.12.6- Efeito de grupo de estacas e/ou tubulões – Processo de interação das diversas
estacas ou tubulões que constituem uma fundação, ao transmitirem ao solo as cargas
que lhe são aplicadas.
104
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105
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20.4- Dados da nova edificação – Na futura edificação temos que nos atentar a
informações como o tipo de estrutura que será edificada, sistema construtivo, assim
como as cargas de peso próprio, utilização e todas as demais ações envolvidas no
projeto direta ou indiretamente, essas informações em geral é o primeiro passo para a
avaliação da técnica de execução dos elementos de fundação.
-Vento
Cargas Ambientais -Ondas e correntes
vivas -Temperatura
-Sismos
-Solicitações especiais de construção e instalação
Acidentais -Colisão de veículos
-Explosão, fogo
-Peso próprio da estrutura e equipamentos permanentes
Cargas mortas
-Empuxo de água
ou permanentes -Empuxo de terra
106
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Figura 77-Deslizamento
Figura 74-Colapso do solo
107
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• Segurança a flambagem.
Aplicação do FS também pode ser aplicado para as cargas, nesse caso não é necessário
aplicar também nas tensões do solo
𝑄𝑢𝑙𝑡 𝑄𝑢𝑙𝑡
𝑄𝑡𝑟𝑎𝑏 = Ou 𝐹𝑆 = 𝑄𝑡𝑟𝑎𝑏
𝐹𝑆
108
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𝑞𝑢𝑙𝑡 𝑞𝑢𝑙𝑡
𝑞𝑡𝑟𝑎𝑏 = ou 𝐹𝑆 = 𝑞𝑡𝑟𝑎𝑏
𝐹𝑆
109
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Condição Coeficiente
Fundação superficial (sem prova de carga) ¹ 2,2
Fundação profunda (sem prova de carga) ¹ 1,5
Fundação com prova de carga 1,2
110
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𝜙 = √20𝑁 + 15°
▪ Peso especifico (kN/m³)
Se não houver ensaios de laboratório, pode-se adotar o peso específico efetivo do solo
a partir dos valores aproximados das Tabelas 20 e 21 (Godoy, 1972), em função da
consistência da argila e da compacidade da areia, respectivamente. Os estados de
consistência de solos finos e de compacidade de solos grossos, por sua vez, são dados
em função do índice de resistência à penetração (N) do SPT, de acordo com a NBR
7250/82.
Tabela 20 - Peso específico de solos argilosos - Godoy (1972)
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𝐸𝑠 = 𝛼. 𝑞𝑐
𝑞𝑐 = 𝐾. 𝑁 → 𝐸𝑠 = 𝛼. 𝐾. 𝑁
112
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Em que α e K são coeficientes empíricos dados pelas tabelas 22 e 23, em função do tipo
de solo. Esse coeficiente α correlaciona qc com Es e, portanto, não deve ser confundido
com o coeficiente α de Aoki & Velloso (1995), que transforma qc em atrito lateral
unitário do próprio cone. Já o coeficiente K tem o mesmo significado para Aoki & Velloso
e, por isso, valores da tabela 4 têm a mesma ordem de grandeza dos valores de Aoki &
Velloso (1995).
Solo 𝜶
Areia 3
Silte 5
Argila 7
Solo K (MPa)
Areia com pedregulhos 1,10
Areia 0,90
Areia siltosa 0,70
Areia argilosa 0,55
Silte arenoso 0,45
Silte 0,35
Argila arenosa 0,30
Silte argiloso 0,25
Argila siltosa 0,20
𝐸𝑠 = 3. 𝑞𝑐
Que é compatível às relações de Schmertmann (1978).
De acordo com D’Appolonia et al. (1970), a presença do lençol freático pode ser
ignorada porque seu efeito no módulo de deformabilidade é refletido na obtenção de
N, ratificado Meyerhof (1965). Posteriormente, essa assertiva foi confirmada por
Terzaghi et al. (1996), com base nos resultados de Burland-Burbidge, de 1985. No caso
de saturação de uma areia que não estava saturada no momento da sondagem, por
exemplo, por ascensão do N.A., o recalque aumenta de um valor que, dependendo do
autor, pode ser de 1/3 (Bolognesi, 1969) até 100% (Terzaghi & Peck, 1948; Terzaghi &
Peck, 1967; Terzaghi et al., 1996).
113
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▪ Coeficiente de Poisson
Teixeira & Godoy (1996) também apresentam valores típicos para o coeficiente de
Poisson do solo (ν), reproduzidos na tabela 5.
Solo ν
Areia pouco compacta 0,2
Areia compacta 0,4
Silte 0,3 – 0,5
Argila saturada 0,4 – 0,5
Argila não saturada 0,1 – 0,3
Simons & Menzies (1981) observam que ν não é constante, variando desde o valor não
drenado no momento do carregamento (νu – 0,5 para o caso ideal não-drenado) até os
valores drenados no fim da dissipação do excesso de pressões neutras. De acordo com
Mayne & Poulos (1999), pesquisas mais recentes mostram que os valores drenados de
ν são bem menores do que se acreditava. Para carregamento drenado em todos tipos
de solo, incluindo areia e argilas, tem-se:
𝜈 ′ = 0,15 ± 0,05
Esses autores confirmam ν = 0,5 para condições não-drenadas envolvendo
carregamentos rápidos em argilas saturadas.
Obs.: Essas correlações são obtidas de forma empírica, tendo a sua utilização limitada a
estudos mais preliminares, porém em obras de responsabilidade é sempre necessário
executar ensaios mais aprofundados para se obter os parâmetros de maneira mais
direta, trabalhando com uma margem de segurança relativamente maior, neste
trabalho utilizaremos essas correlações como padrão para todas as nossas atividades de
maneira a exemplificar cada tópico de maneira pratica para estudos preliminares de
fundação.
114
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• Por meio de prova de carga sobre placa – ensaio realizado de acordo com a NBR
6489.
115
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116
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✓ Cargas horizontais
25.2- Dimensionamento estruturais
Deve ser feito de maneira a atender as NBR 6118; NBR 7190 e NBR 8800. Para o
dimensionamento de blocos de fundação devem ser tal que o ângulo β, expresso em
radianos, satisfaça a seguinte equação:
𝑡𝑎𝑛𝛽 𝜎𝑎𝑑𝑚
≥ +1
𝛽 𝜎𝑐𝑡
Onde:
𝜎𝑎𝑑𝑚 = tensão admissível do terreno (Mpa).
𝜎𝑐𝑡 = tensão de tração do concreto (𝜎𝑐𝑡 = 0,4. 𝑓𝑡𝑘 ≤ 0,8𝑀𝑃𝑎)
𝑓𝑡𝑘 = Resistência característica à tração do concreto, cujo valor pode ser obtido a partir
da resistência característica a compressão (𝑓𝑐𝑘) pelas equações:
𝑓𝑐𝑘
𝑓𝑡𝑘 = 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑓𝑐𝑘 ≤ 18 𝑀𝑃𝑎
10
Obs.: Com respeito à distribuição das pressões sob a base do bloco, aplica-se o já
disposto para as sapatas.
117
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Obs.: A fundação situada em cota mais baixa deve ser executada em primeiro lugar, a
não ser que se tomem cuidados especiais para garantir essa condição.
118
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As ações que comumente ocorrem nesses elementos são a força normal (N),
momentos fletores em uma ou duas direções (Mx e My), e a força horizontal (H).
119
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Um limite para a sapata retangular é a dimensão maior da base não supere cinco vezes
a largura (A≤5B). Quando A>5B essa é chamada sapata corrida.
Para sapata sob pilar de edifícios de múltiplos pavimentos existe a recomendação de
que a dimensão mínima em planta seja de 80cm. Para NBR 6122, a menor dimensão não
deve ser inferior a 60cm. O centro de gravidade (CG) do pilar deve coincidir com o centro
de gravidade da base da sapata para qualquer forma do pilar.
120
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No caso de sapata isolada sob pilar de divisa, e quando não se faz a ligação da sapata
com um pilar interno, com viga de equilíbrio por exemplo, a flexão devido a
excentricidade do pilar deve ser combatida pela própria sapata em conjunto com o solo.
São encontradas em muros de arrimo, pontes, pontes rolantes, etc.
121
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122
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É necessário a verificação relativa ás duas dimensões da sapata, sendo que para ser
classificada como rígida a equação deve ser atendida em ambas as direções. No caso da
equação não ser verificada para as duas direções, a sapata será considerada flexível!
123
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Em projetos as sapatas rígidas são mais comuns, por serem menos suscetíveis a
deformações e a ruptura por punção e consequentemente mais seguras, as sapatas
flexíveis são caracterizadas pela altura relativamente pequena, e segundo a NBR 6118
(item 22.6.2.3) “Embora de uso mais raro, essas sapatas são utilizadas para fundação
de cargas pequenas e solos relativamente fracos”
Segundo Montoya, é difícil estabelecer um limite para classificação das sapatas, e de
qual método deve-se empregar no projeto. Ele por exemplo, classifica como sapata
rígida aquela onde o ângulo β é igual ou superior a 45°. Em caso contrário a sapata é
tratada como flexível. Uma norma que pode ser considerada no projeto de sapatas é o
do CEB de 1970 (CEB-70), que utiliza um critério diferente e considera como sapata
rígida quando o ângulo β (tgβ = h/c) fica compreendido entre os limites:
0,5 ≤ 𝑡𝑔 𝛽 ≤ 1,5 (26,6° ≤ 𝛽 ≤ 56,3°)
124
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125
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(a) (b)
(c) (d)
(e)
Figura 92 - Distribuição de pressão no solo em sapata sob carga centrada: a) sapata flexível sobre argila; b) sapata
flexível sobre areia; c) sapata rígida sobre argila; d) sapata flexível sobre areia; e) distribuição simplificada
RÍGIDA RÍGIDA
(AREIA) (ARGILA)
FLEXÍVEL FLEXÍVEL
(AREIA) (ARGILA)
Figura 93-Reações sapata rígida e flexível
126
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As,B
As,A
Tensão de tração
σct,f
ao longo de A
As,A As,B
Como o próprio nome já pressupõe a sapata flexível tem a tendência a sofrer por
momentos devido a menor rigidez, sendo mais suscetível a efeito de punção quase
inexistente nas sapata rígidas.
128
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Detalhe construtivo
A NBR 6122, item 7.7.3, estabelece que: “Todas as partes da fundação superficial (rasa
ou direta) em contato com o solo (sapatas, vigas de equilíbrio, etc.) devem ser
concretadas sobre um lastro de concreto não estrutural com no mínimo 5 cm de
espessura, a ser lançado sobre toda a superfície de contato solo- fundação. No caso de
rocha, esse lastro deve servir para regularização da superfície e, portanto, pode ter
espessura variável, no entanto observado um mínimo de 5 cm.”
Também segundo a NBR 6122, item 7.7.2, “Nas divisas com terrenos vizinhos, salvo
quando a fundação for assente sobre rocha, tal profundidade não deve ser inferior a 1,5
m. Em casos de obras cujas sapatas ou blocos estejam majoritariamente previstas com
dimensões inferiores a 1,0 m, essa profundidade mínima pode ser reduzida.”
As sapatas devem sempre ser executadas de tal maneira a facilitar a montagem e
desmontagem das formas durante o período de execução, assim recomenda-se algumas
dimensões mínimas, tais como as indicadas na imagem abaixo:
ℎ
ℎ0 = 𝑜𝑢 15𝑐𝑚
3
129
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130
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𝑑
𝑡𝑔𝛼 = 𝑡𝑟𝑎𝑣𝑎𝑛𝑑𝑜 𝛼 = 27°
𝑥
𝑑 𝑑
𝑡𝑔27° = → 𝑥= ≅ 2𝑑
𝑥 0,51
C’
C’
C C
“Na segunda superfície crítica (contorno C’) afastada 2d do pilar ou da carga concentrada, deve
ser verificada a capacidade da ligação à punção, associada à resistência à tração diagonal. Essa
verificação também é feita através de uma tensão de cisalhamento, no contorno C’. Caso haja
necessidade, a ligação deve ser reforçada por armadura transversal. A terceira superfície crítica
131
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(contorno C”) apenas deve ser verificada quando for necessário colocar armadura transversal.”
(NBR 6118, 19.5.1).
No caso da superfície crítica C, u deve ser trocado por u 0 (perímetro do contorno C). “A força
de punção Fsd pode ser reduzida da força distribuída aplicada na face oposta da laje, dentro do
contorno considerado na verificação, C ou C’.”
31.2- Tensão de cisalhamento solicitante em pilar interno com momento fletor aplicado
“No caso em que, além da força vertical, existe transferência de momento da laje para o pilar, o
efeito de assimetria deve ser considerado,” e a tensão de cisalhamento solicitante é:
𝐹𝑠𝑑 𝐾. 𝑀𝑠𝑑
𝜏𝑠𝑑 = +
𝑢. 𝑑 𝑊𝑝. 𝑑
Sendo:
K= Coeficiente que fornece a parcela do momento fletor Msd transmitida ao pilar por
cisalhamento depende da relação C1/C2 (ver Tabela 25)
Wp= Módulo de resistência plástica do contorno C’. Pode “Ser calculado desprezando a
curvatura dos contornos do perímetro crítico”
𝑢
𝑊𝑝 = ∫ |𝑒|𝑑𝑙
0
e= Distância de 𝑑𝑙 ao eixo que passa pelo centro do pilar sobre o qual atua o momento fletor
Msd.
𝐶1²
𝑊𝑝 = 2
+ 𝐶1. 𝐶2 + 4𝐶2 + 𝑑 + 16𝑑2 + 2𝜋𝑑𝐶1 (Para pilar retangular)
132
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Nota: Para pilares de borda e de canto, ver a NBR 6118 (item 19.5.2.3 e 19.5.2.4)
e1
e1 Msd Msd
Fsd
Fsd
C’
C2
Fsd
e
dI
C1 2d
Figura 101- Sapata submetida a esforço normal e momento fletor - BASTOS (2016)
(NBR 6118, 19.5.3.1), “Esta verificação deve ser feita no contorno C, em lajes submetidas à
punção com ou sem armadura. Deve-se ter:”
𝜏𝑠𝑑 ≤ 𝜏𝑅𝑑2
“O valor de τRd2 pode ser ampliado de 20% por efeito de estado múltiplo de tensões junto a pilar
interno, quando os vãos que chegam a esse pilar não diferem mais de 50% e não existem
aberturas junto ao pilar”
133
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uo= 2.(ap+bp);
ap
bp C
Fsd
d
τsd
134
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𝜏𝑠𝑑 ≤ 𝜏𝑅𝑑1
20 1
𝜏𝑅𝑑1 = 0,13 (1 + √ ) (100𝜌. 𝑓𝑐𝑘)3 + 0,10𝜎𝑐𝑝
𝑑
Onde:
𝜌 = √𝜌𝑥. 𝜌𝑦;
(𝑑𝑥−𝑑𝑦)
𝑑= 2
=Altura útil da laje ao longo do contorno crítico C da área de aplicação da força
(cm);
𝜌 = Taxa geométrica de armadura de flexão aderente (armadura não aderente deve ser
desprezada);
-Na largura igual à dimensão ou área carregada do pilar acrescida de 3d para cada um dos
lados;
-No caso de proximidade da borda, prevalece a distância até a borda, quando menor que 3d”
Fck em MPa.
20 3 2𝑑
𝜏𝑅𝑑1 = 0,13 (1 + √ ) √(100𝜌. 𝑓𝑐𝑘) ∗ ≤ 0,5𝑓𝑐𝑑2
𝑑 𝑎
135
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Superfície C’
fcd2= Resistência de cálculo do concreto à (perímetro=u*)
compressão para regiões não fissuradas.
a*
𝑎∗ ≤ 2𝑑
𝑓𝑐𝑘
𝑓𝑐𝑑2 = 0,6 (1 − ) 𝑓𝑐𝑑 , 𝑓𝑐𝑘 𝑒𝑚 𝑀𝑃𝑎
250
Se c.2h a sapata pode ser considerada como viga ou como placa, e calculada de acordo com a
teoria correspondente, se o balanço (aba) for pequeno (c<h/2) em qualquer direção, é admitido
que trata de bloco de fundação, e o método apresentado não é aplicável.
C C
136
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“Admite-se que o comportamento do solo seja elástico e que a estabilidade seja assegurada
unicamente pelas forças elásticas que ele transmite à sapata através da superfície de apoio.”
Portanto, a distribuição das tensões devidas às reações do solo sobre a superfície de apoio da
sapata é plana (Figura 1.48). Forças horizontais que atuem na sapata são equilibradas
unicamente por forças de atrito desenvolvidas entre a superfície de apoio da sapata e o solo, e
as forças de atrito não podem ser consideradas para reduzir a armadura principal.
As metodologias para projeto de sapatas diferem quanto à seção para consideração dos
momentos fletores. No caso do CEB-70, os momentos fletores são calculados, para cada direção,
em relação a uma seção de referência (S1A ou S1B) plana, perpendicular à superfície de apoio,
ao longo da sapata e situada internamente ao pilar, distante da face do pilar de 0,15ap , onde a
p é a dimensão do pilar normal à seção de referência (Figura 101).
A altura útil d da seção de referência é tomada na seção paralela à S1 e situada na face do pilar
e não deve exceder 1,5c. Para a sapata da Figura 101, d ≤ 1,5c A
CA
ap
0,15.ap
d
S1A
As,A
A
Figura 106 - Seção de referência S1A, relativa à dimensão A da sapata
137
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próxima de S1 (Figura 102). As duas direções devem ser consideradas, e o menor momento fletor
deve ser pelo menos 1/5 do maior momento fletor, isto é, a relação entre a armadura de flexão
menor e a maior na direção ortogonal deve ser ≥ 1/5.
O cálculo da armadura de flexão que atravessa perpendicularmente a seção S1 é feito como nas
vigas à flexão simples, considerando as características geométricas da seção de referência S1.
S1
σ2
σ1
Na avaliação dos momentos fletores não devem ser considerados o peso da sapata e do solo
acima dela, porque não causam flexão na sapata. Se o momento fletor que resultar for negativo,
deverá existir uma armadura negativa na parte superior da sapata.
Os momentos fletores são calculados nas seções de referência S1A e S1B, relativas
respectivamente aos lados A e B da sapata. Os balanços cA e cb , como indicados na Figura 103,
são:
𝐴 − 𝑎𝑝 𝐵 − 𝑏𝑝
𝑐𝐴 = ; 𝑐𝐵 =
2 2
A pressão que a sapata exerce sobre o solo, e que corresponde à reação do solo, é:
𝑁𝑘
𝑃=
𝐴. 𝐵
138
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Não sendo necessário como já comentado a consideração do peso próprio da sapata e do solo
sobre a sapata. ap
As distancias xA e xB são:
XA=CA+0,15ap XB
0,15bp
S1B
XB=CB+0,15bp
B bp
CB 0,15ap
S1A
CA XA
A
S1A
As área da base da sapata (figura 104), a serem consideradas no cálculo dos momentos
fletores são:
A1A=XA B
A1B=XB A
139
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R1A=p.A1A=p.XA.B
XA
R1B=p.A1B=p.XB.A
Portanto:
𝑋𝐴²
𝑀1𝐴 = 𝑝. 𝐵
2
𝑋𝐵²
𝑀1𝐵 = 𝑝. 𝐴
2
Nas sapatas com superfícies superiores inclinadas, a seção comprimida de concreto (A’c ) tem a
forma de um trapézio (Figura 106), e o cálculo exato das armaduras de flexão deve ter essa
consideração. Como uma alternativa simplificada, Machado considera o cálculo admitindo uma
seção retangular com braço de alavanca z = 0,85d, e que neste caso o erro cometido não
ultrapassa 10 %, e a área de armadura é:
𝑀𝑑
𝐴𝑠 =
0,85. 𝑑. 𝑓𝑦𝑑
A’C
LN
AS
Figura 111 - Área comprimida pela flexão (A'c)
140
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A armadura deve se estender, sem redução de seção, sobre toda a extensão da sapata, ou seja,
de face a face e deve terminar com gancho na extremidades obrigatoriamente. A NBR 6118
(22.6.4.1.1) diz: “A armadura de flexão deve ser uniformemente distribuída ao longo da sapata,
estendendo-se integralmente de face a face da sapata terminando em gancho nas duas
extremidades”
Nas sapatas de base quadrada, a armadura de flexão pode ser uniformemente distribuída,
paralelamente aos lados da sapata. Nas sapatas de base retangular, a armadura paralela ao lado
maior, de comprimento A, dever ser uniformemente distribuída sobre a largura B da sapata. No
caso da armadura na outra direção, aquela paralela ao lado menor (B), são dois os critérios de
distribuição da armadura:
Deve-se concentrar uma parcela da armadura total As na extensão B sob o pilar, segundo a
fração:
2𝐵
. 𝐴𝑠
𝐴+𝐵
Onde h é a altura da sapata. O restante da armadura deve ser distribuída nas duas faixas além
da dimensão B.
B ARMADURA
B
141
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Deve-se concentrar uma parcela da armadura total As, na extensão ap+2h sob o pilar,
segundo a fração:
2(𝑎𝑝 + 2ℎ)
. 𝐴𝑠
𝐴 + 𝑎𝑝 + 2ℎ
Do mesmo modo que o caso anterior, o restante da armadura deve ser distribuído nas duas
faixas além da dimensão ap+2h
ap+2h ARMADURA
ap
bp
B
142
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Dimensões da sapata
1 1
𝐵 = (𝑏𝑝 − 𝑎𝑝) + √ . (𝑏𝑝 − 𝑎𝑝)2 + 𝑆𝑠𝑎𝑝
2 4
20
1 1
𝐵 = (20 − 80) + √ . (20 − 80)2 + 52885 = 201.9 𝑐𝑚
80 2 4
B ≅ 205 cm
𝐴 − 𝐵 = 𝑎𝑝 − 𝑏𝑝 → 𝐴 − 205 = 80 − 20 → 𝐴 = 265 𝑐𝑚
A área corrigida da base da sapata é:
143
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144
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𝑑 = 65 𝑐𝑚 > 𝑙𝑏 = 42 𝑐𝑚 → 𝑜𝑘!
As.pil
C
α d>lb
lb
h
h0
ℎ − ℎ0 70 − 25
𝑡𝑔𝛼 = → 𝛼 = 25,9°
𝑐 95,5
Pressão no solo:
𝑁𝑑 1,4 . 1250
𝑃𝑑 = = = 0.03221 𝑘𝑁/𝑐𝑚²
𝐴. 𝐵 265.205
145
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ℎ 70
≤ 𝑐 ≤ 2ℎ → ≤ 𝑐 ≤ 2 . 70 → 35 < 𝑐 = 92.5 𝑐𝑚 < 140 𝑐𝑚 → 𝑜𝑘!
2 2
𝑥𝐴² 104,5²
𝑀1𝐴, 𝑑 = 𝑃𝑑 . 𝐵 = 0,03221 205 = 36.053 𝑘𝑁. 𝑐𝑚
2 2
𝑥𝐵² 95,5²
𝑀1𝐵, 𝑑 = 𝑃𝑏 . 𝐴 = 0,03221 265 = 38.924 𝑘𝑁. 𝑐𝑚
2 2
A=265
M1B.d=38924
M1A.d 36053
M1B.d
B=205
38924
S1A
M1A.d=36053
146
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𝑀1𝐴, 𝑑 36053
𝐴𝑠, 𝐴 = = = 15,01 𝑐𝑚²
0,85𝑑. 𝑓𝑦𝑑 0,85.65.43,5
𝑀1𝐵, 𝑑 38924
𝐴𝑠, 𝐵 = = = 16,20 𝑐𝑚²
0,85𝑑. 𝑓𝑦𝑑 0,85.65.43,5
Para a escolha das bitolas da armadura podemos seguir o mesmo conceito de lajes,
assim como indicado abaixo:
15,01 𝑐𝑚2
Da dimensão 𝐴: = 7,32 → 𝜙10𝑚𝑚 𝑐/10 (8,00 𝑐𝑚2 /𝑚)
2,05 𝑚
16,20 𝑐𝑚2
Da dimensão 𝐵: = 6,11 → 𝜙10𝑚𝑚 𝑐/13 (6,15 𝑐𝑚2 /𝑚)
2,65 𝑚
Obs.: Como a sapata é rígida não ocorre a ruptura por punção, por isso basta verificar a
tensão na diagonal de compressão, na superfície critica C.
147
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ℎ0’ = ℎ0 – (𝑐 + 1) = 25 – (4 – 1) = 15 𝑐𝑚
𝑙 𝑔𝑎𝑛𝑐ℎ𝑜. 𝑖𝑛𝑐 = 38 − 15 = 23 𝑐𝑚 ≅ 25 𝑐𝑚
A =265
15
25
(205-8)/10=19,7
N1 - 20 c/10
(265-8)/13=19,8
B
205
As,A
25
25 15
25
15 257 15
N1 - 20Ø 10mm C=337 cm
Øl,Pil
92,5
>2
3
65
25
20 N1
20 N2
148
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𝐴−𝑎𝑝
Segundo a NBR 6118, que classifica a sapata rígida conforme a relação h≥ , nota-se
3
que o limite estabelecido por Lebelle corresponde à sapata flexível para NBR 6118, de
modo que existe uma faixa de valores de d que, de adotados, resultarão na sapata
flexível segundo a NBR 6118.
Biela de
compressão
149
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P
0
dN
x dy
y
Ty
d0
d
dT
x dx
dT
x dy
pd
B A
𝑑𝑃 𝑑𝑃 𝑥
𝑑𝑇 = cos 𝛼 = = 𝑝. 𝑑𝑥.
𝑠𝑒𝑛 𝛼 𝑡𝑔 𝛼 𝑑0
𝐴/2
𝑝 1 𝑝 𝐴2
𝑇𝑥 = ∫ 𝑥. 𝑑𝑥 = . ( − 𝑥 2 )
𝑥 𝑑0 2 𝑑0 4
1 𝑝(𝐴 − 𝑎𝑝) 𝐴2
𝑇𝑥 = . ( − 𝑥2)
2 𝐴. 𝑑 4
1 𝑃 (𝐴 − 𝑎𝑝) 𝐴2 𝑃 (𝐴 − 𝑎𝑝)
𝑃𝑎𝑟𝑎 𝑥 = 0, 𝑇𝑥 = 𝑇𝑚á𝑥 → 𝑇𝑥 = . . . → 𝑇𝑥 = .
2 𝐴 𝐴. 𝑑 4 8 𝑑
150
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𝑃 (𝐵 − 𝑏𝑝)
𝑇𝑦 = .
8 𝑑
ap
d0=(A.d)/(A-ap)
ds
d
β α
As dx
A/2 A/2
2dP
0
A
d0
d
dN
α α
dT dT
p dx=dP
dP
A máxima compressão ocorre nas bielas mais inclinadas (α= α0) e a tensão ocorre no
ponto A, onde a seção da biela é a mínima. A tensão máxima resulta:
151
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𝑃 (𝐴 − 𝑎𝑝)2 𝐴. 𝑑
𝜎𝑐 = . [1 + ] 𝑠𝑒𝑛𝑑𝑜 𝑑0 = (𝑢𝑛𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑠 𝑒𝑚 𝑚𝑒𝑡𝑟𝑜𝑠 𝑒 𝑘𝑁)
𝑎𝑝 4 − 𝑑02 (𝐴 − 𝑎𝑝)
1
A d>4(B-bp)
ap
bp
x
B
Asy ou AsB
d>4(A-ap)
h
Asx ou AsA
Figura 115 - Armaduras de flexão da sapata
As armaduras são:
𝑇𝑥𝑑
𝐴𝑠𝑥 = 𝐴𝑠, 𝐴 =
𝑓𝑦𝑑
𝑇𝑦𝑑
𝐴𝑠𝑦 = 𝐴𝑠, 𝐵 =
𝑓𝑦𝑑
𝑝 (𝐴 − 𝑎𝑝)2 + (𝐵 − 𝑏𝑝)²
𝜎𝑐, 𝑚á𝑥 = [1 + ]
𝜆. 𝑎𝑝. 𝑏𝑝 1 2
4( ) 𝑑0²
1−𝜆
152
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𝐴 − 𝑎𝑝 265 − 80
ℎ≥ ≥ ≥ 61,7 𝑐𝑚
3 3
𝑑 65
𝑡𝑔𝛽 = = = 0,7027 → 𝛽 = 35,1°
1 1
2 (𝐴 − 𝑎𝑝) 2 (265 − 80)
Obs.: Como a sapata tem balanços iguais aos valores de Tx=Ty, sendo as armadura
consequentemente iguais!
As armaduras são:
𝑇𝑥𝑑 1,4 . 444,7
𝐴𝑠, 𝐴 = 𝐴𝑠, 𝐵 = = = 14,32 𝑐𝑚²
𝑓𝑦𝑑 50
1,15
Obs.: Com o “Método das Bielas” a armadura de flexão resultou um pouco inferior à
calculada no Exemplo 1 (A s,A = 15,01 e A s,B = 16,20 cm 2 ), conforme o método do CEB-
70. A NBR 6118 recomenda verificar a tensão na diagonal comprimida (item 19.5.3.1),
como demonstrado no Exemplo anterior.
As sapatas devem ter o equilíbrio verificado, quanto à possibilidade de tombamento e
escorregamento, conforme apresentado mais à frente.
153
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N e
H
N
divisa
A/2 A/2
𝑁 𝑀 .𝑦
𝜎= ±
𝐴 .𝐵 𝐼
e
N
σmin
σmáx
A
B/6
B
núcleo N
A/6
154
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𝑁 6𝑒 𝑁 6𝑒
𝜎𝑚á𝑥 = . (1 + ) ; 𝜎𝑚𝑖𝑛 = . (1 − )
𝐴 .𝐵 𝐴 𝐴 .𝐵 𝐴
𝐴
b) Ponto de aplicação da força no limite do núcleo central (𝑒 = 6 )
A
𝑁
𝜎𝑚á𝑥 = 2
𝐴 .𝐵 A/6
σmáx
𝐴
c) Ponto de aplicação da força fora do núcleo central (𝑒 > 6 )
A
Nesse caso parte da base da sapata e do solo ficam
sob tensão de tração, ou seja (σmin<0). Neste caso
A/6
um diagrama com tensão acima da linha neutra é
formado, porém a zona tracionada é desconsiderada!
B
N
e
2𝑁
𝜎𝑚á𝑥 =
𝐴
3𝐵 ( 2 − 𝑒)
L.N
σmin
σmáx,1
3(A/2 - e)
A0
σmáx
L.N
A0/6
155
Curso de Fundações – O Canal da Engenharia________________________________________
𝑁 𝑀𝐵. 𝑦 𝑀𝐴. 𝑥
𝜎= ± ±
𝐴. 𝐵 𝐼 𝐼
A
y
N
eB
x
B
eA
MB
MA
HB HA
N N
B A
𝑀𝐴 𝑀𝐵
𝑒𝐴 = ; 𝑒𝐵 =
𝑁 𝑁
156
Curso de Fundações – O Canal da Engenharia________________________________________
𝑒𝐴 𝑒𝐵 1
a) Quando + ≤
𝐴 𝐵 6
A
y
eB
B
x CG
eA
𝑒𝐴 𝑒𝐵 1
b) Quando + >
𝐴 𝐵 6
Seção
comprimida
3 y 1
eB
B
eA
x
4 2
A
157
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𝑁
𝜎𝑚á𝑥 = 𝜎1 =
𝜆1. 𝐴. 𝐵
𝜎𝑚𝑖𝑛 = 𝜎4 < 0
Sendo λ1 e λ4, definido no ábaco da figura, Num ponto qualquer de coordenadas (x,y)
a tensão é:
𝑥 𝑦 𝐵
+ 𝐵 [𝐴 𝑡𝑔 𝛼]
𝜎𝑚𝑖𝑛 = 𝜎4 + (𝜎1 − 𝜎4). 𝐴
𝐵
1 + 𝐴 𝑡𝑔 𝛼
Gs1 Gs2
Gb1 Gb2
158
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𝜂𝑦
0,400
y ex ZONA A-B-C
3 Fv
1
TENSÃO NOS CANTOS
ey x ZONA A
b 𝑒𝑥 𝐹𝑣 4
𝜂𝑥 = 𝜎1 = ≤ 𝜎𝑎𝑑𝑚
𝑎
𝜂𝑥 ≥ 𝜂𝑦 𝜆1. 𝑎𝑏 3
2 𝑒𝑦
4 𝜂𝑦 = 𝜎1 = 𝜆4. 𝜎1 (𝑓𝑖𝑐𝑡𝑖𝑐𝑖𝑜)
a 𝑏
Informação
0,300
adicional
σ1 𝑠𝑒𝑛 𝛼
ZONA B 𝜎2 = 𝜎1 − (𝜎1 − 𝜎4)
𝑠𝑒𝑛 𝛼 + 𝑐𝑜𝑠 𝛼
σ4 σ3 σ2 𝑐𝑜𝑠 𝛼
𝜎3 = 𝜎1 − (𝜎1 − 𝜎4)
𝑠𝑒𝑛 𝛼 + 𝑐𝑜𝑠 𝛼
ZONA D
ZONA C TENSÃO NO PONTO INTERNO 5
0,200
𝐹𝑣
𝜎5 = ≤ 𝜎𝑎𝑑𝑚
𝜆5. 𝑎𝑏
ZONA D
0,100
𝜂𝑥
0 0,100 0,200 0,300 0,400 0,500
159
Figura 117 - Ábaco de tensões máximas para sapatas sob dupla excentricidade – MONTOYA (1973)
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20 Mk
bp
B
100
ap
A
Figura 118 - Descrição sapata Ex.3
Resolução:
1. Cálculo das dimensões da sapata, considerando Kmaj-1,05 como estimativa
do peso próprio da sapata e do solo sobre a mesma:
𝐾𝑚𝑎𝑗. 𝑁 1,05.1600
𝑆𝑠𝑎𝑝 = = = 56.000 𝑐𝑚²
𝜎𝑎𝑑𝑚 0,030
1 1
𝐵 = (𝑏𝑝 − 𝑎𝑝) + √ . (𝑏𝑝 − 𝑎𝑝)2 + 𝑆𝑠𝑎𝑝
2 4
1 1
𝐵 = (20 − 100) + √ . (20 − 100)2 + 56000 = 200,0 𝑐𝑚
2 4
𝐴 − 𝑎𝑝 = 𝐵 − 𝑏𝑝
𝐴 = 𝐵 − 𝑏𝑝 + 𝑎𝑝 = 200 − 20 + 100 = 280 𝑐𝑚
160
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ap=100
B=200
bp=20
A=280
𝐴 𝐵. 𝐴3
𝑦= ; 𝐼=
2 12
𝑀 10000 𝐴 280
𝑒= = = 5,95 𝑐𝑚 ; = = 46,7 𝑐𝑚
𝐾𝑚𝑎𝑗. 𝑁 1,05.1600 6 6
𝐴
𝑒 = 5,95 < = 46,7 𝑐𝑚
6
− 𝐹𝑜𝑟ç𝑎 𝑁 𝑒𝑠𝑡á 𝑎𝑝𝑙𝑖𝑐𝑎𝑑𝑎 𝑑𝑒𝑛𝑡𝑟𝑜 𝑛𝑜 𝑛ú𝑐𝑙𝑒𝑜 𝑐𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝑖𝑛é𝑟𝑐𝑖𝑎
A tensão máxima é
𝑁 6𝑒
𝜎𝑚á𝑥 = (1 + )
𝐴. 𝐵 𝐴
1,05.1600 6 . 5,95 𝑘𝑁 𝑘𝑁
𝜎𝑚á𝑥 = (1 + ) = 0,0338 > 𝜎𝑎𝑑𝑚 = 0,03 𝑁ã𝑜 𝑜𝑘!
280.200 280 𝑐𝑚2 𝑐𝑚2
161
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3. Altura da sapata
Fazendo como sapata rígida, conforme critério da NBR 6118
𝐴 − 𝑎𝑝 300 − 100
ℎ≥ ≥ ≥ 66,7 𝑐𝑚
3 3
Obs.: É importante definir a altura da sapata também em função do comprimento de
ancoragem de armadura assim como visto anteriormente, Φpil (20mm), considerando
situação de boa aderência, C25, CA-50 (nervurado) tem-se o comprimento de ancoragem
lb=53 cm na Tabela 27.
Adotando h=80 cm tem-se a altura útil em:
𝑑 = ℎ − 5 𝑐𝑚 = 80 – 5 = 75 𝑐𝑚 > 𝑙𝑏 = 53 𝑐𝑚 𝑂𝑘!
Altura da saia
ℎ 80
= = 26,7 𝑐𝑚
ℎ0 ≥ {3 3 → ℎ0 = 30 𝑐𝑚
15 𝑐𝑚
162
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cB=100
B=220
bp=20
cB=100
A=300
Figura 120 - Dimensões finais sapata Ex.3
Obs.: Para o cálculo dos esforços atuantes na sapata (V e M) não é necessário considerar
o peso próprio da sapata e do solo sobre a sapata, pois não influenciam nesses esforços,
de modo que o cálculo será feito desconsiderando esse fator
𝑀𝑑 1,4 + 10000
𝑒= = = 6,25 𝑐𝑚
𝑁𝑑 1,4 . 1600
163
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Conforme o CEB-70, o momento fletor M1A,d deve ser calculado na seção de referência
S1A. O cálculo deve compreender o diagrama de reações no solo compreendido entre a
seção de referência e a extremidade da sapata, onde ocorre a tensão máxima (0,03818
kN/cm²)
M
A distância entre a extremidade da sapata e a
220
20
seção de referência S 1A é: 100
300
M
𝑥𝐴 = 𝑐𝑎 + 0,15𝑎𝑝 = 100 + 0,15.100 = 115 𝑐𝑚
N
Nd
A.B
A tensão no solo na posição da seção S1A é:
0,03818 − 0,02970 Md.y
𝑝1, 𝐴 = 0,03818 − . 115 I
300
= 0,03493 𝑘𝑁/𝑐𝑚² 0,02970
0,03818
bp=20
115
cB=100
P1
A=300
P2
4,02
0,19
57,5 57,5
S1A
d=75
h=80
0,02970
0,03818
164
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115 2
𝑀1𝐴, 𝑑 = (4,02. + 0,19. (115. )) . 220 = 54.058 𝑘𝑁. 𝑐𝑚
2 3
Na dimensão B o momento fletor M1b,d, deve ser calculado na seção de referência S1B,
considerando a tensão média entre as tensões mínimas e máximas tem-se:
0,03818 + 0,02970
𝑝𝑚é𝑑 = = 0,03394 𝑘𝑁/𝑐𝑚²
2
Distância entre a extremidade da sapata e a seção de referência S1B é:
𝑥𝐵 = 𝑐𝑏 + 0,15𝑏𝑝 = 100 + 0,15.20 = 103 𝑐𝑚
𝑥𝑏 2 1032
𝑀1𝐵, 𝑑 = 𝑝𝑚é𝑑 𝐴 = 0,03394 300 = 54.010 𝑘𝑁. 𝑐𝑚
2 2
0,02970
0,02970 0,03394
S1B (valor médio)
A
0,02970 S1 0,03818
p1
A=
0,0
34
93
0,03818
Armaduras de flexão
𝑀𝑑
𝐴𝑠 =
0,85. 𝑑. 𝑓𝑑𝑦
54059
𝐴𝑠, 𝐴 = = 19,50 𝑐𝑚2 → Φ 10mm c/9 cm (8,89 cm²/m)
0,85.75.43,5
54010
𝐴𝑠, 𝐵 = = 19,49 𝑐𝑚2 → Φ 10mm c/12 cm (6,67 cm²/m)
0,85.75.43,5
165
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A força aplicada pelo pilar, sem considerar a possível redução devida a reação de baixo
pra cima da base da sapata, proveniente do solo é:
𝐹𝑠𝑑 = 𝑁𝑠𝑑 = 𝛾𝑓. 𝑁 = 1,4 . 1600 = 2.240 𝑘𝑁
Tensão de cisalhamento atuante
𝐹𝑠𝑑 2240 𝑘𝑁
𝜏𝑠𝑑 = = = 0,124 = 1,24 𝑀𝑃𝑎
𝑢0. 𝑑 240 . 75 𝑐𝑚2
Tensão de cisalhamento resistente
25 2,5 𝑘𝑁
𝜏𝑅𝑑, 2 = 0,27. 𝛼𝑣. 𝑓𝑐𝑑 = 0,27 (1 − ). = 0,43 = 4,3 𝑀𝑃𝑎 > 1,24 𝑀𝑃𝑎
250 1,4 𝑐𝑚2
∴ 𝑂𝑘!
Portanto não ocorre esmagamento das bielas comprimidas de concreto
Comprimento de ancoragem lb=38 cm para barras de 10mm, C25, boa aderência
20
N2 - 24Ø 10mm C=292 cm
20
N2 - 24 c/12
N1 - 24 c/9
20
20
20 20
20 20
N1 - 24Ø 10mm C=372 cm
100
80
30
24Ø 10
24Ø 10
166
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1 1
𝐵= (𝑏𝑝 − 𝑎𝑝) + √ (𝑏𝑝 − 𝑎𝑝)2 + 𝑆𝑠𝑎𝑝
2 4
1 1
𝐵= (0,4 − 0,6) + √ (0,4 + 0,6)2 + 2,288 = 1,42
2 4
Adotando B=145 cm
𝐴 − 𝑎𝑝 = 𝐵 − 𝑏𝑝 → 𝐴 = 𝐵 − 𝑏𝑝 + 𝑎𝑝 = 140 − 40 + 60 = 165 𝑐𝑚
A área da base da sapata é: A=165
N
40
Mx
167
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𝐹𝑣
𝜎1 = ≤ 1,3𝜎𝑎𝑑𝑚 ≤ 1,3 . 500 = 650 𝑘𝑁/𝑚²
𝜆. 𝐴. 𝐵
1,1 . 1040 𝑘𝑁 𝑘𝑁
𝜎1 = = 1.366,2 2 ≫ 650 2 ∴ 𝑛ã𝑜 𝑜𝑘!
0,35.1,65.1,45 𝑚 𝑚
Obs.: Será necessário aumentar a seção da base da sapata para a diminuição da tensão
no solo, desta forma vamos modificar as dimensões para: A=220 cm e B=200 cm e
ca=cb=c=80cm
𝑒𝑥 27
𝜂𝑥 = = = 0,12
𝐴 220
𝑒𝑦 18,3
𝜂𝑦 = = = 0,09
𝐵 200
168
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𝑘𝑁
𝜎4 = −𝜆4. 𝜎1 = −0,10 . 591 = −59,1 (𝑓𝑖𝑐𝑡í𝑐𝑖𝑎)
𝑚2
𝑠𝑒𝑛 𝛼
𝜎2 = 𝜎1 − (𝜎1 − 𝜎4)
𝑠𝑒𝑛 𝛼 + 𝑐𝑜𝑠 𝛼
𝑠𝑒𝑛 36°
𝜎2 = 591 − (591 − (−59,1)) = 317,43 𝑘𝑁/𝑚²
𝑠𝑒𝑛 36° + 𝑐𝑜𝑠 36°
𝑐𝑜𝑠 𝛼
𝜎3 = 𝜎1 − (𝜎1 − 𝜎4)
𝑠𝑒𝑛 𝛼 + 𝑐𝑜𝑠 𝛼
𝑐𝑜𝑠 36°
𝜎3 = 591 − (591 − (−59,1)) = 214,46 𝑘𝑁/𝑚²
𝑠𝑒𝑛 36° + 𝑐𝑜𝑠 36°
214
,46
591
-5 9
,1
L.N
317
,43
169
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Obs.: Para a armadura do pilar (22 Φ 20mm) será utilizado o gancho a fim de diminuir o
comprimento de ancoragem e a altura necessária para a sapata. Para Φ20mm, C20, boa
aderência, com gancho, resulta lb=61 cm
Como d>lb=61 cm
Será adotado h=75 cm e d=75-5=70 cm > lb=61 cm Ok!
ℎ 75
= = 25 𝑐𝑚
ℎ0 ≥ {3 3 → ℎ0 = 35 𝑐𝑚
15 𝑐𝑚
Seções de referência:
𝑥𝐴 = 𝑐𝑎 + 0,15𝑎𝑝 = 80 + 0,15.60 = 89 𝑐𝑚
𝑥𝐴 = 𝑐𝑏 + 0,15𝑏𝑝 = 80 + 0,15.40 = 86 𝑐𝑚
170
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Dimensão A (S1A):
𝑥𝐴² 0,892
𝑀𝐴 = 𝑝 𝐵 = 454 . . 2,0 = 359,61 𝑘𝑁. 𝑚 = 35.961 𝑘𝑁. 𝑐𝑚
2 2
𝑀𝐴, 𝑑 = 1,4 . 35961 = 50.346 𝑘𝑁. 𝑐𝑚
Dimensão B (S1B):
𝑥𝐵² 0,862
𝑀𝐵 = 𝑝 𝐴 = 403 . . 2,2 = 327,86 𝑘𝑁. 𝑚 = 32.786 𝑘𝑁. 𝑐𝑚
2 2
𝑀𝐵, 𝑑 = 1,4 . 32.786 = 45.901 𝑘𝑁. 𝑐𝑚
214
,46
403
439
97 E 591
S 1B G F
H
473
- 59
,1 302 = 89
S1
A
xB
165 4
45 2 00
A= xA = B=
2 20
89 3 1
7,4
3
171
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50346
𝐴𝑠, 𝐴 = = 19,45 𝑐𝑚2 → Φ 12,5mm c/12 cm ( 10,42cm²/m)
0,85.70.43,5
45901
𝐴𝑠, 𝐵 = = 17,73 𝑐𝑚2 → Φ 12,5mm c/15 cm (8,33 cm²/m)
0,85.70.43,5
N2 - 16 c/15
N1 - 18 c/12
190
20
20
20
20 210
N1 - 18Ø 12,5mm C=290 cm
ØPil
80
50
35
16Ø 12,5
18Ø 12,5
172
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Os momentos fletores são calculados segundo duas direções da sapata, nas seções
correspondentes ao seu centro. As forças cortantes são calculadas nas seções de
referência 1 e 2, nas faces do pilar, conforme a figura.
Os momentos fletores são calculados com área triangular e trapezoidal são
praticamente idênticos, e com área retangular são mais elevados.
A1
1 1 1
N2 A4 A4
N4 N4
2 2 2 2 2 2
N2 N4 N4
A3 A3
1 1 1
A2 A2 A2
173
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1 𝐴 2 1 𝑎𝑝 2
𝑀𝐴 = 𝑝 ( ) 𝐵 − 𝑃𝑝𝑖𝑙 ( ) 𝑏𝑝
2 2 2 2
𝑁
𝑀𝐴 = (𝐴 − 𝑎𝑝)
8
N2
2 2
N2
𝑁 𝑎𝑝
𝑉𝐴 = (1 − )
2 𝐴
174
Curso de Fundações – O Canal da Engenharia________________________________________
𝑁 𝑏𝑝
𝑉𝐵 = (1 − )
2 𝐵
b) Áreas compostas por triângulos
Momento fletor máximo relativo ao lado A:
𝑁 2𝐴 𝑁 2 𝑎𝑝
𝑀𝐴 = ( )− ( )
4 32 4 3 2
𝑁
𝑀𝐴 = (𝐴 − 𝑎𝑝) A1
12
1
N4 A4
2 2
N4
A3
1
𝑁 𝑏𝑝 𝑎𝑝
𝑉𝐴 = (1 − ) (1 − )
4 𝐵 𝐴
𝑁 𝑏𝑝 𝑎𝑝
𝑉𝐵 = (1 − ) (1 − )
4 𝐵 𝐴
175
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N4 A4
2 2
N4
A3
1
A2
𝑁 𝐵 − 𝑏𝑝 2𝐴 + 𝑎𝑝 𝑏𝑝
𝑀𝐵 = [( )( )+ ]
4 6 𝐴 + 𝑎𝑝 6
176
Curso de Fundações – O Canal da Engenharia________________________________________
𝑁 𝑏𝑝 𝑎𝑝
𝑉𝐵 = (1 − ) (1 − )
4 𝐵 𝐴
𝑁𝑠𝑑
𝜎𝑐𝑝 =
𝐴𝑐
Esse exemplo foi resolvido como sapata rígida e tem suas dimensões apresentadas na
figura abaixo, para que seja considerada como sapata flexível, pelo critério da NBR 6118
177
Curso de Fundações – O Canal da Engenharia________________________________________
a sapata deve ter h<66,7cm. Como a armadura do pilar tem lb=53, deve-se atender esse
valor, sendo assim a sapata será flexível adotando h=60 cm, pois:
𝑑 = ℎ − 5 𝑐𝑚 = 60 − 5 = 55 𝑐𝑚 > 𝑙𝑏 = 53 𝑐𝑚 ∴ 𝑜𝑘!
cB=100
B=220
bp=20
cB=100
A=300
178
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220
20
100
300
Nd
A.B
Md.y
I
0,02970
0,03818
2
3A/2
100
B=220
bp=20
ap=100
A=300
0,02970
0,03818
pd=0,03394
179
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𝑁𝑑 2240
𝑀𝐴, 𝑑 = (𝐴 − 𝑎𝑝) = (300 − 100) = 37.333 𝑘𝑁. 𝑐𝑚
12 12
𝑁𝑑 2240
𝑀𝐵, 𝑑 = (𝐵 − 𝑏𝑝) = (220 − 20) = 37.333 𝑘𝑁. 𝑐𝑚
12 12
180
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B=220
bp=20
ap=100
N/4
300
pd=0,03394
𝑁𝑑 𝑏𝑑 𝑎𝑝 2240 20 100
𝑉𝐴, 𝑑 = 𝑉𝑏, 𝑑 = (1 − ) . (𝑎 − ) = (1 − ) . (1 − ) = 339,4 𝑘𝑁
4 𝐵 𝐴 4 220 300
c) Amadura de flexão
Adotando os momentos fletores calculados para área de trapézios, por serem maiores,
tem-se:
𝑀𝑑 45111
𝐴𝑠, 𝐴 = = = 22,19 𝑐𝑚2
0,85. 𝑑. 𝑓𝑦𝑑 0,85 . 55 . 43,5
22,18 𝑐𝑚2
. 100 = 10,08 ≅ ᴓ12.5𝑚𝑚 𝑐/ 12𝑐𝑚
220 𝑚
𝑀𝑑 34533
𝐴𝑠, 𝐵 = = = 16,99 𝑐𝑚2
0,85. 𝑑. 𝑓𝑦𝑑 0,85 . 55 . 43,5
181
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𝐴𝑠 5,71
𝜌𝐵 = = = 0,001038 𝑐𝑚2 /𝑚³
100𝑑 100 . 55
d) Verificação da punção
Verificação da superfície critica C’ a*
C'
Os balanços da sapata são iguais,
𝑐𝐵 = 𝑐𝐴 = 100 𝑐𝑚 B=220
a*
então será: 𝑎 ∗= 𝑐𝐵 = 𝑐𝐴 = 100 𝑐𝑚
A=300
Com a tensão média na base da sapata de Pd=0,03394 kN/cm², a força na área 𝐴𝑐𝑜𝑛𝑡, 𝐶’
devida a tensão (reação) do solo é:
∆𝐹𝑠𝑑 = 𝑃𝑑 . 𝐴𝑐𝑜𝑛𝑡, 𝐶 ′ = 0,03394 . 57415 = 1.948,7 𝑘𝑁
182
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Perímetro u* do contorno C’
𝑢∗ = 2𝑎𝑝 + 2𝑏𝑝 + 2𝜋𝑎∗ → 𝑢∗ = 2 . 100 + 2 . 20 + 2𝜋 . 100 = 868,32 𝑐𝑚
Msd
e1
N
C2
bp
C1
ap
𝐶2 100
𝐶1 = 𝑎𝑝 = 100𝑐𝑚 ; 𝐶2 = 𝑏𝑝 = 20 𝑐𝑚 → = =5 Tabelaa26
𝐶1 20
𝐶12
𝑊𝑝 = + 𝐶1. 𝐶2 + 4𝐶2. 𝑑 + 16. 𝑑 2 + 2𝜋. 𝑑. 𝐶1 (𝑃𝑖𝑙𝑎𝑟 𝑟𝑒𝑡𝑎𝑛𝑔𝑢𝑙𝑎𝑟)
2
Com d=a*=100 cm
100²
𝑊𝑝 = + 100.20 + 4 . 20 . 100 + 16 . 1002 + 2𝜋 . 100 . 100 = 237.832 𝑐𝑚²
2
183
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20 3 2𝑑
𝜏𝑅𝑑1 = 0,13 (1 + √ ) √100𝜌 𝑓𝑐𝑘 ∗ ≤ 0,5 𝑓𝑐𝑑2
𝑑 𝑎
𝑓𝑐𝑘 25 2,5 𝑘𝑁
0,5 𝑓𝑐𝑑2 = 0,5 [0,6 (1 − )] 𝑓𝑐𝑑 = 0,5 [0,6 (1 − )] = 0,482
250 250 1,4 𝑐𝑚2
0,5 𝑓𝑐𝑑2 = 4,82 𝑀𝑃𝑎
20 3 2 . 25
𝜏𝑅𝑑1 = 0,13 (1 + √ ) √100 . 0,00104 . 25 = 0,1693 𝑀𝑃𝑎 < 4,82 𝑀𝑃𝑎 𝑂𝑘!
25 100
Obs.: Quando houver essa necessidade geralmente aumenta-se a altura da sapata para
evitar tal necessidade, uma vez que essa armadura especifica é relativamente difícil de
se executar no canteiro de obras.
184
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Fissura
Armadura
secundária °
45
Biela
comprimida As (principal)
Figura 129 - Fissuras na sapata corrida e biela de
compressão
h
ℎ0 ≥ 10 𝑜𝑢 15 𝑐𝑚
h0
h
A) B) C)
N N N
A indicação de Guerrin é:
a) Solos rochosos
- Sapata rígida: diagrama bi triangular (a);
185
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c) Solos arenosos;
-Sapata rígida: diagrama retangular (b);
-Sapata flexível: diagrama triangular (c).
h
𝑑≥ β
4
A
Figura 130 - Seção transversal esquemática sapata
corrida
Dimensionamos as armaduras principais
para a força Tx
𝑁 𝐴 − 𝑎𝑝
𝑇𝑥 = ( ) → 𝑇𝑥𝑑 = 𝛾𝑓. 𝑇𝑥
8 𝑑
𝑇𝑥𝑑
𝐴𝑠𝑥 = 𝐴𝑠, 𝐴 =
𝑓𝑦𝑑
186
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ap
d0
d
β Tx
d
h0
Pressão no solo:
M
𝑁
𝑝=
𝐴
V
187
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𝑁 𝑎𝑝
𝑉= (1 − )
2 𝐴
As bordas da sapata (balanço) podem ser reforçado com barras construtivas, como
indicado na figura
Øl
Figura 133 - Reforço das bordas sapata corrida flexível
188
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c=90 ap=20
h
h0
a) Largura da sapata
Para o dimensionamento das dimensões devemos considerar a seção unitária, devido
a carga linearmente distribuída, desta forma podemos considerar que a dimensão A
será:
𝐾𝑚𝑎𝑗. 𝑁 1,05 . 2,0
𝐴. 1 = = = 190,9 𝑐𝑚 𝑎𝑑𝑜𝑡𝑎𝑛𝑑𝑜 𝐴 = 190 𝑐𝑚
𝜎𝑎𝑑𝑚 0,011
Para os balanços temos
𝐴 − 𝑎𝑝 190 − 20
𝑐= = = 85 𝑐𝑚
2 2
b) Altura da sapata
-Pelo critério da NBR 6118:
𝐴 − 𝑎𝑝 190 − 20
ℎ≥ ≥ ≥ 56,7 𝑐𝑚
3 3
Adotando h=60 cm e d=h-(c+1)=54,5 cm, verifica-se que o método das bielas, pode ser
aplicado e a sapata é classificada como rígida conforme a NBR 6118, e considerando
também que a altura da sapata possibilite a ancoragem da armadura principal da parede
c) Armadura
Força de tração na armadura principal
189
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𝑁 𝐴 − 𝑎𝑝 200 190 − 20
𝑇𝑥 = ( )= ( ) = 77,98 𝑘𝑁/𝑚
8 𝑑 8 54.5
d) Detalhamento da sapata
Assim como nos outros exemplos temos que garantir a ancoragem das armaduras
principais, para isso podemos fazer um gancho vertical com dimensões de h0-10cm,
sendo:
ℎ 60
ℎ0 ≥ {3 = 3 = 20𝑐𝑚 ∴ ℎ0 = 20𝑐𝑚
15 𝑐𝑚
190
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d=55
h=60
h0=20
Ø5 c/20
Ø6,3 c/12
Adotando h=50 cm
b) Esforços solicitantes e armadura de flexão
𝑁 𝑎𝑝 200 20 𝑘𝑁
𝑉= (1 − ) = (1 − ) = 89,5 (𝑉 𝑛𝑎 𝑓𝑎𝑐𝑒 𝑑𝑎 𝑝𝑎𝑟𝑒𝑑𝑒)
2 𝐴 2 190 𝑚
𝑁 200
𝑀= (𝐴 − 𝑎𝑝) = (190 − 20) = 4.250 𝑘𝑁. 𝑐𝑚/𝑚
8 8
Dimensionamento da flexão
191
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𝑀𝑑 1,4.4250
𝐴𝑠 = = = 3,58 𝑐𝑚2 /𝑚
0,85. 𝑑. 𝑓𝑦𝑑 0,85 . 45 . 43,5
c=85 ap=20
Para a armadura de distribuição temos:
1 3,58
𝐴𝑠, 𝑝𝑟𝑖𝑛𝑐 = 0,72 𝑐𝑚2
5 5
𝐴𝑠, 𝑠𝑒𝑐 ≥ { ≥{
𝑐𝑚2 𝑐𝑚2
d=45
h=50
0,9 0,9
𝑚 𝑚
h0=20
A=190
100
20
192
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3,58
𝜌1 = = 0,000796
100.45
3
0,7 . 0,3 . √202
𝜏𝑅𝑑 = 0,25. 𝑓𝑐𝑑 = 0,25. = 0,276 𝑀𝑃𝑎
1,4
193
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e) Detalhamento da sapata
d=45
h=50
h0=20
b) Segurança ao escorregamento
A segurança de escorregamento é garantida quando a força de atrito entre a base da
sapata e o solo supera a ação das forças horizontais aplicadas.
Obs.: O efeito favorável do empuxo passivo pode ser desprezado, por não se ter
garantia de sua atuação permanente.
194
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𝐹𝑒𝑠𝑡𝑎𝑏
𝛾𝑒𝑠𝑐 = ≥ 1,5
𝐹𝐻
Obs.: No caso de armaduras com diâmetro igual ou superior a 20mm (25mm segundo a
NBR), e de feixes de barras é importantes verificar a aderência com o concreto, de modo
a evitar o escorregamento da armadura junto a interface de concreto.
195
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196
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Excentricidade e1 e reação R1
𝛴𝑀(𝑁2) = 0 → 𝑁1. 𝑧 = 𝑅1(𝑧 − 𝑒1)
𝑁1. 𝑧
𝑅1 =
𝑧 − 𝑒1
′ ′ ′ ′
𝑆1′
𝑆1 = 2𝐵1 . 𝐵1 → 𝐵1 = √ → 𝐴𝑑𝑜𝑡𝑎𝑟 𝐵1′ 𝑐𝑜𝑚 𝑣𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑖𝑛𝑡𝑒𝑖𝑟𝑜
2
197
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bp1
q1 (pilar 1) N2
(2)
(1) p1 (3)
R2
B1 V2L
V1L x M2L
M1L Vmáx
198
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q1x
q1
V1 M1
p1x
𝑋2
𝑀1 = (𝑝1 − 𝑞1)
2
𝑃𝑎𝑟𝑎 𝑥 = 𝑏𝑝1 (𝑙𝑖𝑚𝑖𝑡𝑒 𝑑𝑜 𝑡𝑟𝑒𝑐ℎ𝑜)
𝑉1𝐿 = 𝑏𝑝1(𝑝1 − 𝑞1)
𝑏𝑝𝑙 2
𝑀1𝐿 = (𝑝1 − 𝑞1)
2
199
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q1bp1
Seção 2
q1
V2
M2
p1
p1.x
𝛴𝐹𝑣 = 0
𝑉2 + 𝑞1. 𝑏𝑝1 − 𝑝1. 𝑋 = 0 → 𝑉2 = 𝑝1. 𝑋 − 𝑞1. 𝑏𝑝1
Para
𝑞1. 𝑏𝑝1
𝑉2 = 0 → 𝑋𝑚á𝑥 = , 𝑞𝑢𝑒 𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎 𝑎 𝑝𝑜𝑠𝑖çã𝑜 𝑜𝑛𝑑𝑒 𝑜𝑐𝑜𝑟𝑟𝑒 𝑜 𝑀𝑚á𝑥
𝑝1
200
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𝑏𝑝1
c) Trecho (𝐵1 ≤ 𝑋 ≤ 𝑧 + ) e considerando a seção 3
2
q1bp1
q1
V3
M3
p1
p1.x
𝛴𝐹𝑣 = 0
𝑉3 + 𝑞1. 𝑏𝑝1 − 𝑝1. 𝐵1 = 0 → 𝑉3 = 𝑝1. 𝐵1 − 𝑞1. 𝑏𝑝1 = 𝛥𝑁 = 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒
𝐵1 𝑏𝑝1
𝑀3 = 𝑝1. 𝐵1 (𝑋 − ) − 𝑞1. 𝑏𝑝1 (𝑥 − )
2 2
201
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bw
A ap1
0,15bw
0,15bw
ap1
A1
bw
hv
d1
h1
bp1
h0
A
xA
CORTE AA A1
B1
𝐴1 − 𝑏𝑤
𝑋𝐴 = + 0,15𝑏𝑤
2
Momento fletor:
𝑋𝐴 𝑋𝐴2
𝑀1𝐴 = 𝐹1𝐴 → 𝑀1𝐴 = 𝑝1. 𝐵1.
2 2
b) Altura da sapata
Pode ser definida em função do critério da NBR 6118:
𝐴1 − 𝑏𝑤
ℎ1 ≥ → 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑠𝑎𝑝𝑎𝑡𝑎 𝑟í𝑔𝑖𝑑𝑎;
3
𝑑1 = ℎ1 − 5𝑐𝑚
202
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c) Armadura de flexão
Armadura principal:
𝑀1𝐴, 𝑑
𝐴𝑠, 1𝐴 =
0,85. 𝑑1. 𝑓𝑦𝑑
Obs.: Armadura é disposta uniformemente ao longo da dimensão B1
400 CM
20
30
2,5 30 30
DIVISA
Resolução:
1) Dimensionamento das dimensões em planta da sapata de divisa
1.1) Assumir um valor para R1’
203
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𝑅1′ 660
𝑆1′ = 𝐾𝑚𝑎𝑗. = 1,1. = 36.300 𝑐𝑚²
𝜎𝑎𝑑𝑚 0,02
𝑆1′ 36300
𝐵1′ = √ = √ = 134,7 𝑐𝑚
2 2
Adotando B1’=135 cm
1.4) Excentricidade e1
′
𝐵1′ 𝑏𝑝1 135 30
𝑒1 = − −𝑓 = − − 2,5 = 50𝑐𝑚
2 2 2 2
f=Distância da face do pilar à linha de divisa, em geral é em torno de 2,5 ou 3cm
204
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𝑅1′′ 628,6
𝑆1 = 𝐾𝑚𝑎𝑗 = 1,1 = 34.573 𝑐𝑚²
𝜎𝑎𝑑𝑚 0,02
𝑏𝑝12
𝑉1𝐿 = 𝑏𝑝1(𝑝1 − 𝑞1) ; 𝑀1𝐿 = (𝑝1 − 𝑞1) ; 𝑏𝑝1 = 30𝑐𝑚
2
𝑅1 628,6 𝑘𝑁
𝑝1 = = = 4,656
𝐵1 135 𝑐𝑚
𝑁1 550 𝑘𝑁
𝑞1 = = = 18,33
𝑏𝑝1 30 𝑐𝑚
302
𝑀1𝐿 = (4,656 − 18,33) = −6154, 𝑘𝑁. 𝑐𝑚
2
𝑉1𝐿 = 30. (4,656 − 18,33) = −410,3 𝑘𝑁
𝑋𝑚á𝑥 2 𝑏𝑝1
𝑀𝑚á𝑥 = 𝑝1 = 𝑞1 . 𝑏𝑝1 (𝑋𝑚á𝑥 − )
2 2
205
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118,12 30
𝑀𝑚á𝑥 = 4,656 − 18,33 . 30 (118,1 − ) = −24.234 𝑘𝑁. 𝑐𝑚
2 2
𝐵12 𝑏𝑝1
𝑀2𝐿 = 𝑝1 − 𝑞1. 𝑏𝑝1 (𝐵1 − )
2 2
1352 30
𝑀2𝐿 = 4,656 − 18,33 . 30 (135 − ) = −23.571 𝑘𝑁. 𝑐𝑚
2 2
Diagrama de esforços solicitantes na viga alavanca:
bp1=30
q1 =18,33 N2
p1=4,656 (3)
R2
B1=135 78,6
410 (V)
xmáx=118,1
(M)
6,155
23.571
24.234
206
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sapata 2
C=112,5
A1=260
bw=35
P1 P2
C=112,5
B1=135
VE
h1=hv
h0
ser calculada fazendo a analogia da viga com consolo curto, ou segundo a teoria de
viga fletida.
5.1) Armadura de flexão no trecho da sapata de divisa (B1)
São conhecidos os valores: bw=35 cm, hv=h1=75 cm, dv=d1=70 cm e Md,máx=1,4 .
24234 =33.928 kN.cm
𝑏. 𝑑 2 35 . 702
𝐾𝑐 = = = 5,1 → 𝛽 = 0,22 < 0,45 (𝑜𝑘!), 𝑑𝑜𝑚𝑖𝑛𝑖𝑜 2 𝑒 𝐾𝑠 = 0,025
𝑀𝑑 33928
33928
𝐴𝑠 = 0,025 = 12,12 𝑐𝑚2 → 6𝜙 16𝑚𝑚 (12 𝑐𝑚2 )
70
Obs.: Como esta armadura não é muito alta pode ser estendida até o pilar P2 sem
corte!
207
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2𝜙 16 𝑜𝑢 5𝜙 10 → 4,00 𝑐𝑚²
Tabela 28 - Kc e Ks TABELA DO TIPO K
Dimensionamento de seções retangulares submetidas a flexão simples armadura simples
𝑏𝑤 . 𝑑² 𝐴𝑠 . 𝑑
𝐾𝑐 = [𝑐𝑚2 /𝑘𝑁] 𝐾𝑠 = [𝑐𝑚2 /𝑘𝑁] Domínio
βx=x/d 𝑀𝑠𝑑 𝑀𝑠𝑑
C20 C25 C30 C35 C40 C45 C50 CA-25 CA-50 CA-60
0,02 51,9 41,5 34,6 29,6 25,9 23,1 20,8 0,046 0,023 0,019
0,04 26,2 20,9 17,4 14,9 13,1 11,6 10,5 0,047 0,023 0,019
0,06 17,6 14,1 11,7 10 8,8 7,8 7 0,047 0,024 0,019
0,08 13,3 10,6 8,9 7,6 6,6 5,9 5,3 0,048 0,024 0,020
0,1 10,7 8,6 7,1 6,1 5,4 4,8 4,3 0,048 0,024 0,020
0,12 9 7,2 6 5,1 4,5 4 3,6 0,048 0,024 0,020
0,14 7,8 6,2 5,2 4,5 3,9 3,5 3,1 0,049 0,024 0,020
2
0,16 6,9 5,5 4,6 3,9 3,4 3,1 2,7 0,049 0,025 0,020
0,18 6,2 4,9 4,1 3,5 3,1 2,7 2,5 0,05 0,025 0,021
0,2 5,6 4,5 3,7 3,2 2,8 2,5 2,2 0,05 0,025 0,021
0,22 5,1 4,1 3,4 2,9 2,6 2,3 2,1 0,051 0,025 0,021
0,4 4,7 3,8 3,2 2,7 2,4 2,1 1,9 0,051 0,025 0,021
0,259 4,4 3,6 3 2,5 2,2 2 1,8 0,051 0,026 0,021
0,28 4,1 3,3 2,8 2,4 2,1 1,8 1,7 0,052 0,026 0,022
0,3 3,9 3,1 2,6 2,2 1,9 1,7 1,6 0,052 0,026 0,022
0,32 3,7 3 2,5 2,1 1,8 1,6 1,5 0,053 0,026 0,022
0,34 3,5 2,8 2,3 2 1,8 1,6 1,4 0,053 0,027 0,022
0,36 3,3 2,7 2,2 1,9 1,7 1,5 1,3 0,054 0,027 0,022
0,38 3,2 2,6 2,1 1,8 1,6 1,4 1,3 0,054 0,027 0,023
0,4 3,1 2,5 2 1,8 1,5 1,4 1,2 0,055 0,028 0,023
0,42 2,9 2,4 2 1,7 1,5 1,3 1,2 0,055 0,028 0,023
0,44 2,8 2,3 1,9 1,6 1,4 1,3 1,1 0,056 0,028 0,023
3
0,46 2,7 2,2 1,8 1,6 1,4 1,2 1,1 0,056 0,028 0,023
0,48 2,7 2,1 1,8 1,5 1,3 1,2 1,1 0,057 0,028 0,024
0,5 2,6 2,1 1,7 1,5 1,3 1,1 1 0,058 0,029 0,024
0,52 2,5 2 1,7 1,4 1,2 1,1 1 0,058 0,029 0,024
0,54 2,4 2 1,6 1,4 1,2 1,1 1 0,059 0,029 0,024
0,56 2,4 1,9 1,6 1,4 1,2 1,1 1 0,059 0,030 0,025
0,585 2,3 1,8 1,5 1,3 1,2 1 0,9 0,06 0,030 0,025
0,6 2,3 1,8 1,5 1,3 1,1 1 0,9 0,061 0,030
0,628 2,2 1,8 1,5 1,3 1,1 1 0,9 0,062 0,031
0,64 2,2 1,7 1,4 1,2 1,1 1 0,9 0,062
0,66 2,1 1,7 1,4 1,2 1,1 0,9 0,8 0,063
0,68 2,1 1,7 1,4 1,2 1,1 0,9 0,8 0,063
0,7 2 1,6 1,4 1,2 1 0,9 0,8 0,064
4
0,72 2 1,6 1,3 1,2 1 0,9 0,8 0,065
0,74 2 1,6 1,3 1,1 1 0,9 0,8 0,065
0,76 2 1,6 1,3 1,1 1 0,9 0,8 0,066
0,772 1,9 1,5 1,3 1,1 1 0,9 0,8 0,067
Modelo de cálculo I
(Estribo vertical, γc=1,4, γs=1,15, aços CA50 e CA60, flexão simples).
Concreto VRd2 Vsd,min Asw
(kN) (kN) (cm²/m)
C20 0,35𝑏𝑤. 𝑑 0,101𝑏𝑤. 𝑑 𝑉𝑠𝑑
2,55 − −0,17𝑏𝑤
𝑑
C25 0,43𝑏𝑤. 𝑑 0,117𝑏𝑤. 𝑑 𝑉𝑠𝑑
2,55 − −0,20𝑏𝑤
𝑑
C30 0,51𝑏𝑤. 𝑑 0,132𝑏𝑤. 𝑑 𝑉𝑠𝑑
2,55 − −0,22𝑏𝑤
𝑑
C35 0,58𝑏𝑤. 𝑑 0,147𝑏𝑤. 𝑑 𝑉𝑠𝑑
2,55 − −0,25𝑏𝑤
𝑑
C40 0,65𝑏𝑤. 𝑑 0,160𝑏𝑤. 𝑑 𝑉𝑠𝑑
2,55 − −0,27𝑏𝑤
𝑑
C45 0,71𝑏𝑤. 𝑑 0,173𝑏𝑤. 𝑑 𝑉𝑠𝑑
2,55 − −0,29𝑏𝑤
𝑑
C50 0,77𝑏𝑤. 𝑑 0,186𝑏𝑤. 𝑑 𝑉𝑠𝑑
2,55 − −0,31𝑏𝑤
𝑑
bw=Largura da viga, cm; Vsd=Força cortante de cálculo, kN;
d=Altura útil, cm;
Modelo de cálculo II
(Estribo vertical, γc=1,4, γs=1,15, aços CA50 e CA60, flexão simples).
209
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Obs.: No trecho da viga coincidente com a sapata de divisa (B1) convém colocar a
armadura calculada para a força cortante máxima. No trecho além da sapata, a
armadura deve ser calculada para a menor seção transversal, 35 x 40 na união com a
sapata 2 (pilar interno):
𝑉𝑠𝑑 = 1,4 . 78,6 = 110,0 𝑘𝑁
𝑉𝑅𝑑2 = 0,35𝑏𝑤. 𝑑 = 0,35 . 35 . 35 = 428,8 𝑘𝑁 > 𝑉𝑠𝑑 → 𝑜𝑘!
𝑉𝑠𝑑, 𝑚𝑖𝑛 = 0,101. 𝑏𝑤. 𝑑 = 0,101 . 35 . 35 = 123,7 𝑘𝑁 > 𝑉𝑠𝑑 → 𝐴𝑠𝑤, 𝑚𝑖𝑛
0.20𝑓𝑐𝑡, 𝑚 0.20 . 0.221
𝐴𝑠𝑤, 𝑚𝑖𝑛 = 𝑏𝑤 = 35 = 3,09 𝑐𝑚2 /𝑚
𝑓𝑦𝑤𝑘 10.50
Estribo com dois ramos ϕ6,3 mm c/20 cm
𝑠 = 0,6 . 35 = 21 𝑐𝑚 ≤ 30 𝑐𝑚 → ∴ 𝑠𝑚á𝑥 = 21 𝑐𝑚
210
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Obs.: Para a viga com b w = 35 cm a largura do estribo com dois ramos resulta 26,4 cm
(35-4,3-4,3), maior que o valor s t = 21 cm. Portanto, o estribo deve ter mais de dois
ramos. Por exemplo, estribo com quatro ramos ϕ 5 mm
4 . 0,20
= 0,0309 → 𝑠 = 25,9 𝑐𝑚 > 𝑠𝑚á𝑥 = 21 𝑐𝑚
𝑠
Então: Estribo ϕ 5 mm c/21 cm 4 ramos (3,81 cm²/m)
5.3) Armadura de pele
De acordo com a NBR 6118, é obrigatório a armadura de pele quando a altura da viga
supera 60 cm:
𝐴𝑠𝑝 = 0,10%𝑏𝑤. ℎ = 0,0010 . 35 . 75 = 2,63 𝑐𝑚2 𝑝𝑜𝑟 𝑓𝑎𝑐𝑒
𝐴𝑠, 𝑐𝑜𝑠𝑡 = 0,4 . 12,12 = 4,85 𝑐𝑚2 → 10𝜙 8𝑚𝑚 (5,00 𝑐𝑚2 )
211
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212
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213
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Obs.: A NBR 6118, também apresenta o bloco flexível: “Para esse tipo de bloco deve ser
realizada uma análise mais completa, desde a distribuição dos esforços nas estacas, dos
tirantes de tração, até a necessidade da verificação da punção.”
214
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215
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𝑁
𝑑
𝑡𝑔 𝛼 = 2 𝑒 𝑡𝑔 𝛼 = 𝑒 𝑎𝑝
𝑅𝑠
2− 4
Figura 146 - Polígono de forças
no bloco sobre estaca - BASTOS
(2016)
𝑁 2𝑒 − 𝑎𝑝
𝑅𝑠 = (𝑓𝑜𝑟ç𝑎𝑠 𝑑𝑒 𝑡𝑟𝑎çã𝑜 𝑛𝑎 𝑎𝑟𝑚𝑎𝑑𝑢𝑟𝑎 𝑝𝑟𝑖𝑛𝑐𝑖𝑝𝑎𝑙, 𝐴𝑠)
8 𝑑
𝑁
𝑁
𝑠𝑒𝑛 𝛼 = 2 → 𝑅𝑐 =
𝑅𝑐 2 . 𝑠𝑒𝑛 𝛼
Altura útil
Para que as bielas de concreto não representem risco quanto a ruptura por punção
temos:
216
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40° ≤ 𝛼 ≤ 55°
Onde 𝛼 pode ser calculado como:
𝑑
𝑡𝑔 𝛼 = 𝑒 𝑎𝑝
2− 4
Substituindo 𝛼 pelos ângulos 40° e 55° temos o intervalo de variação para d:
𝑎𝑝 𝑎𝑝
0,419 (𝑒 − ) ≤ 𝑑 ≤ 0,714 (𝑒 − )
2 2
Segundo Machado (1985), deve-se ter 45° ≤ 𝛼 ≤ 55° que resulta:
𝑎𝑝 𝑎𝑝
𝑑𝑚𝑖𝑛 = 0,5 (𝑒 − ) ; 𝑑𝑚á𝑥 = 0,71 (𝑒 − )
2 2
Obs.: Assim como nas sapatas, a altura do bloco deve ser suficiente para garantir a
ancoragem das armaduras, desta forma temos:
𝑑 > 𝑙𝑏, 𝜙, 𝑝𝑖𝑙 , onde 𝑙𝑏, 𝜙, 𝑝𝑖𝑙 é o comprimento de ancoragem da armadura do pilar
A altura h do bloco desta forma é:
5 𝑐𝑚
ℎ = 𝑑 + 𝑑′ 𝑐𝑜𝑚 𝑑 ′ ≥ { 𝑎𝑒𝑠𝑡
5
Sendo 𝑎𝑒𝑠𝑡 =Lado de uma estaca de seção quadrada, com mesma área da estaca de
seção retangular, ou seja:
√𝜋
𝑎𝑒𝑠𝑡 = 𝜙𝑒
2
No pilar:
217
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𝐴𝑏 𝐴𝑝
𝑠𝑒𝑛 𝛼 = → 𝑎𝑏 = 𝑠𝑒𝑛 𝛼
𝐴𝑝 2
2
Na estaca:
𝐴𝑏
𝑠𝑒𝑛 𝛼 = → 𝐴𝑏 = 𝐴𝑒. 𝑠𝑒𝑛 𝛼
𝐴𝑒
Sendo:
Ab=Área da biela
Ap=Área do pilar
Ae=Área da estaca
Considerando a equação básica de tensão (𝜎𝑐𝑑 = 𝑅𝑐𝑑/𝐴𝑏), a tensão de compressão na
biela relativa ao pilar e à estaca é:
No pilar:
𝑁𝑑 𝑁𝑑
𝜎𝑐𝑑, 𝑏, 𝑝𝑖𝑙 = =
𝐴𝑝 2
2 𝑠𝑒𝑛 𝛼 2 𝑠𝑒𝑛 𝛼 𝐴𝑝 𝑠𝑒𝑛 𝛼
Na estaca
𝑁𝑑 𝑁𝑑
𝜎𝑐𝑑, 𝑏, 𝑒𝑠𝑡 = =
2 𝑠𝑒𝑛 𝛼 𝐴𝑐 𝑠𝑒𝑛 𝛼 𝐴𝑝 𝑠𝑒𝑛2 𝛼
Para evitar o esmagamento do concreto, as tensões atuantes devem ser menores que
as tensões resistentes, desta forma considera-se:
𝜎𝑐𝑑, 𝑏, 𝑙𝑖𝑚, 𝑝𝑖𝑙 = 𝜎𝑐𝑑, 𝑏, 𝑙𝑖𝑚, 𝑒𝑠𝑡 = 1,4. 𝐾𝑅. 𝑓𝑐𝑑
Sendo:
KR=0,9 a 0,95 = coeficiente que leva em consideração a perda de resistência do concreto
ao longo do tempo devido as cargas permanentes (efeito Rüsch)
Armadura principal
Obs.: Blévot verificou através de ensaios, que a força medida na armadura principal foi
de 15% superior à indicada pelos cálculos teóricos, desta forma considera-se então Rs
acrescida de 15%
1,15𝑁 2𝑒 − 𝑎𝑝
𝑅𝑠 =
8 𝑑
A armadura principal disposta sobre o topo das estacas, é:
218
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𝑅𝑠𝑑 1,15𝑁𝑑
𝐴𝑠 = = (2𝑒 − 𝑎𝑝)
𝜎𝑠𝑑 8𝑑. 𝑓𝑦𝑑
Armaduras complementares (superior e de pele)
Segundo a NBR 6118, item 22.7.4.1.5, “Em blocos com duas ou mais estacas em uma
única linha, é obrigatória a colocação de armaduras laterais e superior. Em blocos de
fundação de grandes volumes, é conveniente a análise da necessidade de armaduras
complementares.” A armadura superior pode ser tomada como uma pequena parcela
da armadura principal:
𝐴𝑠, 𝑠𝑢𝑝 = 0,2𝐴𝑠
A armadura de pele e estribos verticais em cada face lateral:
𝐴𝑠𝑝 𝐴𝑠𝑤 𝑐𝑚2
( ) 𝑚í𝑛, 𝑓𝑎𝑐𝑒 = ( ) 𝑚í𝑛, 𝑓𝑎𝑐𝑒 = 0,075𝐵 ( )
𝑠 𝑠 𝑚
Sendo B=Largura do bloco em cm, podendo ser tomado, para cargas elevadas (edifícios
de grande porte) como:
𝐵 ≥ 𝜙𝑒 = 2 . 15 𝑐𝑚
Espaçamento da armadura de pele:
𝑑
𝑠{ 3 𝑆𝑒𝑛𝑑𝑜 𝑠 ≥ 8 𝑐𝑚 (𝑟𝑒𝑐𝑜𝑚𝑒𝑛𝑑𝑎çã𝑜 𝑝𝑟á𝑡𝑖𝑐𝑎)
20 𝑐𝑚
Øe
Øe
Øe
2Øe
2,5Øe á 3Øe
=15cm
≥
Figura 147 - Espaçamento estacas - bloco com duas estacas (3e – para estacas in-loco e 2,5e para estacas pré-moldadas.)
219
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220
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Polígono de forças
𝑁
𝑑
𝑡𝑔 𝛼 = 3 =
𝑅𝑠 √3
𝑒 3 − 0,3𝑎𝑝
𝑁 𝑒√3 − 0,9𝑎𝑝 𝑁
𝑅𝑠 = ( ) ; 𝑅𝑐 =
9 𝑑 3𝑠𝑒𝑛 𝛼
Na direção das medianas do triângulo formado tomando os centros das estacas como
vértice, para pilares retangulares (ap.bp) pode-se adotar o pilar de seção quadrada
equivalente:
𝑎𝑝, 𝑒𝑞 = √𝑎𝑝 . 𝑏𝑝
221
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Altura útil
40° ≤ 𝛼 ≤ 55° → 0,485(𝑒 − 0,52𝑎𝑝) ≤ 𝑑 ≤ 0,825(𝑒 − 0,52𝑎𝑝)
𝑎𝑝 𝑎𝑝
𝑑𝑚𝑖𝑛 = 0,58 (𝑒 − ) 𝑒 𝑑𝑚á𝑥 = 0,825 (𝑒 − )
2 2
Altura: ℎ = 𝑑 = 𝑑′
Sendo:
5 𝑐𝑚 √𝜋
′
𝑑 ≥{ 𝑎𝑒𝑠𝑡 𝑎𝑒𝑠𝑡 = 𝜙𝑒
2
5
Sendo:
Ab=Área da biela
Ap=Área do pilar
Ae=Área da estaca
Considerando a equação básica de tensão (𝜎𝑐𝑑 = 𝑅𝑐𝑑/𝐴𝑏), a tensão de compressão na
biela relativa ao pilar e à estaca é:
222
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No pilar:
𝑁𝑑 𝑁𝑑
𝜎𝑐𝑑, 𝑏, 𝑝𝑖𝑙 = =
𝐴𝑝 2
3 𝑠𝑒𝑛 𝛼 3 𝑠𝑒𝑛 𝛼 𝐴𝑝 𝑠𝑒𝑛 𝛼
Na estaca
𝑁𝑑 𝑁𝑑
𝜎𝑐𝑑, 𝑏, 𝑒𝑠𝑡 = =
3 𝑠𝑒𝑛 𝛼 𝐴𝑐 𝑠𝑒𝑛 𝛼 3𝐴𝑝 𝑠𝑒𝑛2 𝛼
A tensão última, ou máxima, pode ser adotada com o seguinte valor empírico
(experimental), adotado por Blévot:
𝜎𝑐𝑑, 𝑏, 𝑙𝑖𝑚, 𝑝𝑖𝑙 = 𝜎𝑐𝑑, 𝑏, 𝑙𝑖𝑚, 𝑒𝑠𝑡 = 1,75 . 𝐾𝑅 . 𝑓𝑐𝑑
A condição de segurança será atendida se:
𝜎𝑐𝑑, 𝑏, 𝑝𝑖𝑙 ≤ 𝜎𝑐𝑑, 𝑏, 𝑙𝑖𝑚, 𝑝𝑖𝑙
𝜎𝑐𝑑, 𝑏, 𝑒𝑠𝑡 ≤ 𝜎𝑐𝑑, 𝑏, 𝑙𝑖𝑚, 𝑒𝑠𝑡
𝐶𝑜𝑚 0,9 ≤ 𝐾𝑅 ≤ 0,95
Armadura principal
Existem diversas maneiras de disposição das armaduras e detalhamento,
principalmente em blocos de 3 estacas, como descrito na sequência:
Armadura paralelas aos lados (sobre as estacas) e malha ortogonal.
Esta é a configuração mais usada no Brasil, pois apresenta a maior economia e a menor
fissuração.
223
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Sendo a armadura para resistir a R’s, que é a força paralela aos lados do bloco, é:
𝑅 ′ 𝑠𝑑
𝐴𝑠, 𝑙𝑎𝑑𝑜 =
𝑓𝑦𝑑
√3𝑁𝑑
𝐴𝑠, 𝑙𝑎𝑑𝑜 = (𝑒√3 − 0,9𝑎𝑝)
27 . 𝑑 . 𝑓𝑦𝑑
Obs.: Segundo a NBR 6118 (22.7.4.1.2) “Para controlar a fissuração, deve ser prevista
armadura positiva adicional, independente da armadura principal de flexão, em malha
uniformemente distribuída em duas direções para 20 % dos esforços totais.” A armadura
em malha, de barras finas em duas direções, podem ser:
𝐴𝑠, 𝑚𝑎𝑙ℎ𝑎 = 1/5 𝐴𝑠, 𝑙𝑎𝑑𝑜 ≥ 𝐴𝑠, 𝑠𝑢𝑠𝑝/𝑓𝑎𝑐𝑒 (𝑒𝑚 𝑐𝑎𝑑𝑎 𝑑𝑖𝑟𝑒çã𝑜)
224
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𝑁𝑑
𝐴𝑠, 𝑠𝑢𝑠𝑝, 𝑡𝑜𝑡 = ; 𝑛𝑒 = 𝑛° 𝑑𝑒 𝑒𝑠𝑡𝑎𝑐𝑎𝑠
1,5 . 𝑛𝑒 . 𝑓𝑦𝑑
Para blocos sobre três estacas:
𝑁𝑑
𝐴𝑠, 𝑠𝑢𝑠𝑝, 𝑡𝑜𝑡 =
4,5 . 𝑓𝑦𝑑
A armadura de pele deve ser colocada em cada face lateral do bloco, na forma de
estribos ou simplesmente barras horizontais, com a finalidade de reduzir a abertura de
possíveis fissuras nessas faces, sendo:
1
𝐴𝑠𝑝, 𝑓𝑎𝑐𝑒 = 𝐴𝑠, 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙
8
225
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𝑑
𝑠≤{ 3 , 𝑠 ≥ 8 𝑐𝑚
20 𝑐𝑚
38.6- Bloco sobre quatro estacas – Método das bielas
Pilar de seção quadrada, como centro coincidente com o centro geométrico do bloco e
das estacas.
(𝑁√2) 2𝑒 − 𝑎𝑝 𝑁
𝑅𝑠 = ; 𝑅𝑐 =
16 𝑑 4𝑠𝑒𝑛 𝛼
P
Caso seja um pilar retangular devemos substituir “ap” por “ap,eq”
𝑎𝑝, 𝑒𝑞 = √𝑎𝑝 . 𝑏𝑝
226
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Altura útil
Deve ter: 45° ≤ 𝛼 ≤ 55°, e:
𝑎𝑝 𝑎𝑝
𝑑𝑚𝑖𝑛 = 0,71 (𝑒 − ) ; 𝑑𝑚á𝑥 = 𝑒 −
2 2
5 𝑐𝑚 √𝜋
ℎ = 𝑑 + 𝑑’ 𝑑 ≥ { 𝑎𝑒𝑠𝑡
′
; 𝑎𝑒𝑠𝑡 = 𝜙𝑒
2
5
Verificação das bielas
Da mesma forma que os demais blocos, contudo desta vez considerando Ap/4 ao invés
de Ap/2, no caso de duas estacas, temos então:
𝐴𝑝
𝐴𝑏 = 𝑠𝑒𝑛 𝛼 ; á𝑟𝑒𝑎 𝑑𝑎 𝑏𝑖𝑒𝑙𝑎 𝑛𝑎 𝑝𝑜𝑠𝑖çã𝑜 𝑟𝑒𝑙𝑎𝑡𝑖𝑣𝑎 𝑎 𝑏𝑎𝑠𝑒 𝑑𝑜 𝑝𝑖𝑙𝑎𝑟
4
𝐴𝑏 = 𝐴𝑒 𝑠𝑒𝑛 𝛼 ; á𝑟𝑒𝑎 𝑑𝑎 𝑏𝑖𝑒𝑙𝑎 𝑛𝑎 𝑝𝑜𝑠𝑖çã𝑜 𝑟𝑒𝑙𝑎𝑡𝑖𝑣𝑎 𝑎𝑜 𝑡𝑜𝑝𝑜 𝑑𝑎 𝑒𝑠𝑡𝑎𝑐𝑎
𝑁𝑑 𝑁𝑑
𝜎𝑐𝑑, 𝑏, 𝑒𝑠𝑡 = =
4𝑠𝑒𝑛 𝛼 𝐴𝑐 𝑠𝑒𝑛 𝛼 4 𝐴𝑒 𝑠𝑒𝑛2 𝛼
𝜎𝑐𝑑, 𝑏, 𝑙𝑖𝑚, 𝑝𝑖𝑙 = 𝜎𝑐𝑑, 𝑏, 𝑙𝑖𝑚, 𝑒𝑠𝑡 = 2,1𝐾𝑅. 𝑓𝑐𝑑 ; 𝑐𝑜𝑚 0,9 ≤ 𝐾𝑅 ≤ 0,95
Condição de segurança:
𝜎𝑐𝑑, 𝑏, 𝑝𝑖𝑙 ≤ 𝜎𝑐𝑑, 𝑏, 𝑙𝑖𝑚, 𝑝𝑖𝑙 ; 𝜎𝑐𝑑, 𝑏, 𝑒𝑠𝑡 ≤ 𝜎𝑐𝑑, 𝑏, 𝑙𝑖𝑚, 𝑒𝑠𝑡
227
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Armadura principal
Existem quatro diferentes tipos de composição de armadura principal, como indicado
abaixo:
Obs.: O tipo de detalhamento mais utilizado é o b), sendo um dos mais eficientes, já a
configuração a) apresentou fissuração lateral excessivas ainda com cargas reduzidas, a
armadura do tipo malha d), apresentou carga de ruptura inferior aos dos outro casos e
uma eficiência 80% e o melhor desempenho quanto a fissuração, nos detalhamentos a),
b) e c) deve ser acrescentada uma armadura inferior em malha, a fim de evitar fissuras
na parte inferior do bloco devido à falta de armadura.
𝑁√2 2𝑒 − 𝑎𝑝
𝑅𝑠 = .
16 𝑑
𝑁𝑑√2
𝐴𝑠, 𝑑𝑖𝑎𝑔 = (2𝑒 − 𝑎𝑝)
16. 𝑑. 𝑓𝑦𝑑
228
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A força de tração
paralela aos lados e R’s, e a armadura paralela a cada lado é:
𝑁𝑑
𝐴𝑠, 𝑙𝑎𝑑𝑜 = (2𝑒 − 𝑎𝑝)
16𝑑. 𝑓𝑦𝑑
𝑑
𝑠≤{ 3 ; 𝑠 ≥ 8 𝑐𝑚
20 𝑐𝑚
A armadura superior, em cada direção da malha, pode ser tomada como uma parcela
da armadura principal:
𝐴𝑠, 𝑠𝑢𝑝 = 0,2𝐴𝑠
Bloco cobre cinco estacas (com uma no centro) – Método das bielas
Obs.: O procedimento para dedução de Rs é semelhante ao bloco sobre quatro estacas,
substituindo-se N por 4/5N
3. ∅𝑒√2 + 2. ∅𝑒
3. ∅𝑒√2
∅𝑒
≤ 15𝑐𝑚
3. ∅𝑒√2
3. ∅𝑒√2 + 2. ∅𝑒
Altura útil
Considerando 45° ≤ 𝛼 ≤ 55°
𝑎𝑝 𝑎𝑝
𝑑𝑚𝑖𝑛 = 0,71 (𝑒 − ) ; 𝑑𝑚á𝑥 = 𝑒 −
2 2
230
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5 𝑐𝑚
′ ′
ℎ =𝑑+𝑑 ; 𝑑 ≥ {𝑎𝑒𝑠𝑡 1 √𝜋
= 𝜙𝑒
5 5 2
Verificação das bielas
De forma análoga ao descrito para os blocos sobre duas, três e quatro estacas, a
tensão na biela junto ao pilar e à estaca é:
𝑁𝑑 𝑁𝑑
𝜎𝑐𝑑, 𝑏, 𝑝𝑖𝑙 = ; 𝜎𝑐𝑑, 𝑏, 𝑒𝑠𝑡 =
𝐴𝑝 𝑠𝑒𝑛2 𝛼 5𝐴𝑒 𝑠𝑒𝑛2 𝛼
Condição de segurança:
𝜎𝑐𝑑, 𝑏, 𝑝𝑖𝑙 ≤ 𝜎𝑐𝑑, 𝑏, 𝑙𝑖𝑚, 𝑝𝑖𝑙 ; 𝜎𝑐𝑑, 𝑏, 𝑒𝑠𝑡 ≤ 𝜎𝑐𝑑, 𝑏, 𝑙𝑖𝑚, 𝑒𝑠𝑡
Armadura principal
Como já dito anteriormente os blocos sobre Nd deve ser substituído por 4/5Nd, sendo
o detalhamento análogos. Para armadura principal paralela aos lados e malha:
A armadura paralela a cada lado é:
4 𝑁𝑑 𝑁𝑑
𝐴𝑠, 𝑙𝑎𝑑𝑜 = (2𝑒 − 𝑎𝑝) = (2𝑒 − 𝑎𝑝)
5 16𝑑. 𝑓𝑐𝑑 20𝑑 . 𝑓𝑦𝑑
231
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• C=3 cm
• Nk=716,8 kN
• Mx=440 kN.cm
• My=450 kN.cm
232
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Resolução
a) Dimensões do bloco em planta
Em função da capacidade da estaca e dos esforços
solicitantes no pilar, o bloco terá duas estacas, na direção
do eixo y do pilar (maior lado). O momento fletor My será
absorvido ou resistido por uma viga transversal, para
travamento do bloco na direção x do pilar
0.15
0.30
0.30
0.30
0.15
0.30 0.90 0.30
1.50
My
Re.nom Re.nom
233
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b) Altura do bloco
𝑎𝑝 30
𝑃𝑎𝑟𝑎 𝛼 = 45° → 𝑑𝑚𝑖𝑛 = 0,5 (𝑒 − ) = 0,5 (90 − ) = 37,5 𝑐𝑚
2 2
𝑎𝑝 30
𝑃𝑎𝑟𝑎 𝛼 = 55° → 𝑑𝑚á𝑥 = 0,71 (𝑒 − ) = 0,71 (90 − ) = 53,25 𝑐𝑚
2 2
5 𝑐𝑚
′
𝑑 ≥ {𝑎𝑒𝑠𝑡 1 √𝜋 1 √𝜋 ∴ 𝑑 ′ = 6 𝑐𝑚
= 𝜙𝑒 = 30 = 5,3 𝑐𝑚
5 5 2 5 2
𝐴𝑑𝑜𝑡𝑎𝑛𝑑𝑜 ℎ = 50 𝑐𝑚 → 𝑑 = ℎ − 𝑑 ′ = 50 − 6 = 44 𝑐𝑚
𝑑𝑚𝑖𝑛 = 37,5 < 𝑑 = 44 𝑐𝑚 < 𝑑𝑚á𝑥 = 53,25 𝑐𝑚 → 𝑜𝑘!
234
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𝜎𝑐𝑑, 𝑏, 𝑒𝑠𝑡 = 10.77 𝑀𝑃𝑎 < 𝜎𝑐𝑑, 𝑏, 𝑙𝑖𝑚 = 19,0 𝑀𝑃𝑎 → 𝑜𝑘!
𝜎𝑐𝑑, 𝑏, 𝑒𝑠𝑡 = 12,69 𝑀𝑃𝑎 < 𝜎𝑐𝑑, 𝑏, 𝑙𝑖𝑚 = 19,0 𝑀𝑃𝑎 → 𝑜𝑘!
235
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d) Armaduras
Armadura principal:
1,15𝑁𝑑 1,15 . 1037,6
𝐴𝑠 = (2𝑒 − 𝑎𝑝) = (2 . 90 − 30) = 11,69𝑐𝑚2
8𝑑. 𝑓𝑦𝑑 8 . 44 . 43,5
Comprimento de ancoragem básico pode ser determinado na Tabela 27. Na coluna sem
gancho, considerando concreto C20, aço CA-50, diâmetro de 16mm e região de boa
aderência, encontra-se o comprimento de ancoragem básico de (lb) 49 cm, com α=0,7
O comprimento do gancho vertical deve ser no mínimo 8φ=8. 1,6= 12,8 cm. O gancho
pode ser estendido até a face superior (obedecendo o cobrimento), a fim de reforçar a
superfície vertical extrema do bloco:
236
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237
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𝑑 ′ = 12 𝑐𝑚
Adotando um h
ℎ = 145 𝑐𝑚
𝑑 = ℎ − 𝑑 ′ → 145 − 12 = 133 𝑐𝑚
238
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Ângulo α
d d
α = cotan ( ) → cotan ( ) = 52,58°
√3 √3
e + 3 − 0.3. 𝑎𝑝 210 + 3 − 0.3. 𝑎𝑝
239
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8φ de 20mm
Armadura da malha
1 1
𝐴𝑠. 𝑚𝑎𝑙ℎ𝑎 = . 𝐴𝑠. 𝑙𝑎𝑑𝑜 → . 22,75 = 4,551 𝑐𝑚²
5 5
Obs.: Como o gancho da armadura de malha pode ser usado como armadura de
suspensão é conveniente que se igualem no detalhamento!
10 barras de 12,5 mm
Armadura superior
𝐴𝑠. 𝑠𝑢𝑝. 𝑡𝑜𝑡 = 0,20 . 𝐴𝑠. 𝑙𝑎𝑑𝑜. 3 → 0,20 . 22,75 . 3 = 13,65 𝑐𝑚²
𝐴𝑠. 𝑠𝑢𝑝. 𝑡𝑜𝑡
𝐴𝑠. 𝑠𝑢𝑝. 𝑑𝑖𝑟 = = 6,83 𝑐𝑚²
2
14 barras de 8mm
Armadura de pele
1 1
𝐴𝑠𝑝. 𝑓𝑎𝑐𝑒 = . 𝐴𝑠. 𝑙𝑎𝑑𝑜. 3 → . 22,75 . 3 = 8,53 𝑐𝑚2
8 8
11 barras de 10mm
240
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241
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Resolução
Seção equivalente do pilar
5 𝑐𝑚
𝑑′ {1 √𝜋
. . ϕe = 5,32 cm
5 2
𝑑 ′ = 6 𝑐𝑚
242
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Calculo do ângulo α
d 54
α = cotan ( ) → cotan ( ) = 46,9°
√2 √2 √2 √2
(𝑒. 2 − 𝑎𝑝. 𝑒𝑞. 4 (90. 2 − 37,42. 4
𝜎𝑐𝑑. 𝑑. 𝑙𝑖𝑚. 𝑒𝑠𝑡 = 2,1. 𝐾𝑅. 𝑓𝑐𝑑 → 2,1 . 0.95 . 1.43 = 2,85 𝑘𝑁/𝑐𝑚2
243
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6φ de 12,5mm
Armadura da malha
1 1
𝐴𝑠. 𝑚𝑎𝑙ℎ𝑎 = . 𝐴𝑠. 𝑙𝑎𝑑𝑜 → . 7,087 = 1,772 𝑐𝑚²
5 5
Armadura superior
𝐴𝑠. 𝑠𝑢𝑝. 𝑡𝑜𝑡 = 0,20 . 𝐴𝑠. 𝑙𝑎𝑑𝑜. 4 → 0,20 . 7,087 . 4 = 5,67 𝑐𝑚²
𝐴𝑠. 𝑠𝑢𝑝. 𝑡𝑜𝑡
𝐴𝑠. 𝑠𝑢𝑝. 𝑑𝑖𝑟 = = 2,835 𝑐𝑚²
2
9 barras de 6,3mm e cada direção
Armadura de pele
1 1
𝐴𝑠𝑝. 𝑓𝑎𝑐𝑒 = . 𝐴𝑠. 𝑙𝑎𝑑𝑜. 4 → . 7,087 . 4 = 3,54 𝑐𝑚2
8 8
244
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7 barras de 8mm
245
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30
• Carga vertical do pilar Nk: 2100 kN;
30
• Coeficiente de ponderação: γf=1,4 γs=1,15
• Concreto C25; aço CA-50
• Cobrimento: c=3cm
Resolução
Seção equivalente do pilar
5 𝑐𝑚
𝑑′ {1 √𝜋
. . ϕe = 5,32 cm
5 2
246
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𝑑 ′ = 6 𝑐𝑚
Cálculo do ângulo α
d 54
α = cotan ( ) → cotan ( ) = 47,99°
√2 √2 √2 √2
(𝑒. 2 − 𝑎𝑝. 𝑒𝑞. 4 (90. 2 − 42,43. 4
𝜎𝑐𝑑. 𝑑. 𝑙𝑖𝑚. 𝑒𝑠𝑡 = 2,1. 𝐾𝑅. 𝑓𝑐𝑑 → 2,1 . 0.95 . 1.786 = 3,563 𝑘𝑁/𝑐𝑚2
247
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8φ de 12,5mm
Armadura da malha
1 1
𝐴𝑠. 𝑚𝑎𝑙ℎ𝑎 = . 𝐴𝑠. 𝑙𝑎𝑑𝑜 → . 8,83 = 2,207 𝑐𝑚²
5 5
Armadura superior
𝐴𝑠. 𝑠𝑢𝑝. 𝑡𝑜𝑡 = 0,20 . 𝐴𝑠. 𝑙𝑎𝑑𝑜. 4 → 0,20 . 8,83 . 4 = 7,064 𝑐𝑚²
𝐴𝑠. 𝑠𝑢𝑝. 𝑡𝑜𝑡
𝐴𝑠. 𝑠𝑢𝑝. 𝑑𝑖𝑟 = = 3,53 𝑐𝑚²
2
8 barras de 8mm e cada direção
Armadura de pele
248
Curso de Fundações – O Canal da Engenharia________________________________________
1 1
𝐴𝑠𝑝. 𝑓𝑎𝑐𝑒 = . 𝐴𝑠. 𝑙𝑎𝑑𝑜. 4 → . 8,83 . 4 = 4,415 𝑐𝑚2
8 8
6 barras de 10 mm
249
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250
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251
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252
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Tipo de estaca F1 F2
Franki de fuste apiloado 2,3 3,0
Franki de fuste vibrado 2,3 3,2
Metálica 1,75 3,5
Pré-moldada de concreto cravada a percussão 2,5 3,5
Pré-moldada de concreto cravada por prensagem 1,2 2,3
Escavada com lama bentonítica 3,5 4,5
Raiz 2,2 2,4
Strauss 4,2 3,9
Hélice contínua 3,0 3,8
Resistencia Lateral:
𝑁𝑚é𝑑
𝜏𝑙, 𝑢𝑙𝑡 = +1 ; 𝑁𝑚é𝑑 = 𝑁𝑠𝑝𝑡 𝑚é𝑑𝑖𝑜 𝑎𝑜 𝑙𝑜𝑛𝑔𝑜 𝑑𝑜 𝑓𝑢𝑠𝑡𝑒
3
Sendo os valores de C indicados na tabela abaixo:
253
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254
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Obs.: A cabeça das estacas pré-moldadas situa-se na cota -1,0 m e as cargas de catálogo
da estaca pré-moldada é de 280 kN. Nos cálculos, use a média dos valores do N SPT sem
aproximação ou arredondamento.
Resolução:
Coeficientes por parâmetros da obra
𝐹1 = 𝐸𝑠𝑡𝑎𝑐𝑎 𝑃𝑟é 𝑐𝑜𝑛𝑐. 𝑝𝑒𝑟𝑐𝑢𝑠𝑠 = 2,5
𝐹2 = 𝐸𝑠𝑡𝑎𝑐𝑎 𝑃𝑟é 𝑐𝑜𝑛𝑐. 𝑝𝑒𝑟𝑐𝑢𝑠𝑠 = 3,5
𝑘𝑔𝑓 𝑘𝑁
𝑘 = 𝐴𝑟𝑒𝑖𝑎 𝐴𝑟𝑔𝑖𝑙𝑜𝑠𝑎 = 6 = 600 ; 𝛼 = 3%
𝑐𝑚2 𝑚2
𝑘𝑔𝑓 𝑘𝑁
𝑘 ′ = 𝐴𝑟𝑒𝑖𝑎 𝑆𝑖𝑙𝑡𝑜𝑠𝑎 = 8 = 800 ; 𝛼′ = 2%
𝑐𝑚2 𝑚2
𝐴𝑝 = Á𝑟𝑒𝑎 𝑑𝑎 𝑝𝑜𝑛𝑡𝑎 𝑑𝑎 𝑒𝑠𝑡𝑎𝑐𝑎 = 𝜋. 𝑟 2 = 𝜋. 0,102 = 0,0314 𝑚²
𝐴𝑙 = 𝐶𝑖𝑟𝑐𝑢𝑛𝑓𝑒𝑟ê𝑐𝑖𝑎 𝑑𝑎 𝑒𝑠𝑡𝑎𝑐𝑎 = 2. 𝜋. 𝑟 = 2. 𝜋. 0,10 = 0,628 𝑚
𝑁𝑠𝑝𝑡, 𝑝𝑜𝑛𝑡𝑎 = 12
𝑁𝑠𝑝𝑡 ′ , 𝑝𝑜𝑛𝑡𝑎 = 12
𝐹𝑆 = 𝐹𝑎𝑡𝑜𝑟 𝑑𝑒 𝑠𝑒𝑔𝑢𝑟𝑎𝑛ç𝑎 = 𝐸𝑠𝑡𝑎𝑐𝑎 𝑠𝑒𝑚 𝑝𝑟𝑜𝑣𝑎 𝑑𝑒 𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎 = 2,0
255
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𝑄𝑢1 298,24
𝑄𝑎𝑑𝑚1 = = = 149,11 𝑘𝑁
𝐹𝑠 2
256
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257
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5 + 4 + 6 + 8 + 7 + 9 + 8 + 12
𝑁𝑚é𝑑1 = = 7,375
8
𝑁𝑚é𝑑 7,375
𝜏𝑙, 𝑢𝑙𝑡1 = +1= + 1 = 3,46 𝑡𝑓/𝑚²
3 3
𝑄𝑙, 𝑢𝑙𝑡1 = 3,46 . (0,628 . 8) = 17,38 𝑡𝑓 ≅ 174 𝑘𝑁
1 + 2 + 3 + 4 + 6 + 9 + 8 + 12
𝑁𝑚é𝑑2 = = 5,625
8
𝑁𝑚é𝑑 5,625
𝜏𝑙, 𝑢𝑙𝑡2 = +1= + 1 = 2,875 𝑡𝑓/𝑚²
3 3
𝑄𝑙, 𝑢𝑙𝑡2 = 2,875 . (0,628 . 8) = 14,44 𝑡𝑓 ≅ 144,4 𝑘𝑁
258
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259
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𝐴𝑠 ′ = Á𝑟𝑒𝑎 𝑑𝑒 𝑎ç𝑜 𝑎 𝑐𝑜𝑚𝑝𝑟𝑒𝑠𝑠ã𝑜 𝑐𝑎𝑠𝑜 𝑠𝑒𝑗𝑎 𝑢𝑚𝑎 𝑣𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑛𝑒𝑔𝑎𝑡𝑖𝑣𝑜 𝑎𝑑𝑜𝑡𝑎 𝐴𝑠𝑚𝑖𝑛!
42.1- Armadura mínima
Carga vertical centrada
0,8% 𝐴𝑐𝑛
𝐴𝑠𝑚𝑖𝑛 { 𝐴𝑐𝑛 = Á𝑟𝑒𝑎 𝑑𝑒 𝑐𝑜𝑛𝑐. 𝑛𝑒𝑐𝑒𝑠𝑠á𝑟𝑖𝑜 ; 𝐴𝑐 = Á𝑟𝑒𝑎 𝑑𝑒 𝑐𝑜𝑛. 𝑟𝑒𝑎𝑙
0,5%𝐴𝑐
Prescrição de norma
• Espaçamento máximo = 20 cm
2𝑐𝑚
• Espaçamento mínimo≥ {1,2𝜙
𝜙𝑙
• Bitola mínima = 10 mm
• Cobrimento mínimo = 3 cm
260
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Como vimos acima, para essa estaca, com a capacidade total na tensão admissível, não
é necessário uma armadura complementar, entretanto, como o intuito é o cálculo da
armadura a compressão vamos simular uma carga maior, vamos utilizar a carga de
ruptura.
Considerando o diagrama de
tensões no solo como uma reta
inclina constante, iniciada em
zero, podemos utilizar da regra
de 3 para encontrar até qual
profundidade teremos que
armar nossa estaca.
143,18 𝑘𝑁
8
𝑧= . 141,24 = 6,36𝑚
298,24 − (120,61)
Caso tenha o diagrama de tensão assim como temos acima, é só retirar pelo próprio
desenho, caso contrário, utilize a regra como uma equação constante assim como
fizemos.
Cálculo da armadura de compressão
Para simplificar os cálculos, vamos adotar uma armadura constante que corresponderá
a tensão máxima de compressão, com comprimento de flambagem 𝜆 ≤ 40, pois a
estaca está totalmente enterrada, um “pilar confinado”
261
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6
𝛾𝑓 . 𝑁𝑘 . (1 + ) = 0,85 . 𝐴𝑐 . 𝑓𝑐𝑑 + 𝐴𝑠 ′ 𝑓𝑦𝑑
ℎ
6
𝛾𝑓 . 𝑁𝑘 . (1 + ) − 0,85. 𝐴𝑐. 𝑓𝑐𝑑
𝐴𝑠 = ℎ
𝑓𝑦𝑑
Sendo;
𝛾𝑓 = 1,4
6 6
1+ =1+ = 1,3
ℎ 20
20 𝑘𝑁
𝑓𝑐𝑑 = = 14,286𝑀𝑃𝑎 = 14.286 2 → 1,43 𝑘𝑁/𝑐𝑚²
1,4 𝑚
5,0 𝑚𝑚
𝜙𝑚í𝑛 {𝜙𝑙𝑜𝑛𝑔 ∴ 5 𝑚𝑚
= 3,125 𝑚𝑚
4
30 𝑐𝑚
12. 𝜙𝑙𝑜𝑛𝑔 = 15 𝑐𝑚
𝐸𝑠𝑝𝑎ç𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 ≤ 190. 𝜙𝑡 2 ∴ 15 𝑐𝑚
= 38 𝑐𝑚
𝜙𝑙𝑜𝑛𝑔
{
3
20
14
3φ 12,5mm
φ5mm c/15cm
262
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Deformação elástica
(estaca+solo)
Nega (s)
263
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• Fórmula de Brix
𝑃2 . 𝑄. ℎ 1
𝑄𝑎𝑑𝑚 = . ; 𝜂≥5
𝑠. (𝑃 + 𝑄)² 𝜂
Sendo:
Qadm= Carga admissível na estaca (kN)
P= Peso do martelo (kN)
Q= Peso próprio da estaca (kN)
h= Altura de queda do martelo (cm)
s= Nega para 1 golpe (cm)
c= 2,5 cm (bate-estaca tipo queda livre)
c= 0,25 cm (bate-estaca tipo dupla ação)
𝜂= Fator de segurança (FS)
264
Curso de Fundações – O Canal da Engenharia________________________________________
Alguns trabalhos como de Withaker (1957) e Sowers et al. (1961), indicam que a
capacidade de carga começa e ser reduzida quando o espaçamento entre as estacas é
menor que duas vezes o seu diâmetro (2φ), e quanto mais próximo desse valor mais
próximo de 100% de eficiência terá, portanto vamos utilizar nesse trabalho o método de
Feld, que considera uma perda de eficiência baseado no número de estacas que compõe
o conjunto, essa redução é por volta de 1/16 para cada estaca vizinha à estaca em
questão.
Exemplo:
Grupo de duas estaca
16 1 15 16 1 15
1→ − = = 0,94 𝑜𝑢 94% 𝑒 1 → − = = 0,94
16 16 16 16 16 16
2 . 94
𝑒= ≅ 94%
2
Grupo de três estacas
16 2 14
3→ − = = 0,87 𝑜𝑢 87%
16 16 16
3 . 87
𝑒= ≅ 87%
3
Grupo de quatro estacas
16 3 13
4→ − = = 0,82 𝑜𝑢 82%
16 16 16
4 . 82
𝑒= ≅ 82%
4
Grupo de cinco estacas
16 3 13 16 4 12
4→ − = = 0,82 𝑜𝑢 82% 𝑒 1 → − = = 0,75
16 16 16 16 16 16
4 . 82 + 1 . 75
𝑒= ≅ 80%
5
Grupo de seis estacas
16 3 13 16 5 11
4→ − = = 0,82 𝑜𝑢 82% 𝑒 2 → − = = 0,69
16 16 16 16 16 16
4 . 82 + 2 . 69
𝑒= ≅ 77%
5
Para Facilitar ainda mais essa teoria considere a seguinte equação:
Capacidade de carga:
265
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266
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• Tubulão ar comprimido:
Quando é atingido o lençol freático, tem-se de revestir a escavação e utilizar o ar
comprimido. Nesse caso usa-se uma campânula, que nada mais é que um equipamento
hermeticamente vedado, que posteriormente a entrada de um operário é preenchido
por ar comprimido, de modo a evitar a percolação de água no interior do furo do
tubulão.
A escavação do fuste pode ser executado manualmente e de forma mecânica assim
como no céu aberto, a escavação mecânica é feita com auxílio de um revestimento
metálico recuperável que é cravado até que se alcance o nível d’água para que ai se
possa instalar a campânula, permitindo que os operários desçam para finalizar o
alargamento da base.
45.1- Capacidade de carga
A capacidade de carga em tubulões é retirado sobre as mesmas condições das estacas,
o atrito lateral pode ser obtido pela formulação Clássica de Terzaghi ou até mesmo no
nosso caso através das teorias de Aoki-Velloso e Decourt-Quaresma, na capacidade de
carga da base podemos usar a formulação proposta por Cintra et. Al.
𝑄𝑢 = 𝑄𝑏 + 𝑄𝑎
Sendo
𝑄𝑏 → 𝐶𝑎𝑝𝑎𝑐𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑎 𝑏𝑎𝑠𝑒 (𝑝𝑜𝑛𝑡𝑎)
𝑄𝑎 → 𝐶𝑎𝑝𝑎𝑐𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑒 𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎 𝑝𝑜𝑟 𝑎𝑡𝑟𝑖𝑡𝑜 𝑙𝑎𝑡𝑒𝑟𝑎𝑙
Capacidade da base:
𝑁𝑠𝑝𝑡
𝑞𝑏 = (𝑀𝑃𝑎) → 𝐴𝑟𝑔𝑖𝑙𝑎 𝑝𝑢𝑟𝑎
40
𝑁𝑠𝑝𝑡
𝑞𝑏 = (𝑀𝑃𝑎) → 𝐴𝑟𝑔𝑖𝑙𝑎 𝑠𝑖𝑙𝑡𝑜𝑠𝑎
50
𝑁𝑠𝑝𝑡
𝑞𝑏 = (𝑀𝑃𝑎) → 𝐴𝑟𝑔𝑖𝑙𝑎 𝑎𝑟𝑒𝑛𝑜𝑠𝑎 𝑠𝑖𝑙𝑡𝑜𝑠𝑎
75
267
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Exemplo 1
Utilizando o mesmo perfil de solo do exemplo de estaca, vamos calcular a capacidade
de um tubulão com:
Dados:
• D= 70 cm
• L= 8 m
268
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Método Aoki-Velloso
𝑁𝑠𝑝𝑡 12 1,80 2
𝑄𝑏 = 𝐴𝑏 = 𝜋. ( ) = 0,611 𝑜𝑢 610,71 𝑘𝑁
5 50 2
𝛼𝐾𝑁
𝑄𝑎 = 𝛴 . 𝐴𝑙
𝐹2
0,03 . 600 . 5
𝑄𝑎1 = . 2,199 = 56,546 𝑘𝑁
3,5
0,03 . 600 . 4
𝑄𝑎2 = . 2,199 + 𝑄𝑎1 = 101,782 𝑘𝑁
3,5
0,03 . 600 . 6
𝑄𝑎3 = . 2,199 + 𝑄𝑎2 = 169,64 𝑘𝑁
3,5
0,03 . 600 . 8
𝑄𝑎4 = . 2,199 + 𝑄𝑎3 = 260,11 𝑘𝑁
3,5
0,02 . 800 . 7
𝑄𝑎5 = . 2,199 + 𝑄𝑎4 = 330,48 𝑘𝑁
3,5
0,02 . 800 . 9
𝑄𝑎6 = . 2,199 + 𝑄𝑎5 = 420,95 𝑘𝑁
3,5
0,02 . 800 . 8
𝑄𝑎7 = . 2,199 + 𝑄𝑎6 = 501,37 𝑘𝑁
3,5
0,02 . 800 . 12
𝑄𝑎7 = . 2,199 + 𝑄𝑎7 = 622,0 𝑘𝑁
3,5
𝑄𝑢1 1232,71
𝑄𝑎𝑑𝑚 = = = 616,36 𝑘𝑁
𝐹𝑠 2
269
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Método Décourt-Quaresma
5 + 4 + 6 + 8 + 7 + 9 + 8 + 12
𝑁𝑚é𝑑1 = = 7,375
8
𝑁𝑚é𝑑 7,375
𝜏𝑙, 𝑢𝑙𝑡1 = +1= + 1 = 3,46 𝑡𝑓/𝑚²
3 3
𝑄𝑙, 𝑢𝑙𝑡 = 3,46 . (2,199. 8) = 60,86 𝑡𝑓 ≅ 608,68 𝑘𝑁
Obs.: Neste caso vamos utilizar o fator de segurança (FS) de 2, assim como no método
Aoki-Velloso
𝑄𝑙 + 𝑄𝑏 608,68 + 610,71
𝑄𝑎𝑑𝑚 = = = 609,95 𝑘𝑁
2 2
6
𝛾𝑓 . 𝑁 . (1 + ) − 0,85. 𝐴𝑐. 𝑓𝑐𝑑
𝐴𝑠 = ℎ
𝑓𝑦𝑑
270
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Prescrição de norma
• Espaçamento máximo = 20 cm
2𝑐𝑚
• Espaçamento mínimo≥ {1,2𝜙𝑎𝑔𝑟
𝜙𝑙
• Bitola mínima = 10 mm
• Cobrimento mínimo = 3 cm
45.4- Armadura transversais (Estribos)
Os estribos em tubulões podem ser
dimensionados de forma análoga ao já
visto em blocos de fundação, pelo esforço
de tração (Morsh)
Zona de
transição
271
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𝑃 𝐿−𝑏
𝑇= . ; ℎ ≥ 0,75. (𝐿 − 𝑏)
4 ℎ
T/2
T/2
272
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Exemplo 1
Dimensionamento do tubulão do exemplo anterior (capacidade de carga), para a carga
máxima aplicada sem FS.
Dados:
𝜙𝑓𝑢𝑠𝑡𝑒 = 70 𝑐𝑚
𝐴𝑐 = 𝜋. 0,352 = 0,3848 𝑚² 𝑜𝑢 3848,45 𝑐𝑚²
Resolução:
6
𝛾𝑓 . 𝑁 . (1 + ) − 0,85. 𝐴𝑐. 𝑓𝑐𝑑
𝐴𝑠 = ℎ
𝑓𝑦𝑑
Sendo;
𝛾𝑓 = 1,4
6 6
1+ =1+ = 1,08 𝑎𝑑𝑜𝑡𝑎𝑟 1,1
ℎ 70
𝑓𝑐𝑘 20 𝑘𝑁
𝑓𝑐𝑑 = = = 12,5𝑀𝑃𝑎 = 12.500 2 → 1,25 𝑘𝑁/𝑐𝑚²
𝛾𝑐 1,6 𝑚
273
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Detalhamento
5
70
60
274
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46- RADIER
Os radier são elementos estruturais que se assemelham muito as sapatas e lajes, sua
escolha pode ser baseada na possibilidade antieconômica na utilização de sapatas,
quando a área de base das sapatas é maior do que 50% da área total da base da
edificação, tornando a escolha do radier mais viável economicamente.
Dentro das estruturas o radier pode ser usado em diversas variantes: radier lisos, radier
com pedestais ou cogumelos, radiers nervurados, radiers em caixão, na ordem de maior
rigidez relativa.
a) b)
c) d)
Figura 165 - Tipos de radiers - a) Radier liso b) Radier com pedestais c) Radier nervurado d)
Radier em caixão
275
Curso de Fundações – O Canal da Engenharia________________________________________
Sendo:
𝜎(𝑥, 𝑦)= Tensão de contato média na base da fundação
𝑤(𝑥, 𝑦)= Deslocamento vertical
𝐾𝑠𝑣 = Módulo de reação vertical, sendo este valor definido em função do tipo de solo que
compões o maciço de fundação
𝑀 𝑀
𝜑= = 𝜑
𝐾𝜃 𝐾𝑠 𝐼𝑓
𝜑
Normalmente assume-se 𝐾𝑠 = 𝐾𝑠𝑣 = 𝐾𝑠ℎ = 𝐾𝑠 , portanto, vários ensaios tem
demonstrado que tais valores são diferentes. Isso ocorre devido ao módulo de reação
Ks não é uma constante do solo e depende de uma série de outros fatores tais como:
forma, dimensões da fundação e tipo de construção.
Para o bom dimensionamento de um radier com uma grelha sobre base elástica, ou seja
admitindo um sistema de molas, é necessário conhecer a constante elástica (k) da mola,
que depende diretamente do tipo de solo. Essa constante pode ser determinada através
de ensaios de placa, através de tabelas (geradas a partir de ensaios de placa) e cálculo
de recalque da fundação real.
É possível obter esses valores na literatura, como os valores sugeridos por Terzaghi
(1955) para a constante elástica de solos argilosos e arenosos, obtidos através de ensaio
de placa:
Tabela 34-Módulo de reação do solo Ks1 em Kgf/cm³ (Terzaghi, 1955)
Os valores obtidos na literatura clássica, assim como os obtidos por ensaio de placa
precisam ser corrigidos de acordo com a forma e a dimensão da placa. O coeficiente
corresponde a uma resposta do solo a um carregamento aplicado por uma determinada
estrutura e não uma propriedade do solo.
De acordo com o American Concrete Institute (1988), a transformação do Ks1 obtido no
ensaio de placa para o Kv, que é utilizado no cálculo de fundação pode ser feita
utilizando a equação abaixo:
𝑏 𝑛
𝐾𝑣 = 𝐾𝑠1. ( )
𝐵
Onde 𝑛 é um coeficiente que varia entre 0,5 e 0,7. No caso do radier o valor de B é muito
grande resultando em um 𝐾𝑣 pequeno.
De acordo com Hambly (1976), a rigidez a torção em toda a região do radier é assumida
pela superposição de análises concentrando-se em barras de grelha equivalente. A
277
Curso de Fundações – O Canal da Engenharia________________________________________
Na grelha não há princípio matemático ou físico que faça com que os momentos
torçores sejam automaticamente iguais na direções ortogonais em um só nó. Se a
discretização da malha for muito grande, a grelha se deformará e apresentará distorções
aproximadamente iguais nas direções ortogonais, assim como momentos torçores
relativamente parecidos se a rigidez à torção forem os mesmos nas duas direções.
O momento fletor em qualquer barra da grelha só é proporcional a sua curvatura, em
um elemento de laje, o momento em qualquer direção depende tanto da curvatura
naquela direção, quanto da curvatura da direção ortogonal.
A vinculação das barras permitem a interação de forças ortogonais ao plano da grelha e
de dois momentos em torno dos eixos pertencentes a esse plano por nó da barra. Cada
nó apresenta três graus de liberdade, sendo a translação ortogonal e duas rotações no
plano do radier.
Não há como definir uma malha ideal para os radiers, uma vez que é executado em
variadas geometrias e diferentes carregamentos. No entanto, é possível definir critérios
para radiers retangulares por exemplo, que devem ser adequados a cada projeto.
Critérios que devem ser levados em consideração na discretização das malhas para
obtenção dos esforços no radier:
➢ Quanto mais discretizada for a malha, melhores serão os resultados obtidos.
Estes resultados deixam de ser satisfatórios quando a largura da barra for maior
que duas ou três vezes a espessura do radier.
278
Curso de Fundações – O Canal da Engenharia________________________________________
Sendo:
𝑔= Carga permanente aplicada no radier por unidade de área;
𝑞= Carga acidental aplicada no radier por unidade de área;
𝐴𝑓= Área de influência do nó i;
𝑄𝑖= Carga aplicada no nó i da grelha
279
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𝐸𝑐𝑖 = 5600√𝑓𝑐𝑘
280
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t2
m2
v2
v1
m1
t1
281
Curso de Fundações – O Canal da Engenharia________________________________________
P30
P10
P24
P18
V229 V229
V227
L204
L220
V212
V216
V209
V205
V202
L211
L218
P28
P6
P17
V226
P9
P23
L208
L217
L202
L222
V214
P16
V225
L207
L216
P20
P5
V224
P27
P12
V206
V210
L212
V207
V203
V223
L210
P11
P26
P19
P4
V222
L206
L215
P15
V221
V213
L205
L214
L201
L221
P22
P8
P14
P3
P25
V220
L209
L213
V201
V204
V208
V211
V215
L203
L219
P13
P21
V219
P7
P29
P1
V218 V217
282
Curso de Fundações – O Canal da Engenharia________________________________________
283
Curso de Fundações – O Canal da Engenharia________________________________________
608
607
606
605
Corte
604
603
602
601
600
Aterro
284
Curso de Fundações – O Canal da Engenharia________________________________________
P2
P30
P10
P24
P18
P28
P6
P17
P9
P23
P16
P20
P12
P5
P27
P26
P11
P19
P4
P15
P22
P8
P14
P3
P25
P13
P21
P7
P29
P1
285
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SP6
SP1
SP4
SP3
SP5
SP2
286
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N. D´ÁGUA
Amostra
Profundi Perfil Torque SPT
Metro
dade do Consistência Descrição do solo N° de Golpes SPT
(m) solo
mx mn 10 20 30 40
MÉDIA ARGILA SILTOSA 1,5 1,2 3/15 4/15 3/15 7 1
2,00 MÉDIA AMARELA 1,7 1,1 4/15 4/15 4/15 8 2
MÉDIA ARGILA SILTOSA 1,4 1,2 4/15 4/15 5/15 9 3
4,00 MÉDIA VERMELHA ESCURA 1,2 1 5/15 5/15 5/15 10 4
RIJA ARGILA SILTOSA 1,1 1 5/15 5/15 6/15 11 5
6,20 RIJA VERMELHA ESCURA 1,2 1,1 6/15 6/15 6/15 12 6
RIJA 1,1 7/15 6/15 7/15 13 7
RIJA 1,2 1,1 5/15 8/15 7/15 15 8
MÉDIA 1,2 1,1 4/15 4/15 5/15 9 9
ARGILA VERDE
MÉDIA 1,2 1,1 5/15 5/15 3/15 8 10
MOLE 1,2 1 4/15 3/15 2/15 5 11
12,2 MOLE 1,2 1,1 2/15 2/15 2/15 4 12
(-)COMPACTA 1,2 1 3/15 3/15 5/15 8 13
(/)COMPACTA 1,2 1 5/15 5/15 7/15 12 14
AREIA BEM
(/)COMPACTA 1,2 1 7/15 8/15 8/15 16 15
GRADUADA
(/)COMPACTA 1,3 1,1 8/15 8/15 8/15 16 16
17,1 COMPACTA 1,2 1 8/15 12/15 15/15 27 17
(+)COMPACTA 1,1 1 45/15 46/15 45/15 91 18
(+)COMPACTA AREIA MUITO 1,2 1,1 45/15 48/15 45/15 93 19
(+)COMPACTA COMPACTA 1,2 1,1 48/15 48/15 47/15 95 20
21,2 (+)COMPACTA 1,2 1,1 48/15 48/15 47/16 95 21
Figura 173 - Sondagem SP1 – região do corte
287
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N. D´ÁGUA
Amostra
Profundi Perfil Torque SPT
Metro
dade do Consistência Descrição do solo N° de Golpes SPT
(m) solo
mx mn 10 20 30 40
MÉDIA ARGILA SILTOSA 1,5 1,2 3/15 4/15 5/15 9 1
2,00 MÉDIA AMARELA 1,7 1,1 3/15 4/15 5/15 9 2
MÉDIA ARGILA SILTOSA 1,4 1,2 3/15 4/15 6/15 10 3
4,00 MÉDIA VERMELHA ESCURA 1,2 1 5/15 5/15 5/15 10 4
RIJA ARGILA SILTOSA 1,1 1 5/15 5/15 6/15 11 5
6,20 RIJA VERMELHA ESCURA 1,2 1,1 6/15 6/15 6/15 12 6
RIJA 1,1 7/15 6/15 7/15 13 7
RIJA 1,2 1,1 5/15 8/15 7/15 15 8
MÉDIA 1,2 1,1 4/15 4/15 5/15 9 9
ARGILA VERDE
MÉDIA 1,2 1,1 5/15 5/15 3/15 8 10
MOLE 1,2 1 4/15 3/15 2/15 5 11
12,2 MOLE 1,2 1,1 2/15 2/15 2/15 4 12
(-)COMPACTA 1,2 1 3/15 3/15 5/15 8 13
(/)COMPACTA 1,2 1 5/15 5/15 7/15 12 14
AREIA BEM
(/)COMPACTA 1,2 1 7/15 8/15 8/15 16 15
GRADUADA
(/)COMPACTA 1,3 1,1 8/15 8/15 8/15 16 16
17,1 COMPACTA 1,2 1 8/15 12/15 15/15 27 17
(+)COMPACTA 1,1 1 45/15 46/15 45/15 91 18
(+)COMPACTA AREIA MUITO 1,2 1,1 45/15 48/15 45/15 93 19
(+)COMPACTA COMPACTA 1,2 1,1 48/15 48/15 47/15 95 20
21,2 (+)COMPACTA 1,2 1,1 48/15 48/15 47/16 95 21
Figura 174 - Sondagem SP2 - região de corte
288
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Amostra
Profundi Perfil Torque SPT
Metro
dade do Consistência Descrição do solo N° de Golpes SPT
(m) solo
mx mn 10 20 30 40
MÉDIA 1,5 1,2 3/15 3/15 3/15 6 1
MÉDIA ARGILA SILTOSA 1,7 1,1 4/15 3/15 4/15 7 2
2,00 MÉDIA 1,4 1,2 5/15 3/15 4/15 7 3
MÉDIA 1,2 1 5/15 4/15 4/15 8 4
ARGILA SILTOSA
RIJA 1,1 1 4/15 4/15 5/15 9 5
VERMELHA
6,20 RIJA 1,2 1,1 4/15 4/15 4/15 8 6
RIJA 1,1 7/15 6/15 7/15 13 7
RIJA 1,2 1,1 5/15 8/15 7/15 15 8
MÉDIA 1,2 1,1 4/15 4/15 5/15 9 9
ARGILA VERDE
MÉDIA 1,2 1,1 5/15 5/15 3/15 8 10
MOLE 1,2 1 4/15 3/15 2/15 5 11
12,2 MOLE 1,2 1,1 2/15 2/15 2/15 4 12
(-)COMPACTA 1,2 1 3/15 3/15 5/15 8 13
(/)COMPACTA 1,2 1 5/15 5/15 7/15 12 14
AREIA BEM
(/)COMPACTA 1,2 1 7/15 8/15 8/15 16 15
GRADUADA
(/)COMPACTA 1,3 1,1 8/15 8/15 8/15 16 16
17,1 COMPACTA 1,2 1 8/15 12/15 15/15 27 17
(+)COMPACTA 1,1 1 45/15 46/15 45/15 91 18
(+)COMPACTA AREIA MUITO 1,2 1,1 45/15 48/15 45/15 93 19
(+)COMPACTA COMPACTA 1,2 1,1 48/15 48/15 47/15 95 20
21,2 (+)COMPACTA 1,2 1,1 48/15 48/15 47/16 95 21
289
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Amostra
Profundi Perfil Torque SPT
Metro
dade do Consistência Descrição do solo N° de Golpes SPT
(m) solo
mx mn 10 20 30 40
MOLE ARGILA SILTOSA 1,5 1,2 1/15 1/15 2/15 3 1
2,00 MOLE AVERMELHADA 1,7 1,1 3/15 1/15 2/15 3 2
MOLE 1,4 1,2 3/15 2/15 2/15 4 3
MOLE 1,2 1 2/15 2/15 3/15 5 4
ARGILA SILTOSA
MOLE 1,1 1 3/15 3/15 3/15 6 5
MÉDIA 1,2 1,1 4/15 3/15 5/15 8 6
RIJA 1,1 7/15 6/15 7/15 13 7
RIJA 1,2 1,1 5/15 8/15 7/15 15 8
MÉDIA 1,2 1,1 4/15 4/15 5/15 9 9
ARGILA VERDE
MÉDIA 1,2 1,1 5/15 5/15 3/15 8 10
MOLE 1,2 1 4/15 3/15 2/15 5 11
12,2 MOLE 1,2 1,1 2/15 2/15 2/15 4 12
(-)COMPACTA 1,2 1 3/15 3/15 5/15 8 13
(/)COMPACTA 1,2 1 5/15 5/15 7/15 12 14
AREIA BEM
(/)COMPACTA 1,2 1 7/15 8/15 8/15 16 15
GRADUADA
(/)COMPACTA 1,3 1,1 8/15 8/15 8/15 16 16
17,1 COMPACTA 1,2 1 8/15 12/15 15/15 27 17
(+)COMPACTA 1,1 1 45/15 46/15 45/15 91 18
(+)COMPACTA AREIA MUITO 1,2 1,1 45/15 48/15 45/15 93 19
(+)COMPACTA COMPACTA 1,2 1,1 48/15 48/15 47/15 95 20
21,2 (+)COMPACTA 1,2 1,1 48/15 48/15 47/16 95 21
290
Curso de Fundações – O Canal da Engenharia________________________________________
N. D´ÁGUA
Amostra
Profundi Perfil Torque SPT
Metro
dade do Consistência Descrição do solo N° de Golpes SPT
(m) solo
mx mn 10 20 30 40
1,20 MOLE ARGILA SILTOSA AV 1,5 1,2 1/15 1/15 2/15 2 1
MOLE 1,7 1,1 3/15 1/15 2/15 3 2
MOLE 1,4 1,2 3/15 2/15 2/15 3 3
MOLE 1,2 1 2/15 2/15 3/15 4 4
ARGILA SILTOSA
MOLE 1,1 1 3/15 3/15 3/15 5 5
MÉDIA 1,2 1,1 4/15 3/15 5/15 7 6
7,00 RIJA 1,1 7/15 6/15 7/15 8 7
RIJA 1,2 1,1 5/15 8/15 7/15 13 8
MÉDIA 1,2 1,1 4/15 4/15 5/15 9 9
MÉDIA ARGILA SILTOSA 1,2 1,1 5/15 5/15 3/15 8 10
MOLE 1,2 1 4/15 3/15 2/15 5 11
12,2 MOLE 1,2 1,1 2/15 2/15 2/15 4 12
(-)COMPACTA 1,2 1 3/15 3/15 5/15 8 13
(/)COMPACTA 1,2 1 5/15 5/15 7/15 12 14
AREIA BEM
(/)COMPACTA 1,2 1 7/15 8/15 8/15 16 15
GRADUADA
(/)COMPACTA 1,3 1,1 8/15 8/15 8/15 16 16
17,1 COMPACTA 1,2 1 8/15 12/15 15/15 27 17
(+)COMPACTA 1,1 1 45/15 46/15 45/15 91 18
(+)COMPACTA AREIA MUITO 1,2 1,1 45/15 48/15 45/15 93 19
(+)COMPACTA COMPACTA 1,2 1,1 48/15 48/15 47/15 95 20
21,2 (+)COMPACTA 1,2 1,1 48/15 48/15 47/16 95 21
291
Curso de Fundações – O Canal da Engenharia________________________________________
N. D´ÁGUA
Amostra
Profundi Perfil Torque SPT
Metro
dade do Consistência Descrição do solo N° de Golpes SPT
(m) solo
mx mn 10 20 30 40
MOLE 1,5 1,2 1/15 1/15 2/15 2 1
MOLE 1,7 1,1 3/15 1/15 2/15 2 2
MOLE 1,4 1,2 3/15 2/15 2/15 4 3
ARGILA SILTOSA
4,10 MOLE 1,2 1 2/15 2/15 3/15 4 4
AVERMELHADA
MOLE 1,1 1 3/15 3/15 3/15 5 5
MÉDIA 1,2 1,1 4/15 3/15 5/15 7 6
7,05 RIJA 1,1 7/15 6/15 7/15 8 7
RIJA 1,2 1,1 5/15 8/15 7/15 13 8
MÉDIA 1,2 1,1 4/15 4/15 5/15 9 9
MÉDIA ARGILA SILTOSA 1,2 1,1 5/15 5/15 3/15 8 10
MOLE 1,2 1 4/15 3/15 2/15 5 11
12,2 MOLE 1,2 1,1 2/15 2/15 2/15 4 12
(-)COMPACTA 1,2 1 3/15 3/15 5/15 8 13
(/)COMPACTA 1,2 1 5/15 5/15 7/15 12 14
AREIA BEM
(/)COMPACTA 1,2 1 7/15 8/15 8/15 16 15
GRADUADA
(/)COMPACTA 1,3 1,1 8/15 8/15 8/15 16 16
17,1 COMPACTA 1,2 1 8/15 12/15 15/15 27 17
(+)COMPACTA 1,1 1 45/15 46/15 45/15 91 18
(+)COMPACTA AREIA MUITO 1,2 1,1 45/15 48/15 45/15 93 19
(+)COMPACTA COMPACTA 1,2 1,1 48/15 48/15 47/15 95 20
21,2 (+)COMPACTA 1,2 1,1 48/15 48/15 47/16 95 21
Figura 178 - Sondagem SP6 - região aterro
292
P1
353 kN P2
353 kN
P3 P6
P4 P5
1115 kN 1092 kN 1092 kN 1115 kN
47.4- Planta de cargas
P11 P12
1140 kN 1118 kN
P13 P18
423 kN P14 P15 P16 P17 423 kN
828 kN 1205 kN 1205 kN 828 kN
P19 P20
634 kN 634 kN
652 kN 652 kN
P21 P24
P22 P23
334 kN 334 kN
1115 kN 1115 kN
P25 P28
P26 P27
587 kN 587 kN
P29 P30
353 kN 353 kN
Curso de Fundações – O Canal da Engenharia________________________________________
293
P1
353 kN P2
353 kN
P3 P6
P4 P5
1115 kN 1092 kN 1092 kN 1115 kN
P7 P8 P9 P10
334 kN 334 kN 652 kN
652 kN
P13 P18
423 kN P14 P15 P16 P17 423 kN
828 kN 1205 kN 1205 kN 828 kN
P19 P20
634 kN 634 kN
652 kN 652 kN
P21 P24
P22 P23
334 kN 334 kN
1115 kN 1115 kN
P25 P28
P26 P27
587 kN 587 kN
P29 P30
353 kN 353 kN
Curso de Fundações – O Canal da Engenharia________________________________________
294
Curso de Fundações – O Canal da Engenharia________________________________________
295
Curso de Fundações – O Canal da Engenharia________________________________________
296
Curso de Fundações – O Canal da Engenharia________________________________________
297
Curso de Fundações – O Canal da Engenharia________________________________________
298
Curso de Fundações – O Canal da Engenharia________________________________________
299
Curso de Fundações – O Canal da Engenharia________________________________________
300
Curso de Fundações – O Canal da Engenharia________________________________________
301
Curso de Fundações – O Canal da Engenharia________________________________________
302
Curso de Fundações – O Canal da Engenharia________________________________________
303
Curso de Fundações – O Canal da Engenharia________________________________________
304
Curso de Fundações – O Canal da Engenharia________________________________________
305
Curso de Fundações – O Canal da Engenharia________________________________________
306
Curso de Fundações – O Canal da Engenharia________________________________________
307
Curso de Fundações – O Canal da Engenharia________________________________________
308
Curso de Fundações – O Canal da Engenharia________________________________________
309
Curso de Fundações – O Canal da Engenharia________________________________________
310
Curso de Fundações – O Canal da Engenharia________________________________________
311
Curso de Fundações – O Canal da Engenharia________________________________________
312
Curso de Fundações – O Canal da Engenharia________________________________________
PILA 11 E 12
313
Curso de Fundações – O Canal da Engenharia________________________________________
314
Curso de Fundações – O Canal da Engenharia________________________________________
315
Curso de Fundações – O Canal da Engenharia________________________________________
316
Curso de Fundações – O Canal da Engenharia________________________________________
317
Curso de Fundações – O Canal da Engenharia________________________________________
318
Curso de Fundações – O Canal da Engenharia________________________________________
319
Curso de Fundações – O Canal da Engenharia________________________________________
320
Curso de Fundações – O Canal da Engenharia________________________________________
321
Curso de Fundações – O Canal da Engenharia________________________________________
322
Curso de Fundações – O Canal da Engenharia________________________________________
323
Curso de Fundações – O Canal da Engenharia________________________________________
324
Curso de Fundações – O Canal da Engenharia________________________________________
325
Curso de Fundações – O Canal da Engenharia________________________________________
326
Curso de Fundações – O Canal da Engenharia________________________________________
327
Curso de Fundações – O Canal da Engenharia________________________________________
328
Curso de Fundações – O Canal da Engenharia________________________________________
329
Curso de Fundações – O Canal da Engenharia________________________________________
330
Curso de Fundações – O Canal da Engenharia________________________________________
331
Curso de Fundações – O Canal da Engenharia________________________________________
332
Curso de Fundações – O Canal da Engenharia________________________________________
333
Curso de Fundações – O Canal da Engenharia________________________________________
334
Curso de Fundações – O Canal da Engenharia________________________________________
335
Curso de Fundações – O Canal da Engenharia________________________________________
336
Curso de Fundações – O Canal da Engenharia________________________________________
PILAR 1 E 2
.09
.15
N2 - 9 Ø8mm c=1.90
1.42
.15
.09
.15
.15
1.22
.09
.09
N1 - 10 Ø8mm c=1.70
PILAR 3 E 6
.18
.20
N2 - 20 Ø10mm c=323
2.47
.20
.18
.20
.20
.18
.18
2.27
N1 - 20 Ø10mm c=3.03
337
Curso de Fundações – O Canal da Engenharia________________________________________
PILAR 4 E 5
.19
.20
N2 - 19 Ø10mm c=3.20
2.42
.20
.19
. 20
.20
.19
.19
2.22
N1 - 20 Ø10mm c=3.0
PILAR 7 E 21
.14
.20
N2 - 17 Ø8mm c=2.30
1.62
.20
.14
.20
.20
.14
.14
2.52
N1 - 10 Ø10mm c=3.20
338
Curso de Fundações – O Canal da Engenharia________________________________________
PILAR 8 E 9
.09
.15
N2 - 12 Ø8mm c=2.0
1.52
.15
.09
.15
.15
.09
.09
1.32
N1 - 10 Ø10mm c=1.80
PILAR 10 E 24
c=2.62
N1 - 4 Ø6.3mm c=1.42
N1 - 3 Ø8mm c=2.02
N2 - 2x3 Ø6,3mm
N1 - 2x6 Ø8mm
1.42
1.42
N1 - 4 Ø6.3mm c=1.42
.60
.60
1.42
N1 - 2x6 Ø8mm c=2.62
.60
.60
1.42
N2 - 2x3 Ø6,3mm c=2.62
.15
.15
1.42
N1 - 3 Ø8mm c=2.02
339
Curso de Fundações – O Canal da Engenharia________________________________________
PILAR 11 E 12
c=2.62
N1 - 7 Ø6.3mm c=1.42
N1 - 6 Ø8mm c=2.02
N2 - 2x6 Ø6,3mm
N1 - 2x7 Ø10mm
1.42
1.42
1.42
N1 - 7 Ø6.3mm c=1.42
.60
.60
1.42
N1 - 2x7 Ø10mm c=2.62
.60
.60
1.42
N2 - 2x6 Ø6,3mm c=2.62
.15
.15
1.42
N1 - 6 Ø8mm c=2.02
PILAR 13
.13
.15
N2 - 12 Ø8mm c=2.28
1.72
.15
.13
.15
.15
.13
.13
1.52
N1 - 12 Ø8mm c=2.08
340
Curso de Fundações – O Canal da Engenharia________________________________________
r
va
c=
m
N4
r
va
.55
.3 m
PILAR 14 E 17
c=
-7
N3
Ø6
m
.55
Ø6
.3 m
-9
r
-7
. 55
va
.3 m
N2
Ø6
c=
Ø6
N4
. 55
mc
-7
m
.3m
-9
0m
Ø1
=va
N3
mc
.55 Ø1
0m
N2 - 5 Ø6.3mm c=var
r
=va
-7
mc
N2
r
. 55 . 55
=va
r
. 55
N1 - 5 Ø6.3mm c=var
.55
.55
N2 - 7 Ø10mm c=var
.55
.55
N3 - 9 Ø6.3mm c=var
N4 - 7 Ø6.3mm c=var
341
Curso de Fundações – O Canal da Engenharia________________________________________
c=2.62
N1 - 7 Ø6.3mm c=1.42
N1 - 6 Ø8mm c=2.02
N2 - 2x6 Ø6,3mm
N1 - 2x7 Ø10mm
1.42
1.42
1.42
N1 - 7 Ø6.3mm c=1.42
.60
1.42 .60
N1 - 2x7 Ø10mm c=2.62
.60
.60
1.42
N2 - 2x6 Ø6,3mm c=2.62
.15
.15
1.42
N1 - 6 Ø8mm c=2.02
342
Curso de Fundações – O Canal da Engenharia________________________________________
PILAR 18
N1 - 9 Ø 8mm c=2.38
N1 - 4 Ø6.3mm c=1.42
N1 - 8Ø 10mm c=2.32
N1 - 9 Ø 8mm c=4.28
343
Curso de Fundações – O Canal da Engenharia________________________________________
N4
r
va
-6
c=
N3
Ø6
PILAR 19 E 20 .55
r
m
va
-7
.55
. 3m
. 3m
c=
Ø6
m
N2
Ø6
m
.55
. 3m
c=
. 3m
r
.55
va
-6
-6
va
m
c=
Ø6
r
Ø1
N4
c=
m
-7
0m
va
0m
N2 - 5 Ø6.3mm c=var
r
m
N3
.55
Ø1
.55
c=
-6
va
r
.55
N2
.55
N1 - 5 Ø6.3mm c=var
.55
.55
N2 - 6 Ø10mm c=var
.55
.55
N3 - 7 Ø6.3mm c=var
N4 - 6 Ø6.3mm c=var
344
Curso de Fundações – O Canal da Engenharia________________________________________
N1 - 4 Ø6.3mm c=1.42
N2 - 7Ø 10mm c=2.32
N3 - 9 Ø 8mm c=3.88
N4 - 9 Ø 8mm c=1.98
PILAR 26 E 27
N2 - 11Ø 10mm c=2.32
N1 - 6 Ø6.3mm c=1.42
N3 - 9 Ø 8mm c=3.88
N4 - 9 Ø 8mm c=1.98
345
Curso de Fundações – O Canal da Engenharia________________________________________
BASTOS, P.S.S. Blocos de fundação. Disciplina 2123 – Estruturas de Concreto II. Bauru/SP,
Departamento Engenharia Civil, Faculdade de Engenharia - Universidade Estadual Paulista
(UNESP), abr/2016, 79p. Disponível em (30/07/2016):
http://wwwp.feb.unesp.br/pbastos/pag_concreto2.htm
BASTOS, P.S.S. Sapatas. Disciplina 2123 – Estruturas de Concreto II. Bauru/SP, Departamento
Engenharia Civil, Faculdade de Engenharia - Universidade Estadual Paulista (UNESP), abr/2016,
119p. Disponível em (30/07/2016):
http://wwwp.feb.unesp.br/pbastos/pag_concreto2.htm
HACHICH, W.; FALCONI, F.F. ; SAES, J.L. ; FROTA, R.G.Q. ; CARVALHO, C.S. ; NIYAMA, S.
Fundações – Teoria e prática. São Paulo, Ed. Pini, ABMS/ABEF, 2ª. ed., 2000, 751p.
MONTOYA, J. Hormigon armado, v.1-2. Barcelona, Ed. Gustavo Gili, 5 a. ed., 1971.
MUNI BUDHU. Fundações e estruturas de contenções, Ed. LTC. Rio de Janeiro 2015
ALBUQUERQUE, R. J. P e MELO, N.B; Fundações – Notas de aula, São Paulo 2013 152p
MELO, N.B; Mecânica dos solos – Notas de aula, São Paulo 2012 97p
346