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NTO DE MÁQUINAS
ÍNDICE
O desalinhamento excessivo entre duas máquinas rotativas acopladas pode causar-lhes uma
série de danos. Normalmente o desalinhamento provoca vibrações e todos os inconvenientes
resultantes, como falha dos mancais, da selagem e afrouxamento de peças.
A importância de se fazer um bom alinhamento é confirmada por estatísticas que mostram ser
o desalinhamento, juntamente com o desbalanceamento, uma das principais causas básicas de
falhas em equipamentos rotativos.
Há diversos métodos de alinhamento sendo que, no mais recentemente criado, as leituras são
feitas por um sistema ótico, com raio laser. Estas medidas são introduzidas de forma
automática num calculador eletrônico que, de posse das distâncias entre apoios e planos de
leitura, fornece o valor das correções necessárias.
Duas máquinas estão perfeitamente alinhadas se seus eixos possuem uma mesma linha de
centro quando em operação. Quando isto não ocorre dizemos que as máquinas estão
desalinhadas.
Os eixos das máquinas acionada e acionadora podem apresentar 3 tipos de posições relativas
ao desalinhamento. Esta classificação do tipo de alinhamento é apenas didática. Na prática, os
métodos de alinhamento corrigem adequamente qualquer dos tipos citados.
Dizemos que dois eixos apresentam um desalinhamento ANGULAR quando suas linhas de
centro são retas concorrentes como, por exemplo, na FIGURA 2.
O desalinhamento mais encontrado na prática, uma combinação dos dois primeiros casos, é
chamado de MISTO. Neste caso as linhas de centro dos dois eixos são retas reversas. Como
exemplo temos a FIGURA 3.
Alguns relógios possuem um segundo ponteiro, menor, que conta o número de voltas dadas
pelo ponteiro principal.
O mostrador do relógio pode ser girado. Assim, qualquer que seja a posição do ponteiro,
podemos posicionar a escala para que a leitura seja zero.
Por convenção, quando a ponta do relógio entra, a leitura é considerada positiva (+) e o
ponteiro gira no sentido horário (FIGURA 4). Quando a ponta sai, a leitura é negativa (-) e o
ponteiro gira no sentido anti-horário.
Suponhamos dois eixos alinhados. Vamos colocar dois relógios, A e B, zerados, graduados
em centésimos de milímetro e apoiados no EIXO 2, um na parte superior e outro na parte
inferior do eixo (FIGURA 6). Ambos os relógios serão fixados ao EIXO 1. Os relógios
possuem as mesmas dimensões, assim como seus suportes. Como os eixos estão alinhados, se
girássemos o EIXO 1, as leituras seriam zero em qualquer posição.
Vamos manter o relógio A na parte superior e o B na inferior, ambos zerados. Vamos abaixar
o EIXO 2 de 0,10mm. O EIXO 1 vai ficar parado (FIGURA 7). A ponta do relógio A será
distendida também de 0,10mm. Pela convenção adotada a leitura será -10. A ponta do
relógio B também será comprimida de 0,10mm e, pela convenção, o relógio indicará +10.
Notar que para uma diferença de altura entre os eixos de 0,10mm, a diferença de leitura dos
relógios A e B é de 0,20mm ( -10 a +10 ). Ou seja, para qualquer deslocamento do eixo, a
diferença entre as leituras dos relógios será o dobro.
Vejamos com mais detalhes esta afirmação. Na FIGURA 7, girando o EIXO 1 de 180º, o
relógio A assumiria exatamente a posição do B e vice-versa, já que os suportes e relógios são
idênticos. Em outras palavras, o comprimento da ponta do relógio A ao passar para a posição
inferior seria igual a do relógio B. Neste giro, o relógio A que marcava -10 na parte superior,
marcaria +10 (igual ao B) ao chegar na posição inferior. Ao passar de -10 para +10 seu
ponteiro girou de 20 no sentido positivo e sua ponta foi encurtada de 0,20 mm. Isto equivale a
dizer que, se o relógio tivesse sido zerado na parte superior, indicaria +20 na posição inferior,
tal como mostrado na FIGURA 8.
Do mesmo modo, o relógio B , ao passar da posição inferior para a superior, iria de +10 para
-10, teria seu ponteiro girado de 20 no sentido negativo e distendido a ponta de 0,20mm. Se
fosse zerado na parte inferior marcaria - 20 na superior.
Como qualquer deslocamento radial do eixo pode ser decomposto numa soma de
deslocamentos vertical e lateral, podemos afirmar que para qualquer deslocamento entre os
eixos, o relógio sempre indicará o dobro ao girar de 180o no sentido do deslocamento.
Podemos demonstrar a afirmação anterior observando a FIGURA 9, que representa dois eixos
desalinhados. Um relógio é fixado ao EIXO 1 com a ponta tocando o EIXO 2 na parte
superior. A FIGURA 10 representa o conjunto após um giro de 180°.
Da FIGURA 10 obtemos a = I + ( b + x)
ou S – I = 2x
ou ainda
Iniciando a leitura com o relógio indicando zero na posição inferior ( I=0 ), teremos que o
desalinhamento vertical será igual a metade da leitura na posição superior ( S/2 ).
A distância entre os cubos do acoplamento bem como a sua geometria e as das próprias
máquinas nos obrigam, ao fazermos um alinhamento, a utilizarmos hastes com diferentes
comprimentos e com um ou dois relógios em suas extremidades.
O peso dos relógios, dos acessórios e das próprias hastes faz com que estas sofram deflexões
que falseiam as leituras para alinhamento (FIGURA 11).
Podemos determinar o efeito da deflexão das hastes na leitura RADIAL utilizando, na posição
horizontal, um tubo ou um eixo onde fixamos o dispositivo completo de alinhamento com o
relógio radial zerado na posição inferior (FIGURA 12). Damos um giro de 180° no tubo e
fazemos a leitura na posição superior. Chamaremos esta leitura, sempre positiva, de
DEFLEXÃO das HASTES. Este valor, sempre POSITIVO, deverá ser algebricamente
SOMADO à leitura RADIAL INFERIOR, , ou algebricamente SUBTRAÍDO da leitura
RADIAL SUPERIOR do desalinhamento, , para eliminarmos o efeito da deflexão.
SRc = SR - deflexão
Neste método é IMPRESCINDÍVEL que tanto o dispositivo e os relógios bem como o modo
de fixá-los sejam os mesmos que serão usados no alinhamento.
A deformação das hastes também afeta as leituras AXIAIS, embora geralmente em menor
grau. Dependendo da combinação entre a geometria e a rigidez do dispositivo usado pode ser
necessário corrigir as medidas AXIAIS para obtermos um alinhamento correto.
Na FIGURA 13, podemos notar que, o peso do relógio mais o da própria haste, quando na
posição superior, fletem o dispositivo de leitura no sentido de aproximar o relógio do flange
de fixação, ou seja, comprimindo a ponta do relógio. Quando na posição inferior, a flexão
ocasionada pelos pesos citados tendem a afastar o dispositivo do flange, ou seja, distendendo a
ponta do relógio.
b) Zerar o relógio que fará a leitura AXIAL na parte superior; girar o tubo com a haste
montada e ler o valor indicado pelo relógio na parte inferior. Este valor é o da
deformação AXIAL da haste.
c) Anotar o valor. Para efeito de uso nas fórmulas considerá-lo sempre como POSITIVO.
d-1) Relógio iniciando a leitura na posição inferior ( IA = 0 ). Neste caso, o valor lido
na posição superior (SA ) deverá ser corrigido por:
d-2) Relógio iniciando leitura na posição superior ( AS = 0 ). Neste caso, o valor da lido
na posição inferior ( IA) deverá ser corrigido por:
Deve-se tomar cuidado com as leituras axiais se qualquer das máquinas possuir folga no
mancal de escora. Neste caso deve-se empurrar os eixos das máquinas para o final de curso
antes de anotar cada medida ou utilizar um dispositivo com mola para mantê-los sempre
contra o batente.
Caso não seja possível impedir o movimento axial dos eixos pode-se usar dois relógios axiais
conforme mostrado na FIGURA 15.
Normalmente as leituras radiais obtidas durante um alinhamento tem uma precisão adequada.
Entretanto, quando os diâmetros das superfícies que o relógio percorre são menores que
50mm e/ou quando os desalinhamentos existentes são grandes, podem ocorrer erros
significativos. A FIGURA 16 mostra como isto acontece.
Uma maneira de reduzir este tipo de erro, é usar acessórios fixados ao eixo ou ao
acoplamento, criando superfícies planas e nivelando-as nas quatro posições de leitura.
Paralelamente, os eixos devem ser girados exatamente 90° a cada leitura. Para isto, usa-se
inclinômetros e níveis de bolha.
As superfícies planas para leituras radiais devem ser niveladas nas 4 posições para
evitar erros por “planos inclinados”;
Se qualquer das máquinas tiver folga no mancal de escora, permitindo movimento axial
do eixo, as superfícies planas para leituras radiais precisam ser paralelas ao eixo. Isto
pode ser garantido usando-se um nível de bolha para nivelá-las axialmente na posição
superior. Se após girar 180° a verificação na posição inferior indicar erro, este deve ser
reduzido à metade;
Se forem feitas leituras axiais, as faces dos dispositivos precisam ficar perpendiculares
ao eixo. Para isto, verifica-se, com um nível de bolha numa posição lateral, a
verticalidade da superfície. Gira-se o conjunto de 180° e reduz-se o erro encontrado à
metade.
Estes dispositivos precisam ser ajustáveis para permitirem estas correções. Caso não haja bom
resultado com este método a solução é usar o processo convencional.
Colocar o relógio sempre com a ponta próxima ao meio do curso para evitar que
fique “enforcado”;
Sempre que possível, girar os 2 cubos, de tal modo que, nas leituras, os relógios
estejam sempre apoiados no mesmo ponto. Fazer uma pequena marcação indicando
este ponto. Este procedimento visa eliminar erros devido à excentricidade do cubo ou à
defeitos superficiais;
Usar o relógio axial descrevendo a maior circunferência possível. Isto visa aumentar a
precisão da leitura do desalinhamento angular.
Finalmente, se todos estes cuidados forem tomados, as leituras obtidas serão consistentes e
deverão satisfazer a regra teórica abaixo:
S+I=E+D
Na prática, se a diferença entre as duas somas não ultrapassar 15% da maior soma ou 0,02mm,
vale o maior dos 2 valores, podemos considerar as leituras aceitáveis.
Para zerar na posição inferior, bastaria somar o valor de I com sinal invertido, ou seja, +10, as
demais leituras. Teremos então:
Notar que este procedimento de somar ou subtrair é equivalente a girar o mostrador do relógio
de um determinado valor. No caso citado, corresponderia a mover o mostrador no sentido
anti-horário de 10 unidades, ou seja, estaríamos acrescentando +10 em cada uma das leituras.
A seguir, vamos mostrar a validade da afirmação, de que, a soma das leituras do relógio no
sentido vertical ( Superior + Inferior) é igual a soma das leituras laterais (Esquerda + Direita).
Suponhamos dois eixos perfeitamente alinhados. Vamos montar 4 relógios com hastes fixadas
no EIXO 1, apoiados radialmente na periferia do cubo do EIXO 2, nas posições usuais de
leitura, ou seja: Superior, Direita, Inferior e Esquerda. Desconsiderando a deflexão da haste,
se girarmos os relógios, obteremos todas as leituras iguais a zero uma vez que os 2 eixos estão
alinhados.
Para zerar o relógio na parte superior (S), basta somar X às medidas obtidas. Teremos:
S=0 D = +X I = + 2X E=+X
Portanto, para desalinhamentos verticais teremos sempre:
S + I = D + E = 2X
Vejamos como ficariam as leituras se, no lugar do deslocamento vertical, fosse dado um
deslocamento horizontal no EIXO 2, da esquerda para a direita, de um valor Y. Teremos
então as leituras :
S=0 D = +Y I=0 E = -Y
Podemos, desta forma, afirmar que a equação também é válida para desalinhamentos
horizontais.
Como qualquer deslocamento do eixo pode ser decomposto em uma soma do deslocamento
vertical com o horizontal, podemos então afirmar que sempre teremos a igualdade entre
S + I = D + E
Se as hastes e os relógios forem idênticos, ao girar, cada um assumiria a mesma posição dos
outros. Portanto, podemos medir um deslocamento axial girando com um relógio apenas ou
com os 4 conforme a figura anterior.
Vejamos como fica, se modificarmos o paralelismo dos flanges no plano vertical. Para tal
vamos afastar a parte inferior ( ponto I ) do EIXO 2, mantendo fixa a parte superior ( ponto
S), de um valor Z . As leituras seriam:
S=0 D=-Z/2 I = -Z E = -Z / 2
Temos então que a afirmativa é válida para deslocamentos axiais verticais, ou seja:
S + I = E + D = -X
S=-W/2 D = -W I=-W/2 E= 0
Portanto, podemos afirmar que, tanto nas leituras radiais quanto nas axiais (de face) teremos:
S + I = D + E
Dispor de uma planilha pronta, induzindo os passos do alinhamento. Com isto ganha-
se tempo, evita-se erros e ainda se permite que um alinhamento iniciado por
um mecânico possa ser continuado por outro sem dificuldades.
Fazer o alinhamento considerando uma máquina fixa e a outra móvel. Escolher para
máquina móvel a que oferecer menor dificuldade para deslocamento. No caso de uma
bomba acionada a motor elétrico, é mais fácil deslocar o motor por não possuir
tubulações.
Verificar a tensão das tubulações. Para tal, solte os parafusos dos flanges. Coloque 2
relógios no cubo do acoplamento, um na posição vertical e outro na posição horizontal.
Zere os relógios e aperte os parafusos dos flanges. Nenhum dos relógios deve indicar
valor superior a 5 centésimos de milímetro. Caso isto ocorra, corrigir a tensão da
tubulação.
Verificar a existência de calços com diversas espessuras. Não deve ser usado um
número excessivo de calços. Se forem necessários mais de 4 calços, substituí-los por
um único de maior espessura.
Verificar a concentricidade dos cubos do acoplamento. Fixar dois relógios nas carcaças
e apoiar suas pontas nos cubos do acionador e do acionado. Girar os cubos de 360°. As
leituras dos relógios devem ser inferiores a 3 centésimos de milímetro. Valores
superiores podem resultar de ponta do eixo excêntrica ou empenada e/ou de cubo do
acoplamento excêntrico ou ovalizado. Corrigir se necessário.
Verificar o estado das roscas dos furos da base onde são instalados os parafusos de
fixação da máquina.
Caso seja necessário o uso de arruelas nos parafusos de fixação da máquina na base, as
mesmas devem ter uma espessura adequada de modo a não empenar com o aperto. Caso
ocorra a deformação da arruela com a máquina em funcionamento, fará com que a
máquina fique solta.
Os dados sobre dilatação ou contração dos equipamentos podem ser fornecidos pelos
fabricantes, embora nem sempre sejam muito confiáveis. Também podem ser obtidos no
campo, ou através de cálculo. Com estes dados pode-se tentar compensar as alterações
dimensionais das máquinas no alinhamento a frio.
Para os 3 métodos que serão apresentados consideraremos que poderá haver variação de
temperatura. Desta forma as expressões, fórmulas e gráficos utilizados considerarão que será
fornecido o desalinhamento DESEJADO das máquinas na temperatura ambiente visando
compensar a dilatação ou a contração térmica quando estiverem em funcionamento.
Os valores do desalinhamento DESEJADO a frio serão indexados com “d” para serem
diferenciados dos valores atuais. Se não houver a necessidade de compensar dilatações ou
contrações térmicas consideraremos as leituras desejadas a frio iguais a ZERO e, após o
alinhamento, os eixos geométricos das duas máquinas serão coincidentes.
Um limite comum para leituras no método radial e axial é 0,003” (0,07 mm). Embora
não leve em conta nem o diâmetro nem o comprimento do acoplamento costuma ser
adequado para muitas máquinas;
a FIGURA 17 mostra um gráfico com dois limites: um absoluto que não deve ser
ultrapassado e outro, mais baixo, que, se respeitado, garantiria uma campanha longa
para as máquinas. Este gráfico pode ser aplicado para máquinas com acoplamentos de
lâminas flexíveis ou de discos até 10.000 rpm e até 3600 rpm para acoplamentos de
engrenagens. Para rotações maiores que 3600 rpm os acoplamentos de engrenagens só
suportarão desalinhamentos que resultem em velocidades de deslizamento entre os
dentes menores que 120m/min. Esta velocidade pode ser aproximada por V = D.N.
2tga onde:
Poderíamos citar outros critérios mas acreditamos que o melhor deles baseia-se na vibração da
máquina. Se for excessiva, principalmente na direção axial ou na frequência de duas vezes a
rotação, provavelmente será necessário melhorar o alinhamento.
Vale lembrar que em desenhos de equipamentos importados é comum encontrar a sigla DBSE
(“distance between shaft ends”) designando a distância entre as faces dos eixos.
Seu princípio básico é a identificação da falta de paralelismo entre as faces dos cubos do
acoplamento para correção do desalinhamento ANGULAR (FIGURA 19). Para isso faz-se
uma leitura AXIAL.
Observando a FIGURA 20 vemos que para alinharmos o EIXO M com o EIXO F podemos,
numa primeira etapa, tornar paralelas as faces dos acoplamentos. Isto pode ser feito pivotando
o EIXO M em torno do ponto O com um deslocamento “C1” no plano P1 e “C2” no plano
P2 fazendo-o coincidir com o EIXO M1, paralelo ao EIXO F.
Entretanto, caso seja desejado um desalinhamento a frio, o EIXO M deverá ser levado para a
posição EIXO Md. Isto seria feito de maneira análoga à descrita acima.
ou
Os valores “a” e “m” são obtidos a partir de leituras feitas, respectivamente, por um relógio na
face (AXIAL) e por outro na periferia (RADIAL) de um cubo, ambos solidários a uma haste
presa no outro cubo (FIGURA 19).
A haste com os relógios será fixada no cubo do acoplamento da máquina fixa (F).
Logicamente as pontas dos relógios se apoiarão no cubo da máquina móvel (M).
As leituras serão sempre feitas olhando-se da máquina fixa para a móvel. Isto é importante
para não confundir as leituras que serão anotadas como direita e esquerda.
ou
ad
C2d Yd .
2 Kd e
Supõe-se que os valores ad, md, Kd e Yd sejam conhecidos a partir de informações dos
fabricantes das máquinas, ou de registros de manutenções anteriores ou ainda através de
cálculos de dilatação térmica dos pedestais das máquinas. As leituras de alinhamento
correspondentes, consistentes e já corrigidas com relação à deflexões de hastes, seriam:
Ao invés dos dados acima ou através deles pode-se simplesmente dispor dos valores do
desalinhamento desejado nos pedestais P1 e P2:
Valores positivos de V1d e V2d indicam que o EIXO Md deve ficar, acima do EIXO F.
a) Medir e anotar os valores de K, Y e Z . A unidade pode ser qualquer (cm, mm, polegada,
etc), desde que seja a mesma para os três valores.
b) Determinar a deflexão das hastes usando um eixo ou um tubo, caso a mesma não seja
conhecida. É imprescindível utilizar as hastes e os relógios que serão usados no
alinhamento.
d) Comparar as somas algébricas das leituras radiais, para verificar consistência das
leituras:
( SR + IR ) e ( DR + ER ).
Refazer as leituras se a diferença ultrapassar 15% da maior soma ou se for maior do que
0,03mm, prevalecendo o maior dos 2 valores.
SRc = SR - deflexão
( SA + IA ) com ( DA + EA ).
calço em =
calço em =
calço em = V1d -
calço em = V2d -
desloc. em =
desloc. em = H1d -
desloc. Em = H2 d -
a) Medir e anotar os valores de K, Y e Z (FIGURA 20). A unidade pode ser qualquer (cm,
mm, polegadas, etc.);
c) Zerar os relógios na posição inferior (I R = IA = 0). Girar, sempre que possível, os dois
cubos do acoplamento simultaneamente, e mantendo as pontas dos relógios nos mesmos
pontos, anotar ER, EA, SR, SA, DR, DA. Verificar se na posição inferior as indicações
voltam a zero.
d) Comparar as somas algébricas das leituras radiais para verificar sua consistência:
(SR + IR) e (DR + ER).
Refazer as leituras se a diferença ultrapassar 15% da maior soma.
SRc = SR – deflexão
f) Repetir o item anterior para as leituras axiais, já corrigidas caso necessário, e comparar
(SA + IA) com ( DA + EA).
Lembrar que o sentido de observação é da máquina fixa (F) para a móvel (M).
i.5 Pelo ponto O traçar uma reta auxiliar, paralela ao EIXO F, lançando a partir de
O o valor 2K com a mesma escala usada para Y e Z, obtendo o ponto O1 ;
i.6 Pelo ponto O1 traçar uma reta auxiliar, perpendicular ao EIXO F e, a partir de O1
na mesma escala usada para VM, lançar a leitura SA, obtendo o ponto O2. Valores
positivos são lançados acima de O1 e negativos abaixo;
i9 Não tendo correção de alinhamento a frio, para alinhar o EIXO MV com o EIXO
F na vertical, basta mover verticalmente os pedestais P1 e P2 nos valores de C1 e
C2 respectivamente
j.5 Pelo ponto O traçar uma reta auxiliar, paralela ao EIXO F, lançando, a partir de
O, o valor 2K com a mesma escala usada para Y e Z obtendo o ponto O1;
j.6 Pelo ponto O1 traçar uma reta auxiliar, perpendicular ao EIXO F e, a partir de
O1, lançar, na mesma escala usada para HM, o valor (DA – EA), obtendo o ponto
O2. Valores positivos são lançados abaixo (à direita) de O1 e negativos acima (à
esquerda);
j.7 Se 2K e/ou (DA – EA) forem muito pequenos, dificultando o passo anterior, pode-
se usar valores proporcionais multiplicando ambos por um fator adequado;
j. 9 Não tendo correção de alinhamento a frio, para alinhar o EIXO MH com o EIXO
F na horizontal, basta mover lateralmente os pedestais P1 e P2 dos valores D1 e D2
respectivamente.
Caso não seja necessário deixar um desalinhamento a frio, a situação desejada, EIXO Md , é o
próprio EIXO F e pode-se partir para as correções.
Entretanto, no caso geral, o EIXO Md não coincide com o EIXO F. Conforme já visto no item
13.1 a situação desejada pode ser expressa de duas maneiras:
V1d , H1d
V2d , H2d
a.2 Pelos pontos obtidos traçar a reta EIXO MVd que representará a posição desejada a
frio no plano vertical.
a 3 Como podemos ver pela FIGURA 20c, para levar o EIXO MV ( situação atual) para
a posição do EIXO MVd (situação desejada), as correções verticais nos pedestais da
máquina móvel seriam de:
P1 C1 + V1d
P2 C2 + V 2d
b.3 Como podemos ver pela FIGURA 20c, para levar o EIXO MH ( situação atual)
para a posição do EIXO MHd (situação desejada), as correções laterais nos
pedestais da máquina móvel seriam de:
P1 D1 + H1d
P2 D2 + H2d
S Rd
V Md
2
Valores positivos indicam que o EIXO Md , no plano Md considerado, está mais alto que
o EIXO F. Valores negativos indicam que está mais baixo.
DRd E Rd
H Md
2
Lembrar que o sentido de observação é da máquina fixa (F) para a móvel (M).
c.3 Pelo ponto Od traçar uma reta auxiliar, paralela ao EIXO F, lançando a partir
de Od o valor 2Kd com a mesma escala usada para Y e Z obtendo o ponto O1d ;
c.4 Pelo ponto O1d traçar uma reta auxiliar, perpendicular ao EIXO F e, a partir de
O1d , lançar, na mesma escala usada para VM , o valor SAd obtendo o ponto O2d.
Valores positivos são lançados acima de O1d e negativos abaixo;
c.5 Se 2Kd e/ou SAd forem muito pequenos, dificultando o passo anterior, pode-se
usar valores proporcionais multiplicando ambos por um fator adequado.
c.5 Pelos pontos Od e O2d traçar a reta EIXO MVd prolongando-a até interceptar o
traço P1. Esta é a projeção do EIXO Md no plano VERTICAL.
d.3 Pelo ponto Od traçar uma reta auxiliar, paralela ao EIXO F, lançando, a partir de
Od , o valor 2Kd com a mesma escala usada para Y e Z obtendo o ponto O1d
d.4 Pelo ponto O1d traçar uma reta auxiliar, perpendicular ao EIXO F e, a partir de
O1d , lançar na mesma escala usada para HM , o valor (DAd – EAd) obtendo o ponto
O2d . Valores positivos são lançados abaixo (à direita) de O1d e negativo acima (à
esquerda);
d.5 Se 2Kd e/ou (DAd – EAd) forem muito pequenos dificultando o passo anterior,
pode-se usar valores proporcionais multiplicando ambos por um fator adequado;
d.6 Pelos pontos Od e O2d traçar a reta EIXO MHd prolongando-a até interceptar o
traço P1. Esta é a projeção do EIXO Md no plano HORIZONTAL.
C - EXECUÇÃO DO ALINHAMENTO
Nos dois gráficos construídos, um para o plano vertical e outro para o horizontal, foram
representadas as projeções do eixo da máquina móvel na situação atual, EIXO MV e EIXO MH,
e na situação desejada, EIXO MVd e EIXO MHd .
D - VERIFICAÇÃO DO RESULTADO
Após o alinhamento refaça as leituras e verifique se estão adequadas. Caso não estejam refaça
o alinhamento.
Quando só podemos girar o eixo de uma das máquinas este é um método bastante
empregado. Neste caso a precisão do alinhamento dependerá da concentricidade, do
perpendicularismo e da circularidade do cubo do eixo fixo bem como de eventual
empeno na ponta deste mesmo eixo.
Pequenas distâncias entre cubos reduzem a precisão do método REVERSO mas não
afetam o método RADIAL e AXIAL. A precisão nas leituras angulares pode ser
bastante ampliada utilizando-se dispositivos para aumentar o diâmetro da
circunferência descrita pela ponta do relógio axial conforme a FIGURA 21.
A mesma FIGURA 21 mostra que, desde que haja espaço e que ambos os eixos
possam girar, as leituras para alinhamento podem ser feitas sem desacoplarmos as
máquinas.
Este método é assim denominado pelos dois relógios em posições REVERSAS que
normalmente utiliza (FIGURA 22). Sua aceitação vem crescendo pela facilidade de
representação gráfica.
Entretanto, caso seja desejado um desalinhamento a frio, o EIXO M deverá ser levado para a
posição EIXO Md . Isto será feito de maneira análoga à descrita acima.
ou
Sendo
L - distância entre os planos de leitura na máquina fixa (F) e na móvel (M);
As leituras serão sempre feitas olhando-se da máquina fixa (F) para a móvel (M).
O relógio fixado ao EIXO F fará leituras radiais no plano M tocando a superfície do eixo ou
do cubo do acoplamento da máquina móvel. O relógio será lido na posição inferior (I), onde
será zerado, e a cada 90º, ou seja, à esquerda (E), superior (S) e à direita (D). Neste plano M
as leituras serão chamadas de:
O relógio fixado ao EIXO M fará leituras radiais no plano F tocando a superfície do eixo ou
do cubo do acoplamento da máquina fixa. Este relógio será lido na posição superior (S), onde
será zerado, e a cada 90º, ou seja, à direita (D), inferior (I) e à esquerda (E). Neste plano F as
leituras serão chamadas de:
ou
Supõe-se que os valores fd, md, Ld e Yd , valores desejados, sejam conhecidos a partir de
informações dos fabricantes das máquinas ou de registros de manutenções anteriores. As
leituras de alinhamento correspondentes, consistentes e já corrigidas com relação às deflexões
de hastes, seriam:
Ao invés dos dados acima, pode-se simplesmente dispor dos valores do desalinhamento
desejado nos pedestais P1 e P2 :
Valores positivos de V1d e V2d indicam que o EIXO Md deve ficar acima do EIXO F. Valores
negativos indicam que o EIXO Md deve ficar abaixo do EIXO F.
Valores positivos de H1d e H2d indicam que o EIXO Md deve ficar à direita do EIXO F.
Valores negativos indicam que o EIXO Md deve ficar à esquerda do EIXO F.
SF , D F , I F e E F com S F = 0
IM , EM , SM e DM com IM = 0
d) Comparar as somas algébricas das leituras, (SM + Im) e (DM + EM) no plano M. Refazer
as leituras se a diferença ultrapassar 15% da maior soma;
IFc = IF + deflexão em F
SMc = SM - deflexão em M
f) Comparar as somas algébricas das leituras, (SF + IF) e (DF + EF) no plano F. Refazer
as leituras se a diferença ultrapassar 15% da maior soma;
calço em
calço em
calço em
calço em
desloc. em
desloc. em
desloc. em
a) Medir e anotar os valores de L, Y e Z (FIGURA 23). A unidade pode ser qualquer (mm,
cm, polegada, etc.) desde que seja a mesma para os três valores.
SF , DF , IF e EF com SF = 0
IM , EM , SM e DM com IM = 0
e) Comparar as somas algébricas das leituras, ( SF + IF) e (DF + EF) no plano F. Refazer
as leituras se a diferença ultrapassar 15% da maior soma;
IFc = IF + deflexão em F
SMc = SM - deflexão em M
Valores positivos indicam que o EIXO M, no plano considerado, está acima do EIXO F
e negativos que está abaixo.
h) Calcular o desalinhamento horizontal nos planos M e F:
Lembrar, que o sentido de observação é da máquina fixa (F), para a móvel (M).
j.5 Pelos pontos OF e OM traçar a reta EIXO MH prolongando-a até interceptar o traço
P1. Esta é a projeção do EIXO M no plano horizontal.
Caso não seja necessário deixar um desalinhamento a frio, a situação desejada, EIXO Md, é o
próprio EIXO F e pode-se partir para as correções.
Entretanto, no caso geral, o EIXO Md não coincide com o EIXO F. Conforme já visto, a
situação desejada pode ser expressa de duas maneiras:
V1d, H1d
V2d, H2d
Ld , Yd , Z
a.2 Pelos pontos obtidos traçar a reta EIXO MVd que representará a posição desejada a
frio no plano vertical.
Valores positivos indicam que o EIXO Md, no plano considerado, está mais alto que
o EIXO F. Valores negativos indicam que está mais baixo.
Valores positivos indicam que o EIXO Md, no plano considerado, está deslocado
para a direita do EIXO F. Valores negativos indicam que está deslocado para a
esquerda.
Lembrar que o sentido de observação é da máquina fixa (F) para a móvel (M).
c.2 A partir de Md, da direita para a esquerda, lançar a distância sobre o EIXO F,
na mesma escala usada para L, Y, Z e Yd. Pelo ponto obtido traçar uma linha
perpendicular ao EIXO F. Este será o traço do plano Fd, perpendicular ao EIXO F,
sobre o plano vertical de alinhamento.
c.3 Sobre as linhas Fd e Md, a partir do EIXO F e na mesma escala usada para VF e
VM, lançar os valores VFd e VMd. Valores positivos são lançados acima e negativos
abaixo do EIXO F.
c.4 Pelos pontos obtidos traçar a reta EIXO MVd prolongando-a até interceptar o traço
P1. Esta é a projeção do EIXO Md no plano VERTICAL.
DISMAN/SEMEC REV. 23/05/99
52
d) Representar o EIXO Md no plano HORIZONTAL
d.2 A partir de Md, da direita para a esquerda, lançar a distância Ld sobre o EIXO F, na
mesma escala usada para L, Y, Z e Yd . Pelo ponto obtido traçar uma linha
perpendicular ao EIXO F. Este será o traço do plano Fd, perpendicular ao EIXO F,
sobre o plano horizontal de alinhamento.
d.3 Sobre as linhas Fd e Md, a partir do EIXO F e na mesma escala usada para HF e HM,
lançar, respectivamente, os valores HFd e HMd. Valores positivos são lançados
abaixo (à direita) e negativos acima (à esquerda) do EIXO F.
d.4 Pelos pontos obtidos traçar a reta EIXO MHd prolongando-a até interceptar o traço
P1. Esta é a projeção do EIXO Md no plano HORIZONTAL.
C - EXECUÇÃO DO ALINHAMENTO
Nos dois gráficos construídos, um para o plano vertical e outro para o horizontal, foram
representadas as projeções do eixo da máquina móvel na situação atual, EIXO MV e EIXO
MH, e na situação desejada, EIXO MVd e EIXO MHd.
No plano vertical, os valores medidos sobre as linhas P1 e P2 entre o EIXO MV e o EIXO MVd
são os calços a serem colocados ou retirados, respectivamente, nos pedestais P1 e P2 de
forma a trazer o EIXO MV para a posição desejada MVd.
D - VERIFICAÇÃO DO RESULTADO
Após o alinhamento refaça as leituras e verifique se estão adequadas. Caso não estejam refaça
o alinhamento.
tal como no método axial e radial, a solução por cálculo pode ser programada
em máquina de calcular facilitando o trabalho do mecânico.
Este método, utilizado quando os espaçadores são longos, é assim denominado por necessitar
apenas de leituras axiais, evitando longas hastes e as grandes deflexões daí decorrentes.
Entretanto, caso seja desejado um desalinhamento a frio, o EIXO M deverá coincidir com o
EIXO Md e não com o EIXO F. Isto seria feito de maneira análoga à descrita acima.
Visando encontrar C1F e C2F , identificamos na FIGURA 26 três triângulos retângulos
semelhantes, cujos catetos guardam a seguinte relação:
Analogamente, para encontrar C1M e C2M, identificamos outros três triângulos retângulos
semelhantes obtendo a seguinte relação:
ou
Os valores aF e aM são obtidos a partir de leituras axiais feitas respectivamente por dois
relógios, colocados no acoplamentos da máquina fixa (F) e da máquina móvel (M).
Os relógios para as leituras axiais serão fixados nos cubos dos acoplamentos ou nos eixos e,
suas pontas, se apoiarão em anteparos fixados da mesma forma (FIGURA 27).
As leituras serão sempre feitas olhando-se da máquina fixa para a máquina móvel.
Os relógios serão lidos na posição axial inferior (I), onde serão zerados, e a cada 90°, ou seja:
esquerda (E), superior (S) e direita (D). Estas leituras axiais serão chamadas de IF, EF, SF e DF
no acoplamento da máquina fixa ( plano F) e de IM, EM, SM e DM no acoplamento da máquina
móvel (plano M).
a Fd C C1Fd
2 Fd
2K d X Y X Y Z
ou
a Fd a Fd
C 2 Fd X Y . C1Fd X Y Z .
2K d 2K d
e
a Md C C
2 Md 1Md
2K d Y Y Z
ou
Supõe-se que os valores aFd , aMd e Kd sejam conhecidos a partir de informações dos
fabricantes das máquinas ou, a partir de registros de manutenções anteriores. As leituras de
alinhamento correspondentes, consistentes e já corrigidas com relação à deflexões de hastes,
seriam:
Ao invés dos dados acima ou através deles, pode-se simplesmente dispor dos valores do
desalinhamento desejado nos pedestais P1 e P2.
Valores positivos de V1d e V2d indicam que o EIXO Md deve ficar acima do EIXO F.
Valores negativos indicam que o EIXO Md deve ficar abaixo do EIXO F.
Valores positivos de H1d e H2d indicam que o EIXO Md deve ficar à direita do EIXO F.
Valores negativos indicam que o EIXO Md deve ficar à esquerda do EIXO F.
SFc = SF - correção em F
SMc = SM - correção em M
X Y .S Fd Y .S Md X Y .S Fc Y .S Mc
Calço em P2
2K d 2K
X Y .S Fc Y .S Mc
calço em P2 V2 d
2K
X Y Z
. DFd E Fd Y Z
. DMd E Md
Desloc. em P1
2K d
X Y Z
. DF E F Y Z
. D M E M
-
2K
X Y
. DFd E Fd Y .DMd E Md
desloc. em P2
2K d
X Y
. D F E F Y .DM E M
2K
X Y Z
. DF E F Y Z
. DM E M
desloc. em P1 H 1d
2K
Sinal positivo significa deslocar para a direita e negativo para a esquerda. Os valores
calculados estarão na mesma unidade em que estiverem graduados os relógios.
Z – distância entre os planos médios dos pedestais interno e externo (P1 e P2).
f.1) Traçar inicialmente a linha horizontal EIXO F que representará o eixo da máquina
fixa no plano vertical de alinhamento;
f..2) Sobre o EIXO F, bem à esquerda, marcar o ponto OF, intercessão do EIXO E
espaçador) com o EIXO F, no plano médio do acoplamento da máquina fixa, o
plano F;
f.3) A partir do OF, lançar sobre o EIXO F, numa escala adequada, as distâncias X, Y e
Z e, pelos pontos obtidos, traçar linhas perpendiculares ao EIXO F obtendo,
respectivamente, os traços dos planos M, P2 e P1, também perpendiculares ao
EIXO F, sobre o plano vertical de alinhamento;
f.4) Novamente a partir de OF lançar sobre o EIXO F, na mesma escala usada para X,
Y e Z, o valor 2K obtendo o ponto O’F;
f.5) Pelo ponto O’F traçar uma reta auxiliar, perpendicular ao EIXO F e, a partir de
O’F, lançar, numa escala adequada e independente da usada para 2K, X, Y e Z, a
leitura SFc obtendo o ponto O”F. Valores positivos são lançados acima de O’F e
negativos abaixo;
f.6) Se 2K e/ou SFc forem muito pequenos, dificultando os passos anteriores, pode-se
usar valores proporcionais multiplicando ambos por um fator adequado;
f.7) Pelos pontos OF e O”F traçar a reta EIXO Ev prolongando-a até interceptar o
traço M obtendo o ponto OM . Este ponto OM é a intercessão do EIXO Ev com o
EIXO Mv, no plano médio do acoplamento da máquina móvel, o plano M. O
EIXO Ev é a projeção do EIXO E no plano vertical de alinhamento;
f.8) A partir de OM, lançar sobre o EIXO Ev, da esquerda para a direita e na mesma
escala usada para X, Y e Z, o valor 2K obtendo o ponto O’M;
f.9) Pelo ponto O’M traçar uma reta auxiliar, perpendicular ao EIXO EV e, a partir de
O’M, lançar, na mesma escala já utilizada anteriormente para SFc, a leitura SMc
f.11) Pelos pontos OM e O”M traçar a reta EIXO Mv prolongando-a até interceptar o
traço P1. O EIXO Mv é a projeção do EIXO M no plano vertical de alinhamento.
g.2) Sobre o EIXO F, bem à esquerda, marcar o ponto OF, intercessão do EIXO E do
espaçador longo com o EIXO F no plano médio do acoplamento da máquina fixa,
o plano F;
g.3) A partir de OF, lançar sobre o EIXO F, numa escala adequada, as distâncias X,
Y e Z e, pelos pontos obtidos, traçar linhas perpendiculares ao EIXO F obtendo,
respectivamente, os traços dos planos M, P2 e P1, também perpendiculares ao
EIXO F, sobre o plano horizontal de alinhamento;
g.4) Novamente a partir de OF lançar sobre o EIXO F, na mesma escala usada para X,
Y e Z, o valor 2K obtendo o ponto O’F;
g.5) Pelo ponto O’F traçar uma reta auxiliar, perpendicular ao EIXO F e, a partir de
O’F, lançar sobre esta reta numa escala adequada e independente da usada para 2K,
X, Y e Z, o valor (DF – EF) obtendo o ponto O”F. Valores positivos são lançados
abaixo (à direita) de e negativos acima (à esquerda);
g.6) Se 2K e/ou (DF – EF) forem muito pequenos, dificultando os passos anteriores,
pode-se usar valores proporcionais multiplicando ambos por um fator adequado;
g.7) Pelos pontos OF e O”F traçar a reta EIXO EH prolongando-a até interceptar o
traço M obtendo o ponto OM. Este ponto OM é a intercessão do EIXO EH com o
EIXO MH, no plano médio do acoplamento da máquina móvel, o plano M. O
EIXO EH é a projeção do EIXO E no plano horizontal de alinhamento;
g.8) A partir de OM, lançar sobre o EIXO EH, da esquerda para a direita e na mesma
escala usada para X, Y e Z, o valor 2K obtendo o ponto O’M;
g.9) Pelo ponto O’M traçar uma reta auxiliar, perpendicular ao EIXO EH e, a partir de
O’M, lançar, na mesma escala já utilizada anteriormente para (Df – EF), o valor
g.10) Da mesma forma que anteriormente, se 2K e/ou (DM – EM) forem muitos
pequenos dificultando os passos anteriores, pode-se usar valores proporcionais
multiplicando ambos por um fator adequado;
g.11) Pelos pontos OM e O”M traçar a reta EIXO MH prolongando-a até interceptar o
traço P1. O EIXO MH é a projeção do EIXO M no plano horizontal de
alinhamento.
Caso não seja necessário deixar um desalinhamento a frio, a situação desejada, EIXO Md, é o
próprio EIXO F e pode-se partir para as correções.
Entretanto, no caso geral, o EIXO Md não coincide com o EIXO F e, conforme já visto
anteriormente, a situação desejada pode ser expressa de duas maneiras:
V1d e H1d
V2d e H2d
Kd , X, Y, Z
a.2) Pelos pontos obtidos traçar a reta EIXO MVd que representará a posição desejada
a frio no plano vertical.
b.2) Pelos pontos obtidos traçar a reta EIXO MHd que representará a posição desejada
a frio no plano horizontal.
a.2) Pelo ponto O’Fd traçar uma reta auxiliar, perpendicular ao EIXO F e, a partir de
O’Fd, lançar, na mesma escala usada para SFc e SMc, a leitura desejada SFd ,
obtendo o ponto O”Fd . Valores positivos são lançados acima de O’Fd e negativos,
abaixo;
a.3) Se 2Kd e/ou SFd forem muito pequenos, dificultando os passos anteriores, pode
se usar valores proporcionais multiplicando ambos por um fator adequado;
a.4) Pelos pontos OF e O”Fd traçar a reta EIXO EVd prolongando-a até interceptar
o traço M obtendo o ponto OMd. Este ponto Omd é a interseção do EIXO EVd com
o EIXO MVd, no plano médio do acoplamento da máquina móvel, o plano M. O
EIXO EVd é a projeção do EIXO Ed no plano vertical de alinhamento;
a.5) A partir de OMd lançar sobre o EIXO EVd, da esquerda para a direita e na mesma
escala usada para X, Y, Z e 2K, o valor 2Kd obtendo o ponto O’Md;
a.6) Pelo ponto O’Md traçar uma reta auxiliar, perpendicular ao EIXO EVd e a partir de
O’Md , lançar, na mesma escala usada para SFc , SMc e SFd , a leitura SMd obtendo o
ponto O”Md. Valores positivos são lançados acima de O’Md e negativos, abaixo;
a.7) Da mesma forma que anteriormente, se 2Kd e/ou SMd forem muito pequenos
dificultando os passos anteriores, pode-se usar valores proporcionais multiplicando
ambos por um fator adequado;
b.2) Pelo ponto O’Fd traçar uma reta auxiliar, perpendicular ao EIXO F e, a partir de
O’Fd, lançar, na mesma escala usada para (DF – EF) e (DM – EM), o valor desejado
(DFd – EFd) , obtendo o ponto O”Fd. Valores positivos são lançados abaixo (à
direita) de O’Fd e negativos acima (à esquerda);
b.3) Se 2Kd e/ou (DFd – EFd) forem muito pequenos, dificultando os passos anteriores,
pode-se usar valores proporcionais multiplicando ambos por um fator adequado;
b.4) Pelos pontos OF e O”Fd traçar a reta EIXO EH prolongando-a até interceptar o
traço M obtendo o ponto OMd . Este ponto OMd é a interseção do EIXO EHd com
o EIXO MHd, no plano médio do acoplamento da máquina móvel, plano M. O
EIXO EHd é a projeção do EIXO Ed no plano horizontal de alinhamento;
b.5) A partir de OMd, lançar sobre o EIXO EHd , da esquerda para direita e na mesma
escala usada para X, Y, Z e 2K, o valor 2Kd obtendo o ponto OMd;
b.6) Pelo ponto O’Md traçar uma reta auxiliar, perpendicular ao EIXO EHd e, a partir de
O’Md, lançar, na mesma escala usada para (DF – EF), (DM – EM) e (DFd – EFd), o
valor (DMd – EMd) ,obtendo o ponto O”Md. Valores positivos são lançados abaixo
(à direita) de O’Md e negativos, acima (à esquerda);
b.7) Da mesma forma que anteriormente, se 2Kd e/ou (DMd – EMd) forem muito
pequenos dificultando os passos anteriores, pode se usar valores proporcionais
multiplicando ambos por um fator adequado;
b.8) Pelos pontos OMd e O”Md traçar a reta EIXO MHd, prolongando-a até interceptar o
traço P1. O EIXO MHd , é a projeção do EIXO Md no plano horizontal de
alinhamento.
C - EXECUÇÃO DO ALINHAMENTO
Nos dois gráficos construídos, um para o plano vertical e outro para o horizontal, foram
representadas as projeções do eixo da máquina móvel na situação atual, EIXO MV e
EIXO MH, e na situação desejada, EIXO MVd e EIXO MHd.
D - VERIFICAÇÃO DO RESULTADO
Após o alinhamento refaça as leituras e verifique se estão adequadas. Caso não estejam refaça
o alinhamento.
Tal como no caso anterior, observando agora a FIGURA 28 podemos, numa primeira etapa,
tornar paralelas as faces do acoplamento da máquina fixa (F). Isto pode ser feito girando o
conjunto EIXO EF / EIXO EM / EIXO M em torno do ponto O , trazendo-o para a posição
EIXO EF1 coincidente com o EIXO F. Isto implica num movimento C1F no pedestal P1, C2F
no pedestal P2 e C3F no pedestal P3.
Após a operação anterior, os EIXOS F e EF estarão alinhados entre si mas ainda desalinhados
em relação aos eixos EM e M. De forma análoga, vamos girar o conjunto EIXO EM1 /
EIXO M1 em torno do ponto O1 , trazendo-o para a posição EIXO EM2 / EIXO M2 com o
EIXO EM2 coincidente com o EIXO F e com o EIXO EF1. Isto implica num movimento C1c
no pedestal P1, C2c no pedestal P2 e C3c no pedestal P3.
Como última etapa resta alinhar o EIXO M aos EIXOS F, EF e EM. Para isto vamos girar o
EIXO M2 em torno do ponto O’2 , trazendo-o para a posição EIXO M3 , coincidente com o
EIXO F. Isto implica num movimento C1M no pedestal P1 e C2M no pedestal P2.
Visando encontrar C1F , C2F e C3F , identificamos na FIGURA 28a, quatro triângulos
retângulos semelhantes cujos catetos guardam a seguinte relação:
aF C1F C2F C
3F
2K V W X Y Z V W X Y V W
aF
C1F V W X Y Z .
2k
aF
C 2 F V W X Y .
2K
aF
C3 F V W .
2K
Para encontrar C1C , C2C e C3C , identificamos na FIGURA 28a, outros quatro triângulos
retângulos semelhantes cujos catetos guardam a seguinte relação:
ou
aC
C1C W X Y Z .
2K
aC
C 2C W X Y .
2K
aC
C 3C W .
2K
Finalmente, para encontrar C1M e C2M também identificamos na FIGURA 28a três triângulos
retângulos semelhantes, obtendo:
aM C C
1M 2 M
2K Y Z Y
ou
aM
C1M Y Z .
2K
aM
C2M Y .
2K
Os relógios para as leituras axiais serão fixados nos cubos dos acoplamentos ou nos eixos e
suas pontas se apoiarão em anteparos fixados da mesma forma (FIGURA 27).
As leituras serão sempre feitas olhando-se da máquina fixa para a máquina móvel.
Os relógios serão lidos na posição axial inferior (I), onde serão zerados, e a cada 90°, ou seja:
esquerda (E), superior (S) e direita (D). Estas leituras axiais serão chamadas de IF , EF , SF e
DF no acoplamento da máquina fixa, (plano F). No acoplamento central, (plano C), serão
chamadas de IC , EC , SC e DC e, no acoplamento da máquina móvel, (plano M), serão
chamadas de IM , EM , SM e DM.
Analogamente, para a posição desejada a frio, Figura 28b encontramos relações semelhantes
as da posição atual de alinhamento:
® Plano F
a Fd C1Fd C 2 Fd C
3 Fd
2K d V W X Y Z V W X Y V W
ou
a Fd
C1Fd V W X Y Z .
2K d
a Fd
C 2 Fd V W X Y .
2K d
a Fd
C 3 Fd V W .
2K d
aCd
C1Cd W X Y Z .
2K d
a Cd
C 2Cd W X Y .
2K d
a Cd
C 3Cd W .
2K d
® Plano M
a Md C C
1Md 2 Md
2K d Y Z Y
ou
a Md
C1Md Y Z .
2K d
a Md
C 2 Md Y .
2K d
Supõe-se que os valores aFd , aCd , aMd e Kd sejam conhecidos a partir de informações dos
fabricantes das máquinas, de de registros de manutenções anteriores ou de estimativas de
dilatação. As leituras de alinhamento correspondentes, consistentes e já corrigidas com relação
à deflexões de hastes, seriam:
Ao invés dos dados acima ou através deles pode-se simplesmente dispor dos valores do
desalinhamento desejado nos pedestais P1 , P2 e P3:
V1d, V2d e V3d - desalinhamentos desejados no plano vertical nos pedestais P1 , P2 e P3;
H1d , H2d e H3d - desalinhamentos desejados no plano horizontal nos pedestais P1 , P2 e P3.
Valores positivos de V1d , V2d e V3d indicam que os eixos Md e EMd devem ficar acima do
EIXO F. Valores negativos indicam que devem ficar abaixo do EIXO F.
Valores positivos de H1d , H2d e H3d indicam que os eixos Md e EMd devem ficar à direita do
EIXO F. Valores negativos indicam que devem ficar à esquerda do EIXO F.
SFc = SF + correção em F
SCc = SC + correção em C
SMc = SM + correção em M
Fazendo:
Q1 = Y + Z U1d = DFd - EFd
Q5 = V + W + X + Y U2 = DC - EC
Q6 = V + W U3 = DM - EM
temos:
Q3 x S Fd Q 5 x. S Cd Q1 x .S Md
Calço em P1
2K d
Q x .S Fc Q 5 x S Cc Q1 .x S Mc
3
2K
Q3 x S Fd Q 5 x. S Cd Y x .S Md Q3 x .S Fc Q 5 x S Cc Y.x S Mc
Calço em P2
2K d 2K
Q6 x S Fd W .S Cd Q6 x S Fc W .S Cc
Calço em P3
2K d 2K
Q3 x .S Fc Q 5 x S Cc Y.x S Mc
Calço em P2 V2 d
2K
Q x S Fc W .SCc
Calço em P3 V3d 6
2K
desloc. em P1 =
Q3 x U1d Q 2 x U 2d Q1 x U 3d Q3 x U1 Q 2 x U 2 Q1 x U 3
2K d 2K
Q x U1d Q 4 x U 2d Y x U3d Q5 x U1 Q 4 x U 2 Y x U3
desloc. em P2 5
2Kd 2K
Q x U1d W x U 2d Q6 x U1 W x U 2
desloc. em P3 6
2Kd 2K
Q3 x U1 Q 2 xU 2 Q1 xU 3
desloc. em P1 H 1d
2K
Q x U1 Q 4 x U 2 Y x U 3
desloc. em P2 H 2 d 5
2K
Q x U1 W x U 2
desloc. em P3 H 3d 6
2K
Sinal positivo significa deslocar para a direita e negativo para a esquerda. Os valores
calculados estarão na mesma unidade em que estiverem graduados os relógios.
Z - distância entre os planos médios dos pedestais interno (P2) e externo (P1)
da máquina móvel.
c) Zerar os relógios na posição inferior (IF = IC = IM = 0). Girar os eixos e anotar EF, SF,
DF , EC , SC , DC , EM , SM e DM. Verificar se na posição inferior as indicações voltam a
zero;
SFc = SF + correção em F
SCc = SC + correção em C
SMc = SM + correção em M
f.1) Traçar inicialmente a linha horizontal EIXO F que representará o eixo da máquina
fixa no plano vertical de alinhamento;
f.2) Sobre o EIXO F, bem à esquerda, marcar o ponto O, interseção do EIXO EF com
o EIXO F, no plano médio do acoplamento da máquina fixa, o plano F;
f.4) Novamente a partir de O lançar sobre o EIXO F, na mesma escala usada para V,
W, X, Y e Z, o valor 2K obtendo o ponto O’;
f,5) Pelo ponto O’ traçar uma reta auxiliar, perpendicular ao EIXO F, e, a partir de O’,
lançar, numa escala adequada e independente da usada para 2K, V, W, X, Y e Z, a
leitura SFc obtendo o ponto O”. Valores positivos são lançados acima de O’ e
negativos abaixo;
f.6) Se 2K e/ou SFc forem muito pequenos, dificultando os passos anteriores, pode-se
usar valores proporcionais multiplicando ambos por um fator adequado;
f.7) Pelos pontos O e O” traçar a reta EIXO EFV prolongando-a até interceptar o
traço C obtendo o ponto OC. Este ponto OC é a interseção do EIXO EFV com o
EIXO EMV , no plano médio do acoplamento central, o plano C. O EIXO EFV
é a projeção do EIXO EF no plano vertical de alinhamento;
f.8) A partir de OC , lançar sobre o EIXO EFV , da esquerda para a direita e na mesma
escala usada para V, W, X, Y e Z o valor 2K obtendo o ponto O’C ;
f.9) Pelo ponto O’C traçar uma reta auxiliar, perpendicular ao EIXO EFV e, a partir
de O’C , lançar, na mesma escala já utilizada anteriormente, a leitura SCc obtendo o
ponto O”C . Valores positivos são lançados acima de O’C e negativos abaixo;
f.10) Da mesma forma que anteriormente, se 2K e/ou SCc forem muito pequenos,
dificultando os passos anteriores, pode-se usar valores proporcionais,
multiplicando ambos por um fator adequado;
f.11) Pelos pontos OC e O”C traçar a reta EIXO EMV , prolongando-a até interceptar o
traço M , obtendo o ponto OM. Este ponto OM é a interseção do EIXO EMV com
o EIXO MV , no plano médio do acoplamento da máquina móvel, plano M.
O EIXO EMV é a projeção do EIXO EM no plano vertical de alinhamento;
f.12) A partir de OM , lançar sobre o EIXO EMV , da esquerda para a direita e na mesma
escala usada para V, W, X, Y e Z, o valor 2K obtendo o ponto O’M ;
f.13) Pelo ponto O’M traçar uma reta auxiliar, perpendicular ao EIXO EMV e, a partir
de O’M, lançar, na mesma escala já utilizada anteriormente, a leitura SMc obtendo o
ponto O”M. Valores positivos são lançados acima de O’M e negativos abaixo;
f.15) Pelos pontos OM e O”M traçar a reta EIXO MV prolongando-a até interceptar o
traço P1. O EIXO MV é a projeção do EIXO M no plano vertical de alinhamento.
g.1) Traçar inicialmente a linha horizontal EIXO F que representará o eixo da máquina
fixa no plano horizontal de alinhamento;
g.2) Sobre o EIXO F, bem à esquerda, marcar o ponto OF, interseção do EIXO EF
com o EIXO F, no plano médio do acoplamento da máquina fixa, o plano F;
g.3) A partir de OF, lançar sobre o EIXO F, numa escala adequada, as distâncias V, W,
X, Y e Z e, pelos pontos obtidos, traçar linhas perpendiculares ao EIXO F
obtendo, respectivamente, os traços dos planos C, P3, M, P2 e P1, também
perpendiculares ao EIXO F, sobre o plano horizontal de alinhamento;
g.4) Novamente a partir de OF lançar sobre o EIXO F, na mesma escala usada para V,
W, X, Y e Z, o valor 2K obtendo o ponto O’F;
g.5) Pelo ponto O’F traçar uma reta auxiliar, perpendicular ao EIXO F, e, a partir de
O’F, lançar numa escala adequada e independente da usada para 2K, V, W, X, Y e
Z, o valor (DF – EF) obtendo o ponto O”F. Valores positivos são lançados abaixo
(à direita) de O’F e negativos. acima (à esquerda);
g.6) Se 2K e/ou (DF – EF) forem muito pequenos, dificultando os passos anteriores,
pode-se usar valores proporcionais, multiplicando ambos por um fator adequado;
g.7) Pelos pontos OF e O”F traçar a reta EIXO EFH prolongando-a até interceptar o
traço C obtendo o ponto OC. Este ponto é a intercessão do EIXO EFH com o
EIXO EMH no plano médio do acoplamento central, o plano C. O EIXO EFH
é a projeção do EIXO EF no plano horizontal de alinhamento;
g.8) A partir de OC , lançar sobre o EIXO EFH , da esquerda para a direita e na mesma
escala usada para V, W, X, Y e Z o valor 2K obtendo o ponto O’C ;
g.9) Pelo ponto O’C traçar uma reta auxiliar, perpendicular ao EIXO EFH e, a partir
de O’C , lançar, na mesma escala já utilizada anteriormente, o valor (DC – EC)
obtendo o ponto O”C. Valores positivos são lançados abaixo (à direita) de O’C e
negativos, acima (à esquerda);
g.11) Pelos pontos OC e O”C traçar a reta EIXO EMH prolongando-a até interceptar
o traço M obtendo o ponto OM. Este ponto OM é a interseção do EIXO EMH
com o EIXO MH , no plano médio do acoplamento da máquina móvel, o
plano M. O EIXO EMH é a projeção do EIXO EM no plano horizontal de
alinhamento;
g.12) A partir de OM , lançar sobre o EIXO EMH , da esquerda para a direita e na mesma
escala usada para V, W, X, Y e Z, o valor 2K obtendo o ponto O”;
g.14) Novamente, se 2K e/ou (DM – EM) forem muito pequenos dificultando os passos
anteriores pode-se usar valores proporcionais multiplicando ambos por um fator
adequado;
g.15) Pelos pontos OM e O”M traçar a reta EIXO MH , prolongando-a até interceptar o
traço P1. O EIXO MH é a projeção do EIXO M no plano horizontal de alinhamento.
Caso não seja necessário deixar um desalinhamento a frio, a situação desejada, EIXO EFd /
EIXO EMd / EIXO Md , é o próprio EIXO F e pode-se partir para as correções.
Entretanto, no caso geral, os EIXO EFd / EMd / Md não coincidem com o EIXO F e, conforme
já visto anteriormente, a situação desejada pode ser expressa de duas maneiras:
V1d , H1d
V2d , H2d
V3d , H3d
Kd , V, W, X, Y, Z
a.2) Pelos pontos obtidos traçar as retas EIXO EFVd , EIXO EMVd e EIXO MVd que
representarão a posição desejada a frio no plano vertical.
b.2) Pelos pontos obtidos traçar as retas EIXO EFHd , EIXO EMHd e EIXO MHd que
representarão a posição desejada a frio no plano horizontal.
a.2) Pelo ponto O’Fd traçar uma reta auxiliar, perpendicular ao EIXO F e, a partir de
O’Fd , lançar, na mesma escala usada para SFc , SCc e SMc, a leitura desejada SFd
obtendo o ponto O”Fd . Valores positivos são lançados acima de O’Fd e negativos
abaixo;
a.3) Se 2Kd e/ou SFd forem muito pequenos, dificultando os passos anteriores, pode-
se usar valores proporcionais multiplicando ambos por um fator adequado;
a.4) Pelos pontos OF e O”Fd traçar a reta EIXO EFVd , prolongando-a até interceptar
o traço C , obtendo o ponto OCd . Este ponto OCd é a interseção do EIXO EFVd
com o EIXO EMVd , no plano médio do acoplamento central, o plano C. O
EIXO EFVd é projeção do EIXO EFd no plano vertical de alinhamento;
a.5) A partir de Ocd , lançar sobre o EIXO EFVd , da esquerda para a direita e na mesma
escala usada para V, W, X, Y e Z , o valor 2Kd obtendo o ponto O’Cd ;
a.7) Da mesma forma que anteriormente, se 2Kd e/ou SCd forem muito pequenos
dificultando os passos anteriores, pode-se usar valores proporcionais multiplicando
ambos por um fator adequado;
a.8) Pelos pontos OCd e O”Cd traçar a reta EIXO EMVd , prolongando-a até interceptar
o traço M, obtendo o ponto OMd. Este ponto OMd é a interseção do EIXO EMVd
com o EIXO M Vd , no plano médio do acoplamento da máquina móvel, plano M.
O EIXO EMVd é a projeção do EIXO EMd no plano vertical de alinhamento;
a.9) A partir de OMd , lançar sobre o EIXO EMVd , da esquerda para a direita e na mesma
escala usada para V, W, X, Y e Z, o valor 2Kd , obtendo o ponto O’Md;
a.10) Pelo ponto O’Md traçar uma reta auxiliar, perpendicular ao EIXO EMVd e, a partir
de O’Md, lançar, na mesma escala já utilizada anteriormente, a leitura SMd obtendo o
ponto O”Md. Valores positivos são lançados acima de O’Md e negativos abaixo;
a.11) Novamente, se 2Kd e/ou SMd forem muito pequenos, dificultando os passos
anteriores, pode-se usar valores proporcionais, multiplicando ambos por um fator
adequado;
a.12) Pelos pontos OMd e O”Md traçar a reta EIXO MVd prolongando-a até interceptar o
traço P1. O EIXO MVd é a projeção do EIXO Md no plano vertical de alinhamento.
b.2) Pelo ponto O’Fd , traçar uma reta, auxiliar, perpendicular ao EIXO F e, a partir de
O’Fd, lançar, na mesma escala usada para (DF – EF) , (DC – EC) e (DM – EM), o valor
desejado (DFd – EFd) obtendo o ponto O”Fd. Valores positivos são lançados
abaixo (à direita) de O’Fd e negativos acima (à esquerda);
b.3) Se 2Kd e/ou (DFd – EFd) forem muito pequenos, dificultando os passos
anteriores, pode-se usar valores proporcionais, multiplicando ambos por um fator
adequado;
b.4) Pelos pontos OF e O”Fd traçar a reta EIXO EFHd , prolongando-a até interceptar
o traço C , obtendo o ponto OCd. Este ponto OCd é a intercessão do EIXO EFHd
com o EIXO EMHd , no plano médio do acoplamento central, o plano C. O
EIXO EFHd é a projeção do EIXO EFd no plano horizontal de alinhamento;
b.5) A partir de Ocd , lançar sobre o EIXO EFHd , da esquerda para a direita e na mesma
escala usada para V, W, X, Y, Z e 2K o valor de 2Kd obtendo o ponto O’Cd ;
b.7) Da mesma forma que anteriormente, se 2Kd e/ou (DCd – ECd) forem muito
pequenos dificultando os passos anteriores, pode-se usar valores proporcionais
multiplicando ambos por um fator adequado;
b.8) Pelos pontos OCd e O”Cd traçar a reta EIXO EMHd prolongando-a até interceptar o
traço M, obtendo o ponto OMd. Este ponto OMd é a interseção do EIXO EMHd com
o EIXO MHd , no plano médio do acoplamento da máquina móvel, o plano M. O
EIXO EMHd é a projeção do EIXO EMd no plano horizontal de alinhamento;
b.9) A partir de OMd , lançar sobre o EIXO EMHd , da esquerda para a direita e na
mesma escala usada para V, W, X, Y, Z e 2K, o valor 2Kd , obtendo o ponto O’Md ;
b.10) Pelo ponto O’Md traçar uma reta auxiliar, perpendicular ao EIXO EMHd e, a partir
de O’Md , lançar na mesma escala já utilizada anteriormente, o valor (DMd – EMd)
obtendo o ponto O”Md . Valores positivos são lançados abaixo (à direita) de O’Md e
negativos, acima (à esquerda);
b.11) Novamente, se 2Kd e/ou (DMd – EMd) forem muito pequenos dificultando os
passos anteriores, pode-se usar valores proporcionais multiplicando ambos por um
fator adequado;
b.12) Pelos pontos OMd e O”Md traçar a reta EIXO MHd prolongando-a até interceptar o
traço P1. O EIXO MHd é a projeção do EIXO Md no plano horizontal de
alinhamento.
C - EXECUÇÃO DO ALINHAMENTO
Nos dois gráficos construídos, um para o plano vertical e outro para o horizontal, foram
representadas as projeções dos eixos móveis na situação atual - EIXO EFV , EIXO EFH ,
EIXO EMV e EIXO EMH , EIXO MV e EIXO MH - bem como na situação desejada -
EIXO EFVd e EIXO EFHd , EIXO EMVd , e EIXO EMHd , EIXO MVd e EIXO MHd.
Após o alinhamento refaça as leituras e verifique se estão adequadas. Caso não estejam, refaça
o alinhamento.
2- Machinery Component Maintenance and Repair - Heinz bloch and Fred K. Geitner
87 REV 24/05/99
ANEXOS
Anexo A - FORMULÁRIOS
88 REV 24/05/99