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ALVENARIA ESTRUTURAL:
DIMENSIONAMENTO E
DETALHES EXECUTIVOS
i
Sumário PÁG
1. PROGRAMA DA DISCIPLINA 1
1.1 EMENTA 1
1.2 CARGA HORÁRIA TOTAL 1
1.3 OBJETIVOS 1
1.4 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 2
1.5 MÉTODOS E TÉCNICAS 3
1.7 BIBLIOGRAFIA 3
1.8 CURRICULUM RESUMIDO DO PROFESSOR 4
1.9 CASES, EXERCÍCIOS E PAPERS DA DISCIPLINA 5
1.10 SLIDES DO PROFESSOR 6
ii
1
1. PROGRAMA DA DISCIPLINA
1.1 - EMENTA
– Tipos de blocos.
– Escolha da modulação vertical e horizontal.
– Soluções para cantos e bordas. Principais sistemas estruturais.
– Análise estrutural para cargas verticais e horizontais.
– Sistemas de contraventamento.
– Resistência à compressão dos elementos da alvenaria. – Características geométricas
analisadas.
– Dimensionamento dos elementos de forma conjunta.
– Interface com as instalações hidráulicas e elétricas.
– Detalhes de execução.
– Estudo de caso simplificado.
1.3 – OBJETIVOS
1.3.1 - DO CURSO:
1.3.2 – DA DISCIPLINA:
Apresentar procedimentos de projeto e execução de obras em Alvenaria Estrutural com
base nas normativas nacionais.
• Apresentar as tipologias das unidades de alvenaria;
• Definições quanto à modulação vertical e horizontal;
• Soluções para cantos e bordas;
• Principais sistemas estruturais;
• Análise estrutural para cargas verticais e horizontais;
• Sistemas de contraventamento;
• Resistência à compressão dos elementos da alvenaria;
• Características geométricas analisadas;
• Dimensionamento dos elementos de forma conjunta;
• Interface com as instalações hidráulicas e elétricas;
• Detalhes de execução.
2
1.7 – BIBLIOGRAFIA
Wikipedia
• 147 m de altura
• Base quadrada de
230 m de lado
• 2,3 milhões de
blocos, com peso
médio de 25 kN
• 214 a.C.
• 8.850 km
• Anfiteatro para
50.000 pessoas
• 500 m de
diâmetro e 50 m
de altura com 80
portais
• Estrutura em
pórticos conferia
liberdade para
localização
• Belo exemplo de
catedral gótica
• Vãos grandes
utilizando-se
apenas estruturas
comprimidas
• Arcos apoiados
em pilares,
contraventados
por arcos
externos
• 16 pavimentos e
65m de altura
• Paredes na base
tem 1,80 m de
espessura
• Com técnicas
modernas
espessura seria
menor que 30 cm
• 1834 m de
extensão
• 14 anos para
construir
• Sensação cultural
1966: 4 pav.
alvenaria armada de
blocos de concreto
• 1972: 12 pav.
alvenaria armada
de blocos de
concreto
• São Paulo
• 1990: 19 pav
• Projeto: José Luiz
Pereira
Conclusão: 1994
Uso: Residencial
Torres: 1
Pavimentos: 21
Unidades: 84
Observações: Erguido no bairro da Penha, em São Paulo, a partir de uma
laje de transição em concreto armado no térreo, tem suas paredes de
carga construídas com blocos de 14 cm de espessura, do 1 º ao 21º
pavimento.
Crédito: Site Promorar
Localização: Jundiaí/SP
• Curitiba-PR
• 2 transições
• 14 pavimentos
Top Life
Localização: Goiânia/GO
Construtora: ENCOL
Conclusão: 1990
Uso: Residencial
Torres: 8
Pavimentos: 6
Observações: Edifício de 6 pavimentos sobre pilotis.
Crédito: ABCP
Localização: Goiânia/GO
Construtora: FR INCORPORADORA
Conclusão: -
Uso: Residencial
Torres: -
Pavimentos: 4
Unidades: 384
Crédito: FR INCORPORADORA
• Belém-PA
• 6 Torres
• 7 pavimentos
• Freire Mello
• Belém-PA
• Sobrado
• Freire Mello
Construtora: -
Conclusão: -
Uso: Residencial
Torres: -
Pavimentos: 1
Unidades: 200 unidades em Trindade e 300 unidades em Itumbiara
Crédito: ABCP
Localização: Paulínia-SP
Blocos de concreto
Resistência
Alvenaria Paredes de dos blocos
até 25 15 cm de na base:
pavimentos espessura 1MPa por
pavimento
Blocos cerâmicos
Resistência
Alvenaria Paredes de dos blocos
até 15 15 cm de na base: 1,5
pavimentos espessura MPa por
pavimento
Blocos cerâmicos
Resistência
Alvenaria Paredes de dos blocos
até 15 15 cm de na base: 1,5
pavimentos espessura MPa por
pavimento
Grauteamento Vãos
Comercial
VANTAGENS CUIDADOS
ECONOMIA TREINAMENTO/FISCALIZAÇÃO
Coordenação de projetos
RAPIDEZ arquitetura/estruturas/ instalações
Tensões de Compressão
• Resistência a impactos
• Estanqueidade à água
• Durabilidade da edificação
• É o componente
mais importante pois
constitui a maior
parte da alvenaria
• Tipo: Maciço ou
vazado (+25% de
vazios
• Material: Concreto,
cerâmico ou sílico-
calcáreo
Blocos especiais
Função principal:
solidarizar os blo-
cos; transmitir e
uniformizar tensões.
• Composição:
cimento, areia, CAL
e água
• Resistência à com-
pressão
• Aderência
• Trabalhabilidade
• Plasticidade
Deve-se sempre armar os cantos externos dos edifícios, geralmente com uma
barra de 10 mm.
Para edifícios com mais do que 5 pavimentos, recomenda-se incluir a mesma
armadura construtiva nos encontros de paredes principais.
Especialização em Projeto, Execução e Desempenho de Estruturas e Fundações
COMPONENTES NA ALVENARIA ESTRUTURAL
VERGA:
Elemento estrutural colocado sobre
os vãos de aberturas com a
finalidade de transmitir esforços
verticais sobre os trechos de parede
adjacentes.
CANALETA + GRAUTE + ARMADURA
CONTRAVERGA:
Elemento estrutural colocado sob os vãos de
aberturas com a finalidade absorver tensões de
tração concentradas nos cantos.
Especialização em Projeto, Execução e Desempenho de Estruturas e Fundações
DEFINIÇÕES E CONCEITOS FUNDAMENTAIS
Armadura na Verga e Contraverga
VERGA:
As armaduras das vergas devem
sempre ser dimensionadas.
O comprimento mínimo dos apoios:
– Até 1,0 m de comprimento = 15 cm;
– Acima de 1,0 m = 30 cm.
CONTRAVERGA:
A armadura é construtiva, geralmente uma
barra de 10 mm ou treliça TR 08.
O comprimento mínimo dos apoios:
– 30 cm.
BRUTA:
Área de um componente (bloco) ou
elemento (parede) considerando-se as
suas dimensões externas,
desprezando-se a existência dos vazios.
LÍQUIDA:
Área de um componente (bloco) ou elemento
(parede) considerando-se as suas dimensões
externas, descontada a existência dos vazios.
I – Projeto e Coordenação
II – Materiais
III – Mão de obra treinada
IV – Execução
V – Controle da qualidade
“Projeto adequado”
“Modulação”
“Pensar alvenaria
estrutural"
Compatibilização é
multidisciplinar
Minimizar os conflitos
existentes
Perdas de
funcionalidade, que
geram retrabalho
Projetos incompletos
Especificações
incompletas
Dimensões nominais:
“Dimensões reais mais a junta ou
revestimento”
Unidade Modular
Compri-
mento 1 cm de Unidade
real do espessura modular
meio das juntas em planta
bloco
1 cm de Unidade
Altura do
espessura modular
bloco
das juntas vertical
Dimensões reais
• Bloco inteiro : 2M - J
• Meio bloco : M - J
2M M
2M-J J J M-J
2
1
2
Fiada 2 1
2
1
2
1
2
1
Fiada 1
Elevação
FAMÍLIA 29-ESPESSURA 14 cm
h
M-J
n x M
h
M-J
h
Especialização em Projeto, Execução e Desempenho de Estruturas e Fundações
MODULAÇÃO
Modulação Vertical - ELEVAÇÃO
Modulação de piso a teto SEM bloco jota
Forma
Auxiliar
Sistema Estrutural
Utilizações principais:
Hotéis, hospitais, escolas, etc.
Edificações de planta alongada em geral
Utilizações principais:
Edifícios residenciais
Utilizações principais:
Edifícios de plantas mais complexas
Variáveis
Cargas permanentes
Peso próprio
Contrapiso
Revestimento
Paredes não-estruturais
Cargas variáveis
Sobrecarga de utilização
onde
p : peso da alvenaria por unidade de comprimento
: Peso específico da parede
l : largura da parede
h : altura da parede
Arranjo arquitetônico
Materiais
Dimensões
Interações
• Em cantos
• Em aberturas
As Conseqüências:
Parede mais solicitada define resistência dos blocos
Penalização da economia
Com uniformização:
Menor resistência necessária para os blocos
Maior economia
As Conseqüências:
Parede mais solicitada define resistência dos blocos
Penalização da economia
Com uniformização:
Menor resistência necessária para os blocos
Maior economia
Em cantos e bodas:
Amarração das paredes sem juntas a prumo
Em regiões de aberturas:
Existência de vergas
Existência de contra-vergas
– Paredes isoladas
– Grupos isolados de paredes
– Grupos de paredes com interação
– Baseado no MEF*
VANTAGENS:
Simples e rápido para se executar
DESVANTAGENS:
Penaliza a economia com cargas pouco uniformes
É normalmente seguro
É favorável à economia
DESVANTAGENS (restrições):
Depende da correta definição dos grupos
DESVANTAGENS (restrições):
Depende da definição dos grupos e taxas de interação
DADOS DA EDIFICAÇÃO
A. Serv.
Cozinha
Sala
Banho
Hall
Dormitório Dormitório
31
G9
G2
G3 G5
G8
G7
2) AÇÕES VERTICAIS Reações nas lajes pelo procedimento das linhas de ruptura
2) AÇÕES VERTICAIS
• O PESO PRÓPRIO das paredes por unidade de comprimento pode ser calculado
pela Equação:
𝑝 = 𝛾. 𝑒. ℎ
Sendo:
2) AÇÕES VERTICAIS
𝑝 = 𝛾. 𝑒. ℎ
2) AÇÕES VERTICAIS
GRUPO 1
CARACTERÍSTICAS GEOMÉTRICAS
Trecho Comprimento do trecho Abertura
[cm] Comprimento [cm] Tipo
1 37,00 106,00 janela
2 150,00
3 52,00 91,00 porta
4 52,00 121,00 janela
Especialização em Projeto, Execução e Desempenho de Estruturas e Fundações
Distribuição de Cargas Verticais
➢ EXEMPLO: GRUPOS ISOLADOS DE PAREDES
DADOS DA EDIFICAÇÃO
• 𝛾 = 14 kN/m³
• Pé-direito: 2,80 m
• 𝑒 = 15 𝑐𝑚
• Altura da Laje: 8 cm
• ℎ = 2,8 – 0,08 = 2,72 m
𝑝 = 𝛾. 𝑒. ℎ
Janela: 2/3 da altura da parede;
Porta: 1/3 da altura da parede;
CARACTERÍSTICAS GEOMÉTRICAS
CARREGAMENTO NO GRUPO/PAVIMENTO
Abertura
Trecho Comprimento
Comprimento Peso próprio Abertura TOTAL/
do trecho [cm] Tipo Lajes [kN/m] Lajes [kN]
[cm] Parede [kN] [kN] TRECHO [kN]
1 37,00 106,00 janela 1,84 2,11 0,68 2,99 5,79
2 150,00 1,69 8,57 2,54 0,00 11,10
3 52,00 91,00 porta 5,00 2,97 2,60 3,14 8,71
4 52,00 121,00 janela 2,53 2,97 1,32 3,83 8,12
Total = 33,72
Especialização em Projeto, Execução e Desempenho de Estruturas e Fundações
Distribuição de Cargas Verticais
➢ EXEMPLO: GRUPOS ISOLADOS DE PAREDES
q= (q l + Pi ) / li
0i i
Em que:
q: ações homogeneizadas uniformemente distribuídas no nível considerado;
q0i: ações uniformemente distribuídas nas paredes do grupo no nível considerado;
Pi: ações concentradas nas paredes do grupo no nível considerado;
li: comprimento da parede i que constitui o grupo
Consequências importantes:
Deslocamentos são reduzidos à metade
Programa Computacional
y
x
(a)
- PAREDES DE CONTRAVENTAMENTO
y
x
Fy
(b)
Especialização em Projeto, Execução e Desempenho de Estruturas e Fundações
Distribuição de Ações Horizontais:
EXEMPLO
𝐹𝑎 = 𝐶𝑎 𝑞 𝐴𝑒
𝑞 = 0,613 𝑉𝑘2
𝑉𝑘 = 𝑉0 𝑆1 𝑆2 𝑆3
𝑉𝑘 = 𝑉0 𝑆1 𝑆2 𝑆3
O fator 𝑆2 varia para cada nível da edificação (z) e pode ser obtido pela Equação, na
qual as variáveis 𝑏, 𝑝 𝑒 𝐹𝑟 são parâmetros meteorológicos que podem ser extraídas da Tabela 1
da NBR 6123
𝑆2 = 𝑏𝐹𝑟 𝑧Τ10 𝑝
𝐹𝑑 = ψ∆𝑃
PX3 PX3 Y
X
CG
PY11
84
PY9
68,14
188
262
Quantidade de paredes
Parede PX I (m4) Rigidez relativa
correspondentes
1 2 0,166 0,05433
2 2 0,030 0,00978
3 1 0,497 0,16250
4 1 0,016 0,00536
7 2 0,207 0,06768
9 2 0,041 0,01327
10 2 0,001 0,00020
13 2 0,237 0,07750
14 2 0,001 0,00039
15 2 0,257 0,08421
19 2 0,118 0,03862
20 2 0,005 0,00161
21 2 0,209 0,06849
Rigidez total do pavimento: 3,056 m4
Especialização em Projeto, Execução e Desempenho de Estruturas e Fundações
UNIDADE III
DIMENSIONAMENTO SEGUNDO
A NBR 15961-1:2011 E NBR 15812-1:2010
PARÂMETROS GEOMÉTRICOS
tef = t
: coeficiente de multiplicação
t : espessura real da parede
tef : espessura efetiva
item 9.4.2
: coeficiente de multiplicação
Altura Efetiva
• hef = h : travamento na base e no topo
• hef = 2h : parede/pilar livre no topo
item 9.3.1 e 9.4.1
• bf = 6t
item 10.1.3
= hef / tef
hef : altura efetiva
tef : largura efetiva
LIMITES DE ESBELTEZ
item 10.1.2
Estados Limites
Rd Sd
Rd = Rk / m : resistência de cálculo
Sd = S( f Fk) : solicitação de cálculo
m e f : coeficientes de ponderação
Rk e F k : valores característicos de resistência e ação
item 11.1
Rk / m S( f Fk)
Observações importantes:
• Valores característicos escolhidos para que 95% das resistências sejam >
Rk e 95% das ações sejam < Sk.
• NBR 15961 e NBR 15812 – Estados limites
RESISTÊNCIAS
item 6.2.5.2
80% fk fk
PARCIAL TOTAL
AÇÕES
Disposição Geral
• Aplicam-se as definições e prescrições da NBR 8681
Ações a Considerar
• Ações Permanentes
• Ações permanentes diretas – Peso próprio (NBR 6120)
• Ações permanentes indiretas – Desaprumo (NBR 15961)
Valores de Cálculo
Valor de cálculo = Valor característico x coeficiente de ponderação de ações ( f)
Fd = Fk x f
Valores de f
COMPRESSÃO SIMPLES
Unidade (bloco)
= fpar /fb
: eficiência
fpar : resistência da parede
fb : resistência do bloco
= fp /fb
: eficiência
fp : resistência do prisma
fb : resistência do bloco
Argamassa
Características importantes
Resistência à compressão
Aderência
Trabalhabilidade
Plasticidade
Argamassa
Alguns detalhes a considerar:
Graute
Concreto com agregados de pequena dimensão e relativamente fluido
utilizado para preencher vazios de blocos e blocos canaleta com a
função de aumentar a resistência à compressão e solidarizar
armaduras.
BLOCOS DE CONCRETO
Graute
Blocos Cerâmicos
Comportamento complexo: materiais distintos
Ensaios preliminares indicam mesma regra de aumento de resistência que para
blocos de concreto
Armaduras
Barras de aço colocadas em furos de blocos ou
blocos canaleta grauteados ou diretamente nas juntas de
argamassa.
Detalhes importantes
Reduzida contribuição na compressão
= hef / tef
hef : altura efetiva
tef : largura efetiva
Altura Efetiva
• hef = h : travamento na base e no topo
• hef = 2h : parede/pilar livre no topo
Espessura Efetiva
• Espessura real, sem revestimentos (Exceto se houver a presença de
enrijecedores)
3) Calcular Sd ATUANTE
Fd = Fk x f
Paredes: NRd = fd A R
Pilares : NRd = 0,9 fd A R
CONTROLE TECNOLÓGICO
NORMAS ATUAIS
Projeto Executivo
GRAUTE
O graute é moldado de acordo com a ABNT NBR 5738. Procedimento para moldagem e cura de
corpos de prova, e ensaiado em procedimento descrito na ABNT NBR 5739. Concreto – ensaio
de compressão de corpos de prova cilíndricos.
A amostra será considerada aceita pelo atendimento do valor característico especificado em
projeto.
Especialização em Projeto, Execução e Desempenho de Estruturas e Fundações
CONTROLE TECNOLÓGICO
CARACTERIZAÇÃO PRÉVIA
BLOCOS
Blocos Blocos especificados de acordo com:
– Características físicas
• Absorção
• Resistência à compressão
A resistência característica à compressão (fbk) dos
blocos cerâmicos estruturais deve ser considerada a
partir de 3,0 MPa, referida à área bruta.
• fb ≥ 3,0 MPa
OK! OK!
NBR 6136 NBR 15270-2
Dimensões efetivas - NBR 12118 (ABNT, 2007) e NBR 15270-3 (ABNT, 2005)
Especialização em Projeto, Execução e Desempenho de Estruturas e Fundações
CONTROLE TECNOLÓGICO
Caracterização
OK! OK!
NBR 6136 NBR 15270-2
Absorção de água - NBR 12118 (ABNT, 2007) e NBR 15270-3 (ABNT, 2005)
Especialização em Projeto, Execução e Desempenho de Estruturas e Fundações
CONTROLE TECNOLÓGICO
Ensaio de Compressão Axial
BLOCOS
➢ Unidades – Propriedades mecânicas
BLOCOS
➢ Unidades – Propriedades mecânicas
11 11
10 10
9 9
8 8
7 7
Tensão (MPa)
Tensão (MPa)
6 6
5 5
BL 01
BL 02
4 BL 03 4 BL 01
BL 04 BL 02
3 BL 05 3 BL 03
BL 06 BL 04
2 2 BL 05
1 1
0 0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
Deformação (‰) Deformação (‰)
a) blocos b) meio-blocos
Diagrama tensão versus deformação axial
ALVENARIA
A caracterização da alvenaria deve ser feita através de ensaios de prisma, ou
pequenas paredes ou paredes em escala natural, executadas com materiais de
mesma origem e características dos que serão efetivamente utilizados na estrutura
em números mínimos estipulados na Tabela
fk = fpar,k
fk = 0,85 fppk
fk = 0,70 fp
PRISMAS
a) Para 3 ≤ n ≤ 5
fek = φ fe(1)
φ : coeficiente da Tabela 2, em função de n.
b) Para 6 ≤ n ≤ 19
i = n/2, se n for par
i = (n-1)/2, se n for ímpar
fek,2 = φ fe(1)
φ : coeficiente da Tabela 2, em função de n.
c) Para n ≥ 20
Se a obra utiliza bloco com fbk superior a 2,86 “A alvenaria deve ter a resistência à
vezes a resistência de prisma especificada em projeto, compressão controlada pelo ensaio de
ou se os resultados da caracterização dos materiais prisma.”
indicarem resultados de prisma 2 vezes
maiores que o especificado em projeto, essa obra é
“12 prismas são moldados a cada pavimento,
considerada de menor exigência estrutural. Nesse
caso, os ensaios de prisma são realizados apenas 6 para ensaio e 6 para eventual contraprova”
na caracterização anterior à obra (eventualmente
fornecida pelo fabricante). Opcionalmente: Controle otimizado
Exemplo: Para um conjunto de casas térreas cujo
projeto indicou necessidade de fpk ≥ 1,0 MPa
e cuja obra será feita com blocos de fbk = 3,0. Como
fbk = 3 ∙ fpk, não há necessidade de ensaio de prisma.
Apenas os ensaios de pré-caracterização e os de
recebimento de blocos são suficientes. Especialização em Projeto, Execução e Desempenho de Estruturas e Fundações
CONTROLE TECNOLÓGICO
Controle da Alvenaria através de Prismas
“A amostra de graute será aceita se seu valor característico for maior ou igual ao
especificado no projeto”
ACEITAÇÃO DA ALVENARIA
Verificação do alinhamento
Uso do Escantilhão
Especialização em Projeto, Execução e Desempenho de Estruturas e Fundações
EXECUÇÃO DA ALVENARIA – PRIMEIRA FIADA
O projeto indica o formato e a posição exata de cada bloco, inclusive dos compensadores