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RESUMO
Entende-se por alvenaria a associação de um conjunto de unidades de alvenaria tijolos, blocos,
pedras, etc. As fissuras apresentam geralmente como estreitas e alongadas aberturas na superfície
de um material. Elas são superficiais e de menor gravidade. As trincas são aberturas mais profundas
e acentuadas. O fator determinante para se configurar uma trinca é a separação entre as partes, ou
seja, o material em que a trinca se encontra está separado em dois.
INTRODUÇÃO
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As fissuras como as trincas, podem começar a surgir de do início das obras. As
fissuras podem começar de forma congênita, logo no projeto arquitetônico da
construção. Nós profissionais, ligados ao assunto devemos nos conscientizar de que
muito pode ser feito para minimizar o problema, pelo simples fato de reconhecer que
as movimentações dos materiais e componentes das edificações são inevitáveis.
Denis [2].
A compreensão da fissura pode ser entendida como a manifestação patológica, que
é resultado do alívio das tensões entre as partes de um mesmo elemento, ou em
dois elementos em contato.
Materiais e Métodos
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FISSURAS – Definição
As fissuras mesmo não tendo risco a estrutura podem ainda causar danos
psicológicos aos moradores, THOMAZ [7] afirma que as recuperações das
alvenarias são as que mais se verificam na obra, seja por aspectos estéticos,
psicológicos ou de desempenho.
DUARTE [8], considera ainda que “entre todas as formas de manifestações
patológicas em edificações, as fissuras e rachaduras, pelos seus aspectos físicos e
psicológicos, são os sintomas que geralmente mais chamam a atenção e mais
preocupação pelas suas possíveis causam aos usuários”.
Em relação às estruturas, não a perigo e não é preciso se preocupar, ou fica com
medo da casa cair, conforme comentam ELDRIDGE e COSTA [9,5], pois não
interferem na estabilidade da mesma.
Fissuras podem ocorre naturalmente por fatores como tremor de terra, mas as
melhores soluções em todos os casos são a prevenção que eliminara ou ajuda a
retarda as fissuras, segundo HELLEN [3], A melhor solução sempre é a prevenção,
no caso das fissuras usarem materiais de qualidade, fazer o cálculo estrutural
correto, ter uma boa mão de obra e fazer a impermeabilização, podem ajudar a
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prevenir o surgimento de fissuras nas edificações, ou pelo menos retardar o
processo (...).
Mas nas situações em que já se tem fissuras na edificação, é importante detectar
primeiramente o motivo de seu surgimento. Como a fissura tem várias causas
consequentemente terá várias soluções diferentes. Para micro fissuras a solução é a
aplicação de um impermeabilizante acrílico. Já para fissuras em alvenaria aplica-se
“mástique” acrílico. HELLEN [3].
TRINCAS – Definição
Segundo Roberto [10], Como a laje esta solidamente engastada nas paredes, ao
dilatar ela leva junto parte da parede. Então surgem trincas inclinadas nos cantos
das paredes.
Resultados
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REFERÊNCIAS:
[1] PFEFFERMANN, O. Les fissures dans les constructions conséquence de phénomenes physiques naturels. Annales de L'Institut Technique du Bâtiment et des
Travaux Publics, v.21, n.250, p.1453-82, oct. 1968.
[2] Denis Eduardo. Causas e recuperação de fissuras em alvenaria. Curso de Pós-graduação em Engenharia Civil, 2007. ITAIBA-PE.
[3] HELLEN, V. Fissuras em edificações, 2014. Disponível em:< https://blogdopetcivil.com/2014/04/23/fissuras-em-edificacoes/>. Acesso em 05 de abril 2016.
[4] ALBERTO, C.L. SISTEMAS DE RECUPERAÇÃO DE FISSURAS DA ALVENARIA DE VEDAÇÃO. Curso de Pós-graduação em Engenharia Civil,
1997.
[5] COSTA, A.C. A linguagem das trincas. Téchne, v.1, n.3, p.14-6, mar./abr. 1993.
[6] MORAES, M.B. Estudo das trincas em paredes de alvenaria auto-portante de tijolos e blocos de solo-cimento. São Paulo, 1982. 82p. Dissertação
(Mestrado) - Escola Politécnica, Universidade de São Paulo.
[7] THOMAZ, E. Trincas em edifícios. São Paulo, IPT/EPUSP/PINI, 1989.
[8] DUARTE, R.B. Correção de fissuras em alvenarias. In: SEMINÁRIO SOBRE MANUTENÇÃO DE EDIFÍCIOS, Porto Alegre, 1988. Anais. Porto
Alegre, UFRGS - Curso de Pós-graduação em Engenharia Civil, 1988.
[9] ELDRIDGE, H.J. Common defects in buildings. London, Crown, 1982.
[10] ROBERTO IZAR. Manual de Patogenias da construção, 2012. Disponível em:<http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAxkwAA/manual-patogenias-
construcao>. Acesso em 04 de abril 2016.