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Bruna de Bittencourtª, Cássio Fernando Borges Lahmª, Mariana Barater Nascimentoª e Mateus
Formoloª
a
Engenharia Civil.
1 INTRODUÇÃO
A construção de edifícios tem utilizado cada vez mais processos tecnológicos visando
atender aos padrões de qualidade e economia. No entanto, a maioria das edificações
apresentam problemas nos quesitos de durabilidade, segurança e conforto, sendo necessário
promover a cultura de verificação e manutenção dos edifícios.
Tecnicamente, de acordo com Nour (2003), a manutenção de edifícios tem sido um
assunto negligenciado dentro dos estudos tecnológicos. Um dos maiores problemas relativos a
esse tema é a falta de conhecimento técnico sobre como fazê-la corretamente, como
diagnosticar um problema e como proceder para solucionar a questão. Além disso, a
manutenção normalmente requer grande quantidade de recursos físicos e financeiros. Aliada a
falta de manutenção está o mau uso das edificações por parte dos usuários que desconhecem
os métodos construtivos e os materiais empregados.
Área de Inovação e Tecnologia - Artigo 2
2 REFERENCIAL TEÓRICO
Como resultado da ação das marés, uma estrutura marítima é exposta duas vezes ao
dia a eventos de molhagem e secagem, e possíveis ciclos de congelamento e arrefecimento. O
nevoeiro marítimo se forma pela ação do vento sobre as ondas, a dissipação das partículas
salinas varia de acordo com o tamanho e pode atingir até de mais de 10 km (Serra, 2012).
Para Nakamura (2004), a durabilidade das edificações pode ser garantida com
cobrimentos maiores das armaduras, e concretos menos permeáveis.
Conforme Helene (1986), a velocidade de corrosão em ambiente marinho pode ser 30
a 40 vezes maior do que em atmosfera rural, sendo que todos os tipos de estruturas podem
sofrer ataques de cloretos, sulfatos e outros agentes agressivos, porém aquelas voltadas aos
ventos dominantes e as superfícies com grande superfície em relação ao volume (pilares e
vigas), estão mais suscetíveis, portanto quanto mais esbelto for, maior será o problema, e os
lugares úmidos e com pouca ventilação também potencialização a corrosão.
De acordo com a mesma fonte quando não é possível obter o cobrimento mínimo
adequado, é possível utilizar recursos como a galvanização da armadura, inibidores químicos,
impregnação de revestimentos impermeáveis sobre a superfície de concreto. Essas técnicas
aliadas a medidas especificas de uso, manutenção e inspeção durante a obra, garantem melhor
desempenho no ambiente marítimo.
3 METODOLOGIA
A pesquisa científica, pode ser definida como uma maneira organizada e sistemática
de responder a algum problema proposto. É utilizada quando não existem informações
suficientes para responder ao problema ou quando as informações disponíveis não estão
organizadas adequadamente. Na pesquisa, devem-se desenvolver inúmeras fases, sempre
apoiadas em métodos e técnicas científicas, com a finalidade de apresentar resultados
satisfatórios. (GIL, 2002).
Neste trabalho, a metodologia adotada foi a pesquisa bibliográfica que consistiu no
estudo de bases teóricas para facilitar o entendimento sobre o tema estudado como teses,
dissertações, monografias, artigos, livros, manuais, revistas, meios eletrônicos, entre outras
fontes. Coletado esse material, foi realizada a leitura das bibliografias obtidas, objetivando
captar definições e terminologias necessárias para a elaboração do trabalho
Após, foi realizada uma vistoria prévia, visual e levantamento fotográfico das
anomalias encontradas na estrutura do edifício em estudo. Através dessa verificação, foram
Área de Inovação e Tecnologia - Artigo 5
4.1 Vistoria
Figura 4: Fissuras
Fonte: Arquivo pessoas (2018)
Figura 5: Fissuras
Fonte: Arquivo pessoas (2018)
quando uma ou mais placas cerâmicas se descolam a base devido a tensões internas do
sistema. Este evento pode acontecer tanto nas paredes quanto em pisos.
São inúmeros os motivos deste transtorno, sendo a principal a incapacidade de fixação
do sistema. Outras causas podem ser citadas, como:
Havendo uma infiltração través de uma laje de cobertura, primeiramente deve-se ter a
exatidão se existe o sistema de impermeabilização. Caso não exista, a solução é realiza-la por
completo e com perfeição.
Verçoza (1991), relata que a segunda maior causa de falhas na impermeabilização é
devido à má execução dos rodapés. Toda impermeabilização de lajes deve possuir remate, nas
platibandas e paredes vizinhas, por rodapé que estenda até 30m ou 20cm do piso depois de
pronto. Segundo o autor, quando não feito, a água infiltra sob a impermeabilização. Assim, o
rodapé deve ficar bem fixado, com a dobre arredondada.
Na edificação em questão, acredita-se que a infiltração tem-se origem na má execução
dos rodapés, como mostra figura 7.
Classe 2: A degradação da pintura, bolores e mofos presentes na garagem não causam riscos e
não são preocupantes, interferem somente na estética do ambiente. De qualquer maneira, o
monitoramento e manutenção deve ser feito.
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
6 REFERÊNCIAS
GOMIDE, T.L.F.; FAGUNDES, J.C.P.; GULLO, M.A. Inspeção predial total: diretrizes e
laudos no enfoque da qualidade total e da engenharia diagnóstica.1ª ed. São Paulo: Pini,
2011. 145p.
HELENE, Paulo. Corrosão em armaduras para concreto armado. São Paulo, PINI:
Insnstituto de Pesquisas Tecnológicas, 1986. Disponível em: < http://www.phd.eng.br/wp-
content/uploads/vendaonline/Corrosao%20em%20armaduras%20para%20concreto%20armad
o.pdf>. Acesso em: 14 de jun de 2018.
NAKAMURA, Juliana. Cuidados para resistir à maresia. Revista Téchne, Pini, n. 1, 2004.
Disponível em: < http://techne17.pini.com.br/engenharia-civil/88/artigo286302-1.aspx>.
Acesso em: 02 de jun de 2018.
VERÇOZA, E. J. Patologia das Edificações. 1991. Porto Alegre, Editora Sagra, 1991. 172p.