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Índice
RESUMO DO TRABALHO .............................................................................................. 1
Percepção ............................................................................................................................ 3
Como a percepção difere da sensação? ............................................................................... 3
Constâncias perceptivas ...................................................................................................... 4
Organização perceptiva ....................................................................................................... 5
Teoria de Gestalt e as Leis da Percepção ............................................................................ 6
Características da percepção ............................................................................................. 10
Propriedades da percepção ................................................................................................ 11
PERTUBAÇÕES DA PERCEPÇÃO ............................................................................... 12
SUGESTOES E RECOMENDACOES DE PESQUISA ................................................. 14
Conclusão.......................................................................................................................... 15
BIBLIOGRAFIA .............................................................................................................. 16
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Percepção
Nossos sentidos nos trazem os dados brutos do ambiente; se não interpretássemos essas
informações, o mundo não seria nada além de ``uma função estrondosa e alvoroçadas´´
nas palavras de William James (1890). O olho capta os padrões da luz e da escuridão,
mas não ``vê´´ um pássaro voando de galho em galho. O tímpano vibra de maneira
particular, mas não ``escuta´´ uma sinfonia. O acto de decifrar padrões que façam sentido
em meio a essa mixórdia de informações sensórias é chamado percepção. Mas como a
percepção difere da sensação?
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Constâncias perceptivas
Ele se recusa a acreditar que os pequenos pontos negros que via a distância eram
búfalos. Á medida que ele e Turnbull se aproximavam da manada, kenge achava
que os animais estavam aumentando de tamanho devido a um efeito mágico.
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da experiência constitui-se das informações que a memória armazena a respeito do
tamanho relativo dos objectos e, por outros, das dicas que as distâncias nos dão.
Os objectos que nos são familiares tendem a ser visto como possuidores de uma forma
constante, embora as imagens delas projectadas sobre a retina variem dependendo do
ângulo pelo qual são vistos (isso recebe o nome de constância de forma). Um prato de
jantar é visto como tendo a forma de um círculo mesmo que ele esteja em uma posição
inclinada e a imagem captada pela retina seja oval. Uma porta rectangular projectará uma
imagem rectangular sobre a retina somente quando for vista de frente. A partir de
qualquer outro ângulo, ela projecta uma imagem trapezoidal, mas nem por isso achamos
que a porta subitamente passou a ter esse formato.
De maneira semelhante, quando percebemos os objectos que nos são familiares, eles
tendem a manter as suas cores, não importando a informação que chega a nossos olhos.
Caso seja dono de um carro vermelho, você o verá com a mesma cor, seja em uma rua
bastante iluminada, seja em uma garagem escura, em que a baixa quantidade de luz envia
aos seus olhos uma mensagem de que a cor do carro esta mais próxima do marrom ou do
preto que do vermelho. Mas a constância da cor nem sempre se mantem verdadeira.
Quando os objectos não nos são familiares ou não existem as costumeiras pistas de cor, a
constância de cor pode ser distorcida como, por exemplo, quando você compra uma calça
em uma loja bem iluminada e depois descobre que sob a luz comum ela não da cor que
você pensava.
Organização perceptiva
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Um aspecto importante da percepção é a distinção de figuras separadamente do fundo
diante do qual elas aparecem. Uma cadeira de estofado colorido sobressai diante das
paredes vazias de quarto. Uma estátua de mármore é vista como um todo separado da
parede atrás dela. A distinção entre uma figura e seu fundo é uma característica de todos
os nossos sentidos, e não apenas da visão. Somos capaz de distinguir um solo de violino
em meio a umas orquestras sinfónica, uma especifica em meio aos sons das conversas em
uma festa e o cheiro de rosas em uma floricultura. Em cada um desses casos, percebemos
alguns objectos como ``imagens´´ e as outras informações sensoriais como ``fundo´´.
Entre tanto, as vezes não existem pistas suficientes em um padrão para permitir que
distingamos uma figura de seu fundo.
As vezes uma figura com contornos claros pode ser vista de dois modos diferentes porque
não fica muito evidente qual é a parte do estímulo que constitui a imagem e qual compõe
o fundo ao redor.
A primeira vista, você percebe imagem contra um fundo especifico, mas, quando fixa o
olhar nas ilustrações, as imagens finalmente se confundem com o fundo e surgem novas
imagem. O trabalho artístico ou o estímulo não mudaram, mas a percepção que se tem
deles, sim. Embora as vezes esse processo possa causar problemas, a tendência perceptiva
de ``preencher as lacunas´´ geralmente ampliam nossos entendimento do mundo. Como
criatura em busca do significado, temos um cérebro que tenta completar as informações
faltantes para agrupar vários objectos para ver objectos inteiros e ouvir sons com
significado, em vez de apenas pedaços aleatórios de informações sensoriais.
As leis de organização da Gestalt têm guiado os estudos sobre a forma como as pessoas
percebem componentes visuais como padrões organizados ou conjuntos, ao invés de suas
partes componentes. Gestalt é uma palavra alemã que significa "configuração" ou
"padrão". De acordo com essa teoria, há seis factores principais que determinam como
nós agrupamos coisas de acordo com a percepção visual.
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Proximidade
Os objectos mais próximos entre si são percebidos como grupos independentes dos mais
distantes. Na figura abaixo há quatro grupos, sendo que os três grupos da direita ainda
podem ser agrupados entre si, distinguindo-se do grupo da esquerda.
Fechamento
Os nossos cérebros adicionam componentes que faltam para interpretar uma figura
parcial como um todo.
Simetria
Elementos simétricos são mais facilmente agrupados em conjuntos que os não simétricos.
Na figura abaixo as duas figuras da esquerda, simétricas são mais facilmente percebido
como um grupo, que o par da direita, em que uma das figuras não é simétrica.
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Similaridade ou semelhança
Objectos similares em forma ou tamanho ou cor são mais facilmente interpretados como
um grupo. No desenho abaixo, os círculos brancos e pretos parecem agrupar-se, mesmo
que a distância entre as filas sejam iguais.
Destino comum
Elementos movendo-se no mesmo sentido são mais facilmente agrupados entre si.
Continuidade
Uma vez que um padrão é formado, é mais provável que ele se mantenha, mesmo que
seus componentes sejam redistribuídos.
Também já foi demonstrado que certas diferenças individuais, como a acuidade visual ou
habilidades espaciais também podem afectar a percepção visual. Há também outros
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factores que podem influenciar a interpretação das coisas vistas, como a personalidade,
estilos cognitivos, sexo, ocupação, idade, valores, atitudes, motivação, crenças, etc.
Ex: Quando lemos algumas frases, logo completamos com o que vem em seguida:Água
mole em pedra dura ........... (tanto bate até que fura)……..,Quem nasce torto ....................
(tarde ou nunca se endireita)………….,Em casa de Ferreiro....................... (espeto de pau)
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Características da percepção
A característica da percepção consiste no seu carácter individual, isto e, cada pessoa capta
as mesmas coisas de forma única e inteiramente particular. Percebemos as situações de
acordo com as nossas experiencias anteriores, nossas expectativas e necessidades, e
também nos deixamos influenciar pelos factores circunstanciais
A percepção é selectiva
A principal característica, e a relação entre o percebido e o que percebe, assim não existe
um sem o outro; Após essa característica se desenrolam as outras, nessa relação podemos:
Dar novos sentidos, dar novos valores, porque a percepção se envolve as nossas ideias do
mundo, completa nosso sentido de vida, porque se envolve a toda nossa personalidade,
história, nossos laços afectivos, isso porque a percepção e uma totalidade
percepção/sensação e não uma síntese de sensações: assim não há diferença entre
percepção e sensação.
Colateralmente podemos que tal como todas as relações estamos ao erro, pois há
variáveis entre quão concreto e verdadeiro são essas as relações, porem, é o erro que nos
faz buscar o certo assim é isso que nos faz evoluir.
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Propriedades da percepção
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PERTUBAÇÕES DA PERCEPÇÃO
A agnosia visual é distinguida por objectos, formas, cor e espaço. Nos dois primeiros
casos, o paciente se mostra incapacitado para identificar o objecto ou a forma que se lhe
apresenta, em virtude de se encontrar alterada a integração das sensações elementares. Na
agnosia visual os conteúdos da esfera óptica constituem para o paciente muito mais
contornos, superfícies e cores, luzes e sombras, do que as coisas dotadas de realidade,
comprovação da existência de defeitos sensoriais fisiológicos, os quais dependiam de
lesões do lobo occipital na região da cissura calcariana. Os defeitos indicavam que as vias
ópticas ou suas projecções tinham sido atingidas.
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As alterações da síntese perceptiva são observadas nas fases iniciais da esquizofrenia, na
perplexidade e em casos de despersonalização. Os doentes se queixam, por exemplo, de
uma sensação de irrealidade, de estranheza, de transformação do mundo exterior, de que
as pessoas e os objectos estão modificados.
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SUGESTOES E RECOMENDACOES DE PESQUISA
O histórico Web disponibiliza um registo dos websites visitados, uma linha cronológica
das suas acções e a capacidade de efectuar pesquisas no próprio histórico online.
Experimente-o em www.google.com/history.
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Conclusão
O que é a história da humanidade senão a luta obsessiva para melhorar sua ‘‘visão do
mundo”?
Quase tudo que conhecermos baseia se em ‘‘olhar e ver” as coisas, dizemos :‘‘venha e
veja ”;É preciso ver para crer.
Cremos que as coisas que vemos são boa aproximação da realidade. A lei fundamenta-se
no testemunho visual. Os outros sentidos existem, mas o principal é olhar e tirar
conclusões do que vemos.
Isso tanto é bom quanto confuso ,para começar, ver é diferente de olhar .Olhar consiste
no simples uso dos olhos, nosso aparelho visual. Ver é ‘‘saber interpretar ”o que se olha .
É perfeitamente possível olhar e nada entender o que significaria ‘‘não ter visto o que se
olhou”.
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BIBLIOGRAFIA
•DALGALARRONDO,Paula.
Psicopatologia e semiologia dos transtornos mentais,porto alegre:Artmed,2008.
PAIMA, Isaias.curso de psicopatologia. são Paulo:EPU,1993.
•Rocha,A,Fidalgo,Z(1998)-psicologia-lisboa-editora-texto Lda.
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