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1 Sensação
Resposta do corpo aos estímulos do
ambiente através dos órgãos dos sentidos.
Percepção 2
Processo cognitivo onde as informações
sensoriais são organizadas, interpretadas e
compreendidas.
3 Conexão
A percepção é baseada na sensação, mas
pode envolver processos mentais mais
complexos, como memória, atenção e
expectativa.
Estudo de caso
Imagine que você está cozinhando e, por acidente, encosta sua mão em uma panela quente. Imediatamente,
você retira a mão da panela devido à sensação de calor intenso. Nesse momento, ocorre uma resposta
cerebral imediata: seu cérebro percebe o estímulo de calor intenso e envia um sinal para os músculos da sua
mão, fazendo com que ela seja retirada rapidamente da fonte de calor. Essa ação é reflexa e ocorre em
frações de segundo, visando proteger seu corpo de danos imediatos.
Agora, considere que essa experiência desagradável seja memorável. Ou seja, você guarda na memória a
sensação de tocar na panela quente e a consequente queimadura. Nas vezes seguintes em que você estiver
cozinhando, sua memória da experiência passada influenciará suas ações. Você estará mais atento para evitar
tocar em superfícies quentes e pode até mesmo tomar precauções extras, como o uso de luvas ou utensílios
apropriados.
Nesse caso, a informação sensorial inicial (toque na panela quente) foi armazenada na memória e
desencadeou reações cerebrais futuras, como a prevenção de queimaduras ao cozinhar.
Este exemplo demonstra como o sistema perceptual, em resposta a estímulos sensoriais, pode
desencadear respostas imediatas e também influenciar nosso comportamento futuro com base em
experiências passadas. É um processo fundamental para nossa sobrevivência e aprendizado.
O sistema sensorial fornece a matéria-prima do conhecimento que construímos
acerca do mundo que nos rodeia.
(GLEITMAN, FRIDLUND e REISBERG, 2003).
Órgãos dos Sentidos
Visão Audição
Talvez, seja mais coerente pensar que elas estão Percepção é como a chave que torna as informações sensoriais
significativas. Sem percepção, as sensações são apenas uma coleção
conectadas em um processo que é contínuo.
de sinais aleatórios, sem sentido.
(STERNBERG, 2008).
Sensação Percepção
Enquanto esses dois processos são diferentes, eles são interdependentes e trabalham
juntos para nos ajudar a perceber e entender o mundo ao nosso redor.
Percepção Visual
- Como Nossos Olhos Nos Enganam -
1 Pistas Monoculares
Pistas monoculares, como a sobreposição de objetos e a perspectiva, nos permitem ter uma
noção de profundidade em uma cena.
2 Pistas Binoculares
Pistas binoculares, como disparidade retinal e convergência, são usadas pelos nossos olhos
para perceber profundidade.
3 Experiência
Sternberg (2008) define profundidade da seguinte forma: “(...) é a distância de uma superfície, em geral,
usando seu próprio corpo como superfície de referência (...)” (p. 121).
* quando nos movimentamos para pegar um objeto, quando dirigimos e precisamos avaliar a distância do
carro que pretendemos ultrapassar.
Identificação de Objeto
1 Características 2 Contexto
3 Aprendizado
Diferentes padrões de cores e O uso de traços humanos em Colocar objetos com cores ou
formas podem enganar nossa objetos pode nos levar a atribuir formas diferentes em um
percepção e nos fazer ver qualidades humanas a esses mesmo cenário pode destacar
coisas que não estão lá. objetos. suas diferenças e nos fazer
percebê-los de forma mais
clara.
Conclusão
Se, assim como os behavioristas, eles concebem a Psicologia como a ciência voltada para o estudo do
comportamento humano, os gestaltistas, por outro lado, entendem que o que o indivíduo percebe e
como percebe são dados fundamentais para compreender o comportamento humano (BOCK, FURTADO
e TEIXEIRA, 1999/2001).
As teorias de Wertheimer, Kohler e Koffka
1 Max Wertheimer
Destacou a importância de analisar
fenômenos perceptivos na situação
Wolfgang Kohler 2 em que se encontram.
Sua proposta foi a de que o todo é
diferente da soma das partes no que
se refere à percepção. 3 Kurt Koffka
Defensor da teoria da gestalt,
acreditava que todo objeto percebido
é integrado em um todo organizado e
interpretado.
Introdução:
Maria, uma jovem de 24 anos, apresentava um interesse particular em resolver quebra-cabeças e enigmas visuais. Recentemente, ela
se deparou com um enigma visual desafiador em uma revista e ficou intrigada pela forma como as partes do quebra-cabeça se uniam
para formar uma imagem coerente. Esse estudo de caso ilustra como Maria aplicou os princípios da Psicologia da Gestalt na resolução
desse enigma e como essa abordagem se relaciona com outras teorias explicativas de percepção.
Descrição do Caso:
Maria encontrou um quebra-cabeça visual que consistia em várias peças coloridas, cada uma com uma forma única. As peças pareciam
não ter relação entre si à primeira vista. No entanto, ao analisá-las mais profundamente, Maria notou que algumas peças
compartilhavam cores e formas semelhantes, enquanto outras tinham características distintas.
Ela observou que algumas peças formavam grupos perceptuais naturalmente devido à semelhança de cores e formas. Por exemplo,
todas as peças vermelhas pareciam se agrupar, e o mesmo acontecia com as peças verdes. Maria percebeu que, ao agrupar essas
peças, ela estava aplicando o princípio da proximidade da Gestalt, que sugere que objetos próximos uns dos outros tendem a ser
percebidos como relacionados.
Descoberta da Solução:
À medida que Maria continuou a aplicar os princípios da Gestalt, ela notou que as peças se uniam para formar a
imagem de um pássaro. Ela percebeu que o enigma visual tinha sido projetado de forma que, quando os grupos
perceptuais eram reconhecidos e as partes relacionadas unidas, a imagem do pássaro emergia naturalmente.
Isso refletiu o princípio da pregnância, que diz que a mente tende a organizar informações de maneira simples e
coerente.
Conclusão:
Este estudo de caso ilustra como a Psicologia da Gestalt pode ser aplicada na resolução de enigmas visuais e na
compreensão de como partes individuais se relacionam para formar um todo coerente. Além disso, ele destaca a
importância de considerar diferentes teorias explicativas da percepção, mostrando como a abordagem da
Gestalt se relaciona com outras perspectivas na psicologia da percepção.
Abordagens alternativas
1 Processo cognitivo