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A ENTRADA NA VIDA - EU

A MENTE

COGNIÇÃO EMOÇÃO CONAÇÃO

SABER SENTIR AGIR

PERCEPÇÃO EMOÇÃO INTENCIONALIDADE


MEMÓRIA AFECTO TENDÊNCIA
APREDIZAGEM SENTIMENTO ESFORÇO
A percepção é um
processo mediante o qual
a informação sensorial é
ativamente organizada e
interpretada pelo cérebro e
que nos ajuda a
compreender o mundo à
nossa volta.
SENSAÇÃO PERCEPÇÃO
É a detecção e recepção dos estímulos É a interpretação, organização e
nos órgãos dos sentidos, que são descodificação dos dados sensíveis, feita
traduzidos em impulsos nervosos que são pelo cérebro.
conduzidos ao Sistema Nervoso Central
pera serem processados pelo cérebro. Selecciona, organiza, interpreta,
atribui sentido.

É um processo mental activo,


embora dependa da sensação.
A visão que temos do
mundo não é uma
reprodução, mas sim uma
interpretação.

Fazemos uma correção


mental, e de modo
automático, ao conteúdo da
nossa percepção de modo
a manter a regularidade do
mundo externo.
Toda a informação sensorial é captada pelos sentidos e
enviada para diferentes áreas do cérebro, ondeé
representada.

Não reproduz o mundo como um espelho, como


uma fotografia, porque o cérebro constrói uma
representação mental ou imagem darealidade.
“É no cérebro que a
papoila se torna
vermelha, que amaçã
se torna aromática,
que a cotoviacanta.”
Oscar Wilde
FATORES INTERNOS À PERCEPÇÃO INERENTES AO SUJEITO

Estruturas fisiológicas Experiências anteriores


Maturação Personalidade
Experiências pessoais Factores sociais
Cultura Valores
Motivação Necessidades
Atenção Profissão
Memória Aprendizagem
Estruturas fisiológicas Experiências anteriores
ATENÇÃO E PERCEPÇÃO

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ATENÇÃO E PERCEPÇÃO

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ATENÇÃO E PERCEPÇÃO

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ATENÇÃO E PERCEPÇÃO

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A visão é a percepção de raios luminosos pelo
sistema visual. Esta é a forma de percepção mais
estudada pela psicologia da percepção. A maioria
dos princípios gerais da percepção foram
desenvolvidos a partir de teorias especificamente
elaboradas para a percepção visual.
Visão de cor:

Um tomate é tudo, menos


vermelho, porque rejeita
(reflete) as longas ondas
de comprimento do
vermelho.

A cor do tomate é
construção de nosso
cérebro.
A audição é a percepção de sons
pelos ouvidos. A psicologia, a
acústica e a psicoacústica
estudam a forma como
percebemos os fenómenos
sonoros. Uma aplicação
particularmente importante da
percepção auditiva é a música.
Percepção Olfativa
O olfato é a percepção de odores pelo nariz. Este sentido é
tênue nos humanos, mas é importante para a alimentação.
A memória olfativa também tem uma grande importância
afetiva. A perfumaria e a enologia são aplicações dos
conhecimentos de percepção olfativa.
Em alguns animais, como os cães, a percepção olfativa é
muito mais desenvolvida e tem uma capacidade de
discriminação e alcance muito maior que nos humanos.
O paladar é o sentido de sabores pela
língua. Importante para a alimentação.
É um dos sentidos menos
desenvolvidos nos humanos e
geralmente associado ao prazer.

A culinária e a enologia são


aplicações importantes da percepção
gustativa. O principal factor desta
modalidade de percepção é a
discriminação de sabores.
Percepção Tátil
O tato é sentido pela pele em todo o corpo. Permite
reconhecer a presença, forma e tamanho de objectos em
contacto com o corpo e também a sua temperatura. Além
disso o tato é importante para o posicionamento do corpo e
a protecção física.
O tato não é distribuído uniformemente pelo corpo. Os dedos
da mão possuem uma discriminação muito maior que as
demais partes, enquanto algumas partes são mais sensíveis
ao calor. O tato tem papel importante na afectividade e no
sexo.
Não existem órgãos
específicos para a percepção
do tempo, no entanto é certo
que as pessoas são capazes
de sentir a passagem do
tempo.
A percepção espacial é supra- modal, ou
seja, é compartilhada pelas demais
modalidades e utiliza elementos da
percepção auditiva, visual etemporal.

Assim, é possível distinguir se um som


procede especificamente de um objecto
visto e se esse objecto (ou o som) está a
aproximar-se ou a afastar-se.
É a capacidade em reconhecer a localização
espacial do corpo, a sua posição e
orientação, a força exercida pelos músculos
e a posição de cada parte do corpo em
relação às demais, sem utilizar a visão.

Este tipo específico de percepção permite a


manutenção do equilíbrio postural e a
realização de diversas actividades práticas.

Resulta da interacção das fibras


musculares que trabalham para manter o
corpo na sua base de sustentação, de
informações tácteis e do sistema
vestibular, localizado no ouvido interno.
A teoria da GESTALT foi formulada no início do
século XX por um grupo de Psicólogos
alemães (Wertheimer, Kolher e Koffka).

Gestalt significa forma, padrão, configuração.

Este movimento elaborou um conjunto de leis


que tentaram explicar como a mente, de forma
imediata, interpreta as informações sensoriais e
produz uma percepção organizada.
A principal tese dos gestaltistas
é esta: o todo é maior que a
soma das partes.
Isso significa que, à primeira vista,
percebemos os objetos em sua
totalidade, para só depois nos
atentarmos aos detalhes.
Assim, só reconhecemos
uma melodia ouvindo-a
globalmente: isoladas, as
notas musicais nada
significam. Uma vez
organizada a melodia damos
atenção à forma conjunta e
não a notas isoladas.
O mesmo acontece
quando vemos um filme.

Não vemos as imagens


estáticas que são as suas
partes mas o
movimento, o filme como
umtodo.
A constância perceptiva é o
reconhecimento que
os objetos permanecem os
mesmos apesar de parecerem
mudar em alguns aspectos.
Quando você observa uma pessoa
se afastar, a projeção da pessoa
em sua retina diminui. Ela não
diminuiu de tamanho, apenas
sabemos que ela se afastou, isso é
denominado constância do
tamanho.
CONSTÂNCIA
DA DIMENSÃO/TAMANHO.

O reconhecimento de que um
objeto continua a ser o mesmo
ou a ter a mesma dimensão
independentemente da sua
situação deformada.
Os estudos sobre
as constâncias de cor e
brilho reforçam a conclusão
de que a constância não é
uma resposta a indicações
específicas e sim a um
conjunto de relações.
Há uma tendência de a nossa percepção seguir uma
direção para conectar os elementos de modo que eles
pareçam contínuos ou fluir em uma direção específica.

camuflagem
Outras constâncias
incluem a habilidade
de reconhecer que as
formas dos objetos
são as mesmas,
apesar dos diferentes
ângulos sob os quais
eles possam ser visto.
Sem a constância perceptiva, o nosso mundo perceptivo seria
caótico.

Suponhamos que os nossos amigos pareciam anões a certa


distância e gigantes quando se aproximavam. Um bebê de
colo seria percebido maior que um adulto, a um metro de
distância.

O mecânico que tivesse de escolher um parafuso ou uma


porca de tamanho apropriado de entre uma grande
variedade, a distâncias diversas dele, enfrentaria uma tarefa
desesperada.
Não percebemos as coisas rodando se viramos a
cabeça.
Segundo um estudo de uma uniservidade
inglesa a odrem das lertas numa palarva não
émuito improtante, o que improta é a
premiera e útlima lerta. O resto não é miuto
improtante pois cousegnes ler sem
dilficudade.
Refere-se à tendência do
sistema visual para
simplificar uma cena com
um objeto principal que
nós estamos focando (a
figura) e tudo o que forma
o fundo.

A figura seria aquilo que


procuramos ou voltamos a
atenção e fundo seria o
contexto no qual a figura
está inserida
Eventos semelhantes se
agruparão entre si.

Essa semelhança se dá
por intensidade, cor, odor,
peso, tamanho, forma etc.
e se dá em igualdade de
condições.
PROXIMIDADE

Quando
percepcionamos um
aglomerado de objetos
(estímulos perceptivos),
tendemos a ver os
objetos que estão
próximos uns dos
outros como formando
umgrupo ou unidade.
Objetos que possuem formas, cores ou aparências, em geral,
semelhantes tendem a ser interpretados como uma só unidade.
isso significa dizer que quando vemos vários elementos parecidos,
nosso cérebro os agrupa de forma simples.

Como pode-se ver, a imagem é formada por círculos e quadrados


da mesma cor. De acordo com a lei da semelhança, nosso cérebro
interpreta essa figura como sendo formada por colunas de círculos
e colunas de quadrados dispostas paralelamente, e não como
linhas formadas por círculos e quadrados intercalados. Ou seja,
juntamos os elementos semelhantes em colunas antes de ver linhas
com elementos diferentes.
LEI DO FECHAMENTO

O fechamento estabelece que o


nosso cérebro tem a inclinação
de fechar ou concluir formas que
vemos inacabadas ou abertas.
Isso se deve a padrões
sensoriais e de ordem espacial
que temos em nossa mente.
LEI DO FECHAMENTO

Ou seja, ao se guiar pela continuidade de uma


forma, prevemos toda a sua estrutura. Um exercício
que fazíamos de fechamento quando crianças é o
famoso “ligue os pontos”. Antes de terminar o
desenho já imaginávamos o resultado do
fechamento das linhas.
O sujeito ao percepcionar estímulos pode atribuir-lhes
significações inadequadas, estabelecendo certa
discrepância entre o real e percepção domesmo.
Agnosias – se determinadas
áreas cerebrais forem
afectadas, o indivíduo perde
total ou parcialmente as
capacidades perceptivas.
Podem ser visuais, auditivas e
a somatossensoriais.
Alucinações – são “percepções
sem objecto”, na medida em
que o indivíduo que as
experimenta passa por uma
experiência psicológica que o
leva a comportar-se como se
os estímulos externos
existissem de fato.
Ilusões – as ilusões perceptivas
ou sensoriais resultam duma
deformação dos estímulos reais,
pois muitas vezes o cérebro
engana-se.
O ESTUDANTE DISSE O PROFESSOR É PARVO.

O ESTUDANTE, DISSE O PROFESSOR, É PARVO.

O ESTUDANTE DISSE: O PROFESSOR É PARVO.


LIMIARES DE PERCEPÇÃO
LIMIARES DE PERCEPÇÃO
Estimulação Subliminar
São os estímulos que
estão “abaixo do limiar”
de percepção.
(podemos processar
informações sem termos
consciência disso).
LIMIARES DE PERCEPÇÃO

Adaptação Sensorial:
Depois de uma
exposição constante a
um estímulo, nossas
células nervosas
disparam com menos
frequência.
Os pigmeus que vivem nas densas florestas do Congo
raramente vêem objetos a longa distância. O antropólogo
Colin Turnbull observou que, quando os pigmeus dessas áreas
viajavam para as savanas e viam búfalos no horizonte,
pensavam que os animais eram pequenos insetos e não
volumosos mamíferos. A falta de experiência com objetos
distantes explica a sua incapacidade para experenciar a Lei da
Permanência perceptiva.
O que chamamos de cor são três elementos: a
tonalidade; o brilho e a saturação,
Esses três atributos da cor são perceptuais. No mundo
físico, o que temos são comprimentos de onda. A cor é
um evento totalmente subjetivo.
Aqui no Brasil, tem quem chame determinada tonalidade
de verde piscina e outro de azul piscina. Quem chama de
verde enxerga aquilo como verde, quem chama de azul,
enxerga como azul, embora seja a mesma cor.
A sua percepção depende de
atributos culturais, subjetivos, de
treinamento. Quem lida muito
com cor, como um arquiteto, um
designer, consegue discriminar
muito mais cores do que
pessoas comuns.
Ninguém podia ver a cor azul até os tempos
modernos.

As línguas antigas não têm uma palavra para o azul –


nem grego, nem chinês, nem japonês, nem hebraico.
E sem uma palavra para a cor, não há evidências de
que esses povos antigos sequer “viam” o azul.

A percepção de cores tem a


ver com a história, com a
memória, com o
aprendizado.
Em estudos das sagas islandesas, o Alcorão, histórias
antigas chinesas e uma antiga versão da Bíblia Hebraica
também não há menção da cor azul.

“Esses hinos, de mais de dez mil linhas, estão repletos de


descrições dos céus”. Os textos citavam o sol e a vermelhidão da
aurora, o dia e a noite, nuvens e relâmpagos, ar e éter… “Mas há
uma coisa que ninguém nunca iria aprender com essas músicas
antigas, que o céu é azul”.
A invenção das cores

Cada língua teve primeiro uma palavra para o


preto e para o branco, ou a escuridão e a luz.
A próxima palavra para uma cor – em todas
as línguas estudadas em todo o mundo – foi
o vermelho, a cor do sangue e do vinho.
Depois do vermelho, historicamente, aparece
o amarelo, e mais tarde o verde (embora em
poucas línguas, o verde tenha vindo primeiro
que o amarelo). A última das cores a aparecer
em todas as línguas é o azul.
PARA SABER MAIS...

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