Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
o Ensino I
2019
Copyright © UNIASSELVI 2019
Elaboração:
Prof. Robson Lourenço Cavalcante
C376f
ISBN 978-85-515-0252-5
Impresso por:
Apresentação
Prezado acadêmico! Bem-vindo ao nosso curso de FÍSICA
EXPERIMENTAL PARA O ENSINO I. Neste livro, você será desafiado a ter
uma postura que um experimental de qualquer área deve ter. Um estudante
de Física Experimental precisa estar disposto a superar as dificuldades
encontradas quando realiza um experimento, pois nem sempre ele funciona
logo na primeira tentativa, levando-o a refazê-lo diversas vezes. Por isso, ser
um bom físico experimental é bastante desafiador.
III
NOTA
O conteúdo continua na íntegra, mas a estrutura interna foi aperfeiçoada com nova
diagramação no texto, aproveitando ao máximo o espaço da página, o que também
contribui para diminuir a extração de árvores para produção de folhas de papel, por exemplo.
Eu mesmo, UNI, ganhei um novo layout, você me verá frequentemente e surgirei para
apresentar dicas de vídeos e outras fontes de conhecimento que complementam o assunto
em questão.
Todos esses ajustes foram pensados a partir de relatos que recebemos nas pesquisas
institucionais sobre os materiais impressos, para que você, nossa maior prioridade, possa
continuar seus estudos com um material de qualidade.
Bons estudos!
UNI
IV
V
VI
Sumário
UNIDADE 1 – FÍSICA EXPERIMENTAL PARA O ENSINO.......................................................... 1
VII
TÓPICO 3 – CINEMÁTICA E DINÂMICA DE ROTAÇÕES. EQUILÍBRIO
DE CORPOS RÍGIDOS.................................................................................................. 45
1 INTRODUÇÃO.................................................................................................................................... 45
2 EXPERIMENTO: EQUILÍBRIO DOS CORPOS RÍGIDOS......................................................... 45
2.1 PARTE TEÓRICA .......................................................................................................................... 46
2.2 PARTE EXPERIMENTAL.............................................................................................................. 49
2.3 QUESTIONÁRIO............................................................................................................................ 53
3 EXPERIMENTO: MÁQUINA DE ATWOOD................................................................................. 53
3.1 PARTE TEÓRICA .......................................................................................................................... 53
3.2 PARTE EXPERIMENTAL.............................................................................................................. 55
3.2 QUESTIONÁRIO............................................................................................................................ 58
RESUMO DO TÓPICO 3...................................................................................................................... 59
AUTOATIVIDADE................................................................................................................................ 60
TÓPICO 1 – OSCILAÇÕES.................................................................................................................. 63
1 INTRODUÇÃO.................................................................................................................................... 63
2 EXPERIMENTO: PÊNDULO SIMPLES.......................................................................................... 64
2.1 PARTE TEÓRICA............................................................................................................................ 64
2.2 PARTE EXPERIMENTAL.............................................................................................................. 65
2.3 QUESTIONÁRIO............................................................................................................................ 68
3 EXPERIMENTO: PÊNDULO FÍSICO.............................................................................................. 68
3.1 PARTE TEÓRICA............................................................................................................................ 69
3.2 PARTE EXPERIMENTAL.............................................................................................................. 70
3.3 QUESTIONÁRIO............................................................................................................................ 73
4 EXPERIMENTO: CONSTANTE ELÁSTICA DE MOLAS........................................................... 73
4.1 PARTE TEÓRICA............................................................................................................................ 73
4.2 PARTE EXPERIMENTAL.............................................................................................................. 75
4.3 QUESTIONÁRIO............................................................................................................................ 79
RESUMO DO TÓPICO 1...................................................................................................................... 80
AUTOATIVIDADE................................................................................................................................ 81
VIII
TÓPICO 3 – TERMOMETRIA E DILATAÇÃO TÉRMICA........................................................... 103
1 INTRODUÇÃO.................................................................................................................................... 103
2 EXPERIMENTO: CONSTRUÇÃO DE UM TERMOSCÓPIO E TERMÔMETRO................. 103
2.1 PARTE TEÓRICA............................................................................................................................ 103
2.2 PARTE EXPERIMENTAL.............................................................................................................. 104
2.3 QUESTIONÁRIO............................................................................................................................ 108
3 EXPERIMENTO: DILATAÇÃO ....................................................................................................... 108
3.1 PARTE TEÓRICA............................................................................................................................ 108
3.2 PARTE EXPERIMENTAL.............................................................................................................. 109
3.3 QUESTIONÁRIO............................................................................................................................ 114
RESUMO DO TÓPICO 3...................................................................................................................... 115
AUTOATIVIDADE................................................................................................................................ 116
IX
4.2 PARTE EXPERIMENTAL.............................................................................................................. 148
4.3 QUESTIONÁRIO............................................................................................................................ 149
RESUMO DO TÓPICO 2...................................................................................................................... 150
AUTOATIVIDADE................................................................................................................................ 151
REFERÊNCIAS........................................................................................................................................ 167
X
UNIDADE 1
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir desta unidade, você será capaz de:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em três tópicos. No final de cada um deles, você
encontrará atividades visando à compreensão dos conteúdos apresentados.
1
2
UNIDADE 1
TÓPICO 1
1 INTRODUÇÃO
Caro acadêmico! Você já parou para pensar por que estudar Física? Por que
é extremamente importante compreender bem os conceitos estudados na teoria?
Por que muitos acham que a Física é uma disciplina muito complicada? Reflita!
3
UNIDADE 1 | FÍSICA EXPERIMENTAL PARA O ENSINO
4
TÓPICO 1 | INSTRUMENTOS DE MEDIDA; MOVIMENTO EM UMA E DUAS DIMENSÕES; DINÂMICA DA PARTÍCULA
FONTE: O autor
FONTE: O autor
5
UNIDADE 1 | FÍSICA EXPERIMENTAL PARA O ENSINO
O que
você
acha?
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
FONTE: O autor
Ao mensurar o valor da base com esta régua, podemos dizer que a medida
vale 5,5 cm ou 5,6 cm. Neste caso, agora temos dúvidas na primeira casa decimal
(destacados em vermelho) para definir o valor mais exato. Desta forma, dizemos
que a base tem dois algarismos significativos. A mesma interpretação teríamos se
fôssemos medir a altura com a régua centimetrada.
6
TÓPICO 1 | INSTRUMENTOS DE MEDIDA; MOVIMENTO EM UMA E DUAS DIMENSÕES; DINÂMICA DA PARTÍCULA
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
FONTE: O autor
FONTE: O autor
7
UNIDADE 1 | FÍSICA EXPERIMENTAL PARA O ENSINO
Régua centimetrada
Régua milimetrada
FONTE: O autor
D2
V
4
FONTE: O autor
8
TÓPICO 1 | INSTRUMENTOS DE MEDIDA; MOVIMENTO EM UMA E DUAS DIMENSÕES; DINÂMICA DA PARTÍCULA
FONTE: O autor
FONTE: O autor
9
UNIDADE 1 | FÍSICA EXPERIMENTAL PARA O ENSINO
Régua centimetrada
Régua milimetrada
FONTE: O autor
2.3 QUESTIONÁRIO
1 - Com as réguas trabalhadas no experimento, qual delas apresenta uma melhor
precisão? Justifique.
a) L = ______________________________
0 1 2 3 4
b) L = ______________________________
0 1 2 3 4
c) L = ______________________________ cm
0 1 2 3 4
10
TÓPICO 1 | INSTRUMENTOS DE MEDIDA; MOVIMENTO EM UMA E DUAS DIMENSÕES; DINÂMICA DA PARTÍCULA
d) L = ______________________________ cm
0 1 2 3 4
e) L = ______________________________ mm
f) L = ______________________________ mm
g) L = ______________________________ mm
h) L = ______________________________ mm
11
UNIDADE 1 | FÍSICA EXPERIMENTAL PARA O ENSINO
12
TÓPICO 1 | INSTRUMENTOS DE MEDIDA; MOVIMENTO EM UMA E DUAS DIMENSÕES; DINÂMICA DA PARTÍCULA
5. Cursor 12. Impulsor
FONTE: O autor
FONTE: O autor
13
UNIDADE 1 | FÍSICA EXPERIMENTAL PARA O ENSINO
PASSOS
2- Fazer a divisão da menor divisão da escala fixa pelo valor obtido no passo 1.
a) Vemos que o zero do nônio está após o primeiro traço da escala fixa, obtendo
assim o valor inteiro 1,00 mm. Após essa medida, percorremos a escala do
nônio e verificamos que o traço correspondente ao número 3 é o primeiro que
está alinhado com o traço da escala fixa. Desta maneira, este valor é a primeira
parte decimal da medida e a medida se apresentará da seguinte forma:
FONTE: O autor
b) Vemos que o zero do nônio está alinhado com o quarto traço da escala fixa,
obtendo assim, o valor inteiro 4,00 mm. Após essa medida, percorremos a escala
do nônio e verificamos que o traço que está entre os números 9 e 10 é o primeiro
que está alinhado com o traço da escala fixa. Desta maneira, este valor é a primeira
parte decimal da medida e a medida se apresentará da seguinte forma:
14
TÓPICO 1 | INSTRUMENTOS DE MEDIDA; MOVIMENTO EM UMA E DUAS DIMENSÕES; DINÂMICA DA PARTÍCULA
FONTE: O autor
c) Nesse caso, o zero do nônio se encontra um pouco depois do valor inteiro 84,00
mm. Agora vemos que no nônio o traço que se alinha com a escala fixa se
encontra após o número 5 e, assim, ficaremos com 0,55m.
FONTE: O autor
- Paquímetro
- Corpo de prova (cilindro)
- Calculadora
15
UNIDADE 1 | FÍSICA EXPERIMENTAL PARA O ENSINO
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
FONTE: O autor
FONTE: O autor
16
TÓPICO 1 | INSTRUMENTOS DE MEDIDA; MOVIMENTO EM UMA E DUAS DIMENSÕES; DINÂMICA DA PARTÍCULA
FONTE: O autor
D2
V
4
3.3 QUESTIONÁRIO
1- Qual é a menor fração em milímetros apresentada no paquímetro usado neste
experimento?
3- Quais são as diferenças entre as medidas obtidas com uma régua milimetrada
e o paquímetro?
17
UNIDADE 1 | FÍSICA EXPERIMENTAL PARA O ENSINO
h
P
x
FONTE: O autor
Supomos um objeto em queda livre (v0= 0), que cai de uma altura h para o
referencial da Figura 16. O espaço percorrido e a velocidade adquirida pela esfera
no instante t é
gt 2
h= h = (equação horária da altura)
2
v = gt (equação horária da velocidade)
18
TÓPICO 1 | INSTRUMENTOS DE MEDIDA; MOVIMENTO EM UMA E DUAS DIMENSÕES; DINÂMICA DA PARTÍCULA
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
3- Deixe o objeto cair da altura h0, e anote no quadro o 1º valor do tempo de queda
t1 registrado pelo cronômetro. Deixe cair o objeto mais duas vezes da mesma
altura, e anote os valores dos tempos t2 e t3. Coloque os valores no quadro a
seguir.
Altura (cm) t1 t2 t3 t2 t2
Objeto 1: ______________________________________________________________
FONTE: O autor
Altura (cm) t1 t2 t3 t2 t2
Objeto 2: ______________________________________________________________
FONTE: O autor
19
UNIDADE 1 | FÍSICA EXPERIMENTAL PARA O ENSINO
4.3 QUESTIONÁRIO
1- Com os resultados dos tempos, calcule os valores médios do tempo ( t )2 para
cada altura, e escreva-os no quadro.
2
4- Faça no computador e no papel milimetrado o gráfico H em função de t .
2
5- Usando a coluna de H e t para cada quadro, encontre a equação da melhor
reta obtida pela Regressão linear (y = mx + n) e construa o gráfico no papel
milimetrado para os dois objetos usados no experimento.
gexp
gexp 1 ____________________
= m= gexp 2 ____________________
2
g exp − g
E% = ⋅100% = ...............% OBJETO 1
g
g exp − g
E% = ⋅100% = ...............% OBJETO 2
g
8- Ao estudar o movimento de queda livre neste experimento, o que você pode
concluir com os resultados encontrados para a aceleração da gravidade?
20
TÓPICO 1 | INSTRUMENTOS DE MEDIDA; MOVIMENTO EM UMA E DUAS DIMENSÕES; DINÂMICA DA PARTÍCULA
11- O tempo de queda livre para cada objeto varia em função das suas massas?
Justifique.
v0 v
V(t) = V0 + at
21
UNIDADE 1 | FÍSICA EXPERIMENTAL PARA O ENSINO
at 2
E a posição ocupada pelo anel é dada por x( t ) x0 v0 t
2
Onde x0 é a posição inicial, v0 é a velocidade inicial e a é a aceleração.
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
FONTE: O autor
2- Pegue o óleo e passe-o no fio de náilon para que o mesmo possa oferecer pouca
resistência quando o anel deslizar sobre ele. OBS.: Procure sempre deixar o
ambiente limpo.
22
TÓPICO 1 | INSTRUMENTOS DE MEDIDA; MOVIMENTO EM UMA E DUAS DIMENSÕES; DINÂMICA DA PARTÍCULA
5.3 QUESTIONÁRIO
1- Registre os tempos obtidos em cada medida e o respectivo tempo médio no
quadro abaixo.
FONTE: O autor
at 2
x( t ) x0 v0 t
2
a1 a2 a3 a4
amédia
4
V(t) = V0 + at
23
UNIDADE 1 | FÍSICA EXPERIMENTAL PARA O ENSINO
10- Como você explicaria o movimento de descida do anel? Era mesmo para
ele descer?
11- Se o movimento do anel ao descer pela corda é com aceleração constante, por
que foram encontrados valores diferentes para cada medida?
24
TÓPICO 1 | INSTRUMENTOS DE MEDIDA; MOVIMENTO EM UMA E DUAS DIMENSÕES; DINÂMICA DA PARTÍCULA
gt 2
H=
2
vy = gt
x
vx =
t
• Régua milimetrada
• Tripé
• Esfera metálica
• Papel carbono: usado para medir o alcance da esfera, marcando os pontos de
onde ela bate
• Papel seda ou papel ofício: usado para marcar o ponto onde a esfera bate na
bancada
• Fita adesiva: utilizada para fixar a folha de ofício na mesa.
25
UNIDADE 1 | FÍSICA EXPERIMENTAL PARA O ENSINO
FONTE: O autor
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
3- Sob a linha AB fixe uma folha de papel branco na mesa onde será registrado o
ponto em que o projétil a tocará.
4 - Sobre a folha em branco fixe uma folha de papel carbono.
5 - Com a trena ou régua, meça a altura h do pé da rampa (plataforma de
lançamento) até a mesa.
6 - Verifique se o tripé está nivelado usando um nivelador para garantir que o
lançamento seja horizontal (componente y da velocidade nula).
7 - Posicione a esfera no ponto de onde partirá (fornecido pelo professor) e a solte.
Registre quatro medidas de tempo para essa altura h obtendo uma média e o
alcance x para cada instante medido (depois tire uma média xm também).
6.3 QUESTIONÁRIO
1- Escreva as expressões matemáticas para o lançamento horizontal.
FONTE: O autor
5- Com o alcance médio e o tempo médio obtido para cada altura, encontre a
velocidade horizontal de lançamento, com a sua respectiva incerteza, para
cada altura usada no experimento.
27
RESUMO DO TÓPICO 1
Neste tópico, você aprendeu a:
28
AUTOATIVIDADE
a) ( ) 10,96 mm.
b) ( ) 5,9 mm.
c) ( ) 8 mm.
d) ( ) 2,9663 mm.
e) ( ) 4,9 mm.
Latitude g (m/s2)
0 9,78030
10 9,78186
20 9,78634
30 9,79321
40 9,80166
50 9,81066
60 9,81914
70 9,82606
80 9,83058
90 9,83216
29
A partir do exposto acerca do movimento de queda livre, avalie as
afirmações a seguir, assinalando a alternativa CORRETA:
30
UNIDADE 1
TÓPICO 2
1 INTRODUÇÃO
Energia é um termo muito utilizado pelas pessoas. Necessitamos de
energia para poder sobreviver, realizar alguma atividade etc. Mas você sabe o
que é energia?
31
UNIDADE 1 | FÍSICA EXPERIMENTAL PARA O ENSINO
mV 2
Ec =
2
32
TÓPICO 2 | CONSERVAÇÃO DE ENERGIA; MOMENTO LINEAR (COLISÕES)
mantido a 1/2 metro acima de uma mesa e a mesa estiver a 1 metro acima do chão,
a energia potencial do objeto tem um valor relativo ao topo da mesa e um valor
maior em relação ao chão.
Epot = mgt
h
P
x
FONTE: O autor
- 1 carrinho
- 1 rampa
- Balança
- Cronômetro
- Régua milimetrada
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
33
UNIDADE 1 | FÍSICA EXPERIMENTAL PARA O ENSINO
FONTE: O autor
2.3 QUESTIONÁRIO
1- Registre as alturas e os respectivos tempos obtidos no quadro a seguir.
FONTE: O autor
34
TÓPICO 2 | CONSERVAÇÃO DE ENERGIA; MOMENTO LINEAR (COLISÕES)
FONTE: O autor
FONTE: O autor
36
TÓPICO 2 | CONSERVAÇÃO DE ENERGIA; MOMENTO LINEAR (COLISÕES)
FONTE: O autor
Pantes = Pdepois
que é:
m1 v1 + m 2 v 2 = m1 v1′ + m 2 v 2′
Supondo que as massas são iguais e a esfera 2 em repouso imediatamente
antes da colisão temos:
v1 = v’1 + v’2
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
37
UNIDADE 1 | FÍSICA EXPERIMENTAL PARA O ENSINO
FONTE: O autor
FONTE: O autor
3- Meça a altura h1 que as esferas terão em relação à base quando elas estiverem
na posição A.
38
TÓPICO 2 | CONSERVAÇÃO DE ENERGIA; MOMENTO LINEAR (COLISÕES)
FONTE: O autor
FONTE: O autor
39
UNIDADE 1 | FÍSICA EXPERIMENTAL PARA O ENSINO
3.3 QUESTIONÁRIO
1- Registre as alturas obtidas pela esfera 1 no quadro a seguir.
FONTE: O autor
FONTE: O autor
4- Após a colisão, registre no quadro a seguir para cada medida, a altura atingida
pela esfera 2.
40
TÓPICO 2 | CONSERVAÇÃO DE ENERGIA; MOMENTO LINEAR (COLISÕES)
5- Com o resultado obtido no item 4, o que você pode afirmar em relação ao tipo
de colisão sofrida pelas esferas?
FONTE: O autor
41
RESUMO DO TÓPICO 2
Neste tópico, você aprendeu a:
42
AUTOATIVIDADE
2 Dentre muitas leis de conservação na natureza, uma das leis mais poderosas
da física é a lei da conservação do momento linear. Esta lei é definida da
seguinte forma: “Para uma colisão que ocorre entre o objeto 1 e o objeto 2
em um sistema isolado, o momento linear total dos dois objetos antes da
colisão é igual ao momento linear total dos dois objetos após a colisão. Ou
seja, o momento linear perdido pelo objeto 1 é igual ao momento linear
ganho pelo objeto 2.” Esta definição nos diz que o momento total de uma
coleção de objetos (um sistema) é conservado – isto é, a quantidade total
de momento é um valor constante ou imutável. Numa colisão temos três
classificações: perfeitamente elástica, parcialmente elástica e a inelástica.
Para estas classificações, quais das alternativas abaixo se referem à colisão
perfeitamente elástica?
43
a) ( ) O momento linear total do sistema de dois objetos livre de forças
externas sempre muda.
b) ( ) A soma das energias cinéticas antes e após a colisão é a mesma.
c) ( ) Não há mudança nas velocidades de cada objeto após a colisão.
d) ( ) Os objetos ficam juntos após a colisão.
e) ( ) O momento linear não se conserva.
44
UNIDADE 1
TÓPICO 3
1 INTRODUÇÃO
Caro estudante! Você acaba de chegar a uma das etapas importantes desta
unidade, em que estudará a rotação de um corpo em torno de um eixo.
Ao estudar este tema você será capaz de entender as leis de Newton, que
são aplicadas nestas situações, pois dão a compreensão de como as forças atuam
nestas estruturas. Essas forças criam torques, que nos dizem como as forças
afetam o equilíbrio e a taxa de rotação de um objeto.
- estudar as condições que devem ser satisfeitas para que um objeto rígido esteja
em equilíbrio total.
45
UNIDADE 1 | FÍSICA EXPERIMENTAL PARA O ENSINO
Em módulo teremos
M = rFsen (θ )
Onde:
r é a distância do ponto de aplicação da força até o eixo de rotação;
θ é a inclinação entre o vetor força F e o vetor posição;
F é a força aplicada.
FIGURA 27 - UMA FORÇA F SENDO APLICADA EM UM CORPO RÍGIDO PARA
COLOCÁ-LO EM ROTAÇÃO
FONTE: O autor
46
TÓPICO 3 | CINEMÁTICA E DINÂMICA DE ROTAÇÕES. EQUILÍBRIO DE CORPOS RÍGIDOS
Quando várias forças são aplicadas em um corpo, cada uma delas terá
o seu respectivo momento, e o momento resultante será a soma vetorial do
momento de cada força.
Por convenção, quando uma força tende a girar o objeto no sentido anti-
horário, atribuímos um sinal positivo (+) ao seu momento.
FIGURA 28 - UMA FORÇA F SENDO APLICADA EM UM CORPO RÍGIDO: ROTAÇÃO
ANTI-HORÁRIO
FONTE: O autor
FIGURA 29 - UMA FORÇA F SENDO APLICADA EM UM CORPO RÍGIDO: ROTAÇÃO HORÁRIO
FONTE: O autor
47
UNIDADE 1 | FÍSICA EXPERIMENTAL PARA O ENSINO
F R
0
∑ F = 0; ∑ F = 0 e ∑ F = 0
x y z
∑M R
=0
FONTE: O autor
F 1 . x1 - F 2 . x2 = 0 ⇒ F1 . x1 = F2 . x2
48
TÓPICO 3 | CINEMÁTICA E DINÂMICA DE ROTAÇÕES. EQUILÍBRIO DE CORPOS RÍGIDOS
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
Parte A
FONTE: O autor
49
UNIDADE 1 | FÍSICA EXPERIMENTAL PARA O ENSINO
FONTE: O autor
5- Agora mude a posição do gancho 1 para ficar mais distante do eixo de rotação
e coloque apenas uma massa nele e verifique o que acontece.
FONTE: O autor
50
TÓPICO 3 | CINEMÁTICA E DINÂMICA DE ROTAÇÕES. EQUILÍBRIO DE CORPOS RÍGIDOS
Parte B
Determinação do braço de alavanca
FONTE: O autor
FONTE: O autor
51
UNIDADE 1 | FÍSICA EXPERIMENTAL PARA O ENSINO
FONTE: O autor
FONTE: O autor
52
TÓPICO 3 | CINEMÁTICA E DINÂMICA DE ROTAÇÕES. EQUILÍBRIO DE CORPOS RÍGIDOS
5- Mude o gancho 2 para uma posição qualquer do lado direito da barra para ver
o que acontece.
6- Com o gancho 2 do item 5, encontre uma nova posição para que a barra fique
em equilíbrio. Esta nova posição será o novo braço de alavanca do gancho 2.
(OBS.: Lembrando que aqui o gancho 2 deve estar com mais de uma massa).
2.3 QUESTIONÁRIO
1- Como você definiria um corpo rígido?
2- Quando um corpo extenso está sujeito à ação de forças de resultante não nula,
o que poderá acontecer com ele?
53
UNIDADE 1 | FÍSICA EXPERIMENTAL PARA O ENSINO
a T1 T2
T1
a
m1 T2
m2
m1g
h
m2g
FONTE: O autor
R
= la
T1 . R - T2 . R = la
54
TÓPICO 3 | CINEMÁTICA E DINÂMICA DE ROTAÇÕES. EQUILÍBRIO DE CORPOS RÍGIDOS
a
(3)
T1 - T2 = I
R2
Unindo as equações (1), (2) e (3) teremos que a aceleração será dada por
a
m 1
m2 g
(4)
m1 m2 RI2
at 2 (5)
h=
2
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
55
UNIDADE 1 | FÍSICA EXPERIMENTAL PARA O ENSINO
a
m1
h m2
FONTE: O autor
56
TÓPICO 3 | CINEMÁTICA E DINÂMICA DE ROTAÇÕES. EQUILÍBRIO DE CORPOS RÍGIDOS
4- Com o tempo médio obtido para cada medida, calcule a aceleração dos blocos
usando a equação 5 e preencha o quadro a seguir.
FONTE: O autor
57
UNIDADE 1 | FÍSICA EXPERIMENTAL PARA O ENSINO
m1 m2 g
I R2 m1 m2
a
FONTE: O autor
MR 2
I=
2
I - I
Errorelativo = x 100%=____________________________
I
3.2 QUESTIONÁRIO
1- Por que dizemos que não pode haver deslizamento do fio na polia?
3- Se você fizesse este experimento com outra polia de raio diferente, o que
aconteceria com a aceleração?
58
RESUMO DO TÓPICO 3
Neste tópico, você aprendeu a:
• Calcular o momento de inércia de uma polia pela segunda Lei de Newton para
a rotação.
59
AUTOATIVIDADE
a) ( ) A aceleração aumentará.
b) ( ) A aceleração diminuirá.
c) ( ) A aceleração não será alterada.
d) ( ) A aceleração se duplicará.
e) ( ) A aceleração será nula.
60
UNIDADE 2
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir desta unidade, você será capaz de:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em três tópicos. No final de cada um deles, você
encontrará atividades visando à compreensão dos conteúdos apresentados.
TÓPICO 1 – OSCILAÇÕES
61
62
UNIDADE 2
TÓPICO 1
OSCILAÇÕES
1 INTRODUÇÃO
Olá, caro acadêmico, como foi o trabalho com a Unidade 1? Esperamos
que tenha gostado e aumentado mais ainda o seu desejo de colocar o conteúdo
aprendido em prática.
63
UNIDADE 2 | FÍSICA EXPERIMENTAL PARA O ENSINO
FIGURA 1 - (A) PÊNDULO SIMPLES NA SUA POSIÇÃO DE EQUILÍBRIO; (B) MASSA M OSCILANDO
ENTRE AS POSIÇÕES A E B
FONTE: O autor
64
TÓPICO 1 | OSCILAÇÕES
- 1 Barbante
- 2 massas de 50 g
- Suportes
- Régua
- 1 Cronômetro
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
FONTE: O autor
65
UNIDADE 2 | FÍSICA EXPERIMENTAL PARA O ENSINO
FONTE: O autor
OBS.: Uma oscilação ocorre quando o pêndulo sai da posição A, vai para
a posição B e retorna para a posição A.
Massa (kg)
tmédio(s) 15 voltas
Período T (s)
Comprimento L (m)
FONTE: O autor
66
TÓPICO 1 | OSCILAÇÕES
1 1,00
2 1,10
3 1,20
4 1,30
5 1,40
FONTE: O autor
1 1,00 g1=
2 1,10 g2=
3 1,20 g3=
4 1,30 g4=
5 1,40 g5=
FONTE: O autor
g1 + g 2 + g 3 + g 4 + g 5 _________________ m/s2
g= =
5
8- Com os dados do comprimento L e do período T para cada medida, construa
uma tabela com as variáveis L e T2 e faça o gráfico, no papel milimetrado, de T2
versus L.
67
UNIDADE 2 | FÍSICA EXPERIMENTAL PARA O ENSINO
4π 2
g graf =
b
g-g
Errorelativo 1 = x 100=______________________
g
g graf -g
Erroreelativo 1 = x 100=______________________
g
2.3 QUESTIONÁRIO
1- O que aconteceria com o período de um pêndulo simples se o mesmo fosse
levado à Lua e lá colocado a oscilar? Justifique.
3- Por que foi necessário fazer o registro de muitas voltas para obter o período T
do pêndulo simples?
68
TÓPICO 1 | OSCILAÇÕES
FONTE: O autor
= - mgdsen ( )
69
UNIDADE 2 | FÍSICA EXPERIMENTAL PARA O ENSINO
O sinal negativo indica que é um momento que faz com que o corpo volte
para a sua posição de equilíbrio, isto é, atuando na direção oposta às variações
angulares. Este momento pode ser relacionado por meio da equação fundamental
da dinâmica de rotação com a aceleração angular α do pêndulo e seu momento
de inércia I em relação ao ponto de suspensão. Em forma escalar a equação que
os relaciona é:
τ = la
mgd
ω=
l
que nos leva à seguinte equação do período de oscilação que será utilizada
neste experimento para determinarmos o momento de inércia da barra.
I
T = 2π
mgd
- 1 barra de madeira
- 1 régua milimetrada
- 1 cronômetro
- Lápis
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
1- Pegue uma barra de madeira e faça três furos igualmente espaçados, conforme
a figura a seguir, registrando o comprimento dAB, dBC e L.
FONTE: O autor
70
TÓPICO 1 | OSCILAÇÕES
FONTE: O autor
71
UNIDADE 2 | FÍSICA EXPERIMENTAL PARA O ENSINO
FONTE: O autor
FONTE: O autor
mL2
I A, = 2
+ mdAC = _____________________
12
mL2
I B, = 2
+ mdBC = _____________________
12
72
TÓPICO 1 | OSCILAÇÕES
lA - lA,
Errorelativo 1 = x 100% = ______________________ furo A
lA,
lB - lB,
Errorelativo 2 = x 100% = ______________________ furo B
lB,
3.3 QUESTIONÁRIO
1- Como você define a grandeza física momento de inércia?
73
UNIDADE 2 | FÍSICA EXPERIMENTAL PARA O ENSINO
P = Felástica
X0
X
FONTE: O autor
74
TÓPICO 1 | OSCILAÇÕES
Deformação x
K Efetivo
K1 K 2
paralelo
Molas em série
K1 . K 2
K Efetivo
=
série K1 + K 2
FONTE: O autor
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
75
UNIDADE 2 | FÍSICA EXPERIMENTAL PARA O ENSINO
X0
FONTE: O autor
FONTE: O autor
mg
k=
x
76
TÓPICO 1 | OSCILAÇÕES
k1 + k2 + k3 + k4 + k5
k1 = = ___________________
5
k +k +k +k +k
k2 = 1 2 3 4 5 = ___________________
5
7- De posse dos valores das constantes elásticas de cada mola, vamos agora associá-
las em série e paralelo conforme a figura 11. (UTILIZE AS MESMAS MOLAS)
FONTE: O autor
77
UNIDADE 2 | FÍSICA EXPERIMENTAL PARA O ENSINO
FONTE: O autor
FONTE: O autor
k1 + k2 + k3 + k4 + k5
k efetivo série = = ________________
5
Experimental
k1 + k2 + k3 + k4 + k5
k efetivo paralelo = = ________________
5
Experimental
78
TÓPICO 1 | OSCILAÇÕES
k .k
k efetivo =k1 .1 k2 2 = ________________
Molas em série k efetivo = k1 + k2= ________________
k1 + k2
série
série
11- Calcule o erro relativo para as constantes elásticas efetivas em série e paralelo
usando a equação a seguir.
k efetivo série
- K Efetivo sério
Experimentaal
Errorelativo1 = x100% = ____________________(mola 1)
K Efetivo
série
4.3 QUESTIONÁRIO
1- Segundo o conhecimento que você adquiriu neste experimento, como definiria
a constante elástica da mola?
4- Você acha que a Lei de Hooke deveria ser sempre seguida, não importando
quão longo seja o estiramento da mola?
79
RESUMO DO TÓPICO 1
Neste tópico, você aprendeu a:
80
AUTOATIVIDADE
81
82
UNIDADE 2 TÓPICO 2
1 INTRODUÇÃO
Neste tópico, você terá a oportunidade de entender na prática como se
comportam os fluidos em equilíbrio e as leis que podemos usar nestas situações,
tais como a Lei de Steven. Você poderá também encontrar a densidade de um
líquido mediante a obtenção da força que é aplicada em um corpo quando está
submerso nele, chamada de empuxo. Todos estes tópicos estão relacionados à
estática dos fluidos.
1 Pa = 1 N/m2
Uma superfície sólida pode exercer pressão, mas os fluidos (isto é, líquidos
ou gases) também podem exercer pressão sobre outros corpos. Para entender isso,
imagine-se submergido em alguma profundidade na água. A água acima de você
estaria empurrando-o para baixo por causa da força da gravidade e, portanto,
estaria exercendo pressão sobre você. Se você for mais fundo, haverá mais água
acima de você, então o peso e a pressão da água também aumentariam. Ou seja, o
líquido exerce força em todas as partes de um corpo imerso nele.
FONTE: O autor
Mas você pode pensar que somente o peso dos líquidos pode exercer
pressão, mas também o peso dos gases. Por exemplo, o peso do ar em nossa
atmosfera é substancial. A pressão exercida sobre o seu corpo pelo peso da
atmosfera é muito grande. O motivo pela qual você não percebe isso é porque
a pressão atmosférica está sempre lá. Nós só notamos uma mudança na pressão
acima ou abaixo da pressão atmosférica normal quando estamos em locais onde
há uma pressão diferente à pressão atmosférica.
Existe uma lei que nos permite encontrar a pressão em pontos dentro de
um fluido em equilíbrio e é chamada de Lei de Stevin, dada por
p2 - p1 = pgh
84
TÓPICO 2 | ESTÁTICA E DINÂMICA DE FLUIDOS
FONTE: O autor
p2 = patm + pgh
- Balão
- Régua
- Mangueira transparente
- Água
- Suportes
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
85
UNIDADE 2 | FÍSICA EXPERIMENTAL PARA O ENSINO
FIGURA 14 - TUBO EM U
FONTE: O autor
2- Coloque água dentro da mangueira e faça marcação dos níveis de água nos
dois lados.
FONTE: O autor
86
TÓPICO 2 | ESTÁTICA E DINÂMICA DE FLUIDOS
FONTE: O autor
6- Coloque água dentro da mangueira e faça marcação dos níveis de água nos
dois lados, conforme o procedimento 2.
7- No lado A da mangueira, coloque óleo de cozinha até ficar com uma altura de h
= 2 cm em relação ao nível onde água e óleo não se misturam e meça a altura H.
87
UNIDADE 2 | FÍSICA EXPERIMENTAL PARA O ENSINO
FONTE: O autor
ρ
11- Com os resultados anteriores, determine a densidade do óleo usado no
3
experimento usando a equação abaixo. Use ρ água = 1g/cm
2.3 QUESTIONÁRIO
1- Como você definiria a pressão atmosférica?
3 EXPERIMENTO: EMPUXO
OBJETIVO
88
TÓPICO 2 | ESTÁTICA E DINÂMICA DE FLUIDOS
FONTE: O autor
89
UNIDADE 2 | FÍSICA EXPERIMENTAL PARA O ENSINO
E = dgVimerso
- Dinamômetro
- Haste
- Tripé
- Painel de forças
- Linha
- Béquer
- Régua
- Balança
- Líquido: _____________________________
PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS
1ª parte
90
TÓPICO 2 | ESTÁTICA E DINÂMICA DE FLUIDOS
FIGURA 19 - DINAMÔMETRO
FONTE: O autor
FONTE: O autor
91
UNIDADE 2 | FÍSICA EXPERIMENTAL PARA O ENSINO
E = _________________ (N)
V = _________________ (m3)
OBS.: Como padrão, use a densidade da água o valor tabelado de 1000 kg/m3.
Erro absoluto
Erro relativo = × 100%
Valor padrão
6- Construa uma tabela com todas as medidas e erros para cada líquido usado no
experimento.
3.3 QUESTIONÁRIO
1- Os valores do empuxo são diferentes para cada caso? Por quê?
92
TÓPICO 2 | ESTÁTICA E DINÂMICA DE FLUIDOS
FONTE: O autor
- Secador de cabelos
- Suporte com uma haste horizontal
- Fita adesiva
- Folha de papel A4
93
UNIDADE 2 | FÍSICA EXPERIMENTAL PARA O ENSINO
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
FONTE: O autor
FONTE: O autor
94
TÓPICO 2 | ESTÁTICA E DINÂMICA DE FLUIDOS
FONTE: O autor
QUESTIONÁRIO
95
UNIDADE 2 | FÍSICA EXPERIMENTAL PARA O ENSINO
FONTE: O autor
- Régua
- Mangueira transparente
- Água
- Suportes
- Secador de cabelo
96
TÓPICO 2 | ESTÁTICA E DINÂMICA DE FLUIDOS
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
1- Coloque água dentro da mangueira e faça a marcação dos níveis de água nos
dois lados.
FONTE: O autor
FONTE: O autor
97
UNIDADE 2 | FÍSICA EXPERIMENTAL PARA O ENSINO
FONTE: O autor
5 N
Use Patm = 1.10 2
, g = 9,81 m/s 2 , ρ água = 1000kg/m 3
m
v= 2gH
98
TÓPICO 2 | ESTÁTICA E DINÂMICA DE FLUIDOS
QUESTIONÁRIO
2- O que aconteceria na Figura 27 se você trocasse a água por óleo? Você teria a
mesma altura H? Justifique.
99
RESUMO DO TÓPICO 2
Neste tópico, você aprendeu a:
100
AUTOATIVIDADE
101
102
UNIDADE 2 TÓPICO 3
1 INTRODUÇÃO
Chegamos ao último tópico desta unidade. Muito trabalho até aqui, não é?
103
UNIDADE 2 | FÍSICA EXPERIMENTAL PARA O ENSINO
Mãos à obra!
- Régua
- Tubo ou canudo transparente
- Água
- Gelo
104
TÓPICO 3 | TERMOMETRIA E DILATAÇÃO TÉRMICA
- Papelão
- Cola superbonder
- Garrafa
- Termômetro
- Recipiente
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
FONTE: O autor
FONTE: O autor
105
UNIDADE 2 | FÍSICA EXPERIMENTAL PARA O ENSINO
3- Pegue a garrafa de plástico, coloque álcool até ficar quase cheia e adicione um
pouco de corante de qualquer cor.
4- Coloque a tampa com o canudo na garrafa e aperte-a. Ajuste o canudo para
que a extremidade interna fique próximo da base sem encostar, deixando boa
parte do comprimento do canudo fora da garrafa e com isso verifique se o
mesmo está folgado na tampa. Caso fique folgado, coloque ao redor do furo
uma massa de modelar ou supercola (superbonder).
5- Coloque água em um recipiente metálico e, com a chama do queimador de
álcool, aqueça a água por dois minutos.
6- Retire o queimador de álcool e coloque a garrafa dentro do recipiente com
água e verifique o que acontece no canudo.
7- Depois coloque a garrafa dentro de um outro recipiente contendo água fria e
verifique o que acontece no canudo. Se tiver gelo, coloque aos poucos junto
com a água.
1- Com uma régua milimetrada, construa uma escala milimetrada sobre uma
folha de papel.
FONTE: O autor
106
TÓPICO 3 | TERMOMETRIA E DILATAÇÃO TÉRMICA
3- Para que a escala seja criada, pegue um recipiente contendo água e gelo.
FONTE: O autor
y - y1 Tc -Tc1
=
y 2 - y1 Tc2 - Tc1
107
UNIDADE 2 | FÍSICA EXPERIMENTAL PARA O ENSINO
2.3 QUESTIONÁRIO
1- Quais são os princípios do funcionamento de um termômetro?
5- O que você pode fazer para melhorar o termômetro construído neste experimento?
3 EXPERIMENTO: DILATAÇÃO
OBJETIVO
Cada corpo tem seu próprio arranjo molecular e, claro, esse arranjo
depende da força de atração que age entre as moléculas. Assim, aquela molécula
com mais energia cinética fará mais espaço em torno da posição de equilíbrio
do que a molécula com menor energia cinética. Assim, experimentalmente, o
coeficiente de expansão térmica será diferente para cada corpo.
108
TÓPICO 3 | TERMOMETRIA E DILATAÇÃO TÉRMICA
FONTE: O autor
1 L
= .
Lo T
ΔL = LoαΔT
ΔA = AoβΔT
FONTE: O autor
- Régua
- Prendedor ou alicate
- Vela
109
UNIDADE 2 | FÍSICA EXPERIMENTAL PARA O ENSINO
- Suportes
- Termômetro
- Bastão de alumínio
- Queimador a álcool gel
- Folha de papel e alumínio
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
FONTE: O autor
110
TÓPICO 3 | TERMOMETRIA E DILATAÇÃO TÉRMICA
FONTE: O autor
10- Coloque a chave na água durante dois minutos e depois faça o teste novamente
para tentar abrir o cadeado.
Para realizar esta experiência, será necessário papel alumínio, uma folha
de papel muito fina, cola e o queimador de álcool.
FONTE: O autor
111
UNIDADE 2 | FÍSICA EXPERIMENTAL PARA O ENSINO
FONTE: O autor
3- Recorte uma tira de papel com as mesmas dimensões e cole-a sobre uma outra
folha de alumínio.
FONTE: O autor
4- Agora, com esta nova estrutura da lâmina, faça o mesmo procedimento do item
2 deixando a folha de alumínio na parte de baixo em contato com a chama. Em
poucos segundos, a tira será dobrada.
FONTE: O autor
112
TÓPICO 3 | TERMOMETRIA E DILATAÇÃO TÉRMICA
FONTE: O autor
5- Retire a barra, coloque-a sob uma superfície horizontal e, com cuidado para
não se queimar, meça o seu comprimento total L novamente.
L = _____________________
ΔL = L - L0
L
________________x100% = ________________%
L0
113
UNIDADE 2 | FÍSICA EXPERIMENTAL PARA O ENSINO
3.3 QUESTIONÁRIO
1- Quando temos uma dilatação linear, a equação que descreve o comportamento
do comprimento total de uma barra é dada por L = Lo (1 + αΔT). Explique o que
significa cada termo da equação.
2- De acordo com o que foi visto nos experimentos, como você definiria a dilatação
de um corpo?
3- Quando você escolhe dois corpos constituídos por materiais diferentes, eles
possuem coeficientes de dilatação diferentes. Como você explicaria a dilatação
sofrida por um corpo que possui um coeficiente de dilatação linear maior do
que o outro?
114
RESUMO DO TÓPICO 3
Neste tópico, você aprendeu a:
115
AUTOATIVIDADE
116
UNIDADE 3
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir desta unidade, você será capaz de:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em três tópicos. No final de cada um deles, você
encontrará atividades visando à compreensão e aprofundamento dos conte-
údos apresentados.
TÓPICO 1 – CALORIMETRIA
TÓPICO 3 – TERMODINÂMICA
117
118
UNIDADE 3
TÓPICO 1
CALORIMETRIA
1 INTRODUÇÃO
A energia térmica em si não pode ser medida facilmente, mas a mudança
de temperatura causada pelo fluxo de energia térmica entre objetos ou substâncias
pode ser medida. A Calorimetria é a parte da Física que mede a quantidade de
calor trocada entre dois ou mais corpos, pois é um tipo de transferência de energia
que é causada por uma diferença de temperatura e pode alterar a temperatura
que eles possuem.
A experiência nos diz que, se uma barra de metal for aquecida e adicionada
à água, a temperatura da água aumentará. Mas se você pegar metais diferentes
com a mesma massa e aquecê-los à mesma temperatura e adicionados à mesma
quantidade de água à mesma temperatura, será que a temperatura final de cada
mistura será a mesma? Com certeza, não.
Bom trabalho!
119
UNIDADE 3 | FÍSICA EXPERIMENTAL PARA O ENSINO
Este experimento tem o objetivo de mostrar para você o que foi dito. Você
terá um líquido (água) com temperaturas diferentes que serão medidas. Após
essa medida de temperatura elas serão misturadas até que a temperatura da
mistura esteja equilibrada.
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
T1 = ____________
TF = ____________
FONTE: O autor
m
OBS.: Para o cálculo da massa da água use d = , onde d = 1g/mL.
V
2.3 QUESTIONÁRIO
1- Quais são as formas de energia trocadas entre as águas?
121
UNIDADE 3 | FÍSICA EXPERIMENTAL PARA O ENSINO
Q = mcΔT
- 500 mL de água
- Béquer (1000 mL ou volume maior que da água)
- Termômetro
- Bico de Bunsen com suporte e tela de amianto
- Cronômetro
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
FONTE: O autor
122
TÓPICO 1 | CALORIMETRIA
FONTE: O autor
3- Abaixo da tela de aquecimento coloque uma fonte de calor que forneça uma
potência constante. (Você pode usar o bico de Bunsen, conforme Figura 3).
FONTE: O autor
FONTE: O autor
123
UNIDADE 3 | FÍSICA EXPERIMENTAL PARA O ENSINO
FONTE: O autor
Q
6- Sabendo que a potência é dada por P= , a energia recebida pela água é Q =
∆t
PΔt. Sendo Δt = t - t0 (variação do tempo) e t0 = 0s (instante inicial), a equação
do calor absorvido ficará
Q = P. t
FONTE: O autor
124
TÓPICO 1 | CALORIMETRIA
FONTE: O autor
11- Calcule a margem de erro do calor específico experimental (Cexp) que você
encontrou com o valor tabelado para a água, Ctabelado = 1,0 cal/g °C.
Cexp - Ctabelado
Erro = . 100%
Ctabelado
3.3 QUESTIONÁRIO
1- Como você define a palavra calor?
125
UNIDADE 3 | FÍSICA EXPERIMENTAL PARA O ENSINO
onde
126
TÓPICO 1 | CALORIMETRIA
- 500 mL de água
- Béquer (750 mL ou volume maior que da água)
- Termômetro
- Bico de Bunsen com suporte e tela de amianto
- 1 massa de aço e 1 massa de alumínio
- 1 Calorímetro e 1 balança
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
FONTE: O autor
6- Encha a parte interna do calorímetro até a metade com água fria (massa m2).
127
UNIDADE 3 | FÍSICA EXPERIMENTAL PARA O ENSINO
11- Coloque a tampa no calorímetro e agite a água com muita suavidade e registre
a temperatura final de equilíbrio (T3). Não quebre o termômetro enquanto
estiver mexendo.
12- Repita as etapas anteriores com outro metal e anote as informações no quadro
abaixo.
FONTE: O autor
4.3 QUESTIONÁRIO
1- Calcule o calor específico de cada metal usado no experimento.
Cexp - Ctabelado
Erro = . 100%
Ctabelado
128
TÓPICO 1 | CALORIMETRIA
3- Por que devemos agitar a água constantemente para se ter uma melhor precisão
da leitura da temperatura?
4- Por que é importante transferir com rapidez o metal aquecido para dentro do
calorímetro?
Então, como exatamente o calor sai de uma coisa para outra? Isso é
chamado de transferência de calor. O calor pode ser transferido de três maneiras:
condução, convecção e radiação. Condução é como o calor é transferido através
do contato direto com objetos que estão se tocando. Toda vez que dois objetos se
tocam, o objeto mais quente transfere o calor para o objeto mais frio.
129
UNIDADE 3 | FÍSICA EXPERIMENTAL PARA O ENSINO
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
2- Nestes locais coloque cera de vela derretida, prenda as tachinhas e espere secar.
FONTE: O autor
FONTE: O autor
130
TÓPICO 1 | CALORIMETRIA
FONTE: O autor
5.3 QUESTIONÁRIO
1- Como você definiria um bom condutor de calor?
4- Qual deles demorou mais tempo para derreter toda a cera? Justifique.
5- O calor viaja mais rápido ao longo de um fio de cobre mais fino que um mais
grosso?
131
UNIDADE 3 | FÍSICA EXPERIMENTAL PARA O ENSINO
do ar. O ar quente é menos denso que o ar frio e sobe, deixando o ar mais frio
abaixo. À medida que o ar quente sobe, um padrão de movimento de ar é formado,
chamado corrente de convecção. Podemos ver essas correntes de convecção no ar
e na água, conforme a Figura 8.
FONTE: O autor
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
132
TÓPICO 1 | CALORIMETRIA
FONTE: O autor
Parte 2: Convecção no ar
FONTE: O autor
FONTE: O autor
133
UNIDADE 3 | FÍSICA EXPERIMENTAL PARA O ENSINO
3- Com uma régua e um estilete, faça marcações conforme a Figura 12. Não corte
a lata.
FONTE: O autor
4- Com o círculo, recorte com o estilete ou uma tesoura as marcações feitas. Não
se esqueça de deixar uma pequena distância entre o furo do centro e o corte.
FONTE: O autor
134
TÓPICO 1 | CALORIMETRIA
FONTE: O autor
6.3 QUESTIONÁRIO
1- Qual é o tipo de propagação de calor que ocorre no líquido do experimento?
6- Por que os aquecedores são colocados na parte inferior de uma parede próximo
ao chão?
135
RESUMO DO TÓPICO 1
136
AUTOATIVIDADE
137
Está(estão) correta(s) somente:
a) ( ) I.
b) ( ) II.
c) ( ) III.
d) ( ) II e III.
e) ( ) I e II
138
Está(ão) correta(s) APENAS a(s) afirmação(ões):
a) ( ) I.
b) ( ) II.
c) ( ) III.
d) ( ) I e II.
e) ( ) III e IV.
139
140
UNIDADE 3
TÓPICO 2
1 INTRODUÇÃO
Um gás é um estado de matéria que não apresenta forma nem volume
definido. Os gases têm seu próprio comportamento, dependendo de uma
variedade de variáveis, como temperatura, pressão e volume. Embora cada gás
seja diferente, todos os gases atuam de maneira semelhante, ocupando todo o
espaço disponibilizado, conforme a figura. As partículas que compõem um gás
podem variar de átomos individuais a moléculas complexas e se movimentam
para todas as direções, conforme a Figura 15.
FONTE: O autor
141
UNIDADE 3 | FÍSICA EXPERIMENTAL PARA O ENSINO
Balões são coisas bastante frágeis. Eles devem ser mantidos longe de objetos
pontiagudos. Mas também precisa ser mantido longe das chamas, que podem
enfraquecer a borracha e fazê-la explodir. No entanto, neste experimento você
descobrirá como pode segurar um balão diretamente em uma chama sem explodi-lo.
O segredo é colocar água dentro do balão antes que ele se dilate. Isso
evitará que o balão estoure uma vez que está exposto à chama. A chama deve estar
embaixo da água no balão, assim a água vai absorver a maior parte do calor e a
borracha não vai ficar tão quente. A água tem um calor específico muito grande,
o que significa que é preciso muito calor para ferver a água. Eventualmente, a
água ficará quente o suficiente para quebrar a borracha, portanto, tenha cuidado
e aproveite a grande experiência!
142
TÓPICO 2 | ESTUDO DOS GASES
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
FONTE: O autor
1- Acenda uma vela ou isqueiro e segure sob o balão. Tenha certeza de que você
está segurando diretamente sobre a parte que contém água. Permita que a
chama toque o balão.
FONTE: O autor
143
UNIDADE 3 | FÍSICA EXPERIMENTAL PARA O ENSINO
3- Veja como o balão permanece resistente ao fogo. Você pode até ver uma região
preta de fuligem na parte externa do balão acima da chama. A fuligem é
formada através de incompleta combustão e é normal vê-lo no balão enquanto
você queima o fósforo.
FONTE: O autor
4- Acenda uma vela ou isqueiro e segure sob o balão. Permita que a chama toque
o balão.
FONTE: O autor
144
TÓPICO 2 | ESTUDO DOS GASES
2.3 QUESTIONÁRIO
1- Por que o balão com água não estoura quando o aproximamos da chama?
Justifique.
145
UNIDADE 3 | FÍSICA EXPERIMENTAL PARA O ENSINO
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
FONTE: O autor
FONTE: O autor
146
TÓPICO 2 | ESTUDO DOS GASES
3.3 QUESTIONÁRIO
1- Por que é importante que a água entre em ebulição?
2- Por que é necessário que a água quente entre em contato com a água gelada?
147
UNIDADE 3 | FÍSICA EXPERIMENTAL PARA O ENSINO
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
FONTE: O autor
FONTE: O autor
148
TÓPICO 2 | ESTUDO DOS GASES
FONTE: O autor
4- Coloque um recipiente de vidro por cima das velas conforme a Figura 25. (O
tamanho deste recipiente deve ser maior que as velas).
FONTE: O autor
4.3 QUESTIONÁRIO
1- Por que é necessário colocar um recipiente sobre as velas?
2- O que acontece com o gás oxigênio que ficou dentro do recipiente com as velas?
3- Por que o nível de água sobe dentro do copo quando a vela se apaga?
149
RESUMO DO TÓPICO 2
150
AUTOATIVIDADE
1 (ENADE 2005) Suponha que um professor leve à sala de aula as duas fotos
a seguir, que representam uma bexiga antes e depois de ser imersa em
nitrogênio líquido.
a) ( ) 6,02.1023.
b) ( ) 6,02.1025.
c) ( ) 6,02.103.
d) ( ) 6,02.1032.
e) ( ) NDA.
a) ( ) P1V1 = P2V2.
b) ( ) P1V2 = P2V1.
c) ( ) P2V1 = P1V2.
d) ( ) P1 = P2.
e) ( ) V1 = V2.
152
UNIDADE 3
TÓPICO 3
TERMODINÂMICA
1 INTRODUÇÃO
Caro acadêmico! Você acaba de chegar a uma etapa importante desta
unidade, que trata da Termodinâmica, que ajudou a revolucionar as indústrias.
A termodinâmica é o ramo da física que estuda os fenômenos térmicos, ou seja,
com todos os processos que são influenciados por mudanças de temperatura.
Na termodinâmica, uma forma particular de energia, que chamamos de calor,
desempenha um papel central.
Neste Tópico 3, você verá alguns experimentos básicos que tratam dessas
leis. Eles são simples de serem construídos, mas têm uma física muito interessante
que ajudará a entender melhor os conceitos abordados em sala de aula.
153
UNIDADE 3 | FÍSICA EXPERIMENTAL PARA O ENSINO
Q = τ + ΔU
Também você vai ver o que pode acontecer se pegarmos essa mesma
garrafa imersa no ambiente de água quente e a colocarmos na água fria. O que
acontecerá? Vamos ver.
154
TÓPICO 3 | TERMODINÂMICA
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
FONTE: O autor
FONTE: O autor
155
UNIDADE 3 | FÍSICA EXPERIMENTAL PARA O ENSINO
FONTE: O autor
FONTE: O autor
5- Agora coloque a garrafa com o balão no recipiente de água fria por alguns
momentos, e espere o resultado (cubos de gelo vão apressar).
2.3 QUESTIONÁRIO
1- Como você pode definir a 1ª Lei da Termodinâmica?
156
TÓPICO 3 | TERMODINÂMICA
Massa
Volume
Sólido
Líquido
Gás
Energia interna -------------------------------
Temperatura -------------------------------
Calor
FONTE: O autor
157
UNIDADE 3 | FÍSICA EXPERIMENTAL PARA O ENSINO
se espalha por toda a superfície, mas não se separa dela depois de misturada.
Nenhuma dessas ocorrências cotidianas viola a Primeira Lei da Termodinâmica,
mas ela também não as explica. É óbvio que, em nossa consideração de energia
em um nível microscópico, perdemos alguma coisa.
- Dois béqueres
- Duas seringas
- Corantes
- Água quente e água fria
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
158
TÓPICO 3 | TERMODINÂMICA
3.3 QUESTIONÁRIO
1- Como você define a entropia?
FONTE: O autor
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
1- Pegue a lata de refrigerante e faça um furo com a agulha conforme a Figura 31.
FONTE: O autor
160
TÓPICO 3 | TERMODINÂMICA
FONTE: O autor
5- Monte uma base para a lata de refrigerante com água conforme a Figura 33.
FONTE: O autor
6- Coloque o queimador a álcool gel embaixo da lata e espere sair vapor pelo furo
conforme a Figura 34.
161
UNIDADE 3 | FÍSICA EXPERIMENTAL PARA O ENSINO
FONTE: O autor
7- Coloque a base com a hélice em frente à saída do vapor pelo furo conforme a
Figura 35.
FONTE: O autor
4.3 QUESTIONÁRIO
1- Como você pode definir uma máquina a vapor?
162
RESUMO DO TÓPICO 3
163
AUTOATIVIDADE
Wciclo Q
1 C
QH QH
164
2 ENADE (2011) Suponha que um motor funcione como uma máquina
térmica em um ciclo de Carnot, entre a temperatura T1 (fonte fria) e a
temperatura T2 (fonte quente). Nessas condições, o seu rendimento é de
40%. Se T2 aumentar 20%, pode-se afirmar que:
a) ( ) I e II.
b) ( ) II e III.
c) ( ) I, III e IV.
d) ( ) II e IV.
a) ( ) τ = Q1 - Q2.
b) ( ) τ = Q2 - Q1.
c) ( ) τ = Q1 + Q2.
d) ( ) τ = Q1 ÷ Q2.
e) ( ) NDA.
165
5 Durante uma transformação, sabemos que um gás pode trocar energia com
o meio externo sob duas formas: calor (Q) e trabalho (τ). O resultado destas
trocas energéticas faz com que a energia interna do gás (ΔU) aumente,
diminua ou permaneça constante. A Primeira Lei da Termodinâmica é,
então, uma Lei da Conservação da Energia, podendo ser enunciada da
seguinte forma:
a) ( ) Q = τ + ΔU.
b) ( ) Q = τ - ΔU.
c) ( ) Q = -τ + ΔU.
d) ( ) Q = - τ - ΔU.
e) ( ) Q = τ × ΔU.
166
REFERÊNCIAS
ALVARENGA, B.; MÁXIMO, A. Física. São Paulo, Scipione, 2009. Volume 1.
PIACENTINI, João J.; GRANDI, Bartira C. S.; HOFMANN, Márcia P.; LIMA,
Flávio R. R.; ZIMMERMANN, Erika. Introdução ao laboratório de física. 4. ed.
Florianópolis. Editora da UFSC, 2012.
SEARS & ZEMANSKY. Física II. 14. ed. São Paulo: Addison Wesley, 2016.
YOUNG, Hugh D.; FREEDMAN, Roger A. Física. Vol. 1. 12. ed. São Paulo:
Addison Wesley, Pearson, 2008-2009.
167