Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
INSTALAÇÕES E SERVIÇOS
ELÉTRICOS – NR10
BÁSICO – 40 HORAS
MODULO – I
1
Sumário
2.1 - DEFINIÇÕES.......................................................................................................... 4
2
1. INTRODUÇÃO À SEGURANÇA COM ELETRICIDADE.
3
2. RISCOS EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS COM ELETRICIDADE
2.1 - DEFINIÇÕES
4
Choque elétrico
• Contato direto
• Contato indireto
Contato direto:
Contato indireto:
5
É o contato de trabalhadores com massas (partes e peças de equipamentos)
que possam ficar energizados devido a uma falha de isolamento.
Medidas de Proteção
- Obstáculos
- Uso de EPI’s
INDIVIDUAL
6
- Separação elétrica
7
Como acontece o choque elétrico?
Acontece pela passagem de uma corrente elétrica pelo corpo em contato com
um objeto eletrificado, o que pode provocar queimaduras, parada respiratória ou
mesmo parada cardiorrespiratória. Por conta da universalidade do uso da
energia elétrica e do fato dela ser invisível, qualquer pessoa menos avisada pode
vir a ser vítima de um acidente envolvendo eletricidade.
8
Para avaliação da corrente elétrica que circula num circuito vamos utilizar a
Lei de Ohm, que estabelece o seguinte:
Lei de Ohm:
onde :
I = Corrente em Ampères
V
V = Tensão em Volts
I
R
R = Resistência em Ohms
VOCÊ SABIA?
9
A corrente de alta tensão geralmente causa danos mais graves, porém lesões
fatais podem ocorrer mesmo com a baixa voltagem das residências e/ou
indústrias.
Ri1 200
INTERNA
500
A RESISTÊNCIA
Ri3 100
Rit 500
DO CORPO HUMANO
EXTERNA
pele úmida
0
Ri2 200
pele seca
de 1000 a 2000
10
2.3 - FORMAS DE OCORRER O CHOQUE ELÉTRICO
Conceitos básicos
11
Alterações provocadas no organismo humano pela superposição de
DESSA CORRENTE
12
2.4 - MANIFESTAÇÕES DO CHOQUE
• Contrações musculares;
• Pela ação indireta do choque elétrico, quando a vítima cai de uma escada
ou do alto de um poste, ou ainda por asfixia mecânica, quando a língua sob efeito
da corrente elétrica se enrola, fechando a passagem do ar que leva oxigênio
para os pulmões.
Efeitos principais
• Tetanização
• Parada respiratória
• Queimaduras
13
Tetanização
Parada Respiratória
Efeito provocado pela ação de uma corrente elétrica que causa a contração
dos músculos ligados à função respiratória e / ou uma paralisia dos centros
nervosos que comandam essa função.
Fibrilação Cardíaca
Queimaduras
14
A passagem de corrente pelos músculos pode causar violenta contração
muscular com fraturas e luxações. Pode haver lesão muscular e de nervos. A
lesão de órgãos internos como fígado e baço é rara. O dano tecidual profundo é
desproporcional ao aspecto da lesão.
15
da vítima. Pessoas com problemas cardíacos, respiratórios, mentais, deficiência
alimentar, etc., estão mais propensas a sofrer com maior intensidade os efeitos
do choque elétrico. Os idosos submetidos a uma intensidade de choque elétrico
relativamente fraca, podem sofrer sérias consequências;
16
Limiar de Fibrilação Ventricular
17
A corrente entra por uma das mãos
e sai pela outra, percorre o tórax, e
atinge a região dos centros nervosos
que controlam a respiração, os
músculos do tórax e o coração. É um
dos percursos mais perigosos.
Dependendo do valor da corrente
produzirá asfixia e fibrilação
ventricular, ocasionando uma parada
cardíaca.
18
Métodos de estudo
tensões de passo e de toque
V toque
V passo
Tensão de Passo - Quando ocorre uma falta para a terra, a corrente de curto
circuito flui pelo aterramento. Esta passagem de corrente gera tensões no solo.
A malha de aterramento deve ser projetada de tal forma que as tensões de passo
na subestação e suas redondezas não atinjam valores superiores aos
permissíveis. A ABNT NBR 15751:2009 mostra através da figura abaixo em que
uma pessoa é representada por um circuito elétrico equivalente aos parâmetros
resistivos envolvidos.
19
Tensão de Toque - A tensão de toque em uma subestação acontece quando
uma pessoa toca um componente energizado (não importando se em um tempo
curto ou longo). A ABNT NBR 15751 apresenta através da figura abaixo uma
pessoa e um componente energizado representados por um circuito elétrico
equivalente com os parâmetros resistivos envolvidos.
• Equalizando os potenciais
• Colocando barreiras
20
Sacadas próximas à rede elétrica merecem muita atenção. Cuidado com o
manuseio de objetos metálicos nesses locais
Tipos de locais
Risco de Contato
A Definição de Locais/Ambientes
21
Características dos Locais Condutores
Restritos:
22
2.5 - PERIGOS DO ARCO ELÉTRICO (QUEIMADURAS E QUEDAS)
23
e os efeitos do calor e da pressão podem causar danos às instalações e às
pessoas.
•Erro humano;
•Sujeira;
•Tensão elevada;
•Superaquecimento;
•Umidade; e
• Sistemas de intertravamento; e
24
• Emprego de dispositivos limitadores de corrente;
Arco Voltaico
Além dos riscos de exposição aos efeitos térmicos do arco elétrico, também
está presente o risco de ferimentos e quedas, decorrentes das ondas de pressão
que podem se formar pela expansão do ar.
25
Na ocorrência de um arco elétrico, uma onda de pressão pode empurrar e
derrubar o trabalhador que está próximo da origem do acidente.
Essa queda pode resultar em lesões mais graves se o trabalho estiver sendo
realizado em uma altura superior a dois metros, o que pode ser muito comum
em diversos tipos de instalações.
26
• Absorção de energia de campos eletromagnéticos.
27
caminho exato e a amplitude da corrente induzida em qualquer parte do corpo,
dependerão da condutividade elétrica do tecido.
• frequências - 300 MHz a vários GHz, nas quais ocorre absorção local
significativa e não uniforme;
Potências transmitidas
28
Ex: medidas junto a um forno de microondas
(5 cm) , S 1 mW/m2
29
SAR - WATT/KG
30
Efeitos biológicos dos CEM
31
Efeitos biológicos dos CEM
1- Potência
2- Tensão
3- Corrente
4- Freqüência
5- Fase
Acresce:
a- tempo de exposição
b- local da exposição
1- Câncer
2- Osteoartrite
9- Dor intratável
32
Principais aplicações médicas dos campos eletromagnéticos não
ionizantes e não térmicos:
14-Dificuldade de aprendizado
15-Estimulação nervosa
16-Infecções crônicas
17-Osteoporose
18-Pseudoartrose congênita
Parâmetros
33
Pessoa na rua recebe: 0,12 mW/cm2.
Normatização
34
3 - TÉCNICAS DE ANÁLISE DE RISCO.
Análise De Riscos
Definição
▪ Selecionar o trabalho.
35
▪ Identificar riscos em cada etapa.
Obrigatoriedade
Vantagens
36
➔ Discutir maneiras seguras para executar a tarefa.
➔ Oportunidade de aprendizagem.
37
➔Marcação com “X”, no campo de identificação dos procedimentos
aplicáveis à tarefa, no verso da Análise de Riscos.
Exigências
38
Lembre-se
4.1 DESERNEGIZAÇÃO
39
Uma forma de realizar as atividades necessárias, reduzindo os riscos ao
máximo, é realizando a desenergização.
• Impedimento de reenergização
40
4.2 ATERRAMENTO FUNCIONAL (TN/TT/ IT), DE PROTEÇÃO E
TEMPORÁRIO
Aterramento Elétrico
referidas ao terra;
Objetivos:
41
• Resistente à corrosão
• Custo acessível
Funções básicas:
42
• Estabilizar a tensão durante transitórios no sistema elétrico provocados
por faltas para a terra, chaveamentos, etc.;
Tensões de Risco
• Tipos de tensão:
Aterramento Elétrico
Conceitos Importantes
43
• Tensão de toque: tensão entre mãos e pés quando uma pessoa toca um
equipamento sujeito a uma tensão de contato. Como conseqüência tem-se a
passagem de uma corrente elétrica pelo braço, tronco e pernas;
44
Esquemas padronizados
Padronização Brasileira
45
46
47
48
49
50
51
52
53
Níveis de Risco
• Esquema TT:
• Esquema TN-S
• Esquema IT
54
– limitação no comprimento dos circuitos.
55
56
Aterramento NBR14039
2a - massas da instalação.
57
N = ligadas ao eletrodo de aterramento do neutro, mas não ao das
massas da instalação;
58
59
60
Malha de Aterramento
O aterramento
• Pode ser:
61
– de trabalho: ligação provisória, possibilitando uma ação de manutenção
ou serviço geral.
• O que aterrar:
• subestações
• torres de micro-ondas
• redes de distribuição
• redes de comunicação
Objetivos do aterramento:
62
Regras básicas para o projeto de um sistema de aterramento
resistência de terra;
63
• Componentes
• Eletrodo de aterramento
• Condutor de aterramento
• Condutor de equipotencialidade
– Principal
– Suplementares
A terra deve ser considerada um elemento do circuito por onde pode circular
uma corrente, seja ela, proveniente de uma falta ou descarga atmosférica.
64
Eletrodos de aterramento
• percurso rápido e fácil através dos terrenos para a corrente de fuga - baixa
R de aterramento
– volume de dispersão
– número de hastes
Tipos de aterramento
Eletrodos de aterramento
Resistência de aterramento:
65
• Terreno arenoso 400 a 800
Eletrodos de aterramento
Hastes
• Introdução na vertical
66
• Seção Cilíndrica, maciça ou tubular;
Observar:
» Colocação topográfica
Hastes:
» Introdução na vertical
Condutor de proteção:
67
68
Medição do aterramento
» Eletrodutos metálicos
69
– No esquema TN-C = Condutor PEN deve ter cor azul-claro com indicações
verde-amarelo
- Tabela
NBR5410
fase - S de proteção
correspondente
S 16 S
16 < S 35 16
S > 35 S/2
70
O Aterramento
• Critério Térmico:
2
S = seção em mm
2
I .t I = valor eficaz da corrente no caso de falta
S fase -massa
K = constante - tabela
Observações
– Esquema TT
• I = Uo / Ra;
– Uo é a tensão Fase-Neutro
– Esquema TN
• I = Uo / Zs
71
O Aterramento
Condutor de aterramento
• Condutores de equipotencialidade
72
73
Aterramento Temporário
Aterramento na
própria estrutura
Estruturas adjacentes
74
Estruturas adjacentes
Estruturas adjacentes
75
A - aterramento da própria estrutura
B - aterramento do trecho
76
77
78
79
1º) Abrir as chaves fusíveis do transformador que alimenta o circuito;
80
BASTÃO de aterramento temporário da rede secundária
81
Grampos de Aterramento
82
83
84
85
Manutenção e Conservação
86
4.3 EQUIPOTENCIALIZAÇÃO
87
4.4 SECCIONAMENTO AUTOMÁTICO DA ALIMENTAÇÃO
88
Ocorrendo em qualquer ponto uma falta de impedância desprezível entre um
condutor de fase e o condutor de proteção ou uma massa, um dispositivo de
seccionamento automático deve desligar o circuito em um tempo bastante
reduzido e seguro.
Esse dispositivo tem por finalidade seccionar a energia elétrica que alimenta
determinado circuito, na ocorrência de uma corrente de fuga que exceda
determinado valor, sua atuação deve ser rápida, menor do que 0,2 segundos.
89
ser protegido. Este transformador de corrente é quem detecta o aparecimento
da corrente de fuga através do desequilíbrio da corrente
Define-se como:
90
3 – Deve existir uma separação física entre os condutores do sistema.
São dispositivos que impedem qualquer contato com partes energizadas das
instalações elétricas.
91
Ação do bloqueio e impedimento de reenergização deve, sempre, ser
sinalizada por algum sistema de identificação que contenha no mínimo o nome
do profissional responsável, data, setor de trabalho e a motivação do bloqueio.
92
4.11 ISOLAÇÃO DUPLA OU REFORÇADA
▪ Salas cirúrgicas;
▪ Laboratórios,
93
5 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Atmosféricas.
94