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Em eletricidade, há outro fator importante: a resisti ncia elitrica (R), medida em Ohm (Ω), que, a grosso
modo, pode ser comparada com a perda de carga de uma tubulação ou de um escoamento de fluido. Mas,
enquanto uma rede d'água não mata, quando se toca na tubulação, a energia elitrica, que tanto benefício
traz, pode matar pelo choque elitrico.
Por isso, todas as instalações elitricas devem ser consideradas perigosas, porque podem causar acidentes
fatais.
Nos trabalhos com eletricidade, i preciso conhecer o serviço e saber qual a forma de se proteger contra os
acidentes.
Quando se pensa em medidas preventivas de choque elitrico torna se obrigatório consultar algumas normas
brasileiras, tais como: a NBR 5410 para baixa tensão, NBR 14039 para alta tensão a NR 10 do ministi rio do
trabalho.
A NBR 5410, intitulada de "Instalações Eli tricas de Baixa Tensão", fixa condições de segurança nas instalações
com tensão ati 1000 Volts em corrente alternada e de ati 1500 Volts em corrente continua.
Já a norma regulamentadora NR-10 - Instalações e serviços com eletricidade, recomenda condições mínimas
para garantir a segurança das pessoas, e estabelece criti rios para proteção contra os riscos de contato,
inci ndio e explosão, dentre outros.
Em se tratando de eletricidade a grande arma da prevenção de acidentes i o planejamento. Por tanto, para
trabalhar com segurança i necessário primeiro saber a maneira correta de funcionamento das máquinas
elitricas, qual o tipo de serviço a ser realizado, observar bem o local de trabalho levantando as possíveis
interferi ncias que poderão causar algum dano, aplicar as ferramentas apropriadas, e tomar todas as medidas
de proteção cabíveis conforme as normas citadas nesta. A eletricidade não admite improvisações, ela não tem
cheiro, não tem cor, não i quente nem fria, ela i fatal.
SEM PĮANEJAMENTO,
ESSES SÃO OS
RISCOS
a energia mecânica, originada pela queda d'água, em energia elitrica. No Brasil a geração de
energia elitrica i 80% produzida a partir de hidreli tricas, 11 % por termoelitricas e o restante por
outros processos. A partir da usina a energia i transformada em corrente alternada ( 60 Hertz)
atravi s de cabos eli tricos, ati as estações embaixadoras, delimitando a fase de transmissão.
Já na fase de distribuição, nas proximidades dos centros de consumo, a energia elitrica i tratada
nas estações, com seu nível de tensão rebaixado e sua qualidade controlada, sendo transportada
por redes elitricas aireas ou subterrâneas, constituídas por estruturas (postes, torres, dutos
subterrâneos, acessórios), cabos elitricos e transformadores para novos rebaixamentos, e
finalmente entregue aos clientes industriais, comerciais de serviços e resisti ncias em níveis de
tensão variáveis, de acordo com a capacidade de consumo instalada de cada cliente consumidor.
RISCOS EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS
COM ELETRICIDADE
Riscos da Eletricidade
A eletricidade i vital na vida moderna i desnecessário ressaltar sua importância, quer propiciando conforto aos nossos lares, quer
atuando como insumo nos diversos segmentos da economia. Por outro lado o uso da eletricidade exige do consumidor as aplicações
de algumas precauções em virtude do risco que a eletricidade representa, muitos não sabem, desconhecem ou desconsideram este
risco. Os acidentes ocorridos com eletricidade, no lar e no trabalho, são os que ocorrem com maior frequi ncia e comprovadamente
os que trazem as mais graves consequi ncias. As normas de segurança estabelecem que pessoas devem ser informadas sobre os riscos
a que se expõem, assim como conhecer os seus efeitos e as medidas de segurança aplicáveis. As atividades com eletricidade
apresentam os seguintes riscos a seus usuários
corrente
elétrica
d.d.p
Assim como todo elemento condutor, o corpo humano tambim apresenta valores de resisti ncia elitrica –
R (resisti ncia ôhmica).
O valor da resistincia ôhmica do corpo humano varia de pessoa para pessoa, e depende de alguns fatores
• área de contato;
• pressão de contado;
R
• resisti ncia da pele;
onde:
I = intensidade da corrente elitrica; U
I= U
= tensão elitrica (d.d.p.);
R = resistincia elitrica.
R
Quando maior a tensão ( U ), maior será a intensidade da corrente ( I ) que circula pelo corpo;
Quanto menor a resisti ncia ( R ) do corpo durante o choque e dos pontos de contato, maior será a intensidade da
corrente ( I ) que circula pelo corpo.
Quanto mais intensa for a corrente elitrica ( I ) mais graves serão os efeitos fisiológicos.
Para efeito prático, a tabela abaixo mostra alguns possíveis valores da intensidade da corrente elitrica ( I ) em
função da tensão de toque ( U ) e do trajeto pelo corpo:
Choque Grave
Choque Fatal
Contato mais longo de 5 a 25 mA
Tempo de contato prolongado acima de 25 mA
Dormincia ou paralisação temporária de partes do corpo
Queimaduras de 2o e 3o graus
Dor moderada a dor aguda e espasmos musculares que
podem provocar perda controle Pode destruir nervos e órgão internos e estraçalhar os
dentes da vítima
Pode perder a consciincia e ter a respiração dificultada
Pode provocar contrações musculares fortes e danificar osso e
Acima 6 mA para mulheres e
9 mA para homens (tetanização) tecidos musculares
Macro choque
É quando a corrente do choque entra pelo corpo humano pelo lado externo.
Micro choque
É choque elitrico que ocorre no interior do corpo humano.
Tipos de choque
Choque dinâmico O choque elitrico pode ocorrer sob 4 formas:
Choque estático Contato com um circuito energizado
Descarga atmosfi rica. Fios residi ncias.
Como pode ocorrer: Contato com corpo eletrizado.
Choque na carcaça de geladeiras, de máquinas de lavar roupa, furadeiras elitricas.
Por aproximação de campos eletromagniticos.
Estações transformadoras de alta tensão
Ação direta ou indireta das descargas atmosfi ricas.
Raios
Choque dinâmico
É o choque tradicional, obtido ao tocar um elemento energizado do circuito elitrico.
Contato unipolar
Choque estático
É o choque elitrico obtido pela descarga de um capacitor.
Não toque no interior da TV, pois ela armazena energia mesmo desligada
Choque por aproximação de campo eletromagnitico
Mitodo a distância
É uma das áreas de alto grau de risco devido ao nível de tensão e a carga transportada, (Energia)
Essas tensões variam de 69.000 volts a 500.000 volts.
É importante lembrar que o tempo de exposição ao choque eli trico agrava
consideravelmente os efeitos descritos na tabela. Na sequincia veja o gráfico dos efeitos
da corrente eli trica no corpo humano, de acordo com a IEC 60479, curvas de atuação de
um dispositivo DR de 30 mA
Limiar
da Zona de
Sensi Fibrilação
bilida
de
Limiar
de
Largar Zona de Fibrilação Cardíaca
b) Frequincia
As correntes elitricas de alta frequincia são menos perigosas ao organismo humano do que as de baixa
frequincia.
c) Tempo de contato com circuito energizado
d) Natureza da Corrente CA
CC
Fase
Percurso 2
A corrente entra por uma das mãos e sai pela outra,
percorre o tórax, e atinge a região dos centros nervosos
que controlam a respiração, os músculos do tórax e o
coração. É um dos percursos mais perigosos.
Dependendo do valor da corrente produzirá asfixia e
fibrilação ventricular, ocasionando uma parada cardíaca.
Isolado
•Fator de corrente no coração - FCC
A corrente elitrica espraia-se, alternando a sua densidade nas diversas partes do corpo. A parcela que passa pelo coração i obtida usando a express
F.C.C. Fator de corrente pelo coração, que possibilita a equivalincia da corrente do choque de percursos distintos I mão-
pi - É a corrente equivalente deste percurso, que produz o mesmo efeito da I percurso.
I percurso - É a corrente total do choque no percurso considerado. Qual
a Importância do Fator de Corrente pelo Coração ?
A importância do F.C.C i poder comparar percursos diferentes que produzem o mesmo sintoma no corpo. Segue a
tabela de FCC para as partes do corpo humano.
A tabela.-03, mostra fator de corrente no corpo.
Exemplo: um choque elitrico de 250 m A entre mãos com duração de 1 segundo.
F. C.C = I mão-p i
I percurso
1 mão esquerda-peito ?
1,5 = 100 mA
F.C.C = I mão- p i 0,4 = 1 mão-p i 1 mão esquerda-peito
I percurso 250mA
Avaliar os riscos qualitativamente significa estimar a probabilidade e a gravidade do dano, o nível do risco e julgar
se o nível i tolerável, apontando as opções de controle ou a necessidade de avaliações aprofundadas para melhor
caracterizar o risco.
1º) fazer uma fotografia ampla e detalhada das exposições dos trabalhadores;
2º) avaliando qualitativamente os agentes agressivos presentes (físico, químicos e biológicos) e citando aspectos
ergonômicos ou riscos de acidentes relevantes, as principais fontes, os meios de controle existentes ou
propostos, fazendo-se uma classificação do potencial de riscos para efeito de priorização e propostas de ações
que deverão ser monitoradas e avaliadas.
Medidas de controle do risco elitrico
Desenergização
Todas as atividades envolvendo manutenção no setor eli trico devem priorizar os trabalhos com circuitos desenergizados. É
uma medida de controle contra o risco eli trico que objetiva evitar acidentes com choque eli trico. Mais, apesar de
desenraizados deve-se obedecer a procedimentos
Aterramento funcional (TN/TT/IT
É uma medida de proteção contra os riscos eli tricos. Denomina-se aterramento a ligação com a massa condutora
da terra. Esquemas de aterramentos
A NB-3 fixa os seguintes esquemas de aterramento: Obs.: Para classificar os esquemas de aterramento i utilizada a
seguinte simbologia:
T = um ponto diretamente aterrado.
I = isolação de todas as partes vivas em relação a terra ou aterramento de um ponto atravi s de uma
Esquema TN
Este esquema possui um ponto de alimentação diretamente aterrado, sendo as massas ligadas a esse ponto atravi s de
condutor de proteção, são considerados 3 tipos de esquemas TN
Eletrodos de Aterramento
O tipo e a profundidade de instalação dos eletrodos de aterramento devem ser de acordo com as condições do
solo, a eficiincia de qualquer eletrodo depende das condições do local, o projeto deve considerar o desgaste do
eletrodo devido a corrosão, aqui no Brasil os eletrodos mais usados são os do tipo Copperwel. Na instalação dos
eletrodos deve tomar o cuidado do tipo de fechamento da malha se em triângulo ou linear, todos sabemos que
para efeito de curto-circuito o fechamento linear i mais eficiente, para correntes de descarga atmosfi ricas o
fechamento mais indicado i o triângulo. Mas como atender aos dois casos se deve haver equipotencialidade
entre os aterramentos? É simples o que interessa a corrente de fuga i como ela v i o aterramento antes de sua
chegada a malha, ou seja, os cabos de descida dos sistemas de para-raios devem ser interligados em eletrodos
que inicialmente possam propiciar fácil escoamento, ou seja as primeiras hastes devem estar interligadas na
forma de triângulo, o restante da malha não interessa.
Aterramento de proteção
Aterramento de Proteção, i o aterramento das massas e dos elementos condutos estranhos a
instalação, objetivando a proteção contrachoques por contatos indiretos
Aterramento Funcional
É o aterramento de um condutor vivo, normalmente o neutro, objetivando o correto funcionamento da
instalação.
Aterramento temporário e equipotencialização
Toda instalação elitrica somente poderá ser considerada desenergizada depois de adotado o
procedimento de aterramento elitrico. O aterramento elitrico da linha desenergizada tem por função
evitar acidentes gerados pela energização acidental da rede, propiciando rápida atuação do sistema
automático de seccionamento ou proteção. Tambim tem o objetivo de promover proteção aos
trabalhadores contra descarga atmosfi rica que possam interagir ao longo do circuito em intervenção.
O aterramento temporário deve ser realizado em todos os circuitos (cabos) em intervenção atravi s de
seu curto-circuitamento, ou seja, da equipotencialização desses (colocar todos os cabos no mesmo
potencial elitrico) e conexão com o ponto de terra.
Esse procedimento deverá ser adotado a montante (antes) e a jusante (depois) do ponto de intervenção
do circuito, salvo quando a intervenção ocorre no final do trecho. Deve ser retirado ao final dos serviços.
A energização acidental pode ser causada por
Erros na manobra;
Fechamento de chaves seccionadora;
Contato acidental com outros circuitos energizados, situados ao longo do circuito;
Tensões induzidas por linhas adjacentes ou cruzam a rede;
Fontes de alimentação de terceiros (geradores);
Į inhas de distribuição para operações de manutenção e instalação e colocação de trafos; Torres
e cabos de transmissão nas operações de construção de linhas de transmissão;
Į inhas de transmissão nas operações de substituição de torres ou manutenção de componentes da linha.
Para cada situação existe um tipo de aterramento temporário. O mais usado em trabalhos de manutenção ou
instalação nas linhas de distribuição i um conjunto ou ‘Kit’ padrão composto pelos seguintes elementos: Vara ou
bastão de manobra em material isolante e acessório, isto i , cabeçotes de manobra;
Grampos condutores – para conexão do conjunto de aterramento com os pontos a serem aterrados Trapi zio
de suspensão – para elevação do conjunto de grampos a linha e conexão dos cabos de
interligação das fases, de material leve e bom condutor, permitindo perfeita conexão elitrica e mecânica dos cabos
de interligação das fases e descida para terra;
Trapi zio tipo sela, para instalação do ponto intermediário de terra na estrutura (poste, torre), propiciando o
jumpeamento da área de trabalho e eliminando, praticamente, a diferença de potencial em que o homem estaria
exposto;
Grampo de terra – para conexão dos demais itens do conjunto com o ponto de terra, estrutura ou trado; Cabos
de aterramento de cobre, flexível e isolado;
Trado ou haste de aterramento – para ligação do conjunto de aterramento com o solo, deve ser dimensionado para
propiciar baixa resisti ncia de terra e boa área de contato com o solo.
Equipotencialização Medida de controle dos riscos elitrico, que consiste na interligação de elementos
especificados, visando obter a equipotencialidade necessária para os fins desejados. Por extensão, a própria
rede de elementos interligados resultantes.
Seccionamento automático da alimentação
Medida de controle dos riscos elitrico, são dispositivos automáticos de
manobra (conexão/desconexão), que na ocorri ncia de sobrecorrente (corrente
elitrica acima do limite projetado) promove a fusão do elo metálico fundível
(fusível), e consequentemente a abertura elitrica do circuito. Dessa forma,
quando há uma sobrecarga, o elo fusível se funde (queima) e o trecho i
desligado.
Para atender a esta prescrição, no caso de uma falta, um dispositivo de
proteção deve interromper a corrente de falta em um tempo suficientemente
curto para evitar que a tensão de contato se mantenha por um tempo longo o
suficiente para ser perigosa.
A medida de proteção por seccionamento automático da alimentação
fundamenta-se nos seguintes princípios:
(A) Massas e elementos condutivos
massa; parte condutora exposta: parte condutora que pode ser tocada e que normalmente não i
viva, mas pode tornar-se viva em condições de falta.
Elemento condutor estranho a instalação: elemento que não faz parte da instalação eli trica, mas que pode nela
introduzir um potencial, geralmente o da terra.
(a) são partes de equipamentos elitricos ou de linhas elitricas, distintas das partes vivas;
(b) são metálicas;
(c) são acessíveis ao toque;
É o que ocorre, por exemplo, nos equipamentos de tecnologia da informação ou de comando automático contendo
grande quantidade de filtros para redução de perturbações rádio elitrica, ou ainda em equipamentos de
aquecimento industrial de alta frequincia.
A proteção contracorrente di fuga a terra e feita atravis do dispositivo DR
Dispositivo DR
Detecta a corrente do “Amperímetro Alicate”
Atua (desliga o circuito) quando a corrente supera um
determinado valor
Bloqueio e impedimentos
Medida de controle destinada a manter, por meios mecânicos um dispositivo de manobra fixo numa determinada
posição, de forma a impedir uma ação não autorizada. Assim, dispositivos de travamento são aqueles que impedem o
acionamento ou religamento de dispositivos de manobra. (chaves, interruptores),
Bloqueio e impedimentos
Medida de controle destinada a manter, por meios mecânicos um dispositivo de manobra fixo numa determinada
posição, de forma a impedir uma ação não autorizada. Assim, dispositivos de travamento são aqueles que impedem o
acionamento ou religamento de dispositivos de manobra. (chaves, interruptores),
Em geral utilizam cadeados. É importante que tais dispositivos possibilitem mais de
um bloqueio, ou seja, a inserção de mais de cadeado, por exemplo, para trabalhos
simultâneos de mais de uma equipe de manutenção. É importante salientar que o
controle do dispositivo de travamento i individual por trabalhador.
Toda ação de bloqueio ou travamento deve estar acompanhada de “etiqueta de sinalização”, com o nome do
profissional responsável, data, setor de trabalho e forma de comunicação.
As empresas devem possuir procedimentos padronizados do sistema de bloqueio ou travamento, documentado e de
conhecimento de todos os trabalhadores, alim de etiquetas, formulários e ordens documentais próprias.
Obstáculos e anteparos
Medidas de controle compostas por elementos que impedem o contato acidental, mas não impedem o contato direto
por ação deliberada
Uso de obstáculos
Obs.: os obstáculos são destinados a impedir o contato involuntário com partes vivas, mas não o contato que pode
Resultar de uma ação deliberada de ignorar ou contornar o obstáculo. Os
obstáculos devem impedir:
a) Uma aproximação física não intencional das partes vivas; ou
b) contatos não intencionais com partes vivas durante atuações sobre o equipamento, estando o equipamento em
serviço normal.
Os obstáculos podem ser removíveis sem auxílio de ferramenta ou chave, mas devem ser
Fixados de forma a impedir qualquer remoção involuntária.
As distâncias mínimas a serem observadas nas passagens destinadas a operação e/ou
Manutenção são aquelas indicadas na tabela da norma da ABNT.
Obs.: em circunstâncias particulares, pode ser desejável a adoção de valores maiores, visando a segurança.
. Distância entre obstáculos, entre manípulos de dispositivos elitricos (punhos, volantes, alavancas etc.), entre
obstáculos e parede ou entre manípulos e parede 700 mm
2. Altura da passagem sob tela ou painel 2 000 mm
OBS: As distâncias indicadas são válidas considerando-se todas as partes dos paini is devidamente montadas e
fechadas.
A isolação básica, que não aquela expressamente destinada a impedir o contato com partes vivas, pode ser
tambim uma providi ncia indispensável a consecução das condições de segurança no quadro de determinadas
medidas de proteção contra choques elitricos. É o caso da exigincia de isolação básica entre circuito separado e a
terra, prevista na separação elitrica individual (5.1.2.4) e nos sistemas SEĮ V e PEĮ V (5.1.2.5).
As partes vivas devem ser completamente recobertas por uma isolação que só possa ser removida atravi s de sua
destruição. Distinguem-se, nesse particular, os componentes montados em fábrica e os componentes ou partes
cuja isolação deve ser provida, completada ou restaurada quando da execução da instalação elitrica:
a) para os componentes montados em fábrica, a isolação deve atender as prescrições relativas a esses
componentes;
b) para os demais componentes, a isolação deve ser capaz de suportar as solicitações mecânicas, químicas,
elitricas e tirmicas as quais possa ser submetida. As tintas, vernizes, lacas e produtos análogos não são
considerados, geralmente, como provendo uma isolação suficiente para garantir proteção básica.
Obs.:
Embora o teor desta prescrição possa induzir a ideia de uma isolação, em especial aquela aplicada durante a
instalação, na forma de resinas e outros materiais de isolação sólida, incluindo fitas de enfeixamento, o sentido de
“isolação” deve ser encarado sempre de modo abrangente. Há várias formas de se prover isolação (básica) a uma
parte viva, mesmo porque uma isolação pode ser sólida, líquida, a gás (por exemplo, o ar) ou qualquer combinação.
Uma dessas formas i envolver a parte viva com um invólucro (ver B.2). Assim, i natural que os dois meios de
proteção,
isolação (básica) das partes vivas (B.1) e uso de barreiras ou invólucros (B.2) muitas vezes se confundam.
Quando a isolação for provida durante a execução da instalação, essa isolação deve ser verificada atravi s de
ensaios análogos aos destinados a verificar a qualidade da isolação de componentes similares industrializados.
a) com carcaça isolante durável e substancialmente contínua, que envolve todas as partes metálicas (exceto
pequenas partes, como placas de identificação, parafusos, rebites, etc.), que devem ser isoladas das partes vivas
por isolação pelo menos equivalente a isolação reforçada.
Como exemplo, podem ser citados aspiradores de pó, certos chuveiros eli tricos, etc..
b) com carcaça metálica substancialmente contínua, que tem isolação dupla em todas as suas partes, exceto
naquelas em que i utilizada isolação reforçada por ser impraticável a aplicação de isolação dupla. É o caso, por
exemplo, das ferramentas elitricas portáteis.
c) com carcaça mista, que combina as características dos tipos com carcaça isolante e com carcaça metálica,
como em certas ferramentas portáteis.
Classe III: equipamento no qual a proteção contra choques elitricos i assegurada pela alimentação em extra baixa
tensão, sendo que, durante o funcionamento, não podem ser induzidas tensões mais elevadas. É o caso, por
exemplo, de equipamentos para uso subaquático (iluminação de piscinas, hidromassagem etc.).
Os condutores elitricos e as linhas elitricas (que não são equipamentos e, portanto, não classificados pela norma
NBR 6151) podem ser considerados “equivalentes a classe II” nos seguintes casos:
- cabos unipolares ou cabos multipolares, em qualquer condição de instalação (inclusive contidos
em condutos metálicos fechados);
linhas elitricas constituídas por condutores isolados contidos em condutos fechados isolantes.
Colocação fora do alcance:
Partes simultaneamente acessíveis que apresentem potenciais diferentes devem se situar fora da zona de
alcance normal.
Considera-se que duas partes são simultaneamente acessíveis quando o afastamento entre elas não ultrapassa
2,50 m
(BT).
Define-se como “zona de alcance normal” o volume especificado nas normas ti cnicas: NBR 5410 para BT e NBR
14039 para MT.
COMISSÃO DE ESTUDOS(CE)
ELABORA TEXTO INICIAL
Norma Ti cnica
Documento aprovado por uma instituição reconhecida
que previ, para uso comum e repetitivo, regras,
CONSULTA PÚBLICA
diretrizes ou características para os produtos ou
processos e mitodos de produção conexos e cuja
observância não i obrigatória. Tambim pode incluir
ANÁLISE DAS PROPOSTAS prescrições em material de terminologia, símbolos,
embalagens, marcação ou etiquetagem aplicáveis a um
produto, processo ou mitodo de produção ou tratar
REDAÇÃO FINAL exclusivamente delas.
PUBLICAÇÃO DA NORMA
Regulamentações do ministi rio do trabalho e emprego
Į ei 6.514 de 22/12/77 altera o Capítulo V, Título II da
Consolidação das Į eis do Trabalho – CĮT relativo a
Segurança e Medicina do Trabalho;
Portaria 3.214 08/06/78 aprova as Normas
Regulamentadoras – NR ( 28 Normas) ;
Portarias posteriores alterando e acrescentando normas.
Normas Ti cnicas: NBR 5410 e NBR 14039
Estas normas estabelecem as condições que devem
satisfazer as instalações elitricas de baixa e midia
tensão, a fim de garantir a segurança de pessoas e
animais, garantir tambim a continuidade dos serviços, o
funcionamento adequado da instalação e a conservação
dos bens.
Normas Regulamentadoras
Documentos elaborados de forma tripartite
(representação do governo / representação de
trabalhadores / representação de empregadores) que
estabelecem diretrizes relativas a área de
Segurança, Saúde e Meio Ambiente dos Trabalhadores,
publicado pelo Ministirio do Trabalho e Emprego ( MTE )
cuja observância i obrigatória por parte das empresas.
Normas Regulamentadoras
NR 1 - Disposições Gerais; NR10 - Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade;
NR 2 - Inspeção Privia;
NR 3 - Embargo e Interdição;
NR 4 - Serviço Especializado em Segurança e Medicina
do Trabalho(SESMT);
NR 5 - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes; NR
6 - Equipamento de Proteção Individual (EPI);
NR 7 - Programa Midico de Saúde
de Controle
Ocupacional(PCMSO);
NR 8 - Edificações;
NR 9 - Programa de Prevenção
dos Riscos Ambientais(PPRA);
Norma regulamentadora 10°