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RG-O&M-007

Procedimento de Execução Revisão: 01


Data: 18/08/17

Projeto: Nº Revisão Página

STEAG ENERGY SERVICES DO BRASIL LTDA. IT-MEL-077 01 1 de 14


Assunto: Equipamento | Sistema Data

Ensaios em equipamentos elétricos Geral 21.03.2019

1 Objetivo

O presente procedimento visa estabelecer as premissas básicas de execução e segurança


para realizar diversos ensaios em equipamentos elétricos – como disjuntores,
transformadores, etc. – com o objetivo de:

• Segurança na operação;

• Uniformização dos procedimentos adotados;

• Melhoria da qualidade dos serviços executados;

2 Campos de Aplicação

Este procedimento se aplica a toda atividade que necessite de ensaios em equipamentos


elétricos, visando verificar a integridade e o funcionamento adequado desses equipamentos,
permitindo avaliar possíveis melhorias necessárias ou eventuais substituições.

3 Normas Aplicáveis

As atividades deverão estar em conformidade com as seguintes normas:

▪ NR 06 Equipamento de Proteção Individual – EPI;


▪ NR 10 Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade;
▪ NR 17 Ergonomia

4 Equipe e Recursos

4.1 Equipe

02 Técnicos mantenedores

4.2 Recursos

Id Equipamento Qtde

1 Luva de acordo com a classe de tensão 02

2 Malas de ferramentas 02

3 Luva de vaqueta 04

4 Lonas Diversas

5 Detector de Tensão 01
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Id Equipamento Qtde

Fonte de alimentação externa para o instrumento


6 01
de medição.

7 Microhmímetro 01

8 Megômetro 01

9 Medidor de Relação de Transformação (TTR) 01

10 Medidor de Fator de Potência 01

11 Mala de teste (Calibração) 01

12 Termohigrômetro 01

13 Alicate Terrômetro 01

14 Computador portátil 01

15 Fonte de Corrente Alternada 01

16 Multímetro de categoria IV 01

17 HIPOT (AC / DC) 01

18 Trapos e Álcool Isopropílico Diversos

5 Responsabilidades

Mantenedor III Executar as atividades técnicas, em conformidade com os


requerimentos estabelecidos neste procedimento.

Mantenedor I Apoia os demais colaboradores na execução das atividades


técnicas, em conformidade com os requerimentos estabelecidos
neste procedimento.

É responsabilidade de todos os colaboradores seguir as orientações de segurança, além de


agir com cautela e responsabilidade no desempenho de suas funções e zelar pela segurança
da equipe.

6 Disposições Gerais

O operador sempre deve preservar a maior distância possível dos componentes energizados
durante a realização dos ensaios (como, por exemplo, cabos, conectores, e os equipamentos,
tais como o instrumento para ensaio de tensão aplicada). Serão utilizados na realização dos
testes instrumentos calibrados.
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Durante a execução de manutenção será necessária a utilização dos equipamentos de


segurança, tais como:

- Luvas de proteção mecânica;

- Vestimenta retardante a propagação a chama, classe II;

- Óculos de segurança de ampla visão;

- Bota de segurança com proteção elétrica e mecânica, biqueira de composite leve,


antimagnética, anticorrosiva e ultrarresistente, solado isolante em PU bidensidade bicolor
com sistema de absorção de impacto, injetado diretamente no cabedal;

- Capacete de segurança, tipo II, classe B, com jugular;

- Ferramentas devidamente isoladas conforme determina as normas de segurança vigentes;

Toda a atividade deve ser acompanhada de procedimentos de segurança, a fim de garantir


a integridade dos executantes.

7 Procedimento

7.1 Medição de resistência de aterramento

O alicate terrômetro mede a continuidade, resistência e correntes circulantes de sistemas


de aterramento formados por estacas e malhas de aterramento por medição da resistência
de um ‘laço de terra’, aproveitando a presença de aterramentos vizinhos, sem a
necessidade de utilizar estacas auxiliares próprias e sem desconectar o aterramento sob
ensaio.

1. Realizar diálogo de segurança e sequência das atividades a serem executadas;


2. Sinalizar área de trabalho.
3. Cada funcionário, já com os EPI’s adequado para a atividade, aguarda a operação da
subestação para liberação da área da subestação onde serão executados os trabalhos;
4. Depois de autorizado o acesso ao equipamento/sistema a ser ensaiado, executar o
isolamento da área de trabalho;
5. O líder da atividade, após receber autorização da operação local e/ou COS, incluso a OS,
para intervenção, procede com o início da atividade;
6. Iniciar a inspeção pelos poços de inspeção da malha de aterramento, verificando as
medições com o instrumento nos cabos conectados as hastes de aterramento, acessíveis
nos respectivos poços de inspeção;

7. Continuar a inspeção, verificando a continuidade da malha, seu valor de resistência e seu


gradiente de corrente circulante, em cada cabo de aterramento que se conecta a mesma;
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8. Os valores medidos devem ser comparados com os de projeto da planta, caso estejam
fora dos valores pré-estabelecidos em projetos, deve ser realizado estudos para correção
pela equipe de engenharia;
9. Após execução de todos os trabalhos, toda a equipe reorganiza os materiais e ferramentas,
guardando-os em lugar adequado;

7.2 Ensaio de resistência ôhmica de isolação em equipamentos gerais

Para o ensaio de resistência ôhmica de isolação, utilizamos o equipamento megômetro que


tem como princípio de funcionamento a geração e aplicação de tensão, variando de 500V até
15000V, com o intuito de analisar as condições de isolamento do equipamento a ser testado.
1. Realizar diálogo de segurança e sequência das atividades a serem executadas;
2. Sinalizar área de trabalho.
3. Solicitar a desenergização do equipamento/sistema no qual será realizado o ensaio;
4. Confirmar ausência de tensão do sistema, com o detector de tensão;
5. Cada funcionário, já com os EPI’s adequado para a atividade, aguarda a operação da
subestação para liberação da área da subestação onde serão executados os trabalhos;
6. Após o equipamento/sistema da subestação encontrar-se liberado pela operação local e/ou
COS, os colaboradores deverão aguardar a autorização da operação local e/ou COS para
o início da atividade;
7. Realizar a limpeza dos pontos onde serão conectadas as pontas de prova do instrumento;
8. Efetuar e conferir o aterramento do equipamento, bem como de sua carcaça. Deve-se
assegurar a conexão correta com um aterramento confiável, por segurança e
confiabilidade dos testes a serem executados;
9. Efetuar a conexão da alimentação do megômetro, novamente conferindo o aterramento
do sistema;
10. Conectar os cabos do megômetro (pontas de prova vermelha) no ponto onde se deseja
realizar o teste. A ponta de prova de cor preta deverá estar em contato com um referencial,
que pode ser outro enrolamento/fasor e/ou a carcaça do mesmo, não se esquecendo da
conexão com o sistema de aterramento (ponta de prova de cor verde);
11. Ajustar instrumento para o nível de tensão de ensaio compatível com o nível de isolamento
do equipamento/sistema a ser ensaiado. Por exemplo: equipamento com tensão nominal
de 480Vca – tensão de prova limitada em até 1kVcc (preferencialmente, 500Vcc);
12. Realizar as medições dos valores de resistência de isolamento com toda a ‘massa’ elétrica
e com apenas uma ‘massa’ contra um referencial, que preferencialmente pode ser a
carcaça do equipamento/sistema;
13. Durante o teste pede-se que os envolvidos fiquem a uma distância segura do instrumento
e do equipamento sobre ensaio;
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14. Anotar os valores das medições e leituras dos instrumentos utilizados no ensaio para
realizar a comparação em conjunto com a equipe de engenharia;
15. Desligar o equipamento e aguardar que o mesmo seja completamente descarregado;
16. Desconectar as garras de medição do instrumento de medição;
17. Assegurar que não há pendências antes de reenergização do sistema;
18. Após execução de todos os trabalhos, toda a equipe reorganiza os materiais e ferramentas,
guardando-os em lugar adequado.

7.3 Ensaio de fator de potência em equipamentos gerais

A medição do fator de potência, na frequência da rede, facilita a avaliação de rotina da


condição dielétrica de um ativo de energia no campo. Determina, em um nível geral, se um
sistema de isolamento está limpo e seco, ou se não está mais apresentando um desempenho
eficiente ou adequado.
1. Realizar diálogo de segurança e sequência das atividades a serem executadas;
2. Sinalizar área de trabalho.
3. Solicitar a desenergização do equipamento/sistema no qual será realizado o ensaio;
4. Confirmar ausência de tensão do sistema com o detector de tensão;
5. Cada funcionário, já com os EPI’s adequado para a atividade, aguarda a operação da
subestação para liberação da área da subestação onde serão executados os trabalhos;
6. Após o equipamento/sistema encontrar-se liberado pela operação local da subestação, os
colaboradores deverão aguardar a autorização da operação local para o início da atividade;
7. Realizar a limpeza dos pontos onde serão conectadas as pontas de prova do instrumento;
8. Efetuar e conferir o aterramento do equipamento, bem como de sua carcaça. Deve-se
assegurar a conexão correta com um aterramento confiável, por segurança e
confiabilidade dos testes que se seguem;
9. Efetuar a conexão da alimentação do equipamento a ser testado no medidor de fator de
potência, novamente conferindo o aterramento do sistema;
10. Realizar as medições dos valores conforme especificação do fabricante do instrumento de
avaliação da isolação de buchas pelo método do fator de potência;
11. Durante o teste pede-se que os envolvidos fiquem a uma distância segura do instrumento
e do equipamento sobre ensaio;
12. Anotar os valores das medições e leituras dos instrumentos utilizados no ensaio para
realizar a comparação em conjunto com a equipe de engenharia;
13. Desligar o equipamento;
14. Desconectar as garras de medição do instrumento de medição;
15. Assegurar que não há pendências antes de reenergização do sistema;
16. Após execução de todos os trabalhos, toda a equipe reorganiza os materiais e ferramentas,
guardando-os em lugar adequado;
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7.4 Ensaio de resistência de contato em equipamentos gerais

Para o ensaio de resistência de contato, utilizamos o equipamento microhmímetro, destinado


a medir com alta precisão, resistências muito baixas de contato de disjuntores e chaves,
barras condutoras, bobinas de transformadores e motores, etc., com correntes de prova
desde 1mA até 10A.
1. Realizar diálogo de segurança e sequência das atividades a serem executadas;
2. Sinalizar área de trabalho.
3. Solicitar a desenergização do equipamento/sistema no qual será realizado o ensaio;
4. Confirmar ausência de tensão do sistema com o detector de tensão;
5. Cada funcionário, já com os EPI’s adequado para a atividade, aguarda a operação da
subestação para liberação da área da subestação onde serão executados os trabalhos;
6. Após o equipamento/sistema encontrar-se liberado pela operação local da subestação, os
colaboradores deverão aguardar a autorização da operação local para o início da atividade;
7. Efetuar e conferir o aterramento do equipamento, bem como de sua carcaça;
8. Realizar a limpeza dos pontos onde serão conectadas as pontas de prova do instrumento;
9. Realizar as medições dos valores conforme a classe de tensão do equipamento em teste.
10. Conecte os cabos de teste aos bornes terminais, com os cabos vermelhos aos terminais
de corrente (C1 e C2) e os pretos aos terminais de potencial (P1 e P2);
11. Ligar o equipamento, conectar os cabos de teste ao equipamento sob ensaio, sendo um
cabo para o início da injeção e outro para o fim da injeção, e escolha o alcance que permita
obter a menor leitura;
12. Alertar aos colaboradores próximos que, durante o teste, os envolvidos fiquem a uma
distância segura do instrumento e do equipamento sobre ensaio;
13. Ler e anotar o valor da resistência no mostrador do instrumento. O medidor indicará
diretamente o valor e a chave da faixa de medição indicará o valor máximo da escala
escolhida;
14. Adotar postura conservativa quando se realizar medições em circuito muito indutivos (tais
como bobinados de trafos). Neste caso, após a estabilização da leitura e antes de desligar
o instrumento e desconectar os cabos, o mantenedor deve proceder com a instalação de
um cabo de junção entre os pontos de injeção, o que fará com que o instrumento indique
“zero” e, somente após este procedimento, a parte/seção do equipamento estará em
condições de ser desconectada dos cabos de prova;
15. Desligar o instrumento;
16. Anotar os valores das medições e leituras dos instrumentos utilizados no ensaio para
realizar a comparação em conjunto com a equipe de engenharia;
17. Desconectar as garras de prova do instrumento de medição;
18. Assegurar que não há pendências antes de reenergização do sistema;
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19. Após execução de todos os trabalhos, toda a equipe reorganiza os materiais e ferramentas,
guardando-os em lugar adequado;

7.5 Ensaio de relação de transformação em transformadores de potência, TC e TPs

Para o ensaio de relação de transformação, utilizamos o equipamento medidor de relação de


transformação, também conhecido como TTR (medidor de relação de espiras de
transformador) desenvolvido para medição em campo de transformadores de tensão,
potência e corrente. Ao ser conectado a um transformador não–energizado, o equipamento
mede com exatidão a relação de espiras, exibindo simultaneamente a polaridade e a corrente
de excitação.
1. Realizar diálogo de segurança e sequência das atividades a serem executadas;
2. Sinalizar área de trabalho.
3. Solicitar a desenergização do equipamento/sistema no qual será realizado o ensaio;
4. Confirmar ausência de tensão do sistema com o detector de tensão.
5. Cada funcionário, já com os EPI’s adequado para a atividade, aguarda a operação da
subestação para liberação da área da subestação onde serão executados os trabalhos;
6. Após o equipamento/sistema encontrar-se liberado pela operação local da subestação, os
colaboradores deverão aguardar a autorização da operação local para o início da atividade;
7. Efetuar e conferir o aterramento do equipamento, bem como de sua carcaça;
8. Conecte os cabos de teste do TTR nos bornes do primário e nos bornes do secundário do
transformador, conforme o seu fechamento interno;
9. Ligar o equipamento e seguir as instruções de operação do mesmo, conforme fabricante
do instrumento;
10. Ler o valor da relação mensurada pelo instrumento (instrumento indica diretamente o
valor da relação de espiras);
11. Anotar os valores das medições e leituras dos instrumentos utilizados no ensaio para
realizar a comparação em conjunto com a equipe de engenharia;
12. Desligar o equipamento;
13. Desconectar as pontas de prova do instrumento de medição;
14. Assegurar que não há pendências antes de reenergização do sistema;
15. Após execução de todos os trabalhos, toda a equipe reorganiza os materiais e ferramentas,
guardando-os em lugar adequado.

7.6 Teste de discordância de pólos em disjuntores

O teste de discordância de pólos em disjuntores serve para verificar a simultaneidade


entre os pólos de disjuntores, isto é, se a diferença entre a posição dos pólos, e um
movimento de abertura/fechamento, é aceitável ou extrapola os limites estabelecidos
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pelo fabricante. Este teste é realizado através da “mala de teste”, ou também conhecida
como “mala de calibração”.

1. Realizar diálogo de segurança e sequência das atividades a serem executadas;


2. Sinalizar área de trabalho.
3. Solicitar a desenergização e disponibilização do equipamento no qual será realizado o
ensaio;
4. Abrir o disjuntor e extrair o mesmo até sua posição de teste, no próprio compartimento;
5. Cada funcionário, já com os EPI’s adequado para a atividade, aguarda a operação da
subestação para liberação da área da subestação onde serão executados os trabalhos;
6. Após o equipamento/sistema encontrar-se liberado pela operação local da subestação, os
colaboradores deverão aguardar a autorização da operação local para o início da atividade;
7. Conecte as pontas de prova auxiliares em uma entrada binária da mala de teste. As
extremidades das pontas de prova devem ser conectadas nos bornes onde os contatos
“MOC” do disjuntor encontram-se disponíveis, conforme orientado pelo esquema elétrico
do disjuntor/painel elétrico;
8. Configurar, com o auxílio do computador portátil, a mala de teste para monitorara o
contato binário o qual supervisiona o contato de posição “aberto” e “fechado” do disjuntor,
orientado pelo esquema elétrico do disjuntor/painel elétrico;
9. Ligar a mala de teste efetuar um comando de abertura, verificando no aplicativo de
supervisão de funcionamento da mala de teste (“software”) se os três polos concordaram
entre si, mensurado pelo tempo em que a manobra ocorreu;
10. Refazer o teste do item anterior, desta vez com um comando de fechamento, observando
os mesmos critérios elencados anteriormente;

11. Com a finalização do teste, verifique o gráfico gerado referente a simultaneidade;


12. Extrair o relatório do teste via aplicativo de controle da mala de teste;
13. Desligar o equipamento;
14. Desconectar as pontas de prova e normalizar o painel elétrico;
15. Assegurar que não há pendências antes de reenergização do sistema;
16. Após execução de todos os trabalhos, toda a equipe reorganiza os materiais e ferramentas,
guardando-os em lugar adequado.

7.7 Oscilografia em disjuntores

O teste de oscilografia em disjuntores serve para monitorar as grandezas elétricas como


corrente e tensão. Este teste é realizado através de registradores automáticos instalados
nos painéis do disjuntor, não sendo necessário desenergizar o circuito, ou através da “mala
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de teste”, também conhecida como “mala de calibração”. Este procedimento irá informar
o teste utilizando a infraestrutura da própria instalação.

1. Realizar diálogo de segurança e sequência das atividades a serem executadas;


2. Sinalizar área de trabalho.
3. Solicitar a desenergização e disponibilização do equipamento no qual será realizado o
ensaio;
4. Abrir o disjuntor e extrair o mesmo até sua posição de teste, no próprio compartimento;
5. Cada funcionário, já com os EPI’s adequado para a atividade, aguarda a operação da
subestação para liberação da área da subestação onde serão executados os trabalhos;
6. Após o equipamento/sistema encontrar-se liberado pela operação local da subestação, os
colaboradores deverão aguardar a autorização da operação local para o início da atividade;
7. Conectar-se ao relé de proteção instalado para proteção e comando do respectivo
disjuntor;
8. Comandar, com o auxílio do computador portátil, o relé de proteção para que o mesmo
envie um comando de abertura do disjuntor. Logo após, realizar o mesmo procedimento,
solicitando um comando de fechamento;
9. Acessar a lista de eventos do relé, buscando na mesma a evidência dos eventos de testes
executados anteriormente;
10. Com a finalização do teste, verifique se os eventos gerados são satisfatórios. Caso
contrário, repetir a operação mencionada nos itens 7 e 8 até obter os eventos necessários
para observância do comportamento do disjuntor;
11. Extrair o relatório do teste via aplicativo de relé de proteção;
12. Desconectar-se do relé de proteção;
13. Normalizar a condição operacional do disjuntor;
14. Assegurar que não há pendências antes de reenergização do sistema;
15. Após execução de todos os trabalhos, toda a equipe reorganiza os materiais e ferramentas,
guardando-os em lugar adequado.

7.8 Injeção de grandezas elétricas para verificação de atuação sobre os respectivos


disjuntores

O teste de injeção de grandeza elétricas servirá para verificar se o disjuntor está atuando
corretamente, referente ao tempo de fechamento e abertura da mola e demais atuações
conforme cada modelo de disjuntor. Este teste é realizado através da “mala de teste”,
ou também conhecida como “mala de calibração”.

1. Realizar diálogo de segurança e sequência das atividades a serem executadas;


2. Sinalizar área de trabalho.
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3. Solicitar a desenergização e disponibilização do equipamento no qual será realizado o


ensaio;
4. Abrir o disjuntor e extrair o mesmo até sua posição de “extraído”, no próprio
compartimento;
5. Cada funcionário, já com os EPI’s adequado para a atividade, aguarda a operação da
subestação para liberação da área da subestação onde serão executados os trabalhos;
6. Após o equipamento/sistema encontrar-se liberado pela operação local da subestação, os
colaboradores deverão aguardar a autorização da operação local para o início da atividade;
7. Conecte as pontas de prova auxiliares em uma entrada binária da mala de teste. As
extremidades das pontas de prova devem ser conectadas nos bornes onde o contato de
desligamento por proteção do disjuntor encontram-se disponível, conforme orientado pelo
esquema elétrico do disjuntor/painel elétrico;
8. Configurar, com o auxílio do computador portátil, a mala de teste para monitorara o
contato binário o qual supervisiona o contato de desligamento por proteção do disjuntor,
orientado pelo esquema elétrico do disjuntor/painel elétrico;
9. Ligar a mala de teste efetuar os testes das funções de proteção habilitadas no relé,
verificando no aplicativo de supervisão de funcionamento da mala de teste (“software”) se
as funções operam conforme coordenação implementada no mesmo;
10. “Levantar” todas as curvas de operação do relé, para todas as funções de proteção
habilitadas no mesmo. Exige-se certo tempo hábil para este ensaio, sendo recomendadas
8 horas úteis para cada relé de proteção, no mínimo;
11. Extrair o relatório do teste via aplicativo de controle da mala de teste;
12. Desligar a “mala de teste”;
13. Desconectar as pontas de prova e normalizar o painel elétrico;
14. Assegurar que não há pendências antes de reenergização do sistema;
15. Após execução de todos os trabalhos, toda a equipe reorganiza os materiais e ferramentas,
guardando-os em lugar adequado.

7.9 Ensaios Transformador 2MVA / 34,5 kV

Os ensaios em transformadores de grande porte servem para assegurar que o


equipamento está funcionando em perfeito estado e, caso não esteja, seja realizado a
corretiva mais apropriada.

1. Detalhar com a equipe toda a intervenção.


2. Sinalizar área de trabalho.
3. Desenergizar o equipamento que passará pelo ensaio.
4. Aterrar as entradas de tensão do transformador.
5. Confirmar ausência de tensão do sistema com o detector de tensão.
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6. Cada funcionário, já vestido com o EPI adequado para o serviço, aguarda a operação
da Subestação para liberação do Setor onde serão executados os trabalhos.
7. Após autorização de entrada no local da atividade, executar o balizamento da área de
trabalho, com fita de segurança.
8. Próximo ao local de trabalho, estender uma lona para expor sobre ela os
equipamentos, instrumentos, ferramentas e materiais de forma ordenada e visível
para facilitar os trabalhos de limpeza e montagem dos mesmos.
9. Realizar a limpeza dos pontos onde serão conectadas as garras do equipamento.
10. Efetuar e conferir o aterramento do equipamento, bem como de sua carcaça. Deve-
se assegurar a conexão correta com um aterramento confiável, por segurança e
confiabilidade dos testes que se seguem.
11. Verificar nível do óleo das buchas, comutador e do transformador.
12. Verificar condições de isoladores e buchas.
13. Verificar condições dos para-raios.
14. Verificar condições de estanqueidade do tanque, conversor, tubulação, acessórios,
comutador e radiador.
15. Verificar o aterramento do tanque.
16. Verificar conexões dos cabos de baixa tensão do transformador.
17. Verificar todo o aterramento do transformador.
18. Verificar a atuação do sistema de ventilação manual e automática.
19. Verificar a operação manual e automática do comutador.
20. Verificar as condições do termômetro de óleo.
21. Verificar as condições dos termômetros de enrolamento.
22. Verificar os aspectos físicos de cada componente do transformador, referente a
limpeza e conservação.
23. Cada item de verificação deve ser anotado como aprovado ou reprovado e, caso esteja
com alguma anormalidade, providenciar a corretiva e anotar que a corretiva foi
executada.
24. Realizar teste de relação de transformação com o equipamento TTR.
25. Realizar teste de resistência de isolamento com o equipamento Megômetro.
26. Realizar teste de resistência ôhmica dos enrolamentos com o equipamento
Microhmímetro.
27. Realizar teste de rigidez do óleo isolante.
28. Realizar teste do fator de potência de isolamento dos enrolamentos.
29. Realizar ensaio de curto-circuito e circuito aberto.
30. Necessário que procedimentos os teste acima, quando estiver em operação,
mantenha-se uma distância mínima de segurança.
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31. Todos os testes devem ser analisados e posteriormente realizar avaliação e


interpretação dos resultados para que, se houver anormalidades, seja realizado o
procedimento de corretiva.
32. Após todos os testes, reapertas todos os terminais do transformador.
33. Assegurar que não há pendências antes de reenergização do sistema.
34. Após execução de todos os trabalhos, toda a equipe reorganiza os materiais e
ferramentas, guardando-os em lugar adequado.

7.10 Ensaio de fuga de corrente em cabos e cubículos de média tensão com o Hipot

Para o ensaio de resistência ôhmica de isolação e fuga de corrente em cabos isolados de


média tensão, utilizamos o equipamento Hipot que tem como princípio de funcionamento a
geração e aplicação de tensão, variando de 0V até 110% da tensão nominal do cabo
condutor, com o intuito de analisar as condições de isolamento do cabo condutor a ser
testado.
1. Realizar diálogo de segurança e sequência das atividades a serem executadas;
2. Sinalizar área de trabalho.
3. Solicitar a desenergização do equipamento/sistema no qual será realizado o ensaio;
4. Confirmar ausência de tensão do sistema, com o detector de tensão;
5. Cada funcionário, já com os EPI’s adequado para a atividade, aguarda a operação da
subestação para liberação da área da subestação onde serão executados os trabalhos;
6. Após o equipamento/sistema encontrar-se liberado pela operação local da subestação, os
colaboradores deverão aguardar a autorização da operação local para o início da atividade;
7. Desconectar as duas extremidades do cabo condutor de forma a não aplicar tensão em
partes do circuito que não se deseja testar. Atentar para que as extremidades do cabo
condutor não estejam tocando partes metálicas ou outras fases do circuito, respeitando-
se as distâncias de segurança para cada classe de tensão.
8. Realizar a limpeza dos pontos onde serão conectadas as pontas de prova do instrumento;
9. Efetuar e conferir o aterramento do equipamento, bem como de sua carcaça. Deve-se
assegurar a conexão correta com um aterramento confiável, por segurança e
confiabilidade dos testes a serem executados;
10. Efetuar a conexão da alimentação do hipot, novamente conferindo o aterramento do
sistema;
11. Conectar os cabos do hipot (pontas de prova vermelha) no ponto onde se deseja realizar
o teste. A ponta de prova de cor preta, azul ou sem isolamento deverá estar em contato
com a malha do cabo de MT, próximo da terminação mufla, não se esquecendo da conexão
com o sistema de aterramento (ponta de prova de cor verde) no ponto de aterramento
comum;
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Data: 18/08/17

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12. Ajustar instrumento para o nível de tensão de ensaio compatível com o nível de isolamento
do cabo/equipamento/sistema a ser ensaiado
13. Estabelecer os tempos de ensaio para cada caso específico, conforme as normas vigentes
e aplicáveis;
14. Verificar todas as conexões elétricas e iniciar o teste;
15. Durante o teste pede-se que os envolvidos fiquem a uma distância segura do instrumento
e do equipamento sobre ensaio;
16. Anotar os valores das medições e leituras dos instrumentos utilizados no ensaio para
realizar a comparação em conjunto com a equipe de engenharia;
17. Desligar o equipamento e aguardar que o mesmo seja completamente descarregado;
18. Desconectar as garras de medição do instrumento de medição;
19. Assegurar que não há pendências antes de reenergização do sistema;
20. Após execução de todos os trabalhos, toda a equipe reorganiza os materiais e ferramentas,
guardando-os em lugar adequado.

8 Medidas de Controle
▪ Antes do início das atividades, os colaboradores deverão realizar uma avaliação prévia nos
locais de desenvolvimento das atividades para verificação das condições de segurança,
aplicáveis aos serviços.

▪ Realizar diálogo de segurança com a equipe envolvida, esclarecendo e debatendo os


detalhes da APR (Análise Preliminar de Riscos) de forma a mitigar quaisquer dúvidas e
repassando para os executantes todos os aspectos de segurança envolvidos n atividades.

▪ Os colaboradores devem interromper suas atividades, exercendo o direito de recusa,


sempre que constatarem riscos graves e iminentes à sua segurança e saúde, ou a outro
colaborador, comunicando imediatamente o fato a superior hierárquico, que diligenciará
as medidas cabíveis.

▪ Evitar a realização de medições sob condições atmosféricas adversas, tendo em vista a


possibilidade de ocorrência de descargas atmosféricas.

▪ Os colaboradores deverão inspecionar os locais das atividades, previamente ao início, para


verificação da existência de animais peçonhentos. Caso seja identificado, deverá ser
comunicado ao superior imediato, para que sejam tomadas as medidas cabíveis.

▪ Verificar EPI’s e EPC’s se está em boas condições de uso.

▪ O serviço deve ser realizado, utilizando-se equipamentos e ferramentas adequadas em


conformidade com as especificações do fabricante e segundo a melhor técnica, sem fugir
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às regras estabelecidas nos procedimentos existentes e pela programação realizada pelo


líder da atividade.

9 Orientações Finais

Após o término das atividades, a equipe deverá recolher todo o material utilizado e deixar o
local desobstruído. Em seguida deverão ser encerrados os procedimentos de segurança e
preenchidos os formulários de controle e relatórios aplicáveis.

Ao término das atividades, a equipe de operação do sistema, quando aplicável, deverá ser
informada sobre o término das atividades, assim como a gestão imediata da equipe.

10 Anexos

Não se aplica.

11 Histórico de Revisões

Elaboração Revisão Aprovação


Rev. Data
Depto Nome Depto Nome Depto Nome

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