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Figura 

15 Projeto elétrico: P03­EL­FUN­PTL.15.0 Diagramas funcionais – proteção de linha – TC (modelo).
Figura 16 Projeto elétrico: P03­EL­FUN­PTP.16.0 Diagramas funcionais – proteção de linha – TP (modelo).

Figura 17 Projeto elétrico: P03­EL­INT­QPC­17.0 Diagramas interligação painel QPCL1 (modelo).

Projeto eletromecânico
Arranjo físico

Figura 1 Projeto eletromecânico: P03­EM­ARJ­PSI.01.0 Planta de situação.
 Figura 2 Projeto eletromecânico: P03­EM­ARJ­VSU.02.0 Arranjo elétrico da subestação 138/34,5 kV.
(Disponível online entre os materiais suplementares da obra.)
 Figura 3 Projeto eletromecânico: P03­EM­ARJ­VLA.03.0 Vista lateral da subestação – cortes A­A’ (veja P03­EM­ARJ­VSU.02.0).
(Disponível online entre os materiais suplementares da obra.)

 Figura 4 Projeto eletromecânico: P03­EM­ARJ­ESB.04.0 Vista frontal da subestação – corte C­C’ (veja P03­EM­ARJ­VSU.02.0).
(Disponível online entre os materiais suplementares da obra.)
Figura 5 Projeto eletromecânico: P03­EM­ARJ­ESE.05.0 Estruturas suportes dos barramentos – corte D­D’ (veja P03­EM­ARJ­VSU.02.0).
 Figura 6 Projeto eletromecânico: P03­EM­ARJ­ESE.06.0 Estruturas suportes dos barramentos – corte E­E’ (veja P03­EM­ARJ­VSU.02.0).
(Disponível online entre os materiais suplementares da obra.)

Figura 7 Projeto eletromecânico: P03­EM­ARJ­ESE.07.0 Estruturas suportes dos barramentos – corte F­F’ (veja P03­EM­ARJ­VSU.02.0).

Figura 8 Projeto eletromecânico: P03­EM­ARJ­MAT.08.0 Malha de aterramento.
Figura 9 Projeto eletromecânico: P03­EM­ARJ­MAT.09.0 Malha de aterramento – detalhes construtivos.
Figura 10 Projeto eletromecânico: P03­EM­ARJ­BLD.10.0 SPDA – Blindagem do barramento.
Figura 11 Projeto eletromecânico: P03­EM­ARJ­DRE.11.0 Drenagem do pátio de manobra.
Figura 12 Projeto eletromecânico: P03­EM­ARJ­LOP.12.0 Locação de bases e postes.
Figura 13 Projeto eletromecânico: P03­EM­ARJ­LBC.13.0 Locação das caixas e canaletas.
Figura 14 Projeto eletromecânico: P03­EM­ARJ­LBC.14.0 Locação de eletrodutos.
Figura 15 Projeto eletromecânico: P03­EM­ARJ­LBC.15.0 Extintores de incêndio.
Figura 16 Projeto eletromecânico: P03­EM­ARJ­LBC.16.0 Rota de fuga.

Detalhes de instalação de equipamentos
Figura 1 Projeto eletromecânico: P03­EM­EQU­DIT.01.0 Detalhe de instalação do transformador montado sobre a base.
 Figura 2 Projeto eletromecânico: P03­EM­EQU­DIT.02.0 Detalhe de instalação do transformador montado sobre a base – continuação.
(Disponível online entre os materiais suplementares da obra.)

Figura 3 Projeto eletromecânico: P03­EM­EQU­DIT.03.0 Detalhe de instalação do disjuntor.
Figura 4 Projeto eletromecânico: P03­EM­EQU­DIC.04.0 Detalhe de instalação do transformador de corrente.

Figura 5 Projeto eletromecânico: P03­EM­EQU­DIP.05.0 Detalhe de instalação do transformador de potencial.
Figura 6 Projeto eletromecânico: P03­EM­EQU­DIP.06.0 Detalhes de instalação dos para­raios de sobretensão.
Figura 7 Projeto eletromecânico: P03­EM­EQU­DCS.07.0 Detalhes de instalação da chave seccionadora com lâmina de terra.
Figura 8 Projeto eletromecânico: P03­EM­EQU­DCS.08.0 Detalhe de instalação do resistor de aterramento.

 Figura 9 Projeto eletromecânico: P03­EM­EQU­RET.09.0 Instalação do Retificador, QCA e QCC.
(Disponível online entre os materiais suplementares da obra.)
Figura 10 Projeto eletromecânico: P03­EM­EQU­BAT.10.0 Instalação do banco de baterias.
Figura 11 Projeto eletromecânico: P03­EM­EQU­GER.11.0 Instalação do grupo motor gerador de emergência.
Figura 12 Projeto eletromecânico: P03­EM­EQU­GER.12.0 Detalhe de instalação do grupo motor gerador de emergência ­ continuação.

Figura 13 Projeto eletromecânico: P03­EM­EQU­TSA.13.0 Detalhe do transformador de serviços auxiliares.
Figura 14 Projeto eletromecânico: P03­EM­EQU­TSA.14.0 Detalhe do transformador de serviços auxiliares – continuação.
 Figura 15 Projeto eletromecânico: P03­EM­EQU­TSA.15.0 Detalhe de instalação do transformador de serviços auxiliares – continuação.
(Disponível online entre os materiais suplementares da obra.)

Detalhes de instalação de materiais
Figura 1 Projeto eletromecânico: P03­EM­DIG­DII.01.0 Detalhe de instalação da cadeia de isoladores de suspensão.

Figura 2 Projeto eletromecânico: P03­EM­EQU­DCS.02.0 Detalhe de instalação da tomada da bomba de tratamento do óleo do transformador.
Figura 3 Projeto eletromecânico: P03­EM­DIG­DIF.03.0 Detalhe de instalação das hastes do tipo Franklin.
Figura 4 Projeto eletromecânico: P03­EM­DIG­DCS.04.0 Detalhe de instalação do cabo OPGW.

Figura 5 Projeto eletromecânico: P03­EM­DIG­DIQ.05.0 Detalhe de instalação dos cubículos e painéis.

Iluminação
Casa de comando e almoxarifado
 Figura 1 Projeto eletromecânico: P03­EM­ICC­ICP.01.0 Iluminação da casa de comando e controle.
(Disponível online entre os materiais suplementares da obra.)

Figura 2 Projeto eletromecânico: P03­EM­ICC­ICP.02.0 Iluminação da casa de comando e controle ­ continuação.
Figura 3 Projeto eletromecânico: P03­EM­ICC­IAL.03.0 Iluminação do almoxarifado ­ continua.

Figura 4 Projeto eletromecânico: P03­EM­ICC­IAL.04.0 Iluminação do almoxarifado – continuação.
Figura 5 Projeto eletromecânico: P03­EM­ICC­QDL.05.0 Quadro de Luz – QL01.

Figura 6 Projeto eletromecânico: P03­EM­ICC­QDL.06.0 Quadro de Luz – QL02.
 Figura 7 Projeto eletromecânico: P03­EM­ICC­QDL.07.0 Sistema de climatização da casa de comando e controle.
(Disponível online entre os materiais suplementares da obra.)

Figura 8 Projeto eletromecânico: P03­EM­ICC­QDL.08.0 Sistema de climatização da casa de comando e controle ­ continuação.
Figura 9 Projeto eletromecânico: P03­EM­ICC­QDL.09.0 Sistema de climatização da casa de comando e controle ­ continuação.

Figura 10 Projeto eletromecânico: P03­EM­ICC­QFO.10.0 Quadro de força – QF do sistema de climatização.

Iluminação de pátio
Figura 1 Projeto eletromecânico: P03­EM­IPA­SPD.01.0 Conjunto de iluminação com uma pétala.

Figura 2 Projeto eletromecânico: P03­EM­IPA­SPD.02.0 Conjunto de iluminação com duas pétalas.
Figura 3 Projeto eletromecânico: P03­EM­IPA­IEM.03.0 Conjunto de iluminação emergência em CC.

Peças metálicas e de concreto
Figura 1 Projeto eletromecânico: P03­EM­PMC­HFR.01.0 Haste para descargas atmosféricas tipo Franklin.

Figura 2 Projeto eletromecânico: P03­EM­PMC­DCL.02.0 Detalhe construtivo de braço de luminária.

Sistema de medição de faturamento (SMF)
Figura 1 Medição de faturamento: P03­MF­SMF­IGE.01.0 Informações gerais.

Figura 2 Medição de faturamento: P03­MF­SMF­ITP.02.0 Características gerais.
Figura 3 Medição de faturamento: P03­MF­SMF­SIM.03.0 Simbologia.

Figura 4 Medição de faturamento: P03­MF­QME­DMP.04.0 Diagrama de comutação do medidor principal.
Figura 5 Medição de faturamento: P03­MF­QME­DMP.05.0 Diagrama de comutação do medidor de retaguarda.

Figura 6 Medição de faturamento: P03­MF­QME­TCB.06.0 Topologia de comunicação / Breakout cable (modelo).
Figura 7 Medição de faturamento: P03­MF­QME­DQM.07.0 Vista externa do quadro de medição.

Figura 8 Medição de faturamento: P03­MF­QME­QMD.8.0 Vista superior do quadro de medição / interligação – réguas de bornes.
Figura 9 Medição de faturamento: P03­MF­QME­PQT.09.0 Listas de plaquetas (modelo).

Figura 10 Medição de faturamento: P03­MF­QME­LMT.10.0 Listas de materiais (modelo).

Projeto civil
Bases dos equipamentos / Canaletas / Caixas / Cercas / Portões
Figura 1 Projeto civil: P03­PC­EST­BDJ.01.0 Estrutural da base do disjuntor.
Figura 2 Projeto civil: P03­PC­EST­TRA.02.0 Estrutural da base do transformador de potência.
Figura 3 Projeto civil: P03­PC­BCV­DCC.03.0 Detalhe construtivo da caixa de passagem: 0,5 × 0,5 × 0,5 m.

Figura 4 Projeto civil: P03­PC­BCV­DCC.04.0 Detalhe construtivo da caixa de passagem: 1,2 × 1,0 × 1,4 m.

Figura 5 Projeto civil: P03­PC­BCV­DCP.05.0 Detalhe construtivo da canaleta de pátio.
 Figura 6 Projeto civil: P03­PC­BCV­DCC.06.0 Detalhe construtivo da canaleta da casa de comando e controle.
(Disponível online entre os materiais suplementares da obra.)

Figura 7 Projeto civil: P03­PC­BCV­DCP.07.0 Detalhe construtivo do portão de acesso.
Figura 8 Projeto civil: P03­PC­BCV­DCP.08.0 Detalhe construtivo da cerca de arame liso.

Casa de comando e controle
Arquitetura hidrossanitária e incêndio
(Não serão apresentadas as plantas do projeto estrutural)

 Figura 1 Projeto civil: P03­PC­CAE­PBA.01.0 Planta baixa da casa de comando e controle.
(Disponível online entre os materiais suplementares da obra.)
 Figura 2 Projeto civil: P03­PC­CAE­FCC.02.0 Vista da fachada da casa de comando e controle.
(Disponível online entre os materiais suplementares da obra.)

Figura 3 Projeto civil: P03­PC­CAE­ESQ.03.0 Esquadrias da casa de comando e controle.
Figura 4 Projeto civil: P03­PC­CAE­DAE.04.0 Detalhe de aterramento das esquadrias.

 Figura 5 Projeto civil: P03­PC­CAE­HID.05.0 Hidrossanitário da casa de comando e controle.
(Disponível online entre os materiais suplementares da obra.)
Figura 6 Projeto civil: P03­PC­CAE­HID.06.0 Hidrossanitário – continuação.

Figura 7 Projeto civil: P03­PC­CAE­HID.07.0 Hidrossanitário: detalhe construtivo da instalação do esgoto.
Figura 8 Projeto civil: P03­PC­CAE­INC.08.0 Sistema de incêndio da casa de comando e controle.

Figura 9 Projeto civil: P03­PC­CAE­INC.09.0 Detalhes dos dispositivos do sistema de incêndio.
Figura 10 Projeto civil: P03­PC­CAE­INC.10.0 Detalhes dos dispositivos do sistema de incêndio.

Suportes para equipamentos

Figura 1 Projeto civil: P03­PC­EST­EPC.01.0 Instalação de postes de concreto.
Figura 2 Projeto civil: P03­PC­EST­APC.02.0 Capitel dos TPs e TCs.
Figura 3 Projeto civil: P03­PC­EST­EVI.03.0 Viga de 8100 mm.
Figura 4 Projeto civil: P03­PC­EST­EVI.04.0 Viga de suporte do 7100 mm.
Figura 5 Projeto civil: P03­PC­EST­EVI.05.0 Viga de suporte das chaves seccionadoras: 5500 mm.
Figura 6 Projeto civil: P03­PC­EST­ISO.06.0 Diagrama isométrico das estruturas.
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8.1 INTRODUÇÃO
Como já comentamos no Capítulo 1, o crescimento das cargas dos complexos industriais tem elevado o nível das potências das subestações e, consequentemente, o nível da tensão de
fornecimento  a  esses  empreendimentos.  Nesse  contexto,  cada  vez  mais  há  procura  por  projetos  de  subestações  de  230  kV  para  atendimento  ao  setor  industrial  e  notadamente  ao
segmento de geração de energia elétrica: usinas hidrelétricas (médio porte), térmicas, eólicas e fotovoltaicas (grande porte).
Desde  meados  dos  anos  1990  e  início  deste  século,  quando  o  setor  elétrico  brasileiro  sofreu  a  maior  transformação  da  sua  história,  na  qual  foi  dada  à  iniciativa  privada  a
oportunidade  de  participar  do  negócio  de  geração,  até  então  estatizado  em  praticamente  todos  os  segmentos,  geração,  transmissão  e  distribuição,  surgiu  um  grande  número  de
empreendimentos de geração.
Para obter maior lucratividade, esses empreendimentos se empenharam na construção de grandes usinas hidrelétricas, térmicas, eólicas e fotovoltaicas que demandaram um número
significativo de subestações de 230 kV e 500 kV a partir das quais são transportados os blocos de energia gerada até os centros consumidores.
Os complexos industriais, em geral com cargas acima de 100 MVA, são normalmente atendidos em 230 kV quando não existir no local sistema de 138 kV.
A  concepção  básica  de  um  projeto  de  subestação  de  230  kV  pouco  difere  da  concepção  de  um  projeto  de  uma  subestação  de  69  ou  138  kV,  quando  projetados  com  o  arranjo  do
barramento 1 disjuntor a 4 chaves. Logicamente, as subestações de 230 kV, por serem conectadas à rede básica do Sistema Interligado Nacional – SIN, devem apresentar um nível de
exigência,  notadamente  na  área  de  proteção,  muito  superior  às  exigências  de  uma  subestação  de  69  kV,  iniciando­se  pelo  arranjo  físico  da  subestação  que  deve  permitir  maior
flexibilidade operacional para garantir um elevado nível de continuidade de serviço.

8.2 COMPOSIÇÃO DE UMA SUBESTAÇÃO DE 230 kV

Tal como ocorre nas subestações de 69 e 138 kV, estudadas nos Capítulos 6 e 7, as subestações de 230 kV apresentam a mesma constituição básica em seus diferentes setores. Para
evitar repetição de texto, remetemos o leitor para a Seção 7.2, na qual são descritos todos os setores que compreendem uma subestação; a seguir, apenas relacionamos esses setores, ou
seja:
• Setor de alta tensão
• Setor de média tensão
• Casa de comando e controle

A  concepção  da  casa  de  comando  e  controle  é  em  função  do  número  de  circuitos  de  média  tensão  e  da  necessidade  de  utilização  de  uma  estrutura  básica  de  apoio,  tais  como
banheiro, depósito, sala de reunião etc.
Outros  recintos  podem  ser  adicionados  aos  que  acabamos  de  mencionar.  Em  subestações  de  usinas  geradoras,  normalmente  instaladas  afastadas  de  centros  urbanos,  em  geral  se
agrupam aos recintos já conhecidos, 1 (um) depósito de material de manutenção e 1 (uma) sala de administração.
Para ilustrar, mostramos na Figura 8.1 a visão geral do setor de 230 kV de uma subestação e os principais equipamentos e estruturas. Já na Figura 8.2 observam­se os setores de
transformação  e  de  tensão  inferior  (69  kV),  tais  como  equipamentos  de  medida,  chaves,  disjuntores  e  as  estruturas  associadas:  parede  corta­fogo  e  casa  dos  relés.  Na  Figura
8.3 apresentamos o exemplo de uma sala de cubículo mostrando dois conjuntos de manobra constituídos por vários cubículos metálicos que podem abrigar disjuntores de 13,8 kV ou
34,5 kV.

8.3 Desenvolvimento de projeto de Subestação de 230 kV
Será desenvolvido um projeto de uma subestação de 230 kV de um parque de energia eólica com as características a seguir.
• Número de transformadores: 2.

O  projeto  será  desenvolvido  somente  com  a  instalação  de  2  (dois)  transformadores  de  potência.  No  entanto,  devido  às  necessidades  da  carga  atual  serão  adquiridos  todos  os
conjuntos de manobra, conforme se observa nos desenhos do projeto. Nesse caso, alguns alimentadores irão operar em subcarga.

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Figura 8.1 Vista geral de uma subestação de 230 kV.

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Figura 8.2 Vista detalhada da montagem de TP, TC e chave seccionadora.
• Número de linhas de transmissão: 1.
• Arranjo do barramento primário: aéreo com 1 disjuntor a 4 chaves.
• Tipo de barramento secundário: abrigado em cubículos metálicos e barra simples.

Para que possamos desenvolver o projeto de uma subestação é necessário inicialmente conhecer os documentos que devem ser elaborados de forma a atender às necessidades da
construção, detalhando ao máximo possível cada desenho que deva ser utilizado na obra. Os documentos que devem compor o projeto de uma subestação são os seguintes.

8.3.1 Projeto elétrico
O projeto elétrico de uma subestação de 230 kV deve conter, no mínimo, os documentos a seguir mencionados e mostrados individualmente nas plantas no final deste capítulo. Por
motivo de economia de espaço não apresentamos os carimbos em cada planta.
Figura 8.3 Conjunto de manobra (cubículos de média tensão).

8.3.1.1 Diagrama unifilar
Esse  diagrama  deve  conter  todos  os  equipamentos  de  força,  tanto  os  equipamentos  de  alta  tensão,  instalados  no  pátio  como  os  equipamentos  de  média  tensão  instalados  na  casa  de
comando  e  controle,  associados  aos  dispositivos  de  proteção  e  controle  com  as  respectivas  funções  de  proteção.  O  diagrama  unifilar  simplificado  tem  como  objetivo  acompanhar  a
documentação enviada para algumas organizações, tais como bancos, prefeituras etc. para pedido de financiamento, licenças ambientais etc.
Os diagramas unifilares para esse tipo de subestação normalmente são elaborados em papel com cercadura A1 ou A0 para possibilitar sua leitura com facilidade. Nesse projeto será
mostrado  o  diagrama  simplificado  completo,  cuja  visualização  é  difícil  para  o  leitor,  considerando  as  dimensões  da  página  do  livro.  No  entanto,  no  GEN­IO,  ambiente  virtual  de
aprendizagem do GEN | Grupo Editorial Nacional, serão disponibilizadas as plantas que, pela redução das suas dimensões, poderiam ter a sua compreensão comprometida.
■ Planta P04­EL­DIU.DUS.01.0 Diagrama unifilar

8.3.1.2 Diagrama unifilar de proteção
Esse  diagrama  deve  conter  todas  as  informações  do  diagrama  unifilar  simplificado,  acrescentando  as  interligações  dos  dispositivos  de  proteção,  controle  e  sistema  supervisório,
indicando a lógica de proteção e controle da subestação. É um dos documentos mais pesquisado e útil do projeto, pois sintetiza as suas características técnicas e concepção.
■ Planta P04­EL­DIU.DUP.02.0 Diagrama unifilar de proteção e controle:

8.3.1.3 Serviços auxiliares
Os serviços auxiliares contêm os seguintes documentos.

8.3.1.3.1 Memorial de cálculo das cargas em corrente alternada (CA)
Esse memorial deve definir todas as cargas a serem alimentadas em corrente alternada, tais como bobinas de abertura e fechamento de disjuntores, chaves seccionadoras, motores de
carregamento da mola dos disjuntores e chaves seccionadoras, iluminação de pátio, acessos à casa de comando e controle etc. Através dessas cargas determina­se a potência nominal do
transformador de serviço auxiliar (TSA).

8.3.1.3.2 Memorial de cálculo das cargas em corrente contínua (CC)
Esse memorial deve definir todas as cargas a serem alimentadas em corrente contínua, tais como motores de carregamento da mola dos disjuntores, chaves seccionadoras, motores de
carregamento  da  mola  dos  disjuntores  e  chaves  seccionadoras,  iluminação  de  emergência  de  pátio,  acessos  à  casa  de  comando  e  controle.  Através  dessas  cargas  determina­se  a
capacidade nominal do retificador­carregador e do banco de baterias. A elaboração desse documento pode ser vista nos Exemplos de Aplicação (3.2), (3.3) e (3.4).
Deve­se alertar para o fato de que alguns equipamentos, tais como disjuntores e chaves seccionadoras, são manobrados com bobinas e motores em corrente alternada. Na maioria
dos projetos são utilizados motores e bobinas de acionamento de disjuntores e chaves em corrente contínua.

8.3.1.3.3 Memorial de cálculo do grupo motor gerador (GMG)
Esse  memorial  deve  definir  as  cargas  a  serem  alimentadas  em  corrente  alternada  consideradas  de  emergência,  tais  como  os  retificadores  do  banco  de  baterias,  iluminação  de  pátio,
acessos à casa de comando e controle. Deve­se evitar incluir como cargas de emergência a climatização da sala de comando. A elaboração desse documento pode ser vista no Exemplo
da Aplicação (3.1).

8.3.1.3.4 Plantas do projeto eletromecânico de corrente alternada (CA)
São aquelas que fornecem o dimensional dos painéis, sua arquitetura e arranjo interno dos disjuntores dos circuitos de corrente alternada e dispositivos associados. Normalmente, os
esquemáticos  são  apresentados  em  quatro  plantas:  (i)  capa;  (ii)  índice  de  revisão;  (iii)  planta  de  arquitetura  e  dimensional  dos  painéis;  (iv)  lista  de  plaquetas.  Serão  apresentadas
somente duas plantas.
■ Planta P04­EL­QCA­QSA.03.0 Quadro de serviço auxiliar em corrente alternada – QSA­CA
■ Planta P04­EL­QCA­LPT.04.0 Lista de plaquetas, títulos, características técnicas – QSA­CA

8.3.1.3.5 Plantas dos esquemáticos de CA
São aquelas que fornecem o diagrama trifilar, sua simbologia e identificação dos equipamentos e dispositivos auxiliares de corrente alternada. Normalmente, são seis plantas: (i) capa;
(ii)  índice  de  revisão;  (iii) simbologia; (iv) identificação  dos  equipamentos  e  dispositivos; (v) diagrama trifilar; e (vi) lista de plaquetas. Esses desenhos foram acomodados em  três
plantas.
■ Planta P04­EL­QCA­DSA.05.0 Diagrama trifilar do QSA­CA
■ Planta P04­EL­QCA­SIE.06.0 Simbologia
■ Planta P04­EL­QCA­MDA.07.0 Mapa de aplicação dos dispositivos auxiliares – CA
8.3.1.3.6 Plantas do projeto eletromecânico de corrente contínua (CC)
São aquelas que fornecem o dimensional dos painéis, sua arquitetura e arranjo interno dos disjuntores dos circuitos de corrente contínua e dispositivos associados. Normalmente, os
esquemáticos são apresentados em quatro plantas: (i) capa; (ii) índice de revisão; (iii) planta de arquitetura e dimensional dos painéis; (iv) lista de plaquetas. Serão apresentadas duas
plantas.
■ Planta P04­EL­QCC­QSA.08.0 Quadro de serviço auxiliar em corrente contínua – QSA­CC.
■ Planta P04­EL­QCC­LPT.09.0 Lista de plaquetas, títulos, características técnicas – QSA­CC.

8.3.1.3.7 Plantas dos esquemáticos de CC
São aquelas que fornecem o diagrama bifilar, sua simbologia e identificação dos equipamentos e dispositivos auxiliares de CC. Normalmente, são seis plantas: (i) capa; (ii) índice de
revisão; (iii) simbologia; (iv) identificação dos equipamentos e dispositivos; (v) diagrama bifilar; e (vi) lista de plaquetas. Serão apresentadas duas plantas.
■ Planta P04­EL­QCC­DSA.10.0 Diagrama bifilar do QSA­CC
■ Planta P04­EL­QCC­SIE.11.0 Simbologia – CC

8.3.1.4 Diagramas funcionais
São  aqueles  que  indicam  as  conexões  no  interior  dos  painéis  de  proteção  e  controle  entre  os  terminais  dos  relés  de  proteção,  os  dispositivos  auxiliares  e  os  terminais  dos  referidos
painéis. A partir desses terminais inicia­se grande parte dos circuitos de interligação.
Os  diagramas  funcionais  são  constituídos  de  conjunto  de  plantas  normalmente  em  papel  A3.  Pelo  volume  de  desenhos  decorrentes,  apresentamos,  a  título  de  exemplo,  somente
algumas dessas plantas. Para esse projeto os diagramas funcionais compreendem cerca de 60 plantas em papel A3, o que não é pertinente mostrar todas, devido à grande quantidade de
material impresso.
Para  a  elaboração  dos  diagramas  funcionais  é  necessário  que  o  projetista  conheça  todos  os  dispositivos  que  serão  utilizados  (relés,  blocos  de  terminais,  controladoras  etc.),  bem
como a lógica de operação da proteção e controle.
■ Planta P04­EL­PRT­PPR.12.0 Funcional – painel de IHM
■ Planta P04­EL­PRT­PPR.13.0 Funcional – painel de proteção do transformador
■ Planta P04­EL­FUN­CPJ.14.0 Funcional –caixa de junção dos TP’s
■ Planta P04­EL­FUN­CJC.15.0 Funcional –caixa de junção dos TC’
■ Planta P04­EL­FUN­SEC.16.0 Funcional da chave seccionadora
■ Planta P04­EL­FUN­DPL.17.0 Funcional – diagrama trifilar dos TC’s de proteção
■ Planta P04­EL­FUN­PTR.18.0 Funcional – diagrama trifilar dos TP’s de proteção/medição de faturamento
■ Planta P04­EL­FUN­FEC.19.0 Funcional do disjuntor – circuito de fechamento

8.3.1.5 Diagramas de interligação
São aqueles que fornecem as interligações entre os terminais dos painéis de proteção e controle e dos painéis de serviços auxiliares de CA e CC com os terminais dos equipamentos de
pátio e os terminais do conjunto de manobra. O número de plantas é em função da quantidade de linhas de transmissão, de transformadores da subestação e dos circuitos de distribuição
em  média  tensão.  O  projeto  de  interligação  somente  pode  ser  elaborado  quando  forem  conhecidos  os  fabricantes  de  todos  os  equipamentos  de  alta  e  média  tensão  e  os  diagramas
funcionais dos painéis de controle. Apresentamos, como exemplo, algumas plantas do projeto de interligação. Como exemplo, citamos duas folhas de diagrama de interligação. Esse
projeto tomaria em média cerca de 60 plantas. Apresentamos dois diagramas.
■ P04­EL­INT­DIT.20.0 Diagrama de interligação entre o transformador de corrente e painéis
■ P04­EL­INT­QSA.21.0 Diagrama de interligação do QSA­CA a equipamentos e painéis

8.3.2 Projeto eletromecânico
O projeto eletromecânico de uma subestação do tipo geração ou industrial deve conter no mínimo os documentos a seguir enumerados. As diferenças básicas entre uma subestação para
empreendimentos industriais e de geração, seja térmica, eólica, hidráulica ou fotovoltaica, são o tipo de medição, o sentido do fluxo da corrente e a condição de paralelismo permanente
que é obrigatória no caso dos produtores independentes de os quais disponibilizam o que geram ao Sistema Interligado Nacional (SIN).

8.3.2.1 Memoriais técnicos

8.3.2.1.1 Memorial de cálculo das instalações elétricas
Deve conter o descritivo do projeto das instalações elétricas da casa de comando e controle e do pátio de manobra e as suas características técnicas, podendo ser assim apresentado:
• Descrição do projeto
• Cálculo luminotécnico da subestação: pátio de manobra e casa de comando e controle
• Quantificação da carga: iluminação, motores, climatização, resistores, reatores etc.
• Determinação da capacidade do(s) transformador(es) da subestação
• Determinação da seção dos condutores
• Determinação da seção dos dutos para cabos: eletrodutos, canaletas, eletrocalhas, escada para cabos etc.
• Cálculo da compensação reativa da instalação: para controle da tensão e que resulta o número de bancos automáticos e fixos de capacitores e reatores

8.3.2.1.2 Memorial de cálculo da malha de aterramento
• Introdução
• Características gerais
• Resultado da medição da resistividade do solo e sua estratificação
• Dados do sistema
• Cálculo da malha de aterramento: seção do condutor, resistência de aterramento, tensão de passo e de toque
• Recomendações gerais
• Anexos

8.3.2.1.3 Memorial de cálculo do estudo de proteção
Deve conter as premissas que envolvem o estudo de proteção e coordenação da proteção com ênfase nas seguintes premissas.
• Dados do sistema elétrico a montante da subestação: resistência de sequência positiva e zero e reatância de sequência positiva e zero.
• Cálculo das correntes de curto­circuito trifásico e fase e terra.
• Ordem de ajuste da proteção (OAP) da subestação de conexão, fornecida pela concessionária proprietária da mesma.
• Cálculo dos ajustes da proteção geral em média e alta tensão: sobrecorrente instantânea e temporizada, sobretensão e subtensão etc.
• Cálculo dos dispositivos de proteção e manobra dos quadros de serviço auxiliares CA e CC: corrente nominal, capacidade de interrupção e ajustes das unidades térmicas dos relés de sobrecarga e de
curto­circuito das unidades magnéticas dos disjuntores.

8.3.2.1.4 Memorial de cálculo do sistema de proteção contra descargas atmosféricas (SPDA) da casa de comando e controle
• Introdução
• Cálculo da densidade das descargas atmosféricas
• Área de exposição equivalente
• Frequência média anual das descargas atmosféricas
• Cálculo da probabilidade de ocorrência de descargas atmosféricas
• Nível de proteção adotado em função das condições ambientais, importância do empreendimento etc.
• Dimensões da malha captora
• Descrições gerais
– Malha de captação
– Cabos de descidas
– Conectores
– Aterramento
– Equalização de tensão

8.3.2.1.5 Memorial de cálculo do sistema de proteção contra descargas atmosféricas (SPDA) dos barramentos de alta tensão
• Introdução
• Cálculo do raio da esfera rolante
• Cálculo da seção dos cabos de guarda
• Definições da seção dos cabos de descida

8.3.2.1.6 Memorial de cálculo dos esforços horizontais e verticais das estruturas do barramento
O dimensionamento das estruturas suportes resultantes da ação do vento a uma velocidade de 110 a 130 km/h deve considerar a sua atuação sobre (i) os cabos energizados ou tubos que
constituem os barramentos; (ii) os cabos de guarda de proteção contra raios incidentes; (iii) os equipamentos instalados em suportes fixados às estruturas; (iv) as próprias estruturas.
Depois de calculados, esses esforços devem ser representados em uma planta denominada diagrama isométrico.
No  memorial  de  cálculo  devem  constar  ainda  os  espaçamentos  elétricos  e  distâncias  de  segurança  dos  barramentos.  A  distância  entre  os  condutores  e  entre  os  condutores  e  as
estruturas e o arranjo dos barramentos são alguns dos pontos de definição da área necessária à construção da subestação. A Norma IEC 61936­1 – Power Installations Exceeding 1
kV (Tabela 8.1) fornece os afastamentos mínimos utilizados para projetos de subestações de 230 kV.

Tabela 8.1 Espaçamentos elétricos mínimos (230 kV)

Grandezas Unidade Valores

Tensões nominais

Do sistema RMS 230

Do equipamento RMS 245

TSI de isoladores e seccionadores RMS 950 ou 1050

Espaçamentos mínimos dos barramentos

Entre fases

Barras rígidas m 2,50

Barras flexíveis m 4,00

Entre fases e terra

Barras rígidas m 1,50

Barras flexíveis m 2,70

Entre fases e solo

Barras rígidas m 4,00

Barras flexíveis m 5,10

8.3.2.1.7 Memorial de cálculo das obras de engenharia civil
Consiste no cálculo das estruturas de concreto, tais como vigas, suportes, bases, caixas, canaletas etc.

8.3.2.2 Arranjo físico
É um conjunto de plantas que mostra a disposição dos barramentos associados aos equipamentos, além de outras plantas que caracterizam o projeto da subestação.
■ Planta P04­EM­ARJ­PSI.01.0 Planta de situação
■ Planta P04­EM­ARJ­VSU.02.0 Arranjo da subestação 230/34,5 kV
■ Planta P04­EM­ARJ­VLA.03.0 Vista lateral da subestação – corte A­A’
■ Planta P04­EM­ARJ­VTR.04.0 Vista transversal da subestação – cortes B­B’/C­C’
■ Planta P04­EM­ARJ­VTR.05.0 Vista transversal da subestação – cortes D­D’/E­E’
■ Planta P04­EM­ARJ­VTR.06.0 Vistas transversais da subestação – cortes F­F’/G­G’
■ Planta P04­EM­ARJ­ESU.07.0 Estruturas suportes da subestação – corte A­A’
■ Planta P04­EM­ARJ­ESU.08.0 Estruturas suportes da subestação – corte B­B”/C­C’
■ Planta P04­EM­ARJ­ESU.09.0 Estruturas suportes da subestação – cortes D­D’/E­E’/F­F’/C­C’
■ Planta P04­EM­ARJ­BLI.10.0 SPDA – blindagem – planta baixa
■ Planta P04­EM­ARJ­BLI.11.0 SPDA – blindagem – cortes B­B’/C­C’
■ Planta P04­EM­ARJ­BLI.12.0 SPDA – blindagem – cortes D­D’/E­E’/F­F’/G­G’
■ Planta P04­EM­ARJ­LET.13.0 Locação de estruturas
■ Planta P04­EM­ARJ­LPA.14.0 Locação do pátio e acessos
■ Planta P04­EM­ARJ­LEL.15.0 Locação dos eletrodutos
■ Planta P04­EM­ARJ­IPM.16.0 Iluminação do pátio de manobra
■ Planta P04­EM­ARJ­MAT.17.0 Diagrama unifilar do quadro de luz – iluminação do pátio de manobra – continuação
■ Planta P04­EM­ARJ­MAT.18.0 Malha de aterramento – disposição dos cabos

8.3.2.2.1 Detalhes de instalação – equipamentos
As plantas devem constar dos detalhes de instalação e montagem de todos os equipamentos de pátio.
■ Planta P04­EM­EQU­DIT.01.0 Detalhe de instalação do transformador montado sobre a base
■ Planta P04­EM­EQU­DIT.02.0 Detalhe de instalação do transformador montado sobre a base – continuação
■ Planta P04­EM­EQU­DID.03.0 Detalhe de instalação do disjuntor de 230 kV na base
■ Planta P04­EM­EQU­DIP.04.0 Detalhe de instalação dos transformadores de potencial
■ Planta P04­EM­EQU­DIC.05.0 Detalhe de instalação dos transformadores de corrente
■ Planta P04­EM­EQU­DIP.06.0 Detalhe de instalação dos para­raios de sobretensão
■ Planta P04­EM­EQU­DCS.07.0 Detalhe de instalação da chave seccionadora sem lâmina de terra
■ Planta P04­EM­EQU­DCS.08.0 Detalhe de instalação da chave seccionadora com lâmina de terra
■ Planta P04­EM­EQU­MAT.09 Lista de material: disjuntor/TP/para­raios
■ Planta P04­EM­EQU­MAT.10.0 Lista de material: TCs/chave seccionadora s/lâmina de terra/chave seccionadora c/lâmina de terra

8.3.2.2.2 Detalhes gerais de instalação
São um conjunto de plantas mostrando os detalhes construtivos da subestação. As plantas indicadas a seguir mostram os detalhes comumente utilizados na montagem da subestação.
Outros detalhes podem ser necessários; dependem do projeto.
■ Planta P04­EM­DIG­DID.01.0 Detalhe de instalação da cadeia de ancoragem de isoladores de disco
■ Planta P04­EM­DIG­DID.02.0 Detalhe de instalação da cadeia de amarração da cadeia de isoladores de disco
■ Planta P04­EM­DIG­DID.03.0 Detalhe de instalação da cadeia de isoladores de disco em suspensão
■ Planta P04­EM­DIG­DIB.04.0 Detalhe de instalação da tomada da bomba de tratamento de óleo do transformador
■ Planta P04­EM­DIG­DIF.05.0 Detalhe de instalação das hastes do tipo Franklin
■ Planta P04­EM­DIG­LTP.06.0 Detalhe de instalação da luminária de emergência, tomada e projetor
■ Planta P04­EM­DIG­DIP.07.0 Detalhe de instalação de uma luminária de pátio
■ Planta P04­EM­DIG­DLP.08.0 Detalhe de instalação de dupla luminária de pátio
■ Planta P04­EM­DIG­DIP.09.0 Detalhe de instalação de isolador de pedestal

8.3.2.2.3 Peças de concreto e peças metálicas
■ Planta P04­EM­PCM­DSC.01.0 Detalhe do suporte de fixação do cabo de média tensão do transformador
■ Planta P04­EM­PCM­DTC­02.0 Detalhe da chapa suporte do TC­TP – chave seccionadora
■ Planta P04­PC­PCM­DCC.03.0 Detalhe de fabricação e dimensional da chapa curva para aterramento
■ Planta P04­EM­PCM­DBL04.0 Detalhe de instalação de braço de luminária
■ Planta P04­EM­PCM­VIG.05.0 Viga de concreto armado 14.800 mm
■ Planta P04­EM­PCM­ACA.06.0 Anel de concreto armado

8.3.2.2.4 SPDA e sistema de aterramento de cercas e portões
É composto da vista superior da casa de comando e controle mostrando a instalação dos cabos do SPDA e os detalhes de aterramento das cercas e portões.
■ Planta P04­EM­SAT­SCA.01.0 SPDA da casa de comando e controle
■ Planta P04­EM­SAT­ATP.02.0 Ligações das conexões de aterramento do SPDA
■ Planta P04­EM­SAT­ATP.03.0 Detalhes de aterramento dos portões
■ Planta P04­EM­SAT­ATC.04.0 Detalhes de aterramento da cerca de arame liso
Nota: podem ser empregadas cercas pré­fabricadas em fio de aço emborrachado
■ Planta P04­EM­SAT­SEC.05.0 Seccionamento da cerca na travessia da linha de transmissão
■ Planta P04­EM­SAT­DCA.06.0 Detalhes de conexões dos aterramentos

8.3.2.3 Relação de material e orçamento
Devem ser relacionados todos os materiais e equipamentos utilizados no projeto, indicando a quantidade, preço unitário obtido através dos fornecedores, internet, revendedores e casas
comerciais.

8.3.3 Projeto civil
Contém as plantas de arquitetura e detalhes das ferragens dos suportes, vigas, caixas, canaletas, lajes etc., tudo o que for necessário à construção das obras civis.
O  projeto  civil  deve  ser  elaborado  obrigatoriamente  por  um  profissional  da  área  de  engenharia  civil,  preferencialmente  com  conhecimento  das  características  peculiares  de  uma
subestação.  Já  a  arquitetura  da  casa  de  comando  e  controle  pode  ser  elaborada  por  um  profissional  de  arquitetura,  de  nível  médio  ou  superior,  obrigatoriamente  orientado  por  um
profissional  da  área  de  engenharia  elétrica  com  largos  conhecimentos  sobre  subestações  de  potência,  pois  as  dimensões  dos  recintos  da  casa  de  comando  e  controle  dependem
principalmente dos arranjos físicos do conjunto de manobra e dos painéis de proteção e controle.
Antes  de  enviar  ao  profissional  de  engenharia  civil  os  desenhos  de  arquitetura  das  estruturas  de  concreto  para  a  realização  do  cálculo  estrutural  deve­se  realizar  a  sondagem
geotécnica do solo que é a base fundamental para o desenvolvimento dos cálculos das bases dos equipamentos e das estruturas de suporte.
No  projeto  civil  devem  constar  vários  memoriais  de  cálculo  tais  como:  (i)  estrutural  da  base  do(s)  transformador(es)  de  força;  (ii)  estrutural  da  base  dos  transformadores  de
medida; (iii) estrutural das estruturas de suporte dos barramentos etc. Esses memoriais e as plantas associadas são de competência dos profissionais de engenharia civil.
No projeto de arquitetura das estruturas de concreto constam as seguintes plantas.

8.3.3.1 Arquitetura da casa de comando e controle e instalações de utilidades
■ Planta P04­PC­CCI­VSU.01.0 Arquitetura da casa de comando e controle – vista superior
■ Planta P04­PC­CCI­FAP.02.0 Arquitetura da casa de comando e controle – fachada principal
■ Planta P04­PC­CCI­FAC.03.0 Arquitetura da casa de comando e controle – fachadas e canaletas
■ Planta P04­PC­CCI­FAC.04.0 Arquitetura da casa de comando e controle – fachadas e caneletas
■ Planta P04­PC­CCI­FAC.05.0 Arquitetura da casa de comando e controle – fachada
■ Planta P04­PC­CCI­MAT.05.1 Lista de material da casa de comando e controle
■ Planta P04­PC­CCI­EPG.06.0 Esquadria da porta do gerador e depósito
■ Planta P04­PC­CCI­EPG.07.0 Esquadria da porta da sala de reunião, copa e vestiário
■ Planta P04­PC­CCI­WLS.08.0 Esquadria WC ­ lateral – sala dos painéis
■ Planta P04­PC­CCI­ACC.09.0 Proteção contra incêndio da casa de comando e controle
■ Planta P04­PC­CCI­ACC.10.0 Proteção contra incêndio da casa de comando e controle – continuação
■ Planta P04­PC­CCI­CCC.11.0 Climatização da casa de comando
■ Planta P04­PC­CCI­ICC.12.0 Iluminação da casa de comando: diagrama unifilar e cargas
■ Planta P04­PC­CCI­ICC.13.0 Iluminação da casa de comando: circuitos – continuação
■ Planta P04­PC­CCI­CBO.14.0 Arquitetura da casa de bombas
■ Planta P04­PC­CCI­HID.15.0 Instalações hidrossanitárias da casa de comando e controle

8.3.3.2 Instalações de drenagem
Consistem nas plantas de detalhamento do sistema de drenagem do pátio das subestações e das águas que caem sobre as edificações, tais como a casa de comando e controle e casa do
gerador.
■ Planta P04­PC­CCI.SDP.01.0 Sistema de drenagem do pátio de manobra
■ Planta P04­PC­CCI­CDR.02.0 Calha de drenagem – detalhes – continuação
■ Planta P04­PC­CCI­DED.03.0 Detalhes de execução do sistema de drenagem

8.3.3.3 Plantas de bases, caixas, vigas, dutos, pavimentação, cercas e portões
Consistem no detalhamento das canaletas e caixas.
■ Planta P04­PC­BCV.CPA.01.0 Canaleta de pátio
■ Planta P04­PC­BCV­CPA.02.0 Detalhe construtivo da caixa de passagem 0,50 × 0,50 × 0,50 m
■ Planta P04­PC­BCV­CPA.03.0 Detalhe construtivo da caixa de passagem 1,20 × 1,0 × 1,40 m
■ Planta P04­PC­BCV­CSO. 04.0 Caixa separadora água e óleo
■ Planta P04­PC­BCV­PMS.05.0 Detalhe construtivo da pavimentação, meio fio e sarjeta
■ Planta P04­PC­BCV­URB.06.0 Urbanização
■ Planta P04­PC­BCV­DCP.07.0 Detalhes construtivos do portão
■ Planta P04­PC­BCV­DCC.08.0 Detalhes construtivos da cerca
■ Planta P04­PC­BCV­FPS.09.0 Detalhe construtivo da fossa séptica
■ Planta P04­PC­BCV­FPS.10.0 Detalhe construtivo do sumidouro

8.3.3.4 Estruturas de concreto e fundações
■ Planta P04­PC­ECO­EPR.01.0 Estrutura de concreto para suporte dos para­raios
■ Planta P04­PC­ECO­ETC.02.0 Estrutura de concreto para suporte dos transformadores de corrente
■ Planta P04­PC­ECO­ECH.03.0 Estrutura de concreto para suporte da chave seccionadora horizontal
■ Planta P04­PC­ECO­FPC.04.0 Fundação dos postes de concreto
■ Planta P04­PC­ECO­ISO.05.0 Diagrama isométrico

8.3.3.5 Ferragens das estruturas
Devem  constar  plantas  detalhadas  das  ferragens  de  todas  as  estruturas  de  concreto  do  projeto.  Não  serão  apresentadas  essas  plantas,  por  ser  assunto  exclusivo  dos  profissionais  de
engenharia civil.

8.3.3.6 Relação de material e orçamento
Consiste  na  relação  de  todos  os  materiais  empregados  nas  obras  civis  associados  à  mão  de  obra,  indicando  a  quantidade,  preço  unitário  obtido  através  dos  fornecedores,  internet,
revendedores e casas comerciais, ou banco de dados atualizado na empresa projetista.

8.3.4 Especificações técnicas
São compostas por um conjunto de especificações compreendendo os equipamentos, conjunto de manobra ou cubículos e painéis elétricos que serão utilizados no projeto.
Para  que  o  gerente  responsável  pela  obra  possa  solicitar  qualquer  equipamento  para  a  compra  é  necessário  conhecer  suas  principais  características  técnicas.  O  fornecedor  ou
fabricante desse equipamento deve apresentar inicialmente a sua proposta para análise e, se for o caso, posteriormente à análise das especificações do equipamento, ocorrerá a aquisição
do mesmo. As especificações que serão apresentadas adiante são comumente utilizadas em subestações industriais e de geração de energia na tensão de 230 kV. Se o leitor for elaborar
um projeto de subestação de 230 kV para conexão à rede básica, cujo barramento primário for doado à concessionária local, será necessário conhecer as especificações técnicas dessa
concessionária  e  adquirir  os  equipamentos  a  partir  desses  documentos.  As  demais  partes  da  subestação  podem  seguir  outras  especificações  técnicas,  desde  que  atendam  às  normas
ABNT ou normas internacionais.
A especificação técnica completa de um equipamento normalmente é um documento volumoso, incompatível com a sua inclusão completa em um livro didático. Nesse documento
será dado ênfase aos temas a seguir.
• Folha de dados técnicos dos equipamentos.
• Normas a que deve satisfazer o equipamento antes, durante e após a sua fabricação.
• Características elétricas que satisfaçam as necessidades do projeto.
• Características mecânicas do equipamento: tipo e espessura das chapas, esquema de pintura, características do óleo (se houver) etc.
• Condições  econômicas  (no  caso  do  transformador,  o  melhor  equipamento  é  aquele  que  tem  o  menor  preço  com  as  menores  perdas  elétricas  anuais,  desde  que  satisfaça  as  outras  condições  de
fornecimento impostas na especificação técnica).
• Análise e aprovação inicial e final dos desenhos antes da autorização do cliente para a fabricação do equipamento.
• Definição dos ensaios de tipo, de rotina e de recebimento.
• Garantias por tempo determinado, no caso de ocorrência de algum defeito no equipamento.
• Condições comerciais, referidas aos ensaios e defeitos no equipamento.
• Treinamento dos técnicos do comprador visando à sua manutenção e operação.
• Transporte do equipamento até as instalações do cliente.

Como já sabemos que uma especificação técnica é um documento volumoso, iremos abordar apenas o segundo item (folha de dados técnicos) no projeto que será desenvolvido. O
primeiro item foi tratado no Capítulo 4.

8.3.4.1 Especificação do transformador de potência
Devem  ser  definidos  todos  os  parâmetros  do  transformador  de  potência.  É  importante  que  sejam  estabelecidos  alguns  valores,  máximos  ou  mínimos,  a  serem  garantidos  pelo
fornecedor do transformador. No mínimo, devem ser exigidos nos ensaios: (i) perdas no ferro; (ii) perdas no cobre; (iii) rendimento; (iv) impedância percentual. Quanto mais detalhada
for a especificação técnica, melhor será o produto recebido. A seguir, os dados técnicos mínimos que devem ser exigidos para a aquisição do transformador de potência.

8.3.4.1.1 Características principais dos isolamentos dos enrolamentos
• Potência nominal do transformador de potência 48 (ONAN)/60 (ONAF) MVA
• Tensão primária nominal 230 kV
• Tensão secundária nominal 34,5 kV

8.3.4.1.1.1 Enrolamento primário (AT)

• Isolamento progressivo
• Tensões suportáveis nos terminais de linha:
– Impulso atmosférico, onda plena (1,2/50 μs) 950 kVpi c o
– Impulso atmosférico, onda cortada (3 μs) 1050 kVpi c o
– Impulso de manobra (100/1000 μs) 750 kVpi c o
• Tensão induzida (7200 ciclos) entre terminais de linha e neutro 60 kVe fi c a z
• Tensões suportáveis nos terminais de neutro:
– Impulso atmosférico, onda plena (1,2/50 μs) 145 kVpi c o
– Tensão aplicada à frequência nominal (1 minuto) 50 kVe fi c a z
• Tipo de ligação enrolamentos primários (230 kV) estrela

8.3.4.1.1.2 Enrolamento secundário (MT)

• Isolamento uniforme
• Tensões suportáveis nos terminais de linha:
– Impulso atmosférico, onda plena (1,2/50 μs) 170 kVpi c o
– Impulso atmosférico, onda cortada (3 μs) 187 kVpi c o
• Tensão aplicada à frequência nominal (1 minuto) 70 kVe fi c a z
• Tipo de ligação enrolamentos secundários (34,5 kV) delta

8.3.4.1.1.3 Características principais do isolamento das buchas
a) Do enrolamento de 230 kV (terminais de linha)

• Tensões suportáveis:
– Impulso atmosférico, onda plena (1,2/50 μs) 950 kVpi c o
– Impulso atmosférico, onda cortada (3 μs) 1045 kVpi c o
– Impulso de manobra (250/2500 μs) 750 kVpi c o
• Tensão aplicada à frequência nominal:
– A seco (1 minuto) 395 kVe fi c a z
– Sob chuva (1 minuto) 395 kVe fi c a z
• Tensão de início e extinção do corona visual (fase terra), maior que 156 kVe fi c a z
• Comprimento mínimo da linha de fuga 31 mm/kV)

b) Do enrolamento de 230 kV (terminal de neutro)

• Tensões suportáveis:
– Impulso atmosférico, onda plena (1,2/50 μs) 170 kVpi c o
– Impulso atmosférico, onda cortada (3 μs) 200 kVpi c o
• Tensão aplicada à frequência nominal:
– A seco (1 minuto) 75 kVe fi c a z
– Sob chuva (1 minuto) 75 kVe fi c a z
• Tensão de início e extinção do corona visual (fase terra), maior que 23 kVe fi c a z
• Comprimento mínimo da linha de fuga 900 mm

c) Buchas do enrolamento de 34,5 kV

• Tensões suportáveis:
– Impulso atmosférico, onda plena (1,2 × 50 μs) 170 kVpi c o
– Impulso atmosférico, onda cortada 187 kVpi c o
– Tensão aplicada à frequência de 60 Hz durante 1 (um) minuto 70 kVe fi c a z

d) Buchas do neutro

• Tensão nominal 36,2 kVe fi c a z
• Tensões suportáveis:
– Impulso atmosférico, onda plena (1,2 × 50 µs) 170 kVpi c o
– Impulso atmosférico, onda cortada 187 kVpi c o
– Tensão aplicada à frequência de 60 Hz durante 1 (um) minuto 70 kVe fi c a z

e) Transformadores de corrente de bucha

• Transformadores  de  corrente  no  lado  de  230  kV  –  TCT01  (veja  diagrama  unifilar)  1  (um)  transformador  de  corrente  de  bucha  para  proteção,  um  em  cada
bucha primária, com as seguintes especificações:
– Ligações 400/800/1600/2000–5 A
– Classe 10B200
• Transformadores de corrente no lado de 34,5 kV – TCT02 (veja diagrama unifilar)
• 3 (três) transformadores de corrente de bucha para proteção, um em cada bucha secundária, com as seguintes especificações:
– Ligações 500/1000/1500–5 A
– Classe 10B400
• Transformadores de corrente no lado de 34,5 kV – TCT03 (veja diagrama unifilar) 1 (um) transformador de corrente de bucha para medição, um em cada
bucha secundária, com as seguintes especificações:
– Ligações 500/1000/1500–5 A
– Classe 10B400
• Transformadores de corrente no lado de 34,5 kV – TCT04 1 (um) transformador de corrente de bucha para medição com as seguintes especificações:
– Ligações 1500–5 A
– Classe 1,2C50
• Transformadores  de  corrente  no  lado  de  34,5  kV  –  TCT05  1  (um)  transformador  de  corrente  de  bucha  para  proteção  de  neutro  com  as  seguintes
especificações:
– Ligações 1500–5 A
– Classe 1,2C50

8.3.4.1.1.4 Impedâncias

A impedância do transformador referida à temperatura de 75 ºC, na base de 48 MVA 12 %

8.3.4.1.1.5 Proteções intrínsecas

• Relé de gás função 63
• Relé de sobrepressão (válvula) função 63 A
• Detector de nível de óleo função 71
• Temperatura do óleo função 26
• Relé térmico do enrolamento função 49
• Detector de nível de óleo do comutador função 71C
• Relé de fluxo de óleo do comutador função 80
• Relé de sobrepressão do comutador função 63AC
• Relé de gás do comutador função 63C
• Regulação de tensão 90

8.3.4.1.1.6 Tensões de derivação
• O transformador deverá ser dotado de um comutador de tensão sob carga, instalado no enrolamento de alta tensão com 21 (vinte e uma) relações de transformação diferentes, com as seguintes tensões de
derivação mostradas na Tabela 8.2.

Tabela 8.2 Tensões de derivação

257.000 V 252.500 V 248.000 V 243.500 V 239.000 V

234.500 V 230.000 V 225.500 V 221.000 V 216.500 V

212.000 V 207.500 V 203.000 V 198.500 V 194.000 V

189.500 V 185.000 V 180.500 V 176.000 V 171.500 V

167.000 V        

• O comutador de derivações em carga (CDC) do transformador deverá ser único, não sendo aceito o tipo múltipla coluna, sendo instalado no mesmo tanque da parte ativa.
• A corrente nominal do comutador deverá ser igual ou maior que 150 % da corrente máxima operativa a que o CDC poderá ser submetido, em regime contínuo.
• A chave seletora deverá ser instalada no mesmo ambiente da parte ativa e a chave desviadora em ambiente estanque, com separações inclusive nos tanques de expansão, de modo que não haja qualquer
possibilidade de interação entre o óleo desta e o óleo que envolve a parte ativa do transformador.
• O comutador de derivações em carga deverá ser projetado, fabricado e ensaiado de acordo com a publicação IEC número 214 “On Load Tap Changers”.

8.3.4.1.1.7 Tensões de alimentação

• Circuito de comando 380 e 220 Vca +/–10 %; 60 Hz
• Circuito de aquecimento 220 Vca +/–10 %; 60 Hz

8.3.4.2 Especificação dos transformadores de corrente na entrada de linha (230 kV)
• Tensão nominal 230 kVe fi c a z
• Tensão máxima operativa 242 kVe fi c a z
• Corrente 2000 Ae fi c a z
• Frequência 60 Hz
• Nível de impulso atmosférico:
– Onda plena (1,2 × 50 μs) 950 kVc ri st a
– Onda cortada (3 μs) 1050 kVc ri st a
• Nível de isolamento à frequência industrial:
– A seco e sob chuva (1 minuto) 95 kVe fi c a z
– A seco (1 minuto) nos secundários 2,5 kVe fi c a z
• Nível de tensão de radiointerferência a 154 kV ef, fase terra ≤ 350 μV
• Nível de descargas parciais 168 kVe fi c a z , fase terra e fase fase ≤ 5/10 pC
• Linha de fuga 31 mm/kV
• Corrente térmica (1 s):
– Relativa à maior relação de transformação 40 kA
• Corrente dinâmica (2 ciclos):
– Relativa à maior relação de transformação 104 kA
• Fatores térmicos:
– No primário 1,2
– No secundário de medição 1,2
– Nos secundários de proteção 1,2
• Relações de transformação:
– Medição de faturamento (1 unidade) 600/800/1000 × 1200/1600/2000–5 A
– Medição operacional (1 unidade) 600/800/1000 × 1200/1600/2000–5 A
– Proteção (3 unidades) 600/800/1000 × 1200/1600/2000–5 A
• Número de núcleos:
– Para medição de faturamento 1
– Para medição operacional 1
– Para proteção diferencial 1
– Para proteção 2
• Exatidão:
– Medição de faturamento (1) 0,3C100
– Medição operacional (1) 0,6C100
– Proteção (3) 10B100
• Sobrelevação de temperatura à temperatura ambiente de 40 ºC:
– No enrolamento (medida por resistência) 55 oC
– No enrolamento (no ponto mais quente) 65 oC
– No óleo isolante (perto do topo do óleo) 55 oC
• Núcleo de medição de faturamento e operacional:
– Erro 0,3 %
– Carga 100 VA
• Núcleo de proteção
– Erro 10 %
– Carga 50 VA

8.3.4.3 Especificação dos transformadores de corrente de proteção do transformador

• Tensão nominal 230/  kVe fi c a z


• Tensão máxima operativa 242/  kVe fi c a z
• Corrente 2000 Ae fi c a z
• Frequência 60 Hz
• Nível de impulso atmosférico:
– Onda plena (1,2 × 50 μs) 950 kVc ri st a
– Onda cortada (3 μs) 1050 kVc ri st a
• Nível de isolamento a frequência industrial:
– A seco e sob chuva (1 minuto) 395 kVe fi c a z
– A seco (1 minuto) nos secundários 2,5 kVe fi c a z
• Nível de tensão de radiointerferência a 154 kV ef, fase terra ≤ 350 μV
• Nível de descargas parciais 168 kV ef, fase terra e fase fase ≤ 5/10 pC
• Linha de fuga ≥ 6050 mm
• Corrente térmica (1 s):
– Relativa à maior relação de transformação 40 kA
• Corrente dinâmica (2 ciclos):
– Relativa à maior relação de transformação 104 kA
• Fatores térmicos:
– No primário 1,2
– No secundário de medição 1,2
– Nos secundários de proteção 1,2
• Relações de transformação:
– Medição operacional (1) 600/800/1000 × 1200/1600/2000–5 A
– Proteção 600/800/1000 × 1200/1600/2000–5 A
• Número de núcleos:
– Para medição operacional 1
– Para proteção 2
• Exatidão:
– Medição de faturamento 0,3C100
– Proteção 10B100
• Sobrelevação de temperatura à temperatura ambiente de 40 ºC:
– No enrolamento (medida por resistência) 55 oC
– No enrolamento (no ponto mais quente) 65 oC
– No óleo isolante (perto do topo do óleo) 55 oC
• Núcleo de medição operacional:
– Erro 0,3 %
– Carga 100 VA
• Núcleo de proteção:
– Erro 10 %
– Carga 50 VA
• Sobrelevação de temperatura à temperatura ambiente de 40 ºC:
– No enrolamento (medida por resistência) 55 oC
– No enrolamento (no ponto mais quente) 65 oC
– No óleo isolante (perto do topo do óleo) 55 oC

8.3.4.4 Especificação dos transformadores de potencial (230 kV)

• Tensão nominal de operação 230/  kVe fi c a z


• Tensão máxima operativa 242/  kVe fi c a z
• Tensões secundárias, aprox 115/115/ –115/115/ –115/115/ Ve fi c a z
• Relação de transformação 2000:1
• Frequência 60 Hz
• Nível de impulso atmosférico, onda plena (1,2 × 50 μs) 950 kVc ri st a
• Nível de impulso atmosférico, onda cortada (3 μs) 1050 kVc ri st a
• Nível de isolamento a frequência Industrial:
– A seco e sob chuva (1 minuto) 395 kVe fi c a z
– A seco (1 minuto) nos secundários 2,5 kVe fi c a z
• Nível de tensão de radiointerferência a 154 kV ef:
– Fase terra ≤ 350 μV
• Nível descargas parciais a 168 kV e 242 kV para
– Fase terra ≤5 pC
– Fase fase ≤ 10 pC
• Linha de fuga (mínimo) 31 mm/kV
• Fatores de tensão:
– Em regime permanente 1,2
– Durante 30 s 1,5
• Carga total simultânea 250 VA
• Capacidade térmica nominal 500 VA
• Grupo de ligação 2
• Sobrelevação de temperatura a temperatura ambiente de 40 ºC:
– No enrolamento (medida por resistência) 55 oC
– No enrolamento (no ponto mais quente) 65 oC
– No óleo isolante (perto do topo do óleo) 55 oC
• Exatidão:
– Para todas as relações de transformação e carga total simultânea.
– Secundário de medição de faturamento 0,3 %
– Secundário de medição operacional 0,6 %
– Secundários de proteção 1,2 %
• Número de enrolamentos secundários:
– Para medição faturamento 1
– Para medição operacional 1
– Para proteção 1

8.3.4.5 Especificação dos para­raios (230 kV)

• Tensão nominal 192 kV
• Máxima tensão operativa (MCOV) 154 kV
• Sobretensão temporária (TOV) 170 kV
• Frequência nominal 60 Hz
• Corrente nominal de descarga com onda 8/20 μs 10 kApi c o
• Alta corrente de curta duração com onda de 4/10 μs100 kApi c o
• Corrente de alívio de pressão:
– Alta corrente, duração mínima 0,2 s 40 kAe fi c a z
– Baixa corrente 600 ± 200 Ae fi c a z
• Comprimento mínimo da linha de fuga (fase terra) 31 mm/kV
• Capacidade mínima de absorção de energia 7 kJ/kV
• Tensões residuais máximas para onda de corrente de descarga 8/20 μs e valores de pico:
– 1 kA 396 kVpi c o
– 3 kA 418 kVpi c o
– 5 kA 440 kVpi c o
– 10 kA 472 kVpi c o
– 15 kA 494 kVpi c o
– 20 kA 523 kVpi c o
– 40 kA 578 kVpi c o

8.3.4.6 Especificação dos disjuntores de alta tensão (230 kV)

• Meio extintor SF6
• Tensão nominal 242 kVe fi c a z
• Frequência nominal 60 Hz
• Corrente nominal 2000 Ae fi c a z
• Capacidade de interrupção nominal em curto­circuito:
– Componente alternada 40 kAe fi c a z
de acordo com a figura 9 da Norma IEC 62271–100, com
– Componente contínua
τ = 45
• Capacidade de estabelecimento nominal em curto­circuito (corrente fechamento e travamento) 104 kApi c o
• Corrente suportável nominal de curta duração (1 s) 40 kAe fi c a z
• Valor de pico da corrente suportável (10 ciclos) 124 kAe fi c a z
• Tempo de interrupção (base 60 Hz) 3 ciclos
O tempo de interrupção deve ser garantido para qualquer abertura, com correntes de 10 % a 100 % da capacidade de interrupção nominal em curto­circuito.
• Tempo morto nominal 300 ms
• Atraso permissível na abertura (Y) 1 s
• Tolerância máxima admissível na segunda abertura do ciclo de religamento rápido O­0,3s­CO 8,33 ms
• Diferença máxima de tempo entre polos no fechamento tripolar 4 ms
• Diferença máxima de tempo entre câmaras do mesmo polo 4 ms
• Diferença máxima de tempo entre polos na abertura tripolar 4 ms
• Diferença máxima de tempo entre câmaras do mesmo polo 4 ms
• Diferença máxima de tempo entre câmaras auxiliares dos resistores de pré­inserção, no fechamento
4 ms
e na abertura
• Ciclo de operação nominal O­0,3s­CO­3min­CO
• Fator de primeiro polo 1,5
• Comprimento mínimo da linha de fuga 31 mm/kV
• Espaçamento entre polos 4000 mm
• Tensão, fase terra, de início e extinção do corona visual, maior que 154 kVe fi c a z
• Tensão de radiointerferência, máxima à tensão de 154 kVe fi c a z , fase terra, com contatos fechados 350 μV
• Tensão de radiointerferência, máxima à tensão de 154 kVe fi c a z , fase terra, com contatos abertos 1000 μV
• Tensão  suportável  nominal  de  impulso  atmosférico,  (1,2  ×  50  μs)  a  terra,  entre  polos  e  entre
950 kVpi c o
contatos abertos
• Tensão suportável nominal à frequência industrial (60 Hz), a seco e sob chuva
• As características da tensão de restabelecimento transitória inicial (TRTI) são dadas na Tabela 8.3.
• As características da corrente monofásica a ser interrompida vistas na Tabela 8.4:
– Ie  = corrente de ensaio;
– Fn  = frequência natural do circuito do lado da carga;
– Fa  = fator de amplitude das oscilações do lado da carga;
– F0  = frequência natural do circuito de ensaio.
• Interrupção de defeito quilométrico.
Lado da Linha
– Impedância de surto 450 ohms
– Fator de amplitude (k) 1,6
• Capacidade de interrupção nominal em discordância de fases
– Tensão de restabelecimento 280 kVe fi c a z
– Corrente a ser interrompida 10 kAe fi c a z
• Capacidade para manobrar linhas de transmissão em vazio, sem reacendimento (classe C2):
– Tensão da linha conectada (fase–terra) 196 kVe fi c a z
– Frequência 66 Hz
– Comprimento da linha 400 km
– Reatância indutiva da linha (sequência positiva) 0,520 ohms/km/fase
– Capacitância distribuída da linha (sequência positiva) 8,46 nF/km/fase
– Tensão de restabelecimento transitória (TRT) 555 kVpi c o
– Tempo de pico da TRT (base 66 Hz) 7,5 ms
– Capacidade de interrupção de linhas em vazio:
– A 100 % 125 Ae fi c a z
– A 30 % 40 Ae fi c a z
– Número de operações de abertura nas condições acima, sem necessidade de qualquer manutenção 350 operações

Tabela 8.3 Características da tensão de restabelecimento transitória inicial (TRTI)

fi zi ti Ui
TENSÃO kVe fi c a z Corrente de interrupção kAe fi c a z (*)
kV/kA (60 Hz) (Ohms) µS kVpico

242 40 0,083 260 0,6 3,32

Tabela 8.4 Características da corrente monofásica a ser interrompida

Ie Fn Fa F0

Ae fi c a z Hz ° kHz

24 800 a 1000 > 1,9 150 a 200

53 801 a 1000 > 1,9 150 a 200

8.3.4.7 Especificação das chaves seccionadoras com e sem lâminas de terra (230 kV)
Devem  ser  ressaltados  o  tipo  de  acionamento  (manual  ou  motorizado),  a  posição  de  montagem  (instalação  horizontal,  vertical),  o  tipo  construtivo  de  abertura  das  lâminas  de  fase
(abertura lateral, vertical, central etc.), tudo de acordo com as condições do projeto. Normalmente, devem ser especificados dois tipos de chaves seccionadoras: (i) com lâmina de terra
para aterrar os terminais da linha de transmissão que se conectam no barramento; (ii) sem lâmina de terra para ser usada no seccionamento visível do sistema.

• Tensão nominal 242 kVe fi c a z
• Frequência nominal 60 Hz
• Corrente nominal 2000 Ae fi c a z
• Corrente suportável nominal curta duração (1 s) para as lâminas principais e de terra 40 kAe fi c a z
– Valor de pico nominal da corrente de curta duração (10 ciclos), valor pico 104 kAe fi c a z
– Valor crista nominal corrente suportável para as lâminas principal e de terra 82 kVc ri st a
• Nível de isolamento nominal:
– Tensão suportável nominal impulso atmosférico – 1,2 × 50 μs – entre polos 950 kVc ri st a
– Tensão suportável nominal impulso atmosférico – 1,2 × 50 μs – entre contatos abertos 1050 kVc ri st a
• Tensão suportável nominal à frequência industrial – contatos principais fechados a seco e sob chuva (1 minuto):
– Fase terra e entre polos 395 kVe fi c a z
– Entre contatos abertos 460 kVe fi c a z
• Tensão suportável nominal à frequência industrial, durante 1 minuto, a seco, nos circuitos auxiliares e de comando 2 kVe fi c a z
• Tensão mínima fase terra de início e extinção de corona visível 161 kVe fi c a z
• Nível de radiointerferência a 154 kV, fase terra, referido a Z = 300 Ω:
– Contatos principais abertos 1000 μV
– Contatos principais fechados 350 μV
– Comprimento mínimo da linha de fuga 31 mm/kV
• Esforços mecânicos nos terminais:
– Esforço longitudinal 2500 N
– Esforço transversal 2500 N
– Esforço vertical 1000 N
• Limites de elevação de temperatura conforme NBR 6935
• Capacidade de interrupção de correntes induzidas para as lâminas de terra:
– Acoplamento eletromagnético: corrente nominal de acoplamento indutiva 80 Ae fi c a z
– Tensão de restabelecimento 1,4 Ae fi c a z
– Acoplamento eletrostático; corrente nominal de acoplamento capacitivo 1,25 Ae fi c a z
– Tensão de restabelecimento 5 kVe fi c a z

8.3.4.8 Especificação do transformador de aterramento
Inicialmente apresentaremos o cálculo da potência nominal do transformador de aterramento.
a) Dimensionamento da potência nominal através do curto­circuito

A potência nominal de um transformador de aterramento será calculada com base no Item 2.2 da IEEE 32, adotando­se o tempo de 10 s para a suportabilidade da corrente de curto­
circuito fase terra no valor de 2136 A, que é a corrente de curto­circuito fase e terra junto aos terminais do transformador.

• A potência de curto­circuito fase terra vale:

Logo, a capacidade nominal do transformador de aterramento vale:

• Corrente nominal:

b) Dimensionamento da potência nominal através da corrente de desequilíbrio

Será considerado que uma corrente de desequilíbrio de 2 % da corrente nominal do sistema fluirá através do transformador de aterramento (valor máximo).

Logo, a potência do transformador de aterramento deverá ser definida pelo maior valor entre os resultados dos itens a e b:

Adotando um fator de segurança de 1,15 temos:

Logo, a potência nominal do transformador de aterramento será de 2000 kVA.
Deve ser especificado para sistema em que os enrolamentos primários do transformador de força são conectados em estrela aterrada ou não e secundário em delta. Neste caso, como
não há referência de terra no lado secundário do sistema, é necessária a instalação de um transformador em zigue­zague e deve ser especificado em função das impedâncias de sequência
zero e positiva do sistema e da potência nominal do transformador de força.

• Potência nominal 2000 kVA
• Reatância 24 Ω
• Corrente de curto­circuito fase terra, valor eficaz 2200 A
• Tensão nominal 34,5 kV
• Tensão máxima de operação 36,2 kV
• Tensão suportável de impulso atmosférico – pleno 170 kV
• Tensão suportável impulso atmosférico onda cortada 187 kV
• Tensão suportável nominal para verificação de TRI – valor eficaz 34,5 kV
• Tensão de radiointerferência (TRI) 650 μV
• Tensão suportável nominal à frequência industrial durante 1 minuto (valor eficaz) 70 kV
• Frequência nominal 60 Hz
• Nível médio de ruído 58 dB
• Corrente a vazio 0,90 × Int
• Ligação dos enrolamentos zigue­zague
• Perdas máximas a vazio 300 kW
• Número de fases 3
• Tempo permissível para a circulação da corrente fase terra 10 s
• Tipo de instalação ao tempo

8.3.4.9 Especificação técnica do grupo motor gerador
A partir das cargas de emergência segregadas deve­se especificar a potência nominal do grupo motor gerador, além das características mecânicas do motor a diesel e eletromecânicas do
gerador.
As principais características técnicas do grupo gerador são:

• Potência nominal mínima na classificação de potência prime 300 kW
• Potência nominal mínima na classificação de potência prime 375 kVA
• Potência nominal mínima na classificação de potência standby 340 kW
• Potência nominal mínima na classificação de potência standby 418 kVA
• Tensão nominal de geração 380 V
• Frequência nominal de geração 60 Hz
• Fator de potência nominal 0,80

O leitor pode encontrar no Capítulo 6, Subseção 6.3.4.11, o texto complementar da especificação técnica de um grupo motor gerador.

8.3.4.10 Especificação técnica do conjunto de manobra (quadro de comando)
Deve constar a especificação técnica de todos os disjuntores, chaves seccionadoras, TCs, TPs e dispositivos nele contidos. É preciso especificar as características mecânicas, pintura e
tudo mais necessário ao bom desempenho do quadro de comando, incluindo os ensaios de tipo, rotina e recebimento.

8.3.4.10.1 Descrição do conjunto de manobra
O  conjunto  de  manobra  é  constituído  de  vários  cubículos.  Cada  cubículo,  também  denominado  módulo,  contém  determinado  número  de  equipamentos  de  acordo  com  a  sua  função
operacional. Para identificar os cubículos no diagrama unifilar, na descrição de cada módulo explicitaremos, entre parênteses, o número do cubículo.
O conjunto de manobra de média tensão deve ter a configuração a seguir.

8.3.4.10.1.1 Módulo de proteção do transformador TR1 cubículo 1
1  (um)  módulo  de  proteção  com  disjuntor  tripolar  tipo  extraível,  36  kV,  corrente  nominal  mínima  de  1600  A,  a  gás  SF6,  com  capacidade  de  interrupção  nominal  mínima  de  16  kA,
contendo:
• 3 (três) transformadores de corrente, tensão nominal 34,5 kV, tensão máxima de operação 36,2 kV, 1200/1600­5­5­5 A / 0,3C25­10B50­10B­50.
• 3 (três) para­raios a óxido de zinco, 36 kV/10 kA pico, MCOV igual a 29 kV, TOV igual a 41 kV, energia dissipada igual ou superior a 4,5 kJ/kV.
• 1 (um) medidor, classe 0,6, para medição de tensão, corrente, energia ativa, energia reativa, potência ativa, potência reativa, potência aparente e fator de potência.

8.3.4.10.1.2 Módulo de proteção do transformador TR2 – cubículo 2
1  (um)  módulo  de  proteção  com  disjuntor  tripolar  tipo  extraível,  36  kV,  corrente  nominal  mínima  de  1600  A,  a  gás  SF6,  com  capacidade  de  interrupção  nominal  mínima  de  16  kA,
contendo:
• 3 (três) transformadores de corrente, tensão nominal 34,5 kV, tensão máxima de operação 36,2 kV, 1200/1600­5­5­5 A / 0,3C25­10B50­10B­50.
• 3 (três) para­raios a óxido de zinco, 36 kV/10 kA pico, MCOV igual a 29 kV, TOV igual a 41 kV, energia dissipada igual ou superior a 4,5 kJ/kV.
• 1 (um) medidor, classe 0,6, para medição de tensão, corrente, energia ativa, energia reativa, potência ativa, potência reativa, potência parente e fator de potência.

Nota: Esse cubículo somente será adquirido na segunda fase do projeto.

8.3.4.10.1.3 Módulo de proteção do circuito 01 – cubículo 3
1  (um)  módulo  de  proteção  com  disjuntor  tripolar  tipo  extraível,  36  kV,  corrente  nominal  mínima  de  630  A,  a  gás  SF6,  com  capacidade  de  interrupção  nominal  mínima  de  16  kA,
contendo:
• 3 (três) transformadores de corrente, tensão nominal 34,5 kV, tensão máxima de operação 36,2 kV, 600/800­5­5 A/1,2C50­10B50.
• 3 (três) para­raios a óxido de zinco, 36 kV/10 kA pico, MCOV igual a 29 kV, TOV igual a 41 kV, energia dissipada igual ou superior a 4,5 kJ/kV.

8.3.4.10.1.4 Módulo de proteção do circuito 02 – cubículo 4
1  (um)  módulo  de  proteção  com  disjuntor  tripolar  tipo  extraível,  36  kV,  corrente  nominal  mínima  de  630  A,  a  gás  SF6,  com  capacidade  de  interrupção  nominal  mínima  de  16  kA,
contendo:
• 3 (três) transformadores de corrente, tensão nominal 34,5 kV, tensão máxima de operação 36,2 kV, 600/800­5­5 A/1,2C50­10B50.
• 3 (três) para­raios a óxido de zinco, 36 kV/10 kA pico, MCOV igual a 29 kV, TOV igual a 41 kV, energia dissipada igual ou superior a 4,5 kJ/kv.

8.3.4.10.1.5 Módulo de proteção do circuito 03 – cubículo 5
1  (um)  módulo  de  proteção  com  disjuntor  tripolar  tipo  extraível,  36  kV,  corrente  nominal  mínima  de  400  A,  a  gás  SF6,  com  capacidade  de  interrupção  nominal  mínima  de  16  kA,
contendo:

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