Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
15 Projeto elétrico: P03ELFUNPTL.15.0 Diagramas funcionais – proteção de linha – TC (modelo).
Figura 16 Projeto elétrico: P03ELFUNPTP.16.0 Diagramas funcionais – proteção de linha – TP (modelo).
Figura 17 Projeto elétrico: P03ELINTQPC17.0 Diagramas interligação painel QPCL1 (modelo).
Projeto eletromecânico
Arranjo físico
Figura 1 Projeto eletromecânico: P03EMARJPSI.01.0 Planta de situação.
Figura 2 Projeto eletromecânico: P03EMARJVSU.02.0 Arranjo elétrico da subestação 138/34,5 kV.
(Disponível online entre os materiais suplementares da obra.)
Figura 3 Projeto eletromecânico: P03EMARJVLA.03.0 Vista lateral da subestação – cortes AA’ (veja P03EMARJVSU.02.0).
(Disponível online entre os materiais suplementares da obra.)
Figura 4 Projeto eletromecânico: P03EMARJESB.04.0 Vista frontal da subestação – corte CC’ (veja P03EMARJVSU.02.0).
(Disponível online entre os materiais suplementares da obra.)
Figura 5 Projeto eletromecânico: P03EMARJESE.05.0 Estruturas suportes dos barramentos – corte DD’ (veja P03EMARJVSU.02.0).
Figura 6 Projeto eletromecânico: P03EMARJESE.06.0 Estruturas suportes dos barramentos – corte EE’ (veja P03EMARJVSU.02.0).
(Disponível online entre os materiais suplementares da obra.)
Figura 7 Projeto eletromecânico: P03EMARJESE.07.0 Estruturas suportes dos barramentos – corte FF’ (veja P03EMARJVSU.02.0).
Figura 8 Projeto eletromecânico: P03EMARJMAT.08.0 Malha de aterramento.
Figura 9 Projeto eletromecânico: P03EMARJMAT.09.0 Malha de aterramento – detalhes construtivos.
Figura 10 Projeto eletromecânico: P03EMARJBLD.10.0 SPDA – Blindagem do barramento.
Figura 11 Projeto eletromecânico: P03EMARJDRE.11.0 Drenagem do pátio de manobra.
Figura 12 Projeto eletromecânico: P03EMARJLOP.12.0 Locação de bases e postes.
Figura 13 Projeto eletromecânico: P03EMARJLBC.13.0 Locação das caixas e canaletas.
Figura 14 Projeto eletromecânico: P03EMARJLBC.14.0 Locação de eletrodutos.
Figura 15 Projeto eletromecânico: P03EMARJLBC.15.0 Extintores de incêndio.
Figura 16 Projeto eletromecânico: P03EMARJLBC.16.0 Rota de fuga.
Detalhes de instalação de equipamentos
Figura 1 Projeto eletromecânico: P03EMEQUDIT.01.0 Detalhe de instalação do transformador montado sobre a base.
Figura 2 Projeto eletromecânico: P03EMEQUDIT.02.0 Detalhe de instalação do transformador montado sobre a base – continuação.
(Disponível online entre os materiais suplementares da obra.)
Figura 3 Projeto eletromecânico: P03EMEQUDIT.03.0 Detalhe de instalação do disjuntor.
Figura 4 Projeto eletromecânico: P03EMEQUDIC.04.0 Detalhe de instalação do transformador de corrente.
Figura 5 Projeto eletromecânico: P03EMEQUDIP.05.0 Detalhe de instalação do transformador de potencial.
Figura 6 Projeto eletromecânico: P03EMEQUDIP.06.0 Detalhes de instalação dos pararaios de sobretensão.
Figura 7 Projeto eletromecânico: P03EMEQUDCS.07.0 Detalhes de instalação da chave seccionadora com lâmina de terra.
Figura 8 Projeto eletromecânico: P03EMEQUDCS.08.0 Detalhe de instalação do resistor de aterramento.
Figura 9 Projeto eletromecânico: P03EMEQURET.09.0 Instalação do Retificador, QCA e QCC.
(Disponível online entre os materiais suplementares da obra.)
Figura 10 Projeto eletromecânico: P03EMEQUBAT.10.0 Instalação do banco de baterias.
Figura 11 Projeto eletromecânico: P03EMEQUGER.11.0 Instalação do grupo motor gerador de emergência.
Figura 12 Projeto eletromecânico: P03EMEQUGER.12.0 Detalhe de instalação do grupo motor gerador de emergência continuação.
Figura 13 Projeto eletromecânico: P03EMEQUTSA.13.0 Detalhe do transformador de serviços auxiliares.
Figura 14 Projeto eletromecânico: P03EMEQUTSA.14.0 Detalhe do transformador de serviços auxiliares – continuação.
Figura 15 Projeto eletromecânico: P03EMEQUTSA.15.0 Detalhe de instalação do transformador de serviços auxiliares – continuação.
(Disponível online entre os materiais suplementares da obra.)
Detalhes de instalação de materiais
Figura 1 Projeto eletromecânico: P03EMDIGDII.01.0 Detalhe de instalação da cadeia de isoladores de suspensão.
Figura 2 Projeto eletromecânico: P03EMEQUDCS.02.0 Detalhe de instalação da tomada da bomba de tratamento do óleo do transformador.
Figura 3 Projeto eletromecânico: P03EMDIGDIF.03.0 Detalhe de instalação das hastes do tipo Franklin.
Figura 4 Projeto eletromecânico: P03EMDIGDCS.04.0 Detalhe de instalação do cabo OPGW.
Figura 5 Projeto eletromecânico: P03EMDIGDIQ.05.0 Detalhe de instalação dos cubículos e painéis.
Iluminação
Casa de comando e almoxarifado
Figura 1 Projeto eletromecânico: P03EMICCICP.01.0 Iluminação da casa de comando e controle.
(Disponível online entre os materiais suplementares da obra.)
Figura 2 Projeto eletromecânico: P03EMICCICP.02.0 Iluminação da casa de comando e controle continuação.
Figura 3 Projeto eletromecânico: P03EMICCIAL.03.0 Iluminação do almoxarifado continua.
Figura 4 Projeto eletromecânico: P03EMICCIAL.04.0 Iluminação do almoxarifado – continuação.
Figura 5 Projeto eletromecânico: P03EMICCQDL.05.0 Quadro de Luz – QL01.
Figura 6 Projeto eletromecânico: P03EMICCQDL.06.0 Quadro de Luz – QL02.
Figura 7 Projeto eletromecânico: P03EMICCQDL.07.0 Sistema de climatização da casa de comando e controle.
(Disponível online entre os materiais suplementares da obra.)
Figura 8 Projeto eletromecânico: P03EMICCQDL.08.0 Sistema de climatização da casa de comando e controle continuação.
Figura 9 Projeto eletromecânico: P03EMICCQDL.09.0 Sistema de climatização da casa de comando e controle continuação.
Figura 10 Projeto eletromecânico: P03EMICCQFO.10.0 Quadro de força – QF do sistema de climatização.
Iluminação de pátio
Figura 1 Projeto eletromecânico: P03EMIPASPD.01.0 Conjunto de iluminação com uma pétala.
Figura 2 Projeto eletromecânico: P03EMIPASPD.02.0 Conjunto de iluminação com duas pétalas.
Figura 3 Projeto eletromecânico: P03EMIPAIEM.03.0 Conjunto de iluminação emergência em CC.
Peças metálicas e de concreto
Figura 1 Projeto eletromecânico: P03EMPMCHFR.01.0 Haste para descargas atmosféricas tipo Franklin.
Figura 2 Projeto eletromecânico: P03EMPMCDCL.02.0 Detalhe construtivo de braço de luminária.
Sistema de medição de faturamento (SMF)
Figura 1 Medição de faturamento: P03MFSMFIGE.01.0 Informações gerais.
Figura 2 Medição de faturamento: P03MFSMFITP.02.0 Características gerais.
Figura 3 Medição de faturamento: P03MFSMFSIM.03.0 Simbologia.
Figura 4 Medição de faturamento: P03MFQMEDMP.04.0 Diagrama de comutação do medidor principal.
Figura 5 Medição de faturamento: P03MFQMEDMP.05.0 Diagrama de comutação do medidor de retaguarda.
Figura 6 Medição de faturamento: P03MFQMETCB.06.0 Topologia de comunicação / Breakout cable (modelo).
Figura 7 Medição de faturamento: P03MFQMEDQM.07.0 Vista externa do quadro de medição.
Figura 8 Medição de faturamento: P03MFQMEQMD.8.0 Vista superior do quadro de medição / interligação – réguas de bornes.
Figura 9 Medição de faturamento: P03MFQMEPQT.09.0 Listas de plaquetas (modelo).
Figura 10 Medição de faturamento: P03MFQMELMT.10.0 Listas de materiais (modelo).
Projeto civil
Bases dos equipamentos / Canaletas / Caixas / Cercas / Portões
Figura 1 Projeto civil: P03PCESTBDJ.01.0 Estrutural da base do disjuntor.
Figura 2 Projeto civil: P03PCESTTRA.02.0 Estrutural da base do transformador de potência.
Figura 3 Projeto civil: P03PCBCVDCC.03.0 Detalhe construtivo da caixa de passagem: 0,5 × 0,5 × 0,5 m.
Figura 4 Projeto civil: P03PCBCVDCC.04.0 Detalhe construtivo da caixa de passagem: 1,2 × 1,0 × 1,4 m.
Figura 5 Projeto civil: P03PCBCVDCP.05.0 Detalhe construtivo da canaleta de pátio.
Figura 6 Projeto civil: P03PCBCVDCC.06.0 Detalhe construtivo da canaleta da casa de comando e controle.
(Disponível online entre os materiais suplementares da obra.)
Figura 7 Projeto civil: P03PCBCVDCP.07.0 Detalhe construtivo do portão de acesso.
Figura 8 Projeto civil: P03PCBCVDCP.08.0 Detalhe construtivo da cerca de arame liso.
Casa de comando e controle
Arquitetura hidrossanitária e incêndio
(Não serão apresentadas as plantas do projeto estrutural)
Figura 1 Projeto civil: P03PCCAEPBA.01.0 Planta baixa da casa de comando e controle.
(Disponível online entre os materiais suplementares da obra.)
Figura 2 Projeto civil: P03PCCAEFCC.02.0 Vista da fachada da casa de comando e controle.
(Disponível online entre os materiais suplementares da obra.)
Figura 3 Projeto civil: P03PCCAEESQ.03.0 Esquadrias da casa de comando e controle.
Figura 4 Projeto civil: P03PCCAEDAE.04.0 Detalhe de aterramento das esquadrias.
Figura 5 Projeto civil: P03PCCAEHID.05.0 Hidrossanitário da casa de comando e controle.
(Disponível online entre os materiais suplementares da obra.)
Figura 6 Projeto civil: P03PCCAEHID.06.0 Hidrossanitário – continuação.
Figura 7 Projeto civil: P03PCCAEHID.07.0 Hidrossanitário: detalhe construtivo da instalação do esgoto.
Figura 8 Projeto civil: P03PCCAEINC.08.0 Sistema de incêndio da casa de comando e controle.
Figura 9 Projeto civil: P03PCCAEINC.09.0 Detalhes dos dispositivos do sistema de incêndio.
Figura 10 Projeto civil: P03PCCAEINC.10.0 Detalhes dos dispositivos do sistema de incêndio.
Suportes para equipamentos
Figura 1 Projeto civil: P03PCESTEPC.01.0 Instalação de postes de concreto.
Figura 2 Projeto civil: P03PCESTAPC.02.0 Capitel dos TPs e TCs.
Figura 3 Projeto civil: P03PCESTEVI.03.0 Viga de 8100 mm.
Figura 4 Projeto civil: P03PCESTEVI.04.0 Viga de suporte do 7100 mm.
Figura 5 Projeto civil: P03PCESTEVI.05.0 Viga de suporte das chaves seccionadoras: 5500 mm.
Figura 6 Projeto civil: P03PCESTISO.06.0 Diagrama isométrico das estruturas.
illustration
8.1 INTRODUÇÃO
Como já comentamos no Capítulo 1, o crescimento das cargas dos complexos industriais tem elevado o nível das potências das subestações e, consequentemente, o nível da tensão de
fornecimento a esses empreendimentos. Nesse contexto, cada vez mais há procura por projetos de subestações de 230 kV para atendimento ao setor industrial e notadamente ao
segmento de geração de energia elétrica: usinas hidrelétricas (médio porte), térmicas, eólicas e fotovoltaicas (grande porte).
Desde meados dos anos 1990 e início deste século, quando o setor elétrico brasileiro sofreu a maior transformação da sua história, na qual foi dada à iniciativa privada a
oportunidade de participar do negócio de geração, até então estatizado em praticamente todos os segmentos, geração, transmissão e distribuição, surgiu um grande número de
empreendimentos de geração.
Para obter maior lucratividade, esses empreendimentos se empenharam na construção de grandes usinas hidrelétricas, térmicas, eólicas e fotovoltaicas que demandaram um número
significativo de subestações de 230 kV e 500 kV a partir das quais são transportados os blocos de energia gerada até os centros consumidores.
Os complexos industriais, em geral com cargas acima de 100 MVA, são normalmente atendidos em 230 kV quando não existir no local sistema de 138 kV.
A concepção básica de um projeto de subestação de 230 kV pouco difere da concepção de um projeto de uma subestação de 69 ou 138 kV, quando projetados com o arranjo do
barramento 1 disjuntor a 4 chaves. Logicamente, as subestações de 230 kV, por serem conectadas à rede básica do Sistema Interligado Nacional – SIN, devem apresentar um nível de
exigência, notadamente na área de proteção, muito superior às exigências de uma subestação de 69 kV, iniciandose pelo arranjo físico da subestação que deve permitir maior
flexibilidade operacional para garantir um elevado nível de continuidade de serviço.
8.2 COMPOSIÇÃO DE UMA SUBESTAÇÃO DE 230 kV
Tal como ocorre nas subestações de 69 e 138 kV, estudadas nos Capítulos 6 e 7, as subestações de 230 kV apresentam a mesma constituição básica em seus diferentes setores. Para
evitar repetição de texto, remetemos o leitor para a Seção 7.2, na qual são descritos todos os setores que compreendem uma subestação; a seguir, apenas relacionamos esses setores, ou
seja:
• Setor de alta tensão
• Setor de média tensão
• Casa de comando e controle
A concepção da casa de comando e controle é em função do número de circuitos de média tensão e da necessidade de utilização de uma estrutura básica de apoio, tais como
banheiro, depósito, sala de reunião etc.
Outros recintos podem ser adicionados aos que acabamos de mencionar. Em subestações de usinas geradoras, normalmente instaladas afastadas de centros urbanos, em geral se
agrupam aos recintos já conhecidos, 1 (um) depósito de material de manutenção e 1 (uma) sala de administração.
Para ilustrar, mostramos na Figura 8.1 a visão geral do setor de 230 kV de uma subestação e os principais equipamentos e estruturas. Já na Figura 8.2 observamse os setores de
transformação e de tensão inferior (69 kV), tais como equipamentos de medida, chaves, disjuntores e as estruturas associadas: parede cortafogo e casa dos relés. Na Figura
8.3 apresentamos o exemplo de uma sala de cubículo mostrando dois conjuntos de manobra constituídos por vários cubículos metálicos que podem abrigar disjuntores de 13,8 kV ou
34,5 kV.
8.3 Desenvolvimento de projeto de Subestação de 230 kV
Será desenvolvido um projeto de uma subestação de 230 kV de um parque de energia eólica com as características a seguir.
• Número de transformadores: 2.
O projeto será desenvolvido somente com a instalação de 2 (dois) transformadores de potência. No entanto, devido às necessidades da carga atual serão adquiridos todos os
conjuntos de manobra, conforme se observa nos desenhos do projeto. Nesse caso, alguns alimentadores irão operar em subcarga.
illustration
Figura 8.1 Vista geral de uma subestação de 230 kV.
illustration
Figura 8.2 Vista detalhada da montagem de TP, TC e chave seccionadora.
• Número de linhas de transmissão: 1.
• Arranjo do barramento primário: aéreo com 1 disjuntor a 4 chaves.
• Tipo de barramento secundário: abrigado em cubículos metálicos e barra simples.
Para que possamos desenvolver o projeto de uma subestação é necessário inicialmente conhecer os documentos que devem ser elaborados de forma a atender às necessidades da
construção, detalhando ao máximo possível cada desenho que deva ser utilizado na obra. Os documentos que devem compor o projeto de uma subestação são os seguintes.
8.3.1 Projeto elétrico
O projeto elétrico de uma subestação de 230 kV deve conter, no mínimo, os documentos a seguir mencionados e mostrados individualmente nas plantas no final deste capítulo. Por
motivo de economia de espaço não apresentamos os carimbos em cada planta.
Figura 8.3 Conjunto de manobra (cubículos de média tensão).
8.3.1.1 Diagrama unifilar
Esse diagrama deve conter todos os equipamentos de força, tanto os equipamentos de alta tensão, instalados no pátio como os equipamentos de média tensão instalados na casa de
comando e controle, associados aos dispositivos de proteção e controle com as respectivas funções de proteção. O diagrama unifilar simplificado tem como objetivo acompanhar a
documentação enviada para algumas organizações, tais como bancos, prefeituras etc. para pedido de financiamento, licenças ambientais etc.
Os diagramas unifilares para esse tipo de subestação normalmente são elaborados em papel com cercadura A1 ou A0 para possibilitar sua leitura com facilidade. Nesse projeto será
mostrado o diagrama simplificado completo, cuja visualização é difícil para o leitor, considerando as dimensões da página do livro. No entanto, no GENIO, ambiente virtual de
aprendizagem do GEN | Grupo Editorial Nacional, serão disponibilizadas as plantas que, pela redução das suas dimensões, poderiam ter a sua compreensão comprometida.
■ Planta P04ELDIU.DUS.01.0 Diagrama unifilar
8.3.1.2 Diagrama unifilar de proteção
Esse diagrama deve conter todas as informações do diagrama unifilar simplificado, acrescentando as interligações dos dispositivos de proteção, controle e sistema supervisório,
indicando a lógica de proteção e controle da subestação. É um dos documentos mais pesquisado e útil do projeto, pois sintetiza as suas características técnicas e concepção.
■ Planta P04ELDIU.DUP.02.0 Diagrama unifilar de proteção e controle:
8.3.1.3 Serviços auxiliares
Os serviços auxiliares contêm os seguintes documentos.
8.3.1.3.1 Memorial de cálculo das cargas em corrente alternada (CA)
Esse memorial deve definir todas as cargas a serem alimentadas em corrente alternada, tais como bobinas de abertura e fechamento de disjuntores, chaves seccionadoras, motores de
carregamento da mola dos disjuntores e chaves seccionadoras, iluminação de pátio, acessos à casa de comando e controle etc. Através dessas cargas determinase a potência nominal do
transformador de serviço auxiliar (TSA).
8.3.1.3.2 Memorial de cálculo das cargas em corrente contínua (CC)
Esse memorial deve definir todas as cargas a serem alimentadas em corrente contínua, tais como motores de carregamento da mola dos disjuntores, chaves seccionadoras, motores de
carregamento da mola dos disjuntores e chaves seccionadoras, iluminação de emergência de pátio, acessos à casa de comando e controle. Através dessas cargas determinase a
capacidade nominal do retificadorcarregador e do banco de baterias. A elaboração desse documento pode ser vista nos Exemplos de Aplicação (3.2), (3.3) e (3.4).
Devese alertar para o fato de que alguns equipamentos, tais como disjuntores e chaves seccionadoras, são manobrados com bobinas e motores em corrente alternada. Na maioria
dos projetos são utilizados motores e bobinas de acionamento de disjuntores e chaves em corrente contínua.
8.3.1.3.3 Memorial de cálculo do grupo motor gerador (GMG)
Esse memorial deve definir as cargas a serem alimentadas em corrente alternada consideradas de emergência, tais como os retificadores do banco de baterias, iluminação de pátio,
acessos à casa de comando e controle. Devese evitar incluir como cargas de emergência a climatização da sala de comando. A elaboração desse documento pode ser vista no Exemplo
da Aplicação (3.1).
8.3.1.3.4 Plantas do projeto eletromecânico de corrente alternada (CA)
São aquelas que fornecem o dimensional dos painéis, sua arquitetura e arranjo interno dos disjuntores dos circuitos de corrente alternada e dispositivos associados. Normalmente, os
esquemáticos são apresentados em quatro plantas: (i) capa; (ii) índice de revisão; (iii) planta de arquitetura e dimensional dos painéis; (iv) lista de plaquetas. Serão apresentadas
somente duas plantas.
■ Planta P04ELQCAQSA.03.0 Quadro de serviço auxiliar em corrente alternada – QSACA
■ Planta P04ELQCALPT.04.0 Lista de plaquetas, títulos, características técnicas – QSACA
8.3.1.3.5 Plantas dos esquemáticos de CA
São aquelas que fornecem o diagrama trifilar, sua simbologia e identificação dos equipamentos e dispositivos auxiliares de corrente alternada. Normalmente, são seis plantas: (i) capa;
(ii) índice de revisão; (iii) simbologia; (iv) identificação dos equipamentos e dispositivos; (v) diagrama trifilar; e (vi) lista de plaquetas. Esses desenhos foram acomodados em três
plantas.
■ Planta P04ELQCADSA.05.0 Diagrama trifilar do QSACA
■ Planta P04ELQCASIE.06.0 Simbologia
■ Planta P04ELQCAMDA.07.0 Mapa de aplicação dos dispositivos auxiliares – CA
8.3.1.3.6 Plantas do projeto eletromecânico de corrente contínua (CC)
São aquelas que fornecem o dimensional dos painéis, sua arquitetura e arranjo interno dos disjuntores dos circuitos de corrente contínua e dispositivos associados. Normalmente, os
esquemáticos são apresentados em quatro plantas: (i) capa; (ii) índice de revisão; (iii) planta de arquitetura e dimensional dos painéis; (iv) lista de plaquetas. Serão apresentadas duas
plantas.
■ Planta P04ELQCCQSA.08.0 Quadro de serviço auxiliar em corrente contínua – QSACC.
■ Planta P04ELQCCLPT.09.0 Lista de plaquetas, títulos, características técnicas – QSACC.
8.3.1.3.7 Plantas dos esquemáticos de CC
São aquelas que fornecem o diagrama bifilar, sua simbologia e identificação dos equipamentos e dispositivos auxiliares de CC. Normalmente, são seis plantas: (i) capa; (ii) índice de
revisão; (iii) simbologia; (iv) identificação dos equipamentos e dispositivos; (v) diagrama bifilar; e (vi) lista de plaquetas. Serão apresentadas duas plantas.
■ Planta P04ELQCCDSA.10.0 Diagrama bifilar do QSACC
■ Planta P04ELQCCSIE.11.0 Simbologia – CC
8.3.1.4 Diagramas funcionais
São aqueles que indicam as conexões no interior dos painéis de proteção e controle entre os terminais dos relés de proteção, os dispositivos auxiliares e os terminais dos referidos
painéis. A partir desses terminais iniciase grande parte dos circuitos de interligação.
Os diagramas funcionais são constituídos de conjunto de plantas normalmente em papel A3. Pelo volume de desenhos decorrentes, apresentamos, a título de exemplo, somente
algumas dessas plantas. Para esse projeto os diagramas funcionais compreendem cerca de 60 plantas em papel A3, o que não é pertinente mostrar todas, devido à grande quantidade de
material impresso.
Para a elaboração dos diagramas funcionais é necessário que o projetista conheça todos os dispositivos que serão utilizados (relés, blocos de terminais, controladoras etc.), bem
como a lógica de operação da proteção e controle.
■ Planta P04ELPRTPPR.12.0 Funcional – painel de IHM
■ Planta P04ELPRTPPR.13.0 Funcional – painel de proteção do transformador
■ Planta P04ELFUNCPJ.14.0 Funcional –caixa de junção dos TP’s
■ Planta P04ELFUNCJC.15.0 Funcional –caixa de junção dos TC’
■ Planta P04ELFUNSEC.16.0 Funcional da chave seccionadora
■ Planta P04ELFUNDPL.17.0 Funcional – diagrama trifilar dos TC’s de proteção
■ Planta P04ELFUNPTR.18.0 Funcional – diagrama trifilar dos TP’s de proteção/medição de faturamento
■ Planta P04ELFUNFEC.19.0 Funcional do disjuntor – circuito de fechamento
8.3.1.5 Diagramas de interligação
São aqueles que fornecem as interligações entre os terminais dos painéis de proteção e controle e dos painéis de serviços auxiliares de CA e CC com os terminais dos equipamentos de
pátio e os terminais do conjunto de manobra. O número de plantas é em função da quantidade de linhas de transmissão, de transformadores da subestação e dos circuitos de distribuição
em média tensão. O projeto de interligação somente pode ser elaborado quando forem conhecidos os fabricantes de todos os equipamentos de alta e média tensão e os diagramas
funcionais dos painéis de controle. Apresentamos, como exemplo, algumas plantas do projeto de interligação. Como exemplo, citamos duas folhas de diagrama de interligação. Esse
projeto tomaria em média cerca de 60 plantas. Apresentamos dois diagramas.
■ P04ELINTDIT.20.0 Diagrama de interligação entre o transformador de corrente e painéis
■ P04ELINTQSA.21.0 Diagrama de interligação do QSACA a equipamentos e painéis
8.3.2 Projeto eletromecânico
O projeto eletromecânico de uma subestação do tipo geração ou industrial deve conter no mínimo os documentos a seguir enumerados. As diferenças básicas entre uma subestação para
empreendimentos industriais e de geração, seja térmica, eólica, hidráulica ou fotovoltaica, são o tipo de medição, o sentido do fluxo da corrente e a condição de paralelismo permanente
que é obrigatória no caso dos produtores independentes de os quais disponibilizam o que geram ao Sistema Interligado Nacional (SIN).
8.3.2.1 Memoriais técnicos
8.3.2.1.1 Memorial de cálculo das instalações elétricas
Deve conter o descritivo do projeto das instalações elétricas da casa de comando e controle e do pátio de manobra e as suas características técnicas, podendo ser assim apresentado:
• Descrição do projeto
• Cálculo luminotécnico da subestação: pátio de manobra e casa de comando e controle
• Quantificação da carga: iluminação, motores, climatização, resistores, reatores etc.
• Determinação da capacidade do(s) transformador(es) da subestação
• Determinação da seção dos condutores
• Determinação da seção dos dutos para cabos: eletrodutos, canaletas, eletrocalhas, escada para cabos etc.
• Cálculo da compensação reativa da instalação: para controle da tensão e que resulta o número de bancos automáticos e fixos de capacitores e reatores
8.3.2.1.2 Memorial de cálculo da malha de aterramento
• Introdução
• Características gerais
• Resultado da medição da resistividade do solo e sua estratificação
• Dados do sistema
• Cálculo da malha de aterramento: seção do condutor, resistência de aterramento, tensão de passo e de toque
• Recomendações gerais
• Anexos
8.3.2.1.3 Memorial de cálculo do estudo de proteção
Deve conter as premissas que envolvem o estudo de proteção e coordenação da proteção com ênfase nas seguintes premissas.
• Dados do sistema elétrico a montante da subestação: resistência de sequência positiva e zero e reatância de sequência positiva e zero.
• Cálculo das correntes de curtocircuito trifásico e fase e terra.
• Ordem de ajuste da proteção (OAP) da subestação de conexão, fornecida pela concessionária proprietária da mesma.
• Cálculo dos ajustes da proteção geral em média e alta tensão: sobrecorrente instantânea e temporizada, sobretensão e subtensão etc.
• Cálculo dos dispositivos de proteção e manobra dos quadros de serviço auxiliares CA e CC: corrente nominal, capacidade de interrupção e ajustes das unidades térmicas dos relés de sobrecarga e de
curtocircuito das unidades magnéticas dos disjuntores.
8.3.2.1.4 Memorial de cálculo do sistema de proteção contra descargas atmosféricas (SPDA) da casa de comando e controle
• Introdução
• Cálculo da densidade das descargas atmosféricas
• Área de exposição equivalente
• Frequência média anual das descargas atmosféricas
• Cálculo da probabilidade de ocorrência de descargas atmosféricas
• Nível de proteção adotado em função das condições ambientais, importância do empreendimento etc.
• Dimensões da malha captora
• Descrições gerais
– Malha de captação
– Cabos de descidas
– Conectores
– Aterramento
– Equalização de tensão
8.3.2.1.5 Memorial de cálculo do sistema de proteção contra descargas atmosféricas (SPDA) dos barramentos de alta tensão
• Introdução
• Cálculo do raio da esfera rolante
• Cálculo da seção dos cabos de guarda
• Definições da seção dos cabos de descida
8.3.2.1.6 Memorial de cálculo dos esforços horizontais e verticais das estruturas do barramento
O dimensionamento das estruturas suportes resultantes da ação do vento a uma velocidade de 110 a 130 km/h deve considerar a sua atuação sobre (i) os cabos energizados ou tubos que
constituem os barramentos; (ii) os cabos de guarda de proteção contra raios incidentes; (iii) os equipamentos instalados em suportes fixados às estruturas; (iv) as próprias estruturas.
Depois de calculados, esses esforços devem ser representados em uma planta denominada diagrama isométrico.
No memorial de cálculo devem constar ainda os espaçamentos elétricos e distâncias de segurança dos barramentos. A distância entre os condutores e entre os condutores e as
estruturas e o arranjo dos barramentos são alguns dos pontos de definição da área necessária à construção da subestação. A Norma IEC 619361 – Power Installations Exceeding 1
kV (Tabela 8.1) fornece os afastamentos mínimos utilizados para projetos de subestações de 230 kV.
Tabela 8.1 Espaçamentos elétricos mínimos (230 kV)
Tensões nominais
Espaçamentos mínimos dos barramentos
Entre fases
Barras rígidas m 2,50
Barras flexíveis m 4,00
Entre fases e terra
Barras rígidas m 1,50
Barras flexíveis m 2,70
Entre fases e solo
Barras rígidas m 4,00
Barras flexíveis m 5,10
8.3.2.1.7 Memorial de cálculo das obras de engenharia civil
Consiste no cálculo das estruturas de concreto, tais como vigas, suportes, bases, caixas, canaletas etc.
8.3.2.2 Arranjo físico
É um conjunto de plantas que mostra a disposição dos barramentos associados aos equipamentos, além de outras plantas que caracterizam o projeto da subestação.
■ Planta P04EMARJPSI.01.0 Planta de situação
■ Planta P04EMARJVSU.02.0 Arranjo da subestação 230/34,5 kV
■ Planta P04EMARJVLA.03.0 Vista lateral da subestação – corte AA’
■ Planta P04EMARJVTR.04.0 Vista transversal da subestação – cortes BB’/CC’
■ Planta P04EMARJVTR.05.0 Vista transversal da subestação – cortes DD’/EE’
■ Planta P04EMARJVTR.06.0 Vistas transversais da subestação – cortes FF’/GG’
■ Planta P04EMARJESU.07.0 Estruturas suportes da subestação – corte AA’
■ Planta P04EMARJESU.08.0 Estruturas suportes da subestação – corte BB”/CC’
■ Planta P04EMARJESU.09.0 Estruturas suportes da subestação – cortes DD’/EE’/FF’/CC’
■ Planta P04EMARJBLI.10.0 SPDA – blindagem – planta baixa
■ Planta P04EMARJBLI.11.0 SPDA – blindagem – cortes BB’/CC’
■ Planta P04EMARJBLI.12.0 SPDA – blindagem – cortes DD’/EE’/FF’/GG’
■ Planta P04EMARJLET.13.0 Locação de estruturas
■ Planta P04EMARJLPA.14.0 Locação do pátio e acessos
■ Planta P04EMARJLEL.15.0 Locação dos eletrodutos
■ Planta P04EMARJIPM.16.0 Iluminação do pátio de manobra
■ Planta P04EMARJMAT.17.0 Diagrama unifilar do quadro de luz – iluminação do pátio de manobra – continuação
■ Planta P04EMARJMAT.18.0 Malha de aterramento – disposição dos cabos
8.3.2.2.1 Detalhes de instalação – equipamentos
As plantas devem constar dos detalhes de instalação e montagem de todos os equipamentos de pátio.
■ Planta P04EMEQUDIT.01.0 Detalhe de instalação do transformador montado sobre a base
■ Planta P04EMEQUDIT.02.0 Detalhe de instalação do transformador montado sobre a base – continuação
■ Planta P04EMEQUDID.03.0 Detalhe de instalação do disjuntor de 230 kV na base
■ Planta P04EMEQUDIP.04.0 Detalhe de instalação dos transformadores de potencial
■ Planta P04EMEQUDIC.05.0 Detalhe de instalação dos transformadores de corrente
■ Planta P04EMEQUDIP.06.0 Detalhe de instalação dos pararaios de sobretensão
■ Planta P04EMEQUDCS.07.0 Detalhe de instalação da chave seccionadora sem lâmina de terra
■ Planta P04EMEQUDCS.08.0 Detalhe de instalação da chave seccionadora com lâmina de terra
■ Planta P04EMEQUMAT.09 Lista de material: disjuntor/TP/pararaios
■ Planta P04EMEQUMAT.10.0 Lista de material: TCs/chave seccionadora s/lâmina de terra/chave seccionadora c/lâmina de terra
8.3.2.2.2 Detalhes gerais de instalação
São um conjunto de plantas mostrando os detalhes construtivos da subestação. As plantas indicadas a seguir mostram os detalhes comumente utilizados na montagem da subestação.
Outros detalhes podem ser necessários; dependem do projeto.
■ Planta P04EMDIGDID.01.0 Detalhe de instalação da cadeia de ancoragem de isoladores de disco
■ Planta P04EMDIGDID.02.0 Detalhe de instalação da cadeia de amarração da cadeia de isoladores de disco
■ Planta P04EMDIGDID.03.0 Detalhe de instalação da cadeia de isoladores de disco em suspensão
■ Planta P04EMDIGDIB.04.0 Detalhe de instalação da tomada da bomba de tratamento de óleo do transformador
■ Planta P04EMDIGDIF.05.0 Detalhe de instalação das hastes do tipo Franklin
■ Planta P04EMDIGLTP.06.0 Detalhe de instalação da luminária de emergência, tomada e projetor
■ Planta P04EMDIGDIP.07.0 Detalhe de instalação de uma luminária de pátio
■ Planta P04EMDIGDLP.08.0 Detalhe de instalação de dupla luminária de pátio
■ Planta P04EMDIGDIP.09.0 Detalhe de instalação de isolador de pedestal
8.3.2.2.3 Peças de concreto e peças metálicas
■ Planta P04EMPCMDSC.01.0 Detalhe do suporte de fixação do cabo de média tensão do transformador
■ Planta P04EMPCMDTC02.0 Detalhe da chapa suporte do TCTP – chave seccionadora
■ Planta P04PCPCMDCC.03.0 Detalhe de fabricação e dimensional da chapa curva para aterramento
■ Planta P04EMPCMDBL04.0 Detalhe de instalação de braço de luminária
■ Planta P04EMPCMVIG.05.0 Viga de concreto armado 14.800 mm
■ Planta P04EMPCMACA.06.0 Anel de concreto armado
8.3.2.2.4 SPDA e sistema de aterramento de cercas e portões
É composto da vista superior da casa de comando e controle mostrando a instalação dos cabos do SPDA e os detalhes de aterramento das cercas e portões.
■ Planta P04EMSATSCA.01.0 SPDA da casa de comando e controle
■ Planta P04EMSATATP.02.0 Ligações das conexões de aterramento do SPDA
■ Planta P04EMSATATP.03.0 Detalhes de aterramento dos portões
■ Planta P04EMSATATC.04.0 Detalhes de aterramento da cerca de arame liso
Nota: podem ser empregadas cercas préfabricadas em fio de aço emborrachado
■ Planta P04EMSATSEC.05.0 Seccionamento da cerca na travessia da linha de transmissão
■ Planta P04EMSATDCA.06.0 Detalhes de conexões dos aterramentos
8.3.2.3 Relação de material e orçamento
Devem ser relacionados todos os materiais e equipamentos utilizados no projeto, indicando a quantidade, preço unitário obtido através dos fornecedores, internet, revendedores e casas
comerciais.
8.3.3 Projeto civil
Contém as plantas de arquitetura e detalhes das ferragens dos suportes, vigas, caixas, canaletas, lajes etc., tudo o que for necessário à construção das obras civis.
O projeto civil deve ser elaborado obrigatoriamente por um profissional da área de engenharia civil, preferencialmente com conhecimento das características peculiares de uma
subestação. Já a arquitetura da casa de comando e controle pode ser elaborada por um profissional de arquitetura, de nível médio ou superior, obrigatoriamente orientado por um
profissional da área de engenharia elétrica com largos conhecimentos sobre subestações de potência, pois as dimensões dos recintos da casa de comando e controle dependem
principalmente dos arranjos físicos do conjunto de manobra e dos painéis de proteção e controle.
Antes de enviar ao profissional de engenharia civil os desenhos de arquitetura das estruturas de concreto para a realização do cálculo estrutural devese realizar a sondagem
geotécnica do solo que é a base fundamental para o desenvolvimento dos cálculos das bases dos equipamentos e das estruturas de suporte.
No projeto civil devem constar vários memoriais de cálculo tais como: (i) estrutural da base do(s) transformador(es) de força; (ii) estrutural da base dos transformadores de
medida; (iii) estrutural das estruturas de suporte dos barramentos etc. Esses memoriais e as plantas associadas são de competência dos profissionais de engenharia civil.
No projeto de arquitetura das estruturas de concreto constam as seguintes plantas.
8.3.3.1 Arquitetura da casa de comando e controle e instalações de utilidades
■ Planta P04PCCCIVSU.01.0 Arquitetura da casa de comando e controle – vista superior
■ Planta P04PCCCIFAP.02.0 Arquitetura da casa de comando e controle – fachada principal
■ Planta P04PCCCIFAC.03.0 Arquitetura da casa de comando e controle – fachadas e canaletas
■ Planta P04PCCCIFAC.04.0 Arquitetura da casa de comando e controle – fachadas e caneletas
■ Planta P04PCCCIFAC.05.0 Arquitetura da casa de comando e controle – fachada
■ Planta P04PCCCIMAT.05.1 Lista de material da casa de comando e controle
■ Planta P04PCCCIEPG.06.0 Esquadria da porta do gerador e depósito
■ Planta P04PCCCIEPG.07.0 Esquadria da porta da sala de reunião, copa e vestiário
■ Planta P04PCCCIWLS.08.0 Esquadria WC lateral – sala dos painéis
■ Planta P04PCCCIACC.09.0 Proteção contra incêndio da casa de comando e controle
■ Planta P04PCCCIACC.10.0 Proteção contra incêndio da casa de comando e controle – continuação
■ Planta P04PCCCICCC.11.0 Climatização da casa de comando
■ Planta P04PCCCIICC.12.0 Iluminação da casa de comando: diagrama unifilar e cargas
■ Planta P04PCCCIICC.13.0 Iluminação da casa de comando: circuitos – continuação
■ Planta P04PCCCICBO.14.0 Arquitetura da casa de bombas
■ Planta P04PCCCIHID.15.0 Instalações hidrossanitárias da casa de comando e controle
8.3.3.2 Instalações de drenagem
Consistem nas plantas de detalhamento do sistema de drenagem do pátio das subestações e das águas que caem sobre as edificações, tais como a casa de comando e controle e casa do
gerador.
■ Planta P04PCCCI.SDP.01.0 Sistema de drenagem do pátio de manobra
■ Planta P04PCCCICDR.02.0 Calha de drenagem – detalhes – continuação
■ Planta P04PCCCIDED.03.0 Detalhes de execução do sistema de drenagem
8.3.3.3 Plantas de bases, caixas, vigas, dutos, pavimentação, cercas e portões
Consistem no detalhamento das canaletas e caixas.
■ Planta P04PCBCV.CPA.01.0 Canaleta de pátio
■ Planta P04PCBCVCPA.02.0 Detalhe construtivo da caixa de passagem 0,50 × 0,50 × 0,50 m
■ Planta P04PCBCVCPA.03.0 Detalhe construtivo da caixa de passagem 1,20 × 1,0 × 1,40 m
■ Planta P04PCBCVCSO. 04.0 Caixa separadora água e óleo
■ Planta P04PCBCVPMS.05.0 Detalhe construtivo da pavimentação, meio fio e sarjeta
■ Planta P04PCBCVURB.06.0 Urbanização
■ Planta P04PCBCVDCP.07.0 Detalhes construtivos do portão
■ Planta P04PCBCVDCC.08.0 Detalhes construtivos da cerca
■ Planta P04PCBCVFPS.09.0 Detalhe construtivo da fossa séptica
■ Planta P04PCBCVFPS.10.0 Detalhe construtivo do sumidouro
8.3.3.4 Estruturas de concreto e fundações
■ Planta P04PCECOEPR.01.0 Estrutura de concreto para suporte dos pararaios
■ Planta P04PCECOETC.02.0 Estrutura de concreto para suporte dos transformadores de corrente
■ Planta P04PCECOECH.03.0 Estrutura de concreto para suporte da chave seccionadora horizontal
■ Planta P04PCECOFPC.04.0 Fundação dos postes de concreto
■ Planta P04PCECOISO.05.0 Diagrama isométrico
8.3.3.5 Ferragens das estruturas
Devem constar plantas detalhadas das ferragens de todas as estruturas de concreto do projeto. Não serão apresentadas essas plantas, por ser assunto exclusivo dos profissionais de
engenharia civil.
8.3.3.6 Relação de material e orçamento
Consiste na relação de todos os materiais empregados nas obras civis associados à mão de obra, indicando a quantidade, preço unitário obtido através dos fornecedores, internet,
revendedores e casas comerciais, ou banco de dados atualizado na empresa projetista.
8.3.4 Especificações técnicas
São compostas por um conjunto de especificações compreendendo os equipamentos, conjunto de manobra ou cubículos e painéis elétricos que serão utilizados no projeto.
Para que o gerente responsável pela obra possa solicitar qualquer equipamento para a compra é necessário conhecer suas principais características técnicas. O fornecedor ou
fabricante desse equipamento deve apresentar inicialmente a sua proposta para análise e, se for o caso, posteriormente à análise das especificações do equipamento, ocorrerá a aquisição
do mesmo. As especificações que serão apresentadas adiante são comumente utilizadas em subestações industriais e de geração de energia na tensão de 230 kV. Se o leitor for elaborar
um projeto de subestação de 230 kV para conexão à rede básica, cujo barramento primário for doado à concessionária local, será necessário conhecer as especificações técnicas dessa
concessionária e adquirir os equipamentos a partir desses documentos. As demais partes da subestação podem seguir outras especificações técnicas, desde que atendam às normas
ABNT ou normas internacionais.
A especificação técnica completa de um equipamento normalmente é um documento volumoso, incompatível com a sua inclusão completa em um livro didático. Nesse documento
será dado ênfase aos temas a seguir.
• Folha de dados técnicos dos equipamentos.
• Normas a que deve satisfazer o equipamento antes, durante e após a sua fabricação.
• Características elétricas que satisfaçam as necessidades do projeto.
• Características mecânicas do equipamento: tipo e espessura das chapas, esquema de pintura, características do óleo (se houver) etc.
• Condições econômicas (no caso do transformador, o melhor equipamento é aquele que tem o menor preço com as menores perdas elétricas anuais, desde que satisfaça as outras condições de
fornecimento impostas na especificação técnica).
• Análise e aprovação inicial e final dos desenhos antes da autorização do cliente para a fabricação do equipamento.
• Definição dos ensaios de tipo, de rotina e de recebimento.
• Garantias por tempo determinado, no caso de ocorrência de algum defeito no equipamento.
• Condições comerciais, referidas aos ensaios e defeitos no equipamento.
• Treinamento dos técnicos do comprador visando à sua manutenção e operação.
• Transporte do equipamento até as instalações do cliente.
Como já sabemos que uma especificação técnica é um documento volumoso, iremos abordar apenas o segundo item (folha de dados técnicos) no projeto que será desenvolvido. O
primeiro item foi tratado no Capítulo 4.
8.3.4.1 Especificação do transformador de potência
Devem ser definidos todos os parâmetros do transformador de potência. É importante que sejam estabelecidos alguns valores, máximos ou mínimos, a serem garantidos pelo
fornecedor do transformador. No mínimo, devem ser exigidos nos ensaios: (i) perdas no ferro; (ii) perdas no cobre; (iii) rendimento; (iv) impedância percentual. Quanto mais detalhada
for a especificação técnica, melhor será o produto recebido. A seguir, os dados técnicos mínimos que devem ser exigidos para a aquisição do transformador de potência.
8.3.4.1.1 Características principais dos isolamentos dos enrolamentos
• Potência nominal do transformador de potência 48 (ONAN)/60 (ONAF) MVA
• Tensão primária nominal 230 kV
• Tensão secundária nominal 34,5 kV
8.3.4.1.1.1 Enrolamento primário (AT)
• Isolamento progressivo
• Tensões suportáveis nos terminais de linha:
– Impulso atmosférico, onda plena (1,2/50 μs) 950 kVpi c o
– Impulso atmosférico, onda cortada (3 μs) 1050 kVpi c o
– Impulso de manobra (100/1000 μs) 750 kVpi c o
• Tensão induzida (7200 ciclos) entre terminais de linha e neutro 60 kVe fi c a z
• Tensões suportáveis nos terminais de neutro:
– Impulso atmosférico, onda plena (1,2/50 μs) 145 kVpi c o
– Tensão aplicada à frequência nominal (1 minuto) 50 kVe fi c a z
• Tipo de ligação enrolamentos primários (230 kV) estrela
8.3.4.1.1.2 Enrolamento secundário (MT)
• Isolamento uniforme
• Tensões suportáveis nos terminais de linha:
– Impulso atmosférico, onda plena (1,2/50 μs) 170 kVpi c o
– Impulso atmosférico, onda cortada (3 μs) 187 kVpi c o
• Tensão aplicada à frequência nominal (1 minuto) 70 kVe fi c a z
• Tipo de ligação enrolamentos secundários (34,5 kV) delta
8.3.4.1.1.3 Características principais do isolamento das buchas
a) Do enrolamento de 230 kV (terminais de linha)
• Tensões suportáveis:
– Impulso atmosférico, onda plena (1,2/50 μs) 950 kVpi c o
– Impulso atmosférico, onda cortada (3 μs) 1045 kVpi c o
– Impulso de manobra (250/2500 μs) 750 kVpi c o
• Tensão aplicada à frequência nominal:
– A seco (1 minuto) 395 kVe fi c a z
– Sob chuva (1 minuto) 395 kVe fi c a z
• Tensão de início e extinção do corona visual (fase terra), maior que 156 kVe fi c a z
• Comprimento mínimo da linha de fuga 31 mm/kV)
b) Do enrolamento de 230 kV (terminal de neutro)
• Tensões suportáveis:
– Impulso atmosférico, onda plena (1,2/50 μs) 170 kVpi c o
– Impulso atmosférico, onda cortada (3 μs) 200 kVpi c o
• Tensão aplicada à frequência nominal:
– A seco (1 minuto) 75 kVe fi c a z
– Sob chuva (1 minuto) 75 kVe fi c a z
• Tensão de início e extinção do corona visual (fase terra), maior que 23 kVe fi c a z
• Comprimento mínimo da linha de fuga 900 mm
c) Buchas do enrolamento de 34,5 kV
• Tensões suportáveis:
– Impulso atmosférico, onda plena (1,2 × 50 μs) 170 kVpi c o
– Impulso atmosférico, onda cortada 187 kVpi c o
– Tensão aplicada à frequência de 60 Hz durante 1 (um) minuto 70 kVe fi c a z
d) Buchas do neutro
• Tensão nominal 36,2 kVe fi c a z
• Tensões suportáveis:
– Impulso atmosférico, onda plena (1,2 × 50 µs) 170 kVpi c o
– Impulso atmosférico, onda cortada 187 kVpi c o
– Tensão aplicada à frequência de 60 Hz durante 1 (um) minuto 70 kVe fi c a z
e) Transformadores de corrente de bucha
• Transformadores de corrente no lado de 230 kV – TCT01 (veja diagrama unifilar) 1 (um) transformador de corrente de bucha para proteção, um em cada
bucha primária, com as seguintes especificações:
– Ligações 400/800/1600/2000–5 A
– Classe 10B200
• Transformadores de corrente no lado de 34,5 kV – TCT02 (veja diagrama unifilar)
• 3 (três) transformadores de corrente de bucha para proteção, um em cada bucha secundária, com as seguintes especificações:
– Ligações 500/1000/1500–5 A
– Classe 10B400
• Transformadores de corrente no lado de 34,5 kV – TCT03 (veja diagrama unifilar) 1 (um) transformador de corrente de bucha para medição, um em cada
bucha secundária, com as seguintes especificações:
– Ligações 500/1000/1500–5 A
– Classe 10B400
• Transformadores de corrente no lado de 34,5 kV – TCT04 1 (um) transformador de corrente de bucha para medição com as seguintes especificações:
– Ligações 1500–5 A
– Classe 1,2C50
• Transformadores de corrente no lado de 34,5 kV – TCT05 1 (um) transformador de corrente de bucha para proteção de neutro com as seguintes
especificações:
– Ligações 1500–5 A
– Classe 1,2C50
8.3.4.1.1.4 Impedâncias
A impedância do transformador referida à temperatura de 75 ºC, na base de 48 MVA 12 %
8.3.4.1.1.5 Proteções intrínsecas
• Relé de gás função 63
• Relé de sobrepressão (válvula) função 63 A
• Detector de nível de óleo função 71
• Temperatura do óleo função 26
• Relé térmico do enrolamento função 49
• Detector de nível de óleo do comutador função 71C
• Relé de fluxo de óleo do comutador função 80
• Relé de sobrepressão do comutador função 63AC
• Relé de gás do comutador função 63C
• Regulação de tensão 90
8.3.4.1.1.6 Tensões de derivação
• O transformador deverá ser dotado de um comutador de tensão sob carga, instalado no enrolamento de alta tensão com 21 (vinte e uma) relações de transformação diferentes, com as seguintes tensões de
derivação mostradas na Tabela 8.2.
Tabela 8.2 Tensões de derivação
167.000 V
• O comutador de derivações em carga (CDC) do transformador deverá ser único, não sendo aceito o tipo múltipla coluna, sendo instalado no mesmo tanque da parte ativa.
• A corrente nominal do comutador deverá ser igual ou maior que 150 % da corrente máxima operativa a que o CDC poderá ser submetido, em regime contínuo.
• A chave seletora deverá ser instalada no mesmo ambiente da parte ativa e a chave desviadora em ambiente estanque, com separações inclusive nos tanques de expansão, de modo que não haja qualquer
possibilidade de interação entre o óleo desta e o óleo que envolve a parte ativa do transformador.
• O comutador de derivações em carga deverá ser projetado, fabricado e ensaiado de acordo com a publicação IEC número 214 “On Load Tap Changers”.
8.3.4.1.1.7 Tensões de alimentação
• Circuito de comando 380 e 220 Vca +/–10 %; 60 Hz
• Circuito de aquecimento 220 Vca +/–10 %; 60 Hz
8.3.4.2 Especificação dos transformadores de corrente na entrada de linha (230 kV)
• Tensão nominal 230 kVe fi c a z
• Tensão máxima operativa 242 kVe fi c a z
• Corrente 2000 Ae fi c a z
• Frequência 60 Hz
• Nível de impulso atmosférico:
– Onda plena (1,2 × 50 μs) 950 kVc ri st a
– Onda cortada (3 μs) 1050 kVc ri st a
• Nível de isolamento à frequência industrial:
– A seco e sob chuva (1 minuto) 95 kVe fi c a z
– A seco (1 minuto) nos secundários 2,5 kVe fi c a z
• Nível de tensão de radiointerferência a 154 kV ef, fase terra ≤ 350 μV
• Nível de descargas parciais 168 kVe fi c a z , fase terra e fase fase ≤ 5/10 pC
• Linha de fuga 31 mm/kV
• Corrente térmica (1 s):
– Relativa à maior relação de transformação 40 kA
• Corrente dinâmica (2 ciclos):
– Relativa à maior relação de transformação 104 kA
• Fatores térmicos:
– No primário 1,2
– No secundário de medição 1,2
– Nos secundários de proteção 1,2
• Relações de transformação:
– Medição de faturamento (1 unidade) 600/800/1000 × 1200/1600/2000–5 A
– Medição operacional (1 unidade) 600/800/1000 × 1200/1600/2000–5 A
– Proteção (3 unidades) 600/800/1000 × 1200/1600/2000–5 A
• Número de núcleos:
– Para medição de faturamento 1
– Para medição operacional 1
– Para proteção diferencial 1
– Para proteção 2
• Exatidão:
– Medição de faturamento (1) 0,3C100
– Medição operacional (1) 0,6C100
– Proteção (3) 10B100
• Sobrelevação de temperatura à temperatura ambiente de 40 ºC:
– No enrolamento (medida por resistência) 55 oC
– No enrolamento (no ponto mais quente) 65 oC
– No óleo isolante (perto do topo do óleo) 55 oC
• Núcleo de medição de faturamento e operacional:
– Erro 0,3 %
– Carga 100 VA
• Núcleo de proteção
– Erro 10 %
– Carga 50 VA
8.3.4.3 Especificação dos transformadores de corrente de proteção do transformador
8.3.4.4 Especificação dos transformadores de potencial (230 kV)
8.3.4.5 Especificação dos pararaios (230 kV)
• Tensão nominal 192 kV
• Máxima tensão operativa (MCOV) 154 kV
• Sobretensão temporária (TOV) 170 kV
• Frequência nominal 60 Hz
• Corrente nominal de descarga com onda 8/20 μs 10 kApi c o
• Alta corrente de curta duração com onda de 4/10 μs100 kApi c o
• Corrente de alívio de pressão:
– Alta corrente, duração mínima 0,2 s 40 kAe fi c a z
– Baixa corrente 600 ± 200 Ae fi c a z
• Comprimento mínimo da linha de fuga (fase terra) 31 mm/kV
• Capacidade mínima de absorção de energia 7 kJ/kV
• Tensões residuais máximas para onda de corrente de descarga 8/20 μs e valores de pico:
– 1 kA 396 kVpi c o
– 3 kA 418 kVpi c o
– 5 kA 440 kVpi c o
– 10 kA 472 kVpi c o
– 15 kA 494 kVpi c o
– 20 kA 523 kVpi c o
– 40 kA 578 kVpi c o
8.3.4.6 Especificação dos disjuntores de alta tensão (230 kV)
• Meio extintor SF6
• Tensão nominal 242 kVe fi c a z
• Frequência nominal 60 Hz
• Corrente nominal 2000 Ae fi c a z
• Capacidade de interrupção nominal em curtocircuito:
– Componente alternada 40 kAe fi c a z
de acordo com a figura 9 da Norma IEC 62271–100, com
– Componente contínua
τ = 45
• Capacidade de estabelecimento nominal em curtocircuito (corrente fechamento e travamento) 104 kApi c o
• Corrente suportável nominal de curta duração (1 s) 40 kAe fi c a z
• Valor de pico da corrente suportável (10 ciclos) 124 kAe fi c a z
• Tempo de interrupção (base 60 Hz) 3 ciclos
O tempo de interrupção deve ser garantido para qualquer abertura, com correntes de 10 % a 100 % da capacidade de interrupção nominal em curtocircuito.
• Tempo morto nominal 300 ms
• Atraso permissível na abertura (Y) 1 s
• Tolerância máxima admissível na segunda abertura do ciclo de religamento rápido O0,3sCO 8,33 ms
• Diferença máxima de tempo entre polos no fechamento tripolar 4 ms
• Diferença máxima de tempo entre câmaras do mesmo polo 4 ms
• Diferença máxima de tempo entre polos na abertura tripolar 4 ms
• Diferença máxima de tempo entre câmaras do mesmo polo 4 ms
• Diferença máxima de tempo entre câmaras auxiliares dos resistores de préinserção, no fechamento
4 ms
e na abertura
• Ciclo de operação nominal O0,3sCO3minCO
• Fator de primeiro polo 1,5
• Comprimento mínimo da linha de fuga 31 mm/kV
• Espaçamento entre polos 4000 mm
• Tensão, fase terra, de início e extinção do corona visual, maior que 154 kVe fi c a z
• Tensão de radiointerferência, máxima à tensão de 154 kVe fi c a z , fase terra, com contatos fechados 350 μV
• Tensão de radiointerferência, máxima à tensão de 154 kVe fi c a z , fase terra, com contatos abertos 1000 μV
• Tensão suportável nominal de impulso atmosférico, (1,2 × 50 μs) a terra, entre polos e entre
950 kVpi c o
contatos abertos
• Tensão suportável nominal à frequência industrial (60 Hz), a seco e sob chuva
• As características da tensão de restabelecimento transitória inicial (TRTI) são dadas na Tabela 8.3.
• As características da corrente monofásica a ser interrompida vistas na Tabela 8.4:
– Ie = corrente de ensaio;
– Fn = frequência natural do circuito do lado da carga;
– Fa = fator de amplitude das oscilações do lado da carga;
– F0 = frequência natural do circuito de ensaio.
• Interrupção de defeito quilométrico.
Lado da Linha
– Impedância de surto 450 ohms
– Fator de amplitude (k) 1,6
• Capacidade de interrupção nominal em discordância de fases
– Tensão de restabelecimento 280 kVe fi c a z
– Corrente a ser interrompida 10 kAe fi c a z
• Capacidade para manobrar linhas de transmissão em vazio, sem reacendimento (classe C2):
– Tensão da linha conectada (fase–terra) 196 kVe fi c a z
– Frequência 66 Hz
– Comprimento da linha 400 km
– Reatância indutiva da linha (sequência positiva) 0,520 ohms/km/fase
– Capacitância distribuída da linha (sequência positiva) 8,46 nF/km/fase
– Tensão de restabelecimento transitória (TRT) 555 kVpi c o
– Tempo de pico da TRT (base 66 Hz) 7,5 ms
– Capacidade de interrupção de linhas em vazio:
– A 100 % 125 Ae fi c a z
– A 30 % 40 Ae fi c a z
– Número de operações de abertura nas condições acima, sem necessidade de qualquer manutenção 350 operações
Tabela 8.3 Características da tensão de restabelecimento transitória inicial (TRTI)
fi zi ti Ui
TENSÃO kVe fi c a z Corrente de interrupção kAe fi c a z (*)
kV/kA (60 Hz) (Ohms) µS kVpico
Tabela 8.4 Características da corrente monofásica a ser interrompida
Ie Fn Fa F0
Ae fi c a z Hz ° kHz
8.3.4.7 Especificação das chaves seccionadoras com e sem lâminas de terra (230 kV)
Devem ser ressaltados o tipo de acionamento (manual ou motorizado), a posição de montagem (instalação horizontal, vertical), o tipo construtivo de abertura das lâminas de fase
(abertura lateral, vertical, central etc.), tudo de acordo com as condições do projeto. Normalmente, devem ser especificados dois tipos de chaves seccionadoras: (i) com lâmina de terra
para aterrar os terminais da linha de transmissão que se conectam no barramento; (ii) sem lâmina de terra para ser usada no seccionamento visível do sistema.
• Tensão nominal 242 kVe fi c a z
• Frequência nominal 60 Hz
• Corrente nominal 2000 Ae fi c a z
• Corrente suportável nominal curta duração (1 s) para as lâminas principais e de terra 40 kAe fi c a z
– Valor de pico nominal da corrente de curta duração (10 ciclos), valor pico 104 kAe fi c a z
– Valor crista nominal corrente suportável para as lâminas principal e de terra 82 kVc ri st a
• Nível de isolamento nominal:
– Tensão suportável nominal impulso atmosférico – 1,2 × 50 μs – entre polos 950 kVc ri st a
– Tensão suportável nominal impulso atmosférico – 1,2 × 50 μs – entre contatos abertos 1050 kVc ri st a
• Tensão suportável nominal à frequência industrial – contatos principais fechados a seco e sob chuva (1 minuto):
– Fase terra e entre polos 395 kVe fi c a z
– Entre contatos abertos 460 kVe fi c a z
• Tensão suportável nominal à frequência industrial, durante 1 minuto, a seco, nos circuitos auxiliares e de comando 2 kVe fi c a z
• Tensão mínima fase terra de início e extinção de corona visível 161 kVe fi c a z
• Nível de radiointerferência a 154 kV, fase terra, referido a Z = 300 Ω:
– Contatos principais abertos 1000 μV
– Contatos principais fechados 350 μV
– Comprimento mínimo da linha de fuga 31 mm/kV
• Esforços mecânicos nos terminais:
– Esforço longitudinal 2500 N
– Esforço transversal 2500 N
– Esforço vertical 1000 N
• Limites de elevação de temperatura conforme NBR 6935
• Capacidade de interrupção de correntes induzidas para as lâminas de terra:
– Acoplamento eletromagnético: corrente nominal de acoplamento indutiva 80 Ae fi c a z
– Tensão de restabelecimento 1,4 Ae fi c a z
– Acoplamento eletrostático; corrente nominal de acoplamento capacitivo 1,25 Ae fi c a z
– Tensão de restabelecimento 5 kVe fi c a z
8.3.4.8 Especificação do transformador de aterramento
Inicialmente apresentaremos o cálculo da potência nominal do transformador de aterramento.
a) Dimensionamento da potência nominal através do curtocircuito
A potência nominal de um transformador de aterramento será calculada com base no Item 2.2 da IEEE 32, adotandose o tempo de 10 s para a suportabilidade da corrente de curto
circuito fase terra no valor de 2136 A, que é a corrente de curtocircuito fase e terra junto aos terminais do transformador.
• A potência de curtocircuito fase terra vale:
Logo, a capacidade nominal do transformador de aterramento vale:
• Corrente nominal:
b) Dimensionamento da potência nominal através da corrente de desequilíbrio
Será considerado que uma corrente de desequilíbrio de 2 % da corrente nominal do sistema fluirá através do transformador de aterramento (valor máximo).
Logo, a potência do transformador de aterramento deverá ser definida pelo maior valor entre os resultados dos itens a e b:
Adotando um fator de segurança de 1,15 temos:
Logo, a potência nominal do transformador de aterramento será de 2000 kVA.
Deve ser especificado para sistema em que os enrolamentos primários do transformador de força são conectados em estrela aterrada ou não e secundário em delta. Neste caso, como
não há referência de terra no lado secundário do sistema, é necessária a instalação de um transformador em ziguezague e deve ser especificado em função das impedâncias de sequência
zero e positiva do sistema e da potência nominal do transformador de força.
• Potência nominal 2000 kVA
• Reatância 24 Ω
• Corrente de curtocircuito fase terra, valor eficaz 2200 A
• Tensão nominal 34,5 kV
• Tensão máxima de operação 36,2 kV
• Tensão suportável de impulso atmosférico – pleno 170 kV
• Tensão suportável impulso atmosférico onda cortada 187 kV
• Tensão suportável nominal para verificação de TRI – valor eficaz 34,5 kV
• Tensão de radiointerferência (TRI) 650 μV
• Tensão suportável nominal à frequência industrial durante 1 minuto (valor eficaz) 70 kV
• Frequência nominal 60 Hz
• Nível médio de ruído 58 dB
• Corrente a vazio 0,90 × Int
• Ligação dos enrolamentos ziguezague
• Perdas máximas a vazio 300 kW
• Número de fases 3
• Tempo permissível para a circulação da corrente fase terra 10 s
• Tipo de instalação ao tempo
8.3.4.9 Especificação técnica do grupo motor gerador
A partir das cargas de emergência segregadas devese especificar a potência nominal do grupo motor gerador, além das características mecânicas do motor a diesel e eletromecânicas do
gerador.
As principais características técnicas do grupo gerador são:
• Potência nominal mínima na classificação de potência prime 300 kW
• Potência nominal mínima na classificação de potência prime 375 kVA
• Potência nominal mínima na classificação de potência standby 340 kW
• Potência nominal mínima na classificação de potência standby 418 kVA
• Tensão nominal de geração 380 V
• Frequência nominal de geração 60 Hz
• Fator de potência nominal 0,80
O leitor pode encontrar no Capítulo 6, Subseção 6.3.4.11, o texto complementar da especificação técnica de um grupo motor gerador.
8.3.4.10 Especificação técnica do conjunto de manobra (quadro de comando)
Deve constar a especificação técnica de todos os disjuntores, chaves seccionadoras, TCs, TPs e dispositivos nele contidos. É preciso especificar as características mecânicas, pintura e
tudo mais necessário ao bom desempenho do quadro de comando, incluindo os ensaios de tipo, rotina e recebimento.
8.3.4.10.1 Descrição do conjunto de manobra
O conjunto de manobra é constituído de vários cubículos. Cada cubículo, também denominado módulo, contém determinado número de equipamentos de acordo com a sua função
operacional. Para identificar os cubículos no diagrama unifilar, na descrição de cada módulo explicitaremos, entre parênteses, o número do cubículo.
O conjunto de manobra de média tensão deve ter a configuração a seguir.
8.3.4.10.1.1 Módulo de proteção do transformador TR1 cubículo 1
1 (um) módulo de proteção com disjuntor tripolar tipo extraível, 36 kV, corrente nominal mínima de 1600 A, a gás SF6, com capacidade de interrupção nominal mínima de 16 kA,
contendo:
• 3 (três) transformadores de corrente, tensão nominal 34,5 kV, tensão máxima de operação 36,2 kV, 1200/1600555 A / 0,3C2510B5010B50.
• 3 (três) pararaios a óxido de zinco, 36 kV/10 kA pico, MCOV igual a 29 kV, TOV igual a 41 kV, energia dissipada igual ou superior a 4,5 kJ/kV.
• 1 (um) medidor, classe 0,6, para medição de tensão, corrente, energia ativa, energia reativa, potência ativa, potência reativa, potência aparente e fator de potência.
8.3.4.10.1.2 Módulo de proteção do transformador TR2 – cubículo 2
1 (um) módulo de proteção com disjuntor tripolar tipo extraível, 36 kV, corrente nominal mínima de 1600 A, a gás SF6, com capacidade de interrupção nominal mínima de 16 kA,
contendo:
• 3 (três) transformadores de corrente, tensão nominal 34,5 kV, tensão máxima de operação 36,2 kV, 1200/1600555 A / 0,3C2510B5010B50.
• 3 (três) pararaios a óxido de zinco, 36 kV/10 kA pico, MCOV igual a 29 kV, TOV igual a 41 kV, energia dissipada igual ou superior a 4,5 kJ/kV.
• 1 (um) medidor, classe 0,6, para medição de tensão, corrente, energia ativa, energia reativa, potência ativa, potência reativa, potência parente e fator de potência.
Nota: Esse cubículo somente será adquirido na segunda fase do projeto.
8.3.4.10.1.3 Módulo de proteção do circuito 01 – cubículo 3
1 (um) módulo de proteção com disjuntor tripolar tipo extraível, 36 kV, corrente nominal mínima de 630 A, a gás SF6, com capacidade de interrupção nominal mínima de 16 kA,
contendo:
• 3 (três) transformadores de corrente, tensão nominal 34,5 kV, tensão máxima de operação 36,2 kV, 600/80055 A/1,2C5010B50.
• 3 (três) pararaios a óxido de zinco, 36 kV/10 kA pico, MCOV igual a 29 kV, TOV igual a 41 kV, energia dissipada igual ou superior a 4,5 kJ/kV.
8.3.4.10.1.4 Módulo de proteção do circuito 02 – cubículo 4
1 (um) módulo de proteção com disjuntor tripolar tipo extraível, 36 kV, corrente nominal mínima de 630 A, a gás SF6, com capacidade de interrupção nominal mínima de 16 kA,
contendo:
• 3 (três) transformadores de corrente, tensão nominal 34,5 kV, tensão máxima de operação 36,2 kV, 600/80055 A/1,2C5010B50.
• 3 (três) pararaios a óxido de zinco, 36 kV/10 kA pico, MCOV igual a 29 kV, TOV igual a 41 kV, energia dissipada igual ou superior a 4,5 kJ/kv.
8.3.4.10.1.5 Módulo de proteção do circuito 03 – cubículo 5
1 (um) módulo de proteção com disjuntor tripolar tipo extraível, 36 kV, corrente nominal mínima de 400 A, a gás SF6, com capacidade de interrupção nominal mínima de 16 kA,
contendo: