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Natalício Cortez\ Sala 8

MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA

1. INTRODUÇÃO

A presente memoria descritiva e justificativa refere-se ao Projecto Tipo de


Construção de uma Escola Primaria – Estr.Viana/Zango,Luanda ,
pretendendo auxiliar na diminuição do índice de crianças fora do sistema
de ensino na mesma região.

ELEMENTOS DE BASE

Foram considerados como elementos de base para a elaboração deste


projecto , as directrizes contidas num estudo prévio aprovado pelo Dono da
Obra.
Estas directrizes apresentam para além da concepção , todo o que é
pressuposto ser satisfeito num projecto desta natureza.

CRITÉRIOS DE CONCEPÇÃO

Na concepção e dimensionamento desta Escola Primaria, foram observados


os termos de referência fornecidos pelo Dono da Obra. De um modo geral
adoptaram-se soluções construtivas que permitem uma execução simples,
de baixo custo e compatível com a disponibilidade de materiais existentes
no mercado Provincial ou Nacional.

Na elaboração do projecto teve-se em consideração as seguintes


condicionantes:

• O local da implantação;
• A envolvente paisagística;
• A topografia do terreno;
• O clima.
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2. ENQUADRAMENTO DA VIVENDA NO CONTEXTO


URBANO

Do ponto de vista urbano, o terreno onde se insere o edifício de forma


regular, deverá apresentar-se plano, tendo a fachada principal voltada para
a via de maior importância, numa zona urbanizada ou urbanizável.

O edifício a ser erguido será de piso térreo, com uma cota de soleira de
0.61m com relação a linha de terra e com um pé direito de 3.00m, e
4.500m na sala nobre, permitindo assim uma melhor ventilação, e
iluminação natural no seu interior.

3. ANÁLISE ARQUITECTÓNICA DO EDIFÍCIO

A concepção do projecto teve-se em consideração a sua funcionalidade,


tomando como referência básica à inter-relação entre as diferentes
dependências. Privilegiamos a separação lógica, criando deste modo um
fluxo bastante eficaz entre as dependências.

O recurso à Hall permitiu a ampliação das dependências internas e grandes


áreas de sombreamento às paredes contíguas, evitando deste modo à
incidência directa dos raios solares sobre os panos das fachadas principal.

Do mesmo modo, adoptaram-se amplos rasgamentos verticais, janelas e


portas, de modo a haver uma transparência dos compartimentos para o
exterior desfrutando assim das vistas panorâmicas do local.

Todo o restante espaço que circundam o edifício serão constituídos por


áreas pavimentadas de circulação e jardins com o objectivo de se criar um
microclima da zona.
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O edifício encontra-se perfeitamente orientado, em relação ao sol e aos


ventos, permitindo uma perfeita ventilação transversal em toda sua
extensão, e protegido por uma faixa verde ao longo das suas fachadas.
Em obediência a uma das condicionantes básicas do programa, a planta foi
concebida de forma a satisfazer os interesses do Dono da Obra, ocupando
uma Área 14 386,23 Coberta m2, e possui as seguintes dependências:

1- Administração
 Sala de Espera
 Secretaria Geral
 Sala do DG
 Sala do Director Administrativo
 Gabinete dos Recursos Humanos
 Sala do chefe do Patrimonio
 Sala de Arquivos
 Sanitarios

2- Área academica
 Sala de aulas teóricas
 Laboratorios de informatica
 Sanitarios

3- Área pedagogica
 Sub Pedagogico
 Sala dos Professores
 Cordenação
 Sala de Reunião

4- Área Cultural

 Auditório

5- Área Cientifica

 Biblioteca
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6- Serviços de Gastronomia

 Refeitório
 Cozinha
 Dispensas

7- Serviços de Higiene

 Casas de Banho
 Banheiros
 Vetiarios

8- Serviços de Saúde

 Posto Médico

9- Serviços de Apoio

 Repográfia

10- Serviços de Manutenção

 Arrecadação

OBS: A Área de Estacionamento, bem como todas as Áreas de Arranjos


Exteriores, poderão variar em função das dimensões dos lotes disponíveis.
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CORTE
O corte é definido transversalmente por paredes-mestras, elemento de
circulação, na qual permite um acesso fácil, permitindo uma construção
tecnicamente simples e económica.

ALÇADO
Os alçados foram criados a partir de uma tipologia de edifício moderno,
respeitando as construções entorno, com valores arquitectónicos e
ambientais.

Procurou-se uma composição plástica coerente e adaptada ao meio,


valorizado pela verticalidade e horizontalidade de vãos e a intersecção de
volumes, assim como a utilização de cores e selecção de matérias de
revestimento característicos, de um estilo moderno, criando uma integração
edifício cidade e paisagem.

SISTEMA TÉCNICO CONSTRUTIVO


Materiais de Acabamento

Pretende-se que a construção sobre indicação do Dono da Obra esteja


enquadrada num padrão médio de construção. Face a esta condicionante
económica, os materiais a eleger não devem de modo algum onerar os
custos de construção nem os inevitáveis trabalhos de manutenção.

Para tal, propomos que a construção seja feita em tecnologia tradicional.

Fundações: Irão à profundidade que o terreno exigir e serão constituídas


por lintel de travamento de B.A ao traço 1:2:4, armados com ferros de Ø12,
Ø16 de acordo os cálculos estruturais, e assente a profundidade necessária
de acordo as condições geodésicas que o terreno apresenta.
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Elevação de Paredes: As paredes terá as dimensões que o projecto indica e


serão construídas com bloco assentes com argamassas de cimento e areia
com o traço 1:4.
Pavimento: O pavimento será constituído com um massame de betão B20
do traço 1:4;8 com 12 cm de espessura, e posteriormente revestido com
mosaico Cerâmico em todas os compartimentos do edifício e mosaico
hidráulico nas áreas húmidas.

Cobertura: A cobertura será em chapa canelada, com revestimento térmico


de gesso ou pladur, a uma altura de 3,00m.

Materiais de Revestimento

Rebocos e Revestimentos: Todas as paredes levarão um reboco de areia e


cimento ao traço de 1:5, sobre este reboco será executado o areado ou
estuque respectivamente, derivado das dependências. As instalações
sanitárias como W.C, terão azulejos de cor, por opção do dono da obra a
uma altura até o tecto.

Pintura: As paredes serão pintadas com tintas de gua de tons claros


obedecendo o decreto presidencial em 3 de mãos.

As grades de ferro e elementos de madeira tais como portas e janelas serão


pintadas com tintas sintéticas com cores a escolher nas demãos necessárias.

Esquadrias (Vãos): Toda a caixilharia exterior – portas e janelas – será em


caixilharia de boa qualidade.
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As janelas serão envidraçadas, bem como a parte superior das portas


exteriores.

As portas exteriores serão do tipo “Placarol”, para pintar com a tinta


de esmalte ou portas de caixilharia de alumínio.

Caixilharia: As caixilharias de portas e janelas poderão ser de madeira, ou


alumínio de boa qualidade, isentas de defeitos que possam prejudicar os
acabamentos, poderão ser também em alumínio anodizado bronze. Os
vidros das janelas e portas e bandeiras poderão ser escolhidos pelo
proprietário na altura da execução da obra.

Ferragens: As dobradiças a aplicar serão em latão cromado ou de


“zamak”, nas dimensões adequadas às diferentes finalidades.

A fechadura testa e chapa – testa, de latão cromado, serão de


armadilhas e do tipo “cilindro” nas interiores e do tipo “yalle” nas
exteriores, sempre de boa qualidade.
Louça sanitária: O WC terá louça de melhor qualidade e distribuída
conforme mostra o projecto
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4- ANALISE ESTRUTURAL DO EDIFÍCIO

INTRODUÇÃO

A presente memória refere-se ao projecto estrutural, de uma de uma Escola


Primaria com a estrutura tradicional de betão armado, a ser integrado num
quarteirão na Estr.Viana/Zango,Luanda.

Não se previu a existência de toalha freática no terreno onde será


construído a escola, à cota das fundações, pelo que no cálculo das mesmas
e dos massames, não se considerou nenhuma solicitação proveniente do
impulso da água.

As fundações, directas e superficiais, serão constituídas por maciços de


betão armado.

Para o dimensionamento das sapatas considerou-se a tensão de segurança


do terreno igual a 0,3 Mpa (3 Kg/cm2), valor este definido por análise
sumária das condições do terreno, e que deverá ser confirmado “in situ” por
meio de ensaios adequados.

No caso de análise futura aquando da escavação ou do resultado dos


ensaios indiciar valores da tensão de segurança inferiores aos acima
definidos, deverão ser recalculadas as fundações devendo para tal ser
contactado o projectista.
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SOLUÇÃO ESTRUTURAL ADOPTADA

A estrutura definida será realizada em betão armado, do tipo portada na sua


envolvente, de lajes maciças que apoiam na zona central directamente nos
pilares, para o que deverá ser dada especial atenção á execução das
armaduras de punçoamento na área adjacente aos mesmos.

As fundações são directas e situadas à cota adequada á obtenção de terreno


firme, dimensionadas para uma tensão de segurança de  = 0.3 Mpa (3.0
Kg/cm²).

MATERIAIS

O material a aplicar na obra serão os abaixo descriminado:


Betão B20 fcd = 13.3 MPa
(B20)

Aço em varões A400NR fsyd = 348 MPa


(A400NR)

Rede malhasol CQ30

ACÇÕES

Seguir-se-ão as disposições regulamentares contidas no RSA –


Regulamento de Segurança e Acções para Edifícios e Pontes,
nomeadamente uma sobrecarga uniforme de 2.0 KN/m² e acção de paredes
divisórias ao nível da laje, e coeficientes de segurança para acções
permanentes e variáveis de s = 1.35 e 1.5, respectivamente.

É desprezível a acção do vento e a acção sísmica não é considerada para a


zona da edificação.Dado que a maior dimensão em planta do edifício é
inferior a 30 m, não têm significado os esforços devidos a variações de
temperatura, nem à retracção do betão (artº 31.2 – REBAP).
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ESTRUTURA DE BETÃO ARMADO

A verificação da segurança das estruturas de betão armado será feita em


relação aos estados limites últimos (de resistência e de deformação) e aos
estados limites de utilização (de fendilhação e de deformação), ou seja
deverão ser respeitadas os prazos mínimos de desmoldagem, 14 dias para
as vigas e pilares, podendo os moldes das faces laterais ser retiradas apôs
três dias de betonagem.

O aço a aplicar será limpo de ferrugem ou de qualquer outro material que


possa afectar a sua durabilidade.

Os inertes serão limpos e isentos de argila, matéria orgânica ou de qualquer


substancia que possa afectar a resistência do betão sendo a brita de
dimensão inferior a 40mm, e a areia de dimensão inferior a 7mm.

LEGISLAÇÃO

Em tudo o que se encontre omisso ou menos claro, são aplicáveis as regras


de “boa construção” e a regulamentação em vigor, nomeadamente:

- RSA, Regulamento de Segurança e Acções para Edifícios e


Pontes

- REBAP, Regulamento de Estruturas de Betão Armado e


Préesforçado

- Regulamento de Betões e Ligantes Hidráulicos


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5- REDES TÉCNICAS.

5.1 - REDE DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA

INTRODUÇÃO

A instalação do sistema de Águas foi dimensionada de acordo com a


literatura da especialidade e com a legislação em vigor.

Com o objectivo de se obterem as condições mínimas de higiene, segurança


e economia a que devem obedecer as edificações e respectivas redes,
tentando-se evitar a passagem em zonas estruturais do edifício,
desenvolveram-se as soluções apresentadas no projecto.

REDE DE DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA

SISTEMA DE ADUÇÃO

A alimentação do edifício é feita directamente através de um depósito com


capacidade mínima de 20.000 litros, com um elemento sobrepressor
intercalado entre o depósito e a rede predial. Este elemento permitirá
assegurar nos dispositivos de utilização as condições desejáveis de pressão,
de funcionalidade, conforto e segurança.

A tubagem do edifício, desenvolver-se-á na zona de circulação, acessos e


no interior de cada instalação em roços, envolvida em calda de cimento. A
seguir à válvula de seccionamento, a tubagem descerá até à altura de
ligação aos diversos dispositivos. A rede será devidamente seccionada de
modo a permitir o funcionamento por zonas em caso de avaria.
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5.2 - REDES PREDIAIS DE ÁGUA FRIA

A rede predial de água fria foi dimensionada de modo a assegurar em todos


os dispositivos de utilização boas condições, quer em termos de pressão,
quer em termos de caudal.

No presente dimensionamento, os caudais instantâneos adoptados nos


dispositivos de utilização foram os caudais mínimos constantes em
literatura da especialidade. Os caudais obtidos encontram-se no Quadro I
do Anexo de Cálculo.

O traçado da rede de água fria, representado a azul, encontra-se nos


Desenhos n.º AGS 01 e AGS 02.

O dimensionamento de rede predial de água foi condicionado pelas


velocidades de escoamento, que por questões de durabilidade e conforto
foram mantidas entre 0,5 m/s e 2,0 m/s, com o limite máximo estabelecido
de modo a evitar ruídos nas canalizações, que seriam susceptíveis de
provocar vibrações indesejáveis nas mesmas.

Os diâmetros da tubagem e as correspondentes perdas de carga de percurso


foram calculados a partir das seguintes fórmulas:

1,274Q
D
V e

DJ  4b4 V7/ D
(Fórmula de Flamant)

em que,

D- diâmetro (m);

Q
- caudal (m3/s);
V
- velocidade de escoamento (m/s);
J
- perda de carga (m/m);
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b – factor caracterizador do material.

O material utilizado nas tubagens foi o aço galvanizado, ao qual


corresponde um coeficiente de rugosidade, b=0,000207.

A contabilização das perdas de carga localizadas foi efectuada pelo


incremento em 20 % do valor das perdas de cargas contínuas obtido.

O dimensionamento das tubagens de água fria encontra-se no Quadro II do


Anexo de Cálculo. 0

5.3 - REDES PREDIAIS DE ÁGUA QUENTE

O aquecimento de água será assegurado por esquentadores a instalar nas


cozinhas, copas e laboratórios.

As tubagens da rede de água quente serão isoladas com materiais de baixa


condutibilidade térmica (poliuretano), de maneira a evitar as perdas de
calor ao longo dos diversos troços.

Os caudais instantâneos atribuídos aos diferentes dispositivos de utilização,


assim como os caudais de cálculo, foram obtidos de maneira idêntica aos
caudais de água fria. Ver Quadro III do Anexo de Cálculo.

O traçado da rede de água quente, representado a vermelho, encontra-se nos


Desenhos em anexo.

O dimensionamento da rede de água quente obedeceu aos mesmos critérios


da rede de água fria, apenas com uma ligeira alteração no valor do
coeficiente de b, usado na fórmula de Flamant, que neste caso passará a ter
um valor de 0,000108. O dimensionamento da rede de água quente
encontra-se nos Quadro IV do Anexo de Cálculo.
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CARACTERÍSTICAS DO GRUPO SOBREPRESSOR

Prevê-se a instalação de um grupo sobrepressor comas as seguintes


características:

Altura manométrica: 4,0 kg/cm2

Caudal: 1,5 l/s

Potência: 0,9 kW

5.4 - COMBATE A INCÊNDIO

Para o combate a incêndio deste edifício prevê-se a colocação de extintores:

- Um extintor de pó químico com 6 kg na áreas de manuntenção, nos


corredores , área gastronomica.

- um extintor de CO2 com 5 kg, na zona de estacionamento,

Os extintores devidamente distribuídos serão instalados em locais visíveis a


cerca de 1,20 m acima do pavimento.

5.5 - REDE DE ÁGUAS RESIDUAIS

REDE DE ÁGUAS RESIDUAIS DOMÉSTICAS DESCRIÇÃO


GERAL

A rede predial de águas residuais domésticas foi dimensionada de acordo


com a literatura da especialidade e com a legislação em vigor de modo a
assegurar em todos os dispositivos de utilização uma drenagem em boas
condições.

A rede de águas residuais domésticas será constituída por ramais de


descarga individuais, tubos de queda e colectores.
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No piso térreo, os ramais de descarga dos diversos dispositivos são


directamente ligados às caixas de inspecção que encaminham, através de
colectores, as águas residuais de cada instalação para uma fossa.

O sistema projectado será devidamente ventilado, através dos colectores


que serão dimensionados com escoamento máximo a meia secção e através
da colocação de tubos de queda, sempre que possível, nas caixas de
montante dos colectores. Estes tubos que serão prolongados até acima da
cobertura terão como única função a ventilação da rede predial doméstica.

As caixas de inspecção disporão de tampas estanques com vedação


hidráulica. Todos os dispositivos serão sifonados. As redes projectadas
serão em PVC PN4.

O traçado da rede de águas residuais domésticas do edifício encontra-se


representado nos desenhos anexos

DIMENSIONAMENTO DA REDE PREDIAL DOMÉSTICA

No presente dimensionamento, os caudais instantâneos adoptados nos


dispositivos de utilização foram os caudais mínimos constantes na literatura
da especialidade.

Os caudais obtidos encontram-se no Quadro I do Anexo de Cálculo.

Para os ramais de descarga individuais foram adoptados os diâmetros


mínimos definidos no regulamento, constantes nas peças desenhadas. A
inclinação dos ramais será em regra de 1%.

Os colectores prediais, em PVC PN4, foram dimensionados para secção


semi-cheia com base na equação de Manning-Strickler, tendo-se adoptado
para valor mínimo o diâmetro de 110 mm. Procurou-se garantir por razões
de auto-limpeza, tensões de arrastamento superiores a 2,0 N/m2. A
inclinação adoptada para os colectores foi de 2 %.
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Os diâmetros dos tubos de ventilação foram definidos tendo em conta que o


seu valor terá de ser de pelo menos 2/3 do valor dos diâmetros dos
colectores que servem.

As caixas de inspecção em alvenaria serão rebocadas e afagadas


interiormente, sendo as suas dimensões mínimas interiores de 0,40x0,40m
e de 0,60x0,60m. As tampas terão acabamento igual ao do pavimento em
que se inserem.

No Quadro II, III, IV e V no Anexo de Cálculo apresenta-se o

dimensionamento hidráulico dos colectores, dos ramais de descarga, dos


tubos de queda e das características das caixas de inspecção,
respectivamente.

5.6 - REDE DE ÁGUAS PLUVIAIS

DESCRIÇÃO GERAL

A rede de águas pluviais da cobertura do edifício será constituída por


caleiras (rebaixamentos na zona limítrofe da cobertura), ralos de pinha e
tubos de queda.

As águas pluviais através de pendentes executadas para o efeito serão


recolhidas nas caleiras e encaminhadas para os tubos de queda e daí para o
exterior.

O traçado da rede de drenagem pluvial da cobertura do edifício encontra-se


representado nos desenhos anexos.
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6 - INSTALAÇÕES ELÉCTRICAS

- Introdução

A instalação baseou-se com o seguinte Regulamento de Segurança de


Instalação de Utilização de Energia Eléctrica (R.S.I.U.E.E.).

O presente Regulamento no seu artigo nº1 destina-se a fixar as condições


técnicas a que devem obedecer o estabelecimento e a exploração das
instalações eléctricas com vista à protecção de pessoas e coisas e a
salvaguarda dos interesses colectivos.

- Características da instalação de Vivenda Unifamiliar

• Tensão de serviços: a tensão será de 380/220V.

• Tipo de canalização: canalização em bebida. Os condutores


só deverão ser enfiados nos tubos, depois dos roços serem
tapadas.

• Tipo de cabo e condutores: no quadro de entrada serão


usados cabos V V . Nos circuitos parciais utilizar-se-ão
condutores V (H07V).

- Discrição da secção dos condutores

De acordo com o R.S.I.U.E.E.no seu art. 426 determina que os condutores


do circuito de iluminação não podem ser superior a 2*1,5mm² e dos
circuitos de tomadas superiores a 2*2,5mm².

- Discrição dos tubos

Os tubos usados para o enfiamento dos condutores derão de VD.

Os tubos deverão ter diâmetro ou dimensões da secção recta tais que


permitem o fácil enfiamento dos condutores isolados.
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- Tipo de Iluminação
As instalações de iluminação são calculadas com base nos níveis luminosos
referidos atrás, tendo em conta um coeficiente de depreciação de 1,25
relativamente aos valores de iluminação recomendados, para compensação
do envelhecimento e acumulação de poeiras.
Considera-se a utilização de lâmpadas fluorescentes de temperatura de cor
de 3000 e 4000°K e índice de restituição de cor igual ou superior a 85%.
Serão sempre consideradas caixas de derivação acessíveis, nas derivações
entre os circuitos de iluminação e as respectivas luminárias.
O comando dos circuitos de iluminação será feito:
 Localmente por interruptores, detectores de movimento,
comutadores e/ou botões de pressão;
 Automaticamente através de interruptores horários.

- Tipo de tomadas

Estão abrangidas por esta designação as tomadas e caixas terminais cujos


circuitos têm origem nos barramentos dos quadros eléctricos e destinam-se
a alimentar equipamentos.
Serão próprias para instalação mural em paredes e/ou junto ao tecto.
As tomadas serão do tipo “Schuko”, para 250V-50Hz-16A, dotadas de
borne de terra que ficará ligado ao condutor de protecção da respectiva
canalização.
A sua identificação far-se-á recorrendo à utilização de tomadas de cor
normal branca ou creme.
Em função do índice de protecção, do tipo de tomada e respectivo modo de
instalação, as tomadas poderão ser instaladas da seguinte forma:

 Embebidas;
 Salientes, em IP55, estanques (com tampa)
 Encastradas em painéis de gesso cartonado no tecto e paredes
 No interior de caixas de telecomunicações e quadros eléctricos
em calha do tipo DIN (tomadas modulares).
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- Protecção Contra Contactos Indirectos.

A protecção de pessoas contra contactos indirectos será assegurada pela


ligação à terra de todas as massas metálicas normalmente sem tensão,
associada à utilização de aparelhos de corte automático sensível à corrente
diferencial-residual instalados nos quadros (diferenciais).
Os aparelhos devem ter as sensibilidades abaixo descriminadas, em
conformidade com os circuitos de utilização que devem proteger:
 Alta sensibilidade: 30 mA para circuitos de tomadas e
equipamentos.
A ligação das massas à terra será efectuada pelo condutor de protecção
incluído em todas as canalizações e ligado ao circuito geral de terras
através dos quadros.
Os condutores de protecção serão sempre de cor verde/amarelo, do tipo dos
condutores activos e de secção igual à dos condutores neutros. A tensão de
contacto deverá ser inferior a 25 V.

- Climatização

Obs. O número de A.C.s a utilizar em cada compartimento, é obtido a


partir da potência mínima a climatizar, devendo estaser menor que a
potencia do A.C. Caso a potencia do A.C. disponível for inferior podemos
usar dois ou mais A.C.s de acordo a necessidade.

- Generalidade geral

A cor dos condutores a utilizar, será identificado pelas seguintes cores:

• Fase:cor preto
• Neutro:azul claro
• Terra:verde e amarelo
Para as protecções foram usados disjuntores magnetotermicas para os
circuitos parciais e disjuntor diferencial para o circuito geral. E fusíveis do
tipo ou da classe GI e Gg.
A corrente máxima admissível para podermos calcular as protecções
depende do cálculo da corrente de serviço (Is), que tem a seguinte
expressão matemática:
Is=Pinst__
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U*Cos×
A primeira é para cálculos monofásicos.

Is=Pinst___
√3*U*Cos×

A segunda para cálculos trifásicos.

A protecção contra sobrecargas das canalizações eléctricas será obtida pela


instalação de dispositivos de protecção, disjuntores com disparador térmico
com e sem regulação, considerando as características de corrente estipulada
IN, corrente de serviço IB, corrente máxima admissível IZ e corrente de
funcionamento I2.

A protecção contra curto-circuitos das canalizações eléctricas, será obtida


por disjuntores com disparador magnético, com e sem regulação, cujo as
características de poder de corte serão as adequadas à corrente de curto
circuito máxima presumida no local (barramentos dos quadros eléctricos), e
a mínima na cargas representadas no quadro eléctrico de entrada, onde Icc
é a corrente de curto-circuito efectiva (valor eficaz), em amperes, isto é, a
corrente de um curto-circuito franco verificado no ponto mais afastado do
circuito considerado.

À passagem de corrente num condutor está associada, uma queda de tensão


e ao aquecimento por efeito de Joule.

Essas quedas de tensão, podem originar o mau funcionamento dos


equipamentos ou até mesmo danifica-los.

Os valores de queda para Instalações alimentadas a partir de um Posto de


Transformação MT/BT:

 Para iluminação a queda de tensão não deve ultrapassar 6%.


 Para outros usos a queda de tensão não deve ultrapassar 8%.
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-Alimentação de Energia

A alimentação do edifício será assegurada a partir de 1 ramal executado


pela entidade distribuidora de energia eléctrica em baixa tensão, a partir da
rede pública. O ramal deverá ser dimensionado.

- Rede de Terras
Prevê-se a instalação de um sistema de terra única, comum às terras de
protecção, à terra de serviço e do grupo e à terra do pára-raios, baseado
num eléctrodo de terra constituído por um anel enterrado ao nível das
fundações.
Para poder ser considerada terra única, o anel deverá apresentar uma
resistência de terra inferior a 8 .
Este anel será constituído por um condutor de cobre nu de 35 mm² de
secção, enterrado ao nível mais baixo do edifício (nível das sapatas de
fundações), o qual será ligado a intervalos regulares à estrutura metálica
das sapatas.
Os condutores a utilizar nos anéis interiores de equipotencialização e
derivações serão em Cobre nu de 35mm2.

- Localização das aparelhagens

Os interruptores ou comutadores devem ser colocados na posição, tal que


não fiquem tapados pela porta quando abrem, e devem estar situados a uma
altura uniforme compreendida entre: 1,10m á 1,20m.

As tomadas em locais sem riscos especiais (SER) devem ser montadas a


uma altura uniforme situada entre: 0,5 á 0,3m e, em locais temporariamente
húmidos (THU) devem ser montadas a uma altura uniforme situadas entre:
1,50m á 1, 60m.

O quadro eléctrico é uma estrutura de suporte que alberga as aparelhagens


eléctricas de protecção e comanda a instalação eléctrica.

De acordo com o R.S.I.U.E.E no seu artigo 423 determina que o quadro


eléctrico deve ser instalado em local adequado e de fácil acesso e de forma
que os aparelhos nele montados fiquem em relação ao pavimento, em
posição facilmente acessível.
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Diversos: Em todos os casos omissos não constantes desta memória


descritiva e justificativa serão aplicadas as disposições do regulamento
geral de construção Civil vigentes bem como as disposições regulamentares
aplicáveis na Republica de Angola.

MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA

ANEXO
Escola Primaria - Estr.Viana/Zango,Luanda

REQUERENTE : Privado

LUANDA\VIANA-2024

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