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02 03/04/18 Liberado para Cliente JAMS/EOL JCS

2B 14/08/18 Conforme Comentários da EP JAMS/EOL JCS


2A 01/08/18 Conforme Comentários da EP LSA/EOL JCS
01 08/06/18 Liberada para o cliente JAMS/EOL JCS
1A 08/06/18 Revisado em função da variante “NAVARRO” JAMS/EOL JCS
00 27/03/18 Liberada para o cliente JAMS/EOL JCS
0A 09/02/18 Emissão Inicial LSA/EOL JCS
Rev. Data Descrição Por Aprovado
Nome da Obra

LT 500 kV JANAÚBA 3 – PRESIDENTE


JUSCELINO C1

Título do Desenho

TRAVESSIA SOBRE LT 69 kV DA CEMIG


TRECHO: BOCAÍUVA – ENG.DOLABELA

MEMORIAL DESCRITIVO

Projetado LSA/EOL Classe Projeto Elétrica Situação: Projeto Executivo


Aprovado JCS Nº Projetista - Rev. 02 Folha 1/5
Responsável Joel C. Souza 09/02/18
CREA Nº 200158892-5 Nº EQUATORIAL EQT4-L402-E06-022-02
1. OBJETIVO
O presente memorial tem por objetivo apresentar, para aprovação junto a CEMIG, o projeto de
travessia sobre a LT 69 kV, trecho BOCAÍUVA – ENG.DOLABELA.
2. LOCALIZAÇÃO E DESCRIÇÃO SUMÁRIA
A travessia sobre a LT 69 kV ocorre no município de Bocaíuva, nas seguintes coordenadas UTM
Sirgas 2000, Fuso 23S: E= 614807,26 e N= 8088536,37, entre postes 135 e 136 da CEMIG.
A progressiva acumulada da LT 500 kV JANAÚBA 3 – PRESIDENTE JUSCELINO C1, no ponto
de cruzamento com a LT 69 kV é de km 168+632,82m.
As duas torres da travessia têm os números 168/1 (progressiva km 168+230,00m) e 168/2
(progressiva km 168+851,00m).
O vão entre as mesmas é de 621,00 m.
3. DISTÂNCIA DE SEGURANÇA
A altura de segurança foi determinada de acordo com a NBR-5422-Item 10.3.1.1 sendo obtida
através da fórmula:
 Du 
D = a + 0,01 550 − 50
 3 
Onde:
Du= tensão máxima de operação das LT, em kV = 550 kV
a= 1,2m - distância básica, NBR-5422-Tabela 5
Obtendo-se o valor de 3,90m.
Nos pontos de cruzamento da travessia, a distância mínima para as fases da LT 69 kV é 7,12m
conforme desenho anexo (vide item 8).
4. FAIXA DE DOMÍNIO
A Linha de Transmissão tem faixa de segurança de 66,00m de largura, sendo 33,00m para cada
lado do eixo da mesma.
5. ÂNGULO DE CRUZAMENTO
O ângulo de travessia mínimo recomendado pela NBR-5422, item 11.2.1 é de 15º.
O ângulo no ponto de cruzamento com a LT é de 46°44'14".
6. MATERIAIS E COMPONENTES
6.1. Torres
As torres metálicas treliçadas utilizadas na travessia são construídas por perfis e chapas de aço
ASTM A-572 GR50, zincados por imersão a quente.
O dimensionamento das torres foi feito de acordo com o Manual ASCE 52–Guide for Design of
Steel Transmission Towers.
As torres 168/1 e 168/2 são dos tipos V2SM e V2SP (Autoportantes Suspensão) com altura útil de
55,50m e total de 67,24m e altura útil de 54,00m e total de 65,74m respectivamente.

6.2. Fundações
As fundações das torres poderão ser do tipo tubulão ou sapata, a ser confirmada após recebimento
das sondagens no local. O concreto estrutural deverá ter fck ≥ 20 Mpa e aço CA50.

N° da EQUATORIAL:
LT 500kV JANAÚBA 3 – PRESIDENTE JUSCELINO C1
EQT4-L402-E06-022
TRAVESSIA SOBRE LT 69 kV DA CEMIG REV. 02
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Em caso de rocha a fundação utilizada será do tipo bloco ancorado.
As fundações serão executadas segundo as Normas Brasileiras NBR-6118 e NBR-6122 da ABNT.
6.3. Cabo Condutor
O cabo condutor é do tipo AAAC, constituído por 37 fios, de liga de alumínio 1120, com as
seguintes características:
Tipo e bitola 838 kcmil
Diâmetro nominal 26,78 mm
Seção total 425,16 mm2
Massa unitária 1,172 kgf/m
Tração de ruptura 9471 kgf
Módulo de elasticidade final 6526 kgf/mm2
Coeficiente de expansão linear final 0,0000230/°C
Cada fase é formada por 6 cabos, dispostos em feixe elíptico. Nenhum subcondutor do feixe
sofrerá emenda no vão da travessia.
6.4. Cabos Para-raios
6.4.1. Cabo 3/8” EAR
Cabo 3/8” EAR de aço galvanizado zincado constituído de 7 fios, com as seguintes características:
Código 3/8” EAR
Diâmetro nominal 9,144 mm
Seção total 51,08 mm2
Massa unitária 0,407 kg/m
Tração de ruptura 6985 kgf
Módulo de elasticidade final 18200kfg/mm2
Coeficiente de expansão linear final 0,00001152/ºC

6.4.2. Cabo OPGW


Cabo tipo aço zincado, com as seguintes características:
Código OPGW SM-13,40
Número de fios metálicos externos 9
Material dos fios da camada externa Aço aluminio
Seção total 103,0 mm2
Diâmetro nominal 13,40 mm
Massa unitária 0,682 kgf/m
Tração de ruptura 9477 kgf
Módulo de elasticidade final 13800 kgf/mm2
Coeficiente de expansão linear final 0,00001320/ºC
6.5. Fixação dos Cabos às Torres
Os feixes das fases laterais das torres 168/1 e 168/2 serão fixados por meio de cadeias de
suspensão dupla em “I” compostas por uma penca de 23 isoladores do tipo concha-bola,
passo de 170mm, diâmetro de 280mm e carga de ruptura de 210 kN. Os feixes das fases
centrais das torres 168/1 e 168/2 serão fixados por meio de cadeias de suspensão em “V”
compostas por duas pencas de 23 isoladores do tipo concha-bola, passo de 170mm, diâmetro
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de 280mm e carga de ruptura de 210 kN.

6.5.1. Cabos Para-raios


Nas torres 168/1 e 168/2 os cabos para-raios serão fixados por conjuntos de suspensão.
6.6. Esferas de Sinalização
Está prevista a instalação de 3 (TRÊS) esferas de sinalização aérea nos cabos para-raios da LT,
como consta no desenho anexo.
Estas esferas são de fibra de vidro (Fiberglass) com diâmetro de 600 mm, na cor laranja. O
sistema de fixação das esferas utilizado deverá incluir coxins de elastômero fixados aos cabos
para-raios convencionais e OPGW por sapatas aparafusadas.
6.7. Aterramento
Os cabos para-raios bem como as peças metálicas das torres, serão adequadamente conectados
à terra, através de cabo contrapeso, cujo comprimento foi calculado para cada torre em função da
resistividade do solo local.
7. CRITÉRIOS DE PROJETO
Para elaboração do projeto eletromecânico da Linha de Transmissão foram adotados os seguintes
critérios:
7.1. Cabo Condutor
- Temperatura de maior duração igual a 21ºC, sem vento: a tração final dos cabos condutores não
ultrapassa a 20% da sua carga de ruptura.
- Temperatura mínima igual a 4ºC, sem vento: a tração nos cabos condutores não ultrapassa 33%
da sua carga de ruptura.
- Com vento máximo e temperatura de 17ºC (período de retorno de 250 anos – 87 kgf/m²) a tração
nos cabos condutores não ultrapassa 70% da sua tração de ruptura.
- A temperatura empregada na locação das estruturas é de 55ºC, final (“creep” de 10 anos) sem
vento.
7.2. Cabo Para-raios 3/8” EAR
- Temperatura de maior duração igual a 21ºC, sem vento: a tração final dos cabos para-raios não
ultrapassa a 10,47% da sua carga de ruptura.
- Temperatura mínima igual a 4ºC, sem vento: a tração nos cabos para-raios não ultrapassa 33%
da sua carga de ruptura.
- Com vento máximo e temperatura de 17ºC (período de retorno de 250 anos – 93 kgf/m²) a tração
nos cabos para-raios não ultrapassa 70% da sua tração de ruptura.
7.3. Cabo Para-raios OPGW 13,40mm
- Temperatura de maior duração igual a 21ºC, sem vento: a tração final dos cabos para-raios não
ultrapassa a 12,93% da sua carga de ruptura.
- Temperatura mínima igual a 4ºC, sem vento: a tração nos cabos para-raios não ultrapassa 33%
da sua tração de ruptura.
- Com vento máximo e temperatura de 17ºC (período de retorno de 250 anos – 93 kgf/m²) a tração
nos cabos para-raios não ultrapassa 70% da sua tração de ruptura.

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8. ANEXO
O desenho nº EQT4-L402-E06-021, elaborado de acordo com os requisitos da Norma ABNT NBR
5422, apresenta os detalhes do projeto da travessia.

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