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RESISTÊNCIA
DOS
MATERIAIS 1
-NOTAS DE AULA-
Marília
2024
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SUMÁRIO
1. CONCEITOS DE TEORIA DAS ESTRUTURAS ........................................................... 5
1.1 Tipos de Elementos Estruturais ................................................................................................. 5
1.2 Direção longitudinal e transversal ............................................................................................. 6
1.3 tipos de forças quanto à direção ............................................................................................... 7
1.4 tipos de forças quanto à área de abrangência ........................................................................... 8
1.5 Conceito de Momento ............................................................................................................ 10
1.6 Conceito de Tensão ................................................................................................................. 12
1.7 tensões normal média em uma barra com carregamento axial ............................................... 12
1.8 tensões normal em uma barra submetida à flexão ................................................................. 13
1.9 tensão de cisalhamento em barras submetidas à carga transversal ........................................ 13
1.10 tensão de cisalhamento em elementos de ligação .................................................................. 14
1.11 tensão de cisalhamento torcional ........................................................................................... 14
1.12 Conceito de ponto material e corpo rígido .............................................................................. 17
6. TRELIÇA........................................................................................................................... 41
6.1 Definição ................................................................................................................................. 41
6.2 Características básicas............................................................................................................. 41
6.3 Tipos básicos de treliças .......................................................................................................... 43
6.4 Influência da inclinação das barras de treliça na sua resistência ............................................. 43
6.5 Estudo de Estaticidade das treliças ......................................................................................... 44
6.6 Método dos Nós ( exercícios em sala) ..................................................................................... 45
6.7 Exercícios para casa ( livro Beer e Johnston de estatica) ......................................................... 46
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PLANO DE ENSINO
OBJETIVO DA DISCIPLINA
O objetivo principal desta disciplina é fornecer aos alunos de arquitetura os fundamentos
teóricos de engenharia de estruturas, através da análise de exemplos reais de obras
arquitetônicas, de modo a auxilia-los no projeto arquitetônico e concepção estrutural.
EMENTA
Conceitos fundamentais da engenharia das estruturas como: tração, compressão, flexão,
torção, inércia, comportamento tensão - deformação, flambagem, esforços internos e
análise de treliças.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. CONCEITOS DE TEORIA DAS ESTRUTURAS : tipos de elementos estruturais, direção
longitudinal e transversal, conceito de força, momento, tensão, ponto material e corpo
rígido.
2. VINCULAÇÕES EM ESTRUTURAS PLANAS: tipos de Apoios em estruturas planas,
estaticidade das estruturas, tipos de estruturas planas isostáticas.
3. EQUILIBRIO DE PONTO MATERIAL: definição de ponto material, condição de equilíbrio
de um corpo, lei dos senos e Teorema de Lamy.
4. EQUILIBRIO DE CORPO RÍGIDO: cálculo de momentos e reações.
5.DIAGRAMAS DE ESFORÇOS SOLICITANTES EM ESTRUTURAS PLANAS: definição
de esforços solicitantes, método das seções, convenção de sinais.
6.TRELIÇA:características básicas,tipos básicos de treliças, influência da inclinação das
barras de treliça na sua resistência, estudo de estaticidade das treliças,Método dos Nós
7.PROPRIEDADES GEOMÉTRICAS DE FIGURAS PLANAS: centroide , baricentro e
momento de inércia.
METODOLOGIA DE ENSINO
Aulas expositivas sobre os assuntos apresentados na ementa
resolução de exercícios em sala de aula
desenvolvimento de atividades envolvendo kit mola e ftool
desenvolvimento de trabalhos de estudo de caso
SISTEMA DE AVALIAÇÃO
O aluno possui duas notas de avaliação: N1 e N2, sendo que:
N1 = AVP1 + P1
N2 = AVP2 + P2
Média final = (N1+N2)/2
AVP1 e AVP2 são notas de trabalhos e avaliações parciais.
P1 e P2 são notas das provas regimentais bimestrais.
A média final mínima para aprovação é 7,0. O aluno tem direito a fazer a PROVA
SUBSTITUTIVA, que vai substituir a média bimestral mais baixa. Caso não atinja a média
final 7,0 o aluno deverá fazer o EXAME, para isso precisa ter a média final mínima de 4,0
pontos.
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BIBLIOGRAFIA BÁSICA
MELCONIAN, Sarkis. MECANICA TECNICA E RESISTENCIA DOS MATERIAIS. 19 ed,
SAO PAULO: ERICA, 2016.
BEER, FERDINAND P.; JOHNSTON. Mecanica dos Materiais. ed, PORTO ALEGRE:
GRUPO A, 2015.
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1. CONCEITOS DE TEORIA DAS ESTRUTURAS
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Barras horizontais são chamadas vigas.
Lâminas com cargas perpendiculares ao plano são chamadas lajes.
Lâminas com cargas paralelas ao plano costumam ser chamadas de paredes.
direção transversal
direção longitudinal
Figura1.4 – Direção longitudinal e transversal
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Agora, observe a Figura 1.5: quando se deseja analisar uma região específica dentro
do comprimento da peça, é comum imaginar um corte na direção transversal da barra, nesta
região. A figura plana que surge a partir deste corte é chamada seção transversal. Por
exemplo, a barra apresentada na Figura 5 possui seção transversal retangular.
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Figura 1.8 – Força de cisalhamento
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Figura 1.10 – Exemplo de carga concentrada
Fonte: Engenharia do mundo
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1.5 CONCEITO DE MOMENTO
Quando a força encontra-se aplicada a uma certa distância do ponto analisado, ela
tende a fazer com que a estrutura gire em torno deste ponto.
Este fenômeno é chamado de momento que é dado por:
M = F x d.
A carga momento gera curvatura do elemento Numa barra, esta curvatura pode
acontecer mas três direções conforme mostrado na Figura 1.15.
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(a) Momento fletor Mz ( flexão lateral )
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1.6 CONCEITO DE TENSÃO
EXERCÍCIO1: Para a Figura 1.16 supondo que o cabo BA seja de aço e possua 10mm de
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1.8 TENSÕES NORMAL EM UMA BARRA SUBMETIDA À FLEXÃO
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1.10 TENSÃO DE CISALHAMENTO EM ELEMENTOS DE LIGAÇÃO
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EXERCÍCIO 3 - A Casa Baeta(1956), projeto de Vilanova Artigas, apresenta solução
estrutural ousada , com previsão de uso de escora inclinada para garantir o balanço de 4,5
metros, na região da sala (Figura 1) . Por problemas na execução da obra, a escora
idealizada por Artigas foi substituída por um pilar improvisado em concreto (Figura 2),
construído do lado de fora da casa. Em reforma recente, o arquiteto Ângelo Bucci recuperou
a integridade estrutural da casa, reconstituindo o elemento de sustentação central do
projeto original, conforme Figura 3.
Figura 1 Figura 2
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Figura 3
a) Tirante
b) Pilar metálico
c) Viga vagão
d) Armação da viga
e) Peça da treliça de cobertura
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1.12 CONCEITO DE PONTO MATERIAL E CORPO RÍGIDO
Define-se ponto material como um corpo que possui massa, mas suas dimensões
são desprezadas no cálculo. Trata-se de uma simplificação permitida em alguns casos onde
pode-se admitir que todas as forças atuantes no corpo são aplicadas no mesmo ponto.
∑ Fx = 0 𝑒 ∑ Fy = 0
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2. VINCULAÇÕES EM ESTRUTURAS PLANAS
∑ 𝑭𝒙 = 𝟎
∑ 𝑭𝒚 = 𝟎
{∑ 𝑴𝑨 = 𝟎
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b) Apoio do 2º. Gênero ou apoio articulado fixo
(impede a translação na direção perpendicular e paralela ao apoio)
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( impede as duas translações e a rotação do apoio)
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Para a viga apresentada acima, qual o sistema estrutural correto a ser adotado para seu
cálculo?
a)
b)
c)
d)
e)
Figura 1
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Figura 2
Figura 3
a) Situação 1
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b) Situação 2
c) Situação 3
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ESTUDO DE CASO: Prédio escola de engenharia de São Carlos
De acordo com o que foi desenvolvido em sala a respeito dos tipos de apoio no plano, como seria
possível representar o(s) apoio(s) do pilar central do prédio apresentado?
fotos do edificio
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3. EQUILÍBRIO DE PONTO MATERIAL
Define-se ponto material como um corpo que possui massa, mas suas dimensões
são desprezadas no cálculo. Por exemplo, na Figura 1.a, temos uma caçamba que é
mantida em equilíbrio através da tração no cabo. Temos duas forças atuantes na caçamba:
o peso da caçamba, representado pela força W e a tração nos cabos, representada pela
força T. Estas duas forças não estão aplicadas no mesmo ponto, mas é possível resolver
este exercício admitindo que T e W estão aplicadas no mesmo ponto conforme Figura 1.b.
W
T
∑ Fx = 0 𝑒 ∑ Fy = 0
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3.2 RELAÇÕES TRIGONOMÉTRICAS
𝐂𝐎 𝐛 𝐚
𝐒𝐞𝐧 = 𝐒𝐞𝐧 𝛂 = 𝐒𝐞𝐧 𝛃 =
𝐇 𝐜 𝐜
𝐂𝐀 𝐚 𝐛
𝐂𝐨𝐬 = 𝐂𝐨𝐬 𝛂 = 𝐂𝐨𝐬 𝛃 =
𝐇 𝐜 𝐜
𝐂𝐎 𝐛 𝐚
𝐓𝐠 = 𝐓𝐠 𝛂 = 𝐓𝐠 𝛃 =
𝐂𝐀 𝐚 𝐛
𝐒𝐞𝐧 𝛂 = 𝐂𝐨𝐬𝛃
𝐒𝐞𝐧 𝛃 = 𝐂𝐨𝐬𝛂
CO 4 3
Sen = Sen α = Sen β =
H 5 5
CA 3 4
Cos = Cos α = Cos β =
H 5 5
CO 4 3
Tg = Tg α = Tg β =
CA 3 4
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EXEMPLO 2: Para o exercício 1, determine os ângulos α e β em função de suas relações
trigonométricas.
CO Py
Sen α = → Sen α = → Py = P . sen α (sem o ângulo)
H P
CA Px
Cos α = → Cos α = → Px = P . cos α (com o ângulo)
H P
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EXEMPLO 4: Determine:
a) Os ângulos α, β e γ
b) As componentes das forças F1, F2 e F3.
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3.3 TEOREMA DE LAMY
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3.4 EXERCÍCIOS PARA CASA
1..Dois cabos estão atados em C, onde é
aplicada uma carga. Determine as trações em
AC e BC. Adote
g= 9,81m/s2.
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4. EQUILÍBRIO DE CORPO RÍGIDO
Foi visto, no capítulo anterior que, para resolver exercícios de ponto material são
necessárias duas equações de equilíbrio. Nos exercícios que envolvem equilíbrio de corpo
rígido (barras), precisa-se de 3 equações de equilíbrio que são:
∑ 𝐹𝑥 = 0
Equações de Equilíbrio ∑ 𝐹𝑦 = 0
{∑ 𝑀 = 0
Observe que, em barras, precisamos garantir também que o corpo não sofra rotação
em torno do seu eixo, pois também isso será considerado perda de equilíbrio.
MoF = F x d´
Onde:
F é a força aplicada
d´ é a distância da força F ao ponto O , perpendicular à F
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EXEMPLO 1: Uma força vertical de 450N é aplicada na extremidade de uma alavanca que
está presa no ponto O. Determine:
a) O valor do momento M desta força em relação ao ponto O
b) O valor de uma força horizontal Fh que, aplicada no ponto A, gera o mesmo momento M
c) O valor e inclinação da força mínima que, aplicada no ponto A, gera o mesmo momento
M
Questão 1 e Questão 2
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4.3 CÁLCULO DE REAÇÕES
EXEMPLO 2: Para as estruturas abaixo, determine as reações nos apoios:
a) b)
c)
EXEMPLO 3: Uma empilhadeira de 2500 Kg é utilizada para levantar uma caixa de 1200Kg.
Determine a reação em cada uma das rodas da empilhadeira:
a) Dianteiras (A)
b) Traseiras (B)
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EXEMPLO 5: Para a estrutura abaixo, determine as reações nos apoios.
EXEMPLO 6: As coberturas
pênseis costumam ter grande
apelo estético para utilização em
cobertura de ginásios, teatros ou
pavilhões de exposição. Vamos
admitir uma estrutura de
cobertura sujeita a uma carga de
80 kgf/m2. A cobertura possui vão
de 30m x 40m conforme mostrado
na figura. Determine o momento
transferido para os pilares CA e
DB nas seguintes situações:
X= 10m.
Figura 3
a) Dianteiras (D)
b) Traseiras (B)
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3. Para as estruturas abaixo, determine as reações nos apoios:
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5. DIAGRAMAS DE ESFORÇOS SOLICITANTES EM
ESTRUTURAS PLANAS
Esforços Solicitantes ou esforços internos são aqueles que surgem dentro do material devido
aos carregamento externos. Os esforços internos, no plano, que veremos nesta disciplina são:
Esforço (força) cortante ou cisalhante, representado pela letra V
Esforço (força) normal de compressão ou tração, representado pela letra N
Momento fletor (momento), representado pela letra M
Vejamos a barra representada pela Figura 5.1. Porque será que as vigas da ponte possuem
sua altura aumentada gradativamente a medida que se aproximam dos apoios? Isto acontece
porque, na região próxima aos apoios, acontece um aumento do esforço cortante obrigando o
aumento de altura.
Deste modo, é fundamental determinar estes esforços pois, em função deles, são
dimensionadas as estruturas. Para determinar estes esforços, utiliza-se o Método das Seções que
será apresentado no próximo ítem.
O Método das Seções diz que, se um corpo está em equilíbrio então, parte dele também
estará em equilíbrio. Analisemos a Figura 5.2 que mostra o processo usado para determinação dos
esforços internos numa viga. No ítem a) apresenta a estrutura original, na qual se deseja determinar
os esforços solicitantes. O ítem b) apresenta as reações de apoio calculadas em função das 3
equações de equilíbrio. Agora imagine que nós vamos dividir a viga AB em duas partes: AC e CB,
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conforme apresentado nos itens c) e d) da Figura 5.2. Segundo o Método das Seções, se a estrutura
do item b) está equilibrada, então as estruturas dos itens c) e d) também estão equilibradas devido
a consideração das forças internas Vc, Mc e Nc.
Observe que, dependendo da parte, esquerda ou direita, que se deseja trabalhar, o sentido
dos vetores que representam os esforços solicitantes mudam. Isto acontece devido a convenção
de sinais.
Esforço Cortante:
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Momento Fletor:
Para simplificar esta convenção, de agora em diante usaremos uma convenção geral,
representada pela Figura 5.3.
:
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EXEMPLO 3: Para as estruturas do exemplos 1 , faça:
5.1 5.2
5.3 5.4
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EXEMPLO 6-Enade – Um determinado espaço coletivo prevê uma cobertura metálica. Os pré-
requisitos para a concepção da obra são: baixo peso da estrutura da cobertura, custo mais
econômico, facilidade de montagem no canteiro e simplicidade da solução espacial. Quais das
soluções abaixo satisfaria tais requisitos?
1. Para cada uma das estruturas abaixo, determine as reações e os diagramas de esforço
normal, cortante e momento fletor. ( Valle &Rovere-UFSC)
a) b) c)
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6. TRELIÇA
6.1 DEFINIÇÃO
É uma estrutura formada por barras, ligadas entre si pelas extremidades, formando
uma figura fechada com forças aplicadas nos nós, conforme Figura 1.
Os materiais usualmente utilizados em treliças são o aço e a madeira.
Devido a sua grande resistência para vencer grandes vãos, as treliças costumam ser
bastante utilizadas em obras como centro de convenções, aeroportos, museus, pontes e
também em barracões de indústrias diversas.
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Figura 3- Cargas nos nós(Fonte: Canal Mecanica geral- You tube)
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6.3 TIPOS BÁSICOS DE TRELIÇAS
Existem muitos tipos diferentes de treliças. Alguns bem complexos, mas, de uma
maneira geral, os três tipos básicos mais conhecidos de uma treliça estão representados
na Figura 5.
a) Carregamento b) deslocamento
Figura 7- Treliças com inclinações e comportamentos diferentes
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6.5 ESTUDO DE ESTATICIDADE DAS TRELIÇAS
Suponhamos que:
r = no. de reações
b = no. de barras
n = no. de nós
Considera-se que:
Treliças hipostáticas acontecem quando r + b < 2n
Treliças isostáticas acontecem quando r + b = 2n
Treliças hiperestáticas acontecem quando r + b > 2n
Exemplo 1: r=
b=
n=
r + b ____ 2 n
Exemplo 2: r=
b=
n=
r + b ____ 2 n
Exemplo 3: r=
b=
n=
r + b ____ 2 n
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6.6 MÉTODO DOS NÓS ( EXERCÍCIOS EM SALA)
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6.7 EXERCÍCIOS PARA CASA ( LIVRO BEER E JOHNSTON DE ESTATICA)
1.Usando o método dos nós, determine a força em cada barra da treliça e indique se cada
barra sofre tração ou compressão.
a)
(c)
(c)
1,5m
b) (d)
Resp.:
a) FAB = 65 kN (T) c) FAB = 4,5 kN (T)
FAC = 80 kN (T) FAC = 3,9 kN (C)
FBC = 100 kN (C) FBC = 3,6 kN (T)
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7. PROPRIEDADES GEOMÉTRICAS DE FIGURAS PLANAS
As propriedades geométricas que iremos ver neste capítulo são: centroide,
baricentro e momento de inércia.
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EXEMPLO 1: Determine a posição do centroide da figura abaixo
Setor Ai Xi Yi
y 1
2
3
7.2 BARICENTRO(G)
∑ 𝑃𝑖 .𝑥𝑖 ∑ 𝑃𝑖 .𝑦𝑖
𝑥𝑔 = e 𝑦𝑔 =
𝑃 𝑃
Setor Carga Pi Xi Yi Pi . xi Pi . yi
1
2
3
Carga total
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7.3 MOMENTO DE INÉRCIA (I)
O momento de Inercia de uma seção plana pode acontecer em relação a infinitos eixos
e representa a maior ou menor facilidade de flexão da figura em torno daquele eixo. A inércia
pode ser definida como a resistência da geometria da seção em relação a esforços de flexão,
portanto, quanto maior a inércia da seção em relação a determinado eixo, menor será a
facilidade de flexão naquela direção.
Para exemplificar, vamos analisar a viga apresentada na Figura 7.4. Se considerarmos
o eixo x na direção horizontal de seção transversal da viga, pode-se afirmar que existe uma
maior facilidade de flexão da peça em torno do eixo y, ou seja:
Iy < Ix
𝐼𝑥 = ∫ 𝑦 2 . 𝑑𝐴 𝑒 𝐼𝑦 = ∫ 𝑥 2 . 𝑑𝐴
𝑏 . ℎ3 ℎ . 𝑏3
𝐼𝑥 = 𝑒 𝐼𝑦 =
12 12
x
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7.1 LISTA DE EXERCÍCIOS PARA CASA
a)
Resp.:
C (2,5;3,0)
Ix 74pol4
Iy 53,5pol4
50