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São Carlos
1998
À minha mãe,
Ana Luzia Clemente.
Exemplo de mãe e de mulher
AGRADECIMENTOS
Aos meus pais e irmãos pelo constante incentivo e por sempre estarem
presentes, de alguma forma, em todos os momentos importantes da minha vida.
Meus agradecimentos a três mulheres, D. Terezinha, Cristina e tia
Eunice, que me apoiaram bastante nos “duros” anos da graduação.
Aos colegas, agradeço àqueles que foram apenas colegas e
principalmente aos que se tornaram grandes amigos, com os quais vivi “estórias”
dignas de serem contadas a filhos e netos.
Aos meus companheiros de moradia, Osvaldo Gomes de Holanda Jr. e
Flávio José Craveiro Cunto, pela convivência harmoniosa e o aprendizado
mútuo.
A todos os professores do Departamento de Estruturas, aos que foram
apenas professores, aos que foram professores e amigos e aos que foram só
amigos.
Agradeço também a todos os funcionários do departamento, em especial
a Maria Nadir Minatel pela paciência e dedicação na biblioteca.
Ao Prof. Roberto Martins Gonçalves, que mais que orientador tornou-se
um amigo, por quem tenho grande admiração.
SUMÁRIO
RESUMO......................................................................................................... I
ABSTRACT..................................................................................................... II
LISTA DE SÍMBOLOS III
LISTA DE FIGURAS........................................................................................ IV
LISTA DE TABELAS....................................................................................... IX
CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO......................................................................... 1
RESUMO
ABSTRACT
SOUZA, A.S.C. Contribution to the study of space steel structures. São Carlos,
1998. Dissertação (Mestrado) - Escola de Engenharia de São Carlos, Universidade
de São Paulo.
LISTA DE SÍMBOLOS
Romanos maiúsculos
Ag - Área bruta da seção transversal
Cr - Força normal resistente (CSA/CAN)
E - Módulo de elasticidade
NbRd - Força normal resistente (Eurocode)
Nc - Força normal resistente (NBR-8800)
Ncr - Força normal crítica de flambagem elástica (Eurocode)
Nu - Força normal última
Pcr - Força normal de flambegem elástica (EULER)
Py - Força normal de escoamento
Q Coeficiente de flambagem local
Romanos minúsculos
fa - Tensão admissível à compressão (AISC/ASD)
fcr - Tensão crítica de flambagem
fe - Tensão de Flambagem elástica
fe* - Tensão de flambagem elástica para barras com variação de inércia
fp - Tensão de proporcionalidade
fu - Tensão última
fy - Tensão de escoamento
r raio de giração
Gregos
λ - Esbeltez
λ - Esbeltez reduzida
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE TABELAS
Capítulo
INTRODUÇÃO
1
LUSAS: Finite Element Analysis (FEA), Revision 11, Surrey - UK, 1996.
2
Capítulo
ESTRUTURAS ESPACIAIS:
ASPECTOS GERAIS
2.1 Generalidades
Os registros mais antigos de estruturas espaciais datam dos séculos
XVIII e XIX, na França e Alemanha, respectivamente. Em 1906 Alexander
Graham Bell desenvolveu um sistema de estrutura espacial pré-fabricado
para construção de torres, trabalho este que pode ser considerado pioneiro
como projeto racional de estruturas espaciais.
Nos dias atuais o uso de estruturas espaciais está consagrado e vem
crescendo em todo o mundo. O fator mais importante do desenvolvimento
das estruturas espaciais foi o grande número de pesquisas, abordando
diversos aspectos do seu comportamento e projeto.
O Committee on Spacial Structures - ASCE (1972, 1976) reúne uma
vasta bibliografia contendo os principais trabalhos sobre estruturas espaciais
até então publicados.
O termo estruturas espaciais é muito genérico, MAKOWSKI (1987)
faz uma subdivisão em três grupos: estruturas em cabos, estruturas
laminares e estruturas reticuladas, que são as mais utilizadas e nas quais
estão incluídas as treliças espaciais.
MAGALHÃES (1996) ressalta ainda que o termo estrutura espacial
pode se referir a uma infinidade de estruturas assim definidas, dependendo
da interpretação e do tipo de hipótese de cálculo empregadas. Neste
Capítulo 2 Estruturas Espaciais: aspectos gerais 4
a b
c d
a) b) c) d) e)
MERO TRIODETIC
UNISTRUT NODUS
Figura 2.7- Sistema de nós comerciais mais conhecidos.
1
A nomenclatura apresentada para estes nós é utilizada quotidianamente no Departamento
de Estrutura da EESC, portanto, não se trata de termo técnico reconhecido por toda
comunidade cientifica.
Capítulo 2 Estruturas Espaciais: aspectos gerais 12
fu fu
fy
fy
fpr
E =f/ε
a) b)
fcr
λ= 100
fcr
λ= 150
λ= 200
ε
Figura 2.10 Diagrama esquemático do comportamento tensão x
deformação para elementos comprimidos com diferentes valores de
esbeltez.
a) b)
c) d)
e) f)
g) h)
possuem alto grau de redundância e, por essa razão, um dano local (perda
de um elemento) não acarreta ruína da estrutura.
É importante notar que o tipo de ruína ou sua propagação depende
de onde ela se inicia. A falha de uma diagonal de apoio, por exemplo, levará
a estrutura ao colapso de forma repentina.
substituída por outra em aço com seções tubulares e ligações entre barras
realizadas com ponteiras.
Cita-se, também, a ruína parcial de uma treliça espacial da cobertura
de um parque aquático com área de 5400,0m2 na cidade de São Paulo.
Acidentes com estruturas não são “privilégios” do Brasil, tem-se
registro de problemas em estruturas espaciais em vários outros países, que
culminaram com o colapso parcial ou total das mesmas.
Um exemplo bastante citado que vale a pena comentar é o colapso
do Hartford Coliseum nos Estados Unidos em 1978. A estrutura com
dimensões de 110,0m x 90,0m ruiu, de forma repentina, durante uma
nevasca. O colapso desta estrutura teve grande repercussão no meio
técnico internacional, gerando uma série de estudos e pesquisas sobre os
modos de falha de treliças espaciais e técnicas de análise que permitissem
avaliá-las com segurança.
3
Capítulo
ELEMENTOS COMPRIMIDOS UTILIZADOS
NAS ESTRUTURAS METÁLICAS ESPACIAIS
onde:
2 2
η = 1 + α λ − 0,04 + λ [3.4]
Capítulo 3 Elementos comprimidos utilizados nas Estruturas Metálicas Espaciais 25
kL f y fy
λ= = [3.5]
r π 2E fe
0,093 curva a 0
0,158 curva a
α = 0,281 curva b
0,384 curva c
0,587 curva d
1,0
a
0
curva a
0
Coeficiente de flambagem ρ
curva a
0,8
a curva b
b curva c
0,6 curva d
c
0,4
d
0,2
0,0
0 50 100 150 200
Índice de esbeltez λ
Pcr 1
ρ= = 2 λ> 2 (regime elástico) [3.7]
Py λ
kL f y fy
λ= = [3.8]
r π 2E fe
fe= tensão crítica de Euler
A curva proposta pelo CRC serviu de base e foi incorporada à normas
de diversos países. Esta curva está apresentada na Figura 3.3.
Para o CRC as tensões residuais são o fator preponderante para a
determinação da força normal resistente de barras comprimidas. No entanto,
vale salientar que o padrão de tensões residuais utilizado para o
desenvolvimento desta curva é típico de perfis Ι laminados a quente, por
isso a curva de CRC deve ser usada com restrições para outros tipos de
perfis.
Capítulo 3 Elementos comprimidos utilizados nas Estruturas Metálicas Espaciais 27
CRC
0,8
0,6
0,4
0,2
Índice de esbeltez λ
onde:
(
η = α λ − 0,15 ) [3.10]
kL f y fy
λ= = [3.11]
r π 2E fe
1,0
ρ
curva 1
curva 2
Coeficiente de flambagem
0,8
curva 3
curva 2 curva 1
0,6
0,4
curva 3
0,2
0,0
0 50 100 150 200
Índice de esbeltez λ
(
φ = 0.5 1 + α λ − 0.2 + λ
2
) [3.14]
λ : esbeltez reduzida
β A Af y λ
λ= = (β A ) 1 2 [3.15]
Ncr λ1
π 2E
λ1 = [3.16]
fy
Capítulo 3 Elementos comprimidos utilizados nas Estruturas Metálicas Espaciais 30
1,0
a curva a
curva b
0,8 curva c
curva d
0,6 c b
0,4
d
0,2
0,0
0 50 100 150 200
Índice de esbeltez λ
tf<40mm z-z b
y-y b
40mm< tf <100mm z-z c
h/b>1,2 y-y b
tf<100mm z-z c
y-y d
tf >100mm z-z d
y-y b
Seção I soldada
tf<=40mm
z-z c
y-y c
tf>40mm
z-z d
Laminado a
Seção tubular
qualquer a
quente
Conformado a
qualquer b
frio (fyb)
Conformado a
qualquer c
frio (fya)
Seção caixa
solda espessa
h/tf<30 y-y c
h/tw<30 z-z c
Seção cheia e
U-L-T
qualquer c
nota:
fya - : fyb : admitindo aumento de fy devido ao efeito do trabalho a frio
Capítulo 3 Elementos comprimidos utilizados nas Estruturas Metálicas Espaciais 32
NBR-8800 (1986)
A norma brasileira para estruturas metálicas, no item elementos
comprimidos, é baseada nas recomendações do EUROCODE. Para
elementos comprimidos adota, também, as múltiplas curvas de resistência
provenientes do ECCS, com a seguinte formulação:
N c = φNn [3.17]
Nc = φρQA g f y [3.18]
1
ρ = β − β2 − 2
λ > 0,2 [3.20]
λ
β=
1
2λ 2 [1 + α λ −0,04 +λ ]
2 2
[3.21]
λ : esbeltez reduzida
kL fy Qfy
λ= = [3.22]
r π E
2
fe
1,0
a
ρ
curva a
Coeficiente de flambagem
0,8 curva b
curva c
0,6 c curva d
b
0,4 d
0,2
0,0
0 50 100 150 200
Índide de esbeltez λ
x-x
y-y a
x-x
tf<30mm y-y
solda de grande
c
Perfil caixa
espessura x-x
tw<30mm y-y
x-x
outros casos d
y-y
x-x
d/b > 1,2 tf<=40mm a
y-y
Perfil I Laminada
b (a)
x-x b (a)
d/b <=1,2 tf<=40mm
y-y c (b)
tf>40mm x-x
d
y-y
Perfil I soldada
x-x b
tf<=40mm
y-y c
x-x c
tf>40mm
y-y d
Perfil cheio e
U-L-T
x-x
c
y-y
AISC-ASD (1989)
Desde 1960 o projeto de estruturas de aço segundo o AISC-ASD
(tensões admissíveis) é baseado na curva do CRC. A curva apresentada
pelo AISC-ASD é obtida dividindo a curva do CRC por um coeficiente de
segurança global que considera todas as variabilidades e incertezas. A
tensão admissível para elementos comprimidos é dada pelas equações
abaixo. O coeficiente de segurança assume valores diferentes para a
flambagem elástica e inelástica conforme percebe-se nos denominadores
das expressões [3.23] e [3.24]
(kL r ) 2
1 − Fy
2C c
2
kL
fa = ≤ Cc [3.22]
5 3(kL r ) (kL r )
3 r
+ −
3 8C c 8C 2c
12π 2E kL
fa = > Cc [3.23]
23(kL r )
2 r
2π 2 E
Cc = [3.24]
fy
ρ
Coeficiente de flambagem 1,0
0,8 AISC/ASD
0,6
0,4
0,2
Índice de esbeltez λ
AISC-LRFD (1994)
O AISC-LRFD também adota a filosofia de curva de flambagem
única. A equação desta curva foi estabelecida tomando como base a curva
2 do SSRC e admitindo uma imperfeição inicial com valor máximo de 1/1500
no meio do elemento. A expressão matemática da curva 2 do SSRC foi
modificada a fim de se obter uma forma mais simples.
ρ=
fa
fy
(
= 0,658 λ
2
) λ ≤ 15
, [3.26]
fa 0,877
ρ= = λ > 15
, [3.27]
fy λ 2
kL fy fy
λ= = [3.28]
r π 2E fe
Capítulo 3 Elementos comprimidos utilizados nas Estruturas Metálicas Espaciais 37
f a = 0,658 λ Qf y
2
λ Q ≤ 15
, [3.29]
0.877
f a = 2 Qf y λ Q > 15
, [3.30]
λ
1,0
Coeficiente de flambagem ρ
0,8
AISC-LRFD
0,6
0,4
0,2
Índice de ebeltez λ
C r = φFy 0 ≤ λ ≤ 0,15
Capítulo 3 Elementos comprimidos utilizados nas Estruturas Metálicas Espaciais 38
−1 −2
C r = φFy − 0,111 + 0,636 λ + 0,087 λ 1< λ ≤ 2
−2
C r = φFy λ λ > 3,6 [3.31]
C r = φFy 0 ≤ λ ≤ 0,15
−2
C r = φFy 0,051 + 0,801λ , < λ ≤ 18
12 ,
−2
C r = φFy 0,008 + 0,942λ , < λ ≤ 2,8
18
−2
C r = φFy λ λ > 2,8 [3.32]
kL Fy Fy
λ= =
r π 2E Fe
1,0
EUROCODE (curva b)
Coeficiente de flambagem ρ NBR-8800 (curva a)
AISI-LRFD/AISC-ASD
0,8 AISC-LRFD
CAN/CSA
0,6
0,4
0,2
Índice de esbeltez λ
kL fy fy
λ= =
r π 2E fe
onde:
fe : tensão de flambagem elástica (EULER)
*
λ : esbeltez reduzida para elementos comprimidos com variação de
inércia.
* fy
λ =
f e*
onde:
fe*: tensão de flambagem elástica considerando a variação de inércia.
1
LE-EESC: Laboratório de Estruturas da Escola de Engenharia de São Carlos.
Capítulo 3 Elementos comprimidos utilizados nas Estruturas Metálicas Espaciais 42
kL fy fy * fy
λ= = λ =
r π 2E fe f e*
fe = tensão de flambagem elástica fe* = tensão de flambagem elástica
(EULER) com variação de inércia (LUSAS)
2
Y, v
1 BM3
X, u
1,0
Coeficiente de flambagem ρ
0,6
0,4
0,2
0,0
40 60 80 100 120 140 160 180 200 220
Índice de esbeltez λ
1,0
Coeficiente de flambagem ρ
0,8
inércia constante
inércia variável
0,6
0,4
0,2
Índice de esbeltez λ
1,0
Coeficiente de flambagem ρ
0,4
0,2
0,0
40 60 80 100 120 140 160 180 200 220
Índice de esbeltez λ
1,0
Coeficiente de flambagem ρ
0,4
0,2
0,0
40 60 80 100 120 140 160 180 200 220
Índice de esbeltez λ
1,0
ρ
inércia variável
0,6
0,4
0,2
0,0
40 60 80 100 120 140 160 180 200 220
Índice de esbeltez λ
1,0
Coeficiente de flambagem ρ
0,4
0,2
0,0
40 60 80 100 120 140 160 180 200 220
Índice de esbeltez λ
1,0
Coeficiente de flambagem ρ
0,8
inércia constante
inércia variável
0,6
0,4
0,2
0,0
40 60 80 100 120 140 160 180 200 220
Índice de esbeltez λ
1,0
Coeficiente de flambagem ρ
0,8
inércia constante
inércia variável
0,6
0,4
0,2
0,0
40 60 80 100 120 140 160 180 200 220
Índice de esbeltez λ
1,0
Coeficiente de flambagem ρ
0,8
inércia constante
inércia variável
0,6
0,4
0,2
0,0
20 40 60 80 100 120 140 160 180 200 220
Índice de esbeltez λ
Percebe-se pela Tabela 3.15 que os valores são mais próximos dos
teóricos quando estes são determinados admitindo o modelo rotulado -
engastado. Esse comportamento, no entanto, não se verifica para as barras
do Grupo A, o que pode ser atribuído a grande sensibilidade que o tipo de
extremidade apresenta em relação às excentricidades, imperfeições iniciais
e imperfeições relacionadas ao ensaio, bem como a grande possibilidade de
formação de rótulas plásticas no região final da estampagem da barra
próximo a chapa do aparelho de apoio que possui espessura reduzida.
Os gráficos das figuras 3.22 a 3.24 apresentam as curvas de
resistência teóricas da NBR-8800(1986), “curva a” juntamente com os
resultados experimentais (valores médios) obtidos para as barras ensaiadas.
Nestes gráficos é plotado o lugar geométrico dos valores experimentais, ou
seja, um segmento de reta horizontal entre as esbeltezes correspondentes
ao modelo bi-rotulado e engastatado-rotulado. Adotou-se esse procedimento
pois, como foi comentado anteriormente, não se pode precisar o índice de
esbeltez efetivo da barra ensaiada.
Capítulo 3 Elementos comprimidos utilizados nas Estruturas Metálicas Espaciais 60
120
100
Normal resistente (kN)
inércia cont.
80 inércia var.
experimental
60
40
20
Índice de esbeltez λ
200
180
140
inércia var.
experimental
120
100
80
60
40
20
Índice de esbeltez λ
300
280
260
240 inércia cont.
220
Normal resistente (kN)
inércia var.
200
experimental
180
160
140
120
100
80
60
40
20
40 60 80 100 120 140 160 180 200 220
Índice de esbeltez λ
Aparelho de
Reta Tradicional Nova apoio
Figura 3.25 Modelos de estampagens ensaiados e aparelho de
apoio.
260
240 inércia const. f =245MPa
y
220 inércia const. f =421MPa
y
200 inércia var. f =245MPa
Normal resistente (kN)
y
180 inércia var. f =421MPa
y
160 experimental
140
120
100
80
60
40
20
0
40 60 80 100 120 140 160 180 200
Índice de esbeltez
260
240 inércia const. f =245MPa
y
220 inércia const. f =421MPa
y
200 inércia var. f =245MPa
Normal resistente (kN)
y
180 inércia var. f =421MPa
y
160 experimental
140
120
100
80
60
40
20
0
40 60 80 100 120 140 160 180 200
Índice de esbeltez
260
240 inércia const. f =245MPa
y
220 inércia const. f =421MPa
y
200 inércia varf =245MPa
Normal resistente (kN)
y
180 inércia var. f =421MPa
y
160 experimental
140
120
100
80
60
40
20
0
40 60 80 100 120 140 160 180 200
Índice de esbeltez
1,0
tubo seção const.
tubo estampagem reta
coeficiente de flambagem ρ
0,8 tubo estampagem trad.
tubo estampagem nova
0,6
0,4
0,2
Capítulo
LIGAÇÕES EM ESTRUTURAS
METÁLICAS ESPACIAIS
Conector Nó esférico
Elemento tubular
4.2.1 Nó típico
É o mais comum e também o que merece mais atenção quanto ao
seu desempenho dentre os sistemas de ligações brasileiros. A Figura 4.14
apresenta um exemplo desta conexão em que oito barras com extremidades
amassadas são unidas por um único parafuso e a Figura 4.15 um detalhe
esquemático do nó típico.
4.2.4 Nó de aço
Dentre os sistemas de ligação apresentados, o nó de aço é o que tem
melhor desempenho, produzindo efetivamente um nó de melhor
comportamento estrutural. A foto da Figura 4.21 apresenta um nó de aço na
estrutura e a Figura 4.22 um detalhe deste nó que é utilizado pela empresa
Capítulo 4 Ligações em Estruturas Metálicas espaciais 82
Capítulo
ANÁLISE EXPERIMENTAL DE
TRELIÇA ESPACIAL
1
Análise teórica e experimental de treliças espaciais constituídas por barras com
extremidades estampadas.
Autor: Eng. Carlos Henrique Maiola Orientador: Prof. Dr. Maximiliano Malite
capítulo 5 Análise Experimental de Treliça Espacial 87
φ 60x2,0
φ 76x2,0
ch-6,3
φ 60x2,0
φ 76x2,0
ch 9,5 ch-6,3
As forças foram aplicadas nos nós do banzo inferior (4 nós ver fig 5.4)
por meio de atuadores hidráulicos com pistão vazado da marca ENERPAC,
modelo RCH com capacidade de 300,0kN. Para a medição das forças
aplicadas utilizou-se células de carga com capacidade de 300,0kN,
capítulo 5 Análise Experimental de Treliça Espacial 92
60
50
Carregamento (kN)
40
30
20
10
0
0,00 0,25 0,50 0,75 1,00 1,25 1,50 1,75 2,00
Deslocamentos verticais (cm)
180
160
140
Força aplicada (kN)
120
100 nó 5
nó 6
80
60
40
20
0
0.0 0.5 1.0 1.5 2.0 2.5 3.0 3.5 4.0 4.5
Deslocamentos verticais (cm)
180
160
140
Força aplicada (kN)
120
100
80
nó 7
60 nó 8
40
20
0
0.0 0.5 1.0 1.5 2.0 2.5 3.0 3.5 4.0 4.5 5.0 5.5 6.0 6.5
Deslocamentos verticais (cm)
180
160
140
Força aplicada (kN)
120
100
80
60
40
20
0
0.0 0.5 1.0 1.5 2.0 2.5 3.0 3.5 4.0 4.5 5.0 5.5 6.0 6.5 7.0 7.5 8.0 8.5
Deslocamentos verticais (cm)
180
160
140
Força aplicada (kN)
120
100
80
dir. (X)
60
dir. (Y)
40 dir. (Z)
20
0
0.0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6
Deslocamentos (cm)
180
160
140
Força aplicada (kN)
120
100
80
60 dir. (X)
40 dir. (Y)
dir. (Z)
20
Deslocamentos (cm)
180
160
140
Força aplicada (kN)
120
100
80 barra 11
60
barra 13
barra 15
40 barra 16
20
0
0 -50 -100 -150 -200 -250 -300 -350 -400 -450
ε (µε)
180
160
140
Força aplicada (kN)
120
100
80
barra 3
60
barra 4
40
20
0
0 -50 -100 -150 -200 -250 -300 -350 -400 -450 -500 -550 -600
ε(µε)
180
160
140
Força aplicada (kN)
120
100
80
60 barra 5
barra 6
40
20
0
0 -50 -100 -150 -200 -250 -300 -350 -400 -450 -500 -550 -600 -650
ε(µε)
180
160
140
Força aplicada (kN)
120
100
80
barra 7
60
barra 8
40
20
0
0 -50 -100 -150 -200 -250 -300 -350 -400 -450 -500 -550 -600
ε(µε)
180
160
140
Força aplicada (kN)
120
100
80
60
barra 9
40
barra 10
20
0
0 -50 -100 -150 -200 -250 -300 -350 -400 -450 -500 -550 -600 -650
ε(µε)
180
160
140
Força aplicada (kN)
120
100
80
60 barra 1
40 barra 2
20
0
0 50 100 150 200 250 300 350
ε (µε)
180
160
140
120
Força aplicada
100
80
60
40
barra 12
barra 14
20
0
0 50 100 150 200
ε (µε)
Capítulo
ANÁLISE NÃO LINEAR DE TRELIÇAS
ESPACIAIS
u, θx u, θx
x
z w, θz
Figura 6.1 Elemento finito utilizado na análise numérica.
Nó Trecho
12 cm variável Trecho constante (tubo)
fy fcr
ε ε
440
400
Linear
360 NLG - I=100%
320 NLG - I=10%
Força aplicada (kN)
180
160
140
Força aplicada (kN)
120
100
80
barra 11 - exp.
60 barra 13 - exp.
40 teórico - NLG
téorico - ideal
20
0
0 -50 -100 -150 -200 -250 -300 -350 -400 -450 -500
ε (µε)
180
160
140
Força aplicada (kN)
120
100
80
barra 15 - exp.
barra 16 - exp.
60 teórico - NLG
40 teórico - ideal
20
0
0 -50 -100 -150 -200 -250 -300 -350 -400 -450 -500 -550
ε (µε)
180
160
140
Força aplicada (kN)
120
100
80
barra 3 - exp.
60 barra 4 - exp.
teórico - NLG
40 teórico - ideal
20
0
0 -50 -100 -150 -200 -250 -300 -350 -400 -450 -500 -550 -600 -650
ε (µε)
180
160
140
Força aplicada (kN)
120
100
80 barra 5 - exp.
barra 6 - exp.
60 teórico - NLG
teórico - ideal
40
20
0
0 -50 -100 -150 -200 -250 -300 -350 -400 -450 -500 -550 -600 -650
ε (µε)
180
160
140
Força aplicada (kN)
120
100
80
barra 7 - exp.
60
barra 8 - exp.
40 teórico - NLG
teórico - ideal
20
0
0 -50 -100 -150 -200 -250 -300 -350 -400 -450 -500 -550 -600 -650
ε (µε)
180
160
140
Força aplicada (kN)
120
100
80 barra 9 - exp.
barra 10 - exp.
60
teórico - NLG
40 teórico - ideal
20
0
0 -50 -100 -150 -200 -250 -300 -350 -400 -450 -500 -550 -600 -650
ε (µε)
180
160
140
Força aplicada (kN)
120
100
80
60 barra 12 - exp.
40 barra 14 - exp.
20
teórico - NLG
teórico - ideal
0
-20
0 50 100 150 200
ε (µε)
180
160
140
Força aplicada (kN)
120
100
80
60 barra 1 - exp.
40 barra 2 - exp.
20
teórico - NLG
téorico - ideal
0
-20
0 50 100 150 200 250 300 350
ε (µε)
350
300
150
100
50
0
0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 3,5 4,0 4,5 5,0 5,5 6,0 6,5 7,0 7,5 8,0 8,5
Deslocamentos verticais (cm)
350
300
250
Força aplicada (KN)
200
150
100
linear - inércia const.
NLF - inércia const.
50 experimental - barra 11
experimental - barra 13
0
0 -100 -200 -300 -400 -500 -600 -700 -800
ε (µε)
350
300
250
Força aplicada (KN)
200
150
ε (µε)
Como pode se observar pelos gráficos das figuras 6.15 e 6.16, até a
força aplicada final de ensaio os valores teóricos se aproximam bastante dos
experimentais e apresentam comportamento linear. Isso se justifica pelo fato
do carregamento última de ensaio ter sido inferior ao que conduziria a
plastificação das seções instrumentadas. O mesmo comportamento se
repete para as demais barras da estrutura, como pode ser visto nos gráficos
abaixo.
Capítulo 6 Análise Não Linear de Treliça Espacial 120
350
300
250
Força aplicada (kN)
200
150
ε (µε)
350
300
Força aplicada (kN)
250
200
150
ε (µε)
350
300
250
Força aplicada (KN)
200
150
ε (µε)
350
300
250
Força aplicada (KN)
200
150
100
linear - inércia const.
NLF - inércia const.
50 experimental - barra 5
experimental - barra 6
0
0 -100 -200 -300 -400 -500 -600 -700 -800 -900 -1000 -1100 -1200
ε (µε)
350
300
250
Força aplicada (KN)
200
150
ε (µε)
sobrecarga
sobrecarga 0,3kN/m2
φ 76x2,65 diagonal 88
Modelo 2 φ 101x2,65 banzos 74
φ 114x2,25 banzo. apoio 64
φ 114x2,25 diag. apoio 59
1,4 0.8
1,2 0.7
Força aplicada (kN/m2)
0.6
0.5
0,8
0.4
0,6
0.3
inércia const. - linear
0,4 inércia var. - linear inércia const.
0.2
inércia var. - NLG inércia var. - linear
0,2
0.1 inércia var. - NLG
0,0 0.0
0 5 10 15 20 25 30 0 5 10 15 20 25 30 35 40
Deslocamentos (cm) Deslocamento vertical (cm)
modelo 1 modelo 2
Figura 6.27 Força aplicada x deslocamentos máximos.
1,4 0.8
1,2 0.7
Força aplicada (kN/m2)
0.5
0,8
0.4
0,6
0.3
0,4
inércia const. - linear inércia const.
0.2
inércia var. - linear
0,2 inércia var. - linear
inércia var. - NLG 0.1
inércia var. - NLG
0,0 0.0
0 -20 -40 -60 -80 -100 -120 -140 -160 -180 -200 -220 0 -20 -40 -60 -80 -100 -120 -140 -160 -180 -200 -220
Esforço normal (kN) Esforço normal (kN)
modelo 1 modelo 2
Figura 6.28 Força aplicada x esforço normal - diagonal de apoio.
1,4 0.8
1,2 0.7
Força aplicada (kN/m2)
1,0
0.6
0.5
0,8
0.4
0,6
0.3
inércia const. - linear
0,4
inércia var. - linear 0.2 inércia const.
0,2 inércia var. - NLG inércia var. - linear
0.1 inércia var. - NLG
0,0
0.0
0 20 40 60 80
0 -20 -40 -60 -80 -100 -120 -140
Esforço normal (kN)
Esforço normal (kN)
modelo 1 modelo 2
Figura 6.29 Força aplicada x esforço normal - diagonal tracionada.
Capítulo 6 Análise Não Linear de Treliça Espacial 131
1,4 0.8
1,2 0.7
Força aplicada (kN/m2)
0.5
0,8
0.4
0,6
0.3
0,4 inércia const. - linear inércia const.
0.2
inércia var. - linear
0,2
inércia var. - linear
inércia var. - NLG 0.1 inércia var. - NLG
0,0
0.0
0 -2 -4 -6 -8 -10 -12
0 -20 -40 -60 -80 -100 -120 -140
Esforço normal (kN)
Esforço normal (kN)
modelo 1 modelo 2
Figura 6.30 Força aplicada x esforço normal - banzo superior comprimido.
Capítulo
CONCLUSÕES
8 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BALLERINI, M. et al. (1995). The Flowdrill system for the bolted connection
of steel hollow sections. Costruzioni Metalliche, v.2, n.5, p.25-43. Set.
CHEN, W.F. ; LUI, E.M. (1985a). Columns with end restraint and bending
in loads and resistance design factor. AISC Engineering Journal,
p.105-131.
CHEN, W.F. ; LUI, E.M. (1985b). Stability design criteria for steel members
and frames in the United States. Journal of Constructional Steel
Research, v.5, n.1, p.31-74.
GIORDANO, G. (1992). The steel frames for a new university building in via
Marittima - Naples. Costruzioni Metalliche, n.1, p.1-54, Jan.
LAN, T.T. (1994). Structural failure and quality assurance of space frames.
In: IASS-ASCE International Symposium on Spatial, lattice and
tension structures, Atlanta, USA, 1994. p.123-132.
142
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jointed spatial structures. In: INTENATIONAL CONFERENCE ON
SPACE STRUCTURES, 3., Guildford, UK, Sept. 1984, Proceedings.
London/New York, Elsevier Applied Science p.462-467.
TOMA, S.; CHEN, W.F. (1992). European calibration frames for second-
order inelastic analysis. Journal of Structural Engineering, v.14, n.1
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