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4
Mecânica dos materiais
MECÂNICA DOS MATERIAIS
ÍNDICE
MOTIVAÇÃO......................................................................................... 3
OBJECTIVOS ........................................................................................ 4
INTRODUÇÃO ....................................................................................... 5
1. NOÇÕES BÁSICAS DE ESTÁTICA ........................................................ 7
1.1. TIPOS DE ESFORÇOS SOBRE OS MATERIAIS ................................. 8
1.1.1. Tracção e compressão ..................................................................... 9
1.1.1.1. Tipos de tracção...................................................................... 10
1.1.1.1.1. Nos comboios ............................................................................ 10
1.1.1.1.2. Nos automóveis .......................................................................... 10
1.1.1.1.3. Noutros veículos ......................................................................... 10
1.2. RELAÇÃO DE TRACÇÃO – DEFORMAÇÃO .................................... 10
1.2.1. Diagrama Tracção – Deformação ................................................... 12
1.3. DEFORMAÇÃO ELÁSTICA E PLÁSTICA ........................................ 17
1.4. RESISTÊNCIA À TRACÇÃO – COMPRESSÃO, LEIS DE HOOKE E
DE POISSON ........................................................................... 17
1.4.1. Forma geral da Lei de Hooke ......................................................... 20
1.5. TENSÃO ADMISSÍVEL, TENSÃO DE RUPTURA E COEFICIENTE DE
SEGURANÇA ........................................................................... 20
1.6. ENCURVADURA, FÓRMULA DE EULER ........................................ 22
1.6.1. Cálculo do comprimento de encurvadura ...................................... 23
1.6.1.1. Peças engastadas e livres ....................................................... 23
1.6.1.2. Peças bi-articuladas ................................................................ 23
1.6.1.3. Peças articuladas e engastadas .............................................. 23
1.6.1.4. Peças bi-engastadas ............................................................... 23
1.7. CÁLCULO DO MÓDULO DE YOUNG ............................................ 24
1.8. RESISTÊNCIA AO CORTE........................................................... 24
1
Unidade didáctica 4
MECÂNICA DOS MATERIAIS
{ 2
Unidade didáctica 4
MECÂNICA DOS MATERIAIS
MOTIVAÇÃO
Agora vamos dedicar-nos ao estudo da Mecânica dos Materiais que é uma ci-
ência que se dedica em especial ao estudo das forças e movimentos a que os
corpos estão sujeitos. Esta ciência está muito ligada à Engenharia, pois é esta
que permite estudar e fundamentar os fenómenos físicos que estão relaciona-
dos com as diversas áreas de aplicação dos Engenheiros.
Estática
Mecânica
Mecânica dos corpos defor-
máveis Resistência dos Materiais
3
Unidade didáctica 4
MECÂNICA DOS MATERIAIS
OBJECTIVOS
{ 4
Unidade didáctica 4
MECÂNICA DOS MATERIAIS
INTRODUÇÃO
Estática;
Cinemática;
Dinâmica.
A estática é a área desta ciência que estuda o estado de repouso dos corpos e
as forças que independentemente de não haver movimento mantêm o corpo em
equilíbrio. Neste caso os corpos rígidos não dependem das propriedades do
material em estudo.
5
Unidade didáctica 4
MECÂNICA DOS MATERIAIS
Espaço;
Tempo;
Força.
A força define a aplicação de uma acção de um corpo sobre outro. É esta que
aplicado no corpo provoca o seu movimento e o faz deslocar pelo espaço. A
força é definida segundo a intensidade utilizada, a direcção e o sentido (chama-
do vector).
{ 6
Unidade didáctica 4
MECÂNICA DOS MATERIAIS
F ma
Onde:
7
Unidade didáctica 4
MECÂNICA DOS MATERIAIS
F R 0
Onde:
F 0
F 500 1000sen30º 500 500 0
Logo, este sistema encontra-se em equilíbrio pois verificámos a condição.
Tracção;
Compressão;
Corte;
Flexão;
Torção.
{ 8
Unidade didáctica 4
MECÂNICA DOS MATERIAIS
Esta vai criar uma tensão no corpo e pode ser calculada pela fórmula:
F
A
Onde:
F é a força aplicada em N.
9
Unidade didáctica 4
MECÂNICA DOS MATERIAIS
Tracção a vapor;
Tracção diesel;
Tracção eléctrica.
Como já vimos anteriormente, este ensaio vai determinar a tensão nominal apli-
cada no corpo-de-prova, relacionando a força que aplicamos com o aumento
do comprimento do corpo-de-prova.
{ 10
Unidade didáctica 4
MECÂNICA DOS MATERIAIS
F
A0
Onde:
L L0 L
L0 L0
Onde:
é a extensão ou deformação;
L é o comprimento final em m;
L0 é o comprimento inicial em m.
Corpo-de-provas trabalhados;
Corpo-de-provas não trabalhados.
11
Unidade didáctica 4
MECÂNICA DOS MATERIAIS
{ 12
Unidade didáctica 4
MECÂNICA DOS MATERIAIS
3-tensão de ruptura;
13
Unidade didáctica 4
MECÂNICA DOS MATERIAIS
2-tensão de escoamento;
4-ruptura;
5-deformação.
{ 14
Unidade didáctica 4
MECÂNICA DOS MATERIAIS
2-ruptura.
Limite de proporcionalidade:
A tensão correspondente ao ponto A, recebe o nome de limite de pro-
porcionalidade e representa o valor máximo da tensão.
15
Unidade didáctica 4
MECÂNICA DOS MATERIAIS
Limite de elasticidade:
A tensão correspondente ao ponto B, na curva tensão - deformação,
recebe o nome de limite de elasticidade e representa a tensão máxima
que pode ser aplicada à barra sem que apareçam deformações após
retirarmos as cargas.
Limite de escoamento:
Muito próximo do ponto B, existe um ponto a partir do qual aumentam
as deformações sem que se altere o valor da tensão, que é o limite de
escoamento.
Patamar de cedência:
Zona de deformação puramente plástica, correspondente ao troço BC
do diagrama tensão – deformação, onde verifica-se um grande aumen-
to de deformação com uma variação relativamente pequena da tensão.
Limite de resistência:
É a tensão correspondente ao ponto D. A partir deste ponto do diagra-
ma, no troço DE, existe um acréscimo da deformação correspondente
a um decréscimo da tensão, antes da ruptura (ponto E).
Limite de ruptura:
É a tensão correspondente ao ponto E e que equivale à ruptura do ma-
terial.
Tensão admissível:
Representa uma fracção da tensão limite de elasticidade, nos materiais
dúcteis e uma fracção da tensão de ruptura, nos materiais frágeis. A
tensão admissível é chamada de tensão de segurança.
Zona de comportamento elástico linear:
É a parte da curva tensão - deformação compreendida entre a origem e
o limite de proporcionalidade (troço OA). Caracteriza-se por deforma-
ção ser reversível e proporcional à tensão.
Zona elástica:
É a parte da curva tensão - deformação compreendida entre a origem e
o limite de elasticidade (troço OB). Caracteriza-se por as deformações
serem reversíveis.
Zona plástica:
É a parte da curva tensão - deformação compreendida entre o limite de
elasticidade e o ponto correspondente à rotura do material, zona BE.
{ 16
Unidade didáctica 4
MECÂNICA DOS MATERIAIS
Deformação elástica:
É a deformação recuperável, ocorre simultaneamente com a aplicação
da carga, onde as relações entre a deformação e a tensão que lhe cor-
responde são as mesmas na fase de carga e na fase de descarga.
Deformação plástica:
É a deformação não recuperável, ocorre simultaneamente com a apli-
cação da carga e manifesta-se apenas a partir de um determinado nível
de tensões a partir do limite de elasticidade (zona BE).
Zona de endurecimento do material:
A partir do ponto C entra-se na zona de endurecimento do material.
Sólido Sólido
O corpo fica
O corpo recupe- permanentemente
ra as suas di- deformado, recu-
mensões iniciais perando apenas
(comportamento parte da defor-
elástico) mação (compor-
tamento plástico)
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Unidade didáctica 4
MECÂNICA DOS MATERIAIS
E
Onde:
é a deformação específica.
Sabemos que:
F L
e
A0 L0
F L0
L
E A0
{ 18
Unidade didáctica 4
MECÂNICA DOS MATERIAIS
Aqui podemos ver que o comprimento final sofrido pelo corpo é directamente
proporcional à carga e ao comprimento inicial, mas inversamente proporcional
ao módulo da elasticidade e à área da secção transversal.
deformação lateral
v
deformação longitudinal
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Unidade didáctica 4
MECÂNICA DOS MATERIAIS
L
E
v
t v L
E
Onde:
L é a deformação longitudinal
t é a deformação transversal
d2 52
A 19, 6cm 2
4 4
F 30
1,53kN / cm 2 15,3MPa
A 19, 6
F L0 30 500
L 0, 0382cm
E A0 20000 19, 6
L 0, 0382
0, 0000764
L0 500
Fr
r
A
Onde:
{ 20
Unidade didáctica 4
MECÂNICA DOS MATERIAIS
Fr é a força de ruptura em N;
A tensão máxima a que o corpo pode estar sujeito é a tensão admissível adm .
À relação entre a tensão de ruptura e a tensão admissível chamamos coeficiente
de segurança, n e podemos calcular pela fórmula:
r
n
adm
Condições para a escolha do coeficiente de segurança:
n = n1 x n2
21
Unidade didáctica 4
MECÂNICA DOS MATERIAIS
F
adm
A
600 106
adm r 200 MPa
n 3
22,5 103
200 106 d 0, 0119m 11,9mm
d2
4
A carga crítica de encurvadura (Pcr) faz com que a peça comece a encurvar.
2 EI
PCR
L2f
{ 22
Unidade didáctica 4
MECÂNICA DOS MATERIAIS
Lf = 2L
Lf = L
Lf = 0,7 L
Lf = 0,5 L
23
Unidade didáctica 4
MECÂNICA DOS MATERIAIS
Isto é,
E
F
E A
L
L0
F L0
E
A L
Onde:
F - a força, em N.
ΔL - a variação do comprimento, em m.
L0 - o comprimento inicial, em m.
a) corte puro
V
A
{ 24
Unidade didáctica 4
MECÂNICA DOS MATERIAIS
Onde:
V - a força cortante em N;
b) corte na flexão
V .M
onde b é a parte que queremos destacar
b.I
c) corte na torção (peça cilíndrica)
0 r
R
2 .r
R4
Onde obtemos para peças esféricas:
2 .r
Re4 Ri4
Em que:
Re - o comprimento exterior;
Ri - o comprimento interior.
25
Unidade didáctica 4
MECÂNICA DOS MATERIAIS
1, 252
1, 23cm 2
4
Portanto:
V 7,5
6,1kN / cm 2
A 1, 23
Esta tensão é chamada de tensão normal máxima de flexão e pode ser calcula-
da pela fórmula:
M f c
f max
I
Onde:
{ 26
Unidade didáctica 4
MECÂNICA DOS MATERIAIS
b h3 b 0, 01
3
12
Isto produz um esforço que curva o eixo longitudinal, provocando tensões nor-
mais de tracção e compressão.
O que aconteceu?
27
Unidade didáctica 4
MECÂNICA DOS MATERIAIS
As duas principais propriedades dos corpos planos que devemos conhecer são:
A área;
O momento de inércia.
Por sua vez, o momento de inércia de uma superfície é a relação entre a área
dos corpos pelas distâncias que estes têm em relação ao eixo de referência,
isto elevado ao quadrado. Por outras palavras, o momento de inércia é muito
importante para o dimensionamento das estruturas dos corpos, pois fornece-
nos os valores da sua resistência. Podemos deduzir que quanto maior for o
momento de inércia da secção transversal, maior será a sua resistência.
Propriedade:
IT I1 I 2 ... I n
Podemos por exemplo, dividir um corpo em várias figuras geométricas que nos
facilitem em termos de cálculos.
{ 28
Unidade didáctica 4
MECÂNICA DOS MATERIAIS
b h3
Ix
12
I x 8 123 3 83
1
12
I x 1, 024cm 4
Ou seja, calculámos a área total do paralelepípedo e retirámos a
área da abertura que tinha no centro.
Em linguagem matemática:
W=I/c
TF= Mf/W
29
Unidade didáctica 4
MECÂNICA DOS MATERIAIS
FL
Mf FL I FL c FLc
TF ,M f eW TF 4 TF TF
W 4 c I 4 I 4I
c
1 FL3
f
48 E I
1 FL3
E
48 f I
{ 30
Unidade didáctica 4
MECÂNICA DOS MATERIAIS
.D 4 .504
I 306.640, 62mm 4
64 64
Agora podemos calcular a tensão de flexão pela fórmula anterior.
Basta substituir as variáveis da fórmula pelos valores conhecidos e
fazer os cálculos.
Tente resolver e depois confira as contas, para ver se chegou ao
mesmo resultado apresentado a seguir.
FLc 1600 685 25
TF 22,34MPa
4I 4 306640, 62
A próxima tarefa é calcular o módulo de elasticidade.
Como já conhecemos os valores todos, é só aplicar a fórmula.
Tente fazer sozinho, na sua calculadora, e depois confira com a
resolução apresentada a seguir.
h4
Quadrado (dimensões hxh) Ix
12
b h3
Rectângulo (dimensões hxb) Ix
12
b h3
Triângulo (dimensões hxb) Ix
36
D4
Circulo (dimensões D) Ix
64
D4 d 4
Círculo aberto ao centro (dimensões D e d) Ix
64
31
Unidade didáctica 4
MECÂNICA DOS MATERIAIS
{ 32
Unidade didáctica 4
MECÂNICA DOS MATERIAIS
Tracção (+)
Força Normal (N)
Compressão (-)
1.10.2. VIGAS
33
Unidade didáctica 4
MECÂNICA DOS MATERIAIS
{ 34
Unidade didáctica 4
MECÂNICA DOS MATERIAIS
Triangular;
Trapezoidal.
qa
R
2
Onde:
R é a força resultante;
2 a a
x' e x ''
3 3
Onde:
x’ é a maior distância ao centro de gravidade;
pq
R a
2
Onde:
R é a força resultante;
a 2p q
x
3 pq
35
Unidade didáctica 4
MECÂNICA DOS MATERIAIS
Esta carga corresponde à aplicação de uma carga num único ponto sobre a
estrutura, sendo geralmente representado em quilograma-força (kgf) ou Newton
(N).
Internos;
Externos.
1.10.4.1. Apoios
{ 36
Unidade didáctica 4
MECÂNICA DOS MATERIAIS
37
Unidade didáctica 4
MECÂNICA DOS MATERIAIS
Figura 6. Engastamento
É uma viga apoiada em dois apoios articulados, sendo um fixo e o outro móvel.
É uma viga que possui um apoio engastado, não sendo livre a sua rotação
{ 38
Unidade didáctica 4
MECÂNICA DOS MATERIAIS
F R 0 HB 0
F F 0 RA RB P 0
Pa
M A 0 RB L P a 0 RB
L
Pa P L a
RA P RA
L L
Como L a b
Pb
RA
L
Cálculo dos esforços transversos:
Secção entre A e C 0 x a
39
Unidade didáctica 4
MECÂNICA DOS MATERIAIS
Pb
Momento Flector: M 1 RA x x
L
Secção entre C e B a x L
Pb
V2 RA P P
L
Força cortante:
P b P L P b L Pa
V2
L L L
M 2 RA x P x a
Pb P
M2 x Px Pa L
L x
Momento Flector:
Pb L
PL RA
L
como b a L P b L a 0
Quando
A=b=L/2 temos:
P
RA RB
2
PL
M max
4
{ 40
Unidade didáctica 4
MECÂNICA DOS MATERIAIS
FH 0 HA 0
FV 0 RA P 0 RA P
V = +P
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Unidade didáctica 4
MECÂNICA DOS MATERIAIS
F H 0 HA 0
F V 0 RA 6 0 RA 6kN
Cálculo dos esforços transversos:
Força cortante: A força P tende a cortar a viga na secção S no
sentido horário (+)
V = +P = 6 kN
Momento Flector: M = -P.x
T .c
max
J
Onde:
{ 42
Unidade didáctica 4
MECÂNICA DOS MATERIAIS
A torção acontece quando uma peça sofre o efeito de torção (“torcida”), como
podemos ver na figura 7 o exemplo do aparafusar e desaparafusar um parafuso.
A torção nos fios têxteis é o número de voltas que o fio recebe em torno do seu
próprio eixo por uma unidade de comprimento.
43
Unidade didáctica 4
MECÂNICA DOS MATERIAIS
Este efeito compara-se com a parte central das letras “S” e “Z”.
Ao torcermos um fio em volta do seu eixo central ele torna-se mais rígido, isto
no sentido da sua construção. Mas se torcermos no sentido contrário ele vai
ficar mais flexível.
{ 44
Unidade didáctica 4
MECÂNICA DOS MATERIAIS
1.12. FADIGA
45
Unidade didáctica 4
MECÂNICA DOS MATERIAIS
Também existem outros que fracturam sem deformação plástica, que é o caso dos:
Vidro;
Pedra.
Nestes materiais a tensão final é igual à tensão de ruptura, uma vez que após o
ponto em que se dá a ruptura o corpo não deforma mais, pois neste ponto ele
fracturou. Deduzimos facilmente também que a deformação que estes corpos
sofrem até obtermos a sua ruptura, é muito menor que nos corpos mais rígidos.
Cobre;
Aço macio;
Alumínio.
{ 46
Unidade didáctica 4
MECÂNICA DOS MATERIAIS
Estas são algumas das propriedades dos materiais, que ditam as características
dos seus ensaios e da resistência às forças aplicadas. Na próxima unidade va-
mos estudar melhor alguns destes processos.
L L0 T
Onde:
L é o comprimento final do corpo em m;
é o coeficiente de dilatação térmica;
L0 é o comprimento inicial do corpo em m;
T é a variação da temperatura em ºC.
47
Unidade didáctica 4
MECÂNICA DOS MATERIAIS
Aço 11,7
Magnésio 26,1
Cobre 16,7
F E A T
F
E T
A
T
E
{ 48
Unidade didáctica 4
MECÂNICA DOS MATERIAIS
2. ENSAIOS
Os ensaios podem ser feitos em:
Oficinais;
Laboratoriais.
49
Unidade didáctica 4
MECÂNICA DOS MATERIAIS
Petróleo;
Químico;
Aeronáutico;
Aeroespacial;
Siderúrgico;
Naval;
Electromecânico;
Papel e celulose;
Entre outros.
Este tipo de ensaios tem grande contribuição para a qualidade dos bens e ser-
viços, redução de custo, preservação da vida e do meio ambiente, sendo factor
de competitividade para as empresas que os utilizam. Possuem métodos que
nos permitem detectar os defeitos existentes nos produtos, bem como as ca-
racterísticas tecnológicas que o compõem e ainda permitem a monitorização da
degradação de componentes, equipamentos e estruturas em “serviço”.
Além da sua utilização industrial, a sua aplicação tem crescido bastante para a
conservação de obras de arte, assim como na agropecuária, controlar a cama-
da de gordura de bovinos e suínos, largamente difundida na medicina.
{ 50
Unidade didáctica 4
MECÂNICA DOS MATERIAIS
51
Unidade didáctica 4
MECÂNICA DOS MATERIAIS
CONCLUSÃO
53
Unidade didáctica 4
MECÂNICA DOS MATERIAIS
RESUMO
Por fim, vimos que os ensaios podem ser executados em oficinas e laboratórios,
bem preparados para testar a resistência dos materiais antes de os aplicarmos
em determinado fim. Tanto podemos testar os materiais com corpo-de-provas e
ver as reacções dos materiais antes da sua utilização, chamados ensaios destru-
tivos, como pode monitorizar o desempenho dos próprios materiais já em utiliza-
ção/serviço e observar o seu desempenho, chamados ensaios não destrutivos.
{ 54
Unidade didáctica 4
MECÂNICA DOS MATERIAIS
AUTO-AVALIAÇÃO
a) 10N.
b) 50F.
c) 100N.
d) 5F.
a) Zona crítica.
b) Encurvamento.
c) Coeficiente de Young.
d) Coeficiente de segurança.
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Unidade didáctica 4
MECÂNICA DOS MATERIAIS
a) 2,5N.
b) 5 N/m2.
c) 50 N/m2.
d) 20 N/m2.
5. A torção S dá-se:
a) Gráfico deformação.
b) Gráfico densidade.
c) Gráfico tensão x deformação.
d) Gráfico elasticidade.
{ 56
Unidade didáctica 4
MECÂNICA DOS MATERIAIS
a) 0,1Nm.
b) 10Nm.
c) 0,1N.
d) 10N.
a) Ensaios destrutivos.
b) Ensaios não destrutivos.
c) Métodos visuais.
d) Métodos de manutenção.
57
Unidade didáctica 4
MECÂNICA DOS MATERIAIS
SOLUÇÕES
1. c 2. a 3. d 4. b 5. a
6. c 7. c 8. a 9. a 10. b
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Unidade didáctica 4
MECÂNICA DOS MATERIAIS
Ainda para poderes desenvolver os teus conhecimentos existe outro livro muito
interessante:
PORTELA, A.; SILVA, A., Mecânica dos Materiais. Lisboa: Plátano Edi-
ções Técnicas, 1996
http://www.roca.com/
http://www.weber.com.pt/
http://www.recer.pt/
http://www.jnf.pt/
http://www.sanitana.pt/pt/
{ 60
Unidade didáctica 4
MECÂNICA DOS MATERIAIS
BIBLIOGRAFIA
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Unidade didáctica 4
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